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RELAÇÃO JURÍDICA E

SUJEITO JURÍDICO

Dayane Oliveira de Almeida - 10832313


Gun Jo - 11265448
Gustavo Carvalho Galvão - 11339926
Helena Zonta Bittar - 11264962
Caso Prático: Hiago de Almeida Castilhejo - 11263874
ADPF 132 RJ/ADI 4277 DF Igor Caetano Santos da Silva - 11288983
Relação Jurídica
● É a relação entre sujeito jurídicos, isto é entre o sujeito de um dever jurídico e
o sujeito do correspondente direito, o que não é o mesmo com a relação
entre um dever jurídico e o correspondente direito;
● Além de indivíduos que são obrigados a uma certa conduta e o que está em
face do qual aquele que está obrigado a conduta, existe a relação entre o
indivíduo que tem a competência para criação de uma norma e outro com a
competência para aplicação dessa norma, e estes em face do que essa
norma impõe um dever ou confere um direito.
● Relação entre sujeitos de deveres: sujeito do dever de criar ou produzir
normas e os sujeitos dos deveres e sujeito do dever de criar ou aplicar
normas e os sujeitos dos direitos (Berechtigungen).
Relação Jurídica
● Uma relação entre a conduta de dois indivíduos determinada pelas normas
jurídicas existe no caso de um direito subjetivo: quando a ordem jurídica
confere ao indivíduo, em face do qual um outro está obrigado a conduzir-se
de determinada maneira, o poder jurídico de, através de uma ação, iniciar um
processo que conduza à norma individual, a estabelecer pelo tribunal, pela
qual é a ordenada a sanção prevista pela norma geral e a dirigir contra o
indivíduo que se conduz contrariamente ao dever. Neste caso, existe uma
relação jurídica entre o indivíduo dotado deste poder jurídico e o indivíduo
obrigado.
● Contrato de compra e venda: a obrigação de prestar a coisa está ligada com
a obrigação de prestar o preço da venda. Conduta de ambos prescrita pela
ordem jurídica.
Sujeito Jurídico
● Sujeito de um dever jurídico ou de uma pretensão ou titularidade jurídica

● Poder de fazer valer o não cumprimento de um dever jurídico ou intervir na


produção da decisão judicial.

● A afirmação de que um indivíduo é o sujeito de um dever jurídico, ou tem um


dever jurídico, significa que uma determinada conduta deste indivíduo é
conteúdo de um dever pela ordem jurídica estatuído.
Sujeito Jurídico
● A conduta oposta é tornada pressuposto de uma sanção, e como este
indivíduo é sujeito de uma faculdade ou competência, significa dizer que de
acordo com a ordem jurídica são produzidas ou aplicadas normas jurídicas
através de determinados atos deste indivíduo ou que estes atos cooperam na
criação ou aplicação dessas normas.

● Um indivíduo, como órgão jurídico, cria ou aplica o Direito, um indivíduo,


como sujeito jurídico, observa ou viola o Direito

● Ninguém pode conceder-se direitos a si próprio, pois o direito de um apenas


existe sob o pressuposto do dever do outro
Pessoa Física
● A teoria tradicional identifica o conceito de sujeito jurídico com o de pessoa;
pessoa é o homem enquanto sujeito de direitos e deveres.

● Como não só o homem, mas também outras entidades como as associações,


são apresentadas como pessoas, define-se o conceito de pessoa como
“portador” de direitos e deveres jurídicos.

● O indivíduo portador de deveres e direitos jurídicos é chamado de pessoa


física (pessoa ”natural”)
● A ordem jurídica impõe deveres e confere direitos aos indivíduos, faz a
conduta dos indivíduos conteúdo de deveres e de direitos.”ser pessoa“ ou
“ter personalidade jurídica” é o mesmo que ter deveres jurídicos e direitos
subjetivos.

● A pessoa como “suporte” de deveres jurídicos e direitos subjetivos, não é


algo diferente dos deveres jurídicos e dos direitos subjetivos dos quais ela se
apresenta como portadora

● A pessoa física ou jurídica que é portadora de deveres jurídicos e direitos


subjetivos e estes direitos e deveres subjetivos, é um complexo de deveres
jurídicos e direitos subjetivos cuja unidade é figurativamente expressa no
conceito de pessoa.
A pessoa é a personificação desta unidade.
Pessoa jurídica (corporação)
● A essência da pessoa jurídica é, basicamente, uma corporação com
personalidade jurídica, sendo corporação definida como um conjunto de
indivíduos com patrimônio, deveres e direitos subjetivos distintos daqueles
relacionados às suas pessoas físicas.
● Problema da responsabilização da pessoa física pelos atos tomados em
nome da pessoa jurídica.
● Há também a afirmação de que a pessoa jurídica é sujeito de deveres e
direitos subjetivos, uma vez que a ordem jurídica assim impõe-lhe.
● os direitos e deveres da pessoa jurídica não são os direitos e deveres dos
indivíduos
Caso Prático - ADPF 132 RJ/ADI 4277 DF

Resumo: Questão jurídica envolvendo servidores públicos estaduais do Rio de


Janeiro, que tiveram, reiteradamente, os seus pedidos de reconhecimento da
união estável entre pessoas homoafetivas negados pelos magistrados do estado.
Houvera a impetração de ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito
Fundamental), entretanto, ao decorrer do processo, foi-se transmutada em ADI
(Ação Direta de Inconstitucionalidade), devido a perda parcial de objeto.
Definições

ADPF: Regulamentada pela lei 9.882/99, tem por objetivo evitar ou reparar lesão
a preceito fundamental decorrente da CF88, resultante de qualquer ato ou
omissão do poder público

ADI: Regulamentada pela lei 9.868/99, tem por finalidade declarar que uma lei ou
ato normativo ou partes delas são inconstitucionais, ou seja, que contraria a
CF88, visto que todas as leis, em princípio, são presumidas constitucionais,
sendo necessária uma declaração expressa para questionar a sua validade.
Votos

Relator: Ministro Ayres Brito

Todos os ministros seguiram o voto do relator, contudo, os Ministros


Lewandowski, Cezar Peluso e Gilmar Mendes discordaram em relação ao
enquadramento ortodoxo da união homoafetiva como família
Pontos da Ementa
Julgamento conjunto

● Foi julgado unanimemente que a ADPF 132 RJ devia ser considerada como
uma ADI, somado a isso votaram, também unanimemente, julgar em conjunto
com a ADI 4277 DF, devido a suas semelhanças.

Proibição da discriminação por sexo

● Art. 3o inciso IV da CF88, garante o bem de todos, preservando o


cumprimento do ordenamento previsto. Tendo em vista a não proibição de
laços de mesmo sexo, judicar como se assim fosse violaria este princípio
fundamental da Magna Carta.
Pontos da Ementa
Proibição da discriminação por sexo (continuação)

● Kelsen é citado a respeito da norma geral negativa, em que o que não é


expressamente proibido ou obrigado, é permitido.

Ausência de definição de “Família”

● A CF88 não estabelece parâmetros para o enquadramento de agrupamentos


de indivíduos como família ou não
● Já o CC, uma norma infraconstitucional, a define de forma discriminatória.
Pontos da Ementa
União estável

● Previamente, o casamento era um requisito indispensável para a formação


de um vínculo familiar
● Contudo, com o tempo, foi admitido a equiparação da união estável com o
casamento
● Assim, houve concordância em realizar-se analogia para tratar da união
estável homoafetivo, como se heteroafetivo fosse, visto que caso não o
fizesse, haveria uma discriminação injustificada, sem benefícios, apenas
prejuízos
Pontos da Ementa
União estável (continuação)

● Princípios alegados de terem sidos violados:


○ da igualdade
○ da liberdade
○ da dignidade
○ da segurança jurídica
○ da razoabilidade

Divergências laterais

● Lewandowski
● Gilmar Mendes
Pontos de Ementa
Interpretação conforme

● Definição: A interpretação conforme a Constituição é um método


hermenêutico e de controle de constitucionalidade, que tem como fim garantir
a compatibilidade da norma ao ordenamento constitucional, devendo ser
utilizada, sempre para dar a lei o sentido adequado da Constituição Federal

● Objeto (Art. 1.723 do CC): Definição de família como união entre homem e
mulher contrariando o preceito de não discriminação a CF e, portanto,
passível de ADI
Pontos da Ementa
Conclusão:

● O caso foi decidido em interpretar o Art. 1.723 do CC de forma a abranger


uniões homoafetivas, mesmo que no texto de lei esteja expresso o contrário

● Decisão vinculante e erga omnes, embora aceite decisões monocráticas (?)

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