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UNIVERSIDADE DE

SÃO PAULO
Gênese de Depósitos Minerais (GSA 0417)

DEPÓSITOS DE OURO OROGENÉTICO (ouro


mesotermal / tipo lode)

DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA SEDIMENTAR E AMBIENTAL (GSA)


Prof. Dr. Rafael Rodrigues de Assis
assis.rafael@usp.br
DEFINIÇÃO

Depósitos orogênicos (ou mesotermais) de Au correspondem


a sistemas hidrotermais metamorfizados e deformados,
reconhecidos tanto em blocos cratônicos arqueanos quanto
em faixas móveis fanerozoicas. Ocorrem na forma de veios
com pequeno a moderado volume de sulfetos.
DEFINIÇÃO

...com prata associada (± Ag)


Sistemas epigenéticos

Depósitos orogênicos (ou mesotermais) de Au correspondem


a sistemas hidrotermais metamorfizados e deformados,
reconhecidos tanto em blocos cratônicos arqueanos quanto
em faixas móveis fanerozoicas. Ocorrem na forma de veios
com pequeno a moderado volume de sulfetos.
DEFINIÇÃO
em terrenos metamorfizados em fácies xisto verde a anfibolito
...com prata associada (± Ag)
Sistemas epigenéticos

Depósitos orogênicos (ou mesotermais) de Au correspondem


a sistemas hidrotermais metamorfizados e deformados,
reconhecidos tanto em blocos cratônicos arqueanos quanto
em faixas móveis fanerozoicas. Ocorrem na forma de veios
com pequeno a moderado volume de sulfetos.
DEFINIÇÃO
em terrenos metamorfizados em fácies xisto verde a anfibolito
...com prata associada (± Ag)
Sistemas epigenéticos

Depósitos orogênicos (ou mesotermais) de Au correspondem


a sistemas hidrotermais metamorfizados e deformados,
reconhecidos tanto em blocos cratônicos arqueanos quanto
em faixas móveis fanerozoicas. Ocorrem na forma de veios
com pequeno a moderado volume de sulfetos.

Relacionados a zonas
de cisalhamento
DEFINIÇÃO
em terrenos metamorfizados em fácies xisto verde a anfibolito
...com prata associada (± Ag)
Sistemas epigenéticos

Depósitos orogênicos (ou mesotermais) de Au correspondem


a sistemas hidrotermais metamorfizados e deformados,
reconhecidos tanto em blocos cratônicos arqueanos quanto
em faixas móveis fanerozoicas. Ocorrem na forma de veios
com pequeno a moderado volume de sulfetos.

greenstone belts
Relacionados a zonas
de cisalhamento
DEFINIÇÃO
em terrenos metamorfizados em fácies xisto verde a anfibolito
...com prata associada (± Ag)
Sistemas epigenéticos

Depósitos orogênicos (ou mesotermais) de Au correspondem


a sistemas hidrotermais metamorfizados e deformados,
reconhecidos tanto em blocos cratônicos arqueanos quanto
em faixas móveis fanerozoicas. Ocorrem na forma de veios
com pequeno a moderado volume de sulfetos.

Sequencias pelíticas
deformadas
greenstone belts
Relacionados a zonas
de cisalhamento
DEFINIÇÃO
em terrenos metamorfizados em fácies xisto verde a anfibolito
...com prata associada (± Ag)
Sistemas epigenéticos

Depósitos orogênicos (ou mesotermais) de Au correspondem


a sistemas hidrotermais metamorfizados e deformados,
reconhecidos tanto em blocos cratônicos arqueanos quanto
em faixas móveis fanerozoicas. Ocorrem na forma de veios
com pequeno a moderado volume de sulfetos.

Sequencias pelíticas Estruturalmente


deformadas controlados

greenstone belts
Relacionados a zonas
de cisalhamento
DEFINIÇÃO
Podem se formar em
diferentes níveis
crustais, a
profundidades que
variam de < 5 km a 20
km, sob condições de
fácies xisto verde
baixo a granulito (mais
comum na fácies dos
xistos verdes), a
temperaturas entre
250°C e 650°C.
DEFINIÇÃO
CUIDADO COM A
NOMENCLATURA VARIADA PROFUNDIDADE!

Mesothermal gold
PRINCIPAL
Orogenetic gold
NOMENCLATURA
Lode gold
Shear-zone hosted
Metamorphic gold
Gold-only
Greenstone-hosted
Depósitos de Au do tipo lode orogenético (DALO)
IMPORTÂNCIA

Grande maioria apresenta apenas alguns milhões de toneladas.

Fonte:
Dubé & Gosselin (2007)
IMPORTÂNCIA

Fonte:
Dubé & Gosselin (2007)
IMPORTÂNCIA
Fonte:
Goldfarb et al. (2005)
IMPORTÂNCIA

Fonte:
Goldfarb et al. (2005)

PRODUÇÃO MUNDIAL:
=> 15.920 t3 de Au (13% da produção mundial)
=> 2º lugar em produtividade mundial E a primeira colocação??
Fonte:
Goldfarb et al. (2005)
IMPORTÂNCIA
DISTRIBUIÇÃO GLOBAL

27 = Crixas
28 = Morro do Ouro
29 = Morro Velho
30 = Raposos
31 = Cuiaba
32 = Fazenda Brasileiro

Fonte: Goldfarb et al (2005)


◄ Legenda da Figura/mapa anterior

Fonte: Goldfarb et al (2005)


Fazenda Brasileiro Homestake mine

Muruntau mine

Controles locais e regionais


relacionados aos depósitos de Au
orogenético
CONTROLES ESTRUTURAIS

ESCALA • GRANDES ESTRUTURAS CRUSTAIS DE 1ª ORDEM


• Zonas de cisalhamento (centenas de kms)
REGIONAL Estruturas ramificadas que exibem múltiplos eventos de deformação
CONTROLES ESTRUTURAIS
• GRANDES ESTRUTURAS CRUSTAIS DE 1ª
ORDEM
• Zonas de cisalhamento (centenas de kms)
Estruturas ramificadas que exibem múltiplos
eventos de deformação.

PRÉ-CAMBRIANO (greenstone Belts)


Tendem a ser paralelas a sub-paralelas à
estratigrafia/sequências vulcânicas

FANEROZOICO
Margens acrescionárias (zonas de sulturas)

Falhas sub-verticais de grandes estruturas/condutos


crustais de desidratação que gradativamente
tornam-se listricas com o aprofundamento.
CONTROLES ESTRUTURAIS

ESTRUTURAS DE 1ª ORDEM (Zonas de cisalhamento)


❖ Condutos principais de grandes volumes de fluidos
auríferos
❖ Raramente hospedam os depósitos

ESTRUTURAS DE 2ª e 3ª (associadas às Zonas de


cisalhamento)
❖ Locais de precipitação do minério e formação das
zonas mineralizadas.
CONTROLES ESTRUTURAIS
Zonas de cisalhamento rúptil-dúctil, zonas de falhas com movimento reverso
de baixo a alto ângulo ou transcorrentes com componente oblíquo.
(...)
• Zonas de intersecção de
falhas
• Anticlinais
• Zonas de soerguimento
regional
• Zonas com contraste de
competência geológica

✓ Zonas de 2ª ordem geralmente


sub-paralelas às de 1ª ordem
✓ Zonas de 3ª ordem (obliquás às
de 1ª ordem)

Densidade dos veios aumenta em


Sítios de dilatação (dilatant jogs)
direção à ZC principal
ESTILOS DA MINERALIZAÇÃO

Sistemas de veios: corpos tabulares de espessura métrica e extensão ao


longo da direção e mergulho, dezenas a centenas de metros (e.g. até 3
km – Kolar, Índia).
ESTILOS DA MINERALIZAÇÃO
ESTILOS DA MINERALIZAÇÃO
Stockworks e brechas hidrotermais podem estar presentes em dois
casos:
Unidades competentes Nível Crustal Raso
ESTILOS DA MINERALIZAÇÃO

Fonte:
Dubé & Gosselin (2007)
ESTILOS DA MINERALIZAÇÃO

Veios concordantes com a foliação e com estrutura maciça a fitada (Mina III, Crixás-GO).
ESTILOS DA MINERALIZAÇÃO

Veios concordantes com a foliação e com estrutura maciça a fitada. Corpo


inferior em grafita xisto, Mina III (Crixás-GO).
ESTILOS DA MINERALIZAÇÃO
ESTILOS DA MINERALIZAÇÃO
ESTILOS DA MINERALIZAÇÃO
ESTILOS DA MINERALIZAÇÃO

Fonte:
Yoo et al. (2010) (Samgwang mine, Republic of
Korea)
ROCHAS HOSPEDEIRAS

Em uma ampla variedade de rochas!

Terrenos greenstone
Metavulcânicas ultramáficas e máficas
Metagabros toleiíticos (ricos em Fe)
Metagranitos

Sedimentares
Metapelitos e metassedimentares químicas
(c) Folded ultra-mylonitic
pegmatite along the Consort
Bar near the Ivaura Section
(GR 307385 to 7162560); (d)
Elongated conglomerate
pebbles in Moodies Group
sediments define L3NC (GR
305437 to 7161281); (e) A
D4NC kink fold preserved in
the Fig Tree greywacke-shale
found in the Mine Manager
Quarry. D4NC normal brittle-
ductile shear fractures
transect the core of the fold
(GR 308230 to 7159033).(f)
D4NC shear fractures
crosscut the complexly folded
Consort Bar, gold workings
have been developed parallel
to the fractures (GR 307348
to 162505); (g) Slickensided
surface with quartz fibre
growth on a D4NC fault
indicating a normal sense of
movement (MRC ore body at
24 level in Sheba Mine).

Munuai et al. (2011)


ALTERAÇÃO HIDROTERMAL
ZONEAMENTO HIDROTEMAL
ALTERAÇÃO HIDROTERMAL

Homogênea e previsível na maioria dos depósitos.


Não há zoneamento vertical entre os minerais de minério.

DOMINA Quartzo e carbonatos (calcita, ankerita, dolomita, siderita)


VEIOS

Micas brancas, turmalina, clorita, albita, biotita, e por


vezes, sheelita (CaWO4) e EGP.
VARIÁVEL
Hematita, magnetita e anidrita (em alguns casos).
Monazita, xenotimo e rutilo.

Por vezes, esses depósitos podem estar enriquecidos em Ag, Hg, Sb, EGP e As.
ALTERAÇÃO HIDROTERMAL

ADIÇÃO DE...

SiO2, CO2, S, K2O , H2O e Fe+Mg

Assinatura metalífera do minério

Ag, As, Sb  Te  Se  W  Mo  Bi  B, baixos níveis de


concentração de Cu, Pb e Zn e razão Au/Ag= 5-10.

Extração/remoção

Especialmente Na2O
ALTERAÇÃO HIDROTERMAL

Bark & Weihed (2007)


ALTERAÇÃO HIDROTERMAL
ALTERAÇÃO HIDROTERMAL
Photomicrographs showing typical
alteration assemblages associated with the
mineralization. a Close-up of proximal Cr-
bearing muscovite–K–feldspar–quartz
alteration assemblage associated with
laminated quartz veins (Western Zone;
crossed-polarized light). b Example of distal
biotite–tourmaline alteration assemblage
replacing tremolite in ultramafic schists
(Western Zone, plane-polarized light). c
Proximal alteration zone of the Central
Zone type I mineralization (plane-polarized
light) consisting of albite, chromian
tourmaline, Cr-bearing muscovite, and
sulfides. d Type II alteration assemblage in
the Central Zone (plane-polarized light)
comprising of hornblende, biotite, and K-
feldspar. e Early calc–silicate alteration
assemblage of the Eastern Zone (plane-
polarized light), comprising clinopyroxene,
hornblende, garnet, and quartz. f Alteration
zoning associated with extension veins of
the late mineralization in the Eastern Zone
(plane-polarized light) comprising a
proximal hornblende–plagioclase and a
distal biotite–plagioclase alteration zone

Otto et al. (2007)


ALTERAÇÃO HIDROTERMAL

Hammond et al. (2011)


ALTERAÇÃO HIDROTERMAL
SULFETAÇÃO

Sulfetação em rocha metassedimentar


Substituição de siderita por pirita relacionada
a veios de quartzo discordantes. Mina de Au de
Cuiabá - Quadrilátero Ferrífero (Xavier et al.
2000).
ALTERAÇÃO HIDROTERMAL
CARBONATAÇÃO

Carbonatação de rocha metassedimentar Carbonatação de BIF em torno de veios

Mina de Au de Cuiabá - Quadrilátero Mina de Au de São Bento- Quadrilátero


Ferrífero (Xavier et al. 2000). Ferrífero.
Golden Mile - Protracted Gold Mineralization throughout ~ 45 Ma Archean
Orogenesis.
ALTERAÇÃO HIDROTERMAL

Em profundidade não ocorre:

 zoneamento da alteração
 zoneamento metalífero

MAS OCORRE VARIAÇÃO:


=> dos estilos da
mineralização!
BOMBEAMENTO
SÍSMICO

Fluxo de fluidos, alteração


hidrotermal e precipitação de
minério em sistemas orogenéticos
são controlados por falhas e
zonas de cisalhamento de
comportamento rúptil – dúctil.
 domínios de
sobrepressão episódica de fluidos.
BOMBEAMENTO SÍSMICO
ALTERAÇÃO HIDROTERMAL
MINERALOGIA E ZONEAMENTO?

Estão em função não do nível crustal, mas:


• Interação com intrusivas
• Interação com encaixantes
• Posicionamento da estrutura venular.

Fonte: Goldfarb et al (2005).


ALTERAÇÃO HIDROTERMAL
PARÂMETROS CONTROLADORES:

(1) Nível crustal


(2) Regime da deformação e estruturas resultantes; (4) Razão fluido/rocha
(3) Composição das rochas hospedeiras; (5) Composição do
fluido hidrotermal;
(6) Parâmetros físico-
químicos (e.g. O2,
S2);
(7) Condições P-T da
interação
fluido/rocha.
PARAGÊNESE E MINERALOGIA DO MINÉRIO
MINERALOGIA É CONSISTENTE,
“HOMOGÊNEA” E PREVISÍVEL NA GRANDE
MAIORIA DOS DEPÓSITOS
Variações em função: hospedeiras,
profundidade e/ou temperatura da zona de
precipitação.
Não se observa zoneamento vertical na
paragênese do minério.

Baixa concentração de sulfetos (até 5%


em volume)
✓ Localmente, pods/lentes maciças podem
ocorrer
✓ BIFs podem ser totalmente substituídos
por zonas sulfetadas
PARAGÊNESE E MINERALOGIA DO MINÉRIO
◄ ...dominante em
depósitos hospedados em
metassedimentares.
Estibnita (SbS) em
estágios mais tardios.

▲ PIRROTITA – Fe₍₁₋ₓ₎S

▲ ...temperaturas ~400 °C são


ARSENOPIRITA – FeAsS dominantes, especialmente em
fluidos mais reduzidos ▼

◄ ...dominante em depósitos
hospedados em rochas metamáficas
e metagranitoides.

PIRITA – FeS2 LOELLINGUITA – FeAs2 ►


PARAGÊNESE E MINERALOGIA DO MINÉRIO
MINERALOGIA

Homogênea e previsível na maioria dos depósitos.


Não há zoneamento vertical entre os minerais de minério.

Pirita (rochas metamórficas e metagranitos)


DOMINA
Arsenopirita (rochas metassedimentares e fácies
SULFETOS

anfibolito)

Pirrotita, stibinita (Sb2S3), calcopirita e fases com Bi+Te


VARIÁVEL (metagranitos), molibdenita.
Sulfetos de metais de base (Gn + Sph + Cpy) mais distais
aos centros de calor.
MINERALOGIA

Mas onde está o ouro??

... Espacialmente?

Nem sempre incluso nos sulfetos ou demais minerais de minério;


Pode também estar associado a minerais carbonáticos e quarto (veios de
quartzo + carbonatos) ➔ Au livre
=> Tudo depende dos mecanismos de precipitação do minério.

... e temporalmente?

NORMALMENTE em fraturas/falhas sin- a tardias ao evento metamórfico,


que cortam toda a paragênese da alteração hidrotermal.
MINERALOGIA

Fonte:
Yoo et al. (2010)
(Samgwang mine,
Republic of Korea)
MINERALOGIA

Fonte:
Yoo et al. (2010) (Samgwang mine, Republic of Korea)
CONTEXTO GEOTECTÔNICO

Estágios de deformação
compressiva-transpressiva.

Groves & Bierlein (2007); Goldfarb et al. (2005).


CONTEXTO GEOTECTÔNICO

Fonte:
Goldfarb et al. (2005)
ORÓGENOS
ACRECIONÁRIOS

EVENTO METAMÓRFICO

Hospedeiras metamorfisadas em
fáceis xisto verde

Estágios de deformação
compressional - transpressional
CONTEXTO GEOTECTÔNICO

ZONAS DE SUTURAS falhas de empurrão ou transcorrentes definem


limites de terrenos em orógenos acrescionários (sistemas
hidrotermais profundos > 6 km).
GERAÇÃO DE FLUIDOS

FONTE: Pirajno & Chen


(2005)
REAÇÕES METAMÓRFICAS E GERAÇÃO DE
FLUIDOS
COMPOSIÇÃO ISOTÓPICA DOS FLUIDOS

δ18O e δD para H2O = +6 a +11 o/oo –30 a -80 o/oo - sobrepõem os domínios magmático
e o metamórfico

δ18O e δD para alguns depósitos mostram importantes contribuições de águas


meteóricas.
REGIME DE FLUIDOS
. Soluções aquosas
. Salinidade < 6 eq.% peso NaCl ( < 2eq.% NaCl )
. 10 a 30 mol% CO2 (15 a 25 mol%)
. CH4, N2, e H2S em concentrações subordinadas

pH aproxima-se da
neutralidade a levemente
alcalino, sendo definido pelas
assembleias albita – sericita,
biotita – ankerita e
plagioclásio – anfibólio 
diopsídio.
TRANSPORTE DE METAIS

Estabilidade de ligantes
►►T, P, pH, salinidade e composição
TRANSPORTE DE METAIS
O caso do Au
4 Au(HS)2- + 2 H2O + 4 H+ = 4 Au0 + 8 H2S + O2
4 AuCl2- + 2 H2O = 4 Au0 + 4 H+ + 8 Cl- + O2

Temperatura

fO2

Temperatura

pH

Sentido: direita=>esquerda

FONTE: Seward (1982) e Brown (1986)


MECANISMOS DE PRECIPITAÇÃO DO MINÉRIO

VARIAÇÕES NA TEMPERATURA E PRESSÃO (ineficiente)

Assembleias das alterações hidrotermais não mudam ao longo


das estruturas hospedeiras e em profundidade.

MISTURA DE FLUIDOS (não muito eficiente)

Uniformidade da composição dos fluidos e composição de 18O


em minerais em depósitos do Pré-cambriano e Fanerozoico.
MECANISMOS DE PRECIPITAÇÃO DO MINÉRIO

REAÇÃO FLUIDO-ROCHA AO LONGO DA ESTRUTURA

2Fe3O4 + 6 H2S + O2 = 3FeS2 + 6H2O


Au(HS)2- + FeO silicatos = Au + FeS2 (não balanceada)

pH DO FLUIDO HIDROTERMAL

KAl3Si3O10(OH)2 (mica branca) + 2 SiO2 + 3 Na+ = 3 NaAlSi3O8 (albita) + K+ +


2 H+

3 (Mg,Fe)5Al2Si3O10(OH)8 (clorita) + 15 CaCO3 + K+ + 15 CO2 =


2KAl3Si3O10(OH)2 (sericita) + 15 Ca(Mg,Fe)(CO3)2 (fe-dolomita) + 3 SiO2 + 9
H2 O + 2 H+

Redução do fluido: 2C + H2O = CH4 + CO2


MECANISMOS DE PRECIPITAÇÃO DO MINÉRIO
IMICISBILIDADE DO FLUIDO

(1) aumento do pH do fluido: H2S, CO2 e SO2 migram para a fase


gasosa, impedindo a formação de substâncias ácidas como HCO3- ou
H2SO4;

(2) aumento da O2: CH4, H2S e H2 tenderão a migrar para a fase


gasosa mais eficientemente do que as espécies oxidadas CO2, SO2 e H2O.

Tanto o aumento de pH como fO2 resultam no aumento da solubilidade do


ouro no fluido – inibem a precipitação do ouro!
MECANISMOS DE PRECIPITAÇÃO DO MINÉRIO
FONTE: Seward (1982) e
Brown (1986)

Tanto o aumento de pH como fO2 resultam no aumento da solubilidade do


ouro no fluido – inibem a precipitação do ouro!
MECANISMOS DE PRECIPITAÇÃO DO MINÉRIO

SULFETAÇÃO em rocha
metassedimentar substituição
de siderita por pirita relacionada
a veios de quartzo discordantes
(Mina de Au de Cuiabá;
Quadrilátero Ferrífero; Xavier et
al., 2000)

Perda de S do fluido para a fase gasosa


durante a miscibilidade favorece a
precipitação:

FeCO3 + 2 H2S => FeS2 + CO2 + 2 H2O


MECANISMOS DE PRECIPITAÇÃO DO MINÉRIO

Perda de S do fluido para a fase gasosa


durante a miscibilidade favorece a
precipitação:

FeCO3 + 2 H2S => FeS2 + CO2 + 2 H2O

Precipitação dependerá da magnitude da perda de S versus aumento


de pH e O2.
CONTEXTO GEOTECTÔNICO/METAMÓRFICO

Goldfarb et al. (2005)


DISTRIBUIÇÃO NO TEMPO GEOLÓGICO

1 oz = 31,1g
100 oz = 3110 t Au

ARQUEANO

PALEOPROTEROZÓICO MESOZÓICO

Groves et al. (2005)


DISTRIBUIÇÃO NO TEMPO GEOLÓGICO

Bierlein et al. (2006)


DISTRIBUIÇÃO NO TEMPO GEOLÓGICO
Exemplos Arqueanos

Bierlein et al.
(2006)
DISTRIBUIÇÃO NO TEMPO GEOLÓGICO
Exemplos Fanerozóicos
Bierlein et al. (2006)

Em ambos os casos, o processo mineralizante normalmente é tardio ao


evento/pico metamórfico
AMBIENTE GEODINÂMICO, FONTE DE FLUIDOS
E TEMPO (TIMING) DA MINERALIZAÇÃO

(1) Desvolatilização metamórfica; (2) fluidos magmáticos originados da colocação de


batólitos graníticos; (3) circulação de águas meteóricas a grandes profundidades na
crosta.
MODELO GENÉTICO
(1) Elevado crescimento crustal;
(2) Extensa orgênese;

(3) Terrenos
metamórficos (fáceis
xisto verde);
(4) Zonas de
cisalhamento;
(5) Estruturas causadas
por diferenças de
competência;
MODELO GENÉTICO

(6) Falhas de 2ª ordem e intersecção;


(7) Mineralização é sin- a pós-
deformacional;

EPIZONAL (8) Eventos tectônicos guiam os


fluidos;
(9) Fluidos ricos em CO2-H2O, baixa

MESOZONAL salinidade;
(10) Interação entre fluidos
metamórficos e magmáticos;
(11) Perda de H2S e interação fluido-
HIPOTZONAL
rocha.
MODELO GENÉTICO

(1) Associam-se a sequências oceânicas acrescionárias e a margens


continentais;
(2) Vinculam-se a grandes zonas de cisalhamento crustais, especialmente
com os sistemas strike-slip mais antigos, em falhas de segunda ordem,
intesecção de falhas;
(3) Mineralizações são sin- a pós-deformacionais;
(4) Distribuem-se preferencialmente nas zonas da fácies xisto verde;
(5) Relacionados a extensa orogênese e a períodos de grande crescimento
da crosta continental;
MODELO GENÉTICO

(6) Estruturas causadas por diferenças de competência entre rochas são


os sítios preferenciais para deposição do minério;
(7) Fluidos ricos em CO2-H2O, baixa salinidade;
(8) Interação entre fluidos metamórficos e magmáticos (alta concentração
de CO2);
(9) Fluidos drenados por eventos tectônicos (modelos de bombeamento
sísmico; fault valve model);
(10) Precipitação ocasionada pela perda de H2S devido a geração de
pirita decorrente da interação fluido-rocha;

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