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MANUAL DE PROCEDIMENTOS

SISTEMA DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO

SUBSISTEMA PROCEDIMENTO E CONTROLE DA OPERAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO

CÓDIGO TÍTULO FOLHA

I-332.0016 DETERMINAÇÃO DO CARREGAMENTO MÁXIMO ADMISSÍVEL DE 01/17


TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO

1. FINALIDADE

Estabelecer uma metodologia para determinação do carregamento e do índice de desequilíbrio de


carga no circuito secundário de transformadores de distribuição.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Aplica-se aos Centros Regionais de Distribuição - CREDs.

3. ASPECTOS LEGAIS

Portaria n° 047/78 do DNAEE e NBR - 5416 da ABNT.

4. CONCEITOS BÁSICOS

4.1. Carregamento Percentual de um Transformador de Distribuição - C%

É o valor percentual obtido pela relação entre a corrente máxima medida, em um intervalo de
tempo pré-fixado, e a corrente nominal do transformador de distribuição considerado.

I MÁX
C % = --------- x 100
IN

Onde:

I MÁX. = corrente de carga máxima medida em Ampéres;

APROVAÇÃO: RES. DD Nº 044/91 - 14/03/91


CÓDIGO: I-332.0016 FL. 02/17

IN = corrente nominal do transformador em Ampéres;

Sendo:

KVAN
IN = --------- x 1000, para transformadores trifásicos,
3 . 380

KVAN
IN = --------- x 1000, para transformadores monofásicos.
440

Onde :

KVAN = potência nominal do transformador.

4.2. Curva de Carga Real de um Transformador de Distribuição

É a representação gráfica das correntes medidas, nos seus horários de ocorrência, durante um
período de tempo determinado.

4.3. Curva de Carga Equivalente de um Transformador de Distribuição

É a representação gráfica, sob a forma retangular, da curva de carga real do transformador de


distribuição considerado.

4.4. Carga Equivalente Percentual Fora de Ponta - CEQf(%)

É a carga equivalente, em percentagem da nominal, que o transformador possui fora do período


de ponta.

4.5. Carga Equivalente Percentual de Ponta - CEQp(%)

É a carga equivalente, em percentagem da nominal, que o transformador possui durante o


período de ponta.

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CÓDIGO: I-332.0016 FL. 03/17

4.6. Carregamento Máximo Admissível de um Transformador de Distribuição - CMA(%)

É o carregamento máximo admissível pela NBR-5416, sem prejuízo da vida útil do


transformador de distribuição .

4.7. Planilha de Cálculo

É o documento padrão, utilizado pelo CQDE, para levantar a curva de carga equivalente e
determinar o carregamento de um transformador de distribuição, conforme ANEXO 7.1. desta
Instrução.

5. PROCEDIMENTOS GERAIS

5.1. Medições Gráficas de Corrente

5.1.1. A equipe do CQDE realizará, em campo, num período mínimo de 24 horas, em dia típico, as
medições de corrente necessárias para determinação do carregamento do transformador de
distribuição considerado.

5.1.2. Para a realização dessas medições, serão utilizados 3 (três) Amperímetros Gráficos, um em
cada fase.

Para uma leitura aproximada, também pode ser instalado um Amperímetro Gráfico na fase
mais carregada e dois MAX-I-METER nas outras fases.

5.2. Determinação do índice de Desequilíbrio de Carga no Circuito Secundário de Distribuição

5.2.1. De posse dos registros gráficos, dos valores de corrente, o CQDE verificará se o circuito
secundário se encontra equilibrado.

Para tanto, determinará o índice de Desequilíbrio de fases, que será calculado pela seguinte
expressão:

I fa
Id % = ( ----- - 1) x 100
Im

Onde:

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CÓDIGO: I-332.0016 FL. 04/17

Id % = índice percentual de desequilíbrio de fases.

Ifa = valor da corrente, em Ampéres, da fase mais afastada da corrente média .

Im = valor de corrente, em Ampéres, que representa a média das correntes máximas das
fases.

Caso o valor de Id % for igual ou superior a 30 %, o circuito secundário se encontra


desequilibrado.

5.2.2. Constatado um desequilíbrio de carga igual ou superior a 30 %, o circuito deverá ser


equilibrado, conforme exemplo abaixo.

Exemplo Prático - Desequilíbrio de Circuito Secundário

Verificar o desequilíbrio de carga de um determinado circuito secundário medido, o qual


apresentou os seguintes valores de corrente máxima:

Ia = 95A

Ib = 60A

Ic = 55A

Cálculo da Corrente Média (Im):

Im = Ia + Ib + Ic = 95 + 60 + 55 = 70A
3 3

Cálculo do índice de Desequilíbrio (Id%):

id% = (Ifa - 1) x 100 = (95 - 1) x 100 = 36


Im 70

Conclusão:

Como Id calculado á superior a 30%, o circuito secundário encontra-se desequilibrado.

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CÓDIGO: I-332.0016 FL. 05/17

5.3. Determinação da Curva de Carga do Transformador de Distribuição

5.3.1. De posse dos registros gráficos dos valores de corrente obtidos no subitem 5.1., e estando o
circuito secundário equilibrado (Id%<30%), elaborar-se-á a curva de carga real do
transformador de distribuição.

Para a determinação desta curva, considerar, no horário desejado, como valor da carga do
transformador a maior corrente registrada das fases A,B e C, no horário considerado. Anotar
esses valores de corrente no formulário Registro Gráfico (ANEXO 7.2 desta Instrução),
traçando, assim, a Curva de Carga, para um período de 24 horas.

5.4. Determinação da Curva de Carga Equivalente do Transformador

Para determinar a curva de carga equivalente do transformador, basta calcular os componentes


CEQp(%) e CEQf(%), através das expressões:

2 2
CEQp(%) = cp1.tp1+ cp 2.tp 2+...
tp1 + tp 2 + ...

2 2
CEQf(%) = cf 1.tf 1+ cf 2.tf 2+...
tf 1 + tf 2 + ...

Onde:

Cp e Cf : carregamento percentual do transformador , na ponta e fora da ponta, respectivamente,


para cada intervalo de tempo considerado.

tp e tf : intervalo de tempo referente ao período de ponta e fora de ponta, respectivamente.

Sugere-se utilizar intervalos de uma hora.

Uma vez calculados os valores de CEQp(%) e CEQf(%), pode-se traçar a curva de carga
equivalente, utilizando o formulário Registro Gráfico (ANEXO 7.2. desta Instrução).

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CÓDIGO: I-332.0016 FL. 06/17

5.5. Análise do Carregamento do Transformador de Distribuição

5.5.1. Determinada a curva de carga equivalente do transformador de distribuição, o passo seguinte


será verificar se o valor encontrado do carregamento, no período de ponta(CEQp%), está
abaixo do carregamento máximo admissível.

Para tanto, esta análise dependerá das seguintes considerações:

a) da carga, fora de ponta máxima, representada na curva de carga equivalente do


transformador de distribuição (CEQf(%));

b) da duração, em horas, da ponta de carga considerada para o transformador de


distribuição;

c) da temperatura ambiente em que o transformador de distribuição está operando.

5.5.2. De posse dos valores definidos nas alíneas a, b, c do inciso 5.5.1., entramos na tabela do
ANEXO 7.3 desta Instrução e retiramos o carregamento máximo admissível do
transformador.

5.5.3. Caso o valor do carregamento de ponta (CEQp(%)) seja superior ao carregamento máximo
admissível, extraído da tabela do ANEXO 7.3. desta Instrução, deverá o responsável pelo
CQDE, tomar as providências conforme os subincisos abaixo.

5.5.3.1. Encaminhar, através de uma SIS, a 2ª via do BMCS, bem como, os registros gráficos (curva
de carga real e curva de carga equivalente), para o SEPC, a fim de que este órgão realize os
estudos necessários.

5.5.3.2. Manter o pedido como pendente até a informação pelo SEPC, de que o problema foi
resolvido, quando então o CQDE efetuará novas medições, a fim de verificar se realmente o
problema de carregamento foi resolvido.

Deverá ser emitido novo BMCS.

5.5.4. Roteiro Prático de Cálculo

Com a finalidade de facilitar e ordenar os cálculos do carregamento do transformador,


sugerimos a adoção do roteiro estabelecido no formulário intitulado Planilha de Cálculo,
apresentado no ANEXO 7.1. desta Instrução, que tem a sistemática de preenchimento

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CÓDIGO: I-332.0016 FL. 07/17

conforme os subincisos abaixo.

5.5.4.1. Campos 1, 2 e 3

Anotar nesses campos as correntes medidas das fases A, B e C.

5.5.4.2. Campo 4

Anotar nesse campo, para cada intervalo de tempo, a maior corrente entre as fases A, B e C.
Assim estamos definindo os valores da curva de carga real máxima do transformador em
estudo.

5.5.4.3. Campo 5

Preencher com a corrente nominal do transformador.

5.5.4.4. Campo 6

Preencher esse campo com o carregamento percentual do transformador (C%), em relação a


corrente nominal. nada mais é do que a relação percentual, para cada intervalo de tempo,
entre os valores constantes dos campos 4 e 5.

5.5.4.5. Campo 7

Definir a duração da ponta de carga e, para cada intervalo de tempo dentro dessa ponta,
elevar ao quadrado o valor do carregamento Cp%, multiplicando o resultado pelo respectivo
intervalo.

5.5.4.6. Campo 8

Anotar, nesse campo, os valores obtidos pela operação de elevar ao quadrado os valores de
carregamento percentuais fora de ponta (Cf%), e multiplicar pelos respectivos intervalos de
tempo.

5.5.4.7. Campo 9

Anotar, nesse campo, o valor calculado da CEQp(%).

APROVAÇÃO: RES. DD Nº 044/91 - 14/03/91


CÓDIGO: I-332.0016 FL. 08/17

5.5.4.8. Campo 10

Anotar, nesse campo, o valor calculado da CEQf(%).

5.5.4.9. Campo 11

Anotar, nesse campo, o valor encontrado para CEQf(%).

5.5.4.10. Campo 12

Anotar, nesse campo, o valor da duração, em horas, da ponta de carga.

5.5.4.11. Campo 13

Anotar, nesse campo, o valor da temperatura ambiente adotada.

5.5.4.12. Campo 14

De posse dos valores constantes dos campos 11, 12 e 13 (condições de contorno), entramos
na tabela do ANEXO 7.3 desta Instrução, extraímos o valor do carregamento máximo
admissível percentual, anotando o valor no campo (14).

Comparar o valor obtido com o valor da CEQp(%) anotado no campo 9, e providenciar


conforme o caso requerer.

5.5.5. Determinação do Carregamento de um Transformador de Distribuição - Exemplo Prático

Problema:

Verificar se o transformador de distribuição de 75 kVA, com os dados de carga, abaixo


relacionados, encontra-se com carregamento acima do admissível.

Dados de carga:

Ia = 130A, Ib = 130A e Ic = 135A

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CÓDIGO: I-332.0016 FL. 09/17

Solução:

Medições de Corrente

Para a realização das medições foi utilizado três Amperímetros Gráficos.

Determinação do índice de Desequilíbrio de Carga do Circuito Secundário de Distribuição

Sabemos que:

Id % = (Ifa - 1) x 100
Im

Im = 130 + 130 + 135 = 131,67A = 132A


3

Id % = (135 - 1) x 100 = 2,27


132

Conclusão:

Como o Id calculado é menor que 30%, o circuito secundário está equilibrado.

5.5.6. Determinação da Curva de Carga do Transformador de Distribuição

Estando o circuito secundário balanceado, utilizaremos a planilha de cálculo, ANEXO 7.1 -


campo A desta Instrução, para determinar a curva de carga.
Para tanto adotaremos o seguinte procedimento:

5.5.6.1. Transpor para as linhas 1 , 2 e 3 da referida planilha, os valores de corrente de fase


registrados.

5.5.6.2. Transpor para a linha 4, o maior valor de corrente de fase no intervalo de tempo
considerado. Determinando ,assim , por hora considerada, o valor da carga máxima do
transformador e unidos esses valores (pontos marcados no formulário Registro Gráfico)
teremos a curva de carga máxima desse transformador (ANEXO 7.5. desta Instrução).

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CÓDIGO: I-332.0016 FL. 10/17

5.5.7. Determinação da Curva de Carga Equivalente de um Transformador de Distribuição

A partir da curva de carga máxima do transformador, levantada no inciso anterior, e do


ANEXO 7.4. - campo B desta Instrução, determinaremos a curva de carga equivalente de um
transformador de distribuição.
Para tanto, definir os períodos de ponta máxima e fora de ponta e a partir desta definição,
completar, no ANEXO 7.1. - campo B desta Instrução, as linhas 7, 8, 9 e 10.

5.5.8. Determinação do Carregamento Equivalente do Transformador de Distribuição

5.5.8.1. Calcular a corrente nominal do transformador (IN) e por o seu valor na linha 5.

Sabemos que:

75
IN = ------------------ x 1000 = 114 A
3 . 380

5.5.8.2. Calcular a carga percentual (C), para tanto, dividir os valores da corrente máxima da linha 4
pelo valor de IN, multiplicando o resultado por 100, colocando os valores obtidos na linha 6.

5.5.8.3. O valor da CEQp será o maior número da linha 6: CEQp =118 %.

5.5.8.4. Elevar ao quadrado os valores constantes da linha 6, menos o da ponta, e colocar os


resultados na linha 8.

5.5.8.5. Efetuar o somatório dos valores constantes da linha 8, dividir o resultado por 23h. e extrair a
raiz quadrada. Obtendo-se, assim, o valor da CEQf = 66% .

5.5.9. Análise do Carregamento do Transformador de Distribuição

De posse da curva de carga equivalente, podemos tecer as seguintes considerações:

a) carga equivalente/fora de ponta = 66%;

b) carga equivalente/ponta máxima = 118%;

APROVAÇÃO: RES. DD Nº 044/91 - 14/03/91


CÓDIGO: I-332.0016 FL. 11/17

c) temperatura ambiente adotada = 30ªC;

d) duração da ponta de carga = 1 hora.

Comparando-se os valores obtidos anteriormente com os apresentados na tabela do ANEXO


7.3 desta Instrução, observamos que não temos o limite permissível de sobrecarga de 66%,
indicado diretamente na tabela, pois, o mesmo encontra-se entre os valores de 50% e 70%,
representados nessa tabela.

Logo o seu cálculo será feito da seguinte forma:

Carga Eq. Fora de Tem. ( º C ) Duração ( h ) Carreg. Máx. Adm.


Ponta CEQF ( % ) CMA ( % )

50 30 1 175
70 30 1 167

▲Qf% = 70-50=20 ▲CMA % =175-167 = 8

Logo,

CEQf % CMA %
20 8
8
1 x -----> x = ----- = 0,4
20

Então, para cada 1% de CEQf corresponde a 0,4% de CMA.

Portanto,

▲CEQf = 66% - 50% = 16% --------> 16% x 0,4% = 6,4%

50% - 175%
16 - 6,4%

CMA% = 175-6,4 = 169

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CÓDIGO: I-332.0016 FL. 12/17

Então, o carregamento máximo admissível (CMA) de ponta, desse transformador, nas


condições dadas, é de 169%.

Portanto, temos que CEQp%<CMA%.

Conclusão:

Concluímos que o transformador em estudo apresenta uma carga precedente de 66%, e um


carregamento de 118% durante um período de uma hora a 30°C, e por este carregamento estar
abaixo do valor admissível, que nessas condições é de 169%, este transformador não necessita
ser substituído.

6. DISPOSIÇÕES FINAIS

Não há.

7. ANEXOS

7.1. Planilha de Cálculo - Carregamento de Transformadores de Distribuição

7.2. Registro Gráfico - RG

7.3. Tabela de Carregamentos Percentuais, Admissíveis nos Transformadores de Distribuição, em


Líquido Isolante, sem Redução de sua Vida Útil

7.4. Planilha de Cálculo Preenchida

7.5. Representação Gráfica do Exemplo Prático Demonstrado no Inciso 5.5.5.

APROVAÇÃO: RES. DD Nº 044/91 - 14/03/91


CÓDIGO: I-332.0016 FL. 13/17

7.1. Planilha de Cálculo - Carregamento de Transformadores de Distribuição

APROVAÇÃO: RES. DD Nº 044/91 - 14/03/91


CÓDIGO: I-332.0016 FL. 14/17

7.2. Registro Gráfico - RG

APROVAÇÃO: RES. DD Nº 044/91 - 14/03/91


CÓDIGO: I-332.0016 FL. 15/17

7.3. Tabela de Carregamentos Percentuais, Admissíveis nos Transformadores de Distribuição, em


Líquido Isolante, sem Redução de sua Vida Útil

APROVAÇÃO: RES. DD Nº 044/91 - 14/03/91


CÓDIGO: I-332.0016 FL. 16/17

7.4. Planilha de Cálculo Preenchida

APROVAÇÃO: RES. DD Nº 044/91 - 14/03/91


CÓDIGO: I-332.0016 FL. 17/17

7.5. Representação Gráfica do Exemplo Prático Demonstrado no Inciso 5.5.5.

APROVAÇÃO: RES. DD Nº 044/91 - 14/03/91

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