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CARREIRA JURIDICA – CERS 2018

MATÉRIA: Processo Civil


MÓDULO I:
Aula 1:
Prof. Daniel Amorim Assumpção Neves
TEORIA GERAL DO PROCESSO:
Tripé, que é a base da ciência processual:
 Jurisdição;
 Ação;
 Processo.
Livro Sinopses do CPC:

INTRODUÇÃO AO DIREITO PROCESSUAL CIVIL:

1- Conflito de interesses e lide:


Todo sujeito tem necessidades. O bem é o ente capaz de
satisfazer tais necessidades com suas utilidades.
Há bens que despertam interesses que se chocam entre si. E tais
conflitos, quando não se diluem na sociedade, podem levar à disputa
dos interessados, marcada por atitudes de pretensão e resistência.
A pretensão é a exigência de prevalência do interesse próprio em
detrimento do interesse do outro. É a exigência de subordinação. Mas
se aquele cujo interesse se pretende subordinar resiste, diz-se,
instala-se uma lide, que, na mais clássica definição, é conflito de
interesse qualificado por uma pretensão e resistência.
É tradicional a lição de que o mérito (conteúdo) do processo
jurisdicional é sempre uma lide. Ou seja, Mérito = lide. Pois nem todo
o processo contém uma lide.
A lide, quando trazida ao processo é vista como seu mérito
(conteúdo). E o processo jurisdicional, em tais casos, teria como um
dos seus fins a justa composição da lide, contribuindo para
harmonização social.

JURISDIÇÃO:
1.CONCEITO DE JURISDIÇÃO:
* Em ***estão os elementos de jurisdição, que são: atuação
estatal; aplicação do Direito objetivo ao caso concreto; solução
do conflito com definitividade; pacificação social.
* Atuação estatal: que se dá por meio do processo. O processo é
a forma da atuação estatal da jurisdição.
- A jurisdição como forma de solução de conflitos não é tarefa
exclusiva do Estado, portanto significa que a solução de conflitos
pode se dar via NÃO JURISDICIONAL. Quer dizer que o Estado
resolve o conflito por meio da jurisdição, mas está não é a única
maneira que temos de resolver os conflitos. Temos outras formas
além da jurisdição de resolver os conflitos.
OBS.: ARBITRAGEM: a arbitragem não é obviamente resultado
de uma atuação estatal, ela é objeto de uma atuação privada, em
que as partes envolvidas no conflito contratam um arbitro (3º) para
resolver aquele conflito. A arbitragem segundo entendimento do
STJ é uma espécie de “jurisdição privada”.
Portanto dentro de uma visão tradicional jurisdição é o Estado
por meio de um processo. Mas numa visão mais contemporânea
também teríamos uma jurisdição privada que se dará por meio da
arbitragem.
* Aplicação do Direito objetivo ao caso concreto: CUIDADO Não
vai colocar numa prova que a jurisdição se dá por meio da
aplicação da lei no caso concreto, errado! E sim, a jurisdição se
dá por meio da aplicação do direito objetivo ao caso concreto.
A ideia moderna de aplicação do direito objetivo é de que caso à
caso, ou seja, em cada um dos processos colocados à apreciação
do judiciário você tenha a criação de uma norma jurídica, então o
juiz/ juízo deverá no caso concreto criar está norma jurídica.
- criação no caso concreto da norma jurídica: norma legal aplicada
à luz dos direitos fundamentais e dos princípios constitucionais de
justiça.
Está aplicação do direito objetivo ao caso concreto é o que se
considera o escopo jurídico da jurisdição.
- escopo jurídico: é aplicar o direito objetivo ao caso concreto.
Neste caso tem-se a solução da lide jurídica.
Essa aplicação do direito objetivo ao caso concreto tem como
objetivo a solução do conflito com definitividade. Mas não basta
resolver o conflito deixando em aberto para discussão. Você tem
que resolver e colocar um ponto final. Ou seja, você tem que
resolver e resolver com DEFINITIVIDADE.
* Solução do conflito com definitividade: Está definitividade vem
por meio da chamada coisa julgada material, e a coisa julgada
material é um fenômeno processual que só existe na jurisdição.
É por isso, que quando você tem uma solução administrativa do
conflito, essa decisão no âmbito administrativo que resolve o
conflito ela nunca estará coberta da coisa julgada material. É por
isso que, dentro de determinados limites que o próprio caso
concreto impõe, essa solução administrativa pode ser revista pelo
poder judiciário, pelo exercício da jurisdição. Justamente porque a
coisa julgada só existe na jurisdição. E essa solução
administrativa, essa solução de processo administrativo não
trabalha com a ideia de jurisdição, e, portanto, não há o que se
falar em coisa julgada material.
OBS.: Nem sempre haverá coisa julgada material na jurisdição.
* Pacificação social: Conceito de pacificação social: é a ideia do
escopo social da jurisdição buscando a solução da chamada LIDE
SOCIOLÓGICA (é a solução do conflito no plano dos fatos, no
plano prático). E basicamente a ideia de resolver no plano prático
o conflito de interesses é apaziguamento dos ânimos, é a ideia de
que a jurisdição ao resolver o conflito jurídico ele consegue
apaziguar os ânimos.
Na solução jurisdicional você sempre vai ter 2 figuras:
 VENCIDO: conformado com a sua derrota
 VENCEDOR: satisfeito com a sua vitória
 A fórmula para que consiga isto acima é oferecer à ambos
(vencido e vencedor): um processo célere, na medida do
possível, um processo barato, um processo com ampla
participação das partes e um processo justo.
* reúna estes 4 elementos citados acima e você terá portanto
um conceito clássico de Jurisdição.
2. EQUIVALENTES JURISDICIONAIS:
- Equivalentes jurisdicionais OU formas alternativas de solução
dos conflitos: são na verdade aquelas formas de solução de
conflito que não se desenvolvem por meio da jurisdição. É
basicamente isso: você coloca a jurisdição de um lado, e outras
formas de solução do outro.
- E por conta do CPC de 2015, mais do que nunca, trabalhamos
com a ideia da Justiça “multiportas”, ou seja, significa dizer que
a solução do conflito pode se dar pela jurisdição, pode se dar de
forma consensual e pela arbitragem. Então a justiça multiportas
que dizer que temos diferentes formas de resolver o conflito. E é
dae que vem a expressão FORMAS ADEQUADAS DE SOLUÇÃO
DOS CONFLITOS, porque, perceba para cada conflito é
presumível que exista uma forma mais adequada do que a outra.
As outras formas que não a jurisdição estatal, a clássica
temos: Autotutela, autocomposição, veja abaixo.
2.1. Autotutela:
A autotutela é a forma mais tradicional de solução de conflitos em
termos históricos. Pois, na verdade, ela foi a primeira forma de
solução de conflitos que tivemos na sociedade.
A autotutela é basicamente uma forma de solução de conflitos
baseada num sacrifício integral do interesse de uma das partes
(aqui bem clássica a ideia de vencedor e vencido, onde o vencido
tem um sacrifício integral do seu interesse) e, esse sacrifício se dá
em razão do exercício da força da parte contrária, da parte
vencedora.
O aspecto principal da autotutela é que o vencedor resolve o
conflito em seu favor por meio da força. Portanto o que resolve o
conflito não é o direito, não é a vontade, e sim é a aplicação da
força do vencedor.
- A autotutela é forma excepcional de solução de conflitos
(exemplos: art. 188, I, CC; 1.467, I, CC; 1.210, § 1º, CC). O mais
chamativo dos exemplos é o do desforço imediato de sucessão
possessória, então a partir do momento que você tem vítima de
uma agressão possessória você tem o direito de resolver este
conflito possessório, reagindo à esta agressão na mesma
intensidade em que a agressão se deu, e ae teríamos um caso
clássico de autotutela.
2.2. Autocomposição:
A autocomposição já vem com uma novidade: pois além do
sacrifício integral, passamos a ter a possibilidade de um sacrifício
parcial do interesse das partes.
- sacrifício integral ou parcial em razão da vontade das partes.
A autocomposição é uma solução de conflito que decorre da
vontade das partes. Então, neste caso, já sai o exercício da força
que é próprio da autotutela, e entra a vontade das partes.
A autocomposição é classicamente dividida em 3 espécies: 1.
Renuncia; 2. Submissão ou reconhecimento; 3. Transação.
- Renúncia e Submissão (ou reconhecimento): são formas
altruístas de solução do conflito: vontade unilateral com sacrifício
integral, ou seja, aqui o exercício de vontade é de apenas uma das
partes envolvidas no conflito, e está parte que exerce a vontade
tem o sacrifício integral do seu interesse. Então veja: quem exerce
a vontade sacrifica integralmente o seu interesse. Por isso é que
são chamadas de formas altruístas de solução do conflito.
- Transação: vontade bilateral com sacrifícios recíprocos. Neste
caso, ambas as partes terão que ter vontade para resolver o
conflito, e, havendo a ideia dos sacrifícios recíprocos, a ideia de
que cada uma das partes envolvidas no conflito vai sacrificar
parcialmente o seu interesse e você terá a solução do conflito.
OBS: A autocomposição pode ser homologada por sentença
judicial: solução híbrida porque derivada da vontade das partes,
mas apta a gerar coisa julgada material.
A autocomposição pode haver um acordo fora de processo
algum, como pode haver um acordo levado a juízo só para
homologação. E a outra possibilidade, é que a autocomposição
venha num processo já em trâmite, numa audiência ou por escrito,
e ae já tendo um processo em trâmite ele terá que ser extinto por
uma decisão que homologa a autocomposição. E ae teremos
nessa hipótese uma solução híbrida do conflito, pois o conflito é
resolvido por vontade das partes. E o juiz na hora em que ele
homologa vai gerar uma decisão de mérito, que vai julgar uma
coisa julgada material – art. 487, III, CPC (é uma sentença de
mérito, e como toda a sentença de mérito ao transitar em julgado
vai gerar coisa julgada material).
Vimos no começo da aula que somente a jurisdição vai gerar
coisa julgada material. Mas aqui na autocomposição não foi a
jurisdição quem resolveu o conflito, e sim foram as partes pelo
exercício das suas próprias vontades, portanto nesse sentido é
que há a solução híbrida, e não uma solução jurisdicional.
OBS.: A transação é também chamada com mais frequência de
Conciliação.
2.3. Mediação:
- Mediação é a forma de solução sem o sacrifício de pretensões,
por meio de soluções alternativas.
- A mediação também decorre, deriva de vontade bilateral, ou
seja, é uma solução consensual, que deriva de ambas as partes
envolvidas. A mediação é diferente da conciliação: na mediação
você não tem o sacrifício das pretensões, dos interesses
envolvidos.
- Na mediação o foco são as razões do conflito e não do conflito
em si. Quer dizer esquece-se um pouco do conflito que está ali
instaurado entre as partes, para pensar no que levou, porque, o
que na verdade incomoda as partes que estão envolvidas naquele
conflito.

* Estado promoverá, sempre que possível, a solução


consensual dos conflitos (art. 2º, § 2º, do Novo CPC)

* conciliação, a mediação e outros métodos de solução


consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes,
advogados, defensores públicos e membros do Ministério
Público, inclusive no curso do processo judicial (art. 3º, do
Novo CPC)

* seção destinada a regulamentar os


conciliadores/mediadores (arts. 165/175, do Novo CPC).

OBS.: Mediador é diferente de conciliador: Conciliador é um


sujeito que faz sugestões às partes, ele pode sugerir a solução.
Mediador deve conduzir as partes para que elas mesmas
resolvam o conflito, ou seja, o mediador pode até ver a solução
mas nunca irá dizer. Pois na mediação as próprias partes devem
construir a solução.
Sinopse CPC:
A mediação e a conciliação podem ocorrer no âmbito judicial ou extrajudicial.
O art. 165, §2 e 3, define a atuação do conciliador e do mediador, diferenciando-os. Ambos
são colocados como terceiros imparciais que visam a autocomposição. Mas o conciliador
tem como foco a solução do conflito (quando não há um vínculo anterior entre as partes
conflitantes). E o mediador o conflito em si (quando há vinculo anterior entre elas,
exemplo: do familiar e do societário), para que as partes cheguem à sua solução.
O conciliador propõe soluções. Já o mediador auxilia as partes na compreensão do conflito
para que elas identifiquem e proponham soluções.

2.4. Arbitragem:
- A arbitragem é uma forma de solução que se dá por decisão
impositiva (= que vincula as partes) de um terceiro (arbitro)
escolhido pelas partes (confiança em quem decide). O que resolve
a solução na arbitragem não é a vontade das partes, pois na
arbitragem a vontade das partes é irrelevante. A vontade das
partes só serve para escolher o arbitro. A solução do conflito em
si se dá independente da vontade das partes.
- O elemento essencial da arbitragem é a solução.
- parcela doutrinaria entende como forma de jurisdição privada
(Carmona/Joel Dias Figueira Jr.) Por dois motivos: 1. É que a
decisão da arbitragem é um título executivo judicial; 2. A sentença
arbitral se torna imutável e indiscutível.
* decisão da arbitragem é título executivo judicial (art. 515, VII,
do Novo CPC). Essa decisão da arbitragem é chamada de
sentença.
* sentença arbitral torna-se imutável e indiscutível. A sentença
arbitral não pode ter o seu conteúdo revisto pelo poder judiciário.
Obs: STJ, 1ª Seção, CC 139.519/RJ e STJ, 2.ª Seção, CC
111.230/DF - reconhecem conflito de competência entre juízo
estatal e arbitral. A premissa disso é que para reconhecer a
competência entre um juízo estatal e um arbitral, o STJ parte da
premissa de que tanto num caso quanto no outro, você tem
jurisdição.

3. CARACTERISTICAS PRINCIPAIS:
3.1. Caráter substitutivo ou substitutividade:
- A ideia aqui é de que a jurisdição substitui a vontade das partes
pela vontade da lei. Lei inspirada nas normas fundamentais e
princípios constitucionais  norma jurídica. A ideia aqui é que a
jurisdição substitui a vontade das partes pela norma jurídica.
- não é indispensável: significando que você tem jurisdição sem
substitutividade. Exemplo: é a chamada execução indireta, onde
a jurisdição não substitui a vontade do devedor. Na execução
indireta tenho uma coerção psicológica para convencer o devedor
à cumprir a obrigação.
3.2. Lide:
- Lide é o conflito de interesses qualificado por uma pretensão
resistida.
- A lide não é fenômeno processual, mas sociológico. A lide não é
um fenômeno nem jurídico. A lide é um fenômeno sociológico
porque ela se dá no plano dos fatos, e não no plano do direito.
- A lide não é indispensável, significa dizer que você tem jurisdição
sem lide. Ex: o processo objetivo, as ações de controle
concentrado de constitucionalidade; ex2: tutela inibitória: é aquela
tutela que evita a prática do ato ilícito, é uma tutela preventiva, eu
evito que o ato ilícito seja praticado.

3.3. Inércia (princípio da demanda):


- A jurisdição só se movimenta quando provocada pelo
interessado em termos de início do processo. Ou seja, o processo
para ter o seu inicio, para ser iniciado precisa da provocação da
parte interessada, não há início de processo de ofício, o juiz não
começa processo de ofício. Há entretanto exceções, veja abaixo:
* exceções: restauração de autos (jurisdição contenciosa);
declaração de bens de ausente; declaração de herança jacente
(ambos da jurisdição voluntária). Nestes 3 casos há permissão de
início de ofício.
No código de 2015 o inventário não pode ser processo iniciado de
oficio, ele está na regra geral, precisa de provocação para iniciar
o processo.
OBS: princípio da inércia x impulso oficial: expressa no art. 2
CPC. Princípio da Inércia: o processo civil começa por iniciativa
da parte. Princípio do impulso oficial: o processo civil se
desenvolve por impulso oficial. Ou seja, em regra o início depende
da provocação, mas o desenvolvimento procedimental não.

Art. 2º. O processo civil começa por iniciativa da parte e se


desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas
em lei

O impulso oficial tem exceções: A lei pode impor uma


manifestação da parte para que o processo siga adiante, ou seja,
para que ele se desenvolva em termos procedimentais. Nessa
ideia é interessante trabalhar com as ações sincréticas:
- ações sincréticas (início da fase de cumprimento de sentença).
As ações sincréticas tem 2 fases procedimentais, uma fase de
conhecimento = sentença, e uma fase executiva = que é a fase do
cumprimento de sentença. O início da fase do cumprimento de
sentença trabalhamos com a inércia ou com o impulso oficial?
Tem que lembrar a há segundo o art. 2, CPC, possibilidade do
impulso oficial ser excepcionado em lei: ex: nas obrigações de
pagar.
* Nas obrigações de pagar: depende de manifestação do
interessado para o início do procedimento (art. 523, caput, do
Novo CPC).
* Nas obrigações de fazer/não fazer e entregar coisa: pode
começar de ofício (art. 536, caput e art. 538, § 3º, do Novo CPC).
3.4. Definitividade:
-É a característica PRINCIPAL da jurisdição;
- A definitividade deriva da coisa julgada material.
- Cuidado nem toda atividade jurisdicional gera coisa julgada
material. Pois a coisa julgada material depende de 3
elementos:
1. Depende de uma decisão de mérito: e nós sabemos que nem
toda decisão jurisdicional é de mérito, temos decisões
terminativas, você tem processo que é extinto sem a resolução do
mérito;
2. Trânsito em julgado;
3. Cognição exauriente: é a única que vai levar à formação de um
juízo de certeza.
Exemplo: você tem a decisão de mérito de tutela de urgência, transita
em julgado, mas não faz coisa julgada material (pois a tutela de
urgência é concedida mediante cognição sumária).

4. PRINCÍPIOS DA JURISDIÇÃO:
4.1. Princípio da Investidura:
Quando você trabalha jurisdição, você trabalha sob a ótica do
poder, da função e da atividade. O poder é do Estado, o poder
jurisdicional é um poder estatal de resolver e impor a solução dos
conflitos, é um poder abstrato que o Estado tem. A função é um
encargo, a atividade jurisdicional exercida pelo poder judiciário. A
atividade é exercida pelo juiz. Esse juiz para exercer a atividade
tem que ser investido do poder jurisdicional. O que torna um
sujeito juiz é a investidura.
- O juiz é o agente público investido do poder jurisdicional
(concurso público e indicação); No caso de indicação é para o
STF, para o 5º constitucional.
- ausência de investidura gera a inexistência jurídica. Nunca pode
ter um processo sem juiz. Pode até faltar excepcionalmente o
autor ou o réu, mas o juiz não pode falta nunca.
4.2. Princípio da Territorialidade (ou Princípio da aderência ao
território):
- o exercício legitimo de jurisdição está limitado a uma
determinada circunscrição territorial (foro). O foro é chamado de
comarca na justiça estadual; e de seção ou subseção judiciária na
justiça federal.
- O nosso sistema conta com a carta precatória, que serve de
auxílio para a pratica de atos em outro foro.
- Exceções ao Princípio da Territorialidade: citação por correio
(art. 247, caput, do CPC) - pode se dar para qualquer comarca do
território nacional; citação, intimação, notificação, penhora ou
qualquer outro ato executivo em comarcas contiguas e de fácil
acesso e da mesma região metropolitana (255 do CPC) - atos
praticados pelo Oficial de justiça, penhora de imóvel e veículo
automotor (art. 845, § 1º), atos praticados por meio eletrônico.

4.3. Princípio da Indelegabilidade:


- Indelegabilidade externa: o Poder Judiciário não pode delegar
suas funções para outros Poderes. A CF coloca como função
típica do poder judiciário a jurisdição, e então o poder judiciário
não pode delegar a jurisdição para outros poderes. Com exceção
do impeachment (quem atribuiu está função jurisdicional atípica
foi a constituição);
- Indelegabilidade interna: o órgão jurisdicional competente não
pode delegar atividade jurisdicional para outro órgão. Está
indelegabilidade entre órgãos se pensada numa forma horizontal
ela nunca existe, ou seja, entre órgãos do mesmo grau
jurisdicional não existe delegação, a carta precatória é a
confirmação deste princípio. Já num sentido vertical há exceções:
delegação de tribunal para o primeiro grau, ou seja,
excepcionalmente o tribunal pode delegar a sua atividade para o
primeiro grau, veja abaixo:
* EXCEÇÕES: (a) execução de julgados dos tribunais (art. 102,
I, “m”, CF) - essa delegação se materializa no caso concreto por
meio de uma carta de ordem; (b) produção de prova oral e
pericial.
4.4. Princípio da inevitabilidade:
- vinculação obrigatória: a citação gera uma integração
inevitável do réu ao processo. Ninguém ao ser citado consegue
evitar de participar do processo, consegue evitar ser réu. Pois a
citação não é um convite, e sim você integra o réu coercitivamente.
- estado de sujeição: os efeitos da jurisdição sempre atingem as
partes.

4.5. Princípio da inafastabilidade:


Art. 5, XXXV, CF: “a lei não excluirá da apreciação do Poder
Judiciário lesão ou ameaça a direito”.
Tradicionalmente este é um princípio que tem muita relevância
para aqueles conflitos que podem ser resolvidos pela via
administrativa. Eu preciso resolver pela via administrativa? Para
depois se for o caso buscar a jurisdição, ou na verdade eu já posso
ir diretamente à jurisdição? Veja bem, nós temos como regra a
ideia de que as partes não precisam buscar a solução
administrativa antes da solução jurisdicional.
- partes não precisam buscar solução administrativa antes do
Poder Judiciário (art.5, XXXV CF), salvo nas questões
desportivas (art. 217, § 1º, CF). Está exceção é com relação aos
conflitos derivados de competições desportivas. A justiça
desportiva é um órgão administrativo privado, não tem nada haver
com jurisdição. A ideia do art. 217, §1 CF é de que você vai até a
justiça desportiva e depois de esgotada a justiça desportiva, você
terá acesso à jurisdição. Qualquer tentativa de limitar o acesso à
jurisdição para impugnar uma decisão da justiça desportiva é
inconstitucional, pois é contrária ao art. 5, XXXV, CF.
Por vezes, para que você tenha interesse de agir (condição da
ação), você vai precisar de um pronunciamento administrativo,
isso não tem nada haver com a questão da inafastabilidade, pois
se você não tem uma condição da ação você nunca vai conseguir
uma decisão de mérito, uma decisão que tutela o seu interesse. O
interesse de agir ele pode exigir uma manifestação administrativa.
– Exemplo: habeas data, sumula 2 STJ, você só tem interesse de
agir no habeas data se houver a recusa no fornecimento da
informação. Portanto se você quiser uma informação que esteja
no órgão estatal, você vai precisa ir até o órgão e pedir o acesso,
e o órgão pode não querer te dar, ae você vai lá e entra com o
Habeas Data. – pretensão resistida, sem lide você não precisa de
processo. Portanto não confunda a ideia do interesse de agir com
o princípio da inafastabilidade.
- partes não precisam esgotar as vias administrativas.
OBS: benefício previdenciário - (a) requerimento administrativo
negado; (b) demora superior a quarenta e cinco dias na resposta
do requerimento; (c) pretensão fundada em tese notoriamente
rejeitada pelo INSS, quando será dispensado o requerimento
administrativo prévio (Informativo 756/STF, Tribunal Pleno, RE
631240/MG).
- visão moderna do princípio: acesso à ordem jurídica justa (que
basicamente é um sistema processual que busca concretizar a
promessa constitucional da inafastabilidade. A proposto desse
acesso à ordem jurídica justa é um sistema processual fundado
em 4 pilares essenciais, 4 vigas mestras:
 Amplo acesso ao processo (necessitados econômicos –
que são os hipossuficientes econômicos e tutela coletiva),
com gratuidade, com microssistema coletivo, com
defensoria pública, com assistência jurídica;

 Ampla participação (Principio do contraditório real e


princípio da cooperação);

 Decisão com justiça (dentro da legalidade, mas


preocupada com os princípios constitucionais e os direitos
fundamentais);
 Eficácia da decisão (tutela de urgência, medidas
executivas, sanções processuais). Se o problema é o tempo
temos a tutela de urgência. Se o problema é o
descumprimento da decisão temos as medidas executivas
e as sanções processuais.

Portanto segundo estes 4 pilares, um sistema ideal é aquele com


um amplo acesso, portanto não há dificuldade de acessar o judiciário;
quem acessar terá uma ampla participação; os conflitos serão
decididos com justiça e uma decisão eficaz. O dia em que
conseguimos isso poderemos dizer, temos em vigor realmente a
inafastabilidade da jurisdição.

4.6. Princípio do Juiz natural:


Este princípio está consagrado em duas passagens do art. 5, na
Constituição, incisos LIII e XXXVII.

Art. 5º, LIII, CF - ninguém será processado nem sentenciado


senão pela autoridade competente
- ninguém pode escolher o juiz/juízo do caso concreto (art.
286, II, do Novo CPC). Porque este juiz/juízo do caso concreto
será escolhido por regras de competência e de distribuição, não
depende portanto da vontade das partes, da vontade do Estado,
e nem da vontade do próprio juiz. O art. 286 do CPC foi criado
para tutelar o princípio do juiz natural, que é a prevenção do juízo
no caso de propositura de ação de processo extinto com sentença
terminativa.

Art. 5º, XXXVII, CF - não haverá juízo ou tribunal de exceção


- juízo formado após os fatos, com o objetivo exclusivo de
decidir determinadas questões jurídicas (ou seja, ele não é um
órgão que tende a eternidade, porque depois que ele resolve
aquelas crises, aquelas situações jurídicas ele não tem mais
porque existir), sendo que à época já existia órgão competente
para o julgamento.
OBS: regras gerais, abstratas e impessoais não ferem o princípio
do juiz natural. Temos regras de competência e regras de
distribuição. E essas regras são todas gerais, abstratas e
impessoais.
5. JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA:
CARACTERISTICAS DA JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
5.1. Obrigatoriedade:
Em regra, na jurisdição voluntária teremos as - ações
constitutivas necessárias (ação constitutiva é uma ação que
busca alteração da situação jurídica) e ela se torna necessária
quando a única forma de se obter essa alteração é o processo
judicial, ou seja, eu preciso alterar uma situação jurídica, mas a lei
impõe obrigatoriamente a intervenção jurisdicional.
- Então na jurisdição voluntária tem-se relações jurídicas de
direito privado que, em razão da pessoa ou da matéria o
legislador entende adequada a realização de uma supervisão
estatal, essa supervisão estatal quem faz é o juiz. Exemplo:
alienação de bem de incapaz tem que ser em juízo; interdição tem
que ser em juízo.
5.2. Juízo de equidade:
Art. 723. O juiz decidirá o pedido no prazo de 10 (dez) dias.
Parágrafo único. O juiz não é obrigado a observar critério de
legalidade estrita, podendo adotar em cada caso a solução que
considerar mais conveniente ou oportuna.
Cabe ao juiz decidir da forma mais conveniente ou oportuna para
o caso em concreto. Então há uma quebra do princípio da
legalidade pelo juízo de equidade.
5.3. Inexistência de caráter substitutivo: pois na verdade a
jurisdição voluntária vai trabalhar em regra com o acordo de
vontades, e a jurisdição permite que este acordo de vontades gere
efeitos jurídicos. Você não substitui a vontade da parte pela
vontade do direito, e sim você permite que a vontade da parte gere
os efeitos jurídicos pretendidos. Ex: alienação de bem de incapaz,
depende de uma autorização do juiz.

5.4. Inexistência de aplicação do direito ao caso concreto: pois


não há violação de direito no caso concreto. Você aplica o direito
no caso concreto com o objetivo claro de resolver uma violação ou
uma ameaça de violação ao direito. Na jurisdição voluntária não
há escopo jurídico.
5.5. Ausência de lide: Não há lide pois não há conflitos de
interesses. Na jurisdição voluntária você tem um acordo de
vontades. A corrente doutrinária usa a expressão “lide presumida”,
onde eles dizem que não há conflito, mas há resistência à
pretensão, quem cria a resistência a pretensão não é a parte
contrária, mas a própria lei.
5.6. Não há partes, mas meros interessados na jurisdição
voluntária: Na verdade parte é: quem pede tutela jurisdicional, e
contra quem se pede. Na jurisdição voluntária você tem quem
pede a tutela jurisdicional, você não tem contra quem se pede. O
que se pode dizer com certeza absoluta é de que na jurisdição
voluntária não há parte contrária.
5.7. Não há processo, mas mero procedimento: para você ter
processo você precisa de uma relação jurídica + contraditório +
procedimento. Procedimento aqui na jurisdição voluntária você
vai ter pois é uma sucessão de atos interligados. Contraditório
você também vai ter. E essa relação jurídica você também vai ter,
mas perceba ela será uma relação linear, e não a tradicional
relação triangular, pois aqui você vai ter apenas autores e juiz.
Não vai ter réu.
OBS: Nas duas últimas características – 5.6 e 5.7 há divergências.

6. TUTELA JURISDICIONAL
6.1.ESPÉCIES DE CRISES JURIDICAS:
* Tutela jurisdicional de CONHECIMENTO:
Dividida em 3 espécies:
o Tutela Jurisdicional de conhecimento meramente
declaratória: crise de certeza, ou seja, se houver uma
dúvida fundada à respeito da existência, inexistência ou
modo de ser de uma relação jurídica, você sanará está
dúvida por uma tutela de conhecimento meramente
declaratória.
o Tutela Jurisdicional de conhecimento constitutiva: crise
da situação jurídica. Aqui você precisa da criação, da
modificação ou da extinção de uma relação jurídica. Você
resolve uma crise da situação jurídica criando, modificando
ou extinguindo uma relação jurídica
o Tutela Jurisdicional de conhecimento condenatória:
crise de inadimplemento. Você resolve a crise de
inadimplemento por meio da imputação ao réu do
cumprimento de uma prestação.

*Tutela jurisdicional EXECUTIVA:


 A tutela jurisdicional executiva é aquela voltada à crise de
satisfação do direito. Você resolve uma crise de
satisfação de direito por via da tutela executiva.
OBS: Essa tutela jurisdicional executiva pode se dar por
processo de execução (processo autônomo de execução) ou
por cumprimento de sentença; efetivação da tutela provisória
(art. 297, caput, do Novo CPC: cumprimento de sentença
(parágrafo único).
A diferença é que por processo de execução você tem um
processo autônomo. E por cumprimento de sentença você tem
uma fase procedimental.
* Tutela jurisdicional CAUTELAR:
 A tutela jurisdicional cautelar é aquela que resolve a crise
de perigo, temos a situação do tempo como inimigo. O
tempo necessário à obtenção de tutela definitiva funciona
como inimigo da efetividade da tutela.
OBS: Além da tutela cautelar, a tutela antecipada como tutela de
urgência, ela também cumpre este papel.
A tutela cautelar e a tutela antecipada são chamadas de TUTELAS
PROVISÓRIAS DE URGÊNCIA.  essas resolvem crise de
perigo!

6.2. NATUREZA DOS RESULTADOS JURIDICOS-MATERIAIS


O segundo critério que se adota para classificar as tutelas é a
natureza dos resultados jurídicos- materiais.
* Neste caso você tem uma tutela preventiva (voltada para o
futuro): busca evitar a prática de um ato ilícito. Será uma tutela
inibitória sempre que está tutela buscar evitar a prática de um ato
ilícito:
Tutela inibitória Pura: quando ela é voltada a evitar a prática
originária do ato ilícito, evitar que ele aconteça.
Tutela inibitória, Ato ilícito continuado: Impedir a continuação do
ato ilícito. Ex: entro com uma ação para evitar que aquela poluição
que já vem sendo gerada por uma determinada empresa, ela
cesse daqui para frente.
Impedir a repetição do ato ilícito: tenho uma propaganda
enganosa sendo vinculada na televisão, eu quero que dali para
frente pare de ser vinculada aquela propaganda.
Veja, a tutela inibitória é sempre voltada para o futuro, seja para
evitar a continuação ou a repetição, eu sempre estou olhando para
frente, para o futuro.
E quando trata da tutela inibitória a única coisa que me interessa
é o ato ilícito, ou seja, um ato contrário ao direito.
Obs.: para fins de tutela preventiva o dano é irrelevante. Assim
como a culpa e o dolo são estranhos à tutela preventiva, a tutela
inibitória.
Art. 497, Parágrafo único. Para a concessão da tutela
específica destinada a inibir a prática, a reiteração ou a
continuação de um ilícito, ou a sua remoção, é irrelevante a
demonstração da ocorrência de dano ou da existência de
culpa ou dolo.

- tutela inibitória (prática continuada do ilícito) e remoção do


ilícito (efeitos continuados de ilícito já cometido).
Cuidado, não confunda a tutela inibitória com a tutela de
remoção do ilícito, as duas são tutelas preventivas. Porém a
diferença é que a tutela inibitória é voltada para a prática
continuada do ilícito. E a remoção do ilícito é para efeitos
continuados de ilícitos já cometidos. Ex: meu nome está no
Serasa, e eu peço para tirar, é tutela inibitória, pois daqui para
frente não vai ter mais isso, ato continuado. Ex2: tenho um ato
ilícito que está no passado, ele não tem como ser executado hoje,
não tem como ser repetido, acabou, ele é passado, só que os
efeitos que ele gera são sentidos até hoje, portanto eu quero com
a remoção de ilícitos eu quero afastar esses efeitos, sendo assim
a partir daqui para frente eu não quero mais que esses efeitos
sejam gerados.
E para se contrapor à tutela preventiva eu tenho a tutela
reparatória.
* tutela reparatória (ressarcitória): voltada para o passado,
visando a reparação do dano. Vou reparar um dano já suportado,
passado.
É possível a cumulação da tutela preventiva com a tutela
reparatória; na hipótese de ato continuado, ato com efeito
continuado e ato repetido. Você só não consegue cumular se for
a tutela inibitória pura, pois nesta ainda não tem ato ilícito.
6.3. COINCIDÊNCIA DE RESULTADOS COM A SATISFAÇÃO
VOLUNTÁRIA:
3º critério.
* tutela especifica: no plano prático há identidade de resultados
com a satisfação voluntária. Imagine que você vai para o processo
e consegue no plano prático daquele processo exatamente o que
você conseguiria se não tivesse precisado do processo, ou seja,
se você não tiver precisado do processo é porque a parte teria
cumprido voluntariamente a obrigação.
- obrigação de pagar quantia certa – é sempre tutela específica
- obrigação de fazer, não fazer, entregar – conversão em perdas
e danos. A conversão em perdas e danos não é tutela específica.
- tutela inibitória: é sempre especifica. – art. 497 CPC.
- tutela reparatória: pode ser especifica (in natura) OU pode ser
pelo equivalente em dinheiro.
Quando você converte em perdas e danos, uma obrigação de
fazer – não fazer ou – de entregar, você está abrindo mão da tutela
específica, pela tutela pelo equivalente em dinheiro. Portanto
converteu uma obrigação em PERDAS E DANOS = (significa)
abrir mão da tutela específica, pela tutela equivalente em dinheiro.
Há 3 hipóteses, veja abaixo:
* tutela pelo equivalente em dinheiro
 Tutela especifica impossível: quando há uma impossibilidade
material ou jurídica.
 Vontade do titular do direito: apesar da tutela específica
abstratamente ser mais adequada que a tutela pelo equivalente
em dinheiro, quem vai decidir isso é o titular do direito.
 Excessiva onerosidade (STJ, 3ª Turma, REsp 1.055.822/RJ): o
juiz vê que aquela tutela específica é muito onerosa para o
devedor, mesmo se o credor querer a tutela específica. Teremos
aqui uma vedação à tutela específica, e mesmo contra a vontade
do credor o juiz vai converter essa tutela específica em uma tutela
pela equivalente em dinheiro.
6.4. ESPÉCIES DE TÉCNICAS PROCEDIMENTAIS:
* tutela comum: procedimento comum.
* tutela diferenciada: se adequa às exigências do direito material
no caso concreto. Através de algumas maneiras:
- procedimentos especiais
- técnicas que descartam fases procedimentais: julgamento
antecipado do mérito; presunção relativa de veracidade na revelia;
sumula impeditiva de recursos.
- tutela provisória
* flexibilização procedimental pelo juiz
- juiz pode dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de
produção dos meios de prova (art. 139, VI)
Enunciado 35 da ENFAM: Além das situações em que a
flexibilização do procedimento é autorizada pelo art. 139, VI, do
CPC/2015, pode o juiz, de ofício, preservada a previsibilidade do
rito, adaptá-lo às especificidades da causa, observadas as
garantias fundamentais do processo.
* flexibilização procedimental por negócio jurídico processual (art.
190)
(a) objeto:
- partes podem estipular mudanças no procedimento para ajustá-
lo às especificidades da causa (tutela diferenciada);
- posições processuais (ônus, poderes, faculdades e deveres
processuais).
(b) momento antes ou durante o processo
(c) nulidade:
* vícios do consentimento e negócio jurídico simulado
* boa-fé objetiva (não se admite abuso do direito de auto-
regulamentação)
* inserção abusiva em contrato de adesão
- dificuldade no exercício da ampla defesa (STJ, 4ª Turma, EDcl
no AgRg no REsp 878.757/BA)
* vulnerabilidade
Obs: necessidade de prejuízo à parte vulnerável
- não depende de homologação (art. 200, caput do Novo CPC).
O negócio jurídico processual pode ser anulado pelo juiz, mas ele
não depende de homologação, pois ele é feito, salvo a desistência
da ação;
6.5. COGNIÇÃO VERTICAL (na sua PROFUNDIDADE):
- cognição sumária:
 Juízo de probabilidade
 Tutela provisória (urgência e evidência)
 Necessidade de substituição pela tutela definitiva
 Não produz coisa julgada material

- cognição exauriente:
 Juízo de certeza
 Tutela definitiva
 Produz coisa julgada material
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AULA 2: AÇÃO

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