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CURSO DE ESTÉTICA E COSMÉTICA

ALISSON SILVA DE MENEZES


FIBELLY GOES DE LIMA
RAYANE DEISE GOMES BARROS
WITHALA MOREIRA DOS REIS

HIDRATAÇÃO CUTÂNEA

MACEIÓ
2017
2

ALISSON SILVA DE MENEZES


FIBELLY GOES DE LIMA
RAYANE DEISE GOMES BARROS
WITHALA MOREIRA DOS REIS

TEMA DO PIM

Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM)


apresentado ao Curso Tecnólogo de
Estética e Cosmética da Faculdade da
Cidade de Maceió, como requisito parcial
de obtenção de nota geral no semestre de
2017.2.

Orientador: Me. Polyana Cristina Barros


Silva

MACEIÓ
2017
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SUMÁRIO

1 RESUMO ........................................................................................................... 3
2 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 4
3 METODOLOGIA ............................................................................................... 6
4 DISCUSSÃO ..................................................................................................... 6
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................11
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HIDRATAÇÃO CUTÂNEA

SKIN HIDRATION

**Polyana Barros; *Alisson S Menezes; *Fibelly G de Lima; *Rayane D G Barros;


*Withala M dos Reis

RESUMO

A hidratação é essencial para todos os tipos de pele, e o seu principal propósito é promover
e restaurar a função de barreira epidérmica, protegendo a integridade e a aparência da pele,
retendo água ou impedindo sua perda transepidérmica. A pele desidratada se deve a um
grau de absorção inferior ao normal, condição muitas vezes favorecida pelo clima,
quantidade de água ingerida ou algum outro fator, como a alteração dos lipídios
intercelulares. O estrato córneo forma uma eficiente barreira entre o meio externo e os
tecidos internos. A quantidade de perda de água através da evaporação de água da pele é
uma boa medida desta função de barreira. Para que a nossa pele esteja em um estado
adequado de funcionamento, dois processos básicos agem em conjunto, a limpeza e a
hidratação cutânea. A hidratação é dada pela capacidade do estrato córneo de reter a água
que se ingere, ou seja, tem o papel primordial de manter o conteúdo de água na epiderme e
manter a barreira epidérmica em perfeito estado. Além destes fatores a fim de proporcionar
o aumento da hidratação cutânea, esta pode ser obtida e/ou prevenida com o uso de
produto tópicos que atuam através de três mecanismos principais: Oclusão, umectação e
hidratação ativa.

Descritores: hidratação cutânea; perda transepidérmica; estrato córneo; produtos tópicos.

ABSTRACT

Hydration is essential for all skin types, and its main purpose is to promote and
restore epidermal barrier function, protecting the integrity and appearance of the skin,
retaining water or preventing its transepidermal loss. Dehydrated skin is due to a
degree of absorption below normal, a condition often favored by the climate, amount
of water ingested or some other factor, such as the change in intercellular lipids. The
stratum corneum forms an efficient barrier between the external environment and the
internal tissues. The amount of water loss through evaporation of skin water is a
good measure of this barrier function. In order for our skin to be in an adequate state
of functioning, two basic processes work together, cleansing and moisturizing the
skin. Hydration is given by the ability of the stratum corneum to retain the water that
is ingested, ie it has the primary role of maintaining the water content in the epidermis
and keeping the epidermal barrier in perfect condition. In addition to these factors in
order to provide increased skin hydration, it can be obtained and / or prevented by
using topical products that act through three main mechanisms: occlusion, wetting
and active hydration.

Key words: cutaneous hydration; transepidermal loss; stratum corneum; topical


products.
* Graduandos do Curso Tecnólogo de Estética e Cosmética pela Faculdade da Cidade de
Maceió - FACIMA;
** Mestre em Nutrição com graduação em farmácia.
Correio eletrônico: polyfarma@yahoo.com.br
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1 INTRODUÇÃO

Além de promover saúde e vitalidade, muitos dos procedimentos estéticos


precisam de uma pele hidratada. A água é fundamental e responsável por manter
todas as reações bioquímicas funcionando bem, eliminar substâncias que o corpo
não mais precisa e também para regular a nossa temperatura cutânea.
A camada mais externa da pele se dividirá em dois epitélios: a epiderme e a
derme. A derme possui uma boa carga hídrica porque é uma rede totalmente
vascularizada, da camada mais interna a mais externa. Já a epiderme, é uma
camada que não apresenta circulação sanguínea. Portanto, a hidratação dela
depende da derme papilar, todos os perfundidos dérmicos hidratam a epiderme, e
a epiderme se diferencia ao longo de todo processo de queratinização por formar
uma camada impermeável, mais precisamente no estrato córneo. Esta camada
mais superficial dificulta a saída de água para o meio ambiente, que é conhecida
como de perda de água transepidermal, mas também com isso evita que
substâncias estranhas adentrem no organismo.

Segundo STANDARD, Milady’s (2012):

O sebo na epiderme fornece proteção contra os fatores externos.


O manto ácido é a barreira protetora feita de sebo, lipídios, suor e
água que forma uma película hidrolipídica para proteger a pele
contra a desidratação e a exposição aos fatores externos. Esse
manto possui um pH médio de 5,5. O manto ácido faz parte da
função de barreira natural da pele, uma barreira protetora da
epiderme. (FUNDAMENTOS DE ESTÉTICA, 2012a, p.5).

Além de uma boa ingestão de água, para promover uma hidratação natural,
os princípios ativos da cosmetologia também conseguem conjuntamente, promover
a hidratação tecidual. A promoção do aumento da retenção hídrica vai depender da
característica da pele a ser trabalhada, alguns fatores influenciam, como: idade,
oleosidade e até o clima. Diante de uma ficha de avaliação do cliente/paciente de
qualidade, escolhem-se diferentes formas de hidratação desta superfície a ser
tratada. Sendo assim, esta superfície da pele ganha mais flexibilidade, vitalidade e
aparência saudável. Um dos produtos mais antigos e tradicionais que a
cosmetologia lançou para promover a oclusão, ou seja, uma nova camada sobre a
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superfície do tegumento que impede a perda de água para o meio ambiente foram
os óleos minerais, essas substâncias, por exemplo, têm a capacidade de formar
esse filme residual, e impedir que essa água seja perdida, mas com o tempo
encontrou-se alguns problemas nesses ativos em alguns determinados tipos de
pele, eles protegem de tal maneira que acabam entupindo alguns dos pontos de
saída, como por exemplo, o óstio folicular, e podem favorecer a comedogenicidade.
Não seria interessante hidratar e favorecer o surgimento de comedões,
propiciando uma pele acneica, então hoje, alguns recursos substituíram esse
primeiro ponto negativo do filme, que acaba sendo indicado para peles mais
maduras e que não possuem esse problema de cera acometida pela acne, e peles
que tiveram lesões mais intensas. Os ativos evoluíram e com isso, algumas
substâncias foram substituídas, como por exemplo, o óleo mineral pelo silicone,
eles além de garantirem a hidratação, eles também favorecem um toque gostoso
para o tecido.
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2 METODOLOGIA

O presente estudo desdobra-se em uma revisão bibliográfica baseada na


pesquisa em livros e arquivos científicos, disponíveis na Faculdade da Cidade de
Maceió, no período de outubro a novembro de 2017. Onde foi realizada uma
discussão entre os autores pesquisados, de forma ética e organizada, respeitando
a opinião individual dos mesmos e equiparando os aspectos científicos das
pesquisas.

3 DISCUSSÃO

Segundo Vargas e Sousa (2009), a pele é formada por tecidos de origem


ectodérmica e mesodérmica que se superpõem, a partir da superfícies, em três
estruturas distintas: a epiderme, a derme e a hipoderme, a última não sendo
considerada por muitos autores como parte integrante da pele, embora seja
estudada dentro do sistema tegumentar. O tegumento é admirável por construir
uma barreira eficiente contra agressões exógenas, de natureza química ou
biológica, e impedir a perda de água e de proteínas para o exterior e, ainda assim,
manter-se maleável. A pele também age como órgão sensorial, participa do
sistema imunológico e exerce outras funções, como a regulação da temperatura
corpórea, a produção de vitamina D, e a excreção de eletrólitos e outras
substâncias. A pele confere uma proteção relativa contra insultos físicos e, embora
represente menos de 15% do peso do corpo, é considerada o maior órgão
humano, pois a sua extensão corresponde a uma área de 2 metros quadrados.
De acordo com Piazza (2011), a epiderme é formada por várias camadas
distintas de ceratinócitos em diversos estágios de desenvolvimento. Na maioria
das regiões do corpo, a epiderme tem quatro estratos ou camadas: basal,
espinhoso, granuloso e córneo. Nas regiões expostas a maior fricção, como nas
pontas dos dedos, palmas das mãos e nas plantas dos pés, a epiderme tem cinco
camadas, pois é agregado o estrato lúcido. O estrato córneo pode ser definido
como um mosaico de várias camadas, composto de intercalações entre “tijolos”
hidrofílicos (corneócitos) e “cimento” hidrofóbico (estruturas lipídicas lamelares
intercelulares. Na pele saudável, os corneócitos têm altas concentrações (até 10%
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de seu peso seco) de fator natural de hidratação (NMF do inglês natural


moisturizing factor), composto de moléculas de baixo peso molecular,
higroscópicas e que se ligam à água, prevenindo sua evaporação. São, em sua
maioria, aminoácidos, como os ácidos pirrolidonocarboxílicos (PCA, um potente
umectante) ou urocânico (absorvente de raios UV). Também constituem o NMF o
ácido lático e a ureia.
Hofmeitter e Magalhães (2009), afirmam que a classificação cosmiátrica da
pele é complexa e deve ter em vista os dados obtidos quando do exame
dermatológico, onde foram, avaliados o grau de hidratação e lubrificação, e a
coloração da pele com suas nuances. Assim é possível que tenhamos, por
exemplo, uma pele hiper seborreica e desidratada, o que é, inclusive, de grande
frequência. A pele eudérmica ou “normal”, possui uma textura lisa e suave,
flexível. Os orifícios pilossebáceos são pouco visíveis e as secreções sebáceas e
sudoríparas estão em equilíbrio. Caracteristicamente, é a pele infantil. A pele
seborreica é untuosa e brilhante devido ao aumento das secreções sebáceas e
sudoríparas, geneticamente determinadas. Sua espessura está aumentada e a
textura é granulosa. Os orifícios pilossebáceos estão aumentados e há tendência
ao tamponamento folicular (formação de comedões). A pele alípica é muito fina e
seca pela produção sebácea insuficiente. O conteúdo aquoso pode estar normal.
Em geral apresenta telangiectasia e tendência à rosácea (rosaceiformes).
Ainda de acordo com Hofmeitter e Magalhães (2009), fala-se que a pele
desidratada se deve a um grau de embebição inferior ao normal, condição muitas
vezes mediada pelo clima, como os ventos e o frio, além da umidade atmosférica
baixa. A pele é uma interface onde as trocas com o meio ambiente são uma
constante. O estrato córneo, produto da diferenciação epidérmica, forma uma
eficiente barreira entre o meio externo e os tecidos internos. A quantidade de
perda de água transepidérmica é uma boa medida desta função barreira. Quando
esta perda é muito elevada, observamos peles desidratadas, xeroses, ictioses,
pruridos, xerodermia e eczema. Em ambientes úmidos e quentes, a pele, em
geral, é mais lubrificada e “embebida”, às vezes com aspecto “pegajoso”. Já em
ambientes secos e/ou frios, a pele perde água, em troca com o ambiente, ficando
assim desidratada. Apresenta-se ressecada, com descamação fina e, muitas
vezes, de aspecto “apergaminhado” mimetizando rugas finas, (falsas rugas, pois
não há alterações dérmicas). Uma pele desidratada mostra “quebradiça” e opaca.
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A pele hidratada se mostra túrgida, lisa, viçosa e de consistência elástica,


agradável ao toque.
Pujol e Susuki (2011) ressaltam que, entre os fatores que contribuem para a
desidratação da pele, em particular na estrutura do estrato córneo, estão o vento,
o sol, a temperatura, o ar seco, os solventes orgânicos, as substâncias tensoativas
desengordurantes em demasia, as loções com alto teor alcoólico; certas doenças
(dermatoses, psoríase, hipotiroidísmo e eczemas) e a senescência cutânea. Sabe-
se que o conteúdo normal de água no estrato córneo é de 20% a 35%. Quando
inferior a 10%, sinais e sintomas xeróticos são evidenciados.
Duarte (2012) relata que, nossa saúde afeta como nos sentimos e também
a aparência do corpo e da pele. O estresse, o estilo de vida e até mesmo a atitude
contribuem para a saúde da pele. Os radicais livres no corpo, a desidratação, a
deficiência de vitamina, a nutrição inadequada, o consumo de álcool e cafeína, os
hormônios e a menopausa afetam o bem-estar da pele. Infelizmente os danos
causados pelo sol se tornam aparentes na época da menopausa. O desequilíbrio
hormonal pode causar sensibilidade, desitratação, hiperpigmentação e problemas
de microcirculação que afetam nossos vasos capilares. Além disso, a falta de
exercício e sono, tabagismo, medicamentos e fármacos causam efeitos negativos
por dentro e por fora. O dano causado pelo sol é a principal causa externa do
envelhecimento. A exposição ao ambiente, aos poluentes, a qualidade do ar e
umidade também afetam a saúde da pele. A falta de manutenção e de cuidados
domiciliares também pode contribuir para problemas de pele. O uso incorreto de
produtos ou os tratamentos inadequados podem ser prejudiciais. Esse é outro
motivo da importância de uma análise correta da pele e das recomendações de
produtos adequados.
Segundo Perez e Oliveira (2014), outros nutrientes além da água são
necessários para que seja mantido o bom funcionamento do metabolismo celular.
Conhecidos como vitaminas, proteínas e sais minerais, esses nutrientes têm a
finalidade de recuperar a vitalidade dos tecidos, além de restauras e manter as
funções da pele. Existem alguns ativos, como colágeno, ceramidas, tocoferol
(vitamina E), ácido ascórbico (vitamina C), caviar, entre outros, que favorecem a
luminosidade, a maciez e a elasticidade da pele. As máscaras hidratantes,
geralmente fabricadas à base de aminoácidos, ureia, extratos de frutas e flores,
promovem retenção hídrica à pele. As nutritivas, compostas por óleos e manteigas
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vegetais, favorecem a maciez e a revitalização da pele. E as máscaras oclusivas,


compostas por alginatos, facilitam a permeabilidade dos ativos aplicados à pele,
além de impedirem a evaporação da água.
Ainda de acordo com Perez e Oliveira (2014), a hidratação e a nutrição da
pele são fundamentais para a saúde cutânea. Para esse fim, existem vários
tratamentos com cosméticos, massagens e técnicas. A associação desses
procedimentos favorece a vitalidade e a prevenção dos efeitos causados pelo
envelhecimento e pelo fotoenvelhecimento. Hidratar a pele diariamente facilida o
processo de equilíbrio cutâneo, além de promover a manutenção dos tratamentos
realizados. Por isso, é muito importante recomendar cosméticos para uso
domiciliar, de acordo bom o biótipo cutâneo e seus respectivos aspectos.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante desta revisão bibliográfica a respeito da hidratação cutânea, foi notável


que existem muitos fatores que afetam as condições da pele de um indivíduo, tendo
em vista que nem sempre são resultados de constituição genética a qual vai defini-
la, estudos demonstram que as alterações cutâneas podem ser causadas também
por fatores externos, como o uso de produtos inadequados, falta de higienização,
vento, sol, clima regional, solventes orgânicos, substâncias desengordurantes em
demasia e algumas doenças (dermatoses, psoríase, hipotireoidismo).
No espaço intracelular da nossa pele, temos uma estrutura importante de
bicamada lipídica, chamada de manto hidrolipídico. Essa camada por sua vez, está
em torno do corneócito promovendo fechamento dos mesmos, para evitar a perda
do NMF (Fator Natural de Hidratação). Deste modo, o manto hidrolipídico favorece a
retenção de água no interior do sistema multilamelar da pele, responsável pela
manutenção do equilíbrio homeostático cutâneo. Uma vez que ocorre uma
disfunção, seja ela, fisiológica ou externa, acarreta em desidratação cutânea e
assim, a necessidade de manter a pele hidratada é um importante determinante da
aparência, proteção e saúde do tegumento.
Há alguns mecanismos facilitadores para desencadear hidratação, além da
natural (ingestão de água e alimentos saudáveis), a hidratação externa é obtida
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através do uso tópico de cosmecêuticos. Todos os produtos são formulados para


atender vários tipos de pele e suas condições, ou seja, são muitos produtos sendo
comercializados, como os de higienização, tônicos, esfoliantes, máscaras
hidratantes, protetores solares, entre outros. É necessário e importante entender
sobre as formulações encontradas em cada produto para atender a necessidade de
cada pele promovendo assim um efeito eficaz. Para um melhor resultado, adotar
uma rotina de cuidados com a pele é de extrema importância.
Os hidratantes se responsabilizam na proteção da pele contra os elementos
do ambiente externo, equilibrando o conteúdo de óleo e água do estrato córneo,
promovendo um complemento da hidratação natural proporcionada pelo manto
hidrolipídico. Com isso, manter a higienização diária, a hidratação natural e o uso
frequente de produtos hidratantes é a maneira indicada para manter a integridade
cutânea, prevenindo a desidratação e o envelhecimento da pele.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DUARTE, Cristina. Fundamentos da estética. São Paulo: Cengage Learning


editora, 2012, p. 62-63.

MAGALHÃES, Luci; HOFMEISTER, Heloisa. Dermatologia estética. Rio de


Janeiro: Editora Atheneu, 2009, p. 25-26.

OLIVEIRA, Andréa Lourenço; PEREZ, Erika. Curso didático de estética. São


Paulo: Editora Yendis, 2014, p. 385-386.

PIAZZA, Fátima Cecília Poleto. Nutrição aplicada à estética. Rio de Janeiro:


Editora Rubio, 2011, p. 38-40.

PUJOL, Ana Paula; SUZUKI, Vanessa. Nutrição aplicada à estética. Rio de


Janeiro: Editora Rubio, 2011, p. 63.

SOUSA, Maria Auxiliadora Jeunon; VERGAS, Thiago Jeunon de Sousa.


Dermatologia estética. São Paulo: Editora Atheneu, 2009, p. 4.

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