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2017
Curso de Formação de
Praças
INSTRUÇÃO MILITAR BÁSICA - 100hs Página 1
INSTRUÇÃO MILITAR BÁSICA - 100hs Página 2
Curso de Formação de Praças
Belém – PA
2017
Livro Didático
3. Da apresentação;
4. Da continência da tropa;
5. Da continência da guarda;
7. Da substituição da guarda;
2.1 Generalidades
1-1. FINALIDADE DO MANUAL
A finalidade deste Manual é estabelecer normas que padronizem a
execução dos exercícios de Ordem Unida (OU), tendo em vista os objetivos
deste ramo da instrução militar.
1-2. HISTÓRICO
a. Desde o início dos tempos, quando o homem se preparava para
combater, ainda com armas rústicas e formações incipientes, já estava
presente a Ordem Unida, padronizando procedimentos, movimentos e formas
de combate, disciplinando homens, seja nas falanges, seja nas legiões.
b. FREDERICO II, Rei da PRÚSSIA, governante do século XVIII, dava
grande importância à Ordem Unida, e determinava que diariamente seus
súditos executassem movimentos a pé firme e em marcha com a finalidade de
desenvolver, principalmente, a disciplina e o espírito de corpo. Dizia
FREDERICO II: “A prosperidade de um Estado tem por base a disciplina dos
seus Exércitos".
c. O Exército Brasileiro, historicamente, teve seus primeiros movimentos
de Ordem Unida herdados do Exército Português. Além disso, sofreu também
duas grandes influências, no início do século passado: a germânica, antes da
1ª Guerra Mundial, com a Missão Militar de Instrução de brasileiros na
ALEMANHA; e a francesa, no início dos anos 20, com a participação de
militares daquele País em missão no Brasil. Como exemplo, dessa influência,
pode-se citar o apresentar armas com espada, que se identifica com o
juramento feito pelos militares gauleses. O 1º tempo, com a espada na vertical
e com o copo na altura da boca, significava o juramento pela própria HONRA,
no 2º tempo, o juramento por DEUS, apontando para o céu, e no 3º tempo, o
juramento pela PÁTRIA, apontando a espada para o solo.
2.4 Disciplina
a. A disciplina é a força principal dos exércitos. A disciplina, no
sentido militar, é o predomínio da ordem e da obediência, resultante de uma
educação apropriada.
b. A disciplina militar é, pois, a obediência pronta, inteligente,
espontânea e entusiástica às ordens do superior. Sua base é a subordinação
voluntária do indivíduo à missão do conjunto, do qual faz parte. A disciplina é
o espírito da unidade militar.
c. O objetivo único da instrução militar é a eficácia no combate. No
combate moderno, somente tropas bem disciplinadas exercendo, um esforço
coletivo e combinado, podem vencer. Sem disciplina, uma unidade é incapaz
de um esforço organizado e duradouro.
d. Exercícios que exijam exatidão e coordenação mental e física ajudam
a desenvolver a disciplina. Estes exercícios criam reflexos de obediência e
estimulam os sentimentos de vigor da corporação de tal modo que toda a
unidade se impulsiona, conjuntamente, como se fosse um só homem.
2-6. VOLTAS
a. A pé firme - todos os movimentos serão executados na posição de
“Sentido”, mediante os comandos abaixo:
(1) “DIREITA(ESQUERDA), VOLVER!” - à voz de execução “VOLVER!”,
o homem voltar-se-á para o lado indicado, de um quarto de círculo, sobre o
calcanhar do pé direito (esquerdo) e a planta do pé esquerdo (direito), e,
terminada a volta, assentará a planta do pé direito (esquerdo) no solo; unirá
n. Arma na Mão
(1) Partindo da posição de “Sentido”, ao comando de “ARMA NA MÃO,
SEM CADÊNCIA!”, o homem fará o movimento de “Arma na Mão” em três
tempos:
(a) 1º Tempo - idêntico ao primeiro tempo de “Ombro-Arma”, partindo da
posição de “Sentido”; (Fig 3-165)
(b) 2º Tempo - a mão direita largará a arma e virá segurá-la pelo seu
centro de gravidade; (Fig 3-166)
(c) 3º Tempo - a mão direita dará um giro na arma de modo que esta
fique sensivelmente na horizontal, com o cano ligeiramente elevado; ao
mesmo tempo, a mão esquerda largará a arma e virá, rente ao corpo, colar-se
à coxa, com uma batida. (Fig 3-167 e 3-168)
c. Desequipar
(1) Para o homem retirar a mochila, o comando será “DESEQUIPAR!”.
3.1 Generalidades
-FINALIDADE
O presente vade-mécum tem por finalidade detalhar o cerimonial
militar relativo às honras fúnebres, incluindo também as comissões de
pêsames.
3. REGRAS GERAIS
A Força Armada a que pertencia o falecido providenciará a tropa para
prestar as honras fúnebres a militares da ativa. Quando na localidade em que
se efetuar a cerimônia não houver tropa dessa Força, as honras poderão ser
prestadas por tropa de outra Força, após entendimentos entre seus
comandantes.
O féretro de comandante de estabelecimento de ensino será
acompanhado por tropa armada constituída por alunos desse
estabelecimento.
O ataúde, depois de fechado e até o início do ato de baixá-lo à sepultura
(inumação), será coberto com a Bandeira Nacional, ficando a tralha no lado
da cabeceira do ataúde e a estrela isolada (ESPIGA) à direita. Em qualquer
situação, a Bandeira Nacional deve ficar em posição de destaque. Se
necessário, a Bandeira Nacional poderá ser fixada ao ataúde para evitar que
esvoace durante os deslocamentos do cortejo.
GUARDA FÚNEBRE
Do S2
Art. 30. O S2 é o chefe da 2ª seção do EM/U, responsável pelas
atividades relativas à Inteligência e à Contra-Inteligência.
Art. 31. Ao S2 compete:
I - dirigir a instrução de inteligência da unidade, em coordenação com o
S3;
II - coordenar, com os demais elementos da unidade, todas as medidas
que se relacionem com a Inteligência e a Contra-Inteligência;
III - fazer relatórios e coletar informes periódicos;
IV - receber, protocolar, processar, redistribuir ou arquivar os
documentos sigilosos endereçados à unidade;
V - preparar e distribuir o boletim reservado;
VI - elaborar a correspondência sigilosa relativa à sua seção e controlar
os documentos sigilosos da unidade, protocolando-os, ainda que elaborados
em outras seções;
Do S3
Art. 32. O S3 é o chefe da 3ª seção do EM/U, responsável pelas
atividades relativas à instrução e às operações.
Art. 33. Ao S3 compete:
I - planejar, organizar e coordenar, mediante determinação do Cmt U e
com base nas diretrizes do escalão superior, toda a instrução da unidade;
II - organizar e manter em dia o registro da instrução de quadros;
III - superintender a distribuição e o emprego dos meios auxiliares de
instrução;
IV - organizar e relacionar o arquivo de toda a documentação de
instrução, para facilitar consultas e inspeções;
V - planejar e realizar a seleção das praças que devam ser matriculadas
nos diversos cursos, em colaboração com o S1;
VI - organizar as cerimônias militares, em coordenação com outros
oficiais do EM/U;
VII - elaborar os documentos de instrução de sua responsabilidade e
submetê-los à aprovação do Cmt U;
VIII - reunir dados que permitam ao Cmt U acompanhar e avaliar o
desenvolvimento da instrução da unidade;
IX - preparar e coordenar os planos para:
a) distribuição do pessoal recém-incluído no estado-efetivo da unidade,
com a colaboração do S1;
b) emprego e consumo dos meios auxiliares de instrução; e
c) funcionamento dos diversos cursos da unidade;
X - fiscalizar a instrução, a fim de propor medidas para obter o melhor
rendimento da atividade;
Do S4
Art. 34. O S4 é o chefe da 4ª seção do EM/U, podendo também
acumular os encargos de Fisc Adm; como auxiliar imediato do Cmt U na
administração da unidade, é o principal responsável pela perfeita observância
de todas as disposições regulamentares relativas à administração,
competindo-lhe:
I - coordenar e fiscalizar os serviços dos seus elementos de execução
nos termos da legislação vigente e dos manuais específicos;
II - manter estreita ligação com o S3 para providenciar o apoio material à
execução dos programas de instrução e aos planos de emprego da unidade;
e
III - zelar pelo fiel cumprimento, por todos os setores subordinados ou
vinculados à Fisc Adm, das prescrições ou normas gerais de prevenção de
Do Comandante da Guarda
Art. 212. O Cmt Gd é o responsável pela execução de todas as ordens
referentes ao serviço da guarda e é subordinado, para esse efeito,
diretamente ao Of Dia.
Art. 213. Ao Cmt Gd compete:
5. EXERCÍCIOS PRÁTICOS:
5.1 Exercícios práticos de comando
5.2 Execução de comandos de corneta
5.3 Exercícios práticos de movimentos sem arma
5.4 Exercícios práticos de movimentos com arma
5.5 Instrução coletiva