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Nome: Felipe Chanes Turma: CBS T16

Disciplina: Cenário Macroeconômico – Prof. Carlos Honorato

Lista de questões:

1. Políticas monetária, fiscal e cambial. Um aumento na taxa básica de juros, considerado uma
política monetária contracionista, acarreta a redução do investimento e aumento da poupança,
uma vez que os indivíduos são estimulados a poupar, atraídos por uma taxa de juros mais
elevada, ao invés de investir, uma vez que o custo deste investimento aumenta devido ao
aumento das taxas de financiamento, reduzindo o retorno deste investimento. Em relação à
política cambial, há uma tendência de desvalorização da moeda local, com o influxo de moeda
estrangeira atraída pelo aumento do retorno de aplicações em títulos locais. Com a redução do
consumo e do investimento, o governo tende a aumentar alíquotas de impostos no longo prazo
(política fiscal), visando manter o nível de arrecadação.
2. Os principais desafios que a economia chinesa deve enfrentar estão relacionados ao estímulo do
consumo do seu mercado interno. O mercado interno chinês é relativamente novo no quesito
consumo, após anos de uma economia baseada no modelo comunista e o constante ensaio de
abertura do mercado para o resto do mundo. Com uma economia baseada praticamente na
exportação de bens de consumo e commodities, somado ao fato da maior parcela da população
viver em condições medianas e com uma cultura ancestral e diferenças culturais antagônicas
entre as diversas regiões do imenso país, o governo se viu obrigado a manter um certo nível de
gastos para manter a economia aquecida e o nível de emprego. O grande problema é o que os
agentes da economia que recebem essa remuneração irão fazer com o que ganham e se irão
consumir bens que geram um crescimento sustentável do país como um todo. O nível de
reservas do governo chinês vem apresentado quedas constantes nos últimos anos, o que mostra
que o Estado tem gasto mais do que arrecada, evidenciando ainda mais a falta de
sustentabilidade no processo de crescimento do país. Os entraves para o crescimento chinês
podem afetar o mercado brasileiro, uma vez que a China é o maior importador de commodities
do Brasil e a redução do consumo chinês deve levar o Brasil a buscar novos parceiros, o que não
é fácil no cenário econômico mundial atual. Outra potencial saída seria o estimulo ao
investimento no país, reduzindo burocracias e “custo-país” para o investimento externo para
dar vazão à produção atual ou até mesmo aumentar a capacidade produtiva.
3. Inflação é o aumento persistente e generalizado do preço de uma cesta de produtos em um país
ou região durante um período definido de tempo. Pode ser: (i) monetária, por emissão
exagerada de moeda; (ii) demanda, por excesso de consumo em relação à capacidade produtiva
do país; e (iii) custos, quando os custos de produção e bens aumentam. Para combate-la, o
governo deve implementar políticas ficais e/ou monetárias que estabilizem a demanda e a
oferta dentro do país, tanto por investimento quanto por poupança.
4. O regime de metas para a inflação é um regime monetário no qual o banco central se
compromete a atuar de forma a garantir que a inflação efetiva esteja em linha com uma meta
pré-estabelecida, anunciada publicamente. O regime de metas para a inflação caracteriza-se
geralmente por quatro elementos básicos: (i) conhecimento público de metas numéricas de
médio prazo para a inflação; (ii) comprometimento institucional com a estabilidade de preços
como objetivo primordial da política monetária; (iii) estratégia de atuação pautada pela
transparência para comunicar claramente o público sobre os planos, objetivos e razões que
justificam as decisões de política monetária; e (iv) mecanismos para tornar as autoridades
monetárias responsáveis pelo cumprimento das metas para a inflação.
Portanto, o regime de metas para a inflação envolve mais do que o anúncio público de metas
numéricas para a inflação. A transparência e a prestação de contas regulares à sociedade e a
seus representantes são elementos essenciais desse regime.
5. Depois do regime de alta inflação, surgiu o consenso na sociedade brasileira sobre as vantagens
da estabilidade de preços, condição necessária para que possa haver crescimento
autossustentado. Além disso, no médio e longo prazos, maior inflação cria ambiente
desfavorável aos investimentos e penaliza as camadas mais pobres da sociedade, promovendo
concentração de renda.
6. É o preço do dinheiro. A Taxa Selic é também conhecida como taxa básica de juros da economia
brasileira. Atualmente é a menor taxa de juros da economia brasileira (junto com a TLP - Taxa de
Longo Prazo) e serve de referência para a economia brasileira. Ela é usada nos empréstimos
feitos entre os bancos e também nas aplicações feitas por estas instituições bancárias em títulos
públicos federais. A Selic é definida a cada 45 dias pelo COPOM (Comitê de Política Monetária
do Banco Central do Brasil). Serve para definir o piso dos juros no país. É a partir da Selic que os
bancos definem a remuneração de algumas aplicações financeiras feitas pelos clientes. A Selic
também é usada como referência de juros para empréstimos e financiamentos, somada ao
spread bancário. A Taxa Selic é um importante instrumento usado pelo Banco Central para
controlar a inflação. Quando está alta, ela favorece a queda da inflação, pois desestimula o
consumo e o investimento, já que os juros cobrados nos financiamentos, empréstimos e cartões
de crédito ficam mais altos. Por outro lado, quando está baixa, ela favorece o consumo e o
investimento, pois tomar dinheiro emprestado ou fazer financiamentos fica mais barato, já que
os juros cobrados nestas operações ficam menores.
7. Principalmente a demanda agregada superior à oferta pressiona os preços, gerando inflação e
necessidade de intervenção do governo na economia, via política monetária ou fiscal, para
retomar a estabilidade. No caso brasileiro, essas medidas historicamente são paliativas e não
corrigem os problemas de forma sustentável por falta de investimento produtivo, educação e
geração de emprego.
8. Investimento Estrangeiro Direto (“IED”) é, num sentido mais amplo, a movimentação de capitais
internacionais para propósitos específicos de investimento, quando empresas ou indivíduos no
exterior criam ou adquirem operações em outro país. O IED engloba fusões e aquisições,
construção de novas instalações, reinvestimento de lucros auferidos em operações no exterior e
empréstimos intercompany (entre empresas do mesmo grupo econômico). O aumento de IED
pode aumentar a capacidade produtiva do país, contribuindo positivamente para o volume de
exportações e redução de importações, resultando em uma balança positiva. No caso de uma
redução do IED, conta redutora das transações devedoras correntes, fica exposta uma
necessidade de atividades de financiamento internacional para controlar a exposição cambial do
país, o que fragiliza o mercado local perante seus concorrentes.
9. O aumento do dólar pode gerar inflação, considerando que parte dos bens de consumo no Brasil
dependem de importações, com consequência na elevação do preço destes bens. O mesmo
acontece para importação de serviços no país. Outro fator importante é a consequência da
valorização do real em relação à compra de barris de petróleo, pressionando o valore de
combustíveis para cima. Uma vez que o principal meio de transporte de cargas no Brasil é
rodoviário, o aumento de combustíveis aumenta o preço de produtos básicos à economia.
10. (i) Alta capacidade industrial: hoje a China tem reservas de capital amplamente maiores que as
brasileiras, possibilitando maior investimento em parques industriais com acesso de
investidores ao crédito; (ii) Potencial para ter o maior mercado consumidor do mundo: a
população chinesa é uma das maiores do planeta e o volume de exportações do país tem gerado
uma população economicamente ativa cada vez maior. Isso, somado ao fato da abertura do país
para o mercado externo que tem gerado interesse dessa população pelo consumo, diferente do
mercado brasileiro já acostumado a consumir, contribui para um potencial alvo de investidores
externos; (iii) Investimento intensivo em infra-estrutura e educação: os investimentos em infra-
estrutura por parte do governo chinês visam manter o nível da economia local e expandir o
potencial de crescimento do país. Isso, aliado aos investimentos em educação que podem gerar
uma população de alto consumo no futuro podem ser um chamariz maior para investidores em
ralação ao Brasil, país que notadamente não tem os mesmos recursos investidos nesses setores.
11. Claramente o país gasta mais com a própria máquina do governo e em setores que não
estimulam o aquecimento da economia, como a previdência social. Entendo que o governo
deveria direcionar os gastos para investimentos, que geram um crescimento mais sustentável
no longo prazo.
12. O Banco Central do Brasil (BC) é o responsável pelo controle da inflação no país. Ele atua para
regular a quantidade de moeda na economia que permita a estabilidade de preços. Suas
atividades também incluem a preocupação com a estabilidade financeira. Para isso, o BC regula
e supervisiona as instituições financeiras.
13. O Bacen vem atuando como agente de comunicação e transparência entre as instituições
financeiras e a população. O sistema de coleta e consolidação de dados do sistema financeiro
colabora para as instituições financeiras tomarem decisões e definirem estratégias de melhor
captação e cessão de crédito.
14. A Dívida Líquida do Governo Geral corresponde ao endividamento líquido (balanceamento de
débitos e créditos) do Governo Federal (inclusive Previdência Social), dos governos estaduais e
dos governos municipais, junto ao sistema financeiro público e privado, setor privado não-
financeiro e resto do mundo. No Brasil, o termo “preços administrados por contrato e
monitorados” – doravante simplesmente preços administrados – refere-se aos preços que são
menos sensíveis às condições de oferta e de demanda porque são estabelecidos por contrato ou
por órgão público. Como esses contratos preveem, muitas vezes, reajustes de acordo com a
inflação passada, pode-se afirmar que essa indexação parcial à inflação ocorrida torna esses
preços efetivamente “dependentes do passado” e pouco sensíveis ao ciclo econômico.
15. Os bens e serviços cujos preços são administrados incluem, entre outros, impostos e taxas,
serviços de utilidade pública cujas tarifas são reguladas ou autorizadas pelo poder público (como
energia elétrica, planos de saúde e pedágio) e derivados do petróleo. É importante salientar que
nem todos os preços administrados são captados por índices de preços. Os preços de cartório,
por exemplo, não são mais captados pelo IPCA do IBGE.
16. São projeções elaboradas por instituições que atuam no mercado financeiro, tais como bancos,
gestoras de recursos e consultorias e, em alguns casos, empresas do setor real, que possuem
equipes especializadas que projetam as principais variáveis macroeconômicas, com o intuito de
assessorar a tomada de decisões tanto por profissionais da própria instituição, como por seus
clientes externos. As projeções, em muitos casos com o auxílio de modelagem econométrica,
são realizadas para variáveis relacionadas à atividade econômica, às taxas de juros e de câmbio,
à variação dos índices de preços, ao Balanço de Pagamentos e ao setor fiscal da economia
brasileira. Expectativas podem ser coletadas de diversas maneiras, tais como a realização de
pesquisas junto a profissionais de mercado ou a consumidores, ou a partir de informações
extraídas de ativos financeiros, como títulos indexados à inflação. O Sistema Expectativas de
Mercado, desenvolvido pelo Banco Central do Brasil (BCB), é um sistema de coleta de projeções
junto a economistas de mercado. As expectativas de mercado são subsídio importante para as
decisões de política monetária. Além disso, a disponibilização das estatísticas de expectativas ao
público em geral pelo Bacen possibilita que as empresas e os cidadãos tenham conhecimento
sobre o que os agentes de mercado estão projetando, constituindo dessa forma ferramenta
importante para o planejamento de suas ações de curto, médio e longo prazos.
17. Ele é importante para a confiança dos agentes de mercado nas decisões tomadas pelo governo,
sendo que as consequências de cumprimento deste tripé é parte relevante para resultados
positivos para a economia e o crescimento constante do país. (explicar os 3 itens circulados no
enunciado).

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