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Teoria musical para iniciantes

Teoria musical para iniciantes
Todo o material a seguir foi todo redigido por Tanauan C. Nogueira.

Essa apostila é uma síntese de conhecimento que adquiri em aulas de música, conversas, lendo
livros e artigos na internet.
Tive como professores os músicos Muniz Crespo, Fábio DuBaixo e Luiz Oliveira, todos de Santos ­
SP.

Conteúdo:

­ Introdução
­ Elementos musicais
­ Propriedades do som
­ Figura da nota, compasso e andamento
­ Instrumentos musicais e tessitura
­ Leitura de tablatura e diagrama de cifra
­ Articulações
­ Dinâmica
­ Dicas valiosas

O que é música?
Arte que se constitui na expressão através da combinação de som e silêncio.
Na música manipulamos o som e o organizamos no tempo.
A música é a combinação perfeita entre racional e emocional. É onde a matemática e os sentimentos
andam juntos.
A música é responsável por imortalizar sentimentos, palavras, momentos, mensagens. Parte
fundamental na cultura humana.

­­­

Os elementos musicais

Rítmo

O tempo em que as notas e batidas são organizadas e tocadas. É o campo que estuda a velocidade
e a divisão de elementos sonoros em relação ao tempo.
A música é dividida em compassos. As pulsações (acentuação, tempo forte) e repousos (tempos
fraco) determinarão a métrica da música, ou seja, como serão divididas as notas entre os compassos.

Melodia

Uma combinação entre altura (tons) e duração de cada som e silêncio. É o campo que estuda notas
tocadas individualmente em sequência. As notas são organizadas em escalas, que são diretamente
relacionadas com os acordes tocados.
Harmonia

Organização de sons tocados ao mesmo tempo. É o campo que estuda as relações de
encadeamento dos sons simultâneos, como a construção de acordes (as notas que os compõem) e a
construção de campos harmônicos (os acordes e escalas que os compõem).

As propriedades do som (Acústica)

Altura

Medida em frequências (Hz), é propriedade do som responsável por ele ser grave (baixo) ou agudo
(alto).
Em média, a audição humana é limitada a compreender sons cujas ondas entre 20 e 20.000
oscilações por segundo (Hertz), sendo 20Hz uma frequência muito baixa (grave) e 20.000 muito alta
(aguda).

Intensidade

Volume. Medida em decibéis (dB), é a propriedade do som de ser forte ou fraco. Relacionado,
fisicamente, à amplitude das ondas produzidas pelos instrumentos musicais.

Timbre

É a propriedade do som que nos permite diferenciar os emissores de cada som. A mesma nota, na
mesma altura e volume, pode ser tocada por um violino, flauta, piano, guitarra com distorção, voz
humana, ou qualquer outro objeto. É a textura do som. O som pode ser brilhante, opaco, profundo,
raso, magro, encorpado, seco, molhado, àspero, suave, aveludado, estalado, distorcido, saturado,
etc. São características que nos permitem classificar timbres.
Uma música é uma combinação de timbres, que são afetados pelo material de seus instrumentos,
pela qualidade dos equipamentos usados na execução e produção (captação e tratamento) e até pela
sala (lugar onde a música é executada e/ou gravada). Essa combinação de timbres vai compor a
sonoridade da música.

Duração

O tempo que dura cada som. Uma música pode conter notas com as mais diversas durações. Na
música escrita, em partituras, as figuras das notas musicais indicam sua duração.

Figuras das Notas
 
Breve: Uma nota que dura 2 compassos

Semibreve: nota que dura um compasso inteiro. Vale metade do tempo de uma Breve.

Mínima: nota que dura 1/2 compasso. Vale metade do tempo de uma Semibreve.

Semínima: nota que dura 1/4 de compasso. Vale metade do tempo de uma Mínima.

Colcheia: nota que dura 1/8 de compasso. Vale metade do tempo de uma Semínima.

E por aí vai. Temos também a fusa, semifusa e quartifusa, com os valores 1/32, 1/64 e 1/128
respectivamente.

OBS: Há também figuras diferentes para as pausas, tendo seus valores relativos aos vistos acima.

Na figura abaixo podemos visualizar essa proporção de outra forma:

Exemplo com metrônomo:

Ao usarmos o metrônomo, quase sempre temos a opção de escolher a assinatura de tempo, sendo a
mais comum 4/4. Isso significa que teremos um compasso a cada 4 batidas. Essas batidas dividem o
compasso em 4. Normalmente o metrônomo tocará uma batida forte e três batidas fracas. Se
compasso em 4. Normalmente o metrônomo tocará uma batida forte e três batidas fracas. Se
tocarmos notas em cima dessas batidas, estaremos tocando em semínima. Se dobrarmos o número
de notas no tempo, e tocarmos 8 notas por compasso, estaremos tocando em colcheia. E por aí vai.

Compasso
É a divisão do tempo na música. Nas partituras, a divisão dos compassos é representada por  uma
linha vertical que atravessa as 5 linhas do pentagrama musical.
Os compassos são divididos em tempos fortes e tempos fracos.
A forma como os compassos são divididos se torna parte importante na identidade de uma música,
ou até mesmo de um gênero musical. Ela dita como a música flui, e como as notas serão encaixadas
no tempo.

O rock, o reggae, o funk (entre outros) costumam usar com mais frequência a estrutura seguinte:
Cada compasso é dividido em 4 tempos de semínima (4/4), tendo como tempo forte os tempos 1 e 3,
e como tempo fraco os tempos 2 e 4.

Já o samba (por consequência a Bossa Nova também), Baião, Frevo, Ska, Polka, entre outros,
costumam utilizar com mais frequência a estrutura de compasso binário, ou seja: Cada compasso é
dividido em 2 tempos de mínima (2/2), tendo o primeiro tempo forte e o segundo fraco.

A valsa, assim como a Guarânia (música paraguaia que se fundiu à brasileira e originou a nossa
moda de viola e toda a música sertaneja), é uma música com uma estrutura definida assim: Cada
compasso é dividido em 3 tempos de semínima, tendo o primeiro tempo forte e os tempos 2 e 3
fracos.

OBS: Se você deseja aprofundar seu conhecimento em divisão de tempo, procure por compasso
composto.

OBS 2: Procure por Konokol.

Fórmula de Compasso

Também conhecido como a assinatura de tempo da música, indica a métrica da divisão dos
compassos.
Existem muitas fórmulas diferentes de compasso, e algumas composições mais complexas possuem
variação da assinatura do tempo ao decorrer da música (mais comum na música erudita e seus
derivados, como o rock progressivo).

Em uma fórmula de compasso X/Y:
O número superior (X) indica o número de tempos em que o compasso é dividido.
O número inferior (Y) indica a unidade de tempo que será utilizada na divisão.

Em uma fórmula de compasso 4/4, o número superior indica que a cada 4 batidas do metrônomo
teremos um compasso.
O número inferior indica que a unidade de tempo será em semínima, cada batida valerá 1/4 do
compasso.

Em uma fórmula de compasso 2/2, o número superior indica que a cada 2 batidas do metrônomo
teremos um compasso.
Já o número inferior indica que a unidade de tempo será em semibreve, ou seja, cada batida valerá
1/2 do compasso.

Andamento
Andamento
É relacionado diretamente à velocidade da música. A velocidade com que se sucedem os
compassos, batidas, notas.
Medimos o andamento em BPM (batimentos por minuto).

Alguns exemplos de andamento em músicas populares:

Is this Love ­ Bob Marley (aproximadamente 60 bpm) ­ Reggae

Construção ­ Chico Buarque ( ~ 62 bpm) ­ Samba

Morena Tropicana ­ Alceu Valença ( ~ 65 bpm) ­ Xote

Hey Jude ­ Beatles ( ~ 72 bpm) ­ Balada

Ela Partiu  ­ Tim Maia ( ~ 80 bpm) ­ Funk

Smooth Criminal ­ Michael Jackson ( ~ 110 bpm) ­ Disco

Asa Branca ­ Luiz Gonzaga ( ~ 120 bpm) ­ Baião

Caravan ­ Duke Ellington ( ~ 145 bpm) ­ Jazz

Rock 'n Roll ­ Led Zeppelin ( ~ 160 bpm) ­ Rock

Na música erudita, ao contrário da música popular, é comum a mudança de andamento no meio de
uma obra. Para isso, existem nomes para classificar essa velocidade que são usados nas partituras.

Alguns dos mais comuns são:

Largo (por volta dos 50 bpm) ­ "Lentamente"
Adagio (por volta dos 60 bpm) ­ "Suave, vagaroso"
Andante (por volta dos 80 bpm) ­ "Rítmo do andar humano"
Moderato (por volta dos 110 bpm) ­ "Moderadamente"
Allegro (por volta dos  130 bpm) ­ "Ligeiro e alegre"
Vivace (por volta dos 150 bpm) ­ "Rápido e vivo"
Presto (por volta dos 190 bpm) ­ "Extremamente rápido"

Instrumentos musicais
Para emitir sons, com a finalidade de fazer música, utilizamos instrumentos musicais (incluindo nosso
próprio corpo).

As principais classificações de instrumentos musicais são:

Cordas
Família de instrumentos musicais cuja fonte primária de som é a vibração de cordas tensionadas.
Essas cordas normalmente são friccionadas, como caso do Violão, Violino, Violoncelo, Viola,
Guitarra, Contrabaixo, Alaúde, Banjo, Bandolim, etc.
Mas também podem ser percutidas por baqueta, como no caso do Barimbau, ou por teclas, como no
caso do Piano. Sim, o piano é originalmente considerado um instrumento de cordas.

Teclas
Instrumentos que produz som ao ter suas teclas apertadas.
Alguns exemplos:
Cordofones, como o Cravo, a Espineta e o Piano;
Aerofones, como o Acordeon (popular Sanfona), a Escaleta, o Órgão, a Gaita de boca;
Eletrofones, como o Piano Digital, os Teclados Sintetizadores, o Hammond.
Eletrofones, como o Piano Digital, os Teclados Sintetizadores, o Hammond.

Madeiras
Família de instrumentos, em sua maioria de sopro, cujo método de ativação não é a vibração dos
lábios, mas sim, a vibração de uma palheta ou a passagem do ar por uma aresta.
Alguns instrumentos que fazem parte dessa família são as flautas, o clarinete, o oboé, e até o
saxofone.

Metais
Metais são os instrumentos musicais de sopro cujo método de activação é a vibração dos lábios. O
som é produzido e amplificado através da vibração do ar dentro de tubos ressonadores.
Trompete, trompa,  trombone, tuba e corneta são alguns dos mais metais mais populares.

Percussão
É a família que acredita­se ser a mais antiga dentre os instrumentos musicais, ao lado da voz
humana. Esta categoria possui a maior parte dos instrumentos, que são utilizados primordialmente
com função rítmica. São tocados de diversas maneiras, por impacto, raspagem ou agitação.
Alguns dos mais populares instrumentos de percussão: Tambor, caixa, atabaque, surdo, bumbo,
zabumba, pandeiro, tamborim, chimbau, prato, tímpano, gongo, sino, caxixi, reco­reco, marimba,
macumba, xilofone, por aí vai.

Tessitura
Os instrumentos musicais (assim como nossa voz) são classificados de acordo com sua tessitura, ou
seja, o tamanho do alcance (da nota mais grave à mais aguda) que ele consegue produzir com
qualidade.

As principais classificações de tessitura são: Baixo, Barítono, Tenor, Alto e Soprano.

O Baixo é a tessitura com o alcance mais grave possível.

O Barítono não alcança notas tão graves quanto o Baixo, porém é capaz de alcançar notas mais
agudas.

O Tenor tem um alcance médio: não tão grave quanto o Barítono e nem tão agudo quanto o Alto.

O Alto alcança notas mais altas que o Tenor, mas não alcança notas graves.

O Soprano é a tessitura com o alcance mais agudo possível.

Essas classificações servem para a voz humana e para instrumentos.
O saxofone, por exemplo, é encontrado em todas as tessituras acima: baixos, barítonos, tenores,
altos e sporanos, cada um com seus respectivos alcances nas notas musicais.

Anatomia do Violão
Podemos dividir o violão entre corpo, braço e cabeça (ou mão).
O corpo é onde o som será amplificado e projetado pra fora da boca.
O braço é onde ficam as casas, onde produzimos o som das notas pressionando as cordas nos
trastes, que dividem a escala do violão em casas.
A cabeça é onde ficam as tarraxas (afinadores).

 
As cordas se tensionam no violão encostando e passando suas vibrações em duas extremidades: na
Pestana e no Rastilho. E, claro, nos trastes ao pressionarmos as cordas nas casas.

A pestana, o rastilho e os trastes são 3 pontos que precisam de atenção.
A altura deles vai determinar como será a tocabilidade, qual será a força necessária aplicar para se
tocar. Os trastes precisam estar perfeitamente regulados, para que não haja o trastejamento, que é
quando outros trastes obstruem o som da casa onde a corda é pressionada. Pra isso eu recomendo
o serviço de um profissional (Luthier).

Não só a altura, como o estado deles influencia no som obtido. Instrumentos acessíveis,
especialmente para estudantes, possuem pestana e rastilho de plastico, que se desgastam com o
tempo, fazendo com que a corda afunde e de maneira desproporcional. Normalmente são as
primeiras peças a serem trocadas, até por ser um aprimoramento de baixo investimento.
Os trastes também precisam estar sempre retos. Com o tempo se desgastam e vão amassando,
prejudicando o som obtido. Dependendo do material chegam até a oxidar. Diferentes alturas e
espessuras de traste influenciam diretamente no som obtido e na tocabilidade. Os trastes precisam
estar sempre limpos, para oferecer um som mais nítido e prolongar a vida útil das cordas.
Recomendo passar esponja de aço neles após a limpeza da escala.

A qualidade das tarraxas é parte fundamental para o instrumento alcançar uma afinação mais precisa
e se manter afinado por mais tempo.

Para a limpeza do instrumento recomendo utilizar pano ou flanela secos ou levemente umidecidos. A
escala acumula muita sujeira de nossas mãos, e recomendo raspá­las (com muito cuidado) com
lâminas, antes de começar a passar pano e a esponja e aço nos trastes. Para essa raspagem, pode
utilizar um estilete, ou faca mesmo.

Cordas

Suas cordas podem ser de aço ou de nylon. Cada uma possui suas peculiaridades em som e
tocabilidade. As cordas de aço costumam machucar mais os dedos, porém produzem um som com
mais sustento (as notas duram mais tempo vivas). As cordas de aço, entretanto, duram menos
tempo. Oxidam enquanto expostas ao ar e, quanto mais úmido ele estiver, pior.

As cordas de nylon tem um som mais suave. Mais comum serem tocadas de forma dedilhada, como
na música erudita, no choro, ou no samba (e bossa nova), ou no flamenco.

As cordas de aço tem um som mais agressivo. Mais comum serem tocadas com palheta, como no
rock'n roll, country, funk, reggae, moda de viola. Mas também são tocadas dedilhadas no ragtime,
blues, blue grass, folk, etc.
blues, blue grass, folk, etc.

Essa questão de corda de aço ou nylon, ou de palheta e dedilhado é muito pessoal. Cada um possui
um som, e depende de como o artista quer se expressar.

Articulações
Como as notas se sucedem. A mesma nota, na mesma altura, na mesma casa do violão, pode ser
executada de maneiras diferentes, e soar diferente. As notas podem ser tocadas individualmente com
curta duração (staccato) uma por uma ou serem ligadas entre elas (legato).

Existem também técnicas de interpretação, como o vibrato, que consiste em executar uma nota que
soe tremida. O bend, onde a corda é esticada para alcançar uma nota mais aguda. As notas podem
soar abafadas, utilizando a palma da mão direita rente à ponte/rastilho do instrumento enquanto
ataca as cordas. Ataque esse que pode ser com diferentes dedos, com a unha ou com uma palheta,
e tudo isso vai interferir no som.

Tablatura
Tablatura (ou simplesmente Tab) é uma forma de notação musical que diz ao intérprete onde colocar
os dedos em um determinado instrumento, ao invés

de informar quais notas tocar. É mais frequentemente utilizada para o aprendizado de instrumentos
de corda populares, como violão, guitarra e contrabaixo.

A tablatura conterá o número de linhas equivalente ao número de cordas no instrumento. No caso do
violão de 6 cordas, serão 6 linhas. A linha de cima corresponde à corda mais aguda do violão (no
caso a Mizinha), contendo as notas mais agudas do instrumento. E vice versa, a última linha (de
baixo) corresponde à corda mais grave do violão (a Mizona) e contém as notas mais graves do
instrumento.

Os números em cada linha correspondem ao número da casa no instrumento.
As cordas soltas são representadas pelo número 0. Entre a pestana do violão e o primeiro traste se
encontra a casa número 1. E assim vai sucessivamente pelo braço do instrumento.
OBS: As tablaturas podem também conter símbolos e letras, que representam articulações e técnicas
de interpretação. Por exemplo, "h" e "p" (de "hammer on" e "pull off", indica que as notas são tocadas
em ligadura, soarão aproveitando­se do ataque da mão rítmica da nota anterior). O "b" significa bend,
quando a corda é esticada (paralelamente ao braço do violão) pra produzir uma nota acima (que
pode ser de meio tom até 2 tons) da nota referente à casa onde está o dedo. Quando uma corda não
é tocada em um acorde, ou quando a nota é tocada de forma abafada, recebe a letra X. Mas isso já é
um assunto mais avançado.

Acima os arcos entre os números indicam que as notas são ligadas. No caso 0 ^ 2, a corda é tocada
solta com a mão direita e um dedo da mão esquerda empurra a corda em direção ao traste,
produzindo duas notas com apenas um ataque da mão direita. A mesma articulação poderia ser
expressada da seguinte forma: 0h2, um hammer on (martelato) de 0 para 2.

Diagrama de Cifra
A cifra é uma notação musical que descreve um acorde com letras, números e símbolos. É
principalmente utilizada na música popular.
 
Acima temos o diagrama de uma cifra de Dó Maior (C).

A grade representa as casas e cordas do violão. As linhas verticais são as cordas do violão, enquanto
as horizontais são os trastes. A primeira barra em cima é a pestana. É como se fosse um violão de
pé. A primeira linha da esquerda é a corda 6, a Mizona (a mais grave), enquanto a última linha, à
direita, é a corda 1 (mizinha, a mais aguda).

Os números dentro das bolas indicam quais devem ser os dedos utilizados para executar o acorde.
No caso do Dó Maior acima, a nota com a bola com o número 1 será tocada com o dedo indicador. O
dedo 2 é o dedo do meio. O anelar é o 3 e o mindinho o dedo 4.
As bolas com números dentro no meio das cordas indicam quais casas e cordas serão pressionadas.
É quase como uma batalha naval:

Dedo 1 ­ casa 1, corda 2
Dedo 2­ casa 2, corda 4
Dedo 3 ­ casa 3, corda 5

O X indica que a corda que ele está em cima não deverá ser tocada. Já as bolinhas vazias indicam
que as cordas serão tocadas soltas (casa 0).

Mais um exemplo, pouco mais complexo:

Aqui temos o acorde D7/F# (Ré Maior com sétima menor e baixo em Fá Sustenido)

Dedo 1 ­ casa 7, corda 3
Dedo 2 ­ casa 9, corda 5
Dedo 3 ­ casa 10, corda 3
Dedo 4 ­ casa 10, corda 2
Cordas Mizona e mizinha não são tocadas.

Aqui temos uma coisa diferente. A primeira casa aqui está sendo indicada como 7ª, é um acorde
numa região mais aguda no braço do violão.

Para aprender a tocar novas músicas, recomendo os sites Cifra Club e o Cifras.com.br para a
pesquisa de cifras. Muitas cifras dentro do arquivo desses sites foram enviadas por usuários, muitas
vezes músicos amadores. Então é comum ter coisa errada, é sempre bom ter um ouvido bem
treinado. Se a música que você procura é bem popular, pode confiar que deve estar certa. Afinal,
muitos músicos profissionais já podem ter se deparado com ela e terem tido a oportunidade de
corrigi­la, mandando mensagem para a equipe do site.
Dinâmica
Refere­se às variações de intensidade na música, à força com que os instrumentos são tocados, à
energia transmitida aos nossos ouvidos.
Há músicas que possuem trechos calmos, relaxantes, e trechos de extrema tensão. Muitas coisas
podem influenciar nessa mudança de humor, seja na escolha de notas (na melodia e harmonia), seja
na execução rítmica ou na intensidade.

A música erudita utiliza notações de intensidade também. As variações de intensidade são indicadas
por símbolos gráficos na partitura ou através de textos:

sfz        Sforzando
Esta marca, colocada abaixo de uma nota na partitura, denota um aumento súbito de intensidade ao
longo de uma única nota.

<        Crescendo
Um crescimento gradual do volume. Essa marca pode ser estendida ao longo de muitas notas, sob a
pauta para indicar que o volume cresce gradualmente ao longo da frase musical.

>        Diminuendo
Uma diminuição gradual do volume. Essa marca, colocada sob a pauta, pode ser estendida por
várias notas como o crescendo.

O compositor de cada obra também dispõe de gradações dinâmicas, que indicam com que
intensidade cada trecho deve ser expressado. As gradações dinâmicas mais frequentes são (da mais
fraca para a mais intensa):

ppp ­ pianissísimo
pp ­ pianíssimo
p ­ piano
mp ­ mezzo piano
mf ­ mezzo forte
f ­ forte
ff ­ fortíssimo
fff ­ fortissíssimo

Importante: Não confundir variação na intensidade com variação no andamento!

Dicas valiosas
Aqui vai uma compilação de conselhos muito proveitosos que recebi ao longo de meus estudos, vindo
de professores, amigos e colegas de profissão.

Tocar todos os dias é necessário. Praticar exercícios, ler cifras, tablaturas, partituras e aprender
músicas novas,. Toque sem medo de errar. Enquanto os erros acontecem e você tenta solucioná­los
você está evoluindo.

Treine seu ouvido. Aprenda a afinar seu instrumento com um afinador, claro, mas sempre desafie sua
audição, com a finalidade de poder afiná­lo sozinho. Tente achar notas de músicas que você não
conhece, repetindo o que acabou de ouvir ou por memória mesmo. É importante estar sempre
tentando tirar músicas de ouvido.

Mantenha sempre seu instrumento afinado! Principalmente agora, nos primeiros passos, é importante
que você esteja sempre tocando com o instrumento afinado para memorizar perfeitamente o som de
cada nota em cada casa do violão.

Aprenda a cuidar do seu instrumento. Existem diversos vídeos de profissionais ensinando a melhor
maneira de fazer limpeza e manutenção básica do seu instrumento. Saiba avaliar o que é sugerido, e
é sempre bom conferir nos comentários o feedback da galera. Eu não aconselho usar produtos
químicos na limpeza do violão, ao menos que você realmente saiba o que está fazendo. Pano seco
para limpar as cordas, antes e depois de praticar, pra manter as cordas com menos bactérias e
prolongar sua vida útil. Sobre a manutenção, muitas coisas podem ser feitas em casa, e eu
recomendo que você pratique isso também. Desde trocar as cordas do violão até substituir alguns
componentes (como o rastilho, as tarraxas, etc.). Porém, se você quer/precisa de um serviço bem
feito, procure um profissional, um Luthier. Ele vai deixar o seu instrumento mais cômodo de tocar
(mexendo na tensão, abaixando as cordas) e regulá­lo, garantindo que ele estará o mais funcional
possível (sem trastejamentos e com as notas afinadas).

Treinar com o metrônomo é fundamental. Não subestime nem negligencie essa etapa, é muito
importante criar uma relação com o metrônomo desde os primeiros passos. É comum confundir
dinâmica (intensidade) com acerelação do andamento, o que pode ser perigoso. O metrônomo te
acostuma a tocar no tempo certo e tocar as subdivisões de tempo com perfeição. Uma dica
interessante: ao praticar exercícios com o metrônomo, pratique bastante em velocidades bem lentas,
e suba pouco a pouco, de 2 em 2 bpms por exemplo. Dessa forma "enganamos" o cérebro, que não
repara que a velocidade foi aumentada por ser um aumento bem sutil, e assim conseguimos atingir
velocidades cada vez maiores.
Bata o pé no chão marcando o tempo da música, junto com o metrônomo ou sem ele. É importante
pra te manter no rítmo e te ajudar a sentir a música. Consequentemente ajuda seu público a sentir o
rítmo.
Cante as notas durante exercícios de escalas e acordes. Solfejo é canto de intervalos musicais.
Facilitará muito o aprendizado e irá desenvolver o seu ouvido relativo, ou seja, sua capacidade de
identificar o intervalo (a distância) entre notas diferentes. Extremamente importante pra quem deseja
improvisar em performances ao vivo, compor melodias / harmonias e criar arranjos instrumentais.

Seja autocrítico. Saiba identificar onde você está errando e seja insistente em melhorar. Saiba ouvir
críticas também, sem se abalar (muito) emocionalmente por elas.

Grave você tocando. E ouça com atenção, sempre pensando o que pode ser aperfeiçoado. É legal
também pra poder analisar sua evolução.

Aprenda a sugar informação de quem você admira. Encontre o momento certo, elogie o trabalho da
pessoa, se mostre interessado no assunto. Chega junto daquele(a) instrumentista no intervalo de
uma performance e converse sobre seu show, seu repertório, seu equipamento, seu conhecimento,
etc.

Estude a história da música. Pega o nome daquele álbum que você gosta e procura na internet sobre
ele, leia sobre a composição das músicas, sobre as gravações, sobre o período e o lugar onde aquilo
foi feito, sobre a vida do artista, sobre o que te interessar.

Para aprender a tocar novas músicas, recomendo os sites  Cifra Club e o Cifras.com.br para a
pesquisa de cifras. Muitas cifras dentro do arquivo deses sites forma enviadas por usurários, muitas
vezes músicos amadores. Então é comum ter coisa errada, é sempre bom ter um ouvido bem
treinado. Se a música que você procura é bem popular, pode confiar que deve estar certa. Afinal,
muitos músicos profissionais já podem ter se deparado com ela e terem tido a oportunidade de
corrigi­la, mandando mensagem para a equipe do site.
O melhor jeito de aprender novas músicas com mais facilidade é estar sempre aprendendo novas
músicas. Aprender é um exercício. Quanto mais coisa aprendemos, mais facilidade temos em
aprender coisas novas.

Tente reproduzir todas as melodias que você ouve. Por exemplo, ouça rádio ou assista TV com o
violão no colo e tente achar notas que encaixem com a trilha sonora, músicas de propaganda, etc.
Isso vai te desenvolver muito o ouvido relativo. Entender os intervalos entre as notas, a relação entre
elas, suas funções.

Siga no youtube canais que falem de música, te tragam novidades e te mantenham interessado, fazer
anotações e distribuir pela casa, conversar com pessoas que tenham essa mesma paixão e sempre
anotações e distribuir pela casa, conversar com pessoas que tenham essa mesma paixão e sempre
trocar idéias e experiências, tudo que puder te ajudar. Para gravar melhor esse tanto de informação
que estudamos é preciso se manter em contato com frequência, e qualquer artifício é válido.

Saber falar inglês é um diferencial. Querendo ou não, o inglês é a língua mais popular no mundo,
utilizada por pessoas do mundo todo para compartilhar informações. É normal que encontremos na
internet mais informações em inglês do que em qualquer idioma. Seja pra ler sobre teoria musicas, ler
sobre equipamentos, ou notícias sobre o mundo da música, história ou até mesmo entender letras de
músicas.

Toque à esmo. Se permita tocar livremente. Em inglês chamam de noodling. Dedique seu tempo
também a brincar, conhecer o instrumento. Esvazie sua mente e toque. Esqueça exercícios,
desenhos de escalas e cifras, etc.
Faça alongamento! Alongue seus dedos, mãos e braços sempre antes, durante e depois de treinos
pesados. Isso é importante por 2 motivos. Além de prevenir você de desenvolver lesões por esforço
repetitivo, como a tendinite, estar com os músculos bem alongados e aquecidos reflete em uma
performance melhor.

Lave bem as mãos antes e depois de tocar. Tudo que a gente mexe enquanto estamos tocando o
instrumento pode transmitir sujeira (celular, mouse, comida, etc). Quanto mais limpas estiverem suas
mãos, menos sujeira será transmitida pras cordas do violão, mais tempo elas durarão. E, sobre lavar
depois, é pra evitar coçar o olho com o dedo sujo de corda. Arde muito.

Toque com o violão banguela! Quando uma corda no seu violão estourar, afine ele novamente e não
pare seu treino. Você vai sentir alguma dificuldade, mas essa dificuldade vai instigar sua criatividade.
Recomendo isso inclusive para compor. As limitações nos fazem enxergar novos caminhos.

Curta o aprendizado. Cada degrau subido. Cada nota nova, cada melodia construída, cada acorde
compreendido, cada música tirada. Se emocione. O caminho é longo, seja sua melhor companhia.

Há muitos assuntos que nos completam como músico. Como qualquer conhecimento, tudo que
pudermos estudar sobre essas áreas nos ajudará com nossa arte. Recomendo, à todos que
puderem, que um dia estudem o básico de:

Acústica ­ o estudo do som (física);

Luthieria e manutenção do instrumento;

Composição e arranjo;

Improvisação, a capacidade de performar se expressando de forma espontânea;

Produção musical: Assunto amplo que aborda muitas áreas, como criação de arranjos, escolha de
instrumentos e equipamentos em geral, gravação (captação do áudio) e edição (manipulação digital
do som ­ mixagem e masterização) e mercado musical;

Mercado e publicidade: Como tudo, música tem seu mercado, e é importante saber como as coisas
funcionam no mundo profissional. Publicidade é sobre como divulgar seu trabalho, se conectando
com seu público e propagando sua mensagem, conhecendo suas oportunidades e ameaças.
com seu público e propagando sua mensagem, conhecendo suas oportunidades e ameaças.

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Fim

Fonte de pesquisa

Os livros que li e usei como referência para o conteúdo dessa apostila são:

­ Harmonia e Improvisação, Almir Chediak
­ Compêndio de Teoria Elementar da Música ­ Osvaldo Lacerda

A apostila contém imagens retiradas da internet.

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