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VISAGISMO APLICADO AOS TIPOS CROMÁTICOS

Visagism Applied to Chromatic Types

Greice Klein da Cruz1


Jéssica Gabriele da Silva Marques2

Recebido em: 19 ago. 2014


Aceito em: 10 dez. 2014

RESUMO: Dentro de um conceito de beleza plena e personificação, surgiu o visagismo - a


arte de embelezar ou transformar com o auxílio dos conhecimentos de linguagem visual,
maquiagem e cuidados com os cabelos - a fim de personificar uma imagem pessoal
condizente à necessidade ou desejo de cada indivíduo, ocasionando em benefícios a todas as
áreas de sua vida. No visagismo, as peles brancas são classificadas de acordo com a
temperatura e, esta é dividida em estações: verão e inverno para peles frias e primavera e
outono para as peles quentes. Este estudo tem por objetivo verificar a aplicabilidade dos
conceitos de visagismo nos diferentes tipos cromáticos e a sua influência na autoestima, além
de enriquecer a área do visagismo, tornando seus conceitos muito mais que apenas intuitivos,
ou seja, comprovar os conceitos e benefícios trazidos ao indivíduo, visto que os padrões de
beleza não se limitam mais somente ao que é belo; estão cada vez mais ligados ao sucesso,
tanto na vida profissional, como na vida pessoal. As voluntárias, com idade entre 18 e 25
anos, foram submetidas a questionários para conhecer melhor os aspectos de sua
personalidade e para a avaliação de sua autoestima antes da aplicação do visagismo e uma
semana após a aplicação, além dos registros fotográficos. Verificou-se que os conhecimentos
em visagismo, são essenciais para uma mudança adequada, podendo-se suavizar, intensificar
ou passar certa imagem e que detalhes simples podem mudar sua imagem pessoal e
autoestima.
Palavras chave: Visagismo. Tipos cromáticos. Imagem pessoal. Autoestima.

ABSTRACT: Within a concept of beauty and personification, the visagism emerged -


the art of embellishing or making up with the support of knowledge of visual language,
makeup and hair care - in order to impersonate a consistent personal image to the need
or desire of every individual, resulting in benefits to all areas of his life. In visagism,
white skins are classified according to the temperature, and this is divided into seasons:
summer and winter for cold skin and spring and autumn for warm skins. This study
aimed to verify the applicability of the concepts of the different chromatic visagism
types and their influence on self-esteem, and enhance the area of visagism, making its
concepts much more than just intuitive, other words, to prove the concepts and benefits
provided to the individual since the standards of beauty are no longer limited only to
what is beautiful; are increasingly linked to success in both your professional life and
personal life. The volunteers, aged 18 to 25 years, were subjected to questionnaires to
better understand aspects of their personality and to evaluate their self-esteem before

1
Técnica em Estética e Cosmética. Universidade Luterana do Brasil. E-mail: greice.klein11@gmail.com.
2
Especialista. Universidade Luterana do Brasil.

RIES, ISSN 2238-832X, Caçador, v.3, n.2, p. 105-131, 2014.


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applying visagism and one week after application, beyond photographic records. It was
found that knowledge visagism, are essential for a proper change and may be smooth,
intensify or pass certain image and simple details may change your personal image and
self-esteem.
Keywords: Visagism. Chromatic types. Personal image. Self-esteem.

1 INTRODUÇÃO

A beleza feminina vem sendo muito abordada pela mídia, influenciando diferentes
comportamentos sociais e ditando padrões estéticos específicos, o que massifica a imagem da
mulher e compromete sua autoestima, por nem sempre estar adequada às exigências
instituídas pelas classes dominantes. Como consequência disso, há uma desvalorização das
diferenças físicas, das várias etnias e suas miscigenações. Poucas vezes podemos observar a
beleza sendo abordada de forma ampla, respeitando as diferenças, oferecendo alternativas de
valorização pessoal e promovendo à sociedade uma nova mentalidade quanto à forma de
percepção que a mulher tem de si (KOWALSKI, 2009).

No universo feminino, a forte ligação existente entre a aparência e a autoestima,


torna as mulheres vulneráveis a uma autoimagem negativa (BERTOLDO; CAMARGO;
SECCHI, 2009). Para Goossens (2005), ser bonito significa saber ressaltar suas qualidades,
aceitar-se, valorizar-se, ou seja, é um conjunto em harmonia, e, antes de tudo um estado de
espírito. Pequenos detalhes são capazes de provocar grandes efeitos na aparência e mudanças
marcantes na maneira de ser e de encarar a vida. Um simples realce e disfarce com
cosméticos, a harmonia de tonalidades exploradas na maquiagem, o brilho no cabelo, podem
transformar personalidades.

Com suas ideias inovadoras, inspirado na escola Bauhaus, Fernand Aubry percebeu a
falta de criatividade nos cortes de cabelo e maquiagem e, consequentemente, a necessidade de
conhecimento sobre os diferentes formatos de rosto, a teoria das cores e os efeitos de luz e
sombra. Embora ainda não reconhecida como profissão, o termo visagista é usado para definir
o profissional que domina as técnicas de maquiagem ou corte de cabelo, mas também conhece
os fundamentos da linguagem visual. O visagista pinta e esculpe o rosto assim como o artista
- o uso da cor, a criação de volume e a luz agem da mesma forma para ambos, porém a
superfície em que o visagista trabalha não é plana (HALLAWELL, 2009; HALLAWELL,
2010).

Para o visagista, a harmonia e a estética, são de suma importância. A harmonia se

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baseia no equilíbrio entre todos os elementos utilizados na criação da imagem. Refere-se à


disposição com regularidade, bem organizada, das partes de um todo ou entre partes de um
todo onde predominam os fatores de equilíbrio, ordem e regularidade visual do objeto ou da
composição, possibilitando uma leitura simples e clara (MAIA, 1998; GOMES FILHO, 2004;
HALLAWELL, 2010; PEDROSA, 2009).

Entre os conhecimentos desta área existe um específico, que caracteriza as pessoas


em tipos cromáticos, cuja nomenclatura está ligada as estações do ano - classificação esta
realizada conforme algumas características físicas. Cada tipo cromático, por sua vez, é
relacionado com um determinado temperamento (sanguíneo, colérico, melancólico e
fleumático). Através desta relação, é possível particularizar as características individuais e
facilitar o trabalho do visagista ao expressá-las através da imagem (HALLAWELL, 2009).

Para a construção de uma boa imagem pessoal, é necessário descobrir e entender os


valores do indivíduo em questão, ou seja, conhecer seu interior. Inicia-se o trabalho do
visagismo avaliando quem ele é e do que ele precisa. Muitas vezes, a imagem que o individuo
tem de si é distinta daquela que os outros fazem dele. O visagista precisa saber que a
construção da imagem afeta a pessoa no nível emocional, psicológico e até no
comportamento. Quando associados ao visagismo, os temperamentos, classificados pela
psicologia, facilitam o trabalho de avaliação do indivíduo (AGUIAR, 2003; HALLAWELL,
2009).

Assim, a consultoria de visagismo, implica em uma autoreflexão, instigando os


clientes a refletirem sobre seus desejos, seus princípios e prioridades, implicando num
processo de reflexão que pode influenciar na sua autoimagem e consequentemente trazer
benefícios para sua autoestima.

Tendo em vista a escassez de estudos práticos nesta área, que é de suma importância
num mercado profissional em ascensão e que se expande cada vez mais para o universo
acadêmico, esta pesquisa tem, por finalidade, enriquecer a área do visagismo, tornando seus
conceitos muito mais que apenas intuitivos, ou seja, comprovar os conceitos e benefícios
trazidos ao indivíduo, visto que os padrões de beleza não se limitam mais somente ao que é
belo; estão cada vez mais ligados ao sucesso, tanto na vida profissional, como na vida pessoal.

Neste contexto, o presente trabalho tem como objetivo, verificar a aplicabilidade dos
conceitos de visagismo nos diferentes tipos cromáticos e sua influência na autoestima.

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2 METODOLOGIA

2.1 População e Amostra

Para a realização deste estudo experimental, foram selecionadas quatro mulheres


com a faixa etária entre 18 e 25 anos e tipos cromáticos distintos: primavera, verão, outono e
inverno, ambas habitantes do estado do Rio Grande do Sul. O critério de inclusão foi se
adequar em um dos tipos cromáticos. O critério de exclusão, não se enquadrar nos critérios
acima estabelecidos ou não concordar com as modificações propostas.

Todas as participantes assinaram o Termo de Compromisso Livre e Esclarecido. O


estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da ULBRA/Canoas, com o número
CAAE: 26076914.7.0000.5349, conforme Plataforma Brasil.

2.2 Descrição das Amostras

Amostra 1: J. R.B., 24 anos, auxiliar de departamento pessoal, pele clara,


temperatura fria, tipo cromático verão, temperamento sanguíneo, cor natural loiro médio,
olhos verdes, tonalidade fundo rosada, formato do rosto redondo, queima-se quando exposta
ao sol, olhos redondos, sobrancelhas arqueadas, boca levemente grossa;

Amostra 2: D.B., 20 anos, operária, pele clara, temperatura quente, tipo cromático
primavera, temperamento fleumático, cor natural do cabelo castanho médio, olhos castanhos,
tonalidade fundo da pele dourada, formato do rosto quadrado, quando exposta ao sol, produz
um bronzeado dourado, olhos pequenos, sobrancelhas retas, boca larga;

Amostra 3: T.H.L., 22 anos, caixa bancário, pele clara, temperatura fria, tipo
cromático inverno, temperamento melancólico científico, cor natural do cabelo castanho
claro, olhos verdes, tonalidade fundo amarelada, formato de rosto hexagonal de base reta,
mancha quando exposta ao sol, olhos amendoados, sobrancelhas arqueadas, boca padrão
levemente caída;

Amostra 4: M.W.R., 20 anos, operadora de caixa, pele clara, temperatura quente, tipo
cromático outono, temperamento sanguíneo com algumas características do colérico, cor
natural do cabelo ruivo, olhos verdes, tonalidade fundo da pele avermelhada, formato de rosto
hexagonal de lateral reta, queima-se com facilidade quando exposta ao sol, olhos pálpebra
caída, sobrancelhas levantadas, boca pequena.

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2.3 Procedimentos Metodológicos

Os atendimentos aconteceram no período de maio de 2014, em sessão única nas


dependências do Beauty Salon, situado à Avenida Mathias Steffens, 2925, sala 3, no Bairro
Centro em São José do Hortêncio/RS, em horários combinados com cada voluntária. Foram
oferecidas técnicas de corte, coloração efetuada pela cabelereira Adriana Klein da Cruz, sob o
auxílio e supervisão da pesquisadora e maquiagem realizada executada pela pesquisadora.

Ao chegarem ao estabelecimento, as amostras foram submetidas às coletas de dados,


questionários e a Escala de Auto Estima de Rosenberg para avaliação da autoestima antes da
aplicação do visagismo. E depois de esclarecer as propostas por meio do croqui e receber o
seu consentimento, foram capturadas as fotografias anteriores ao procedimento, tudo
conforme descrito anteriormente.

Quanto aos métodos de aplicação do visagismo, nas amostras inverno, primavera e


outono, o procedimento foi iniciado pela higienização, após foi realizado o corte, e por fim o
modelamento do cabelo. Somente na amostra verão foi efetuado o procedimento de coloração
com o pó descolorante em combinação com a água oxigenada 30 volumes, ambos da marca
TRUSS, com a técnica de costura de mechas, sendo estas bem finas por toda a extensão do
cabelo, na finalização as mechas foram matizadas com tonalizante loiro claríssimo (10.1) e
corretor cinza (0.1) ambos da marca TRUSS por cerca de 5 minutos, então realizamos a
higienização do cabelo da amostra com xampu neutro, para então realizar o corte. Na
maquiagem, para todas as amostras realizaram-se os mesmo passos; esta se iniciou pela
higienização da pele com tônico facial, posteriormente, foram aplicados respectivamente,
primer facial, base compacta paint stick na tonalidade da pele e outra dois tons mais escuros
(realizando os efeitos de luz e sombra), corretivo cremoso, pó facial mineral HD, pó facial
compacto de tonalidade mais escura para a realização dos efeitos de luz e sombra, blush
adequado, em seguida, realizamos a aplicação da sombra de acordo com o formato dos olhos
e as cores foram determinadas conforme o tipo cromático, delineador e lápis para olhos,
máscara de cílios e delineamento da sobrancelha. Então, capturamos uma nova fotografia
técnica para possibilitar a comparação dos resultados antes e depois da aplicação do
visagismo, e em seguida, fotos descontraídas com uma calça preta e uma camisa que
valorizasse o tipo cromático. Decorrido uma semana, aplicamos uma entrevista para avaliar o
grau de satisfação individual com o resultado (ANEXO E), e a Escala de Auto Estima de
Rosenberg para medir o impacto da pesquisa com relação à autoestima das amostras antes e

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após a aplicação do visagismo.

2.4 Metódos de Avaliação

Foram coletadas fotografias das amostras, para demonstrar os resultados do trabalho


comparando o aspecto das mesmas antes e depois da aplicação do visagismo. Em ambos os
momentos, foram capturadas duas fotografias, uma com semblante sério e outra sorrindo.

Os questionários utilizados para a avaliação da autoestima foram divididos em


questionário inicial (T1), realizado antes da aplicação do visagismo e um questionário final
(T2), este realizado após uma semana. Foram desenvolvidos com a utilização da abordagem
quantitativa – que pode ser expressa por meio de gráficos, sendo as questões de 1 a 10
referentes à Escala de Autoestima de Rosenberg, onde seis são referentes a uma visão positiva
de si mesmo e quatro a uma visão autodepreciativa. As opções de respostas foram “discordo”,
“concordo”, “discordo totalmente”, “concordo totalmente”. Nas questões de visão positiva,
foram estipulados os seguintes escores: concordo totalmente (4 pontos), concordo (3 pontos),
discordo (2 pontos) e discordo totalmente (1 ponto) e nas questões autodepreciativas os
escores foram invertidos, assim sendo concordo totalmente (1 ponto), concordo (2 pontos),
discordo (3 pontos) e discordo totalmente (4 pontos). Mundialmente utilizada para avaliar a
autoestima e validada pela psicologia, é um instrumento unidimensional que classifica a
autoestima em baixa, média e alta. As respostas foram transcritas em forma de gráficos, e
então comparadas, resultando médias individuais da alteração do nível de autoestima, e
também uma média geral do grupo. O eixo vertical corresponde aos escores de 1 a 4,
representando a alteração da autoestima e o eixo horizontal corresponde às questões, que
podem ser consultadas em anexo (ANEXO D).

As questões 1 a 3 da pesquisa de satisfação (ANEXO E) são de caráter investigativo,


refletindo as opiniões pessoais de percepção individual das amostras sobre a participação na
pesquisa, sendo estas transcritas na íntegra comparadas e comentadas.

Por não constar no Termo de Consentimento a autorização do uso de imagem, fez-se


necessário coletar as assinaturas das amostras em outro documento (ANEXO F), autorizando
a publicação das fotos no trabalho.

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3 RESULTADOS

3.1 Amostra Verão

Conforme ficha de anamnese elaborada para pesquisa, pode-se afirmar que a amostra
se enquadra no tipo cromático verão, pois todas as respostas às questões se enquadravam as
características determinadas por Hallawell (2009). Também na análise de tom de pele,
concluiu-se que sua pele é de temperatura fria, pois realçava com o tecido da cor branca e seu
tipo cromático verão, por ser evidenciada com o tecido na cor rosa, sendo, portanto o fundo da
sua pele rosada. Quanto à exposição solar, foi relatado pela mesma que se queima com
facilidade, porém com certo cuidado obtém um bronzeado leve.

A partir da análise do rosto, é possível afirmar que seu formato é redondo e que a
voluntária é uma pessoa racional e intuitiva, pois de acordo com figura 1, observa-se que a
região da raiz do cabelo até a sobrancelha é predominantemente maior, indicando esta
característica.

Segundo Hallawell (2009), a presença de feições arredondadas, rosto com o formato


redondo e olho aberto e arredondado revela sensibilidade, curiosidade e interesse, além de
serem espaçados caracterizando extroversão, características estas presentes no temperamento
sanguíneo.

Com base nestes dados, foram estipuladas as mudanças, descritas na tabela


relacionada abaixo (tabela 1) e visualizadas pela documentação fotográfica do antes e depois
(figura 1).

Observa-se visualmente que a aplicação da coloração, neste caso, as mechas na


tonalidade mais clara, realçou a tonalidade da pele da amostra. O corte atenuou as feições
arredondadas do rosto, em conjunto com os artifícios de luz e sombra, utilizados na
maquiagem. O corte em camadas reforça as linhas inclinadas evidenciando suas
características de extroversão e dinamismo, assim como a franja com linhas inclinadas, que
conferem dinamismo à região do intelecto.

Figura 1 – Documentação Fotográfica da amostra Verão ANTES/DEPOIS

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Fonte: O Autor

Gráfico 1 – Comparação entre os escores da amostra do tipo cromático verão, questionários T1 e T2.

2 T1
T2

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Fonte: Dados da pesquisa.

Tabela 1– Análise e procedimentos para amostra do tipo cromático verão.

Análise e procedimentos para amostra verão


FORMATO DO ROSTO: Redondo, possui poucos ângulos, sua linha do cabelo é
arredondada.
ANÁLISE DO
FORMATO DOS OLHOS E SOBRANCELHAS: redondos e arqueadas
ROSTO
FORMATO DA BOCA: levemente grossa.

A escolha do corte adequado priorizou o formato do rosto, que foi relatado por ela
TRANSFORMAÇÃO
como incomodo, além da profissão exercida pela amostra, para que ficasse de acordo
DO CABELO
com o seu dia a dia, desta forma por ser adequado, o corte foi praticamente mantido,

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apenas as divisões foram interligadas com uma leve desconexão, para recuperar a
leveza do fio. Na coloração realizamos mechas na tonalidade loira com a técnica de
costura de mechas, sendo estas bem fininhas e por todo o cabelo.

Na preparação da pele foram utilizadas uma base clara rosada misturada com uma
base clara levemente amarelada na proporção de 2/1 e uma base média de tonalidade
dois tons mais escuros para a realização dos contornos, pó facial mineral translúcido
HD. Nos olhos foram escolhidas cores que realçassem o tipo cromático, ou seja, cores
MAQUIAGEM
frias, máscara de volume e alongadora, lápis de olhos preto para contorno dos
mesmos, delineamento da sobrancelha com lápis marrom, blush na tonalidade rosa
nas maças e batom na cor rosa claro.

A escolha da roupa para a fotografia de avaliação foi branca, para melhor


padronização. E posteriormente, foi escolhida uma roupa de tonalidade adequada para
ROUPA
o tipo cromático, que destacasse suas características, além de acessórios
correspondentes, neste caso, prateados.
Fonte: O autor.

Analisando os escores da escala de autoestima de Rosenberg para a amostra verão


(Gráfico 1), percebe se que seu autovalor, satisfação e positividade mantiveram-se, tanto em
T1 como em T2, assim como o seu senso de capacidade. Já nas questões autodepreciativas,
que abrangem senso de inutilidade e incapacidade, notou se uma melhora significativa.

3.2 Amostra Primavera

Conforme ficha de anamnese elaborada para pesquisa, pode-se afirmar que a amostra
se enquadra no tipo cromático primavera, pois todas as respostas às questões se enquadravam
as características determinadas por Hallawell (2009). Em análise de tom de pele, concluiu-se
que sua pele é de temperatura quente, pois realçava com o tecido da cor bege e seu tipo
cromático primavera, por ser evidenciada com o tecido na cor pêssego, sendo, portanto o
fundo da sua pele amarelado. Quanto à exposição solar, foi relatado pela mesma que obtém
bronzeado dourado.

A partir da análise do rosto, é possível afirmar que seu formato é quadrado e que a
amostra é uma pessoa emocional e racional, pois de acordo com figura 2, observa-se que a
região da sobrancelha até a base do nariz é predominante, seguida pela região da testa,
indicando estas características. Outras características como, o rosto quadrado, queixo retraído,
olhos cerrados e o lábio inferior maior que o superior, descritas por Hallawell (2009), como
características físicas do temperamento fleumático podem ser observadas na amostra.

Com base, nestas características, foram estipuladas as mudanças, descritas na tabela


2, abaixo relacionada e visualizadas pela documentação fotográfica do antes e depois, na

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figura 2.

Observa-se visualmente que as linhas retas ao longo do rosto seguidas de


emaranhados nas pontas do cabelo anterior associadas às linhas retas do rosto aferiam apatia e
imobilidade a expressão da amostra, além de uma impressão de cansada e triste, segundo
Hallawell (2009) A franja e as linhas onduladas do novo corte deram leveza ao cabelo assim
como, para as linhas do rosto, retirando aquela imagem fechada e severa que a amostra
transmitia e substituindo por uma imagem mais receptiva e delicada. Para iluminar e acentuar
o tipo cromático, sugerirmos realizar a aplicação de algumas mechas de tonalidade dourada ao
logo dos fios, mas ela não se mostrou disposta a realizar esta mudança, caracterizando que
algumas vezes o visagista possa enfrentar obstáculos e receios ao propor mudança a imagem
da pessoa. A maquiagem atenuou os ângulos da mandíbula e realçou os olhos da mesma, o
delineamento correto das sobrancelhas evidenciou e deu forma ao olhar.

Analisando os escores da escala de autoestima de Rosenberg para a amostra


primavera (Gráfico 2), é possível perceber que seus níveis de autovalor, autossatisfação,
positividade, senso de capacidade e de inutilidade, mantiveram-se os mesmos, concluindo que
não foram interferidos pela pesquisa. Na questão 6 - “às vezes, eu me sinto inútil” -, em T1
referiu discordar totalmente, e em T2 referiu que somente discordava. Pode atribuir-se o fato a
pesquisa, porém, por não ser uma queda significativa, pode simplesmente estar relacionado a
algum infortúnio ocorrido naquele dia ou semana. Já na questão 8 - “eu tenho motivos para
me orgulhar na vida” - é possível observar um aumento na sua percepção em T2.

Figura 2 – Documentação Fotográfica da amostra do Tipo Cromático Primavera ANTES/DEPOIS

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Fonte: O Autor

Gráfico 2 – Comparação entre os escores da amostra do tipo cromático primavera, questionários T1 e T2.

2 T1
T2

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Fonte: Dados da pesquisa.

Tabela 2 – Análise e procedimentos para a amostra do tipo cromático primavera.

Análise e procedimentos para amostra Primavera


FORMATO DO ROSTO: Quadrado, presença de ângulos retos, testa retangular, linha
do cabelo reta. As maças do rosto não são muito salientes, a curva da mandíbula
ANÁLISE DO encontra se baixo da linha da boca.
ROSTO FORMATO DOS OLHOS E SOBRANCELHAS: olhos pequenos e sobrancelhas
retas
FORMATO DA BOCA: larga

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A escolha do corte adequado priorizou o formato do rosto, além da profissão exercida


pela amostra, para que ficasse de acordo com o seu dia a dia, suavizando os ângulos
que transmitem uma imagem severa. O comprimento foi mantido longo, aplicamos
TRANSFORMAÇÃO uma franja lateralizada, para suavizar a linha do cabelo, a base foi cortada em formato
DO CABELO V. Camadas aumentadas em todo o cabelo com as pontas desfiadas. Na coloração
sugerimos a amostra, mechas no estilo “californianas”, somente nas pontas na
tonalidade dourada, para evidenciar a tonalidade da pele, porém, ela não concordou,
pois logo no inicio, deixou claro que não estaria disposta a mexer na cor.

Na preparação da pele foram utilizadas uma base clara misturada com uma base
média amarelada na proporção de 2/1 e uma base média de tonalidade dois tons mais
MAQUIAGEM escuros para a realização dos contornos, pó facial mineral HD. Nos olhos foram
escolhidas cores que realçassem o tipo cromático, ou seja, cores quentes, máscara de
volume e alongadora, lápis de olhos preto para contorno dos mesmos, delineamento
da sobrancelha com lápis marrom, blush rosa antigo nas maças e batom cor pêssego.

A escolha da roupa para a fotografia de avaliação foi branca, para melhor


padronização. E posteriormente, foi escolhida uma roupa de tonalidade adequada para
ROUPA
o tipo cromático, que destacasse suas características, além de acessórios
correspondentes, neste caso, dourados.
Fonte: O autor.

3.3 Amostra Inverno

Conforme ficha de anamnese elaborada para pesquisa, pode-se afirmar que a


voluntária se enquadra no tipo cromático inverno, pois todas as respostas às questões se
enquadravam as características determinadas por Hallawell (2009). Em análise de tom de
pele, concluiu se que sua pele é de temperatura fria, pois realçava com o tecido da cor branca,
e seu tipo cromático inverno, por ser evidenciada com o tecido na cor fúcsia, sendo, portanto
o fundo da sua pele roxo e de aparência pálida e opaca. Quanto à exposição solar, foi relatado
pela mesma que escurece e mancha.

A partir da análise do rosto, é possível afirmar que seu formato é hexagonal (base
reta) e que a voluntária é uma pessoa intuitiva e emocional. Observa-se que a região do
queixo até a base do nariz e da mesma até o alto da sobrancelha possuem proporções
semelhantes, assim como para Hallawell (2009), olhos e sobrancelhas arredondados e a testa
curva, indicam características de uma pessoa reflexiva, pensativa e sensível, com tendência a
ansiedade e o queixo reto e pronunciado, expressa força e determinação, características de seu
temperamento melancólico cientifico. Levando-se em consideração que sua profissão exige
racionalidade e determinação, optou-se por não esconder a área da testa e sim tornar possível

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que a amostra a evidencie, prendendo os cabelos inteiramente para trás, em um rabo de


cavalo.

Com base, nestas características, foram estipuladas as mudanças, descritas na tabela


abaixo relacionada (tabela 3) e visualizadas pelo antes e depois, na figura 3.

Observa-se visualmente que o corte de cabelo proporcionou maturidade a imagem da


amostra. Antes com os cabelos longos e retos, passava uma imagem de submissão, no novo
corte em comprimento médio, conferiu credibilidade à imagem, as linhas curvas e ondulações
dão um ar de descontraído e ao mesmo tempo sensual, atenuando desta forma as maças
salientes e o queixo quadrado. Na forma natural e lisa, permite à voluntária passar uma
informação de comprometimento, seriedade, dinamismo e força, necessárias na sua profissão.
A maquiagem priorizou amenizar a linha do cabelo, assim como as maças salientes e o
queixo, evidenciando sua expressão (sobrancelhas) e o olhar, marcante e intenso.

Analisando os escores da escala de autoestima de Rosenberg para a amostra inverno


(Gráfico 3), nota-se que na questão de autovalor, positividade, senso de capacidade e auto
depreciação os escores mantiveram-se em T1 e T2. Ouve um aumento em T2 nas questões
referentes a estar satisfeita consigo mesma e ter valor diante das outras pessoas, sugerindo que
sua satisfação com a imagem melhorou, assim como o seu valor perante os outros, sugerindo
que recebeu mais elogios a partir das mudanças. Porém, seu senso de utilidade e de
capacidade diminuiram em T2. Observa-se se pelo gráfico que na questão 3 - “às vezes, eu
penso que não presto para nada” -, houve uma queda, pois em T1 relatou discordar da
afirmação, enquanto que em T2 relatou concordar com ela. Na questão 5 - “levando tudo em
conta eu me sinto um fracasso” -, o mesmo ocorreu: em T1 a voluntária relatou discordar
totalmente e em T2 apenas discordou. É possível atribuir estes fatos a perda do comprimento
do cabelo, que, segundo Hallawell (2009), algumas vezes está relacionado à força e
autoconfiança, assim como também, a um estado emocional ou a um fato ocorrido no dia ou
semana da aplicação do questionário.

Figura 3 – Documentação Fotográfica da amostra do tipo cromático inverno ANTES/ DEPOIS

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Fonte: O Autor

Gráfico 3 – Comparação entre os escores da amostra do tipo cromático inverno, questionários T1 e T2.

2 T1
T2

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Fonte: Dados da pesquisa.

Tabela 3 – Análise e procedimentos para a amostra do tipo cromático inverno.

Análise e procedimentos para amostra Inverno

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FORMATO DE ROSTO: Hexagonal (base reta), linha do cabelo reta, nos lembrando
do desenho de um trapézio, queixo quadrado, maças salientes, abaixo da linha da boca
é possível perceber a curvatura da mandíbula e o queixo quadrado.
ANÁLISE DO
FORMATO DE OLHOS E SOBRANCELHA: olhos amendoados, sobrancelhas
ROSTO
arqueadas.
FORMATO DE BOCA: padrão levemente caída

A escolha do corte adequado priorizou o formato do rosto, além da profissão exercida


pela amostra, para que ficasse de acordo com o seu dia a dia, suavizando os ângulos,
mas possibilitando que fossem intensificados, quando necessário, com o cabelo
totalmente preso ou ondulados para transmitir uma imagem mais sensual. Com o
TRANSFORMAÇÃO consentimento, cortamos em comprimento médio, um pouco abaixo do ombro,
DO CABELO mantemos a franja longa que foi cortada com o cabelo dividido ao meio, pois suaviza
de maneira intensificada os ângulos, porém, pode ser usada lateralizada, se a intenção
for descontrair. A base foi cortada em U. Parte posterior foi cortada em camadas a 45º
e bem desfiadas nas suas pontas. Coloração não foi necessária, pois a modelo se
adequava perfeitamente no seu tipo cromático.

Na preparação da pele foram utilizadas uma base clara misturada com uma base
média amarelada na proporção de 2/1 e uma base média de tonalidade dois tons mais
escuros para a realização dos contornos, pó facial mineral HD. Nos olhos foram
MAQUIAGEM
escolhidas cores que realçassem o tipo cromático, ou seja, cores frias, máscara de
volume e alongadora, lápis de olhos preto para contorno dos mesmos, delineamento
da sobrancelha com lápis marrom, blush na tonalidade rosa antigo nas maças e batom
na cor marrom claro.

A escolha da roupa para a fotografia de avaliação foi branca, para melhor


padronização. E posteriormente, foi escolhida uma roupa de tonalidade adequada para
ROUPA
o tipo cromático, que destacasse suas características, além de acessórios
correspondentes, neste caso, prateados.
Fonte: O autor.

3.4 Amostra Outono

Conforme ficha de anamnese elaborada para pesquisa, pode-se afirmar que a amostra
se enquadra no tipo cromático outono, em análise de tom de pele, concluiu-se que sua pele é
de temperatura quente, pois realça com o tecido da cor bege e seu tipo cromático outono, por
ser evidenciada com o tecido na cor tijolo médio, sendo, portanto o fundo da sua pele
avermelhado. Quanto à exposição solar, foi relatado pela mesma que se queima com
facilidade e dificilmente consegue se bronzear.

A partir da análise do rosto, é possível afirmar que seu formato é hexagonal (lateral
reta) e que a amostra é uma pessoa intuitiva e emocional, pois de acordo com figura 4,
observa-se que a região do queixo até a base do nariz e da mesma até o alto da sobrancelha
possuem proporções semelhantes. Para Hallawell (2009), o rosto hexagonal de lateral reta,
nariz arrebitado e sorriso cativante, são indicativos de temperamento sanguíneo, já seus olhos
caídos, são indicativos de temperamento melancólico, temperamento este, não detectado no

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questionário.

Com base, nestas características, foram estipuladas as mudanças descritas na tabela


4, abaixo relacionada e visualizadas pela documentação fotográfica do antes e depois, na
figura 4.

Observa-se visualmente que o novo corte de cabelo, antes inteiro e reto, transmitindo
força e segurança, mas também falta de emoção, segundo Hallawell (2009) proporcionou
maturidade e sofisticação a imagem da amostra. A franja lateral e em camadas, conferindo
linhas inclinadas, expressam dinamismo e diminuem o comprimento do rosto, as linhas
ovaladas no comprimento dão um ar descontraído, atenuando o queixo quadrado. A
maquiagem priorizou diminuir o comprimento do rosto, assim como realçar os olhos da
amostra.

Figura 4 – Documentação Fotográfica da amostra do tipo cromático outono ANTES/DEPOIS

Fonte: O Autor

Analisando os escores da escala de autoestima de Rosenberg para o tipo cromático


outono (Gráfico 4), os escores relacionados a autovalor, satisfação e positividade mantiveram
se os mesmos. Seu senso de capacidade melhorou, pois na questão 4 - “sou capaz de fazer
tudo tão bem como as outras pessoas” - em T1 relatou discordar enquanto que em T2 relatou

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concordar com a afirmação, mostrando que a amostra está autoconfiante. Na questão 2 - “eu
sinto vergonha de ser do jeito que sou” -, também se pode observar melhora, pois em T1 a
voluntária relatou discordar e em T2 discordou totalmente.

Na questão 6 - “às vezes eu me sinto inútil” -, houve uma queda nos escorres, pois
em T1 a amostra relatou discordar totalmente enquanto que em T2 relatou apenas discordar da
afirmação. Também na questão 7 - “eu acho que tenho muitas boas qualidades” -, em T1 a
voluntária relatou concordar totalmente e em T2 apenas concordou com a afirmação, estes
fatos podem estar atribuídos a questões emocionais e fatídicas do dia recorrente, porém é
possível que a atenuação das linhas de força e concretização de linhas inclinadas no seu
cabelo, possam eventualmente ter afetado a sua aceitação passiva.

Gráfico 4 – Comparação entre os escores da amostra do tipo cromático outono, questionários T1 e T2.

2 T1
T2

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Fonte: Dados da pesquisa.

Tabela 4 – Análise e procedimentos para tipo cromático outono.

Análise e procedimentos para amostra Outono


FORMATO DO ROSTO: Hexagonal de lateral reta, rosto bastante angular, com a
testa em forma de trapézio, mas ângulos acentuados, maças são mais pronunciadas
assim como o queixo.
ANÁLISE DO
FORMATO DOS OLHOS E SOBRANCELHAS: levemente caídos, sobrancelhas
ROSTO
arqueadas, porém curta.
FORMATO DA BOCA: pequena

A escolha do corte adequado priorizou o formato do rosto, além da profissão exercida


pela amostra, para que ficasse de acordo com o seu dia a dia. Portanto, foi escolhida
uma franja lateralizada para suavizar a linha do cabelo, camadas desconexas e pontas
TRANSFORMAÇÃO para dentro para suavizar as linhas do queixo. A base foi mantida reta. Parte posterior
DO CABELO foi cortada a 45º em camadas alongadas. Por fim as divisões foram interligadas com
uma leve desconexão Coloração não foi necessária, pois a modelo se adequava
perfeitamente no seu tipo cromático.

MAQUIAGEM Na preparação da pele foram usadas uma base clara misturada com uma base clara

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rosada na proporção de 2/1 e uma base média para a realização dos contornos e
sombreados, pó facial mineral translúcido. Nos olhos foram escolhidas cores que
realçassem o tipo cromático, ou seja, cores quentes, máscara de volume e alongadora,
lápis de olhos preto para contorno dos mesmos, delineamento da sobrancelha com
lápis marrom, blush pêssego nas maças e batom marrom claro com fundo quente.

A escolha da roupa para a fotografia de avaliação foi branca, para melhor


padronização. E posteriormente, foi escolhida uma roupa de tonalidade adequada para
ROUPA
o tipo cromático outono, que destacasse suas características, além de acessórios
correspondentes, neste caso, dourados.
Fonte: O autor.

4 DISCUSSÃO

Percebe-se que a grande miscigenação de raças presente na população brasileira se


torna um empecilho diante das denominações descritas pela literatura, tornando este trabalho,
ainda mais minucioso. Quanto à análise do tipo cromático, Hallawell (2009), nos diz que,
sendo um atributo da inteligência visual, a capacidade de perceber mudanças sutis de cores é
uma sensibilidade inata e, desta forma, poucas pessoas distinguem sutis diferenças
cromáticas. Portanto, em alguns casos, houve maior dificuldade de determinar o tipo
cromático durante a coleta de dados. Como por exemplo, existem pessoas que visivelmente se
enquadrariam nas características do tipo cromático, mas ao serem questionadas quanto à
exposição solar, podem diferir. Por esse motivo, a utilização de tecidos ou cartões nas cores
indicadas, torna a análise mais minuciosa e específica.

Notou-se também, que a classificação dos temperamentos relacionados aos tipos


cromáticos, nem sempre se interligam, pois para Hallawell (2009), pessoas do tipo cromático
outono, se associam ao temperamento melancólico, porém pelo questionário aplicado e
observação da voluntária, percebe-se que seu temperamento é predominantemente sanguíneo,
pois é uma pessoa gesticuladora que aprecia novidades, risonha, extrovertida e agitada. Para
Lahaye (2008), os sanguíneos são calorosos, amáveis e simpáticos, generosos, compassivos,
não tem medo de se aventurar, apresentam como características que o definem a extroversão,
comunicabilidade, motivação, automotivação, festividade, alegria de viver, curiosidade e
energia. Gosta de coisas vistosas, coloridas, luminosas e brilhantes, diferente do tipo
melancólico, que é mais reservado.

Pela literatura, o tipo cromático primavera está associado ao temperamento


sanguíneo, no entanto, na voluntária observamos o temperamento fleumático, pois apresenta
porte relaxado, é tímida, calma e teimosa. Para Barrocio (2005) e Lahaye (2007; 2008), o

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temperamento fleumático é diplomático, pacificador, místico, amigável, agradável e


normalmente alegre e sorridente. É eficiente, conservador, digno de confiança, espirituoso e
com a mente sempre voltada para o lado prático das coisas. Raramente demonstra grandes
emoções, dificilmente se zanga. É adaptável, porém não gosta de mudanças. Sua calma e seu
sossego fazem com que seja querido por todos, assim como seu senso de humor.

O tipo cromático inverno, por sua vez, estaria associado ao temperamento


fleumático, porém a voluntária apresentou características do temperamento melancólico
científico, pois exibe características como organização, concentração, perfeccionismo e
detalhismo, além de algumas características do temperamento sanguíneo, pois gesticula muito
e caminha olhando a sua volta. Para Hallawell (2009), é comum encontrar características de
mais de um temperamento, mas é necessário cuidado, pois uma pessoa pode, por exemplo,
estar sanguínea, mas ser essencialmente colérica.

O tipo cromático verão, estaria associado ao temperamento melancólico, porém, a


voluntária apresentou mais características do temperamento sanguíneo, pois gesticula muito,
aprecia a música, é espontânea e comunicativa.

Dessa forma, podemos dizer que, justamente devido a grande miscigenação do nosso
país associado aos aspectos comportamentais, culturais e familiares podemos ter em nosso
ser, características de mais de um temperamento. Hallawell (2009) confirma que algumas
pessoas possuem suas forças em um temperamento e suas fraquezas em outro, ou seja,
características de mais de um temperamento. Pode-se atribuir este fato também a forma da
avaliação, pois a relação do temperamento das voluntárias foi realizado por meio de um
questionário auto avaliativo (ANEXO B). Para Lahaye (2008), a auto avaliação deve ser
realizada com parcimônia, flexibilidade e de forma construtiva, uma vez determinadas as
virtudes, é necessário procurar as fraquezas correspondentes, muitas pessoas possuem a
tendência a mudar de ideia quando examinam seus defeitos, fato este que pode ter ocorrido
com as voluntárias, ao responder o questionário.

De suma importância para aplicação de cabelo e maquiagem, a definição do formato


de rosto é outra questão relativa, pois de acordo com Hallawell (2009), esta deve ser realizada
com o cabelo puxado para trás e os principais pontos a serem observados, devem ser a altura e
a largura da testa, o formato das maças e o da mandíbula. Mas para Hallawell (2010), o
formato do rosto, é determinado pela estrutura óssea da pessoa. De tal modo, visualmente é

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possível determinar um formato de rosto, mas em uma análise mais criteriosa constatar outro.

Em relação à composição geométrica, a distribuição das partes que compõem a


estrutura do rosto, pode ser determinante. Lima, Melo e Polastro (2009) e Hallawell (2010),
nos relatam que o rosto pode ser dividido em três regiões isoladas e estas podem ser
extremamente úteis na leitura facial. São elas: a altura da testa (das sobrancelhas até a linha do
cabelo), que corresponde a parte do intelecto; a região da linha da sobrancelha até a base do
nariz, área respectiva a emoção; e a região da base do nariz até a base do queixo,
correspondente a área intuitiva. Compreender o significado destas regiões permite uma
captação rápida e fácil das influências predominantes na personalidade da pessoa
(temperamentos).

Muito mais que uma questão estética, a imagem pessoal, revela as qualidades
interiores e reflete a personalidade da pessoa, corroborando para benefícios nos
relacionamentos pessoais e profissionais. Para Ciletti (2011), a atitude, a aparência física e
psíquica influenciam na maneira que as pessoas notam umas as outras, fato este que, pode ser
observado na voluntária do tipo cromático inverno, que relatou no questionário T2 uma
melhora na percepção do valor diante das pessoas e no questionário de satisfação apontou
transmitir de uma maneira mais clara seu modo de ser após a aplicação do visagismo.
Explorar a aparência de maneira adequada promove uma valorização da imagem pessoal e
profissional e consequentemente um registro positivo perante as pessoas (SANTOS, 2002).

Conforme Coopersmith (apud BRANDEN, 2000), quanto mais elogios se recebe,


mais autoconfiança se tem. A imagem interfere no senso de identidade da pessoa e tem grande
influência na saúde, tanto emocional quanto física, o que reflete nas suas relações.

Branden (1997) também afirma que, para uma auto aceitação é preciso experimentar
e vivenciar as emoções. Levando em consideração esses conceitos, a aplicação do
questionário de satisfação e da escala de Rosenberg foi realizada após uma semana da
aplicação do visagismo, para que elas se acostumassem com a sua nova imagem e fossem
elogiadas, pois a opinião alheia é de grande importância. Mesmo que no inicio não tenham
gostado das transformações realizadas, com os elogios e palavras positivas e de afeto
ofertadas pelas pessoas do convívio diário, elas podem passar a se gostar, e o mesmo pode
ocorrer na forma inversa, se de início elas tenham gostado de suas novas imagens, com a
negação das pessoas podem passar a não gostar.

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Como um todo integrado e com possibilidades dinâmicas de auto realização, é


importante relacionar, autoimagem, autoestima e auto realização. Para Padilha (2002), a
imagem pessoal é um conjunto de valores atribuídos a uma pessoa pelos outros, construída a
partir da avaliação que os outros fazem das características, qualidades e defeitos que uma
pessoa apresenta. Assim para Mosquera e Stobaus (2006), a autoestima é um conjunto das
atitudes que cada pessoa tem sobre si mesmo, uma maneira de ser. Porém, ela não é estática,
pode apresentar altos e baixos revelando-se nos acontecimentos sociais, emocionais e
psicossomáticos, pois ninguém deixa de pensar em si mesmo, temos tendência nos avaliar,
porém fazemos cada um a sua maneira, levando em conta o mundo ao seu redor, afirmações
estas que comprovam a queda nos escorres das amostras primavera, inverno e outono, com
relação à utilidade e inutilidade, que muitas vezes podem estar ligados a acontecimentos
sociais, emocionais ou psicossomáticos do dia recorrente.

Para Zani (1998), cada ser pode aperfeiçoar seu aspecto, sem danificar a sua
personalidade. Preocupar-se consigo mesmo, é argumento de sobrevivência física e psíquica,
abdicando de ser mera vaidade. Considerando estes fatores, para o profissional visagista, é
necessário ver a pessoa por trás da aparência, necessário conhecer seu estilo de vida, suas
necessidades e depois descobrir o que deseja expressar ao mundo.

Um novo aspecto físico, aparentemente pode parecer positivo, mas é necessário


aprender a lidar com suas novas características. Para Hallawell (2009), é preciso aprender a
controlar a linguagem adquirida na sua imagem, que algumas vezes pode vir acompanhada de
força e, consequentemente de agressividade. Muitas vezes, estas questões não são abordadas,
levando o individuo a expressar algo que não corresponde a sua personalidade, gerando
consequências, tanto na vida pessoal, profissional como na sua saúde

O sucesso pleno tem diferentes níveis e cada um deles um objetivo autêntico, por
isso a necessidade pessoal de se estabelecer um ideal de sucesso, um rumo a seguir. Para
Santos (2002), o autoconhecimento, proporciona uma renovação de forças. O encontro da
imagem em harmonia com a personalidade é uma experiência única e excepcional, o ser
humano se sente único, inteiro e em equilíbrio. A sua autoconfiança e autoestima elevam-se.

5 CONCLUSÃO

A beleza é algo muito mais para ser sentido por si do que para os outros. A cada dia

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fica mais transparente que o ideal de beleza padronizado está caindo em desuso, sendo
substituído por uma beleza de personalidade, única e customizável (VITA, 2008). Esta
necessita do auxílio de um visagista, que com sua sensibilidade e técnicas adequadas, faz
transparecer características e atitudes admiráveis e valorizadas, pois a beleza está associada à
criação de um estilo pessoal.

Os profissionais não podem esquecer que trabalham com pessoas e que podem afetar
suas vidas significativamente, tanto positiva como negativamente. Para Hallawell (2009), o
domínio do visagismo e da consultoria adequada só é possível com muita prática. É
necessário aplicar os conceitos com frequência, errando-se em certos momentos, porém
solucioná-los, faz parte do processo criativo. O importante é compreender o que a pessoa
pretende expressar por sua imagem.

Com base em toda a pesquisa aqui relacionada é possível afirmar que o visagismo
engloba inúmeras áreas e atribuições, é uma arte, que não pode ser aplicada mecanicamente,
não há soluções prontas e padronizadas. Estilizar a imagem de uma pessoa não envolve
apenas técnica, envolve conhecimento, sentimento, percepção.

O visagismo, oferece possibilidade de transformação, elevando a autoestima e


consequentemente a autoconfiança, satisfação, sociabilidade e anseio pela vida. Conforme
Branden (2000), uma autoestima elevada pode ser considerada um fator de proteção contra
riscos, pois proporciona escolhas saudáveis e assertivas.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o conceito de saúde, não está


apenas ligado à ausência de doença, mas também a um completo bem-estar físico, social e
mental, pois a autoimagem positiva acarreta num bem estar pessoal, levando o individuo a
querer o mesmo para o próximo. Observando-se os dados da pesquisa, é possível concluir que
o grupo avaliado, composto por jovens mulheres, já possuía níveis de autoestima elevados.
Assim, sugere-se que pesquisas semelhantes a esta, que associem o visagismo, a autoestima e
ao bem-estar possam ser realizadas, aplicando os conceitos abordados à diferentes faixas
etárias e grupos de risco, para o enriquecimento da ciência acadêmica.

Visto que, a acadêmica enfrentou dificuldades de encontrar estudos práticos na área


que comprovem a aplicabilidade dos conceitos já tão difundidos por Hallawell, deve-se
considerar este trabalho, como forma de mostrar a eficácia das técnicas de visagismo na
melhora da imagem pessoal, que acarreta em inúmeros benefícios para a auto estima e

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consequentemente para a realização pessoal.

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