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Monitoramento de transformadores utilizando


sensores à fibra óptica: técnicas e aplicação
R. A. Dias, P. B. Vilar, E. G. Costa, T. V. Ferreira.

descargas parciais, gases dissolvidos, dentre outras. Como


Resumo - Este artigo busca descrever as principais técnicas técnica de manutenção preditiva, o monitoramento destas
empregadas no monitoramento de transformadores utilizando condições permite tomar medidas oportunas e eficazes antes
sensores à fibra óptica, suas características e funcionalidades. O que as falhas ocorram.
monitoramento dos transformadores em sistemas elétricos
Muitos dos parâmetros de análise das condições de
possibilita detectar falhas em estado iniciais e assim reduzir os
custos de reparação e evitar interrupções no fornecimento de equipamentos elétricos se baseiam em sensores ópticos. O uso
energia. O uso dos sensores à fibra óptica é indicado em situações de fibra óptica para o monitoramento se torna conveniente por
em que a medição elétrica da grandeza é difícil ou inviável, ela ser isolante, imune a interferências eletromagnéticas, ser
devido às interferências eletromagnéticas. de baixa invasividade, capacidade de medir várias grandezas
físicas, dimensão e peso reduzidos [1], dentre outras.
Palavras chaves – Transformadores, fibra óptica, sensores, Desenvolvida nos anos 70, as fibras ópticas ocasionaram
monitoramento, equipamentos elétricos. uma grande revolução, principalmente na área de
telecomunicação, onde seu uso multiplicou em milhares de
I. INTRODUÇÃO vezes a capacidade de transmissão de dados. No contexto de

O transformador é equipamento mais importante de uma


subestação, ao lado das linhas de transmissão ou de
distribuição, e da geração. São essenciais na configuração de
sensoriamento, o uso de fibra óptica revelou-se um dos
melhores recursos quando se trata do monitoramento,
principalmente, da temperatura nos enrolamentos dos
um sistema elétrico, portanto o seu bom funcionamento é transformadores. O monitoramento se faz adequando, pois a
fundamental para manter o sistema em bom funcionamento. vida útil do transformador se baseia na vida útil do seu
O grande desafio enfrentado pelas empresas do setor isolamento, o qual é diretamente dependente da temperatura.
energético é manter os equipamentos operando ou em O presente artigo apresenta uma breve revisão das
disponibilidade de operação. Equipamentos elétricos tendem a principais tecnologias em sensores à fibra óptica, bem como,
ter sua confiabilidade reduzida em fases definidas do seu suas características e funcionalidades na análise de
tempo de operação: geralmente após a instalação e próximo ao transformadores, aumentando assim, a confiabilidade desses
final da vida útil. As falhas após a instalação podem ser equipamentos.
atribuídas a defeitos de fabricação ou qualidade inadequada do
produto, enquanto que as falhas ao final da vida útil devem-se II. SENSORES A FIBRA ÓPTICA
ao desgaste natural do equipamento. Assim, o monitoramento A fibra óptica é o meio de transmissão composto por um
contínuo pode minimizar os efeitos de falhas, em especial filamento de vidro ou de materiais poliméricos, com a
nestas fases de confiabilidade reduzida. Em um país em capacidade de transmitir luz. De maneira geral, uma fibra
crescimento, a confiabilidade dos sistemas elétricos é um fator óptica pode ser dividida em três regiões, apresentadas abaixo,
importante, e pode ser aumentada com o monitoramento dos e graficamente representadas na Fig. 1:
transformadores.
O monitoramento dos transformadores permite o i. Núcleo: filamento por onde passa a luz;
acompanhamento das condições de operacionalidade como ii. Casca, camada que reveste o núcleo;
temperatura, tensão, vibração, corrente elétrica, nível de iii. Revestimento: camada que reveste a casca protegendo-
a contra choques mecânicos e excesso de curvatura.

Ramon Araújo Dias é aluno de graduação do Departamento de Engenharia


Elétrica (DEE) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), além de
estagiário científico no Laboratório de Alta Tensão
(ramon.dias3@gmail.com).
Pablo Bezerra Vilar é aluno do Programa de Pós-graduação em
Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Campina Grande
(pbvilar@gmail.com).
Edson Guedes da Costa é professor associado no Departamento de
Fig. 1. Representação gráfica das partes constituintes de uma fibra óptica.
Engenharia Elétrica (DEE) da UFCG, av. Aprígio Veloso, 882, Campina
Grande, Paraíba, 58429-900 (edson@dee.ufcg.edu.br). A transmissão da luz pela fibra segue um mesmo princípio,
Tarso Vilela Ferreira é professor adjunto no DEE/UFCG
(tarso@dee.ufcg.edu.br).
independentemente do material usado ou da aplicação: é
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lançado um feixe de luz em uma extremidade da fibra, através


do núcleo, e devido a suas características ópticas o feixe a
percorre através de consecutivas reflexões [2]. Os dispositivos
que utilizam a fibra óptica como meio de conexão para a luz
entre a grandeza mensurada e a região de leitura são chamados
de sensores à fibra óptica e se dividem em duas categorias: os
extrínsecos e os intrínsecos.

III. SENSORES EXTRÍNSECOS


Sensores extrínsecos, ou híbridos são caracterizados pelo
fato do mensurando atuar numa região externa à fibra óptica,
isto é, a fibra óptica é usada apenas como canal óptico de Fig. 3. Relação entre a constante de tempo e a temperatura [4].
transporte da radiação ao local de monitoração [3].
Em transformadores, historicamente, sensores extrínsecos B. Interferometria de Fabry-Perot
vem sendo usados principalmente na medição de temperatura Interferometria de Fabry-Perot (IFP) consiste basicamente
nos enrolamento. Nesse tipo de medição um sinal luminoso é em duas superfícies reflexivas paralelas que formam uma
enviado através da fibra óptica até o enrolamento do cavidade. Esta tecnologia também é conhecida como
transformador, onde está o sensor, e outro sinal é retornado. O interferometria de luz branca. O sensor utiliza uma peça de
sinal retornado é analisado e a partir dele é conhecida a vidros que é expansível com a temperatura localizada entre as
temperatura na qual o sensor foi submetido [3],[4]. superfícies reflexivas, como ilustrado na Fig. 4. Dessa forma o
Três tecnologias destacam-se como sensores extrínsecos comprimento da cavidade formada pelas superfícies reflexivas
em pontos específicos de transformadores. Estas sondas varia com a temperatura.
ópticas detectam a temperatura em suas extremidades usando
três técnicas diferentes: Decaimento de fluorescência
(Flouroptic®), interferometria Fabry-Perot, ou absorção e
deslocamento de margens de absorção de cristais
semicondutores [4].
A. Decaimento de Fluorescência Fig. 4. Sensor de temperatura baseado na IFP [4].
No sensor de temperatura óptico fluorescente (do inglês
Ao incidir um feixe de luz branca, rica em comprimento de
Fluorescent Optical Fiber Temperature Sensor, FOT), a
onda sobre a cavidade, uma parcela da luz é refletida na face
tecnologia empregada é a patenteada Fluoroptic®. Nele, um
da fibra óptica, e outra atravessa o vidro e é refletida quando
elemento fosforescente é depositado na extremidade de uma
atinge o espelho. A luz refletida provoca uma interferência
fibra óptica encapsulada com Teflon, como ilustrado na Fig. 2.
sobre a primeira, cuja intensidade será proporcional ao
comprimento da cavidade e à temperatura.
C. Deslocamento de Margens de Absorção de Cristais
Semicondutores
A tecnologia empregada nos sensores de temperatura
baseada no Deslocamento de Margens de Absorção de Cristais
Semicondutores (DMACS) utiliza a característica típica de
certos cristais semicondutores, como o Arseneto de Gálio
(GaAs), na qual o limite de absorção/transmissão de luz varia
Fig. 2. Estrutura do sensor óptico de temperatura do tipo FOT [4].
com a temperatura.
O funcionamento baseia-se no tempo de decaimento da Basicamente o sensor consiste em uma vibra óptica com um
florescência da luz emitida pelo material fosforescente, cristal semicondutor (GaAs) e um espelho dielétrico montado
quando é exposto a um pulso de luz. O decaimento da luz é em sua extremidade, um esquema do sensor que usa esta
proporcional à temperatura submetida ao sensor. O valor da tecnologia é mostrado na Fig. 5.
temperatura é mensurado através da constante de tempo de
decaimento como ilustrada na Fig. 3.
O sistema usado no decaimento de fluorescência não
necessita calibrações periódicas, uma vez que as
características físicas do sensor não se alteram com o tempo,
pois esse material trabalha em temperatura muito inferior à
usada para criá-lo. A operação não depende de variações do
comprimento de onda e tampouco de diferenças físicas do Fig. 5. Estrutura do sensor óptico tipo DMACS[5].
cabo de fibra óptica [4]. Um feixe de luz concentrada em um comprimento de onda
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próximo da faixa do infravermelho é enviado através da fibra temperatura e deformação mecânica afetam tanto o índice de
até atingir o cristal. Uma parcela da luz é absorvida pelo refração efetivo quanto o período de graduação, Λ, de uma
cristal e outra refletida. Com o aumento da temperatura do RB, o que resulta em uma mudança no comprimento da onda
cristal, a parcela da luz que é refletida desloca-se para um refletida.
comprimento de onda maior, como ilustrado na Fig. 6. Então a
partir da localização do limite de absorção/transmissão pode-
se obter valor da temperatura no elemento sensor.

Fig. 7. Estrutura e funcionamento de uma RB [7].

B. Sensores de Temperatura Distribuídos


Fig. 6. Deslocamento do limite de absorção em função da temperatura [4]. Nos sensores de temperatura distribuídos (DTS) a variável
é mensurada utilizando-se de efeitos ópticos não lineares que
são intrínsecos à fibra óptica.
IV. SENSORES INTRÍNSECOS Os principais efeitos não lineares que visam o
Nesta categoria de sensores a grandeza a ser medida atua monitoramento da temperatura ao longo da fibra, utilizada
diretamente na fibra, alterando uma ou mais propriedades como sensor são: o espalhamento Raman espontâneo (do
ópticas da radiação. Em outras palavras, o elemento sensor é a inglês Spontaneos Raman Scattering, SRS), direcionado à
própria fibra [3]. Esta característica faz com que os sensores monitoração distribuída de temperatura, e o espalhamento
intrínsecos sejam mecanicamente mais vantajosos. Brillouin estimulado (do inglês Stimulated Brillouin
Os sensores intrínsecos podem ser localizados de forma Scattering, SBS), que além da monitoração distribuída de
concentrada na fibra, ou distribuídos ao longo de uma parcela temperatura também são direcionado à monitoração de
de seu comprimento. Em geral, além da medição da deformação mecânica. Ambos os efeitos são caracterizados
temperatura podem mensurar deformação mecânica. Uma das pela interação da luz com a matéria, em outras palavras, o
técnicas empregadas é inscrição de Redes de Bragg no núcleo campo óptico interage com a própria fibra e devido a essa
da fibra óptica. interação algumas características deste campo são alteradas
A técnica é adequada para uso em sensores, já que, a [8].
informação está contida no espectro e não na intensidade da Para estes sensores, torna-se necessário determinar a
luz, o que é um problema comum na maioria dos sensores à localização da variação causada pela temperatura. A técnica
fibra óptica. mais implementada para realização dessa função é a chamada
Além das RB, também se pode aplicar à medição de Refectometria Óptica no Domínio do Tempo (do inglês
temperatura aos Sensores de Temperatura Distribuídos (do Optical Time Domain Reflectometry, OTDR).
inglês Distributed Temperature Sensing, DTS). A técnica OTDR é análoga ao princípio de localização
espacial utilizado por radares. Nela um sinal pulsado é
A. Sensores à fibra óptica com redes de Bragg
transmitido em uma das extremidades da fibra e o sinal
Sensores à fibra óptica com redes de Bragg, ou grades de retro-espalhado ou refletido é monitorado na mesma
Bragg (RB), consistem em uma técnica na qual é gerada uma extremidade, como apresentada na Fig. 8. O pulso refletido é
modulação periódica no índice de refração do núcleo da fibra. medido e integrado em função do comprimento da fibra.
A modulação produzirá uma reflexão no sinal de luz Determinando assim, a localização da variação da temperatura
introduzida na fibra, λBragg, que satisfaz a condição de Bragg, [8], [9].
funcionando como um filtro óptico reflexivo com altíssima
seletividade espectral:
λ Bragg = 2nΛ , ( 1)

em que, Λ é período espacial da modulação do índice e n o


índice de refração da fibra [6]. Uma representação gráfica de
uma fibra óptica com RB e a propagação de um sinal são
ilustradas na Fig. 7.
O funcionamento das RB segue o seguinte mecanismo: um
sinal luminoso de banda larga é injetado na fibra, e tem uma Fig. 8. Esquema de um OTDR [8].
parcela do seu espectro refletido pela RB. Alterações de
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V. TEMPERATURA NOS ENROLAMENTOS DOS • Capacidade de fornecer a real capacidade de


TRANSFORMADORES carregamento dinâmico;
Um dos parâmetros necessário para determinar a • Possibilidade de estabelecer-se, de modo preciso, uma
capacidade de carga do transformador é o ponto de maior “linha base de temperatura” durante a fabricação, a
elevação de temperatura em uma carga nominal. Este não deve qual pode ser referida no futuro, medindo os mesmos
exceder os 80ºC, como especificado pelo IEEE Std. C7.12.00. locais durante a vida do transformador;
No início do monitoramento térmico de transformadores, • Detecção do mau funcionamento do sistema de
na técnica mais amplamente empregada, estimava-se a resfriamento;
elevação do ponto quente de temperatura inferindo-a a partir • Acompanhamento das atividades de manutenção
de medidas de temperatura do óleo em pontos onde a medição corretiva;
direta era possível. O aumento médio da temperatura do • Permite o controle de resfriamento diretamente do
enrolamento era calculado medindo-se a resistência durante o ponto quente do enrolamento [10].
teste comercial, de acordo com o IEEE C57.12.90. Porém, os
resultados dos testes relatados pelo IEEE e IEC que as
técnicas em que a temperatura do óleo era empregada como VI. APLICAÇÃO DO SENSOR À FIBRA ÓPTICA NOS
TRANSFORMADORES
dado de entrada para uma posterior simulação, a qual deveria
estimar a temperatura nos enrolamentos, desviavam Na Fig. 10 é representado um esquema de medição de
significativamente da temperatura do ponto quente real. Além temperatura no enrolamento do transformador. A fibra óptica é
disso, o método de avaliação que requer simulações após a posta junto aos enrolamentos medindo diretamente a sua
medição da temperatura do óleo apresenta tempo de resposta temperatura. O método apresenta uma incerteza de 1,5ºC para
lento, podendo variar de 3 a 5 horas, e seus erros aumentam uma faixa de operação de 0 a 150ºC.
quando o transformador opera em sobrecarga ou quando as
temperaturas estão muito elevadas. Tais erros fazem com que
temperaturas muito altas ocorram sem o conhecimento dos
operadores, principalmente durante carregamentos transitórios
[10].
Na Fig. 9, pode-se comparar a temperatura obtida na
medição direta do ponto quente e a temperatura do óleo usada
para deduzir a temperatura do ponto quente no método de
medição empregando simulações. Ficam evidentes as
vantagens do uso da fibra óptica para monitoramento de
transformadores [11].
Fig. 10. Esquema de medição de temperatura usando fibra óptica [7].

Nos transformadores os sensores podem ser instalados de


forma helicoidal e axial, tanto na bobina de baixa tensão como
na bobina de alta tensão. Na instalação dos sensores na
posição helicoidal deve-se alertar para o fato que, por serem
sensíveis, os sensores à fibra óptica podem sofrer algum tipo
de dano, o que comprometeria o sensoriamento. Dessa forma,
aconselha-se a instalação das fibras por cima do encontro dos
dois condutores da espira e a instalação dos sensores entre os
condutores até uma profundidade limitada pelos espaçadores
evitando o esmagamento da fibra e do sensor, como mostrado
na Fig. 11 [12].

Fig. 9. Temperatura do ponto quente e do óleo no tempo [11].

O sensoriamento com fibra óptica pode medir a


temperatura diretamente dos enrolamentos do transformador, o
que leva a obter informações mais precisas e eficazes desde o
processo de fabricação, a manutenção preditiva. Dados mais
precisos na medição permitem avaliar o design (projeto) do
transformador e a qualidade da produção, maximizar de modo
seguro a carga sem danificar o isolamento nem reduzir a sua
vida.
Dentre os benefícios que podem advir com a aplicação de
sensores ópticos de temperatura, estendendo assim a vida do Fig. 11. Instalação de sensores à fibra óptica nos enrolamentos do
transformador, destacam-se: transformador de forma helicoidal [12].
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Na forma axial a instalação se procede de forma mais quentes em transformadores”, Décimo segundo encontro Regional
Ibero-americano do CIGRÈ, Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil, Maio, 2007.
simples. Os sensores são instalados entre as camadas dos [5] I. Alexandre, “Fiber-optic temperature measurement”. Sensors
enrolamentos como mostrado na Fig. 12. Após a instalação Magazine, Maio, 2001. Disponível em:
dos sensores a montagem do processo fabril do transformador http://archives.sensorsmag.com/articles/0501/57/index.htm.
[6] L. C. G. Valente, L. C. N. da Silva, A. S. Ribeiro, A. triques, R. D.
segue normalmente, porém com mais cautela, pois a fibra
Regazzi, A. M. B. Braga "Técnicas de leitura para sensores à fibra
pode se romper com qualquer movimento inesperado [12]. óptica baseados em redes de Bragg". 6ª conferencia sobre Tecnologia
de Equipamentos, Bahia, Brasil, Agosto, 2002.
[7] “Licensing Fiber Bragg Gratings”, disponível em:
http://www.crc.gc.ca/en/html/crc/home/tech_transfer/bragg.
[8] J. F. Rossett.,”Sensor distribuído de temperatura e deformação
mecânica utilizando o espalhamento Brillouin estimulado em fibra
óptica”, Dissertação de Mestrado, Dept. de Eletrônica e
Microeletrônica, Univ. Estadual de Campinas, 2000.
[9] “optical time-domain reflectometer (OTDR)”, disponível em:
http://en.wikipedia.org/wiki/OTDR.
[10] E. Lee. “Fibra óptica permite gerenciar melhor a temperatura de
transformadores”, NEI Soluções, EUA.
Fig. 12. Instalação de sensores à fibra óptica de forma axial [12].
[11] Monitoramento de transformadores, LumaSense Technologies.
[12] A. Picanço, C. Kato, H. Moreira, ”Termômetros dielétricos para
VII. CONCLUSÕES transformadores”, Relatório de instalação, Gavea Sensors, PUC-Rio.

Este artigo abordou as principais técnicas de


IX. BIOGRAFIAS
monitoramento de temperatura de transformadores com base
em sensores ópticos. A utilização da técnica possibilita o Ramon Araújo Dias nasceu em Olinda,
Pernambuco, Brasil, em junho de 1990.
aumento da confiabilidade pela aplicação da manutenção Graduando em Engenharia Elétrica pela
preditiva. Universidade Federal de Campina Grande,
Dentre as técnicas apresentadas nos sensores extrínsecos a Paraíba, Brasil, desde 2008. Tem interesse,
principalmente, nos seguintes temas: geração,
termometria óptica fluorescente apresenta duas vantagens às transmissão e distribuição da energia elétrica,
demais técnicas: confiabilidade da medição, dado que os sensores à fibra óptica e fontes renováveis de
componentes não se deterioram com o passar do tempo; e a energias.
estabilidade do sensor.
Quanto às técnicas apresentadas nos sensores intrínsecos, Pablo Bezerra Vilar nasceu em 1988 em
apesar de ambas apresentarem um grau de precisão Campina Grande, Paraíba, Brasil. Obteve o titulo
de bacharel em Engenharia Elétrica em 2011 na
semelhante, os sensores de temperatura distribuídos, DTS, Universidade Federal de Campina Grande.
possui a vantagem de utilizar apenas as propriedades presentes Atualmente é bolsista no programa de pós
na própria fibra óptica, enquanto que, nos sensores com rede graduação da Universidade Federal de Campina
Grande, atuando principalmente nos seguintes
de Bragg, RB, torna-se indispensável para seu funcionamento, temas: Monitoramento de equipamentos,
a modulação periódica no índice de refração do núcleo da Isoladores poliméricos, Método dos elementos
fibra. finitos, Descargas Parciais, Redes Neurais
Artificiais, Simulações Computacionais de distribuição campos elétricos e
Os sensores à fibra óptica têm substituído as técnicas de
aquecimento em isolamentos elétricos.
detecção de pontos quente em transformadores, que utiliza o
método por imagem térmica. As técnicas de detecção de Edson Guedes da Costa nasceu em 1954 em
Ribeirão, Pernambuco, Brasil, e deu início a sua
pontos quente não produzem resultados tão precisos quanto os carreira acadêmica em Areia, Paraíba, Brasil.
métodos que usam fibra óptica. Além disso, o uso de sensores Obteve os títulos de bacharel, mestre e doutor
nos transformadores dará base para uma tendência energética em Engenharia Elétrica, respectivamente em
global, o smart grid ou rede inteligente, que em termos gerais 1978, 1981 e 1999 (Universidade Federal da
Paraíba). Desde 1978 trabalha como professor
é a aplicação de tecnologia da informação para o sistema na Universidade Federal de Campina Grande
elétrico de potência visando o aumento da sua eficiência. (UFCG), Paraíba, Brasil. Seus interesses
profissionais incluem equipamentos de alta
tensão, mapeamento de campo elétrico,
VIII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS descargas parciais, método dos elementos finitos, pára-raios e sistemas de
isolamento. O Dr. Guedes também é membro do IEEE, CIGRÈ,
[1] O. Frazão, F. M. Araújo, I. Dias, L. A. Ferreira, J. L. Santos, “Sensores ABENGE e SBA.
de Bragg em Fibra Óptica”, Jornadas de Engenharia de
Tarso Vilela Ferreira nasceu em Aracaju,
Telecomunicações e Computadores – JETC99, Lisboa, Portugal, 1999.
Sergipe, Brasil, em julho de 1980. Possui
[2] Redes&Cia Fíbra Óptica, Redes&Cia Soluções em Engenharia e
graduação (2005), mestrado (2007) e doutorado
Telecomunicações.
(2011) em Engenharia Elétrica, todos cursados
[3] J. R. F. A. da Cunha, "Modelo Teórico de Sensores Ópticos Baseados
na Universidade Federal de Campina Grande,
em Fibras com Grade de Bragg," Dissertação de Mestrado, Dept. Física,
onde atualmente é professor adjunto. Tem
Univ. Federal do Pará, 2007.
desenvolvido trabalhos que envolvem, dentre
[4] E. C. Bortoni, R.V. Molina, M.A.C. Craveiro, R. Takahashi,
outros temas: monitoramento de equipamentos
“Tecnologias de sensores ópticos para o monitoramento de pontos
elétricos, inteligência artificial; simulações
computacionais de campos eletromagnéticos.

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