Вы находитесь на странице: 1из 2

JURISDIÇÃO E AÇÃO

⚫ ESTÁGIOS DE EVOLUÇÃO:
 primeiro estágio: imanentistas, para os quais o processo civil é visto como parte integrante do Direito
Civil.
 segundo estágio: autônoma, que possui regras e princípios próprios e está TOTALMENTE desvinculada do
Direito Civil.
 terceiro estágio: instrumentalistas, que defendem a reaproximação do direito processual do direito
material.
⚫ NEOCONCRETISTAS: o Direito Processual Civil e o Direito Civil estão muito próximos um do outro, o Direito
Processual Civil tem um único sentido, o de prestar a tutela jurisdicional a quem fizer jus a ela no plano material.
⚫ JURISDIÇÃO: Jurisdição constitui parcela do Poder Estatal, voltada para a função jurisdicional, que é executada como
uma atividade, composta por um complexo de atos para a prestação efetiva da tutela jurisdicional.
⚫ JURISDIÇÃO É PODER, FUNÇÃO E ATIVIDADE:
• JURISDIÇÃO COMO PODER - Poder Estatal de interferir na esfera jurídica dos jurisdicionados.
• JURISDIÇÃO COMO FUNÇÃO - Encargo atribuído pela CF ao Poder Judiciário (em regra).
• JURISDIÇÃO COMO ATIVIDADE - Conjunto de atos praticados pelos agentes estatais investidos de jurisdição.
⚫ CARACTERÍSTICAS:
a) Caráter substitutivo - caracteriza-se a jurisdição por substituir a vontade da parte pela vontade da Lei aplicada
ao caso concreto, como forma de colocar fim ao conflito.
b) Lide caracteriza-se a jurisdição por atuar quando há um conflito de interesses em decorrência de uma
pretensão resistida.
c) Inércia caracteriza-se a jurisdição por ficar subordinada à provocação pela parte (princípio da demanda); e
d) Definitividade caracteriza-se a jurisdição por decidir o conflito de interesses de forma incontestável,
definitiva e imutável.
⚫ EQUIVALENTES JURISDICIONAIS
 autônomos: transação, reconhecimento jurídico do pedido, renúncia.
 heterônomo: tribunais administrativos e arbitragem.
Sem necessidade de maior aprofundamento, é relevante ter em mente alguns conceitos:
 AUTOTUTELA: Solução de conflitos pelo uso da força, por intermédio do qual a parte vencedora sacrifica o
interesse da outra.
 CONCILIAÇÃO: Solução de conflitos pela vontade das partes, por intermédio da conciliação (transação), da
submissão ou da renúncia.
 MEDIAÇÃO: Solução de conflitos fundada no exercício da vontade das partes, sem a existência de um
sacrifício de interesses, mas na investigação das causas que levaram ao conflito, com a finalidade de assegurar
o real interesse de ambas as partes.
 ARBITRAGEM: Solução de conflitos por intermédio da nomeação consensual (prévia ou posterior ao conflito)
de árbitros que tenham a confiança das partes para a solução do conflito de interesses. Essa solução decorre
da imposição da decisão pelo terceiro (árbitro), independentemente da vontade das partes.

1
2
02373585146 - alessandra barros chaves
 TRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS: A solução de questões por tribunais administrativos também é considerada
como um equivalente jurisdicional para parte da doutrina. São exemplos o CADE (Conselho Administrativo de
Defesa Econômica) e o CARF (Conselho Administrativo da Receita Federal).
⚫ PRINCÍPIO
 Princípio da investidura: necessidade de que a jurisdição seja exercida pela pessoa legitimamente investida na
função jurisdicional.
 Princípio da territorialidade: apenas poderá ser exercida a jurisdição dentro dos limites territoriais brasileiros, em
razão da soberania do nosso Estado.
 Princípio da indelegabilidade: a) externa; e b) interna.
Pela perspectiva externa, o princípio da indelegabilidade remete à ideia de que o Poder Judiciário não poderá
outorgar a sua competência a outros poderes. Dito de forma simples, não pode o Poder Judiciário delegar a
atribuição de julgar os processos aos poderes Executivo ou Legislativo.
Pela perspectiva interna, o princípio da indelegabilidade entende que a jurisdição é fixada por intermédio de
um conjunto de normas gerais, abstratas e impessoais, não sendo admissível a delegação da competência
para julgar de um Juiz para outro.
 Princípio da inevitabilidade: o princípio da inevitabilidade impõe às partes a vinculação ao processo e a sujeição à
decisão judicial.
1º momento: vinculação das partes ao processo judicial.
2ª momento: estado de sujeição ante a vinculação automática.
 Princípio da inafastabilidade: a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça de lesão a
direito.
1º aspecto: relação entre contencioso judicial e administrativo.
2º aspecto: acesso à ordem jurídica justa.
 Princípio do juiz natural: ninguém será julgado a não ser pela autoridade competente.

2
2
02373585146 - alessandra barros chaves

Вам также может понравиться