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SÃO PAULO/SP
2019
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE-FAVENI
SÃO PAULO/SP
2019
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RESUMO
A educação no Brasil nunca foi tratada como prioridade pelos governantes, nem mesmo o ensino
regular recebeu a atenção necessária que a educação como transformadora de realidades merece.
Em relação a educação de jovens e adultos a história nos mostra que o abandono foi ainda pior, na
maior parte das vezes ela apenas acontecia através de projetos alfabetizadores milagrosos, que
tinham objetivo de promover a alfabetização em questão de meses. Diante do exposto anterior esse
trabalho tem o objetivo de investigar a alfabetização de jovens e adultos, pesquisando sua história,
para entender o momento atual e apontando possíveis possibilidades para o futuro da educação de
jovens e adultos. Para atingir os objetivos dessa pesquisa foi usado uma revisão bibliográfica em
livros, artigos científicos e textos que já trataram do tema proposto.
1 INTRODUÇÃO
culturalização dos povos indígenas, com aulas de latim, e o ensino da leitura era
voltado apenas para obras religiosas
A educação brasileira na época colonial fica sob responsabilidade dos jesuítas
até o ano de 1759, quando o Marques de Pombal ordenou a expulsão de todos os
jesuítas do Brasil. Pretendendo fazer mudanças na educação, porém esse foi um
evento catastrófico, pois a maioria das escolas eram fundadas e mantidas pelos
jesuítas, causando um enfraquecimento na educação brasileira. (STRELHOW,
2010).
Outro fato que é marcante desde o início, que tínhamos uma educação
dirigida e diferente, dependendo da classe social que a pessoa pertencia e qual era
sua posição na sociedade brasileira, ela era direcionada a um tipo de ensino. “A
identidade da educação brasileira foi sendo marcada então, pelo o elitismo que
restringia a educação às classes mais abastadas”. (STRELHOW 2010, p. 51).
Com a chegada da Família Real ao Brasil em 1808 houve investimentos na
área da educação, pois se viu a necessidade da formação de profissionais para
trabalhar no desenvolvimento do país. Porém a educação de jovens e adultos não
recebia grandes investimentos, não existia sequer uma contagem, segundo
Carvalho (2009 p. 15) “até ingressar no período republicano, o país não dispunha de
dados relativos à população analfabeta. ”
Pereira (2013, p 13) cita que:
Segundo Pereira (2013) com o Golpe Militar em 1964 a educação popular foi
vista como uma ameaça à ordem no país, então em 1967 foi implantado o sistema
Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização) que durou por quase 20 anos. O
Mobral tinha o objetivo de formação de mão de obra para a indústria, “o governo
pretendia formar cidadãos integrados ao novo modelo brasileiro de nação,
trabalhadores produtivos e aptos para obter melhores rendimentos”. (CARVALHO
2009 p. 43).
“O Mobral procura restabelecer a ideia de que as pessoas que não eram
alfabetizadas eram responsáveis por sua situação de analfabetismo e pela situação
de subdesenvolvimento do Brasil” (STRELHOW 2010 p. 55). Então o governo fazia
uma transferência de culpa, forçando as pessoas a alfabetização, através de
métodos variados, alertando que a capacidade de aprendizagem estava no aluno e
não no método de ensino.
Carvalho (2009 p. 44) cita que “no início da década de 1980, o Mobral havia
perdido força e prestígio. A própria recessão econômica tornava impossível a
continuidade da campanha, que sempre exigiu recursos elevados. ” Além disso as
pressões populares em relação a opressão da ditadura ganharam força, e o Mobral
foi extinto em 1985.
Beserra (2010) cita que 2003, o governo federal lançou o Programa Brasil
Alfabetizado, que tinha metas audaciosa de alfabetizar 20 milhões de pessoas em 4
anos. Porém esse foi mais um programa que tinha pretensões milagrosas e não deu
certo, chegando assim nos dias atuais com cerca de 20 milhões de analfabetos no
Brasil.
Em resumo ao longo da história da alfabetização de jovens e adultos Pereira
(2013 p. 19), destaca que:
3CONCLUSÃO
4REFERÊNCIAS
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas,
2010. 184p
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