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FUNDAMENTOS SOCIOLOGICOS TEXTO 4 – AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS

E A EDUCAÇÃO

A partir de agora analisaremos as instituições sociais em sua relação com a


educação. Vamos abordar a família como a primeira das instituições
socializadoras, entre as quais se encontra também a instituição religiosa.
Vamos examinar, ainda, o Estado como instituição de controle social de caráter
formal e os meios de comunicação social. É importante termos claros os
elementos fundamentais dessas instituições em sua relação com a educação,
ara que possamos compreender os aspectos que envolvem a educação
enquanto instancia de adequação do individuo ao meio social envolvente.
Pensemos em que medida as instituições sociais são significativas para o processo de
socialização?

Estamos inseridos numa realidade social, e a ela estamos adequados,


sob pena de nos sentirmos “desadequados” ao nosso meio social, acarretando
como conseqüência sofrimento psíquico. Com efeito, o fato de nos sentirmos
não enquadrados em nosso meio social envolve sofrimentos de ordem psíquica
que fazem com que nossa personalidade possa em certos momentos,
desintegrar-se e encontrar-se num “ego esburacado”, como nos diz
fundamentalmente a psicanálise . Portanto a educação, em sua concepção
mais ampla, de certa forma nos protege contra a desfragmentação do ego.
Vamos ver agora alguns elementos que contribuem para a manutenção de
nossa estrutura psíquica.
Segundo Oliveira, desde que nascemos, somos colocados no mundo e,
enquanto indivíduos, iniciamos nosso aprendizado das regras presentes no
contexto da sociedade, assimilando os procedimentos mais adequados para
nela vivermos e convivermos adequadamente. À medida que nós
desenvolvemos pelo processo de interação com o outro e com o meio, vamos
aprendendo as regras significativas que nos permitem circular no espaço no
espaço social de forma adequada, construindo padrões de comportamento que
são considerados fundamentais para nossa vivência em sociedade. Nesse
sentido, a educação é um processo continuo, que não se encerra no contexto
de nossa existência.
Durkheim, em sua teoria sociológica, afirma que recebemos a sociedade
como por herança, com todos os seus valores, hábitos, crenças, normas
jurídicas, religião e assim por diante. São as gerações anteriores que deixam
para as novas gerações, por intermédio da educação, instrumentos sociais que
permitem, a estas circular dentro do espaço de possibilidades que é o espaço
social. Pensar nas instituições sociais é pensar, segundo OLIVEIRA, em todo
um conjunto de regras e procedimentos que, se encontram padronizados, que
são aceitos pela sociedade e que, de certa forma, garantem a própria
sobrevivência desta mesma sociedade. Ainda o mesmo autor acrescenta que
instituição social pode ser definida como um “[...] conjunto de regras e
procedimentos padronizados, reconhecidos, aceitos e sancionados pela
sociedade e que têm grande valor social. São os modos de pensar, de sentir e
de agir que a pessoa encontra preestabelecidos e cuja mudança se faz muito
lentamente, com dificuldade.” Dessas palavras podemos depreender a
significação das instituições sociais para indivíduos e grupos, pois não nos
encontramos distantes de todo um universo envolvente, que construímos e
que nos constitui, que é a sociedade.
Em toda e qualquer instituição social, seja ela a família, a Igreja, a
escola ou os próprios meios de comunicação de massa, encontramos a
presença de regras e de certos procedimentos que são padronizados e que
contribuem para que sejam mantidas a organização de um grupo e a própria
“satisfação das necessidades dos indivíduos que dela participam”. Portanto,
compreender as instituições sociais é de fundamental importância para até
mesmo compreendermos a nós mesmos e nossas circunstancia.
Quando trabalhamos cm as instituições sociais, dois elementos
merecem destaque: a presença do grupo social e da instituição social,
enquanto realidades de caráter distinto, mas fundamentalmente
interdependentes. O GRUPO SOCIAL, diz respeito à reunião de indivíduos que
interagem atendendo às suas necessidades. Já quando trabalhamos com as
INSTITUIÇÕES SOCIAIS, estamos trabalhando com todo um conjunto de
regras e de normas que se encontram padronizadas no contexto social, que
permitem a indivíduos e grupos construir repertórios específicos de ações
individuais e coletivas, que lhes possibilitem circular adequadamente no
contexto social mais amplo. Os grupos sociais “[...] referem-se a indivíduos com
objetivos comuns, em um processo de interação mais ou menos contínuos. Já
as instituições sociais referem-se às regras e procedimentos padronizados dos
diversos grupos.” Essa diferenciação é extremamente significativa, na medida
em que nos permite clarificar s aspectos específicos do grupo social e das
instituições sociais.

AS PRIMEIRAS INSTITUIÇÕES SOCIALIZADORAS: a família e a educação


Devemos compreender que a FAMILIA é a principal instituição
socializadora com a qual temos efetivo contato. É instancia socializadora de
caráter INFORMAL. É pela EDUCAÇÃO que perdemos nosso caráter
eminentemente biológico e internalizamos todos os elementos de nosso caráter
social. O homem é, pois, sempre tridimensional, ou seja, é um ser biológico,
psíquico e social. É então, pela educação que vamos perdendo paulatinamente
elementos puramente biológicos de nosso ser e vamos adquirindo elementos
sociais que nos permitem estar no mundo de forma mais integrada. Podemos
afirmar que até mesmo nossa personalidade individual vai se configurando em
função dessa interação que estabelecemos com o outro e com nosso
ambiente.
É a partir da inserção em contextos sóciohistoricos que temos a própria
constituição da família. Entendemos que família e educação, em muitos
momentos de nossa vivencia social, possuem objetivos eu são comuns.
Quais as funções especificas da família?
Segundo Oliveira, podemos compreender que a família possui algumas
funções que lhe são especificas no universo da formação dos indivíduos:
sexual, reprodutiva, econômica e educacional. A FUNÇÃO SEXUAL e a
FUNÇÃO REPRODUTIVA garantem a própria reprodução da espécie. A
FUNÇÇÃO DE CARÁTER ECONOMICO assegura todos os meios de
sobrevivência, garante as condições materiais necessárias ao desenvolvimento
dos indivíduos. A FUNÇÃO EDUCADORA envolve a transmissão dos valores,
dos hábitos, das crenças, dos ritos e dos mitos que são padrões culturais
presentes na sociedade, e é por essa razão que a família e sempre concebida
como a primeira instituição socializadora.
Oliveira destaca a função socializadora da família na constituição da
personalidade dos indivíduos em sua fase inicial, notadamente na infância,
primeira fase de socialização. Conforme o autor, no processo de socialização,
considerando-se a família, encontramos duas fases distintas:
[...] a SOCIALIZAÇÃO PRIMARIA: aquela que o individuo sofre na infância, convertendo-
o em um novo membro da sociedade; na socialização primaria, como já foi dito,
destaca-se principalmente o papel da família que transmite conteúdos cognitivos que
variam de uma sociedade para outra; a SOCIALIZAÇÃO SECUNDARIA: aquela que
ocorre posteriormente e que leva a interiorizar setores particulares do mundo objetivo
da sua sociedade.

Pelo que salienta o autor, podemos verificar que a socialização primaria


e a socialização secundaria constituem-se em instancias que encontram
imbricadas com a função da família no contexto das sociedades.
Na atualidade, podemos afirmar que a instituição da família, conforme
nos diz Oliveira, vem perdendo suas próprias funções pedagógicas, embora
esteja a exercer forte influencia na formação das gerações mais jovens e das
crianças enquanto instituição fundamental de socialização, está se
reconfigurando; homem e mulher, nos papéis sociais de pai e de mãe, estão
experienciando novas formas de exercícios destes mesmos papéis. O fato de a
mulher agora ser integrante do mercado de trabalho e atuar neste de forma
mais ativa, além de ser mantenedora do lar, favorece essa reconfiguração. As
atribuições familiares agora parecem estar sendo cada vez mais divididas entre
homem e mulher. O homem não tem mais o papel exclusivo ordenador e
mantenedor do lar, mas o de “companheiro” e de administrador conjunto, se
assim podemos dizer. Também, concebemos por esses aspectos que há uma
certa crise no contexto da família, sem que ela perca seu papel significativo de
primeira instancia de socialização.
A família é a primeira agencia de controle social da qual a criança participa, ocorrendo aí uma
socialização baseada m contatos primários, mais afetivos, diretos e emocionais. Ella é uma
instituição basicamente conservadora e, como tal, no mundo de hoje, não tem encontrado
condições de rápida adequação à nova realidade social em que está inserida. E é justamente aí
que se encontra um dos principais aspectos da crise que abala a família nas sociedades
modernas, em vertiginoso processo de mudança social. Dessa forma encontramos famílias que
têm normas rígidas, hierarquia bem definida e pouca flexibilidade quanto à educação dos filhos,
como também encontramos famílias com poucas regras, onde os pais não se envolvem muito
com o estabelecimento de limites para os filhos – pode ser, por exemplo, que não haja horários
para comer ou dormir. Encontramos, ainda, famílias cuja característica é o relacionamento
intimo entre os seus membros; passam muito tempo juntos e os papéis de cada um nem
sempre são muito bem definidos. Há muito carinho e assistência entre os familiares, bem como
espírito de lealdade.

Oliveira aponta então, para aspectos presentes na estrutura familiar de


hoje, no contexto das sociedades contemporâneas, que acabam por exigir
novas configurações da instituição família. Há uma crise instalada devido às
variadas formas que a família assume no contexto social envolvente. A família
nuclear não é mais a forma predominante, sem contar que cada vez mais
crescente o que se costuma denominar de conflito de gerações, que estão nas
sociedades atuais no cerne da instituição familiar.

A INSTITUIÇÃO RELIGIOSA E A EDUCAÇÃO


Para pensarmos a instituição religiosa e a educação, devemos também
pensar a respeito da própria função da religião no contexto das sociedades. A
religião possui uma dupla função: uma social e uma psicossocial. A FUNÇÃO
SOCIAL pode ser compreendida até mesmo como uma função socializadora,
na medida em que, enquanto grupo social, a instituição religiosa adapta
indivíduos e grupos ao contexto social envolvendo pois se coloca como força
constituinte da coesão e do ordenamento social. Quando fazemos referencia à
função social da religião, é de fundamental importância que compreendamos
que a religião é vivenciada coletivamente por meio de crenças expressas, ritos,
visíveis, culto exterior e cerimônias públicas. É portanto, construção humana
que se manifesta coletivamente, na medida em que é parte integrante da
sociedade que a influencia e que é influenciada por ela. A FUNÇÃO
PSICOSSOCIAL pode ser atestada pela sua constituição enquanto um
universo que possibilita o encontro de uma estrutura de possibilidade para
indivíduos e /ou grupos.
A sociedade é fruto das relações que se estabelecem entre os grupos
humanos, que buscam sobreviver em seu sentido imediato e histórico. É a
partir da necessidade de sobrevivência imediata e histórica que caracteriza
todos os seres humanos que se constituem universos de representações
coletivas. Devemos compreender a Igreja como um grupo social específico, na
medida em que nele encontramos indivíduos que possuem uma mesma fé e
que se encontram ligados pelas mesmas regras e a um mesmo líder espiritual.
Nesse sentido, toda e qualquer Igreja tem como função especifica a formação
religiosa de indivíduos e grupos.
É sempre necessário que o individuo possua um referencial no qual
possa apoiar-se e com o qual possa estabelecer a lógica de seus
procedimentos e agir dentro dos espaços de interlocução que lhe são
facultados no interior do contexto por ele vivenciado. Ele necessita de um
discurso que, uma vez internalizado, lhe permita a construção do referencial
que para ele funcionará como guia e fará com que possa situar-se dentro dos
parâmetros aceitos pela sociedade.
Os valores morais, éticos e culturais, as regras e as normas presentes
no universo social possuem essa função permitindo aos indivíduos interagir e
organizar seus padrões comportamentais dentro do estabelecido, do permitido,
entre os limites do aceito e do não-aceito, o que demonstra também a
característica normativa da Igreja em sua função social. Devemos compreender
assim, que toda e qualquer Igreja se consubstancia a partir das determinações
da realidade social, pois a religião é “coisa” social, conforme nos diriam os
funcionalistas.
No contexto religioso brasileiro estão ocorrendo rupturas com relação às
concepções das Igrejas tradicionais e históricas pela pluralidade das relações
presentes nos campos social, político, econômico e cultural. A partir dessa
pluralidade, marca da secularização, as referidas Igrejas distanciaram-se das
necessidades objetivas e subjetivas de seu público-alvo, levando à busca de
espaços alternativos de discurso fácil, que, internalizados por indivíduos e
grupos, os constituem subjetivamente.
Por esses aspectos mencionados, podemos verificar a própria função
educativa da religião, no sentido de que ela reproduz todos os elementos
presentes no contexto social mais amplo, constituindo personalidades na
medida em que é internalizada por indivíduos e grupos e, por sua vez, também
a construção de repertórios de ações individuais e coletivas, fazendo com que
os indivíduos possam circular adequadamente na sociedade

A INSTITUIÇÃO DO ESTADO E A EDUCAÇÃO


Devemos compreender que a instituição do Estado possui o poder de
coerção, no sentido de que é a única instituição no contexto.das sociedades
complexas que tem para si o atributo de recorrer à violência física para cumprir
com todos os seus objetivos. Então podemos compreender que o Estado é a
instituição significativa de controle social, pois ele tem na lei o elemento
fundamental de execução de suas funções. Observemos que determinados
costumes, quando passam para esfera da lei, constituem-se como obrigatórios.
Encontra-se presente então um processo de coercibilidade no que concerne à
vontade individual, isto é nenhum de nós pode pensar ou dizer se quer ou não
cumprir determinada lei, esta exerce um poder coercitivo sobre nós, pois todos
estamos obrigados a cumpri-la.
É no contexto do século XX que vamos ter o crescente desenvolvimento
nas sociedades modernas do compromisso do Estado para com a educação.
Nesse sentido, o Estado, cada vez mais, teve a seu cargo os compromissos
com as funções da educação, o que envolve planejamento da educação e sua
interação ao contexto da sociedade envolvente.
Oliveira define POLITICA EDUCACIONAL como a medida de caráter
político que é imposta no campo da educação e que inclui a ampliação do
número de escolas e salas de aula e a manutenção de condições para que
significativo contingente populacional a ela tenha acesso. Podemos depreender
disso que a educação, de certa forma, deve estar subordinada às próprias
condições do país e de sua época. Vejamos agora o que nos dizem os artigos
205 e 206 de nossa constituição sobre a educação, para que tenhamos claras
as atribuições do Estado acerca da política educacional.
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada como colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

III- pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e


privadas de ensino;

IV – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

V – valorização dos profissionais da educação escolar garantidos, na forma da lei, planos de


carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes
públicas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006).

VI – gestão democrática do ensino público, na forma da lei.;

VII – garantia de padrão de qualidade.

VIII – piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos
termos de lei federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, 2006)

Podemos então observar que o Estado, em sua política educacional,


estabeleceu instrumentos que demonstram estar a educação adequada à nova
realidade política, social e econômica da sociedade. A própria sociedade deve,
pois, fornecer à educação todos os recursos necessários na medida em que a
educação não é refrataria às alterações presentes no contexto social mais
amplo. Entendamos que é ao Estado que cabe estabelecer as diretrizes à
educação obrigatória. No caso brasileiro, porém, apesar de a Constituição ser
demasiadamente clara, encontra-se instalado um verdadeiro caos na
educação, o que reflete o descaso de parte do poder público para com a
educação, notadamente caracterizado pelo nível do ensino escolar, pela má
remuneração dos professores e pelo péssimo estado das escolas públicas. A
educação, portanto, deveria ser repensada no contexto de nossa sociedade
por parte dos segmentos administrativos do Estado, elaboradores das políticas
educacionais.

OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E A EDUCAÇÃO


No contexto da atualidade, não podemos negar a forte influencia dos
meios de comunicação de massa nas sociedades. Estes fornecem informações
que não se encontram mais restritas a regiões ou partes determinadas do
mundo. Nesse sentido, podemos dizer que o mundo não possui mas espaços
que nos são desconhecidos, encontra-se interligado e de dentro de nossa casa
podemos chegar ao absurdo de assistir a uma guerra em andamento em
qualquer lugar do mundo, como podemos ver na ocasião da guerra dos
Estados Unidos contra o Iraque.
No campo da comunicações de massa, podemos dizer que o mundo é
uma “aldeia global”, em que a maioria dos segmentos sociais tem acesso a
informações dos lugares mais distantes, mais remotos. Esse fato altera
drasticamente até mesmo o processo educativo, ou seja, esse fortalecimento
das informações e dos meios de comunicação de massa perpassa o processo
educativo, fazendo com que em muitos momentos tenhamos que repensar
nossas próprias práticas educativas. !Até algum tempo atrás, a família e a
escola eram, sem dúvida, as grandes instituições encarregadas da educação
assistemática e sistemática. Com o surgimento e desenvolvimento dos
poderosos veículos de comunicação de massa [...] essa situação alterou-se
substancialmente”. Esse aspecto exige de nós, como dissemos anteriormente,
atitudes questionadoras com relação à educação, ao processo educativo.
As informações transmitidas pelos meios de comunicação de massa o
são enquanto uma forma de transmissão de caráter fácil, na medida em que se
constituem em uma forma de lazer, permitindo que as pessoas entrem em
contato com assuntos da atualidade. Essa facilidade e uma certa ausência de
elaborações mais aprimoradas no contato com os meios de comunicação
fazem com que no contexto das sociedades estes acabem por gozar de forte
prestigio entre os membros da população.
Como conseqüência,
as instituições sociais básicas, no processo de socialização (família, igreja e escola), estão
perdendo a influencia sobre as gerações mais jovens, já que os conhecimentos transmitidos
por elas não coincidem, muitas vezes, com o interesse dos jovens. Assim é que o ensino
transmitido pela escola em sendo afetado pelos meios de comunicação de massa,
principalmente a televisão.

Novas necessidades, principalmente entre os integrantes da geração


mais jovem, são criadas pela influencia adquirida principalmente da televisão.
Novas formas de ver o mundo, novas maneiras de pensar, de sentir e de agir
são veiculadas, fazendo com que novas necessidades sejam criadas. Nesse
sentido, a escola deveria acompanhar esse processo, razão pela qual ela deve
ser repensada diante da influencia dos meios de comunicação de massa.
Observemos que hoje a criança leva para a escola uma série de
informações sobre os mais variados temas, e a escola não pode deixar de
acompanhar todo esse processo. Os professores devem constantemente estar
atualizados para fazer frente ao acúmulo de informações que seus alunos
trazem de seus lares, devido aos meios de comunicação de massa. Se assim
não procederem, estarão de certa forma alicerçados numa ilusão. O mesmo se
aplica à instituição escolar. Tal ilusão envolve pensar que todo o conhecimento
é adquirido por meio do ensino, apesar de a realidade estar a dize-nos que
muito do que as novas gerações conhecem foi adquirido fora e para além da
escola. Nesse sentido, Oliveira nos diz que “A concorrência movida pelos
meios de comunicação à família e à escola, ameaçando o status dessas
agências tradicionais de educação, não deve ser encarada como uma
competição destruidora. A família e a escola são instituições que necessitam
apenas adaptar-se à realidade dos dias atuais”. Aponta ainda para a
necessidade de readaptação da escola à realidade social envolvente.

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