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A PRÁTICA DO CURSO
DE PEDAGOGIA
ETAPA 1
A BRINQUEDOTECA
CENTRO UNIVERSITÁRIO
LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040, Bairro Benedito
89130-000 - INDAIAL/SC
www.uniasselvi.com.br
Organização
Ana Clarisse Alencar Barbosa
Autoras
Ana Clarisse Alencar Barbosa
Patrícia Cesário Pereira Offial
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Diagramação e Capa
Renan Willian Pacheco
Revisão
José Roberto Rodrigues
APRESENTAÇÃO
O que fez este diretor foi dar voz às crianças, seguindo a Pedagogia da Escuta, que
está pautada em compreender as crianças por meio de suas múltiplas linguagens. Nesse
contexto, ouví-las de maneiras variadas porporciona entendermos seus mecanismos
internos e externos, e as complexidades de cada cultura.
Cada país tem em seu contexto a ressignificação do projeto inicial que surgiu
na Inglaterra, com serviço de empréstimo, a Toy Loan, após isso surgiram as lekotek,
ludothechas, ludothéques, ludotecas, ludothek, brinquedotecas. Todos esses espaços
proporcionam à criança o acesso ao brinquedo para o brincar, porém cada país resgata
a cultura própria, conforme a seguir:
QUADRO 2 - TIPOS
preparados para executar tal tarefa não só como um motivador de brincadeiras, mas
como um observador atento a toda ação e comportamento no espaço. Para tanto, sugere
que este profissional tenha uma formação sustentada em três pilares:
Nesse contexto, veremos o que ressalta cada autor sobre a função da brinquedoteca:
Para Santos (1997), compreende um espaço para o brincar, sem propósito, mas
valorizando a espontaneidade da criança que revela muito de seu contexto e cultura.
TMK – Não se pode dizer que o brincar leva a qualquer tipo de aprendizagem. Brincar
é diferente de aprender. O brincar é importante por duas razões: para a criança, o
brincar é importante para a expressão de seus interesses e a comunicação com outros
e, para o adulto, o brincar é importante para observar o objeto ou situação de interesse
da criança e, posteriormente, planejar atividades que de fato representem situações
que envolvem a criança.
TMK – O brincar não é inato. Toda criança precisa aprender a brincar para se expressar
e se comunicar. Nos tempos atuais, pais não têm tempo para ensinar seus filhos e muitos
desconhecem as brincadeiras antigas e tradicionais. Cabe à escola e outros centros
culturais ensinar tais brincadeiras. Há um imenso repertório de cultura sobre o brincar,
representando a diversidade cultural do país, que não deve ser esquecida.
FONTE: Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/noticias.html?idEdicao=19&idCategor
ia=8>. Acesso em: 13 jul. 2017.
2 OS OBJETIVOS DA BRINQUEDOTECA
Nesse aspecto, deve-se ter o cuidado para que a brinquedoteca não sirva de
pretexto para o desenvolvimento de atividades que não sejam a lúdica. Sendo sempre
acompanhadas pela observação e análise do professor ou um profissional, que identifique
no brincar a oportunidade de a criança desenvolver-se em sua totalidade, considerando
seu intelectual, emocional e motor.
novos olhares, ampliando a sua percepção de mundo, integrando a uma rede de novos
saberes, contidos no brincar.
Uma criança respeitada em suas bases terá grandes chances de ser um adulto
mais feliz. Pesquisadores indicam que a maioria das frustrações ocorridas na fase adulta
provém de uma infância desrespeitada no seu direito de brincar. Nesse contexto, a
brinquedoteca proporciona o estreitamento de laços nas relações familiares, uma vez que
o brincar estimula o equilíbrio emocional, e o encontro de gerações por meio do lúdico.
Taiwan: num dos jogos preferidos das crianças deste país, a primeira
coisa a fazer é escolher quem é a galinha, a águia e os pintinhos. A águia
deve tentar pegar os pintinhos, enquanto a galinha tenta defendê-los.
O primeiro pintinho que for apanhado vira a águia na próxima rodada.
São momentos que constituem situações imaginárias, nos quais a criança consegue
interpretar diferentes papéis e situações, transcendendo seu comportamento cotidiano.
Ou seja, Vygotsky (1998, p. 127) aponta que “a criança vê um objeto, mas age de maneira
diferente em relação àquilo que vê. Assim, é alcançada uma condição em que a criança
começa a agir independentemente daquilo que vê”. Neste ínterim, a criança vivencia
outras situações que requerem diferentes formas de interpretar o mundo, outras
representações da realidade.
REFERÊNCIAS
VYGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1998.