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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ª VARA CIVEL DA

COMARCA DE xxxxxx -SP

AUTOS DO PROCESSO Nº xxxxxxxxx-xx.xxxx.8.26.xxxx

xxxxxxxxxxxxxx, devidamente qualificado nos autos em epígrafe, por seu advogado,


legalmente constituído, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,
apresentar JUSTIFICATIVA à execução de alimentos proposta por
xxxxxxxxxxxxxxxxx, representados por sua genitora xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
pelos fatos e direito a seguir expostos:

PRELIMINARMENTE

O Executado declara para todos os fins de direito e sob as penas da lei, que não
possui condições de arcar com as despesas inerentes ao presente processo, sem
prejuízo do seu próprio sustento e de sua família, necessitando, portanto, da
GRATUIDADE DA JUSTIÇA, nos termos do artigo 5º, LXXIV da Constituição da
República de 1988 e do artigo 98 e seguintes do Código de Processo Civil.

DO MÉRITO

DOS FATOS E DO DIREITO ALEGADOS


01. Com efeito, em sentença de alimentos, ficou acordado que o pai pagaria
à menor a quantia de 30 % do salário liquido à época, equivalente à R$ xxx,00 (xxxxxx
reais).

02. Ainda, a referida homologação constava na época, que o valor acima


citado seria descontado em folha, ou seja, do salário do executado.

03. A Exequente fundamenta seu direito, inicialmente, num título executivo


judicial, que lhes permite a cobrança de quantia certa.

04. Ainda, com fulcro no artigo 528 § 7º, requerem a prisão do devedor
computando-se o débito das três últimas parcelas.

05. Depreende-se pelos documentos acostados, e será demonstrado se


assim o desejar o MM. Juízo, que os filhos do casal sempre foram assistidos pelo pai,
o qual dentro de suas possibilidades, nunca lhe faltando alimento, a educação, a
saúde, o lazer, a moradia, e principalmente o afeto.

DO DIREITO DO EXECUTADO

06. O artigo 528 do Código de Processo Civil, sugere o decreto de prisão


para o inadimplemento, hoje delimitado aos três últimos meses, se o Executado em
três dias não pagar, não provar que já pagou ou apontar a impossibilidade de fazê- lo.

07. Tratando de situação de coerção pessoal, ou seja, privação da liberdade


do executado, imprescindível a exibição dos comprovantes de pagamento de
medicamentos e tratamento médico do menor KENNEDY, que possui
deficiencia, sendso necessário acompanhamento médico e compra de
remédios, ante a falta de comprovação da não efetivação dos pagamentos.

08. NÃO É VERDADE QUE O EXECUTADO NO PERÍODO PLEITEADO


NUNCA TENHA PAGO NADA A TÍTULO DE PENSÃO COMO QUER FAZER
PARECER A EXEQÜENTE!

09. Ocorre Excelência, que após ficar desempregado, o Executado


continuou a manter o pagamento do valor acordado, porém, como não lhe era mais
descontado diretamente do salário em razão do desemprego, o Executado efetuava o
pagamento em mãos, para a representante dos Exequentes.

10. Porem, a representante dos Exequentes sempre negou-se a assinar


qualquer tipo de recibo, ou fornecer recibo ao Executado, sempre negou-se a
apresentar numero de conta bancária para a efetivação de depositos e
transferencias, no intuito da comprovação da quitação da obrigação.

11. Insta esclarecer Excelência, que conforme citado acima, o menor


xxxxxxx é possuidor de deficiência, razão pela qual lhe é necessário com frequencia
passar em consulta médica, tomar remédios específicos e fazer exames.

12. Todos esses custos são arcados pelo genitor, Ora Executado, o qual,
além dos alimentos, arca com todos estes custos.

13. Não obstante, os valores são repassados à genitora dos Exequentes,


que deve apresentar aos autos os recibos de rermédios, consultas médicas, a fim de
comprovar que o Executado realiza os pagamentos e cumpre com sua obrigação de
pai.

14. O ora Executado, não nega e jamais negará a prestação de assistentencia


aos menores seus filhos, porém, como os valores são entregues em mão à genitora dos
Exequentes, torna-se praticamente impossível a comprovação da efetivação de tal
obrigação.

15. Portanto, requer desde já, seja compelida a genitora e representante


dos Exequentes a realizar abertuda de conta para depósito das futiras parcelas
alimentícias, ou, apresentar conta bancária em seu nome nos autos, uma vez que
nega-se veementemente ao Executado.

16. Face ao demonstrado, razão nenhuma assiste os exequente,


representados por sua genitora, restando impugnados os valores da execução
apresentados, pois que, totalmente indevidos.

17. Nossos legisladores ao fixar parâmetros no direito material para


resolução de conflitos, deixou claro no artigo 1703 do Código Civil, a quem cabe
a manutenção dos filhos, outrora, talvez, se inclinou ao esquecimento a
representante legal das menores em que a obrigação de prestar alimentos, de
cuidar, de arcar com as despesas dos filhos é de AMBOS OS PAIS.

18. Notório o fato em que o direito de prestar alimentos à filiação é recíproco


entre os pais aos filhos, se prestando a essa missão um na falta do outro, como dispõe
o Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei 8.069/90, no seu artigo 22: “ Aos Pais,
Incumbe o Dever de Sustento, Guarda E Educação dos Filhos, Cabendo-lhes, Ainda,
No Interesse Desses, A Obrigação de Cumprir As Determinações Judiciais”

19. Nobre Excelência, vivemos em uma época em que os Direitos e Deveres


têm por base o Princípio Constitucional da Equidade, logo, a Ambos cabe o Dever ser
e o Dever Fazer.

20. Ademais, segundo interpretação do artigo 1694 do Código Civil, o valor


da pensão deve arbitrado levando em consideração o binômio necessidade/
possibilidade. Necessidade de quem recebe e possibilidade de quem deve o prover.

21. Importante frisar que, a prisão do executado é medida extrema e não


solucionará o problema do débito alimentar, tendo em vista que a quantia executada
jamais será paga em sua integralidade, pois é muito pequena a remuneração que o
executado possui.

22. O encarceramento ainda o privará do trabalho e agravará a


condição financeira de outros dependentes, quais sejam , o outro filho menor e
sua atual companheira que não exerce nenhuma atividade laborativa.

CONCLUSÃO

23. Diante de todo o exposto, requer que se digne Vossa Excelência:

a) que seja acolhida a presente justificação, levando em conta a argumentação


expendida, surtindo todos os efeitos legais da decisão, pois o executado conforme
demonstrado, sempre cumpriu com sua obrigação, não obstante a genitora sempre
negou-se a assinar ou fornecer recibo ao Executado;

b) requer seja a genitora representante dos Exequentes compelida a apresentar


comprovante de pagamento dosa remedios , consultas médicas e tratamento que o
Executado paga ao filho deficiente sem prejuizo dos alimentos;

c) que seja compelida a genitora e representante dos Exequentes a efetuar


abertura de conta bancária ou apresentar numero de conta em seu nome para a
efetivação dos futuros pagamentos, uma vez que nega-se a fornecer e assinar
recibo, bem como fornecer numero de conta bancaria para deposito dos
alimentos;

d) que seja julgado improcedente o pedido de condenação do executado nos ônus


de sucumbência e honorários advocatícios, por ser este pessoa pobre nos termos do
artigo 98 e seguintes do CPC;

e) seja defrido os beneficio sda gratuidade da justiça nos termos do artigo 98 e


seguintes por não ter o executado como arcar com as custas judiciais e honorarios
advocaticios sem prejuizo de seu sustento e de sua familia;

f) No mais, requer provar o alegado por todos os meios admitidos em direito, em


especial pelo depoimento pessoal da representante legal da exequente, do filho menor
KENNEDY, prova testemunhal e juntada de documentos.

Termos em que, pede deferimento.

São Paulo, xx de julho de 201xxx.

Xxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxx

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