Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
A Evolução Litteraria
Director Gerentej Alfredo F. Machado
ASSIGJVATUftAS
LOTERIA FEDERAL
EXTRAÇÕES DIARIAS
Anno.... . •••• S$o°°
Semestre 3$°°°
MADEIRAS
Numero avulso $5°°
* * *
* * *
A. SILVA &C.
Para annuncios, assignaturas e reclamações de-
vem, os interessados, procurar o nosso Redactor-
seeretario em nossa redacção. 8/, Senhor dos Passos, 87
* * * RIO
* * * CARUTARIA PARIS
A nossa capa foi uma verdadeira surpreza para 'Assembléa, esquina do largo
o nosso Redactor-chefe que não pode vel-a senão
bontem. da Carioca
ANNO I ABRIU Numero I
A Evolução Litteraria
DIRECTOR G E R E N T E : A l f r e d o F. M a c h a d o
Jppiritual.
Anceiamos unir ao útil, o agrndavnl .;, visamos A Careta, a revista mais . sympathicá e mais
colorir, os espinhos da nossa vida com as Bôres odo- pnxuirada aos sabbados. oíferece hoje ao publico
ri feras de que osSivros ? âos mostram a essencia jjg mais um tnanigfieo numero, um numero que vae
almejamos ainda mais.: —' achar nas boas leituras fazer sucçesso.
* * *
um lenitivo não só intéfifètual, ,como também moral.
Pára isso, o qtiç: se torna, mister ? - Brasil A rtistico.
O esforço, , á bôa vontade, o critério justo,
E ' este o nome da .esplendorosa revista da
.imparcial e a coragem precisa 'para affrontar os
Soctèdade Propagadora das Bellas-Aries, que re-
males que se antepuserem, a conquista ; do nosso
appareceu soberba e invencível depois de quasi 20
ideal': ..
annos de inexistência.
K com o trabalho tudo se-pôde alcançar.
Os nossos sinceros parabéns.
O trabalho, álféja a gloria, esse esplendor,
pára. n%!. brilhante e fácil, porque, consiste na sym- * * *
pathiá ib franco apoio não só dos nossos confrades,-..;
como ainda <l!aquclles que, com sinceridade, sejam
A revista O Fon-Fon oíferece hoje ao nosso
nossos leitores.
povo o mais agradavel passa-tenipo ; emquarito que
.10' essa a gloria, a ambição, o thesouro inesti- g Revista da Semana sempre pretenciosa, procura
mável que nos aponta o porvir. quem a compre.
Trabalhemos portanto,, e o futuro nos será * * *
risonho, a justiça amparar-nos-á e a verdade nos
ha de'conduzir, como estrella magna, "pelo caminho
O Malho ;4fghoje está bom e interessante.
dq bem e da evolução.
R. * * *
Além da atmosphera e além do firmamento, Vem dizer que o toarão suspeita o cávalleiro...
Onde os astros, os sóes, não cessam de girar, Elle foge, jptía' 7 grita... — A p i t o ! — Acto segundo : .
H a de certo màis v i d a e muito mais alento Niim salão do ' Castello. O barão, iracundo.
Do que nesta prisão mephitica, sem ,àsi, Sabe de tudo... H o r r o r ! V i n g a n ç a ! — Acto terceiro :
O i mancebo - ; descobre o p e i t o : « U m a m e d a l h a !
..Quero despedaçar os . élos; da matéria-,
Quem t>*« deu? ! » —- « Minha mãe ! » ftí Meu filho !... »
Perder-me. pelo azul da vastidão etherea , ['('ae o panno...
E ser o que só é quem j á deixou de ser ! A' scena o auctor ! á, scena. o auctor ! á seena o a.uctor !
Montes e valles, que a torrente alaga, Assim também, o minha doce amiga !
Venço e á alimaria o incerto passo apresso, Em meio ainda do percurso incerto,
Da ultima estrella á restea infima e vaga No teu regaço, para mim aberto,
ínvios caminhos, tremulo, atravesso. Fui repousar, exhausto de fadiga.
Tudo me envolve em tenebroso cerco... De uma planta fatal, que em meio á trilha
—- Da alma a vida me foge sonho a sonho, Em flores perfumosas se desata,
E a esperança de vel-a quasi perco. Bebe a morte o viajor que o somno pilha...
Mas numa volta, súbito, da estrada, Assim teu beijo a vida me arrebata,
Surge em auréola, seu perfil risonho, — Beijo qúe guarda como a mancènilha
Ao clarão da varanda illuminada ! O mesmo aroma que envenena e mata !
Ecce Homo
BAPTISTA CEPELLOS.
A INVEJA
GOULART DE ANDRADE.
A EVOLUÇÃO' LITTEEARIA 7
13 de Maio! Francamente, é-dignc de astima A' cata dè recursos foi para a Amazónia terra
um povo que acha um titulo de gloria, o cumpri- de illusões, de riquezas fáceis e de sonhos doirados
mento de um dever quasi elementar ' que deslumbram a mente de muita gente tola e
Endeusar um acto, que pela necessidade intrín- muita 'gente sabida...
seca das leis spciaes, impunha-se já ha tauto tempo, Para lá partiu no « Planeta », a carroça mais
parece-me um absurdo tão grande que não louvo, ruim do « Lioy d », calhambeque mofento e caduco.
nem condemno; admiro-me com as turbas ! Como única bagagem levava uma mala de coiro crú,
com fechadura antiga, chamada de broca, e prega-
, Samuel Bruce.
ria doirada, traste .sertanejo da ultima metade do
'si-culo dezoito, forte, pesada e feia. Na tampa pre-
gara um rectângulo de papel almasso branco,-com
tres I.I.J, em letras maiusculas, muito negras e
ECHOS DE MARCO 5
muito fi^tozas.-
Pergu ít-i lhe ao embarque o que significavam
aquelias le.. as tào negral ;é tão orgulhosas. Respon-
deu-mt', enrolando o grosseiro cigarro, que eram as
A primeira idéa~ que nos occorre ao espirito, suas inieiaes, as primeiras letras do seu nome por
cifra-se nas eleições íederaes. extenso. '
Que balbiirdia j Que constrangimento K .Do teu nomél exclamei.
O dia; 3 de Março fôi o pavor , do povo, do Sim j-. que duvida ! Do meu nome por extenso !.
pacato povo carioca. • Do meu nomei Lixãndre Liveira Limai São, tres,
Parecia que um Nero áterrorig#á os habitantes I.I.J,, pòis não são? !
de uma nova Roma... Nessa mesma occasião dei-lhe o meu cartão de'
'Tudo fugia ao movimento da cidade; refugia- ulsita com o endereço: João do Norte, Barão de
ram se todos em casa.; as urnas limitaram se a uma Mesquita, 42 A.
vigésima parte dos seus admiradores de outrora... Y Pedi-lhe quèi me "escrevesse mandando noticias
* * * pSIlye de outros camaradas meus, rudes pioneiros
perdidos 11a selvatiqueza do Acre e do Juruá.
Depois succedem -se em nossa-lembrança as No iim de quatro mezes recebi uma carta com.
novas estações theatraes u a imprensa toda noticia, o catimbo longínquo de Pâfrío Alonso.,-Ao abril-a
Ora a cnegada. do sympaiiiico José Ricardo, ora. a «storei de riso. Ri 1 Ri loucamente, furiosamente !,... -
estreia, 310 A.polio, da EXIMIA Cremilda de Oliveira, Era dò Alexandre, e o sobreSorípto rezava assim:
artista de FÔLEGO, INTELJLIGENCIA e GRAÇA, que col- João do Norte, Barão de Mesquita AÁAA... Virei
loca os .amantes do palco 11 um frenesi constante, o êásèloppe: os AA não haviam cabido dum só
delicioso,,. lado; .rodearam pelo outro, em iinha, negros, rígi-
E o mez -se escapa, e o mez somme-se na dos, firmes, graves e mudos como soldados em
obscuridade do passado,- rápido como o pensamento parada.
humano, breve como a sinceridade feminina... Num canto uns ascendiam abeirando a carta.
Tive a pachorra de contal-os. Eram quarenta e
dois ! ! Quarenta e dois, Deus do céo! Nem urd de
mais, nem um de menos!,..
A João do Norte.
PASSA TEMPO
ALMANAK DOS THEATROS
E ' de lastimar que não possamos inaugurar
esta secção, imparcial e franca, com a apresentação Um premio ao maior decifrador.
de uma companhia nacional. * * *
Indicações uteis
úteis MANOEL DOS
DOS SANTOS NOGUEIRA
. DDEENNTTI ISSTTAA
GABINETE1
Dr, Manoel . Fernandes Beiriz, advogado.
R u a d a C a r i o c a , 4 4
Residencia : Rua 13 de Maio, 58.
* * *
Extracções sem dôr.
Especialista em dentaduras.
Dr. Henrique Duque; medico. Consultório,
Rua da Quitanda, 44V*»
Preços Modieos
* * *
THEATRO APOLLO
Companhia do
Theatro Avenida
de LISBOA
THEATRO RECREIO
Companhia
José Ricardo
14 A EVOLUÇÃO LITTERARIA
AVISO
ASSUCAR REFINADO
DA
GRANDE REFINARIA
1. k i l o . . . . 3 2 0 réis
3.a " . ; 280 "
Escola Remington
ESTABELECIMENTO MODERNO
DE
EDUCAÇÃO
16 A EVOLUÇÃO L Í T T E R A R I A
A BOTA FLUMINENSE
FABRICA DE CALÇADO PAULISTA
Rua Marechal Floriano 123
Bibliotheca Popular
Aberta diariamente ao publico
FUNCCIONA NO EDIFÍCIO
DO
LEITERIA PALMYRA
Rua do Ouvidor 149
RIO DE JANEIRO
Armazém de Mantimentos e Molhados Camisaria
P O R ATACADO K A ÍAAREJO
Generos de 1.a qualidade
Especialidade em vinhos finos f PROGRESSO § j
R e b o l l o & O . A mais conhecida. a mais
30, RTJA. D. M A N O E L , 30 concorrida pela elite carioca.
RIO DE JANEIRO
T E L E P H O Í T E 515 bBBImHB e tfède^
s o
V
é calvo quem quer Casa Coutinho
perde os cabellos quem quer
tem barba falhada quem quer
tem caspa quem quer AGENCIA DE LOTERIAS
Porque o PILOGENIO Rua do Rosario n. 68
por D. RUY
REVISTA DA
SOCIEDADEPROPAGADORADASBELLAS-ARTES
REDACÇÃO