Вы находитесь на странице: 1из 2

PROPRIEDADES DOS MATERIAIS I

Professora Dra. Naira Maria Balzaretti


Juliana Fortunato – Aula 3

1- Explique o princípio da Exclusão de Pauli. Qual sua relação com a Tabela Periódica?
O princípio da exclusão de Pauli estipula que cada estado ou orbital eletrônico pode comportar um máximo de
dois elétrons, que devem possuir valores de spin opostos. Nesse sentido, as subcamadas s, p, d e/podem acomodar,
cada uma, um total de 2, 6,10 e 14 elétrons, respectivamente. Este princípio é a razão fundamental para muitas das
propriedades características da matéria, desde sua estabilidade até a existência das regularidades expressas
pela tabela periódica dos elementos. Somente após a quantização dos níveis de energia atômica e o aparecimento
do Princípio de Exclusão de Pauli é que conseguimos explicar o porquê da existência da chamada Tabela Periódica
dos elementos químicos.
Se dois elétrons em um mesmo átomo não podem ter o mesmo conjunto de números quânticos. Nenhum orbital
pode conter mais de dois elétrons. Por exemplo, o átomo de hidrogênio em seu estado fundamental tem um elétron
no orbital 1s, portanto sua configuração eletrônica é 1s1. No estado fundamental do átomo de hélio (Z = 2) os
elétrons ocupam um orbital 1s, portanto sua configuração eletrônica é 1s2. Sabendo que um orbital não pode
acomodar mais do que dois elétrons, podemos prever o número máximo de elétrons em cada camada ou subcamada
eletrônica. Então somente dois elétrons podem ser atribuídos a um orbital s. Como cada um dos três orbitais em
uma subcamada p pode acomodar dois elétrons, esta subcamada pode acomodar um máximo de seis elétrons. Os
cinco orbitais de uma subcamada d podem acomodar um total de dez elétrons.
2- Compare os conceitos de “nível de energia” e “banda de energia”. Em que contexto eles se aplicam? O
que é o “intervalo proibido de energia”?
As energias dos possuem valores de energia específicos, tal energia pode mudar, mas para isso o elétron deve
efetuar um salto quântico para uma energia permitida mais elevada (com absorção de energia) ou para uma energia
permitida mais baixa (com emissão de energia). Então é conveniente pensar nestas energias eletrônicas permitidas
como estando associadas com níveis ou estados energéticos.
Para cada átomo individual existem níveis energéticos discretos que podem ser ocupados pelos elétrons, níveis
arrumados em camadas e subcamadas. As camadas são designadas por números inteiros e as subcamadas são
designadas por letras (s, p, d e f). Para cada uma das subcamadas s, p, d e f existem, respectivamente, um, três,
cinco e sete estados. Os elétrons na maioria dos átomos preenchem somente os estados que possuem as energias
mais baixas, dois elétrons com spin opostos por cada estado, de acordo com o princípio da exclusão de Pauli. A
configuração eletrônica de um átomo isolado representa o arranjo dos elétrons no interior dos estados permitidos.
Um sólido pode ser considerado como consistindo em um grande número de átomos inicialmente separados uns
dos outros, agrupados e ligados para formar o arranjo atômico ordenado que é encontrado no material cristalino.
A distâncias de separação relativamente grandes, cada átomo é independente de todos os demais, e terá os níveis
de energia atômica e a configuração eletrônica que teria se estivesse isolado. Contudo, à medida que esses átomos
chegam próximos uns aos outros, os elétrons sentem a ação dos elétrons e núcleos dos átomos adjacentes ou são
perturbados por eles. Essa influência é tal que cada estado atômico distinto pode se dividir em uma série de estados
eletrônicos proximamente espaçados no sólido, para formar o que é conhecido por banda de energia eletrônica.
Dentro de um sólido as energias possíveis dos elétrons estão agrupadas em bandas permitidas separadas por bandas
proibidas devido à periodicidade do potencial criado por íons em sólidos. Nos materiais semicondutores à
temperatura de zero Kelvin todos elétrons encontram-se na banda de valência. Neste estado o semicondutor tem
características de um isolante, i.e., não conduz eletricidade. A medida que sua temperatura aumenta, os elétrons
absorvem energia passando para a banda de condução. Esta "quantidade" de energia necessária para que o elétron
efetue essa transição é chamada de gap de energia, ou banda proibida.
3- Descreva as ligações iônicas, covalentes e metálicas em materiais sólidos.
Existem três tipos diferentes de ligações primárias ou ligações químicas são encontradas nos sólidos: iônica,
covalente e metálica.
Ligação iônica: é sempre encontrada em compostos cuja composição envolve elementos metálicos e não-
metálicos. Os átomos de um elemento metálico perdem facilmente os seus elétrons de valência para os átomos
não-metálicos. No processo, todos os átomos adquirem configurações estáveis ou de gás inerte e, adicionalmente,
uma carga elétrica, tornando-se íons. As forças de ligação atrativas são de Coulomb; ou seja, íons positivos e
negativos atraem uns aos outros devido às suas cargas elétricas líquidas. A ligação iônica é não-direcional, ou seja,
a magnitude da ligação é igual em todas as direções ao redor do íon. Para que materiais iônicos sejam estáveis em
um arranjo tridimensional todos os íons positivos devem possuir íons carregados negativamente como seus
vizinhos mais próximos, e vice-versa.
Ligação covalente: as configurações eletrônicas estáveis são adquiridas pelo compartilhamento de elétrons entre
átomos adjacentes. Dois átomos ligados de maneira covalente irão cada um contribuir com pelo menos um elétron
para a ligação, e os elétrons compartilhados podem ser considerados como pertencentes a ambos os átomos. A
ligação covalente é direcional; isto é, ela ocorre entre átomos específicos e pode existir somente na direção entre
um átomo e o outro que participa no compartilhamento de elétrons. O número de ligações covalentes que é possível
para um átomo particular é determinado pelo número de elétrons de valência. Para N' elétrons de valência, um
átomo pode se ligar de maneira covalente com, no máximo, 8 — N' outros átomos. As ligações covalentes podem
ser muito fortes, como no diamante, que é muito duro e possui uma temperatura de fusão muito alta, > 3550°C, ou
elas podem ser muito fracas, como ocorre com o bismuto, que funde a aproximadamente 270°C.
Ligação metálica: é encontrada em metais e suas ligas. Os materiais metálicos possuem um, dois ou, no máximo,
três elétrons de valência. Estes elétrons de valência não se encontram ligados a qualquer átomo em particular no
sólido e estão mais ou menos livres para se movimentar ao longo de todo o metal. Os elétrons restantes, aqueles
que não são elétrons de valência, juntamente com os núcleos atômicos, formam o que são chamados núcleos
iônicos, que possuem uma carga líquida positiva igual em magnitude à carga total dos elétrons de valência por
átomo. Os elétrons livres protegem os núcleos iônicos carregados positivamente das forças eletrostáticas
mutuamente repulsivas que eles iriam, de outra forma, exercer uns sobre os outros; consequentemente, a ligação
metálica apresenta caráter não-direcional. Adicionalmente, esses elétrons livres atuam como uma "cola" para
manter juntos os núcleos iônicos. A ligação pode ser fraca ou forte; é encontrada para os elementos dos Grupos
IA e HA na tabela periódica, e, de fato, para todos os metais elementares.

Вам также может понравиться