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deveres recíprocos.
Thomas Morus
• O filósofo alemão Immanuel Kant definia as Utopias como um ideal regulador que apesar
de alimentar o debate político, não possuía a menor possibilidade de realização humana.
Podemos concordar com tal assertiva se nos detivermos, como Kant, na construção da
Cidade-Estado ideal preconizada por Platão na República e nas Leis.
• Tradução literal de Utopia: não-lugar, nenhum lugar, algures, nenhures, lugar algum.
A existência é um problema para ele está sempre aberto, a O homem deve, portanto, aceitar o seu destino de ser mortal
experiência contínua, que nunca pode ser definitivamente para viver melhor: o pensamento de que você é mortal inspira
concluído e deve sempre esclarecer. Ele está constantemente um compromisso de viver, viver melhor, mais profunda e
completamente. O homem deve também reconhecer que sabe
olhando para o futuro: o homem tem uma preocupação constante muito pouco, que a razão tem limites, que a ciência pode
para o futuro. "Estamos sempre além de nós mesmos, medo, cometer erros. Bem, na verdade, "que sais-je?" (O que eu sei?).
desejo, espero que caminham para o futuro ...". Devemos aprender O problema não é tanto o que você sabe ou o que você não
a não ser demasiado arrogante e aprender a aceitar a nossa sabe, mas o que podemos e devemos fazer.
condição: o homem não deve tentar ser mais do que o homem. É A sabedoria é viver bem: "Meu trabalho, minha arte, é viver."
um elemento constitutivo da morte enquanto condição humana:
"Você morre, porque você está vivo."
A sabedoria...
Michel Eyquem de Montaigne (1533-1592) compara, nos trechos, as guerras das sociedades
Tupinambá com as chamadas, guerras de religião dos franceses que, na segunda metade do
século XVI, opunham católicos e protestantes.
.(.) não vejo nada de bárbaro ou selvagem no que dizem daqueles povos; e, na verdade,
cada qual considera bárbaro o que não se pratica em sua terra. (.) Não me parece excessivo
julgar bárbaros tais atos de crueldade [o canibalismo] , mas que o fato de condenar tais
defeitos não nos leve à cegueira acerca dos nossos. Estimo que é mais bárbaro comer um
homem vivo do que o comer depois de morto; e é pior esquartejar um homem entre
suplícios e tormentos e o queimar aos poucos, ou entregá-lo a cães e porcos, a pretexto de
devoção e fé, como não somente o lemos mas vimos ocorrer entre vizinhos nossos
conterrâneos; e isso em verdade é bem mais grave do que assar e comer um homem
previamente executado. (.) Podemos portanto qualificar esses povos como bárbaros em
dando apenas ouvidos à inteligência, mas nunca se compararmos a nós mesmos, que os
excedemos em toda sorte de barbaridades. MONTAIGNE, Michel Eyquem de, Ensaios, São
Paulo: Nova Cultural, 1984.
ENEM
(A) a idéia de relativismo cultural baseia-se na hipótese da origem única do gênero humano
e da sua religião.
(B) a diferença de costumes não constitui um critério válido para julgar as diferentes
sociedades.
(C) os indígenas são mais bárbaros do que os europeus, pois não conhecem a virtude cristã
da piedade.
(D) a barbárie é um comportamento social que pressupõe a ausência de uma cultura
civilizada e racional.
(E) a ingenuidade dos indígenas equivale à racionalidade dos europeus, o que explica que os
seus costumes são similares.
ENEM
Resolução: letra B
Ao comparar os costumes bárbaros dos indígenas e dos europeus, Montaigne
questiona o próprio conceito de "bárbaro" e sugere que não podemos julgar as
sociedades por terem costumes diferentes dos nossos - como afirma a alterativa
Voltaire: (1694-1778)
Cartas Inglesas Sua principal arma nos ataques
dirigidos à nobreza e à administração real era a
sátira.
•Era favorável ao regime monárquico, desde que ele
se mostrasse sensível aos interesses e direitos da
burguesia.
•O monarca deveria ser esclarecido => Déspota
Esclarecido
“O povo precisa de uma canga” “Posso não
concordar com nenhuma das palavras que você
diz, mas defenderei até a morte o direito de você
dizê-las.”
As ordens já são mandadas, já se apressam os meirinhos.
Entram por salas e alcovas, relatam roupas e livros:
(...)
Compêndios e dicionários, e tratados eruditos
sobre povos, sobre reinos, sobre invenções e Concílios...
E as sugestões perigosas da França e Estados Unidos,
Mably, Voltaire e outros tantos, que são todos libertinos...
(Cecília Meireles, Romance XLVII ou Dos sequestros. "Romanceiro da Inconfidência")
A referência compêndios, dicionários e tratados eruditos no século XVIII nos sugere uma clara valorização do
conhecimento científico, postura que também se verifica no período conhecido como Renascimento.
Contribuíram para eclosão deste amplo movimento cultural na Europa,
a) a unificação da Itália e o enfraquecimento da Igreja católica.
b) as descobertas científicas e a revolução industrial na Inglaterra.
c) o fortalecimento das burguesias e o desenvolvimento dos centros urbanos.
d) a Contrarreforma e a fragmentação do poder político dos soberanos.
e) a expansão marítima e a hegemonia árabe na península ibérica.
ALTERNATIVA C
QUESTÕES GERAIS DE HEGEL (1770-1831)
TESE - afirmação
ANTÍTESE - negação
SÍNTESE – negação da negação.
Com o termo dialética, Hegel indica o processo triádico pelo qual o Espírito, e assim a
realidade inteira, que coincide com ele , se objetiva .
O espírito toma consciência de si – O todo é o Absoluto, não é o princípio nem o fim,
mas o todo.
A razão e o espírito Absoluto
Figura metafórica para elucidar esse reconhecimento da dialética como um princípio que
permeia a existência...
Não é uma figura ontológica e empírica, mas faces da manifestação e reconhecimento do
Absoluto...
Dialética senhor escravo, quando o finito e infinito o reconhecem...
TUDO O QUE É REAL É RACIONAL, E TUDO O QUE É RACIONAL É REAL...
É possível conhecer a totalidade ( Absoluto)
É possível justificar essa totalidade ( lógica e histórica – percurso do espírito absoluto em
seu reconhecimento e identificação)
A razão sempre governou esse processo e a racionalidade está imanente a todas as
etapas, por isso o fim, justifica todas as etapas...
A realidade é um processo – A história é valorizada pelo Devir – Vir-a-ser (instabilidade)
X Ser
Dialética
A dialética demonstra uma progressão na qual cada movimento sucessivo surge como
solução das contradições inerentes ao movimento anterior.
Mas, não funcional então esta síntese nova dará início a uma nova antítese, criação da
Funai por exemplo, que nos leva a síntese de defesa dos interesses dos índios...
Mas....
O ESTADO
19/09 a 24/09
Bergson e Fenomenologia.
03/10 a 08/10