Número da Matrícula: 02922 Professor: Ricardo Schaefer
Santa Maria, 07 de Abril de 2017.
Verticalmente estruturada. Foi essa a principal característica do legado do maior grupo de empresas do ramo têxtil da América Latina, quando Flávio Rocha sucedeu. Na época, seu pai, Sr. Nevaldo Rocha, que até hoje adota o modelo de gestão mais tradicional, através do zelo, trabalho e perseverança, gestionava um quadro de colaboradores de alta efetividade; todas as empresas da rede, isoladas, funcionavam perfeitamente. Houve uma vultuosa inversão de trajeto que ruminava o negócio da família, no ano de 1979, quando os irmãos Rocha, decidiram ampliar seu exercício também para o setor de varejo. Flávio Rocha, que acessório ao seu progenitor, possui um estilo de gestão mais intrépido, liberal e revolucionário, toma parte nos negócios da família nesse período, no momento do marco dessa fundição. Rocha filho passa a adotar, até os dias atuais, um modelo de gestão integrado/horizontal no grupo de empresas, onde existe a valorização da participação dos colaboradores, e estes sentem-se parte adicional da equipe. Duas pessoas distintas e dois modelos de gestão empresariais desiguais, porém com um mesmo propósito: “Dar acesso à moda. ” Os dois perfis empresariais acabam por ser simétricos, pois laboram adjacentemente a fim de crescerem na solução fast fashion e no market share. A intenção de disseminar o gosto, o modo de agir, o comportamento e as tendências de tecidos e cores da estação à sociedade é, sem dúvida, o fator crucial pelo qual a rede de empresas Guararapes/Riachuelo não para de desenvolver-se; este propósito é exalado diariamente através da missão da empresa, que não almeja somente vender, mas como Flávio Rocha cita, deseja também; “[...] colaborar para o desabrochar da autoestima desses 40 milhões de novos consumidores, de descobrir a moda como uma ferramenta transformadora.” Pode-se assemelhar a cultura de gestão horizontal implementada por Flávio Rocha em 1979 e ainda adotada atualmente, com o padrão de negócios da empresa multinacional de projeto, desenvolvimento de comercialização de softwares, eletrônicos e computadores pessoais, Apple; que possui há quase 6 anos, empregou na companhia, a gestão e organização horizontal em seu modelo de negócio. Atualmente, os times de serviço de produtos de hardware e software trabalham juntos, para que os componentes eletrônicos desenvolvidos, tais como IPhone, IPad, IPod e o Mac, provenham de uma mesma linha de montagem e que estes estejam em sincronia, até chegarem a final apresentação aos usuário. Em contrapartida, o modelo que antes era utilizado por Nevaldo Rocha, assemelha-se ao padrão utilizado atualmente pela empresa também do ramo de desenvolvimento de comercialização de softwares, eletrônicos e computadores pessoais, a Microsoft Corporation. A estratégia da Microsoft quando foi iniciada a transição para a integração vertical, há aproximadamente 15 anos, era avolumar de maneira significativa a administração sobre a incorporação do seu software, com dispositivos novos, que fossem capazes de abrir novos mercados, ou seja, ampliar a gama de produtos para outros segmentos, e esta estratégia teve o resultado pretendido; com tal força, que a Microsoft produz atualmente uma extensa variedade de produtos e serviços. Detecta-se que ambas as estratégias empresariais, tomadas a uma gestão sólida de negócios, mostram-se eficazes em diferentes ramificações da economia.