ELcroquis

1997 2002
stacking and layering
apilamiento y estratificación
º

MVRDV
iva incluido MADRID 2002
[45.00 euros in Spain]

111

editores y directores / publishers and editors
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arquitectos
diseño gráfico y maqueta / layout
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p ro d u c c i ó n g r á f i c a
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documentación
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fotografía
Hisao Suzuki
traducción
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galería de arquitectura / architecture gallery
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suscripciones
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d i s t r i bu c i ó n y d e p a r t a m e n t o c o m e rc i a l
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ISSN: 0212-5683
depósito legal: m-115-1982
impreso y encuadernado en Madrid
ELcroquis es una publicación miembro de ARCE y de la Asociación de Editores de Madrid
Premio COAM Publicaciones 1985
Premio a la EXPORTACIÓN 1992 de la Cámara de Comercio e Industria de Madrid
Publicación controlada por OJD
 INDICE
CONTENTS

1998/2002 Pa b e l l ó n d e Ho l a n d a p a r a l a EXPO 2000 40

MVRDV
Biografía
Biography
Redefiniendo las Herramientas de la Radicalidad
[uu n a c o nv e r s a c i ó n c o n W i n y M a a s , J a c o b v a n R i j s y N a t h a l i e d e V r i e s ]
Redefining the Tools of Radicalism
[a conversation with Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries]
CRISTINA DÍAZ MORENO Y EFRÉN GARCÍA GRINDA
Mezcl a d o r d e F u n c i o n e s
The Functionmixer
MVRDV
Apilamiento y Estratificación
Stacking and Layering
HUBERTUS ADAM
Dutch Pavilion for the EXPO 2000
Ed i f i c i o d e Of i c i n a s e n Ca l v e e n 60
Office Building in Calveen
4 Pa r q u e d e Of i c i n a s Un t e r f ö h r i n g 64
Unterföhring Park Village
6 Fo r o d e l a A v i a c i ó n 70
Flight Forum
D o s C a s a s e n B o r n e o -S p o r e n b u r g 76
Two Houses in Borneo-Sporenburg
Si l o Re s i d e n c i a l e n A m s t e r d a m [ SILODA M ] 94
24
Housing Silo in Amsterdam [SILODAM]
Vi l l a Vo l a d o r a 122
30 Flying Village
Qu a t t r o Vi l l a s e n Yp e n b u r g 126
Quattro Villas, Ypenburg
Ca s a s Pa t i o e n Yp e n b u r g 130
Patio Houses, Ypenburg
Vi v i e n d a s Hag e n e i l a n d e n Yp e n b u r g 140
Hageneiland Housing, Ypenburg
B u u r t Ne9en 156
Buurt Ne9en
Vi v i e n d a s e n Sa n c h i n a r r o 160
Housing in Sanchinarro
Mu s e o d e l a s A r t e s Pr i m i t i v a s e n e l Qu a i B r a n l y 172
Museum of Primitive Arts Quai Branly
[ LNV ] Nu e v a Se d e d e l Mi n i s t e r i o d e A g r i c u l t u r a 184
[LNV] New Office of the Ministry of Agriculture
Ce n t r o Cu l t u r a l Ef f e n a a r 192
Effenaar Cultural Centre
C e n t r o d e A c t i v i d a d e s N a t u r a l e s [ N A C] 196
Nature Activity Centre [NAC]
Mu s e o Cu l t u r a l Mu n i c i p a l d e Ma t s u d a i 202
Matsudai Cultural Village Museum
B i b l i o t e c a Ce n t r a l d e B r a b a n t e 206
Central Library Brabant
Fu n d a c i ó n F r a n ç o i s P i n a u l t 216
Fondation François Pinault
Ce n t r o d e Ce r t á m e n e s y Di s t r i b u c i ó n BMW 228
BMW Event and Delivery Center
L a Co l i n a d e l a Si l i c o n a 234
Silicone Hill
Ga l a x i a Me d i á t i c a [ I n s t i t u t o E y e b e a m ] 240
Media Galaxy [Eyebeam Institute]
Ci u d a d Da n u b i o [ To r r e s q u e s e b e s a n ] 254
Donau City [Kissing Towers]
Mu e l l e d e Vi v i e n d a s e n Oe g s t g e e s t 260
Pier Housing in Oegstgeest
Casa B a r c o d e 262
Barcode House
Vi l l a Hu n t i n g 268
Hunting Villa
 WINY MAAS
1959 Nace en S c h i j n d e l , H o l a n d a
1978-1983 E s t u d i a A r q u i t e c t u r a Pa i s a j í s t i c a , R H S T L B o s k o o p
1984-1990 E s t u d i a A rq u i t e c t u r a y D i s e ñ o U r b a n o e n l a U n i v e rs i d a d Técnica de Delft
1987-1988 Trabaja para DHV, A m e rs fo o r t, y para la UNESCO, en Nairo b i JACOB VAN RIJS
1990-1993 Trabaja para la Office for Metro p o l i t a n A rc h i t e c t u r e , R o t t e rd a m 1964 Nace en A m s t e r d a m , H o l a n d a
1991- C o l a b o r a c o n J a c o b van Rijs y Nathalie de V r i e s 1982-1984 E s t u d i a Q u í m i c a e n l a U n i v e rs i d a d d e A m s t e rd a m
1990-1997 Tu t o r d e p ro y e c t o e n l a A c a d e m i a B o u w k u n s t , R o t t e rd a m 1983-1984 E s t u d i a e n l a A c a d e m i a V r i j e , La Ha y a
1991-1995 Tu t o r d e p ro y ecto en la Univers i d a d Técnica de Delf, Depar tamento de Arq u i t e c t u r a 1984-1990 E s t u d i a A rq u i t e c t u r a e n l a U n i v e rs i d a d T é c n i c a d e D e l f t
1996-1999 Tu t o r d e p ro y ecto en el Instituto de Berlag e, A m s t e rd a m 1990-1993 Trabaja para la Office for Metro p o l i t a n A rc h i t e c t u r e , R o t t e rd a m
1997-1999 Tu t o r d e p ro y ecto en la Arc h i t e c t u r a l A s s o c i a t i o n , L o n d r e s 1991- C o l a b o r a c o n J a c o b van Rijs y Nathalie de V r i e s
1998 Pro f e s o r v i s i t a n t e e n l a U n i v e rs i d a d Técnica de Viena 1992-1995 Tu t o r d e p ro y ecto en la Univers i d a d Técnica de Delft, Depar tamento de Arq u i t e c t u r a
2000-- P r o f e s o r y t u t o r d e t e s i s e n e l I n s t i t u t o B e r l a g e, R o t t e r d a m 1994-1997 Tu t o r d e p ro y e c t o d e l a A c a d e m i a B o u w k u n s t , R o t t e rd a m
2003-- Pro f e s o r v i s i t a n t e E e ro S a a r i n e n d e D i s e ñ o A rq u i t e c t ó n i c o 1995-1997 Tu t o r d e p ro y ecto en el Instituto Berlag e, A m s t e rd a m
en la Escuela de Arquitectura de la Univ ersidad de Yale , New Hav e n 2000-2001 Pro f e s o r v i s i t a n t e e n l a U n i v e rs i d a d d e R i c e , H o u s t o n

WINY MAAS JACOB VAN RIJS

1959 Born in Schijndel, The Netherlands 1964 Born in Amsterdam, The Netherlands
1978-1983 Study RHSTL Boskoop landscape architecture 1982-1984 Study University of Amsterdam, chemistry
1984-1990 Study Technical University of Delft, Department of Architecture and Urban Planning 1983-1984 Study Vrije Academie, The Hague
1987-1988 Worked for DHV, Amersfoort/ UNESCO, Nairobi 1984-1990 Study Technical University of Delft, Department of Architecture
1990-1993 Worked for Office for Metropolitan Architecture, Rotterdam 1990-1993 Worked for Office for Metropolitan Architecture, Rotterdam
1991- Collaboration with Jacob van Rijs and Nathalie de Vries 1991- Collaboration with Jacob van Rijs and Nathalie de Vries
1990-1997 Design tutor, Akademie voor Bouwkunst Rotterdam 1992-1995 Design tutor TU Delft, Department of Architecture
1991-1995 Design tutor, Technical University of Delft, Department of Architecture 1994-1997 Design tutor Akademie voor Bouwkunst Rotterdam
1996-1999 Design tutor, Berlage Institute Amsterdam 1995-1997 Design tutor Berlage Institute Amsterdam
1997-/1999 Design tutor, Architectural Association London 2000-2001 C.F. Cullinan Visiting Chair Professor, Rice University, Houston
1998 Visiting professor, Technical University Vienna
2000- Staffmember and thesis tutor, Berlage Intituut Rotterdam
2003- Eero Saarinen visiting professor of architectural design, Yale University, School of Architecture, New Haven

PREMIOS
2002 Nominados al premio NAI, R o t t e rdam, por las Viviendas Hag eneiland , Ypenbu rg
2001 Gran Premio Rhénan d'Arc h i t e c t u r e , S t r a s b o u rg, por la Casa Doble en Utrech t
(Bjarne Mastenbroek y MVRDV)
Finalista del Premio Mies van der Rohe de Arq u i t e c t u r a E u ropea, por el Pabellon de Holanda para la Expo 2000
2000 Fritz Sch u m a cher Preis, A l f r e d To e p fe r S t i f t u n g , Hanov e r
J .A. v an Eck p r i j s , BNA, A m s t e rdam, p o r l o s A p a r t a m e n t o s Wo Z o C o ' s
M e n c i ó n H o n o r a b l e e n e l P r e m i o D i f u s i ó n I n t e r n a c i o n a l d e A r t e , Z K M - K a r l s r u h e , p o r e l p r o y e c t o d e M e t a c i t y /D a t a t o w n
1999 P r e m i o B e l m o n t , F o r b e rg Sch n e i d e r S t i f t u n g , M u n i ch, por el Pabellón de Holanda para la Expo 2000
Finalista del Premio Mies van der Rohe de Arq u i t e c t u r a E u ropea, p o r l o s A p a r t a m e n t o s Wo Z o C o ' s
1998 M e n c i ó n H o n o r a ble en el Premio Nacional del Acero, Holanda, por la D o b le Casa en Utrech t
1997 P r e m i o d e l H o r m i g ó n d e l B e t o nv e r e n i g i n g p o r l a Villa VPRO, H i l v e rs u m
Premio Merkelbach del Fondo de las Ar tes de Amsterd a m p o r l o s A p a r t a m e n t o s Wo Z o C o ' s
P r e m i o D u d o k d e l M u n i c i p i o d e H i l v e rs u m p o r l a Villa VPRO
Finalista del Premio Mies van der Rohe de Arq u i t e c t u r a E u ropea, p o r l o s Tres Pabellones del Parque Nacional Hog e Veluwe

AWARDS
2002 Nomination for the NAI-prize, Rotterdam, for Hagen-island, Ypenburg
2001 Grand Prix Rhénan d'Architecture, Strasbourg, for DoubleVilla Utrecht
(Bjarne Mastenbroek and MVRDV)
Finalist of the Mies van der Rohe Award for European Architecture, for the Dutch Pavilion on Expo 2000
2000 Fritz Schumacher Preis, Alfred Toepfer Stiftung, Hanover
J.A. van Eckprijs, BNA, Amsterdam, for WoZoCo's
Honourable Mention International Media Art Prize, ZKM-Karlsruhe, for the Metacity/Datatown project
1999 Belmont Prize, Forberg Schneider Stiftung, Munich, for the Dutch Pavilion on Expo 2000
Finalist of the Mies van der Rohe Award for European Architecture, for WoZoCo's
1998 Honourable Mention National Steel Award, the Netherlands, for Double House Utrecht
1997 Concrete Award from the Betonvereniging, the Netherlands, for Villa VPRO
Merkelbach Award from the Amsterdam Fund for the Art, for WoZoCo's
Dudok Award from the Municipality of Hilversum, for the Villa VPRO, Hilversum
Photo by Rob T'Hart Finalist of the Mies van der Rohe Award for European Architecture, for Three Porters' lodges at Hoge Veluwe National Park
 NATHALIE DE VRIES
1965 N a c e e n A p p i n g edam, H o l a n d a
1984-1990 E s t u d i a A rq u i t e c t u r a e n l a U n i v e rs i d a d Técnica de Delft
1990-1993 Trabaja para Mecanoo, Delft
1991- C o l a b o r a c o n J a c o b va n R i j s y W i ny Maas
1996 Tu t o r d e p ro y ecto en la Univers i d a d Técnica de Delf, Depar tamento de Arq u i t e c t u r a
1998 Tu t o r d e p ro y e c t o e n l a A c a d e m i a B o u w k u n s t , A r n h e m
1999 Tu t o r d e p ro y ecto en el Instituto de Berlag e, A m s t e rd a m
2002- Pro f e s o r d e c o n s t r u c c i ó n y d i bu j o t é c n i c o TU Berlin

NATHALIE DE VRIES
1965 Born in Appingedam, The Netherlands
1984-1990 Study Technical University of Delft, Department of Architecture
1990-1993 Worked for Mecanoo, Delft
1991- Collaboration with Jacob van Rijs and Winy Maas

MVRDV
1996 Design tutor TU Delft, Department of Architecture
1998 Design tutor Akademie voor Bouwkunst Arnhem
1999 Design tutor Berlage Institute Amsterdam
2002- Construction and Technical Drawing Professor TU Berlin
 [una conversación con Winy Maas, Jacob van Rijs y Nathalie de Vries]
REDEFINIENDO LAS HERRAMIENTAS DE LA RADICALIDAD
CRISTINA DÍAZ MORENO Y EFRÉN GARCÍA GRINDA

Primavera, 2002

En la mayoría de prácticas culturales, la necesidad de establecer previamente una estructura teórica personal a la que el
trabajo va a referirse y a las que cada exploración va a terminar por ejemplificar, parece haber quedado desplazada ahora
en favor del interés por los modelos de trabajo, por los procedimientos y las herramientas con las cuales éste se ejecuta.
Las que podríamos llamar técnicas de la intersubjetividad, es decir, el conjunto de prácticas que permite compartir ámbi-
tos hasta ahora privados, parece haberse adueñado del dominio público. Lo que parecía reservado al secreto del oficio,
aquello que no debía ser desvelado, es ahora sobreexpuesto, mostrado, explicitado y objeto de textos y discusiones públi-
cas. Si antes quedaba reservado como algo cuya ocultación garantizaba la continuidad de una práctica, ahora se exhibe sin
pudor, y su crítica y renovación es lo que permite, más allá de la heterogeneidad de maneras y resultados divergentes, tra-
zar el difícil panorama de las prácticas culturales contemporáneas. Ni las obras en sí mismas, ni las argumentaciones que
las generan parecen concitar el interés de décadas pasadas. Sólo los modos, las herramientas y los protocolos de trabajo
suscitan en el ámbito público suficiente masa crítica de discusión. Quizá por eso, para los arquitectos no hay nada más mor-
boso que las fotografías del interior de los estudios mostrando una jornada habitual de trabajo; y los críticos se han conver-
tido en escudriñadores de lo ajeno y en guías de paseos imaginarios por lo que antes eran espacios de visita imposible.
Siempre habíamos pensado que una entrevista era una forma relajada e indirecta para algunos autores de elaborar una
introducción a su obra, sin que estuviera demasiado presente el ansia por establecer principios de orden teórico; que per-
mitía hacer fluir intereses, visiones y aproximaciones que, favorecidos por la aparente naturalidad de la conversación, se
pudieran presentar sin tapujos como subjetivos y contingentes. Que, modificando el modelo de preguntas y respuestas, era
una herramienta de trabajo con la que combinar ese grado de necesaria obscenidad en la exposición pública del interior
de una oficina, de sus herramientas, trucos e incluso de su ambiente físico, con la oportunidad de fijar las preocupaciones
que en un momento determinado animan la practica de un autor u oficina. Así es que para nuestra conversación con los
tres integrantes de MVRDV, más que preguntas preparamos una extensa lista de temas que pensábamos utilizar como
guías para conducir la conversación.
Pero, como resulta sencillo entender, una entrevista en la que intervienen cinco personas intercambiando visiones e ideas
acerca de ciertos temas, se asemeja más a una intensa reunión de trabajo en la que priman la divergencia, la diferencia entre
pareceres y la abundancia de ideas expresadas del modo más claro y rápido posible, que a una conversación precisa y diri-
gida en la que resultaría crucial concentrarse en una línea teórica compartida. Al igual que ocurre cuando MVRDV proyectan
—como más tarde descubriríamos— nuestro encuentro resultó ser una concentración de discursos personales autónomos,
que muchas veces se producían en paralelo, solapándose de manera atropellada en ocasiones, y superponiendo el final de
una argumentación con una afirmación que casi la contradecía. Sus intervenciones fueron construyendo progresiva y aditi-
vamente un discurso en el que, paradójicamente, resultaba complicado distinguir con precisión las aportaciones de cada uno.

6
 [a conversation with Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries]
REDEFINING THE TOOLS OF RADICALISM
CRISTINA DÍAZ MORENO & EFRÉN GARCÍA GRINDA

Spring, 2002

In most cultural practises, the need for a personal theoretical structure that a work must refer to, and which each
exploration ultimately exemplifies, now seems to have been replaced by an interest in working models, and the
procedures and tools used to implement this work.
What be could called techniques of intersubjectivity, in other words, a set of practises that enables hitherto pri-
vate environments to be shared, seems to have taken hold of the public domain. What seemed to be kept as a
trade secret, something that could not be revealed, is now overexposed, on show, made explicit and turned into
the subject of texts and public debate. It used to be restricted, its very occlusion being a guarantee of the conti-
nuity of a practice, whereas now it is displayed brazenly and its criticism and renewal are what enable us to trace
the difficult panorama of modern cultural practice, beyond the diversity of manners and divergent results. Neither
the works as such nor the arguments that generate them seem to stir the same interest as in past generations.
Only the fashions, tools and protocols of work arouse sufficient critical mass to trigger any debate in the public
sphere. Perhaps that is why architects take such delight in perusing photos of a normal day's work in their peers'
studios, and critics have become scrutinisers of others or guides on imaginary tours through spaces that were pre-
viously impossible to visit.
We used to think that an interview was a relaxed, indirect way for authors to sketch an introduction to their work
without too much anxiety to establish principles of theoretical order; which allowed interests, visions and approaches,
encouraged by the apparently natural style of the conversation, to flow unhampered and be presented as subjec-
tive and contingent ideas. We though that by changing the question-answer model, an interview would be a use-
ful tool to combine that degree of necessary obscenity of the public exposure of an office interior, its tools, tricks
of the trade and even its physical environment, with the chance to define the concerns which motivate the prac-
tice of an author or a studio at a given point. So, instead of drafting questions for our conversation with the three
members of MVRDV, we prepared a long list of topics to use as a script for the discussion.
However, as the reader can easily imagine, an interview involving an exchange of visions and ideas about cer-
tain subjects between five people is more like an intense staff meeting in which divergence, differences between
approaches and a flood of ideas are expressed as fast and clearly as possible, rather than being a precise, guided
conversation that has to focus on a shared line of theory. As we were to discover later, our encounter ended up
resembling the atmosphere when MVRDV are designing: a cluster of independent personal discourses which often
ran parallel, sometimes overlapping or colliding, and sometimes superimposing an almost contradictory state-
ment over the end of the previous argument. Their contributions were a progressive, additive construction of a
discourse in which, paradoxically, it was difficult to clearly distinguish the input of each person.

7
 Como consecuencia de ello, la pluralidad de las mismas, la desatención por la genealogía de las ideas, la singularidad o la
contundencia de las afirmaciones —mezclado todo ello con una cierta alergia a la complicación y al discurso intelectualizado
de muchos de sus colegas— acabó por reflejarse irremediablemente en la entrevista, que se sucedió de manera itinerante por
su recién ocupada oficina, favorecida seguramente por la abundancia de espacio: después de sucesivas ampliaciones en las
que fueron fagocitando físicamente el espacio de otras oficinas de arquitectura con las que MVRDV compartían edificio, la abun-
dancia de invitaciones a concursos restringidos, y algunos nuevos encargos, les decidieron a mudarse a este nuevo espacio.
Su nueva sede es un edificio industrial de dos plantas construido a principios de siglo, en el que la abrumadora cantidad
de maquetas de trabajo —de resina, foam, plástico o cartón— se despliegan libres de las restricciones dimensionales de su
antigua oficina. En las naves longitudinales de la planta baja, en las que trabajan sus colaboradores, apenas es posible dis-
tinguir planos o grandes dibujos entre el material disperso encima de las mesas. El trabajo de MVRDV se centra en la pro-
ducción de cuadernos de pequeño formato —folletos en la jerga del estudio— en los que se recoge el material elaborado
para un proyecto o una investigación, incluidos los aspectos técnicos necesarios. Su oficina se ha transformado en una fac-
toría de producción de ideas que se materializan en forma de pequeñas publicaciones —el estudio, a pesar de su tamaño,
carece de impresoras de gran formato— más que en una oficina dedicada a elaborar documentación técnica.
Quizá por ello, el ambiente parece completamente relajado —los integrantes del estudio se jactan, con evidente satisfac-
ción, de la diferencia en las condiciones laborales, horario y ausencia de presión con respecto a otros estudios de la ciu-
dad— incluso ante el ritmo acelerado de trabajo, la simultaneidad de entregas o la imposibilidad de consultar algún aspecto
durante la entrevista —que resultaba ser una de las escasas ocasiones en la que los tres fundadores de la oficina coincidían
físicamente en ella—.
Durante el encuentro, pocos temas consiguieron que los integrantes de MVRDV se alejaran de exposiciones cortas —enun-
ciadas de forma sintética y efectiva— con las que evitaban responder de forma directa a las preguntas, para reconducirlas
a terrenos diferentes, o simplemente desactivarlas. Descubrimos que MVRDV no son conversadores; eluden con habilidad
los temas hasta que encuentran un punto donde concentrar su respuesta. Entonces son contundentes, claros y directos.
Elaboran su discurso casi en términos propagandísticos, con afirmaciones que utilizan una calculada insolencia y que tien-
den a presentar la pregunta como erróneamente formulada para, buscando otro campo de intereses, volverla a lanzar refor-
mulada socráticamente en términos completamente diferentes.

8
 As a result, their pluralism, their lack of concern for the genealogy of ideas, the uniqueness or the conviction of
their statements, all mixed with a degree of aversion for complication and the intellectualised discourse of many
of their colleagues, ultimately became reflected in an almost peripatetic interview around their new office, no
doubt encouraged by the abundance of space. After a series of extensions which physically poached space from
other architects' studios that shared the building with MVRDV, the number of invitations to restricted competitions
and new commissions made them decide to move. Their new headquarters is a two-storey industrial building built
at the start of the last century, in which the overwhelming volume of working models in resin, foam, plastic and
cardboard are laid out without the dimensional restrictions of their former studio. In the longitudinal rooms on the
ground floor used by their associates, one can barely distinguish plans or large-format sketches from the mater-
ial scattered across the tables. The work of MVRDV is focused on the production of small-format notebooks, pam-
phlets in the studio jargon, which contain the material produced for a construction or research project, including
the necessary technical details. The office has been turned into a factory of ideas that are materialised in the form
of small publications (despite its size, the studio lacks large-format printers) instead of being an office used for
the production of technical documents.
Perhaps that is why the environment seems relaxed. The members of the studio boast with obvious satisfaction
about the differences in comparison to other studios in the city in terms of working hours, conditions and lack of
pressure, despite the accelerating pace of work, the simultaneous deadlines and their inability to consult on cer-
tain details during the interview, which turned out to be one of the few occasions when the three office founders
have physically coincided in it.
During our meeting, there were few subjects that drew the members of MVRDV away from pithy explanations,
pronounced synthetically and effectively in a way that enabled them to avoid direct answers and shift the topic
onto different ground or simply disarm it. We discovered that MVRDV are not conversationalists; they nimbly avoid
the issue until they discover a point on which they can focus their answers. Then they become emphatic, clear
and direct. They weave their discourse in almost propaganda-like terms, with statements that use a calculated inso-
lence and a tendency to regard the question as wrongly worded, only to seek out a different area of interest and
reformulate it socratically in completely different terms.

9
→ APARTAMENTOS WOZOCO
WOZOCO'S APARTMENTS FOR ELDERLY PEOPLE
Amsterdam-Osdorp, The Netherlands, 1994/1997
→→ FARMAX
Recorridos en torno a la densidad
FARMAX
Excursions on density
1998
1 INVESTIGACIÓN COMO PRÁCTICA
Desde el arranque de vuestra trayectoria, habéis asumido la inves-
tigación como una tarea necesaria, y a ella dedicado no pocos esfuer-
zos. A través de su práctica radical parece que se ha desarrollado
el perfil de vuestros intereses. Sorprende esa combinación simultá-
nea de investigación y práctica profesional (tan estimulante) de vues-
tra producción. ¿Cómo implementáis la investigación en la prác-
tica?¿Cuáles son los procedimientos que hacen posible conectar
eficazmente esos dos ámbitos y que se realimenten constantemente?
Para nosotros la combinación de práctica e investigación es
imprescindible, y durante los últimos años, esa relación se ha
intensificado gradualmente. Sin la existencia de Farmax, no habría
habido WoZoCo’s, o sería completamente distinto; sin 3d City no
habría Pinault; incluso, sin Silodam nunca habríamos llegado a
idear Functionmixer... Hasta los proyectos de menor escala
poseen cualidades que generan información y herramientas apli-
cables en ámbitos más amplios. Esto ocurre hasta en proyectos
realmente minúsculos —como en las casas de Borneo—, donde
la confrontación con el tamaño de las parcelas a través del tra-
bajo con la densidad, derivó inevitablemente hacia una investi-
gación sobre la implosión dimensional: sobre cómo vivir en el
espacio más pequeño imaginable.
En una profesión implicada directamente en la planificación y,
por lo tanto, en lo que está por venir, las exploraciones que se
proyectan hacia el futuro parecen elementales y necesarias. Y
ya que no podemos saber con exactitud lo que el futuro nos
depara, esas investigaciones tienen que estar basadas necesa-
riamente en hipótesis y especulaciones; pero, aún así, tienen la
inmensa capacidad de generar un conocimiento más profundo
sobre nuestros escenarios de trabajo y, por lo tanto, resultan
extremadamente útiles.
En cualquier proyecto o concurso nos resulta imprescindible
acometer una labor de búsqueda que permita explorar las posi-
bilidades de un tema específico. Algunos de esos ejercicios
pasan a formar parte de un catálogo más amplio de temas e inte-
reses, o del dominio de una investigación de mayor alcance. Lo
que comienza siendo específico se convierte en relevante para
propósitos más genéricos. Incluso, desde hace dos años, un
grupo de trabajo de nuestra oficina se dedica de modo perma-
nente a tareas de investigación. Es una tarea financiada por
escuelas, universidades, gobiernos locales o nacionales, y empre-
sas privadas, o editoriales.
10
1 R ESEARCH AS P RACTICE
From the outset, you have regarded research as a neces-
sary task, and you have devoted a considerable amount of your
effort to it. This radical practice seems to have shaped the
outline of your interests. This stimulating aspect in your pro-
duction of simultaneously combining research and professio-
nal is surprising. How do you implement your research in the
practice of MVRDV? What procedures have enabled you to
link these two fields and their ongoing feedback so efficiently?
For us, the combination of practice and research is indispens-
able. For the last few years this relationship has gradually intensi-
fied. If it hadn’t been for Farmax, WoZoCo’s wouldn’t have existed
or it would have been completely different; without 3d City, Pinault
wouldn’t have exist; and without Silodam, we never would have
been able to come up with Functionmixer... Even the smallest-scale
projects have qualities that generate information and tools that are
applicable in larger scenarios. This happens in really minuscule pro-
jects, like the case of the Borneo houses, where a confrontation with
the size of the allotments through our work with dimension inevitably
led to research into dimensional implosion: about how to live in the
smallest imaginable space.
In a profession that is directly involved in planning and hence in
what is to come, explorations that are projected into the future seem
elementary and necessary. And because it’s hard know exactly
what is in store for us in the future, this research has to be based
on hypotheses and speculations. But even so, they have the
immense capacity to generate deeper knowledge about our work-
ing scenario and so they become extremely useful.
In any project or competition, we find it indispensable to carry out
a search that enables us to explore the possibilities of a specific sub-
ject. Some of these exercises become part of a larger catalogue of
subjects and interests, or the domain of broader research. What
begins as specific ends up being relevant to more general pro-
posals. In addition, for the last two years one of the task groups at
our office has been working full-time on research topics. It is being
funded by schools, universities, local and national governments,
private companies and publishing houses.
→ FUNCTIONMIXER
Estudio en torno a la mezcla de funciones
Study on functionmixing
2001
Los trabajos abarcan desde las investigaciones hipotéticas
de 3d City, desarrolladas en entornos universitarios, hasta desa-
rrollos aplicados de fragmentos de 3d City para Ballast Nedam
—una constructora y empresa de ingeniería holandesa—, o para
parte del planeamiento regional de los Países Bajos, la cuenca
del Ruhr, Cataluña o Suiza, o bien analizan las posibilidades de
agrupaciones comerciales en entornos periféricos densos para
IKEA, o de paquetes de software como el Functionmixer —finan-
ciado por una beca nacional de investigación holandesa, y desa-
rrollado en combinación con los gobiernos locales— el
Regionmaker y el Housemaker —que hemos elaborado para una
nueva Exposición sobre el tema de la Vivienda—. Con la edito-
rial Actar hemos iniciado una nueva serie de publicaciones en las
que se mostrará, tres veces al año, el resultado de estas inves-
tigaciones.
Investigar tiene que ver con inventar uno mismo las herramientas y
los procesos con los que abordar los problemas. Desde fuera, buena
parte de vuestro trabajo más radical parece haber estado centrado
en lo urbano, y más específicamente en cómo generarlo. ¿Han sido
desde el principio la 'hiperdensificación' y la 'ligereza' las palabras
claves que han generado la secuencia de intereses?
En realidad, no. Ha habido una evolución natural en todas
esas investigaciones. Es como si la selección de un tema siem-
pre implicara el siguiente o, al menos, lo descubriera. El aspecto
público de cada paso de ese trabajo ha estimulado y fomentado
la crítica. Por lo tanto, ésta ha devenido a lo largo de los años
en parte integrante del propio proceso de evolución de los
temas —desde Farmax, vía Metacity/Datatown, hasta 3d City,
Pigcity, Functionmixer con Agromixer y Regionmaker—. Y tam-
bién ha ocurrido con el proyecto sobre satélites, que puede
que sea el proyecto reciente más interesante que haya salido
del Instituto Berlage. 1
1 Este proyecto reflexiona sobre la capacidad productiva global del planeta, y analiza el
cálculo ecológico de las necesidades alimenticias de la Tierra. En el supuesto de que todos
nosotros adoptáramos el modelo actual de consumismo americano, y aceptáramos como
hipótesis el crecimiento de la población durante 30 años en un cien por cien, entonces nece-
sitaríamos aproximadamente ocho planetas Tierra para resolver el problema ecológico. Eso
quiere decir que, o cambiamos radicalmente nuestros hábitos, o inevitablemente necesi-
taremos ampliar la Tierra, por ejemplo, proyectando y construyendo satélites en el espa-
cio exterior —además, los tomates crecen mejor a 10.000 kilómetros de altitud—. Esos nue-
vos enclaves agrícolas serían lunas artificiales alrededor de la Tierra. Y eso implicaría una
nueva tarea, que desafía a la arquitectura, a sus herramientas y a sus límites.
11
The work stretches from the hypothetical research of 3-D City,
developed in university environments, to applied developments of
fragments of 3-D City for Ballast Nedam, a Dutch construction and
engineering firm, or for part of the regional plan in the Netherlands,
the Ruhr basin, Catalonia and Switzerland, or the potential of shop-
ping complexes in dense peripheral locations for IKEA, or software
packages like Functionmixer, funded by a Dutch national research
grant and developed in conjunction with local governments, the
Regionmaker and the Housemaker, which we have designed for a
new exhibition on the subject of housing. With the publishing firm
Actar we have begun a new series of books or magazines that will
present the results of this research three times a year.
Research has something to do with inventing the tools and pro-
cesses to tackle the problems. From the outside, a considera-
ble part of your most radical work appears to have been focu-
sed on urban aspects, and more specifically on how to generate
it. Have hyperdensification and lightness been the keywords that
have generated your sequence of interests from the outset?
Not really. There has been a natural evolution in all of this research.
It is as if the choice of a topic always implied the next one, or at least
discovered it. The public aspect of each step in this work has stim-
ulated and encouraged criticism. So, over the years this has become
an integral part of this evolutionary process of the subjects; from
Farmax, via Metacity/Datatown, to 3d City, Pigcity, Functionmixer
with Agromixer and Regionmaker. And it has also happened with the
project on satellites, which could be the most interesting work that
has come out of the Berlage Institute. 1
1 This project meditates on the global production capacity of the planet, and analyses the
ecological footprint of the food requirements of the Earth. If we were all to adopt the cur-
rent US consumption model and we accept the hypothesis that in 30 years, the world’s pop-
ulation will have grown by 100%, we will need roughly eight Planet Earths to resolve the eco-
logical problem. In other words, we must either change our habits radically or we will need
to expand the size of the world. By designing and constructing satellites in outer space, for
example, given that in any case, tomatoes grow better at an altitude of 10,000 kilometres.
These new agricultural colonies would be artificial moons circling the Earth. This involves
new tasks that are challenging architecture, its tools and its limits.
→ PIGCITY
Diseño y estudio acerca de las nuevas
posibilidades de densificación en agricultura
Design and study about new
densification possibilities in agriculture
The Netherlands, 2000
¿Tiene algún significado para vosotros la palabra 'pragma-
tismo'?¿Quizá la absoluta primacía de la práctica sobre otros aspec-
tos; incluso cuando uno encara la investigación?¿O sólo la necesi-
dad de basar vuestro trabajo —y por tanto, la teoría personal— en
la definición de unos instrumentos prácticos ligados a unos proble-
mas concretos?
¿Pragmatismo? Jamás empleamos esa palabra. Quizá se trate
de una consecuencia del hecho de que seamos holandeses y desde
fuera la gente nos vea como pragmáticos. Pero aquí, en Holanda,
lo 'pragmático' no es realmente un asunto transcendente, ni siquiera
suscita interés; se percibe meramente como parte de nuestra his-
toria y cultura, como una especie de 'actitud calvinista'. En cual-
quier caso, los análisis pragmáticos ayudan a entender las reglas
y la lógica de los sistemas complejos que nos rodean, y también
empujan a ser precisos, no sólo intuitivos. La actitud pragmática
se podría entender como una necesidad por trabajar con mayor
precisión. Hace falta tener esa clase de precisión extrema en tu
trabajo para poder convencer a la gente del valor y la utilidad de
algo que no es habitual, y que, por eso mismo, no responde a
modelos aceptados o establecidos.
Ser 'pragmáticos' para nosotros tiene que ver con tener una relación
distinta y renovada con las ideas. Esa actitud nos ayuda a percibir las
ideas como planes de acción, como algo que nos permite vislumbrar
una manera diferente de encarar los problemas, de desbloquearlos.
¿Os identificáis con alguno de los filones del pragmatismo como filo-
sofía? ¿O simplemente creéis que se trata de una mera negación de
problemas metafísicos, de una despreocupación por cuestiones no
derivadas de la resolución práctica de los problemas?
Los análisis pragmáticos también ayudan a cuestionar temas
más cercanos a lo metafísico. En algunos de nuestros métodos
de investigación se expresa esa dependencia mutua, como, por
ejemplo, en Datascapes, en el que intentamos mostrar cómo,
llevando lo arquitectónico al límite, sus limitaciones se hacen
visibles y debatibles. En 3d City y en Functionmixer emplea-
mos el método contrario. Iniciamos, mediante el estableci-
miento de ciertos ideales urbanos, una serie de investigacio-
nes, utilizando métodos que abordan temas tales como la com-
plejidad, la globalización, lo urbano o lo político.
2 IDENTIDAD E INTERIORIZACIÓN ESPACIAL
En muchos de vuestros proyectos parece haber una preocupación
constante por cómo generar una identidad propia del edificio, sobre
cómo clarificarla y hacerla transmisible. El edificio muestra así cla-
ramente lo que es. Uno nunca pensaría que su naturaleza, y las
leyes implicadas en su generación, son diferentes de lo que, orgu-
12
Does the word 'pragmatism' mean anything to you? Perhaps
the absolute primacy of practice over other aspects, even when
one tackles research? Or just the need to base your work and
hence your personal theory on the definition of practical ins-
truments linked to specific problems?
Pragmatism? We never use that word. That might be a conse-
quence of the fact that we are Dutch and from outside, people
regard us as pragmatists. But here in Holland, it is not really an
issue, and it does not even arouse any interest; it is merely regarded
as being part of our history and our culture- a sort of 'Calvinistic atti-
tude'. In any case, pragmatic analysis helps to understand the rules
and the logic of the complex systems around us and forces us to
be precise, not just intuitive. One could define a pragmatic attitude
as the need to work with more precision. You need that extreme sort
of precision in your work if you want to convince people about the
value and the usefulness of something that is unusual, and that
doesn’t respond to accepted or established models.
For us, being 'pragmatic' has to do with having a different, rene-
wed relationship with ideas. This attitude helps us to perceive
ideas as action plans, as something that gives us a different sort
of outlook to face up to problems, to unblock them. Do you iden-
tify with some of the lines of pragmatism as a philosophy, or
do you simply believe that it is merely a negation of metaphy-
sical problems, a lack of concern for issues that do not derive
from the practical resolution of problems?
Pragmatic analysis also helps to question issues that are closer to
metaphysics. That mutual dependency is expressed in some of our
research methods, as in Datascapes, for example, where we try to
show how, by pushing architecture to the limit, its limitations are made
visible and debatable. In 3-D City and Functionmixer, we use the oppo-
site method. We start a series of investigations with the establishment
of certain urban ideas, with methods that tackle issues like com-
plexity, globalization, urbanity or politics.
2 S PATIAL I DENTITY AND I NTERIORIZATION
In many of your projects there seems to be a constant concern
with how to generate an identity for a building, about how to
clarify it and make it transmissible. The building clearly shows
what it is. One would never think that its nature and the rules
involved in its generation are different from what it displays so
→ METACITY / DATATOWN
1998
llosa y claramente, muestra. El objetivo parece ser que nada difu-
mine esa lectura, sino presentar el edificio como lo que claramente
es, hacer su identidad perfectamente visible. ¿Por qué ésa con-
fianza en un único criterio muy claro?
La expresión de los edificios es resultado de un proceso com-
plejo. Es una manera de decir: esto es lo que realmente importa.
Es un error pensar que un edificio de aspecto complejo repre-
sente necesariamente una sociedad compleja. Nosotros muchas
veces elegimos conscientemente el extremo opuesto: exponer
únicamente lo más importante, eliminar el ruido en el resultado
final. Pero esto no tiene nada que ver con mostrar la identidad.
Está claro que podemos elegir una determinada identidad y que,
además, un color o la sección de un edificio no constituyen por
sí mismos su identidad. Lo que tratamos de señalar es más bien
el modo en que los edificios se comportan justo en el límite entre
interior y exterior, o cómo negocian con lo público y lo privado.
Bajo nuestro punto de vista, ese interés por la identidad no sólo se
manifiesta en los edificios de MVRDV, sino también, y quizá más cla-
ramente, en los proyectos urbanos o regionales. De alguna manera,
y paradójicamente, cuanto mayor es la escala más se acentúan las
singularidades.
En un momento como el presente, tan confuso con respecto
al futuro, nuestra idea es que debemos trabajar con regiones.
¿Debemos procurar que existan regiones que presenten carac-
terizaciones económicas específicas en el mundo, sí o no? ¿O
las singularidades de las regiones desaparecerán en el futuro?
Éste resulta un tema fascinante cuando se trata de discutir
sobre identidad.
Una postura muy aceptada es la que señala que una razón para
seguir confiando en la singularidad de estos enclaves es tener
distintas identidades, distintos caracteres y, sobre todo, una alta
especialización. Por una parte, en sí misma esta especialización
impulsa el progreso —y por lo tanto, profundiza en él— y por otra,
podría estimular el potencial y la mutua interdependencia entre las
regiones. Y, en un período posterior, conduciría a una estabiliza-
ción de la mayor parte de las áreas del globo. Pero mucha gente
también opina que deberíamos dejar de acentuar las singularida-
des para tender a ser más globales —seguramente en razón a las
posibilidades y los desafíos que plantea el mundo virtual—. Es un
tema crucial que tenemos en nuestras manos en este momento.
¿Forma parte de vuestra agenda el establecer unas mínimas pautas
estilísticas, una especie de manera MVRDV que permita ofrecer una
clara imagen de oficina hacia el exterior?¿O seguís empeñados en tra-
bajar solamente en el modo y en las herramientas con las que se
encaran los problemas? La definición de los instrumentos de trabajo
13
clearly and proudly. The objective seems to be to prevent anyt-
hing from blurring that reading, and instead, displaying the
building clearly as what it is; making its identity perfectly visi-
ble. Why do you put such trust in a single, clear criterion?
The expression of buildings is the result of a complex process.
It is a way of saying, ‘This is what is really important’. It is a mistake
to think that a complex-looking building necessarily represents a
complex society. We often deliberately choose the opposite extreme,
only showing what is most important and deleting the noise from
the final result. But that has nothing to do with showing its identity.
It’s clear that we can choose a certain identity and that in addition,
a colour or a section of a building do not, in themselves, constitute
its identity. What we try to show is rather the way that buildings
behave right on the borderline between interior and exterior, or how
they negotiate with public and private.
The way we see it, this interest in identity is not only displa-
yed in MVRDV's buildings, but also, and perhaps more cle-
arly, in your urban or regional planning projects. Somehow,
paradoxically, the greater the scale, the more accentuated
the singularities.
At a time like this with such confusion about the future, we believe
we have to work with regions. Should we strive to ensure that there
are regions with specific economic features in the world or not? Or
should the individual features of regions disappear in the future? This
is a fascinating subject when you are trying to discuss identity.
One widely accepted position points out that one reason for con-
tinuing to confide in the special features of these enclaves is the fact
that they have different identities, different characters, and above
all, a high degree of specialisation. On the one hand, this special-
ization in itself impels progress, and thus takes it to a deeper level,
and on the other hand, it can stimulate the potential and mutual
dependency amongst regions. At a later stage, it may also lead to
a stabilization of the majority of the areas around the globe. But
many people also think that we should also stop accentuating indi-
vidualities and instead tend to be more global, probably due to the
possibilities and challenges posed by the virtual world. This is a
crucial issue at hand right now.
Is the establishment of minimum stylistic patterns part of your
agenda— a sort of MVRDV style that allows you to project a clear
image of your office to the outside world? Or do you still insist
on only working in the way and with the tools that are used to tac-
kle problems? The definition of your working instruments seems
→ HAN HIGHSCHOOL
Escuela del departamento de salud y bienestar social
School building for the department of health and welfare
Arnhem-Nijmegen, The Netherlands, 2000-
parece ser una de vuestras principales preocupaciones, pero cuando
uno repasa los proyectos de los últimos años, muchos de ellos com-
parten preocupaciones formales. ¿Es difícil escapar de un mínimo
determinismo formal en la práctica de la arquitectura?
La forma ayuda a mostrar el contenido. Sería estúpido pensar
en la existencia de una arquitectura sin forma. Podríamos razo-
nar y discutir acerca de la cantidad de aspectos formales de un
proyecto. Algunas veces la parquedad ayuda a cumplir los fines
que se persiguen; otras, lo sobrecargado.
De los temas recurrentes en vuestra producción quizá destaca la
cantidad de trabajo dedicado en proyectos y escritos a la creciente
interiorización espacial; de hecho buena parte de los proyectos de
la oficina ensayan, de modo directo o indirecto, este planteamiento.
Los edificios que nuestra oficina diseña suelen estar directa-
mente ligados a actitudes generales, a los intereses e investiga-
ciones de los que hemos hablado. Pero es más importante la idea
de que en todos ellos estamos implicados en proyectar verdade-
ros espacios tridimensionales, en generar ciudad en tres dimen-
siones. En primer lugar, todos estos proyectos pueden leerse
como nuestra crítica más profunda a la interiorización —como
se mostraba en el capítulo sobre icebergs de Farmax—.
En segundo lugar, hay un gran potencial para un futuro desa-
rrollo sostenible si consideramos las aglomeraciones urbanas
como conjuntos integrales e interdependientes. Nosotros tra-
bajamos constantemente con la idea de mezclar funciones, inte-
grar diferencias y diseñar objetos que sean capaces de modifi-
car sus cualidades y características en el futuro.
Además, nos preocupan los aspectos sociales, y nos plan-
teamos cómo trabajar con la mezcla de funciones, haciendo de
ella algo interesante y deseable bajo determinadas circunstan-
cias de densidad y compacidad espacial.
Y en tercer lugar, en las cajas y sólidos vaciados trabajamos
con la interiorización espacial, porque al tratarse de un entorno
habitable es mucho más relevante trabajar con ese espacio inte-
rior que con una fachada —el proyecto de Nijmegen/HAN
University se ha vaciado totalmente, y propone un interior con-
tinuo que ejemplifica claramente esta idea—.
Además, al tratarse de una especie de refugio, el volumen
puede ser proyectado desde el interior hacia fuera; se podría
comparar con la manera en la que se diseñaron coches, como
el Espace, el Scenic o el Twingo: sus diseñadores buscaban
maximizar las posibilidades internas trabajando preferente-
mente con las dimensiones y condiciones del interior. El resul-
tado es un coche cúbico cuyo exterior está determinado por esas
cualidades interiores y no por un diseño de carrocería más o
menos comercial.
14
to be one of your major concerns, but when one looks over your
projects from the last five years, many of them have common
formal concerns. Is it hard to escape from a minimum degree of
formal determinism in architectural practice?
Form helps to display content. It would be silly to think of archi-
tecture without form. We could reason and debate the number of
formal aspects in a project. Sometimes terseness helps to achieve
your set goals, but at other times an overload does the same thing.
Amongst the recurrent themes in your projects, what possibly
stands out is the amount of work in projects and writings devo-
ted to the growing spatial interiorization. In fact, a considerable
part of the projects test this proposition either directly or indirectly.
The buildings designed by our office are usually directly related
to general attitudes, interests and the research we have talked
about. But what is more important is the idea that we are all involved
in designing real three-dimensional spaces, in generating a city with
three dimensions. In the first place, all of these projects can be
read as our deepest critique of interiorization — as shown in the chap-
ter on Icebergs in Farmax—.
Secondly, we think that there is great potential for future sus-
tained development if we consider urban agglomerations as inte-
grated and interdependent units. We are constantly working with the
idea of mixing functions, integrating differences and designing
objects that are capable of modifying their qualities and charac-
teristics in the future.
We are also concerned with social aspects, and we propose a
way of working with the mixture of functions, making it something
interesting and desirable under circumstances of spatial density
and compactness.
And thirdly, in the hollowed boxes and solids, we work with spa-
tial interiorization because being an inhabitable environment, it is
much more relevant to work with that interior space than with the
facade: the Nijmegen/HAN University project has been totally emp-
tied, and it proposes a continuous interior that clearly exemplifies
this idea.
Furthermore, being a sort of refuge, the volume can be designed
from the inside outwards; you could compare it with the way cars
like the Espace, the Scenic or the Twingo are designed: their design-
ers sought to maximise the internal possibilities by working primar-
ily on the interior dimensions and conditions. The result is a cubic
car whose exterior is determined by these interior qualities and not
by a more or less commercial chassis design.
→↓ PALAU DE LA BIODIVERSITAT
Barcelona, Spain, 2000
Nos interesa ese tipo de transparencia, esa interiorización
espacial que no es completa y radicalmente interior sino que
trata de generar una gradación e interdependencia entre interior
y aspecto exterior.
Nunca describiríamos estos espacios como atrios, en sen-
tido clásico. En los edificios con atrio, este espacio interme-
dio y climatizado es muchas veces un espacio representativo
y con una gran carga de dramatismo. Hablamos de otro tipo
de interiorización, que puede ser muy interesante y que hemos
empleado a menudo; casi de un modo no deliberado genera-
mos un espacio intermedio que termina por estar definido por
sus cualidades climáticas. Se trata de áreas que pueden gene-
rarse mediante una manipulación inteligente del programa, sin
añadir metros cuadrados extra y con estados intermedios de
climatización, evitando de esta manera costes adicionales.
Ahora mismo estamos más interesados en generar climas dife-
rentes en el interior de los edificios que en hacer espacios cla-
ramente diferenciados.
Si se produce un trabajo que persigue la indefinición de los límites de
los objetos, parece claro que la interiorización como problema desa-
parece. O en realidad, carece de relevancia hablar de estos concep-
tos disyuntivos, porque uno es el envés del otro. En algunos casos se
producen inversiones drásticas entre interior y exterior, empezando por
su organización, sus características ambientales o formales. ¿Podríais
hablarnos de esa cualidad que tienen muchos de vuestros proyectos
en los que se diluyen las diferencias entre lo que es interior y exterior?
Todos ellos son instrumentos adecuados en los que aplicar
nuestra creencia en la compactación. Todos ellos son ejemplos
de cómo es posible generar auténtico espacio tridimensional.
Eso parece estar en relación con las menciones constantes al poché.
¿Ese tipo de piezas podrían definirse como meros espacios inter-
medios clásicos? ¿O acaso estos espacios de identidad definida
necesitan de otros secundarios para que se puedan producir en toda
su pureza o banalidad? ¿Quizá en la presente etapa han asumido los
recorridos y las circulaciones el papel de espacios intermedios?
Ya empleamos el término poché en Farmax, así como des-
cribimos el de nicho, ese espacio necesario para sobrevivir en
un mundo globalizado. Para nosotros el nicho explica de qué
manera se pueden combinar intimidad con apertura y visión de
conjunto. Antes hablábamos de identidad, de si el trabajo con
ella tiene potencialidad o no; quizá estos objetos introvertidos
puedan jugar un papel clave en la descripción y el potencial de
la diferenciación. Estos espacios, en sí mismos, se constituyen
en diferentes identidades. O al menos son la representación
de una identidad.
15
We are interested in this type of transparency, this spatial interi-
orization that is not complete or radically interior, but which instead
strives to generate a grading and interdependency between inte-
rior and external appearance.
We would never describe these spaces as atriums, in the clas-
sic sense of the word. In buildings with an atrium, this intermedi-
ate, acclimatised space is often a representative space that is heav-
ily laden with dramatism. We are talking about another type of inte-
riorization which can be quite interesting and which we have used
often: almost by chance, we generate an intermediate space that
ends up being defined by its climatic qualities. These are areas that
can be generated by an intelligent manipulation of the programme
and with intermediate states of climatization, but without adding extra
square metres or additional costs. Right now we are more inter-
ested in generating different climates inside buildings than in cre-
ating clearly differentiated spaces.
If a task arises that seeks a non-definition of the limits of the
objects, it seems clear that interiorization as a problem disappears.
Or it is irrelevant to speak of these disjunctive concepts because
one is the reverse side of the other. In some cases there are dras-
tic inversions between interior and exterior, starting with their
organization, their environmental or formal characteristics. Can
you tell us about the quality contained in many of your products
in which the differences between interior and exterior are blurred?
They are all appropriate instruments for applying our belief in
compaction. They are all examples of how it is possible to gener-
ate a genuine three-dimensional space.
This seems to have to do with your constant references to poché.
Could these types of pieces be defined as mere classic inter-
mediate spaces? Or do these areas of defined identity require
other secondary spaces for them to be produced in their full
purity or banality? Is it possible that at this point, the itineraries
and circulations have taken on the role of interstitial spaces?
We used the term poché back in Farmax, as we describe the
niche— a space that is necessary in order to survive in a global-
ized world. For us, it explains how you can combine intimacy with
aperture and vision of the whole. We spoke before about identity,
about whether working with it has potential or not; perhaps these
introverted objects can play a key role in the description and the
potential of differentiation. These spaces as such become different
identities. Or at least they are the representation of an identity.
→ CENTRO CULTURAL MUNICIPAL DE MATSUDAI
MATSUDAI CULTURAL VILLAGE CENTRE
Japan, 2000-
3 MONUMENTALIDAD
¿Es la monumentalidad, y cómo producirla, un tema oculto de
MVRDV? ¿Cómo se acostumbra a generar ese carácter monumen-
tal que ligado a una cierta sensibilidad contemporánea parece deman-
darse de modo creciente a los arquitectos?
Bueno, no es un tema tan oculto. La monumentalidad puede
ser una herramienta extremadamente útil. Durante los setenta y
los ochenta —e incluso después de los recientes discursos sobre
lo virtual— el término ha sido empleado generalmente de modo
erróneo. Como consecuencia, el potencial que es inherente a los
monumentos se ha obviado con frecuencia. En ocasiones, es nece-
sario que la escala de los edificios sea monumental, especial-
mente los de carácter público. Para activar la atención se puede
intentar reinventar la monumentalidad de forma contemporánea.2
En ocasiones, ese carácter monumental se recoge o plasma a tra-
vés de piezas cuyo contenido visual ayuda a fijar un paisaje, o la
identidad de una ciudad...
Los iconos ayudan a fijar tendencias, o deseos públicos, que
permanecen ocultos para la misma sociedad. Permiten visuali-
zar, o explicar, un aspecto específico o la visión contemporá-
nea que existe sobre dicho aspecto y que no es fácilmente per-
cibible. Se pueden considerar mensajeros de conceptos, o deseos
futuros, o generaciones que están por venir.
En algunos proyectos también está presente, en relación con cier-
tos aspectos monumentales, un empleo muy explícito de estructu-
ras resistentes, casi redundantes...
Calificarlo como redundante no sería del todo correcto. En la
mayoría de los casos la maximización estructural lo que real-
mente hace es generar un espacio público. Porque la estructura
en sí misma no se convierte en el punto de atención, sino más
bien la atención se dirige al efecto que aquélla produce.
¿Es ésta una estrategia útil para producir monumentalidad?
Sí, la monumentalidad influye en la estructura. Para un arqui-
tecto ésta es una de las herramientas con las que resulta abor-
dable la producción de monumentos. La lucha contra la gravedad
ha sido siempre uno de los modos más sencillos de convertir un
objeto arquitectónico en monumental. En este sentido, WoZoCo’s
no fue tan revolucionario.
2 Podríamos decir que Pigcity es, en relación con esta idea, un monumento de pro-
ducción y una expresión del deseo de generar una manera diferente de producir
carne para consumo humano. Muestra un nuevo modo de aprecio por la produc-
ción de alimento; porque en Pigcity los cerdos no se ocultan en barracones repug-
nantes, sino que se hacen visibles de un modo explícito.
16
3 M ONUMENTALITY
Is monumentality and the way you produce it a hidden theme
of MVRDV? How do you get used to generating that monu-
mental character which, when linked to a certain modern sen-
sibility, seems to be increasingly demanded of architects?
Well, it is not so hidden. Monumentality can be an extremely use-
ful tool. In the 1970’s and ‘80’s, and even since recent debates on
the virtual, the term has generally been used in the wrong way. As
a result, the potential of monuments has often been hidden.
Sometimes the scale needs to be monumental, especially in public
buildings. In order to activate attention, it can create a more con-
temporary monumentality.2
Sometimes you seem to take it up or manifest it through pie-
ces whose visual content helps to define a landscape or the
identity of a city...
Icons help to freeze public trends or desires that remain hidden
to that very same society. They allow you to visualise or explain a
specific aspect that exists before our eyes but is not easily per-
ceivable. They could be regarded as messengers of concepts or
future desires or generations to come.
Some projects also contain, in relation to certain monumental
aspects, an extremely explicit use of resistant, almost redun-
dant structures...
Calling them redundant is not entirely correct. In most cases,
what structural maximization really does is to generate a public
space. Because the structure in itself does not become the focus
of attention, but rather the effect that this produces.
Is that a useful strategy for producing monumentality?
Yes, monumentality has an influence on structure. It is one of the
tools that makes it possible for an architect to tackle the produc-
tion of monuments. The struggle against gravity has always been
one of the simplest ways of making an architectural object monu-
mental. In that respect, WoZoCo’s was not so revolutionary.
2 We could say that with respect to this idea, Pigcity is a monument to production and an
expression of the desire to generate a different way of producing meat for human con-
sumption. It shows a new form of pride in food production, because at Pigcity the pigs are
not hidden away in disgusting sheds, but instead they are made explicitly visible.
→ LA NUBE DEL ARTE [DOCE TIERRAS]
NUAGE D'ART [DOUZE TERRES]
Propuesta para la Fundación François Pinault
Proposal for Fondation François Pinault
Ile Seguin, Paris, France, 2001
En proyectos como WoZoCo´s, Matsudai, o Pinault, estudia-
mos la manera de mejorar y ampliar el dominio público. Wozoco´s
trata de cómo producir espacios abiertos en tres dimensiones y
sin columnas, por medio de voladizos. En Matsudai, utilizando
grandes luces, se genera una plaza pública sin columnas y libre
de nieve: un refugio a gran escala. En el museo Pinault nos con-
centramos en cómo una institución privada podría llegar a con-
vertirse en un espacio público. Los esfuerzos estructurales crean
tal riqueza en el dominio público que convierten este desafío en
algo abarcable; incluso llegan a desafiar las obras de arte que
la institución contiene.
4 NUEVOS CONTEXTOS: DATOS Y NATURALEZA
La manipulación de elementos naturales, y la referencia constante a
lo natural, parecen haber asumido ahora el papel central que, hace algu-
nos años, la ciudad densa tenía en vuestro trabajo: un lugar y un mate-
rial con los que es ineludible trabajar, y sobre los que se hace nece-
sario articular un discurso.
¿Naturaleza? ¿Qué clase de naturaleza, la naturaleza humana?
Para nosotros naturaleza es simplemente una actividad urbana.
Necesaria para poder sobrevivir, obtener oxígeno, animales, comida
y ocio; y necesaria por razones psicológicas. Podemos enfatizar
e investigar esa necesidad de maneras distintas. En el Palacio de
la Biodiversidad tratamos de usar las colecciones para estable-
cer una investigación que interprete o pruebe un entorno en evo-
lución. Usamos la colección para crear una biblioteca de refe-
rencia de todas las especies del mundo; en su interior, un robot
crea posibles relaciones diferentes entre ellas. De esa manera, el
edificio se convierte en el laboratorio más denso imaginable; en
un Arca de Noé contemporánea.
Sin embargo, en Hengelo el problema consistía en hacer apar-
tamentos para gente mayor —personas que viven en pequeñas
casas aisladas— y tratar de no hacerles la vida muy difícil, dán-
doles al menos un gran balcón, una especie de jardín privado. No
se trataba de "poner árboles en las terrazas porque resulte sor-
prendente". Tiene que ver con la seducción que ejerce sobre la
gente que ahora vive en casas suburbanas volver a vivir en la
ciudad. ¿Podemos crear equivalencias urbanas de las casas
suburbanas en el marco de un contexto urbano? ¿Podemos hacer
casas apiladas con jardín?
En el concurso de Silicone Hill para Estocolmo nos enfren-
tamos con el deseo del cliente de hacer un monumento en una
de las ultimas colinas desocupadas de la ciudad. ¿Cómo com-
binar el deseo de generar un extenso programa visible con el
acto de supervivencia del último refugio ecológico de la ciudad?
Mediante el corte de una parte del terreno existente, y tirando
hacia arriba de ese fragmento, se podía crear una gruta, un
17
In projects such as WoZoCo´s, Matsudai, or Pinault, we studied
the best way to improve and expand the public domain. Wozoco´s
deals with how to produce open spaces in three dimensions with-
out columns through the use of cantilevers. In Matsudai, large spans
are used to generate a snow-free public square with no columns. It
is a large-scale refuge. In the Pinault museum, we concentrated on
the way a private institution could become a public space. Structural
efforts create so much richness in the public domain that they turn
the challenge into something that is feasible; they even challenge the
works of art housed in the institution.
4 N EW C ONTEXTS : D ATA AND N ATURE
The manipulation of natural elements and a constant reference
to what is natural now seems to have taken on the central role
that the city once played in your work a few years ago; as a place
and a material it is inevitable to work with, and about which one
must articulate a discourse.
Nature? What sort of nature— human nature? We regard nature
as simply an urban activity. It is a necessity for survival. You need
it to get oxygen, produce animals, food and leisure; and also for
psychological reasons. We can emphasise and research this need
in different ways. In the Biodiversity Palace, we try to use the col-
lections to establish a type of research that interprets or tests an
evolving environment. We use the collection to create a reference
library for all the species in the world; inside, a robot creates dif-
ferent potential relationships between them. By this means, the
building becomes the most densely imaginable laboratory— a
modern Noah’s Ark.
In Hengelo, however, the problem consisted of building apartments
for elderly people; people who live in small isolated houses, and try
to not make life difficult for them, providing them with at least a
large balcony— a sort of private garden. It is not a matter of “putting
trees on terraces because it is surprising”. It has to do with the
seductive effect on people who now live in suburban houses and
come back to live in the city. Can we create urban equivalencies
to suburban houses in the urban contextual framework? Can we build
stacked houses with gardens?
In the Silicone Hill competition for Stockholm, we were faced with
the client’s desire to build a monument on one of the last unoccu-
pied hills in the city. How could we combine the desire to generate
a large visible programme with the act of survival of the city’s last
ecological refuge? By slicing part of the existing land and pulling this
fragment up, we could create a grotto, a niche, which would con-
tain the required programme.
→ LA COLINA DE LA SILICONA
SILICONE HILL
Propuesta para la Nueva Sede de Correos de Suecia
Proposal for the Sweden Post Headquarters
Stockholm, Sweden, 2001
nicho, que contuviera el programa demandado. Se crea así un
escondite para las actividades de esta compañía. Y se amplía
la colina, se hace más grande. De esa manera, se monumen-
taliza la naturaleza.
En Hannover investigamos cómo interiorizar la producción de oxí-
geno, cómo plantar y mantener un bosque en una planta elevada
y en el interior de un edificio. ¿Qué necesidades se plantean?
¿Cuánta luz hace falta? ¿Cuánta ventilación? ¿Qué especies debe-
rían colocarse cerca de la fachada para conseguir una reducción
de la presión del viento? ¿Necesitaríamos calefactar las raíces en
invierno? ¿Qué opinan los técnicos de incendios sobre este tema?
Finalmente, en Pigcity investigamos las consecuencias de la
producción ecológica de carne. ¿Cuánto espacio es necesario
para alcanzar la producción demandada? ¿Podríamos conti-
nuar con la misma organización productiva, o deberíamos inves-
tigar cómo construir otro tipo de granjas? En este estudio tam-
bién se cuestiona la propia necesidad de la carne de cerdo. Si
todos fuéramos vegetarianos, ese tema estaría resuelto.
Sin duda, vuestra labor podría definirse como contextual, pero de un
modo muy peculiar: escogéis, a través de un ejercicio de análisis
profundo, los aspectos del contexto con los que preferís trabajar. De
alguna manera seleccionáis la clase de contexto al que os váis a
referir, que generalmente se presenta de manera muy abstracta,
construido a partir de datos genéricos que dependen sólo indirec-
tamente de los lugares físicos dónde trabajáis.
¿Cómo ha evolucionado esa idea de contexto, ahora que habéis
comenzado a ampliar vuestros radios de actuación y comenzado a
diseñar fuera de Holanda? ¿Cómo se compatibiliza esa idea de con-
texto, tan abstracta, con esa alusión a una mirada más relajada y des-
prejuiciada sobre las ciudades, que os lleva a trabajar muchas veces
con los aspectos más tópicos de éstas? ¿Es ahí donde reside la
subjetividad del arquitecto, en la recreación del contexto que elige
para trabajar? ¿O en los medios que emplea para manejar la infor-
mación que recibe de ese contexto?
Es al mismo concepto de contexto al que tratamos de dotar
de un significado distinto. Muy a menudo, el entorno en el que
tenemos que construir es muy poco interesante. Por supuesto,
podríamos esforzarnos en tratar de encontrar alguna peculiari-
dad, pero entonces en muchas ocasiones tendríamos que forzarla,
exagerarla o incluso inventarla. Paradójicamente, la única espe-
cificidad suele subyacer en el hecho de que el contexto de cada
proyecto puede contener un aspecto ejemplificador con res-
pecto a sus cualidades. Luego cada proyecto puede desvelar
una manera de proceder para un grupo de lugares similares o un
determinado tipo de edificios; o la combinación de ambos. Así
es que tendemos a ver el contexto en un sentido amplio.
18
So we would create a shelter for this company’s activities. And
the hill is expanded, it is made bigger. So by this means, nature is
monumentalized.
In Hannover we investigated how to interiorize oxygen production,
how to plant and tend a forest on a raised plan and inside a build-
ing. What are its requirements? How much light? How much ven-
tilation? What species should be placed near the facade to reduce
the wind pressure? Would we need to heat the roots in winter?
What do the fire technicians think about all this?
Finally, in Pigcity we investigated the consequences of ecologi-
cal meat production. How much space is necessary to achieve the
required output? Could we continue with the same production organ-
isation or should we investigate how to construct a different type
of farm? In this study we also questioned the very necessity of pork
meat. If we were all vegetarians, this issue would be resolved.
No doubt your work could be defined as contextual, but in a
very special way: using an exercise of deep analysis, you cho-
ose those aspects of the context you prefer to work with.
Somehow you select the type of context you are going to refer
to, which generally is presented in a very abstract way, cons-
tructed from generic data that only depend indirectly on the phy-
sical places where you work.
How has this idea of context evolved now that you have begun
to expand your radius of action and you have begun to design
outside the Netherlands? How do you compatibilize such an
abstract idea of context with that reference to a more relaxed,
unprejudiced outlook on cities which often leads you to work
with the most clichéd aspects of cities? Is that where the sub-
jectivity of the architect lies in the recreation of the context he
or she chooses to work in? Or is it in the means used to handle
the information received from this context?
It is the very word ‘context’ that we try to endow with a different
meaning. Quite often the environment we have to build in is quite
uninteresting. Of course we could make an effort to try and find a
peculiarity, but then we would often have to force it, exaggerate it
or even invent it. Paradoxically, the only specificity usually under-
lies the fact that the context of each project could contain an exem-
plifying aspect with respect to its qualities. So each project could
reveal a form of proceeding for a similar group of sites or a certain
type of building. Or the combination of both. That is how we tend
to see the context in a broad sense.
 ←↓ 3D GARDEN
Edificio de Apartamentos y Oficinas
Office and Apartment Building
Hengelo, The Netherlands, 2001
Un ejemplo de esto sería el proyecto para Hengelo. Su sis-
tema de balcones podría entenderse como un prototipo para
construir viviendas con una amplia variedad tridimensional.
Calculamos el presupuesto teniendo en cuenta lo que costarían
los voladizos, precisamente para poder incluirlos. Pero la sor-
presa fue que, con el mismo tamaño que una casa convencio-
nal, con un árbol y con una buena porción de terreno volando
veinte metros por delante de la fachada, este tipo de aparta-
mentos no suponía un sobrecoste excesivo. El sistema pro-
porciona a sus propietarios mucho más que una casa, y todo
casi al mismo precio que lo que cuesta el suelo necesario para
colocarlos sobre el terreno, en vez de en altura.
Lo que resulta interesante de este concepto de contexto que pro-
ponemos es que el precio del suelo pueda modificar el tamaño de
estos jardines-voladizo. En el caso de Hengelo, los balcones se
fueron reduciendo progresivamente hasta el límite; pero en otro
proyecto, en una torre de Amsterdam, sin embargo, hemos pro-
puesto que los voladizos fueran de mayores dimensiones. De esa
manera un mismo prototipo aparece bajo diferentes manifesta-
ciones del mismo contexto, y se reformula según los datos de
cada localización —en este caso, el precio del suelo—.
¿Si vuestro quehacer se relaciona intensamente con el contexto y
con su redescripción, podría la historia o la cultura, como un campo
de relaciones complejas, formar parte de esa nueva noción ampliada
de contexto?
Respecto a éste tema hemos conversado recientemente con
los miembros de Archigram sobre su trabajo. En su época, en
su generación, tenían fantasías poderosas acerca de las posi-
bilidades inagotables del espacio, acerca de las posibilidades
de ampliación, flexibilidad y mutabilidad de las ciudades. La
investigación de esos temas cesó bruscamente en los setenta.
¿Por qué ese tipo de ideas —hay gente que las denomina ideo-
logías— tiene más sentido ahora, cuarenta años después, que
en la época de Archigram?
5 NORMALIDAD Y LO EXTREMO
La estrategia de lo extremo conlleva una suspensión del juicio sobre
las cosas. No interesa si una herramienta, o un tema, es momentá-
nea e intrínsecamente bueno o malo, sólo si es operativo; si es así,
simplemente uno se apropia de ello y lo utiliza. ¿Hasta dónde, hasta
qué punto, lleváis esa suspensión del juicio crítico? Vuestra obra
parece estar sustentada, más que en un desarrollo racional de cier-
tas ideas, en un trabajo casi compulsivo, basado en una elección
radical y llevado hasta el extremo. ¿Confiáis, por lo tanto, en la radi-
calidad de lo momentáneamente arbitrario?
19
An example of this is the project for Hengelo. Its system of bal-
conies could be understood as a prototype for the construction of
housing with a wide three-dimensional variety. We calculate its cost
taking into account the expense of including cantilevers. But much
to our surprise, with the same size as a conventional house, with a
tree and a decent slice of land cantilevered twenty metres out from
the facade, the apartments would not cost very much more. The sys-
tem provides its owners with much more than a house, and all at
the same price as the cost of the land otherwise needed to set
them on the ground instead of at a height. What is interesting about
the conceptual context that we propose is that the price of land
can change the size of these garden-cantilevers. In Hengelo, the
balconies have gradually been reduced to the utmost, yet we have
proposed the construction of another tower in Amsterdam, which
logically would have larger cantilevers. So the same prototype
appears in different manifestations of the same context, and it is refor-
mulated with the data of each location, in this case, the price of land.
If your task is intensely related to the context and its redes-
cription, could history or culture, as a field of complex rela-
tions, form part of this new broadened notion of context?
We recently had a discussion with the members of Archigram
about their work in terms of that subject. In their time, in their gen-
eration, they had powerful fantasies about the inexhaustible possi-
bilities of space, about the possibilities of extension, flexibility and
mutability of cities. Research into those issues suddenly came to
a standstill in the 1970’s. Why do those sorts of ideas, some peo-
ple call them ideologies, make more sense now, forty years later,
than in the period of Archigram?
5 N ORMALITY AND THE E XTREMITY
The extreme strategy involves a suspension of judgement of
things. Whether a tool or a topic is momentarily and intrinsi-
cally good or bad is not interesting, only whether it is opera-
tive. If that is the case, one simply acquires it and uses it. To
what extent do you take this suspension of critical judgement?
Your work seems to be based on almost compulsive work,
which is based on a radical choice taken to an extreme, more
than on a rational development of ideas. So, do you confide in
the radicalism of what is momentarily arbitrary?
→ FORO DE LA AVIACIÓN
FLIGHT FORUM
Eindhoven, The Netherlands, 1998/2002
La observación nos parece correcta, y lo que realmente separa
a esas dos tendencias es sólo una línea muy fina. La arbitrarie-
dad es la principal fuente de innovación, o de progreso. Y lo es
porque está relacionada con la incertidumbre. La manifestación
de esa paradoja es que no todo nuestro trabajo es racional.
Puede que incluso tenga más relación con lo arbitrario, con lo
inseguro, o con la incertidumbre acerca del futuro. El acto de
llevar hasta el extremo una cierta arbitrariedad, y su posterior
racionalización, pueden llegar a ser clarificadores.
Precisamente en ese momento el proyecto se hace crítico.
La tarea crítica es un aspecto crucial en arquitectura, o en arte.
La arquitectura puede acomodarse a aspectos críticos y, por
tanto, comentar con aridez ciertos aspectos de la sociedad.
Incluso, y llevada al límite, la crítica puede convertirse en una
poderosa herramienta. Se puede ser crítico en la construcción
de edificios sin caer en el cinismo, aceptando las condiciones
y tipologías habituales en la producción, pero al tiempo, utili-
zándolas de un modo extremo. Esta actitud monumentaliza el
aspecto crítico.
Flight Forum es una crítica directa a esa clase de recintos no
industriales, donde el sistema de rotondas es omnipresente, en los
que es imposible no marearse yendo primero a la izquierda, des-
pués otra vez a la izquierda y luego otra vez a la izquierda, para
finalmente encontrar las naves del 9 al 5, y todo ello con miedo a
bajarse del coche porque en las calles traseras te pueden agre-
dir. En Flight Forum no hay calles traseras, es esencialmente una
sola calle a la que todos los edificios presentan una fachada prin-
cipal claramente visible desde la calzada. La imagen representa-
tiva — cargar, descargar, estacionar, conducir— se combina en
un único espacio. Es el máximo acto de control.
Os habéis referido en ocasiones a los aspectos sublimes de lo banal,
o a la reconquista de lo extravagante. En algún lugar habéis comen-
tado la necesidad de devolver a lo banal cierto grado de humanidad.
¿Esconde lo banal un valor no vislumbrado anteriormente?¿Qué se
quiere decir con banal: lo no aceptado por la práctica cultural? ¿O
se pretende reproponer una valoración de lo a-crítico y supuestamente
inocente?
Tenemos un gran interés por proyectar en zonas convencio-
nales y por entender las imposibilidades, o las posibilidades, de
trabajar en tales condiciones. El 99% de la construcción que se
produce hoy en día es absolutamente convencional. Sin ningún
valor añadido. Esta situación generalizada, donde la arquitec-
tura ha dejado por completo de tener valor, cuestiona el papel
mismo del arquitecto. Recordad los años noventa, cuando todos
los arquitectos relevantes proyectaban únicamente museos o
iglesias en los que predominaba lo extravagante.
20
That observation seems correct to us. There is just a very thin line
that really separates these two trends. Arbitrariness is the major
source of innovation or progress. And that is so because it is related
to uncertainty. The demonstration of that paradox lies in the fact that
not all of our work is rational. Maybe it is even more related to arbi-
trariness, to insecurity, or to an uncertainty with respect to the future.
The act of taking a certain arbitrariness to an extreme, and its sub-
sequent rationalization, may be clarifying.
At that point, the project becomes critical. Criticism is a crucial
aspect in architecture and art. Architecture can accommodate
those critical aspects, and can therefore comment wryly on cer-
tain facets of society. Taken to the limit, criticism can even become
a powerful tool. You can be critical in the construction of build-
ings without falling into the trap of cynicism, accepting the stan-
dard conditions and typologies in production, but at the same
time using them in an extremized way. This attitude monumental-
izes a critical aspect.
Flight Forum is a direct criticism of non-industrial compounds
in which the system of roundabouts is omnipresent, where it is
impossible not to become dizzy going left first, then left again,
and then left once more before you finally arrive at your 9 to 5
warehouse, all the time in fear of getting out of the car because
these back streets might be potential rape zones. In Flight Forum
there are no back streets. It is essentially a single street in which
all the buildings have a main facade that is clearly visible from the
roadway. The representative images —loading, unloading, park-
ing, driving—are combined in a single space. That is the maximum
act of control.
You have sometimes spoken about the sublime aspects of bana-
lity, or the reconqest of extravagance. Somewhere you mentio-
ned the need to devolve a certain degree of humanity to bana-
lity. Does banality hide a value that was not glimpsed previously?
What do you mean by banality: something that is not accepted
by cultural practice, or are you trying to repropose an appre-
ciation of what is non-critical and supposedly innocent?
We are very interested in designing conventional zones and under-
standing the impossibilities or possibilities of working under these
conditions. In construction, 99% of what is produced today is
absolutely conventional. With no value-added element. This wide-
spread situation, in which architecture has absolutely no value,
questions the very role of the architect. Remember the ‘90’s, when
all the relevant architects only designed museums or churches that
were dominated by extravagancy.

→ MOBILOSKOP PAPENBURG
Centro cultural y comercial
Culture and comercial centre
2001
En el Flight Forum la banalidad de cualquier parque empresa-
rial sigue todavía presente. Pero el proyecto adquiere otro sesgo
por el mero hecho de ser una simple reorganización de los ele-
mentos que suelen componer un parque de esas características.
Utilizamos sesenta hectáreas de naves convencionales —sola-
mente mejorando el sistema de infraestructuras— y usamos pro-
gramas banales para mejorar un objetivo específico. No se trata
de un único edificio de negocios para un gran cliente. Se utiliza
lo banal como remedio. Y es un alivio cuando vas allí ahora y
paseas en coche; puro disfrute. La pregunta es: ¿cómo puede
ser reformulada la banalidad sin perder el sentido de comunidad
o de espacio público? ¿Puede utilizarse la banalidad para des-
cubrir herramientas nuevas?
Habéis descrito la táctica de lo extremo como una de vuestras prin-
cipales herramientas. ¿Es una táctica necesaria para superar el peso
de la razón y la poderosa fascinación de lo visual que existe en vues-
tros proyectos?¿Cuál es el sentido de esa radicalización?
Quizá radique ahí ese posible sentido de lo extremo. En la ani-
mación de Metacity/Datatown, por ejemplo, el paisaje de mon-
tañas de basura era horrible y hermoso al mismo tiempo, o
Schöner Schrecken (horror hermoso en alemán). Definitivamente
va más allá de la razón. La visualización de ideas y problemas
de un modo específico nos cuestiona en qué dirección queremos
dirigir nuestro medioambiente y, de manera esperanzadora, no
sólo nos desafía a nosotros sino también a los demás.
La utilización de lo extremo puede ser útil para generar clari-
dad. Lo extremo es un hito en el desarrollo del progreso. Nos
muestra dónde se encuentra exactamente el límite.
¿Podéis revelarnos la intención que subyace detrás de esa inagotable
capacidad para redefinir los límites de la disciplina, para ir más allá de
las convenciones de la cultura arquitectónica? ¿Es un propósito crí-
tico?¿O pura y devastadora ingenuidad? En ciertas prácticas contem-
poráneas se ha instalado un cierto grado de cinismo que permite adop-
tar una posición distanciada con respecto a los auténticos problemas.
El cinismo es, por supuesto, el peor motor para la arquitec-
tura. Teniendo en cuenta que la arquitectura debe tratar con el
progreso, la mejor fuente sería el optimismo. Pero hay una
curiosa frontera entre la ironía y el cinismo. Cuando se utiliza
profusamente lo extremo como técnica es prácticamente ine-
vitable que no acabe convirtiéndose en algo cínico. Se necesita
un determinado nivel de éxito en tu trabajo para que no llegue
a ocurrir. Así es que resulta estimulante luchar contra ello; es
casi un juego. Cambiar las reglas de tráfico —algo que tuvi-
mos que hacer en el proyecto Flight Forum— puede conver-
tirse en algo muy valioso.
21
↓ ESPLANADE ET VALLÉE
Propuesta para la OMS ONUSIDA
Proposal for the OMS ONUSIDA
Geneva, Switzerland, 2002
In Flight Forum, the banality of any business park is still there. But
the project takes on a different slant through the mere act being a
simple reorganization of the elements that usually make up this sort
of park. We use 60 hectares of potentially conventional warehouses
in which we just improve the infrastructure system, and we use
banal programmes to improve a specific objective. It is not a sin-
gle business office for a big client. We use banality as a remedy.
And it really is a relief when you go there and drive by in your car;
pure joy. The question is, how can banality be reformulated with-
out losing a sense of community or public space? Can banality be
used to discover new tools?
You have described the extreme tactic as being one of your
major tools. Is that tactic necessary to overcome the weight of
reason and the powerful fascination of the visual that exists in
your projects? What does this radicalization mean?
Perhaps that is where that possible sense of the extreme lies. In
the Metacity/Datatown animation, for example, the landscape of
mountains of rubbish was horrible and beautiful at the same time,
or Schöner Schrecken (beautiful horror in German). It definitely goes
beyond reason. For us, the visualization of ideas and problems in
a specific way questions the direction we want to guide our envi-
ronment, and encouragingly, not only challenges us but also oth-
ers as well.
The use of extremism can be useful in gaining clarity. The extreme
is a milestone in the development of progress. It shows us exactly
where the boundary is.
Can you reveal the hidden intention underlying your inexhaus-
tible capacity to redefine the limits of our discipline, of going
beyond the conventions of architectural culture? Is it a critical
purpose? Or is it pure, devastating ingenuity? In certain modern
practises, a degree of cynicism has taken hold which permits
a distanced position from problems.
Of course, cynicism is the worst possible driving force for archi-
tecture. Bearing in mind that architecture has to deal with progress,
optimism is the best source. But there is an intriguing interface
between irony and cynicism. When extremization is used profusely
as a technique, it is almost inevitable for it not to become some-
what cynical. You need a certain degree of success to prevent that
from happening. So it is stimulating to fight against it— it is almost
a game. Changing the traffic rules, which was something we had
to do in the Flight Forum project, can become very rewarding.
→→ ↓ POLDERGEIST
Propuesta urbana para el área de Toolenburg-Zuid
Urban project for the Toolenburg-Zuid area
Schiphol, Amsterdam, The Netherlands, 2001
Muchas de las posturas radicales de los años sesenta terminaron por
desembocar en un distanciamiento con respecto a los problemas
por puro desencanto, en el cinismo y en la ironía, cuando, sin embargo,
ciertas prácticas tenían instantes cargados de lucidez y sagacidad,
como el de los Radicales Italianos.
Es cierto, ¿por qué dejaron de ser radicales? ¿Qué están
haciendo ahora? ¿Por qué no encontraron un modo de dar más
sentido, más significado si cabe, a sus ideas altamente provo-
cativas? Es realmente curioso.
Ya hemos hablado de eso antes, se ha ser lo suficientemente
honesto como para mostrar las consecuencias que conlleva
nuestro comportamiento como sociedad, aunque éstas no sean
positivas. La arquitectura puede jugar un papel crucial mos-
trando un posible futuro que podría no gustarnos en absoluto.
Por una parte, proyectamos el futuro, y es a menudo desagra-
dable; pero por otra, sabemos que si ahora lo ignoramos ten-
dremos que enfrentarnos a ello más adelante. Y debemos admi-
tir que algunas veces sí que nos sentimos atraídos hacia un 'mal
planeamiento'. Se puede ver en algunas de nuestras imágenes
de un posible futuro. ¿Es esto lo que quizá nos atrae del trabajo
de los Radicales italianos?
Quizá su renuncia tenga que ver con un exceso inicial de ingenui-
dad, y también de confianza en la transformación completa de su
entorno social...
Los dibujos de Archizoom eran tan atractivos como repulsivos.
Ahora vuelve a ser una buena época para intentarlo de nuevo.
MetaCity-Datatown es así parcialmente. Es una total fascinación
por los problemas que conlleva la escala gigante. Se trata de ir
más allá; queremos tratar, mostrar y hablar de la escala global.
Para ello tienes que asumir la vastedad del impacto de determinados
hábitos. Es lo que pretendemos mostrar con estos dibujos. Eso es
también lo que se puede ver en los proyectos de Superstudio y
Archizoom —quienes sacaron a escena estos temas, y mostraron
la necesidad y la urgencia de pensar en todo ello—. Pero la tras-
lación que otros hicieron a proyectos reales fue demasiado preci-
pitada, y devino con rapidez en algo rutinario y contraproducente.
Y de nuevo surge la pregunta de por qué no continuaron en esa
línea. Prácticamente se podría comentar lo mismo acerca de
Archigram. Quizá ellos simplemente dejaron de ser propositivos
y quisieron dedicarse a la docencia. De alguna manera, continúan
alimentando un nuevo espíritu radical a través del trabajo de sus
estudiantes. Vuestra pregunta sugiere acertadamente que este
tipo de trabajo puede conducir fácilmente a la frustración. Por
otra parte, la disciplina arquitectónica no puede desperdiciar
sus oportunidades dedicándose a plantear solamente preguntas,
ni tampoco análisis; ni incluso, probablemente, sólo respuestas.
22
Through pure disenchantment, many of the radical positions of
the 1960’s ultimately became distanced from the problems,
they turned into cynicism and irony when, on the other hand,
certain practises contained instants laden with lucidness and
wisdom, as in the case of the Italian Radicals.
That is true, but why did they stop being radicals? What are they doing
now? Why did they not find a way to provide more sense, more mean-
ing if you like, to their highly provocative ideas? It really is intriguing.
We have discussed this before. You must be honest enough to
be able to show the consequences of our behaviour as a society,
even if they are not positive. Architecture can play a crucial role in
displaying a possible future that we might not like at all. We have a
dual role: on the one hand, we design the future, and that is often
unpleasant, but on the other hand, we know that if we ignore it
now, we will have to face up to it at a later date. And we have to
admit that sometimes we find ‘bad planning’ attractive. You can se
that in some of our images of a possible future. Perhaps that is
what attracts us to the work of the Italian Radicals.
Their renunciation might have something to do with an initial
excess of ingenuity and also trust in the complete transformation
of their social environment...
The Archizoom sketches were both attractive and repulsive. This
is a good time to tackle it once again. MetaCity-Datatown is par-
tially like that. It is a total fascination with the problems involved in
the giant scale. It is a fascination with going beyond the large scale.
We want to tackle, show and talk about the global scale. To do this
you have to grasp the enormous scale of the impact of certain
habits. That is what we try to do with these drawings. It is also what
you can see in the Superstudio and Archizoom projects, which
brought these issues to the fore and showed the urgent necessity
to think about the whole issue. But their translation into real projects
by others was done in haste, and it quickly became routine and
counter-productive in the end.
Again one asks why they did not continue with that line. Practically
the same comment could be made about Archigram. Perhaps they
simply went underground to focus on teaching. In some way they
are still feeding a new radical spirit through the work of their students.
Your question rightly suggests that this type of work can easily lead
to frustration. But on the other hand, architectural discipline should
not miss its chances by devoting itself solely to questions and not
to analysis or possibly even answers.
→ COSTA IBÉRICA
Hacia la ciudad del ocio
Towards the leisure city
Benidorm, Spain, 2000
Para John Dewey, utopía es "proyectar un fin sin tener interés en los
mecanismos específicos a través de los cuales ese fin proyectado puede
convertirse en realidad". Es decir, sin prestar interés a las técnicas espe-
cíficas que permiten llevarlo a cabo. No pretendemos definir vuestro tra-
bajo como utópico, pero sí nos interesa conocer qué papel juegan estas
técnicas en el trabajo y en la investigación de vuestra oficina.
¿Queréis decir estos mecanismos? La palabra mecanismo
indica que una consideración utópica podría llegar a realizarse.
Tiene relación con la práctica social, que resulta mucho más
interesante que alcanzar una meta con ayuda de la tecnología.
Un mecanismo describe cómo pueden utilizarse los medios de
producción. Entonces, podemos definir la arquitectura como un
instrumento que pertenece a dicho mecanismo, ni más ni menos.
La creación de utopías —incluso las de carácter negativo—
podría también entenderse como una herramienta para entender
la mecánica de los procesos, o el progreso en sí mismo. Pero tam-
bién como una técnica —sí, técnica— que muestra las conse-
cuencias del planeamiento, o de su carencia. Sobre todo, las
utopías nos proporcionan una imagen visible de cómo puede ser
el futuro y nos ayudan a entender nuestra sociedad actual, cons-
truyendo un ambiente propicio para el debate.
Cristina Díaz Moreno y Efrén García Grinda son profesores asociados de Proyectos en la
ETSAMadrid, en la ES de Arquitectura de la UEM-Cees, y en las Escuelas de Arquitectura de la
Universitat Internacional de Catalunya y de la Universidad Politécnica de Alicante durante el
curso 1999-2000. Crearon 'cero9' en 1997, una estructura abierta localizada en Madrid que per-
mite colaboraciones exteriores puntuales, —en las que han participado, entre otros, Guillermo
Fernández Pardo o Ángel Jaramillo— que hacen posible la conexión real entre práctica profe-
sional, investigación y docencia. Han ganado, entre otros, los concursos de los Alojamientos
Temporales en PRS, Madrid en 1997, y las Viviendas Europan 6 en Jyväskylä, Finlandia, en 2001.
23
For John Dewey, utopia is “to project an end that we have in our hori-
zon without having an interest in specific mechanisms through which
this projected end can be attained”. That is, having no interest in the
specific techniques that make an end possible. We are not trying to
define your work as utopian, but we are interested in the role that
these techniques play in the work and research at your office.
Do you mean mechanisms? Mechanism indicates that a utopian
consideration is feasible. It is related to social practice, which is
much more interesting than achieving a goal with the help of tech-
nology. A mechanism describes how the means of production
can be used. So one could define architecture as an instrument
within that mechanism, no more and no less.
The creation of utopias, even negative utopias, could also be
regarded as a tool for understanding the mechanics of processes,
or progress as such. But also as a technique- yes, technique- to
show the consequences of planning or the lack of planning.
However, most utopias give us a visible image of how the future
can be, and they help to understand our present society, con-
structing a propitious environment for discussion.
Primavera 2002 / Spring 2002
Cristina Díaz Moreno and Efrén García Grinda are both Associate Projects Lecturers at the Madrid School
of Architecture, at the UEM-Cees Architecture School, and the Architecture Schools at the International
University of Catalonia and the Polytechnic University of Alicante in the 1999-2000 academic year. In 1997
they established 'cero9', an open structure based in Madrid which permits occasional outside collabora-
tion —participants have included Guillermo Fernández Pardo and Ángel Jaramillo— searching for the real
connection among professional practice, investigation and teaching. They have won, amongst some oth-
ers, the following competitions: Temporary Housing in PRS, Madrid, in 1997, and Housing Europan 6 in
Jyväskylä, Finland, in 2001.
NET 3 Campus. (VA R A , NPS, VPRO, RVU). H i l v e rs u m , T h e N e t h e r l a n d s , 1993/2002

24
25
EL MEZCLADOR DE FUNCIONES
THE FUNCTIONMIXER
Durante décadas, el urbanismo holandés ha evitado la mezcla de
funciones, diseñando para ello, por ejemplo, zonas que permitan
tanto vivir como trabajar. El motivo de hacerlo así era consecuencia
de la necesidad de lograr seguridad e higiene. Sin embargo, los luga-
res de trabajo se han transformado gradualmente de industrias pesa-
das en oficinas, lo que ha generado nuevas oportunidades para los
complejos mixtos. Resulta evidente que las actuales zonas de trabajo
y vivienda son monótonas y monoculturales. No sólo es el gobierno
holandés el que pide más variedad, sino también el mercado inmo-
biliario; de ahí la mezcla de funciones.
La mezcla de funciones y el uso múltiple del espacio requieren un
cambio de paradigma con el que poder tratar de resolver la escasez
de espacio y la abundancia de uniformidad de los Países Bajos. Las
soluciones urbanísticas relativamente monofuncionales —simples y
espacialmente estáticas— no satisfacen las exigencias de la voluble
sociedad actual. ¿Qué modelo servirá para crear entornos vivos en los
que diversas funciones y densidades puedan coexistir simbiótica-
mente unas junto a otras, estar íntegramente conectadas y adaptarse
a tiempo a los cambios? ¿Qué modelo sería necesario para ofrecer solu-
ciones adecuadas a las complejas exigencias de la mezcla de fun-
ciones, unas exigencias que demandan un aumento de densidad,
intensidad y diversidad en relación con políticas y normativas ambien-
tales, económicas y sociológicas, tanto fijas como variables?
En este contexto, se decidió que un modelo para la mezcla de fun-
ciones debería consistir esencialmente en un indicador del cambio
de los parámetros espaciales cuantitativos —densificación y diver-
sidad funcional— en relación con los parámetros cualitativos —sos-
tenibilidad ambiental, economía y salud social—.
Para ilustrar la interdependencia de estos parámetros se ha des-
arrollado un sistema dinámico e interactivo que ilustra y explica las
diversas relaciones y los distintos resultados que es posible con-
seguir dentro de un ámbito concreto de la mezcla de funciones.
26
FIG. 1
Over the last decades, Dutch planning has prevented the mixing of
functions, by designating zones that for instance allow either for hous-
ing or working. The reason for this derived from a need for safety and
hygiene. Working has, however, gradually shifted from heavy-indus-
try to office, this creating new opportunities for mixed development.
Contemporary working and living areas are recognized to be monotone
and monocultural. Not only the Dutch government but the real estate
market as well asks for more variety, thus the mix of functions.
Function-mixing and multiple-space-usage require a change of par-
adigm, in which the scarcity of space and abundance of uniformity in
The Netherlands can be tackled. The relatively mono-functional, straight-
forward, static spatial planning solutions, do not fit the requirements
of today's volatile society. What model will serve to create living envi-
ronments in which various functions and densities can exist symbiot-
ically beside each other, be integrally connected, and be adaptable
to changes in time? What model would be necessary to produce ade-
quate solutions to the complex demands of function-mixing? Demands
which require an increase of density, intensity and diversity in relation
to fixed and changeable environmental, economic and sociological
policies and regulations?
Within this context, it was determined that a model for function-
mixing, should essentially concern a measure of the change of quan-
titative spatial parameters (densification and functional diversity), in
relation to qualitative parameters (environmental sustainability, econ-
omy and social health).
To illustrate the interdependence of these parameters an interac-
tive, dynamic system has been developed which illustrates and gives
insight into the diverse relationships and outcomes that are possible
within a distinct realm of function-mixing.
MVRDV [WINY MAAS, JACOB VAN RIJS, N ATHALIE DE VRIES]
FIG. 2
La elaboración de este programa ha supuesto el desarrollo de
procesos multidimensionales que pueden llevar a la creación de ani-
mados entornos funcionales que sean sostenibles, intrincados, varia-
dos y emocionantes. Llegamos a la conclusión de que no existía nin-
gún paquete informático, entre los ya comercializados, que diera
satisfacción a nuestras necesidades. Hay programas específicos de
simulación que se centran en un campo particular: por ejemplo, los
de acústica, que logran un alto nivel de realismo. Sin embargo, lo que
a nosotros nos interesaba era más bien un conjunto de campos.
Para cumplir este objetivo, el Mezclador de Funciones se ha des-
arrollado como un producto dinámico, un proceso y no un resultado
fijo y estático; ofrece libertad de elección dentro de unos parámetros
mutuamente determinados, y permite hacerse una idea física y espa-
cial. El programa puede manejar datos en grandes cantidades y de
gran complejidad, —incluidos algunos invisibles, como el ruido o las
dimensiones económicas—. El uso de programas informáticos urba-
nos como instrumento de ayuda a los arquitectos y urbanistas con
misiones pluridisciplinares plantea muchas cuestiones interesantes
relativas al futuro del urbanismo y la arquitectura. ¿Se convertirá la
programación informática en parte esencial de la disciplina? Una
importante base de datos que incorpore diversas formas y escalas
de información ¿llegará a ser una parte importante del proceso de
diseño? ¿Seguiremos elaborando planos de papel, o realizaremos
más bien procesos visionarios que simulen lo que puede ser, en lugar
de lo que va a ser? Y si es así, ¿quién está ligado a ello, y quién con-
trola los parámetros de este mundo?
El programa hace intercambios continuos de funciones y registra los resultados en un diagrama
con índices de puntuación (figura 1). Finalmente, tras muchos cálculos, el proceso comienza a
relajarse hasta que se encuentra el resultado óptimo, que es el que tiene la mejor puntuación inte-
gral (figura 2). La optimización se logra sobre la base de una Evaluación de Criterios Múltiples
(MCE en sus siglas inglesas). Se trata de un método que puede manejar varias consideraciones
al mismo tiempo. No sólo es importante la formulación de esos criterios, sino también los valo-
res de cada uno de los parámetros relacionados. En el modelo, el usuario es libre de escoger los
valores de estos parámetros. En la figura 3 se ilustra cómo actúan conjuntamente los parámetros
para encontrar un resultado óptimo integral.
27
FIG. 3
Creating this software has concerned the development of multi-
dimensional processes which can lead to the creation of sustainable,
intricate, diverse and exciting functional living environments. We con-
cluded that no ready made software packages existed that met our
needs. Specific simulation programs exist that focus on a particular
field, for instance acoustic programs that meet a high level of realism.
We were however particularly interested in a bundling of fields.
For this goal, Functionmixer is developed as a dynamic product, a
process, and not a fixed and static result. It allows for freedom of choice
within mutually defined parameters, and gives physical and spatial
insight. The software can deal with vast amounts and complexities of
data, including invisible ones such as noise or economic dimensions.
The use of urban software as an instrument to assist the architect and
planner with multi-dimensional assignments raises many interesting
questions concerning the future of urban-planning and architecture.
Does computer programming become an essential part of our disci-
pline? Will a substantial database, incorporating various forms and
scales of information become a fundamental part of the designing
process. Will we still produce blue-prints, or rather visionary processes,
simulating what can be, instead of what will be? And if so, who is linked,
and who controls the parameters of this world?
The software makes continuous exchanges of functions, registering the results in an indexed score
diagram (fig. 1). Eventually after many calculations the process cools down, until eventually the opti-
mum is found which has the best integral score (fig. 2). The optimisation is achieved on the basis
of Multi-Criteria Evaluation (MCE). This is a method which can deal with various considerations at
the same time. Not only the formulation of the criteria is important, but also the settings of each of
the related parameters. In the model the user is free to choose the settings of these parameters.
Fig. 3 illustrates how the parameters work together, to find an integral optimum.
 FIG. 4 Casos CE 1: En una zona ficti-
cia de proyecto se optimizaron
tres casos, utilizando para ello
el programa de necesidades soli-
citado y un coeficiente de edifi-
cabilidad (CE) de 1 (figura 4). En
el caso 1 se fomenta la bús-
queda de un entorno heterogé-
neo, aplicada de modo uniforme.
En este caso la luz desempeña
un papel importante en la opti-
mización. En el caso 2, se incre-
menta la separación —ruptura,
escisión— modal, lo que provoca
una atracción de píxeles con
grandes cantidades de ocupan-
tes. Estos píxeles se colocan en
la siguiente jerarquía: servicios,
oficinas y casas. Los costes de
construcción y la eficacia ener-
gética tienen un papel decisivo
CASO 1 / CASE 1
en el caso 3, y de ello derivan
agrupaciones separadas de fun-
ciones. La industria de segunda
y tercera categoría se traslada
hacia los ángulos delanteros.

CASO 2 / CASE 2

FSI 1 cases: For a fictional devel-

opment plan area three cases
were optimised using the required
programme and floor space index
(fsi) of 1 (fig. 4). In case 1 an
evenly spread search for a het-
erogeneous environment is
encouraged. In this case light
plays an important role in the opti-
misation. In case 2, modal split is
amplified, in which case there is
an attraction of pixels with high
amounts of occupants. These are
in the hierarchy of services,
offices and houses. Construction
costs and energy efficiency play
a leading role in case 3, from
which separated clusters of func-
tions are derived. 2nd and 3rd
category industry is moved
CASO 3 / CASE 3 towards the front corners.

El Programa Urbanístico del Mezclador de Funciones construye un
mundo abstracto que representa, en cierta medida, la ciudad que nos
rodea. En este marco, el Mezclador de Funciones es capaz de opti-
mizar la disposición de las funciones urbanas de acuerdo con los
objetivos establecidos por nosotros. Si, por ejemplo, deseamos pro-
teger a las viviendas del ruido, el programa reubica aquellas funcio-
nes productoras de ruido alejándolas de las casas. Para ello, el pro-
grama necesita una gran cantidad de datos concretos. Los usuarios
deben definir los límites volumétricos de la ciudad y sus contenidos.
Los contenidos se construyen a partir de una leyenda programable que
distingue las diferentes funciones. Así, por ejemplo, hay una diferen-
cia entre viviendas, oficinas e industria ligera. Los usuarios son libres
de hacer cualquier tipo de cambio en la leyenda que ellos escojan.
Una vez que hayamos definido el mundo abstracto, podemos empe-
zar a establecer nuestros objetivos para la optimización. Normalmente
denominamos a estos objetivos parámetros. En la versión de demos-
tración del Mezclador de Funciones se crearon 12 parámetros pre-
definidos, cada uno de los cuales tiene una tarea específica en la
ubicación de las funciones. Algunos de ellos se ilustran aquí.
Los usuarios del programa pueden combinar los parámetros y cam-
biar su orden de importancia, haciendo posible que diferentes ciudades
surjan de la optimización. El usuario puede seguir el proceso sobre
la pantalla, donde la ciudad queda representada de forma continua
como una maqueta de realidad virtual en tres dimensiones. Además
de esta maqueta, existe un diagrama de puntuación numérica que
realiza una evaluación objetiva de las ciudades optimizadas.
The Functionmixer Urban Software builds an abstract world repre-
senting, to a certain degree, the city around us. Within this world the
Functionmixer is able to optimise the arrangement of urban functions to
goals we will set. If we for instance want to keep the houses clear from
noise nuisance, the software relocates noise producing functions and
houses away from each other. In order to do that, the software needs
a lot of specific information. Users of the software have to define the
volume boundaries of the city and its contents. The contents are built
up from a programmable legend that distinguishes functions. So there
is a difference for instance between houses, offices and light industry.
Users are free to make any kind of changes to the legend they want.
Once the abstract world is defined, we can start setting our goals for
the optimisation. These goals we usually call parameters. In the demo
version of the Functionmixer, we created 12 predefined parameters.
Each parameter has a very specific task in positioning functions. Some
of those are illustrated here.
Users of the software can combine the parameters and change their
relevant importance, so that different cities emerge from the optimisa-
tion. The user can follow the proces of optimisation on screen, where
the city is continuously rendered as a virtual reality 3D-model. Besides
the 3D-model there is a numerical score diagram to objectively evalu-
ate the optimised cities.

28
 FIG. 5 Casos CE 2 (figura 5): Esta sec-
ción ilustra exactamente los
mismos casos que en CE 1,
salvo que la densidad se ha
duplicado a un coeficiente de
edificabilidad de 2. Hay que
señalar que el modelo resulta
más interesante a medida que
aumentan la densidad y las
opciones de diversas mezclas
de funciones.

CASO 1 / CASE 1

CASO 2 / CASE 2

FSI 2 cases (fig. 5): This section

illustrates exactly the same
cases as the FSI 1 cases,
except that the density has been
doubled to a floor space index
of 2. Noticeable is that the model
becomes more interesting as the
density, and options for diverse
CASO 3 / CASE 3 function mixing increases.

El 'mezclador de funciones' es un modelo heurístico que nos per-
mite encontrar el óptimo entre un mar de posibles diseños. Ese óptimo
es un resultado que cumple con los parámetros escogidos. Hemos
podido plantear doce parámetros de salida para preparar una demos-
tración. Por otro lado, un modelo ideal contendría todos los parámetros
relevantes para la mezcla de funciones. Este producto permite a los
clientes, y a otras personas implicadas, interactuar en el marco de una
'sala de debate', donde tienen la posibilidad de generar diversos esce-
narios urbanos. Esto se consigue permitiéndoles cambiar personal-
mente los valores de los parámetros económicos, sociales, ambienta-
les y espaciales, llegar a comprender las causas y los efectos de este
proceso y, finalmente, tomar decisiones conjuntas.
Las primeras exploraciones y los primeros descubrimientos se han
realizado usando el 'mezclador de funciones', y éste ha demostrado
ser una interesante estrategia para comprender y generar posibles
modelos. Mediante el uso de los parámetros espaciales, económicos,
ambientales y sociológicos se han generado entornos variados e
imprevistos dentro del paradigma de la mezcla de funciones.
'Functionmixer' is a heuristic model which enables us to find an opti-
mum in a sea of candidate designs. The optimum being a result within
the chosen parameters. Within the time constraints of this assignment
we have been able to deal with twelve start parameters, to create a
demo. An ideal model, on the other hand, would contain all relevant
function-mixing parameters. The product allows clients and other involved
parties to interact in a 'discussion-room' setting, where they have the
possibility to generate diverse urbanities. This is done by allowing them
to change the settings of the economic, social, environmental and spa-
tial parameters themselves, gain insight into the causes and effects of
this process, and ultimately make cooperative choices.
The first explorations and discoveries have been executed using the
'Functionmixer' and it has proven to be an interesting strategy to get insight
and generate possible models. Through the use of spatial, economic,
environmental and sociological parameter, unexpected diverse environ-
ments have been generated within the paradigm of function-mixing.

[Traducción: Jorge Sainz] Functionmixer is a MVRDV / cThrough project

Research: Winy Maas, Jacob van Rijs, Nathalie de Vries with Ronald Wall, Arjan Harbers
and Anton van Hoorn
Software: cTrough, Eindhoven: Daniel Dekkers

The Functionmixer has been part of a study on function mixing. Other studies were done by:
Rothengatter Leefomgeving Consult, Kees Christiaanse Architectuur en Planning, Buck Int. Consult.

29
APILAMIENTO
Y ESTRATIFICACIÓN

HUBERTUS ADAM

VACIOS BERLINESES
BERLIN VOIDS
Europan Competition. First Prize, 1991

La idea de apilar y estratificar las funciones es el hilo conductor de la obra teórica y práctica de estos arquitectos de Rotterdam,
empezando por el proyecto de los Vacíos Berlineses (1991), un bloque residencial de 27 plantas para el barrio berlinés de Prenzlauer
Berg. No se buscaba un estereotipo del bloque de viviendas en altura dentro de la tradición moderna de la postguerra, sino más bien
un rompecabezas tridimensional en el que agujeros, espacios vacíos y lugares públicos se intercalaban con viviendas de diversos
tipos: en forma de cruz y de L, ensambladas como piezas angulares en varios niveles. La tradicional Mietkaserne —una casa de vecin-
dad, agrupada en torno a unos patios y extendida en profundidad— quedaba, por decirlo así, descompuesta y colocada en vertical.
Las concepciones más recientes de MVRDV también se basan en la cuestión fundamental de si el urbanismo que hasta ahora ha
funcionado primordialmente en dos dimensiones podría reemplazarse por otro urbanismo tridimensional y altamente concentrado.
3
A partir de tres puntos de referencia, los arquitectos ponen de manifiesto, con la instalación de vídeo KM (2001), cómo las construcciones
existentes podrían transformarse en otras más eficaces.1
El ejemplo más provocador, —en estos tiempos de encefalopatía espongiforme bovina y fiebre aftosa—, es el estudio de la Ciudad Porcina
(2000), apoyado en los datos de la Universidad Agrícola de Wageningen. Los Países Bajos son el país de Europa que más carne de cerdo
produce y exporta: con una población de 15,5 millones de habitantes, hay 15,2 millones de cerdos. Si esta cantidad de animales tuviese
que ser alimentada con productos procedentes de la agricultura ecológica, la superficie requerida ascendería del actual 35% hasta el 75%
de todo el país. Si suponemos que los hábitos alimentarios no cambiarán sensiblemente en un futuro próximo, la introducción de una agri-
cultura ecológica extensiva por todo el país sigue siendo una idea romántica que sólo podría llevarse a la práctica, en todo caso, en los
países del llamado 'primer mundo'. MVRDV encuentra una alternativa factible en una concepción que una los elementos ecológicos con
la industrialización de la explotación ganadera. Con el fin de evitar el transporte de ganado a través de media Europa —una práctica que
sólo se justifica por los beneficios, y que es igualmente censurable por motivos de higiene epidémica y de protección animal—, los arqui-
tectos proyectan 'torres porcinas' que funcionan, en la medida de lo posible, como sistemas autosuficientes; su tamaño está determi-
nado por las estadísticas de rentabilidad de los mataderos: en torno a 200.000 cerdos al año. Esto significa que, con una expectativa de
vida de unos 180 días, aproximadamente 100.000 cerdos se distribuyen en 40 plantas por encima del matadero alojado en la planta baja
de las torres. Estas luminosas plantas se dividen en una serie de granjas conforme a criterios ecológicos; los cerdos viven sobre heno,
en lugar de los habituales suelos con hendiduras, y pueden correr por unas terrazas plantadas de manzanos. Las instalaciones de servi-
cio se encuentran por encima de esas plantas: estanques con peces especiales —que finalmente sirven de alimento a los cerdos como
proteínas— para depurar el agua industrial bombeada desde abajo; depósitos de comida; y finalmente, una gigantesca cúpula de bio-gas
que genera energía no sólo para la 'torre porcina' de 620 m de altura, sino también para 2.250 casas. Con 77 torres de esta capacidad, y
con esta eficiencia productiva, se podrían reemplazar todas las explotaciones porcinas que actualmente existen en los Países Bajos.

1 Mientras que el barrio de Weena —construido en los años setenta junto a la estación central de Rotterdam— se optimiza funcionalmente con algunos aditamentos, en el bien con-
servado centro histórico de Amsterdam el espacio de las calles existentes se rebaja hasta 45 metros en tres escalones, de modo que sólo las vías de los tranvías y los pasos pea-
tonales cruzan como puentes estos abismos, y se crea un nuevo espacio por debajo de los edificios existentes: Amsterdam se convierte así en Gotham City. Un tercer proyecto
muestra un modelo de construcción sobre las autopistas: lo que cuenta ya no es el 'aquí y ahora', sino más bien el 'antes y después', 'izquierda y derecha', 'encima y debajo'; y
todo ello, con un límite de velocidad local de 30 kilómetros por hora y otro nacional de 120 kilómetros por hora.

30
STACKING
AND LAYERING

HUBERTUS ADAM

CIUDAD PORCINA
PIGCITY
The Netherlands, 2000

The idea of stacking and layering functions runs like a red thread through the theoretical and practical oeuvre of the Rotterdam archi-
tects, beginning with the concept Berlin Voids (1991), a 27-story residential block for the Berlin city district Prenzlauer Berg. The aim
was not a stereotype multistoried apartment block in the tradition of post-war modernism, but rather a three-dimensional puzzle of diverse
types of flats interspersed with holes, empty spaces and public spaces. The different types of flats interlock nook-like in cross shapes
and L-forms across several levels. The traditional tenement house grouped around courtyards and extending at the bottom was virtu-
ally unhinged and tipped into the vertical.
The most recent concepts by MVRDV are also based on the fundamental question of whether urban planning that has previously
operated primarily with two dimensions could be replaced by a three-dimensional, strongly condensed urbanism. On the basis of three
reference areas, the architects demonstrate with the video installation KM 3 (2001) how existing structures could be transformed into
more efficient ones. 1
The most provocative example in the days of BSE and foot and mouth disease is the study Pig City (2000), based on data from the
Agricultural University of Wageningen. The Netherlands are the biggest pork producing and exporting country in Europe; for the 15.5 mil-
lion inhabitants, there are 15.2 million pigs. If this mass of animals were to be nourished with products from ecological agriculture, the
area required for this would shoot up from currently 35% to 75% of the entire Netherlands. If we presume that eating habits will not prin-
cipally change in the near future, the introduction of an extensive ecological agriculture throughout the whole country remains a romantic
notion that could only be implemented in the countries of the so-called 'first' world anyway. MVRDV see a feasible alternative in a con-
cept that unites ecological elements with an industrialization of livestock production. In order to avoid the transport of productive livestock
through half of Europe, a practice that is indebted solely to profit and equally objectionable on the grounds of epidemic hygiene and ani-
mal protection, the architects plan 'pig towers' that function as far as possible as autarkic systems. Their size is determined by the prof-
itability statistics from slaughterhouses, around 200,000 pigs per year. With a life expectancy of about 180 days, this means that about
100,000 pigs are distributed among 40 levels above the slaughterhouse housed in the ground floors of the Pig Towers. The bright floors
are divided into a series of farms according to ecological criteria; the pigs live on hay, instead of the usual split floors, and can run around
on terraces planted with apple trees. The infrastructure facilities are found above these floors: water basins, which special fish —which
are ultimately fed to the pigs as protein food— purify the service water pumped up from below, food depots, and finally a gigantic bio-
gas dome that generates energy not only for the 620 meters high Pig Tower, but also for 2,250 houses. 77 towers with this capacity and
production efficiency could replace the entire pig production as it now exists in the Netherlands.

1 Whereas the Weena District by the main train station in Rotterdam, built in the seventies, are functionally optimized with add-ons, in the historically preserved city center of Amsterdam,
existing street spaces are lowered by up to 45 meters in three steps, so that only tram tracks and pedestrian paths cross the abysses like bridges and a new space is created under-
neath the existing buildings: Amsterdam goes Gotham City. The third project demonstrates a model way of building over highways: it is no longer the here and now that counts, but
rather the before and after, left and right, over and under— and that at a local speed limit of 30 kilometers per hour and a national speed limit of 120 kilometers per hour.

31
 COSTA IBÉRICA
Hacia la Ciudad del Ocio
Towards the Leisure City
Benidorm, Spain, 2001

AFIRMACIÓN Y SUBVERSIÓN

En realidad, el escenario de la Ciudad Porcina dio lugar a debates controvertidos. La estrategia elegida por MVRDV es ciertamente
perturbadora: los elementos de la agricultura ecológica se vinculan al concepto de explotación ganadera industrial; de este modo se
sintetizan dos posturas que anteriormente se han considerado antitéticas. Lo que resulta especialmente provocador en todo esto es
que en una época en la que el sistema agrícola se enfrenta cada vez más a una crisis, la solución no se busca en una reorientación
fundamental. Lo que le interesa a MVRDV no son las alternativas a los hábitos actuales de producción y consumo, sino más bien las
posibilidades que quedan para su optimización. De igual modo, en el estudio Costa Ibérica no se trata de hacer de la ciudad de
Benidorm (España) un lugar de vacaciones más agradable, introduciendo para ello cambios estructurales o incluso cuestionando su
existencia con otros conceptos de turismo; por el contrario, los arquitectos desarrollan dos sugestivos escenarios visuales: aunque
condensan la orilla de Benidorm con rimbombantes megaestructuras —multiplicando así exponencialmente la estética y la morfolo-
gía modernas de los bloques de viviendas, y llevando todo ello hasta un nivel alarmantemente absurdo—, esto les ofrece la posibili-
dad de liberar de construcciones otras regiones costeras con menor densidad de ocupación.
MVRDV ha dejado a un lado esa teoría crítica que buscaba la solución fuera de los límites de un sistema dado. Su postura es, hasta
cierto punto, afirmativa puesto que acepta las condiciones de partida. Al representar la arquitectura en Metacity/Datatown,2 FARMAX, Costa
3
Ibérica, KM o Ciudad Porcina como el resultado inevitable de análisis estadísticos, confieren a esa arquitectura una aparente objetivi-
dad. MVRDV utiliza los métodos analíticos convencionales del urbanismo, y desarrolla profusamente sus propuestas como si la solución
fuese una ecuación matemática. Las representaciones y las animaciones también contribuyen significativamente a realzar el aspecto suges-
tivo de la solución propuesta. Esto no implica realmente nuevas visiones, sino más bien nuevas configuraciones de las condiciones exis-
tentes. MVRDV distorsiona la aporía de lo real hasta el punto de hacerlo irreconocible; la afirmación se transforma así en subversión.

NATURALEZA Y ARTIFICIO

La coincidencia de afirmación y subversión quedó claramente patente en el Pabellón de Holanda en la EXPO 2000, al que el cliente
puso el ambiguo título de 'Holanda hace espacio'. 3 El término 'pabellón' —que generalmente sugiere un edificio relativamente
pequeño— no encaja realmente con la extravagante construcción que los holandeses levantaron en Hannover. Con sus 40 metros de
lado y 50 de altura, difícilmente se puede hablar de unas modestas dimensiones, y tampoco la construcción —de base cuadrada y
sin fachada— corresponde a la noción convencional de lo que es una casa. Lo que el edificio mostraba eran paisajes apilados: como
el enorme muestrario de un demiurgo que tuviese como misión reinventar los Países Bajos de hoy en día, como si ya no existiesen.
En el piso inferior había una construcción de cemento a modo de gruta —equipada con una cervecería Heineken, bocadillos de aren-
que fresco y grabaciones de gaviotas chillando— que recordaba fácilmente el paisaje de las dunas; en el piso siguiente había plan-
tas cultivadas, flores amarillas dispuestas en austeras filas de tiestos colocados en mesas de acero e iluminados con brillantes luces
de vivero; encima estaba el piso de las raíces, donde uno se movía como si se hallase entre descomunales macetas de árboles que,
sin embargo, no estaban completamente rellenas de tierra —lo que causaba otro momento de irritación—, y que funcionaban tam-
bién como aseos o armarios; luego venía el espectacular piso de los árboles, como un elevado paisaje boscoso en el que las plan-
tas vivas rivalizaban con imponentes troncos de árboles usados como soportes; encima de éste había un piso con dos salas de pro-
yección y, finalmente, en la cúspide, un lago con una isla (la sala de personalidades) y molinos de viento en las esquinas.

2 A finales de 1998, MVRDV presentó en el Centro Stroom de Artes Visuales, en La Haya, una espectacular instalación de vídeo —luego publicada más tarde como libro— titulada
Metacity/Datatown (Metaciudad/Población de datos). A partir de un análisis de datos, se visualizaba el esfuerzo edificatorio necesario para organizar de manera autosuficiente una zona
de 400 por 400 kilómetros, con una densidad de población cuatro veces superior a la de los Países Bajos; la población total, de 241 millones de habitantes, equivaldría aproximadamente
a la de los Estados Unidos. Se investigaban además los seis sectores centrales que serían necesarios para que esta ciudad ficticia pudiera funcionar: habitación, agricultura, (C)O2,
energía, residuos y agua. La distribución proporcional de la zona en su conjunto, y los requerimientos espaciales previstos para cada uno de los sectores, corresponden a los valores
estadísticos medios de los Países Bajos, ya que el propósito del proyecto era visualizar los cambios potenciales en los hábitos de vida, las formas de alojamiento y las estructuras de
abastecimiento. Conforme a ello, MVRDV proponía una 'turbofachada' compuesta de molinos de viento, de 10 kilómetros de longitud, 400 kilómetros de anchura y 760 metros de altura;
comparaba la superficie necesaria para el sector agrícola, dados los hábitos alimentarios actuales, con la exigida por una sociedad vegetariana; y experimentaba con distintas con-
centraciones residenciales: casas individuales aisladas, manzanas de Barcelona, una ciudad jardín vertical y cubos residenciales compactos. El espacio residencial total sería un cubo
de 1,52 kilómetros de lado; pero también podría organizarse como un tapiz disperso de viviendas unifamiliares, aunque entonces sería 169 veces mayor que la superficie disponible.

3 El término propuesto por MVRDV fue 'Naturaleza Nueva'.

32
 → PABELLÓN DE HOLANDA EN LA EXPO 2000
↑ METACITY/DATATOWN DUTCH PAVILION FOR THE EXPO 200
1998 Hannover, Deutschland, 2000

AFFIRMATION AND SUBVERSION

In fact, the Pig City scenario met with controversial discussions. The strategy chosen by MVRDV is indeed unsettling: elements of
ecological agriculture are linked with the concept of industrial livestock production; in this way, two positions are synthesized, which
have previously been considered antithetical. What is especially provocative about this is that at a time when the agricultural system
is increasingly finding itself in a crisis, the solution is not sought in a fundamental re-orientation. It is not the alternatives to today's habits
of production and consumption that interest MVRDV, but rather the remaining potential for optimization. Similarly, in the study Costa
Iberica, it is not a matter of making the Spanish holiday resort Benidorm more congenial through structural changes or even questioning
its existence with other concepts for tourism. Instead, the architects develop two suggestive visual scenarios: whereas they condense
the waterfront of Benidorm with bombastic mega-structures, thus exponentially multiplying the late modernist aesthetics and mor-
phology of apartment blocks and taking this to a disturbing point of absurdity, this makes it possible to free less densely settled coast
regions from building development.
MVRDV have left behind the critical theory that sought a solution outside the boundaries of a given system. Their stance is affirma-
tive, to a certain degree, because it accepts given conditions. By representing architecture in Metacity/Datatown 2, FARMAX, Costa
3
Iberica, KM or Pig City as the inevitable result of statistical analyses, they imbue it with an apparent objectivity. MVRDV utilize con-
ventional analytical methods of urbanism and unreservedly develop proposals, as though the solution were a mathematical equation.
The renderings and animations also contribute significantly to enhancing the suggestiveness of the proposed solution. This does not
actually involve visions, but rather new formations of existing conditions. MVRDV distort the aporia of the real to the point of recogniz-
ability; affirmation is turned into subversion.

NATURE AND ARTIFICIALITY

The coincidence of affirmation and subversion was clearly evident in the Dutch Pavilion for the EXPO 2000, to which the client gave
the ambiguous title 'Holland Makes Space'. 3 The term 'pavilion', which generally suggests a relatively small building, does not really
suit the extravagant structure that the Dutch realized in Hannover. With its side length of 40 meters and a height of 50 meters, one
can hardly speak of modest dimensions, nor did the structure on a square foundation without a facade correspond to conventional
notions of a house. What it involved was stacked landscapes— like a huge pattern book of a demiurge charged with the task of rein-
venting the Netherlands of today, as though it did not already exist. At the lowest level, a grotto-like cement formation —complete with
Heineken bar, matje sandwiches and tape-recorded seagull cries— that was easily reminiscent of a dune landscape; at the next level
cultivated plants, yellow flowers arranged in austere rows in pots on steel tables and lit with bright plant lights; above this, the root
level, where one moved as though among oversized tree pots, which were, however, not completely filled with earth —resulting in another
moment of irritation— but rather also functioned as toilets or closets; then the spectacular tree level as an elevated forest landscape,
in which living plants vied with mighty tree trunks used as supports; above this was the level with two screening rooms, and finally, at

2 In late 1998 MVRDV presented a spectacular video installation, later also published as a book, at the 'Stroom Center for the Visual Arts' in Den Haag, entitled Metacity/Datatown. On
the basis of data analyses they visualized the building endeavors that would be necessary for the autarkic organization of an area of 400 square kilometers with a population density four
times that of the Netherlands— the total population of 241 million would approximately equal that of the USA. Six central sectors were investigated, which would be needed for the fic-
tive city to function: Living, Agriculture, (C)O 2 , Energy, Waste and Water. The proportional distribution of the area as a whole and the presupposed spatial requirements for the individ-
ual sectors follows the statistic average values for the Netherlands, because the aim of the project was to visualize potential changes in living habits, housing forms and supply struc-
tures. In keeping with this, MVRDV proposed a 'turbo facade' consisting of windmills, 10 kilometers in length, 400 kilometers across and 760 meters high, compared the area needed
for the agricultural sector for today's nutritional habits with that required by a vegetarian society, and experimented with different residential concentrations: whether free-standing indi-
vidual homes, Barcelona blocks, a vertical garden city or compact residential cubes. The total residential space would result in a cube with an edge length of 1.52 kilometers— but it
could also be organized in a loose tapestry of single-family dwellings, although it would then be 169 times bigger than the available area.

3 The initial title proposed by MVRDV was 'New Nature'.

33
↓ → PABELLÓN DE HOLANDA EN LA EXPO 2000
DUTCH PAVILION FOR THE EXPO 200
Hannover, Deutschland, 2000

GRUTA. DUNAS / GROTTO. DUNES INVERNADERO / GLASS HOUSE JARDINERAS / POTS

La festiva ligereza con la que MVRDV apiló los paisajes de su tierra natal encajaba con los 'caprichos' que siempre han formado
parte del inventario arquitectónico recurrente de las exposiciones mundiales; por ejemplo, una casa puesta del revés hizo las delicias
de quienes visitaron la de 1900 en París. Con el bosque flotante y el lago de la cubierta, MVRDV utilizó magistralmente el topos de un
'mundo al revés', conocido gracias a la historia del arte y la literatura. Se trata de un mundo en el que las leyes de la naturaleza que-
dan derogadas y el abajo se transforma en arriba; es una torre de paisajes que habitualmente se encuentran uno al lado del otro: todo
ello contradice nuestra percepción. Sin embargo, la imagen que tenemos de la naturaleza raras veces se corresponde con la reali-
dad. Desde hace mucho tiempo, la naturaleza ha sido 'operativizada' e instrumentalizada, cultivada y adaptada a las necesidades huma-
nas. En las reservas naturales y en las áreas de conservación, todas las actuaciones son intervenciones humanas para proteger la
naturaleza de otras intervenciones humanas. Sin embargo, la autenticidad se ha fundido en una imagen; especialmente en Alemania
—donde se celebró la EXPO 2000—, la percepción de la naturaleza aún está marcada por una concepción romántica. Por tanto, no es
de extrañar que fuesen los holandeses quienes torpedeasen las ilusiones habituales con su enfoque pragmático pero en absoluto mora-
lizador. El Romanticismo nunca ha sido una tendencia influyente en los Países Bajos. Al ser en cierto modo como un fragmento de
Holanda, el proyecto de MVRDV hacía referencia a la artificialidad de los paisajes que caracterizan actualmente a los países indus-
triales. El pabellón podría ser malinterpretado como algo cínico, o incluso pedagógico o didáctico, lo que llevaría directamente a otra
trampa romántica. No hay vuelta atrás: la artificialidad de lo aparentemente natural no es una amenaza, sino más bien una condición
dada. El pabellón holandés ofrecía un estimulante ejemplo de cómo puede tratarse esa condición dada. Y es que las capas de paisaje
no estaban sencillamente apiladas de manera arbitraria, sino que estaban bastante relacionadas funcionalmente entre sí, formando
un ecosistema en miniatura. El agua del lago de la cubierta resbalaba por una especie de cortinas de gasa que protegían el piso del
auditorio; luego se recogían para ser conducidas hacia las raíces de los árboles; y finalmente corrían por el piso agrícola, para volver
a ser bombeadas hasta la parte alta; para todo ello, los molinos de viento proporcionaban la energía necesaria. Se trataba, cierta-
mente, de un 'capricho', pero también de la imagen construida de una posible síntesis futura de naturaleza y cultura.

IRONÍA Y PARADOJA

'Hombre, naturaleza, tecnología', el lema de la EXPO 2000, fue convenientemente puesto en práctica por MVRDV. Más que en la
confrontación, los arquitectos de Rotterdam se centraron en la síntesis. La tecnología y la naturaleza no pueden seguir separadas
hoy en día, y tampoco pueden debatirse por separado. Surgirán nuevas estructuras y también alianzas desconocidas. El trabajo de
MVRDV intenta abordar esas tareas planificando y proyectando con una completa coherencia pragmática, y poniendo en duda algu-
nas aparentes certezas. Éste es también el caso de la propuesta presentada a un concurso en Karlsruhe —y modificado para Capelle,
en el Ijssel—, en la que se combinaba, en subdivisiones variables, un cementerio, un barrio de casas unifamiliares y una colonia jar-
dín de fin de semana. El cementerio dispone de varios tipos de parcelas para adaptarse a los diversos deseos: desde hileras de urnas
hasta una isla como la de la princesa Diana.
Ideas como ésta tienen sin duda un efecto audazmente provocador y no están faltas de ironía. Sin embargo, como dijo hace ya
tiempo Friedrich Schelling: "La ironía es una forma de paradoja. La paradoja es todo lo que resulta simultáneamente bueno y gran-
dioso". Es precisamente la ironía lo que permite a estos holandeses volver a citar unos tópicos universalmente conocidos, ya sea el
estereotipo de la imagen de Holanda en el pabellón de la EXPO 2000, o los distintos paisajes fúnebres en el proyecto del cemente-
rio. La banalidad y la extravagancia alcanzan así la síntesis.

HOMOGENEIZACIÓN Y DIFERENCIACIÓN

Desde los Vacíos Berlineses, MVRDV ha estado afrontando continuamente la cuestión del alojamiento contemporáneo en ese
campo de fuerzas situado entre la individualidad y la colectividad. Entre los ejemplos más recientes están los tres proyectos para
Ypenburg, un nuevo conjunto residencial implantado en los terrenos de un antiguo aeropuerto militar al sur de La Haya. Waterwijk,
un sector de este conjunto, situado en el paisaje de los pólderes, se concibió como un archipiélago.4

4 El plan general de Waterwijk —uno de los barrios (buurten) de la nueva ciudad de Ypenburg, que acogerá 11.000 nuevas viviendas— fue diseñado por Frits Palmboom, quien esta-
bleció la división de la nueva ciudad en 25 partes, que fueron asignadas a equipos y a arquitectos supervisores diferentes. (Frits Palmboom controló también el trabajo de los arqui-
tectos supervisores). Una de estas partes, el planeamiento de 900 viviendas, fue diseñada y supervisada por MVRDV. En este marco, en el que la estructura de las islas, la organi-
zación vial, etcétera, estaban prediseñadas por el urbanista, MVRDV situó las diferentes tipologías de viviendas siguiendo unas instrucciones precisas. La propuesta consiste en
granjas acuáticas (waterhoeven) —realizadas por Herman Hertzberger y John Bosch—, casas en los cañaverales (rietvelden) —realizadas por Claus & Kaan— y los proyectos Hageneiland,
Patioeiland y Quattrovilla —a cargo de MVRDV—.

34
BOSQUE / FOREST SALAS DE PROYECCIÓN. TEATRO / PROJECTION ROOMS. THEATER SALA VIP / VIP ROOM

the top, a lake with an island (VIP room) and windmills at the corners.
The playful lightness, with which MVRDV piled up the landscapes of their origins, tied into the follies that have always been part of
the fixed architectonic inventory of world exhibitions; a house turned upside-down, for example, amused visitors in 1900 in Paris. With
the floating forest and the lake on the roof, MVRDV masterfully made use of the topos of an 'upside-down world' familiar from the his-
tory of art and literature. It is a world, in which the laws of nature are rescinded and the bottom turned into the top, a tower of land-
scapes that are usually found next to one another: all of this contradicts perception. Yet the image that we have of nature hardly cor-
responds to reality. Nature has long since been operationalized and instrumentalized, cultivated and adapted to human needs. In nat-
ural reserves and conservation areas, everything is done using human interventions to preserve nature from other human interventions.
Yet authenticity has melted into an image; particularly in Germany, where the EXPO 2000 was held, the perception of nature is still
marked by a romantic understanding. It was therefore not surprising that it was the Dutch, who torpedoed familiar illusions with their
pragmatic, but not at all moralizing approach to things. Romanticism has never become an influential tendency in the Netherlands. As
an extract of Holland, to a certain extent, the project by MVRDV referred to the artificiality of the landscapes that characterize indus-
trial countries today. The pavilion could be misunderstood as being cynical or even pedagogical or didactical— which would lead right
into another romantic trap. There is no going back; the artificiality of the seemingly natural is not a threat, but rather a given condition.
And the Dutch pavilion provided a stimulating example of how this given condition might be dealt with. For the landscape layouts were
not just stacked up arbitrarily, but rather functionally related to one another— in the form of an ecosystem in miniature. The water of
the sky-lake ran down the gauze-like curtains sheltering the theater level, was then collected to be redirected to the roots of the trees,
finally running through the agricultural level— only to be pumped back up to the top; the windmills provided the requisite energy. A folly
indeed, but also the constructed appearance of a possible future synthesis of nature and culture.

IRONY AND PARADOX

'Human, Nature, Technology', the motto of the EXPO 2000, was congenially put into practice by MVRDV. Rather than confrontation, the
Rotterdam architects focused on synthesis. Technology and nature can no longer be separated today, nor can they be separately dis-
cussed. New structures will emerge— and unfamiliar alliances. MVRDV's work attempts to deal with these tasks through planning and
designing with complete pragmatic consistency and by questioning apparent certainties. This is also the case with the proposal entered
in a competition in Karlsruhe (and modified for Capelle on the Ijssel) of combining a cemetery, a single-family housing quarter and a week-
end garden colony in variable subdivisions. Various layouts for the cemetery plots are to be made available to accommodate diverse wishes:
from rows of urns to an island à la Princess Diana.
Ideas like this naturally have a provocatively audacious effect and are not without irony. However, as Friedrich Schelling formulated it
long ago: "Irony is a form of paradox. Paradox is everything that is simultaneously good and grand." It is precisely irony that allows the
Dutch to cite universally familiar clichés yet again— whether it is the stereotype Holland images of the EXPO pavilion or the various land-
scapes of mourning in the cemetery project. Banality and extravagance reach a synthesis.

HOMOGENIZATION AND DIFFERENTIATION

Since Berlin Voids, MVRDV have been continuously addressing the question of contemporary housing in the charged field between indi-
viduality and community. One of the most recent examples is three projects for Ypenburg, a new housing development on the grounds
of a former military airport south of Den Haag. Waterwijk, a section of the development in the polder landscape, was conceived as an

4 The Waterwijk urban plan is one of the neighbourhoods (buurten) within the new town Ypenburg (consisting of 11.000 new dwellings), which was designed by Frits Palmboom, who
established the division of the new town into 25 parts, each one assigned to a different team of architects including a supervising architect. (Frits Palmboom supervised again the work
of the supervising architects). One of these parts, a plan for 900 dwellings, was designed and supervised by MVRDV. Within this framework, in which the structure of the islands, the
road organisation, etc., were pre-designed by the urban planner, the MVRDV team positioned the different housing types as requested in a specific way. The proposal consists of water-
farms (waterhoeven) by Herman Hertzberger and by John Bosch, reedfields-houses (rietvelden) by Claus & Kaan and the Hageneiland, Patioeiland and Quattrovilla projects commis-
sioned to MVRDV.

35
QUATTRO VILLAS CASAS PATIO
Ypenburg, The Hague PATIO HOUSES
The Netherlands, 2001 Ypenburg, The Hague
The Netherlands, 2001

Unos canales separan cada una de las áreas distintas de viviendas, que quedan como islas. El diferente diseño arquitectónico de
las islas habitadas refuerza su autonomía. Esta idea de una diferenciación arquitectónica cumple con el programa VINEX, que ha deter-
minado de manera esencial el desarrollo residencial holandés, —este programa se puso en marcha en 1990 y postula una identidad
distinta para los conjuntos residenciales vecinos, en lugar de una dispersión urbana indiferenciada—. MVRDV concibió tres conjun-
tos heterogéneos para Waterwijk (2001): las Viviendas Hageneiland, las Casas Patio y las Quattro Villas. La intención no era sólo
revolucionar las formas tradicionales de la vivienda, sino también promover casas para niveles de ingresos bajos, medios y altos al
mismo tiempo.
Una de las categorías más lujosas de viviendas en Waterwijk está representada por las Quattro Villas, que han de construirse direc-
tamente en la orilla de un lago artificial. Dado que la vista del agua por parte de los vecinos no debería quedar obstaculizada, MVRDV
propone elevar los edificios como pequeños Wolkenbügel o 'planchanubes'. Dos columnas con ascensores e instalaciones sostie-
nen una plataforma residencial que flota a unos 12 metros por encima del suelo. Estas plataformas están divididas en bandas, for-
mando cuatro viviendas con un espacio habitable de 150 metros cuadrados cada una; cada ascensor da servicio a dos viviendas. Una
azotea situada en el piso superior tiene la misma superficie que la vivienda respectiva.
En las Viviendas Hageneiland, MVRDV opera con la imagen arquetípica de la casa. El terreno, ligeramente trapezoidal, se divide en
cuatro filas de parcelas, separadas por senderos. Las casas en hilera con un pequeño jardín delante pueden considerarse como la
forma más típica de la vivienda holandesa, y los arquitectos de Rotterdam también se sirven de este tópico. Con ello logran alcan-
zar el equilibrio entre una exhibición del estereotipo repetido implacablemente y un distanciamiento irónico, evitando así la monoto-
nía en este conjunto residencial, que incluye indistintamente casas de alquiler y casas en propiedad.
Aunque sólo hay un modelo básico, con una estrecha cubierta a dos aguas y alero continuo, MVRDV utiliza varias estrategias para
lograr la diversidad espacial y óptica con una disposición básica explícitamente banal. Mientras que una casa puede quedar aislada,
otras se agrupan en casas pareadas, e incluso otras forman hileras de distintas longitudes. Además, la posición de las casas en la
parcela varía: a veces están hacia el lado oeste, otras veces hacia el este, y otras en el medio. Y finalmente, el revestimiento de las
superficies de fachadas y cubiertas va cambiando, —aunque todas ellas se tratan del mismo modo—, de manera que lo que destaca
de estos cuerpos aparentemente monolíticos es el volumen: plástico negro, plástico verde, poliuretano azul, planchas de cinc, ladri-
llo rojo, madera, etcétera.
Aunque, por un lado, el proyecto se distancia de la monotonía de los grandes conjuntos residenciales, por otro produce el efecto
de un comentario sarcástico sobre la directriz urbanística Een eigen huis (una casa propia), con la que el gobierno holandés está inten-
tando actualmente dar una nueva orientación a la propiedad de las casas. 'Desarrollo de proyectos adecuados para el consumidor'
es la expresión dada a este concepto, con el que se quiere fomentar un tipo de propiedad basada en las necesidades, en contraste
con los grandes conjuntos residenciales realizados por las empresas constructoras y los promotores inmobiliarios. Sin embargo, el
resultado suele tener el aspecto de una burda mezcla de chalés, casas prefabricadas e insulsas villas en miniatura.
En las Casas Patio, los arquitectos buscan un nuevo camino entre los polos opuestos de la diferenciación y la homogeneización, la
individualidad y la colectividad, gracias al cual rompen deliberadamente con las ideas holandesas convencionales acerca del aloja-
miento: no sólo prescinden de los jardines, sino también de esa característica de un 'interior visible' que se distingue por cierto exhibi-
cionismo. El bloque rectangular presenta una apariencia hermética desde fuera: un muro de 4,50 metros de altura, interrumpido tan sólo
por las puertas, deja al observador la tarea de adivinar la forma de las casas. En realidad, esa forma grande y numinosa está dividida
por muros angulares de la misma altura, que forman viviendas completamente entrelazadas.
Lo sorprendente de estas viviendas es su insólito trazado: se extienden como tubos o ganchos, y algunas tienen plantas de forma cir-
cular o de cruz. Desde arriba se tiene la impresión de estar ante un rompecabezas laberíntico; los muros también recuerdan unas exca-
vaciones arqueológicas, razón por la que a Winy Maas también le gusta hablar del 'modelo Pompeya'. Dado que las viviendas están rode-
adas por muros, la luz entra por las cubiertas de vidrio. Además, unos cilindros y cubos de vidrio dejan unas zonas a cielo abierto, tan
introvertidas como patios recortados en el continuo de los espacios habitables. Algunas partes de la cubierta de vidrio sirven como terra-
zas; los muros de 1,50 metros de altura que las separan forman una especie de barrera visual, pero también permiten que una persona
de pie tenga una visión general del conjunto.

36
 VIVIENDAS HAGENEILAND
HAGENEILAND HOUSING
Ypenburg, The Hague
The Netherlands, 2001

WATERWIJK
Ypenburg, The Hague
The Netherlands, 2001

archipelago. 4
Channels separate individual housing areas from one another, which are like islands. The different architectural design of the inhabited
islands reinforces their autonomy. This idea of an architectural differentiation complies with the VINEX program that has essentially deter-
mined Dutch residential development. The program was put into effect in 1990 and postulates the distinct identity of neighboring hous-
ing developments instead of an undifferentiated urban sprawl. MVRDV conceived three heterogeneous complexes for Waterwijk (2001):
Hageneiland Housing, Patio Houses, and Quattro Villas. The aim was not only to revolutionize traditional housing forms, but also to develop
houses for low, middle and higher income levels at the same time.
One of the most luxurious housing categories of Waterwijk is represented by the Quattro Villas, which are to be built directly at the edge
of an artificial lake. Since the neighbors' view of the water should not be blocked, MVRDV proposed elevating buildings like small cloud-
hangers. Two elevator and supply shafts each support a housing platform floating a good eleven meters above the ground. These are
divided stripe-like into four flats with a living space of 150 square meters each; each elevator services two flats. A rooftop terrace is
located on the level above, corresponding to the size of the respective flat.
In Hageneiland Housing, MVRDV operates with the archetypal image of a house. The slightly trapezoid area is divided into four sepa-
rate rows of plots by pathways. The row houses with a small garden in front may be regarded as the most typical form of Dutch housing,
and the Rotterdam architects make use of this cliché as well. They succeed in achieving a balancing act between an exposure of the
stereotype with implacable repetition and an ironic alienation, thus preserving the housing development —which indistinguishably includes
houses to rent and houses for sale— from monotony.
Although there is only one basic unit, a narrow, rainspouted pitched roof, MVRDV use various strategies to achieve a spatial and opti-
cal diversity with an explicitly banal fundamental position. Where one house may be free standing, others are joined into double houses
and still others form rows of different lengths. In addition, the position of the houses on the plot varies: sometimes they are on the west-
ern side of the plot, sometimes the eastern side, sometimes in the middle. And finally, the paneling of the facade and roof surfaces
changes, although they are all treated in the same way, so that the cubature of the seemingly monolithic volumes clearly stands out: black
plastic, green plastic, blue polyurethane, zinc plating, red bricks, wood.
Although the project distances itself from the monotony of large-scale housing developments on the one hand, on the other, it has
the effect of a sarcastic commentary on the planning directive Een eigen huis (a house of one's own), with which the Dutch govern-
ment is currently seeking to put house ownership on a new track. 'Consumer-appropriate project development' is the term for the
concept, with which need-oriented home ownership is to be encouraged, in contrast with the large-scale housing developments of
the building societies and project developers. However, the result usually looks like a crude mixture of chalet, prefabricated house
and tasteless miniature villa.
In Patio Houses, the architects seek a different path between the poles of differentiation and homogenization, individuality and col-
lectivity, whereby they consciously break with conventional Dutch ideas of housing: they not only dispense with gardens, but also with
the character of a 'visible interior' that is defined by a certain exhibitionism. The rectangular block presents a hermetic appearance to
the outside: a 4.50 meters high wall, interspersed only with doors, leaves the viewer guessing about the form of the houses. In fact, the
numinous large form is divided by walls of the same height at an angle into mutually, completely interlocking flats.
What is astonishing about these flats is their unusual cut: they are stretched out like hoses or hooks, some have circular or cross-
shaped floor plans. From above, one has the impression of a labyrinthine puzzle; the walls are also somewhat reminiscent of archeo-
logical excavations, which is why Winy Maas also likes to speak of the 'Pompeii model'. Since the flats are surrounded by walls, light
comes in through glass-covered roofs. In addition, glass cylinders and cubes result in patio areas as introverted courtyard spaces within
the continuum of the living spaces. Parts of the glass roof serve as terraces; the 1.50 meter high separating walls serve as a kind of

37
SILO RESIDENCIAL EN AMSTERDAM
HOUSING SILO IN AMSTERDAM
The Netherlands, 2002

La experiencia, bastante traumática, del gran conjunto residencial Bijlmermeer, al sur de Amsterdam, explica ese deseo de dife-
renciación que también se articula en las Casas Patio. Por este motivo, MVRDV también se apoya en otras tradiciones holandesas:
las disposiciones en planta de Aldo van Eyck, y las estructuras a modo de casbah de Piet Blom. Sin embargo, el impulso moral se ha
relativizado de un modo pragmático. En lugar de un forzado 'vivir unos con otros', lo que se ha aceptado es 'vivir unos al lado de otros'.

Esta actitud es también patente, con una forma distinta, en el Silo Residencial en Amsterdam (2002), donde no es una coinciden-
cia que las proporciones tengan cierto parecido con parte del Bijlmermeer. En un malecón que se extiende por el río Ij, al noroeste
del centro urbano de Amsterdam, hay un enorme muelle dividido en cuatro sectores de la misma longitud, que forman el contrapunto
óptico de las construcciones fabriles vecinas que se han remodelado para albergar viviendas y oficinas. MVRDV desarrolló una serie
de tipos de vivienda: estudios, áticos, casas patio y dúplex. Entre cuatro y ocho viviendas de cada tipo se combinan para formar un
sector al mismo nivel, un vecindario. De este modo, MVRDV ha desarrollado un 'contramodelo' de la Unité d'Habitation de Le Corbusier:
mientras que éste organizaba viviendas de los más diversos tipos alrededor de unas calles interiores casi idénticas, MVRDV mani-
pula el sistema de acceso, que a veces se configura como un sendero ramificado, otras veces como un corredor, otras como un puente
y otras como un pasaje. Una diferenciación adicional se consigue usando varios colores. A cada uno de los sectores se le asigna deter-
minado tipo de vivienda, una estructura que también queda patente en la fachada exterior. Construido sobre el malecón, desde lejos
el bloque produce el efecto de un barco cargado de contenedores: sabemos que las cajas de colores esconden cosas diversas, pero
el contenido sigue siendo un misterio.
[Traducción: Jorge Sainz]

view shield, but still allow a person standing an overview of the complex.
The rather traumatic experience of the failure of the large-scale housing development Bijlmermeer in the south of Amsterdam explains
the wish for differentiation as it is also articulated in Patio Houses. For this reason, MVRDV also tie into other Dutch traditions: the floor
plan configurations by Aldo von Eyck, but also Piet Blom's Casbah structures. However, the moral impetus has been pragmatically rela-
tivized. Instead of a forced living-together, living alongside one another has been accepted.

This attitude is also apparent in a different form in the Housing Silo in Amsterdam (2002), of which it is not a coincidence that its pro-
portions bear a resemblance to part of Bijlmermeer. On a mole extending into the river Ij to the north-west of the city center of Amsterdam,
there is a huge bar divided into four sections of equal lengths, which forms an optical counterpart to the neighboring mill buildings that
have been renovated for housing and business purposes. MVRDV developed a series of types of residences— studio apartments, lofts,
patio apartments, maisonettes. Four to eight residences of each type are combined to form a level section, a neighborhood. In this way,
MVRDV have developed a counter-model to Le Corbusier's Unité d'habitation: whereas Le Corbusier organized residences of the most
diverse types around almost identical inner streets, MVRDV manipulate the access system, which is sometimes formed as an arbored
path, sometimes a corridor, sometimes a bridge, and sometimes a passage. Various colors provide further differentiation. Each of these
sections is assigned to a certain type of residence— a structure that is also evident on the external facade. Built on the mole, from a dis-
tance the block has the effect of a ship loaded with containers— one knows that various things are hidden in the colorful boxes, but the
contents remain a mystery.

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Pa b e l l ó n d e Ho l a n d a p a r a l a EXPO 2000
Dutch Pavilion for the EXPO 2000
Ed i f i c i o d e Of i c i n a s e n Ca l v e e n
Office Building in Calveen
Pa r q u e d e Of i c i n a s Un t e r f ö h r i n g
Unterföhring Park Village
Fo r o d e l a A v i a c i ó n
Flight Forum
D o s C a s a s e n B o r n e o -S p o r e n b u r g
Two Houses in Borneo-Sporenburg
Si l o Re s i d e n c i a l e n A m s t e r d a m [ SILODA M ]
Housing Silo in Amsterdam [SILODAM]
Vi l l a Vo l a d o r a
Flying Village
Qu a t t r o Vi l l a s e n Yp e n b u r g
Quattro Villas, Ypenburg
Ca s a s Pa t i o e n Yp e n b u r g
Patio Houses, Ypenburg
Vi v i e n d a s Hag e n e i l a n d e n Yp e n b u r g
Hageneiland Housing, Ypenburg
B u u r t Ne9en
Buurt Ne9en
Vi v i e n d a s e n Sa n c h i n a r r o
Housing in Sanchinarro
Mu s e o d e l a s A r t e s Pr i m i t i v a s e n e l Qu a i B r a n l y
Museum of Primitive Arts Quai Branly
LNV [ Nu e v a Se d e d e l Mi n i s t e r i o d e A g r i c u l t u r a ]
LNV [New Office of the Ministry of Agriculture]
Ce n t r o Cu l t u r a l Ef f e n a a r
Effenaar Cultural Centre
C e n t r o d e A c t i v i d a d e s N a t u r a l e s [ N A C]
Nature Activity Centre [NAC]
Mu s e o Cu l t u r a l Mu n i c i p a l d e Ma t s u d a i
Matsudai Cultural Village Museum
B i b l i o t e c a Ce n t r a l d e B r a b a n t e
Central Library Brabant
Fu n d a c i ó n F r a n ç o i s P i n a u l t
Fondation François Pinault
Ce n t r o d e Ce r t á m e n e s y Di s t r i b u c i ó n BMW
BMW Event and Delivery Center
L a Co l i n a d e l a Si l i c o n a
Silicone Hill
Ga l a x i a Me d i á t i c a [ I n s t i t u t o E y e b e a m ]
Media Galaxy [Eyebeam Institute]
Ci u d a d Dan u b i o [ To r r e s q u e s e b e s a n ]
Donau City [Kissing Towers]
Mu e l l e d e Vi v i e n d a s e n Oe g s t g e e s t
Pier Housing in Oegstgeest
Casa B a r c o d e
Barcode House
Vi l l a Hu n t i n g
Hunting Villa
 H a n n o v e r, A l e m a n i a / Germany

PA B E L L Ó N D E H O L A N DA PA R A L A E X P O 2 0 0 0
1997/2000 DUTCH PAVILION FOR THE EXPO 2000

H o l a n d a e s u n p a í s c o n u n a g r a n d e n s i d a d d e p o b l a c i ó n q u e c o m b i n a c a l i d a d d e v i d a c o n t r a d i c i ó n d e m o c r á t i c a . Po d r í a m u y b i e n t r a t a r s e d e l m e j o r e j e m p l o d e c ó m o u n
The Netherlands is a densely populated country combining a high standard of welfare with a great democratic tradition. It could well be the prime example of a
p a í s h a d e m o l d e a r s u e n t o r n o — y s a b e r c ó m o h a c e r l o — p a r a a j u s t a r l o a s u s n e c e s i d a d e s . U n p a í s q u e u n a y o t r a v e z h a t e n i d o q u e g a n a r l e t e r r e n o a l m a r. Q u i z á s e n u n
country that has always had to (and know how to) mould the environment to suit its will. A country that time and again won more land from the sea. Perhaps in
f u t u ro p r ó x i m o s e a p o s i b l e e n c o n t r a r m á s e s p a c i o , n o s ó l o a u m e n t a n d o e l p a í s a l o a n c h o , s i n o e x p a n d i é n d o l o v e r t i c a l m e n t e . E s t a cl a s e d e o p e r a c i ó n p o d r í a a p l i c a r se a
the near future extra space will be found not just by increasing the country’s width but by expanding vertically. This kind of operation would seem to be appli-
m u chos más países, ya que plantea cuestiones de índole global. ¿Es compatible una mayor densidad de pobl a c i ó n c o exista con un incremento en la calidad de vida?¿Qué
cable to many more countries. It raises questions with global significance. Can increasing population density coexist with an increase in the quality of life? What
condiciones han de quedar satisfechas antes siquiera de contemplar un aumento en la densidad de población? ¿Qué papel jugará la naturaleza, en su sentido más amplio,
conditions should be satisfied before such increases in density take place? What role will nature, in the widest sense, play in such an increase in density? Isn’t
en ese aumento de densidad? ¿Acaso no estamos hablando de una 'nuev a naturaleza', tant o metafórica como literalmente?
the issue here 'new nature', literally and metaphorically?
Este tipo de esfuerzo puede ser la contribución específica de Holanda al espectro ecológico de la feria mu n d i a l , la cual parece estar especialmente destinada a ofrecer una
This kind of effort can be the Netherlands’s specific contribution to the ecological spectrum of the world fair, which seems to be devoted particularly to a
v i s i ó n n o s t á l g i c a d e l a e c o l o g í a : u n a s i m p l e c r í t i c a d e l a t e c n o l o g í a y l a s o c i e d a d d e c o n s u m o , d e l a s f a l t o y l a s m á q u i n a s . L o q u e mu e s t r a e s t e Pa b e l l ó n e s p r e c i s a m e n t e
nostalgic glimpse of ecology: a simple critique of technology and the consumer society, of asphalt and machinery. What the Dutch entry shows is precisely
una mezcla de tecnología y naturaleza que subraya el aspecto ar tificial y elaborado de esta última: la tecnología y la naturaleza no tienen por qué ex cl u i rse mutuamente ,
a mix of technology and nature, emphasising nature’s makability and artificiality: technology and nature need not be mutually exclusive, they can perfectly
pueden reforzarse la una a la otra.
well reinforce each other.

40
L a n a t u r a l e z a d i s p u e s t a e n m ú l t i p l e s n i v e l e s c o n s t i t u y e, a l m i s m o t i e m p o , una e x t e n s i ó n d e s í m i s m a y u n s í m b o l o r e l e v a n t e d e s u a r t i f i c i a l i d a d . Pro p o rc i o n a u n e s p a c i o p ú b l i c o
Nature arranged on many levels provides both an extension to existing nature and an outstanding symbol of its artificiality. It provides multi-level public space
en va r i o s n i v e l e s c o m o a m p l i a c i ó n d e l o s e s p a c i o s p ú bl i c o s ex i s t e n t e s . Y además, a l d i s p o n e r l o s p rogramas ex i s t e n t e s e n d i s t i n t o s n i v e l e s p ro p o rc i o n a u n e s p a c i o a d i c i o n a l
as an extension to existing public spaces. And even by arranging existing programmes on many levels it provides yet more extra space, at ground level, for vis-
e n p l a n t a b a j a p a r a l a v i s i b i l i d a d y l a a c c e s i b i l i d a d , p a r a l o i n e s p e r a d o , p a r a l a ' n a t u r a l e z a ' . L a d i v i s i ó n d e l e s p a c i o y s u d i s p o s i c i ó n e n m ú l t i p l e s n i v e l e s e nv u e l v e a l e d i f i c i o
ibility and accessibility, for the unexpected, for 'nature'. Dividing up the space in the Dutch entry and arranging it on multiple levels surrounds the building with
en e v e n t o s e s p a c i a l e s y o t r a s m a n i f e s t a c i o n e s c u l t u r a l e s . E l e d i f i c i o s e c o nv i e r t e e n u n p a r q u e m o n u m e n t a l i z a d o c o n m ú l t i p l e s n i v e l e s , a d o p t a n d o c a r á c t e r d e a c o n t e c i m i e n t o .
spatial events and other cultural manifestations. The building becomes a monumentalised multi-level park. It takes on the character of a happening.
E l h e c h o d e q u e l a p l a n t a b a j a s e f u n d a c o n e l e n t o r n o h a c e q u e l o s l í m i t e s d e l a e n t r a d a s e v u e l v a n i nv i s i b l e s . A ú n h o y n o e x i s t e u n e d i f i c i o c o m o é s t e , l o q u e s i g n i f i c a
The fact that this kind of building does not yet exist means that it also gets to function as a laboratory. It not only saves space, literally, it also saves energy,
q u e t a m b i é n s e r v i r á d e l a b o r a t o r i o . N o s ó l o a h o r r a r á e s p a c i o , l i t e r a l m e n t e , s i n o t a m b i é n e n e r g í a , t i e m p o , ag u a e i n f r a e s t r u c t u r a . S e c r e a r á u n m i n i - e c o s i s t e m a . U n k i t d e
time, water and infrastructure. A mini-ecosystem is created. A survival kit. Of course it also tests existing qualities: it attempts to find a solution to a possible
s u p e r v i v e n c i a . Ta m b i é n a n a l i z a l a s c u a l i d a d e s e x i s t e n t e s : i n t e n t a e n c o n t r a r s o l u c i o n e s a u n a p o s i b l e f a l t a d e l u z y d e t e r r e n o . L a d e n s i d a d y l a d i v e r s i d a d d e f u n c i o n e s
lack of light and land. At the same time the density and the diversity of functions build new connections, new relationships. It can therefore serve as a symbol
c o n s t r u yen nuev as conex i o n e s , n uev as relaciones. Puede ser vir como símbolo de la multifacética naturaleza de la sociedad: presenta la idea paradójica de que , a medida
for the multi-faceted nature of society: it presents the paradoxical notion that as diversity increases so too, seemingly, does cohesion.
que aumenta la diversidad, también, aparentemente , crece la cohesión.

43
44
D e a r r i b a a b a j o : A l z a d o s N o r te , Oeste , S u r y E s t e / From top to bottom: North, West, South and East
46
47
 CINE/AUDITORIO D I S E Ñ O C O N C E P T UA L
FOTOVOLTAICA
ENFRIAMIENTO DEL AGUA
FILMPROJECTION/AUDITORIUM
PHOTOVOLTAIC
WATERCOOLING

OSTRA. P l a n t a y s e c c i ó n t e r c e r n i v e l
OYSTER. Third level plan and section

AGRICULTURA
EXPOSICIÓN
SALA VIP O DE CONFERENCIAS
AIRE ACONDICIONADO NATURAL
AGRICULTURE
EXHIBITION
CONFERENCE OR VIP ROOM

AGRICULTURA. P l a n t a y s e c c i ó n s e g u n d o n i v e l
AGRICULTURE. Second level plan and section

TIENDAS
INFORMACIÓN
VESTÍBULO
BIOMASA
PURIFICACIÓN DEL AGUA
STORES
INFORMATION
LOBBY
BIOMASS
WATER PURIFICATION

GRUTA. P l a n t a y s e c c i ó n p r i m e r n i v e l / GROTTO. First level plan and section

48
 RESTAURANTE CONCEPT DESIGN
TERRAS
ASEOS
EXPOSICIÓN
ENFRIAMIENTO VAPOR
MOLINOS DE VIENTO
PURIFICACIÓN DE AGUA
RESTAURANT
TERRAS
TOILETS
EXHIBITION
VAPOUR COOLING
WINDMILLS
WATERPURIFICATION

AGUA. P l a n t a y s e c c i ó n s e x t o n i v e l / WATER. Sixth level plan and section

EXPOSICIÓN
CINE
SALA VIP O DE CONFERENCIAS
EXHIBITION
FILMPROJECTION
CONFERENCE OR VIP ROOM

LLUVIA. P l a n t a y s e c c i ó n q u i n t o n i v e l / RAIN. Fifth level plan and section

EXPOSICIÓN
OFICINAS
SALA DE CONFERENCIAS
ASEOS
RECICLAJE AIRE
NIEBLA
FACHADA DE AGUA
EXHIBITION
OFFICES
CONFERENCE ROOM
TOILETS
RE-USE AIR
MIST
WATERFACADE

BOSQ UE. P l a n t a y s e c c i ó n c u a r t o n i v e l / FOREST. Fourth level plan and section

49
E n t r e p l a n t a / Mezzanine P l a n t a t e rcera / Third floor plan

Planta baja / Ground floor plan P l a n t a s e g u n d a / Second floor plan

P l a n t a b a j o r a s a n t e . O f i c i n a s / Level below grade. Offices P l a n t a p r i m e r a / First floor plan

50
 S e c c i ó n t r a n s v e rs a l A A / Cross section AA

P l a n t a q u i n t a / Fifth floor plan

P l a n t a c u a r ta / Fourth floor plan

52
54
1
Molinos de viento
Windmills

2
Lluvia
Rain floor

3
Bosque
Forest

4
J a rd i n e r a s
Pots

5
I nv e r n a d e r o
Glass house

6
Dunas
Dunes

7
Oficina
Office

56
 1

3
5
4
5

58
 A m e r s f o o r t , H o l a n d a / The Netherlands

EDIFICIO DE OFICINAS EN CALVEEN

1997/2000 OFFICE BUILDING IN CALVEEN

S i t u a c i ó n / Site C o n c e p t o / Concept

V i s t a N o ro e s t e / Northwestern view
→ → V i s t a S u r e s t e / Southwestern view

E l e d i f i c i o e s t á s i t u a d o j u n t o a u n a v í a d e c i r c u nv a l a c i ó n d e l a c i u d a d d e A m e r s f o o r t , e n l a n u e v a z o n a i n d u s t r i a l d e C a l v e e n . E l á r e a e s t á , e n g r a n m e d i d a , o c u p a d a p o r
The building is situated on an outer ring-way in the new industrial area Calveen, Amersfoort. These zones are generic, mostly filled up with cheap, low qual-
una serie de naves de bajo coste y mala calidad, a menudo rematadas por marquesinas recargadas que pretenden llamar la atención de los conductores. En un solar tan
ity boxes often headed with over designed canopies that fight for attention of passers by. Would it not be much more effective on such a prominently visible
p ro m i n e n t e m e n t e v i s i b le , y e n u n c o n t e x t o t a n c a ó t i c o , ¿ n o s e r í a mu c h o m á s e f e c t i vo h a c e r a l g o m á s s i g n i f i c a t i vo, m á s d u r a d e ro y q u e p u d i e r a s a t i s f a c e r l a s n e c e s i d a d e s
plot and in such a messy context like this, to make something more substantial, something more durable and suitable for different users during the course of
d e d i f e r e n t e s u s u a r i o s c o n e l p a s o d e l t i e m p o ? El encargo —4.000 m2 d e o f i c i n a s a p i l a d a s — ex i g í a u n a ' p l a n t a t i p o ' q u e p e r m i t i e s e l a m á x i m a c a p a c i d a d d e s u b d i v i s i ó n a
time? The commission for 4000 m 2 of stacked office space required a 'typical plan', allowing for maximum sub-divisional variation for future occupants. The
l o s f u t u ro s o c u p a n t e s . La solución elegida es un esbelto edificio de siete plantas —la altura máxima permitida— de 10,5 metros de anchura y 54,7 metro s d e l o n g i t u d . La
chosen solution is a slender building of seven levels (the maximum height possible), with a depth of 10.5 meters and a length of 54.7 meters. The 'typical
' p l a n t a t i p o ' s e c o m p o n e d e u n n ú cleo central, c o n u n p a s i l l o d e m e t ro y medio, s i t u a d o j u n t o a u n a f a chada ciega, y la franja de oficinas ocupando el resto de la planta, c o n
plan' consists of a central core with a 1.5 meter wide passage along a closed facade and an office zone along the 'floor to ceiling' glass facade. Within the
u n a f a c h a d a d e v i d r i o ' d e s u e l o a t e c h o ' , y c o n u n a ú n i c a o r i e n t a c i ó n . I nv i r t i e n d o e s t e e s q u e m a d e u n a p l a n t a a o t r a e n d i r e c c i ó n e s t e - o e s t e s e g e n e r a u n a s e c c i ó n e n z i g z a g
limited office depth, one-sided orientation is sufficient and by mirroring the plan per level in the east/west orientation, a zigzag section is created, becoming
q u e e s e l r a s g o d i s t i n t i vo d e l e d i f i c i o . L a a l t e r n a n c i a d e f a c h a d a s c i e g a s p u e d e u t i l i z a r s e p a r a m o s t r a r l o s l o g o t i p o s y l o s n o m b r e s d e l a s e m p r e s a s o c u p a n t e s . E s t o s l o g o -
the most important trademark of the building. The alternating closed facades can be used for adding logos and names of the occupants. The logos are mounted
tipos se montan a una cier ta distancia de la fachada y se iluminan por detrás durante la noche .
at a distance from the facade, and are backlit at night.

60
 Un requisito esencial del encargo era el acceso independiente a las dos plantas inferiores, para permitir que la más baja de todas pudiera alquilarse por separado. Haciendo
A pre-requisite for the design was the independent access of the lowest two levels, allowing for the lowest floor to be rented as an entity. By dropping the asphalt
d e s c e n d e r e l p a v i m e n t o a s f a l t a d o d e l a p a r c a m i e n t o e n l a f a c h a d a e s t e , y e l e v á n d o l o e n l a o e s t e , s e c r e a n d o s a c c e s o s d i f e r e n t e s . Po r t a n t o , s e a c c e d e a l a s s e i s p l a n t a s
parking terrain on the east facade and raising it on the west, two separate entrances from ground level are created. The upper six levels are accessible via the
s u p e r i o r e s a t r a v é s d e l a l a d e r a ; y a l n i v e l i n f e r i o r, p o r l a z o n a m á s b a j a d e l t e r r e n o . D u r a n t e l o s f i n e s d e s e m a n a , l a d e s i e r t a p e n d i e n t e d e l a p a r c a m i e n t o s e c o n v i e r t e e n
hillside, the lowest one via the valleyside. In the weekends the empty and sloping parking lot forms a popular hangout for local skateboarders.
u n p o p u l a r p u n t o d e e n c u e n t ro p a r a l o s s k a t e b o a rd e rs l o c a l e s .

26.50m+NAP

3.600

22.90m+NAP

3.600

19.30m+NAP

3.600

15.70+NAP

3.600

12.10+NAP

3.600

8.50m+NAP

3.600

4.90m+NAP

1.900
3.00m+NAP

1.700
1.30m+NAP

0.345 0.345
0.760 3.029 2.900 3.029 0.760
10.478
A B

S e c c i ó n t r a n s v e rs a l / Cross section
0.345

0.345
0.345

0.345

Las fachadas 'cerradas' se

37 38

37 38
37 38

37 38
1.500

1.500
1.500

1.500

The 'closed' facades are

36

36
36

36
1.500

1.500
1.500

1.500
35

35
35

35

c o n s t r u yen en ladrillo púr-

1.500

1.500
1.500

1.500
34

34
34

34
1.500

1.500
1.500

1.500

realised in purple/red
33

33
33

33
1.500

1.500
1.500

1.500

pura azul. Las fachadas

32

32
32

32
1.500

1.500
1.500

1.500
17.710

17.710
17.710

17.710
31

31
31

31

brick. The 'open' facades

1.500

1.500
1.500

1.500
30

30
30

30
1.500

1.500
1.500

1.500

'abiertas', con vidrios 'de

29

29
29

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1.500

1.500
28

28

consist of 'floor to ceiling'

28

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1.500

1.500
1.500

1.500
27

27
27

27

suelo a tech o ' , i n cl u yen car -

1.500

1.500
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26

26
26

26
0.865

0.865
0.865

0.865
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1.500
1.500

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glass in Oregon pine

1.500

1.500
25

25
1.500

25

1.500

25
1.500

1.500
1.500

1.500
24

24

pinterías de pino de Oregón,

24

24
1.500

1.500
1.500

1.500
23

23
23

23
4.820

4.820
4.820

4.520
4.820
1.500

1.500

wood frames, with a mod-

1.500

1.500
22

22
22

22
1.500

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1.500

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y una modulación de 1,5 x

21

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0.950

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0.950

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20

20
20

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ule of 1.5 x 2.72 meter.

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3.230

1.500
3.230

1.500

3.230

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54.690

54.690
54.690

54.690
19

19
19

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1.500

2,72 metro s . S e h a e s c o g i d o
1.500

1.500
18

18
18

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2.400
2.550
2.550

2.550
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1.500
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The most transparent

17

17
17

17
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16

16
16

16

un vidrio lo más transparente

1.500

1.500
1.500

1.500
4.720

4.720
4.720

4.420
4.720
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15

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1.500

glass on the market is

2.600
14

14
14

14
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1.500
1.500

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p o s i ble , a l q u e s e i n c o r p o r a
1.500

1.500
1.500

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13

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1.500

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0.865

0.865
0.865

0.865
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12

12

chosen with a sun-

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11
11

11
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una cor tina interior como fil-

10

10
10

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screening curtain behind

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09
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08

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t r o s o l a r. L a a l t e r n a n c i a d e
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07

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17.710
17.710

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it. Alternating columns

06

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las columnas por detrás del

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04

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behind the glass form a

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1.500
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03
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03
1.500

1.500
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v i d r i o c o n s t i t u ye una impor-
02

02
02

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1.500

1.500
1.500

1.500
01

01
01

01

subtle contribution to the

00

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t a n t e c o n t r i bución a la ima -
0.760

0.760
0.760

0.760
0.345

0.345
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3.029

2.900

3.029

3.029

2.900

3.029
3.029

2.900

3.029

3.029

2.900

3.029
0.760

0.760
0.760

0.760
10.478

10.478
10.478

10.478

image of the building.

B'

B'
A'

A'
A

B'

B'
A'

A'
B

P l a n t a s b a j a y p r i m e r a / Ground and first floor plans P l a n t a s t i p o / Standard floor plans g en del edificio.

62
 M ú n i c h , A l e m a n i a [ P l a n U r b a n o y P r o y e c t o d e 1 9 E d i f i c i o s d e O f i c i n a s ] / Germany [Master Plan and Design of 19 Office Buildings]

PARQ UE DE OFICINAS UNTERFÖHRING

1999- UNTERFÖRING PARK VILLAGE

S i t u a c i ó n / Site Haus P

CUBIERTA AJARDINADA
GREEN ROOFTERRACE

PLAZA PAVIMENTADA
HARD PLAZA

ENVOLTORIO DE FACHADA
FACADE WRAPPED AROUND SKIN

Tr a s g a n a r e l c o n c u r s o e n 1 9 9 9 , n u e s t r o e s t u d i o r e c i b i ó e l e n c a r g o d e r e d a c t a r u n p l a n u r b a n í s t i c o p a r a u n p a r q u e d e o f i c i n a s e n u n a z o n a c o m e r c i a l s i t u a d a a l n o r e s t e d e
After winning the competition in 1999, the office was commissioned to develop a masterplan for an officepark in a comercial area north-east of Munich. Nineteen
M ú n i ch. D i e c i nueve edificios distintos se disponen en una plaza común con el fin de crear la mayo r d e n s i d a d p o s i ble con una atmósfera urbana. Una planta de aparc a m i e n t o
different buildings are arranged on a shared plaza in order to create highest possible density with an urban atmosphere. A parking level under the entire site
subterráneo ocupa todo el solar y pro p o rciona el espacio necesario para los coches, con una salida central al nivel de la plaza. La plaza sin coch e s f u n c i o n a c o m o u n p u n t o
provides for the necessary parking space with one central exit to the plaza level. The carfree plaza functions as a meeting point, open to public. Car access is
de encuentro abier to al públ i c o . El acceso ro d a d o s ó l o e s t á p e r m i t i d o a l o s v e h í c u l o s d e s u m i n i s t ro y de los bomberos. El pavimento es de piedra natural.
only permitted for services and fire-brigade. It is covered with natural stone.
L o s j a rdines, el césped y las terrazas de carácter privado, s i t u a d o s e n l a s c u b i e r tas, fo r m a n o t ro paisaje , v i s i ble sólo desde el interior de las oficinas. Rodeado de árboles
Private gardens, lawns and terrasses on the roofs form another landscape, visible only from inside the offices. Surrounded by trees and hedges, the ensem-
y setos, e l c o n j u n t o d i s p o n e d e u n c i n t u r ó n v e rde que limita con sus vecinos.
ble receives a green belt, bordering on the neigbourhood.
E l p a r q u e d e o f i c i n a s l l e n a u n v a c í o c e n t r a l e n l a z o n a c o m e r c i a l d e U n t e r f ö h r i n g Pa r k , p o r l o q u e s e c o nv i e r t e e n u n n u e v o c e n t r o .
The 'Village' fills a central void in the comercial area Unterföhring Park and thus becomes the new centre.
E l p l a n u r b a n o d e l Parq u e d e O f i c i n a s d e U n t e r f ö h r i n g s e r e a l i z a r á e n d o s f a s e s . C u a t ro d e l o s n uev e e d i f i c i o s d e l a p r i m e r a f a s e s e r á n d i s e ñ a d o s p o r L a u b e r A rc h i t e k t e n
The masterplan of Unterföhring Park Village will be realized in two phases. Four of the nine buildings in the first phase are planned by Lauber Architekten
( M ú n i c h ) ; y l o s o t r o s c i n c o , p o r M V R DV. L o s i n m u e b l e s v a r í a n e n c u a n t o a v o l u m e n y a m a t e r i a l e s d e f a c h a d a , t a l c o m o d e t e r m i n a e l p l a n . E s t o d a c o m o r e s u l t a d o u n c o n -
(Munich) and five by MVRDV. The houses vary in volume and facadematerial as determined in the masterplan. This results in a heterogeneous ensemble, con-
j u n t o h e t e rogéneo, e n c o n t r a s t e c o n l o s p roy ectos a gran escala de los alrededores.
trasting the large-scale projects in the neighbourhood.

64
 E s q u e m a u r b a n o / Urban scheme

↑↑ M a q u e t a d e c o n c u rs o / Competition model; ↑ Vers i ó n p r ev i a / Preliminary version ↑↑ M a q u e t a d e c o n c u rs o / Competition model; ↑ Vers i ó n d e f i n i t i va / Final version

Planta de aparcamiento (-2) / Parking level (-2) P l a n t a d e c u b i e r t a s / Roof level

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 A l z a d o g eneral Oeste / Overall West elevation

A l z a d o g eneral Este / Overall East elevation

A l z a d o g e n e r a l N o r te / Overall North elevation

P l a n t a g eneral / Overall plan

A l z a d o g e n e r a l S u r / Overall South elevation

Se está creando una nuev a comu n i d a d fo r m a d a p o r f i r m a s y p ro p i e t a r i o s d i v e rs o s . El proy ecto busca una mezcl a d e f u n c i o n e s p ú bl i c a s y p r i va d a s c o m o o f i c i n a s , tiendas y gastronomía. Cada inmueble tiene
A new comunity is growing out of a mix of various tenants and firms. The project aims at a mix of public and private functions such as offices, shops and gastronomy. Every house has its own
s u d i r e c c i ó n y s u i d e n t i d a d p ro p i a s . E n c o n j u n t o , forman un catálogo de materiales —como 'la casa de vidrio', 'la casa de piedra', 'la casa de madera', etcétera—. L a s c u a t ro fachada son iguales, de modo que
adress and identity. Together they form a catalogous of materials, like the 'glashouse', 'stonehouse', 'wooden house', etc. All four facades are the same, so there is no front/backside. The flexi-
no hay par te delantera y trasera. L a s o f i c i n a s f l ex i bles se están equipando con las últimas innov aciones de la tecnología de la info r m a c i ó n ; son adaptables y ampliabl e s d e n t ro de una malla de 1,35 metro s , l o
ble office units are being equipped with the latest standard in information technology. They are adaptable and extendable within an 1.35m grid, allowing the use as cell office, open office or mixed
que permite usarlas como despach o s c e r r a d o s , o f i c i n a s a b i e r t a s u o f i c i n a s m i x t a s . Cada planta puede dividirse en dos unidades de alquiler independiente . L o s e d i f i c i o s t a m b i é n p u e d e n c o mu n i c a rse por debajo
office. Each floor can be divided into two separate renting units. Individual buildings can also be linked under— or above ground in case larger units are needed. Circulation and service space
o p o r e n c i m a d e l n i v e l d e l t e r r e n o , e n e l c a s o d e q u e s e n e c e s i t e n l o c a l e s m á s g r a n d e s . E l e s p a c i o d e c i r c u l a c i ó n e i n s t a l a c i o n e s s e h a r e d u c i d o a l m í n i m o e n u n ú n i c o n ú c l e o i n t e r i o r.
is minimised to a singular inner core.

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 A D E F G

T i p o l o g í a d e f a c h a d a s / Facade types

A D E F G: p r i m e r a f a s e / first phase
L M N P S: s e g u n d a f a s e / second phase

L M N P S

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 E
A
B D
C

I
H
F G

E d i f i c i o s / Buildings A, D, E, F, G: MVRDV
E d i f i c i o s / Buildings B, C, H, I: LAUBER architekten

P l a n t a y s e c c i ó n t i p o d e f a c h a d a d e l o s n uev e e d i f i c i o s d e o f i c i n a d e l a p r i m e r a f a s e d e a c t u a c i ó n / Floor plan and typical facade section of the nine office buildings. First phase

13

68
69
 H o l a n d a [ P l a n e a m i e n t o u r b a n o d e u n C e n t r o d e N e g o c i o s c e r c a d e l A e r o p u e r t o d e E i n d h o v e n ] / The Netherlands [Master plan for a business area near Eindhoven Airport]

FOR O D E L A AVIACIÓN
1998/1999- FLIGHT FORUM

S i t u a c i ó n / Site
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↓ E l a s t i c i d a d / Elasticity ↑ C o n c e p t o / Concept

E l F o r o d e l a A v i a c i ó n e s t á s i t u a d o j u n t o a l a e r o p u e r t o d e E i n d h o v e n y o c u p a l a s p a r t e s a b a n d o n a d a s d e l a b a s e a é r e a m i l i t a r. S o n 6 0 h e c t á r e a s q u e s e d e s t i n a r á n a p r o -
Flight Forum is situated next to Eindhoven airport, occupying abandoned parts of the air force base. 60 hectares are destined to house business and office devel-
m o c i o n e s d e n e g o c i o s y o f i c i n a s . L o s p a rques industriales de Holanda se caracterizan por ser terrenos cercados. L o s e d i f i c i o s o c u p a n u n a c a n t i d a d d e s u e l o r e l a t i vamente
opments. Industrial parks in Holland are characterized by fenced off plots. A relatively low amount of land is actually occupied by buildings. These areas are
escasa. Estas superficies están rodeadas por zonas de reser v a con almacenes provisionales y un ajard i n a m i e n t o s e n c i l l o y c o n f r e c u e n c i a c a s u a l , a base de césped. El
surrounded by waiting /retaining zones with temporary storage and simple and often haphazard landscaping/green. The appearance of these areas does not
aspecto de estas zonas no parece estar en consonancia con su impor tancia económica. Sin embargo, ningún concejal está dispuesto a mejorar el desarrollo de estas zonas
seem to be in balance with their economical importance. Not a single alderman is however willing to improve the development of these areas fundamentally, not
d e m a n e r a s i g n i f i c a t i v a, y t a m p o c o a o b s t a c u l i z a r e l c r e c i m i e n t o d e l e m p l e o l o c a l . M i e n t r a s t a n t o , v a s t a s s u p e r f i c i e s d e s u e l o e s t á n e s p e r a n d o u n a o c u p a c i ó n d e f i n i t i v a,
to impede the growth of local employment. In the meantime vast terrain are awaiting definitive occupation, sacrificing urban quality standards. How much longer
sacrificando con ello los niveles de calidad urbana. ¿Cuánto tiempo podemo s seguir derro chando terrenos en este tipo de promociones? ¿Resultan aún viables estas
can we continue wasting land for this kind of development? Are these areas still viable in times of insufficient surface area? Is it not possible to intensify indus-
zonas en estos tiempos de insuficiencia de suelo? ¿No es posible densificar los conjuntos industriales construyendo sedes que sean contiguas, o simplemente apilándo-
trial development, by building companies in direct adjacency, or by simply stacking them vertically? This would create room for park-like surroundings which in
l a s e n v e r t i c a l ? E s t o d e j a r í a s i t i o p a r a u n o s a l r e d e d o r e s a m o d o d e p a r q u e s q u e a s u v e z s e r í a n s u s c e p t i b l e s d e u n a d e n s i f i c a c i ó n p o s t e r i o r.
turn would be eligible for a future intensification!

70
71
A p r o x i m a d a m e n t e e l s e t e n t a p o r c i e n t o d e l o s c e n t r o s d e n e g o c i o s s e d i v i d e e n p a r c e l a s y s e v e n d e . L a c r e c i e n t e p r i v a t i z a c i ó n d e e s t a p a r c e l a c i ó n g e n e r a u n a e x p a n s i ó n i n d e f i n i d a y p o c o a t r a c t i v a. Ta n s ó l o
About 70 percent of business areas are divided into plots and sold. The increasing privatization of this division generates an undefined and unattractive sprawl. Only 45 percent of plot areas
e l c u a r e n t a y c i n c o p o r c i e n t o d e l a s u p e r f i c i e d e l a p a r c e l a q u e d a o c u p a d a r e a l m e n t e p o r l a e d i f i c a c i ó n . L a d e s c o m p o s i c i ó n d e l F o r o d e l a Av i a c i ó n q u e d a d e f i n i d o p o r e s a m i s m a p r o p o r c i ó n d e l c u a r e n t a y
are actually occupied by buildings. The same division of 45% built area and 55% void of plot area defines the breakdown of Flight Forum. By erecting buildings wall to wall, eliminating 3 out
c i n c o p o r c i e n t o d e s u p e r f i c i e c o n s t r u i d a y e l c i n c u e n t a y c i n c o p o r c i e n t o d e t e r r e n o l i b r e . Lev a n t a n d o e d i f i c i o s p a r e d c o n p a r e d y e l i m i n a n d o t r e s d e c a d a c u a t ro fachadas, s u rg e n c o n j u n t o s ro d e a d o s p o r
of 4 façades, conglomerates emerge surrounded by continuous lots used for both loading and parking. The image generally associated with front yard parking guarantees a high quality lay-
p a rc e l a s c o n t i n u a s q u e s e u s a n c o m o a p a rc a m i e n t o y p a r a c a r g a y d e s c a r ga. La a g r u p a c i ó n d e l o s e d i f i c i o s p e r m i t e u n a m ay o r c o n t i n u i d a d d e l p a i s a j e .
out. Clustering of buildings allows for greater continuity of landscape.

La principal carretera de acceso —que forma par te de un sistema viario anular de nivel superior— se divide en dos sentidos que se separan para permitir mayo r c o m o d i d a d y s e g u r i d a d . Además, esto da oca -
The main access road that is part of a greater ring road system is split up in two directions and stretched allowing for greater comfort and safety. Moreover this generates the opportunity of
s i ó n d e o f r e c e r m á s d i r e c c i o n e s e n l a c a r r e t e r a p r i n c i p a l , l o q u e t i e n e m u c h o s e n t i d o d e s d e u n p u n t o d e v i s t a e m p r e s a r i a l . To d a s l a s p a r c e l a s t i e n e n u n v a l o r i n m o b i l i a r i o d e p r i m e r o r d e n . A m p l i a n d o y c u r -
offering more addresses on the main road which makes perfect sense from a business point of view. All plots have prime real estate values. By further stretching and curving both driving
v ando aún más ambos carriles de circ u l a c i ó n , la cantidad de direcciones se incrementa. Los lazos y las cur v as pueden modelarse y moldearse para albergar toda la superficie de uso. A todas las parcelas se
lanes the amount of addresses is increased. Loops and curves can be modelled and moulded to house the entire programmatic surface. All plots are accessed from this single access sys-
llega a través de este sistema de acceso único. Diseñando las cur v as para cincuenta kilómetros por hora, s e s i g u e u n r e c o r r i d o s u ave y veloz, se eliminan los semáfo ros y con ello se aumenta la accesibili-
tem. Through designing curves at 50 km/h a supple and swift route is created, eliminating all traffic lights, thus increasing the accessibility of the site. This elasticity principle can be regarded
d a d d e l l u g a r. E s t e p r i n c i p i o d e e l a s t i c i d a d p u e d e c o n s i d e r a r s e u n i n s t r u m e n t o d e l u r b a n i s m o f l e x i b l e . L o s e s p a g u e t i d e a s f a l t o , y l a s f o r m a s c r i s t a l i n a s d e l a s a g r u p a c i o n e s e m p r e s a r i a l e s , d e j a n l i b r e s u n a
as an instrument of flexible planning.The asphalt spaghetti and the bedrock shapes of business clusters leave open a series of ‘islands’. By landscaping each island in a distinctive manner
s e r i e d e ‘ i s l a s ’ . A j a r d i n a n d o c a d a u n a d e e s t a s i s l a s d e m o d o d i s t i n t o s e c r e a u n m o s a i c o . E l m o s a i c o p a i s a j i s t a h a c e p o s i b l e l a s c o n e x i o n e s e c o l ó g i c a s e n e s t e e n t o r n o s e n s i b l e . E s t e c a l e i d o s c o p i o d e d i f e-
a mosaic is created. The landscape mosaic allows for ecological connections in this sensitive environment. The continuity and uniformity of the asphalt tie the kaleidoscope of differences
r e n c i a s q u e d a u n i d o g r a c i a s a l a c o n t i n u i d a d y l a u n i f o r m i d a d d e l a s f a l t o . Po r l a n o c h e , l a s a g r u p a c i o n e s e s t á n i l u m i n a d a s c o n l u z b l a n c a , l o q u e h a c e a t r a c t i v a l a z o n a d u r a n t e l a s v e i n t i c u a t r o h o r a s d e l d í a .
together. At night the clusters are lit by daylight illumination, giving the area a 24-hour appeal.

72
 eig
en
do
m
sg
Vista aérea. J ulio 2002 / Aerial view. July 2002
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info

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5%over
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P l a n t a v i a r i o / Road network
sliffe
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kere
n

0 10 20 50 100 200

P l a n t a g e n e r a l d e o rd e n a c i ó n / Overall urban plan

73
17 18 19 21
opneembare
betontegels 200x200x80
stootband
200x200x900 met strepenpatroon
witte 2-componenten gemarkeerde laad- en
loszone witte

2.00
4.40
kattenoog 100mm
verlijmd, wit/rood jumboblok
900x450x490
glasparelcoating oversteekplaats wegdekreflector strepenpatroon
fiets en voetganger verlijmd witte thermoplast

2.77

29m1 geen parkeren

ivm uitzichthoeken Aco Parkdrain 150x250
monoliet zwart 2.40
kattenoog 100mm
verlijmd, wit/rood

bushalte asfalt

fietspad rood asfalt

voetpad standaard

↑ Detalle de la red viaria de una de las a g r u p a c i o n e s / Road network detail of one of the clusters

74
 A m s t e r d a m , H o l a n d a / The Netherlands

D O S C A S A S E N B O R N E O - S P O R E N B URG
1996-1999/2000 TWO HOUSES IN BORNEO-SPORENBURG

P l a n o d e s i t u a c i ó n / Site plan

Casa en la Parcela 12 / House on Plot 12 Casa en la Parcela 18 / House on Plot 18

En este nuevo barrio residencial de Amsterdam —el más compacto de Holanda— estas dos viviendas pretenden conseguir dentro de un perímetro limitado el mayo r g r a d o
In Borneo-Sporenburg —the most compact new housing district in the Netherlands— two dwellings have been designed which strive for the greatest possible
p o s i ble de amplitud y versatilidad.
spaciousness and versatility within their limited envelope.
E n l a p a r c e l a 1 2 s e p o n e e n p r á c t i c a e l e x p e r i m e n t o d e a d a p t a r s e a u n a a n c h u r a d e c i n c o m e t r o s y a u n a p r o f u n d i d a d d e d i e c i s é i s . A c a u s a d e l a e s t r e c h e z d e l s o l a r, y a l
On plot 12 a private experiment has been designed to fit the allocated width of 5 metres and depth of 16 metres. Because of the narrowness of the plot and the
hecho de que sólo se va a utilizar la mitad del ancho, el resultado es un pasadizo privado y la casa más estrecha que podría imag i n a rse— con un ancho de sólo 2,5 metros.
fact that only half of the width is being used, the outcome was a private alleyway and the narrowest house imaginable, only 2.5 metres wide. The method of
E l m é t o d o d e d i v i s i ó n d e l s u e l o e n f r a n j a s — d i s e ñ a d o e n e l p l a n o r i g i n a l d e We s t 8 — s e l l e v a a c a b o a q u í e n s u m í n i m a e x p r e s i ó n . L a l o n g i t u d y l a a l t u r a t o t a l d e l a p a r t e
dividing land into strips used in West 8's original plan is realised here at its thinnest. The full length and height of the half that has been built on along the 'alley'
que mira al pasadizo se recubre de una fachada de cristal, mientras que los laterales se dejan totalmente cerrados. Esta fachada abier ta dirig e la mirada de la casa hacia
has a glass facade, while the tops have been left entirely closed. This open facade turns the house to face the alley. The strip consists of a composition of extremely
e l c a l l e j ó n . E s t a f r a n j a e s u n a c o m p o s i c i ó n d e e s p a c i o s v a r i a d o s . E l e s p a c i o i n t e r i o r y e l e x t e r i o r s e c o nv i e r t e n e n u n o s o l o ; u n a c a s a e x t r e m a d a m e n t e e s t r e c h a p a s a a s e r
varied spaces. Interior and exterior space are all one; an extremely narrow house becomes an extremely wide house.
una casa ex t r e m a d a m e n t e a n c ha.
In the urban scheme of West 8, plot 18 is called a garden plot, 4.2 metres wide and the same sixteen metres deep, with a 4 metre deep garden on the water.
L a p a r cela 18, e n e l p r o y e c t o u r b a n o d e West 8 —de 4,2 metr o s d e a n c h u r a y l a m i s m a p r o f u n d i d a d q u e l a o t r a , 1 6 m e t r o s — e s c l a s i f i c a d a c o m o p a r c e l a - j a r d í n , y a q u e p o s e e u n
In principle only three floors are possible within the 9.5 metre high envelope allocated, one high floor at street level and two lower floors above it. Despite
j a r d í n s o b r e e l a g u a d e c u a t r o m e t r o s d e p r o f u n d i d a d . E n u n p r i n c i p i o s ó l o e r a n p o s i b l e s t r e s n i v e l e s d e n t r o d e l e nv o l t o r i o p r e v i s t o d e 9 , 5 m e t r o s d e a l t u r a : u n a p l a n t a b a j a a l
this, this plan achieves four floors while at the same time the ceiling height over much of the building is higher than normal.
n i v e l d e c a l l e y d o s p l a n t a s s u p e r i o r e s . Pe r o e l p r o y e c t o c o n s i g u e c u a t r o p l a n t a s , a l m i s m o t i e m p o q u e l a a l t u r a d e t e c h o s e n l a m a y o r p a r t e d e l e d i f i c i o e s s u p e r i o r a l a n o r m a l .

76
77
PARCELA 12 / PLOT 12 PARCELA 18 / PLOT 18

E n l a p a rcela 12, e n e l c a l l e j ó n s e d i s p o n e n t r e s e l e m e n t o s : u n c u a r t o t r a s t e ro — c u ya c u b i e r t a e n p e n d i e n t e p a r t e d e s d e l a c a l l e , l o q u e f a c i l i t a u n l u g a r d e a p a rc a m i e n t o —
The alley accommodates three elements: a block for storage whose roof slopes up from the street and so provides a place to park, and two closed volumes,
y d o s vo l ú m e n e s c e r r a d o s , u n o p a r a d o r m i t o r i o y b a ñ o d e i nv i t a d o s , y o t r o q u e p r o p o r c i o n a a n c h u r a a d i c i o n a l a l o s d o s e s t u d i o s s i t u a d o s e n l a s p l a n t a s p r i m e r a y s e g u n d a .
one block for a guest room and bathroom and one block that provides extra width locally to the two studios on the first and second floor. The last two vol-
E s t o s d o s vo l ú m e n e s c u e l g a n d e l a f a c h a d a d e c r i s t a l , d e f i n i e n d o l o s l í m i t e s d e l e s p a c i o e x t e r i o r y d a n d o v i d a a l c a l l e j ó n . E n é s t e s e u t i l i z a i l u m i n a c i ó n p a r a e x t e r i o r e s , l o
umes are hung on the glass facade so shutting in the exterior space and livening up the alleyway. The alleyway is lit by outdoor lighting which also allows
q u e p r o p o r c i o n a a l i n t e r i o r e l n i v e l d e s e a d o d e i l u m i n a c i ó n s e g ú n l a n e c e s i d a d . S e e v i t a e l u s o d e l u z e l é c t r i c a e n e l i n t e r i o r.
the interior to be provided with any desired level of illumination. The use of electric lights inside is avoided.
E n l a p a r c e l a 1 8 , d e s l i z a n d o u n o d e l o s c u a t r o n i v e l e s h a c i a l a p a r t e t r a s e r a , m i r a n d o a l a g u a , s e c r e a u n a s e c c i ó n t r a n s v e r s a l m u y p a r t i c u l a r, l a r g a y e s p a c i o s a , c o n d o s e l e -
By 'sliding out' one of the four floors at the rear, facing the water, a special spacious long cross-section is created with two 'closed' elements, a garage-cum-
m e n t o s ' c e r r a d o s ' , una zona de garaje-trastero a nivel de calle y una pieza pro t u b e r a n t e — q u e c o n t i e n e u n b a ñ o y u n d o r m i t o r i o — e n l a s e g u n d a p l a n t a . E l e s p a c i o i r r e g u l a r
storage space on the street and a protruding bathroom and bedroom block on the second floor. The irregular space remaining houses the kitchen-diner, sit-
r e s t a n t e s e d e j a p a r a l a c o c i n a - c o m e d o r, l a s a l a d e e s t a r y e l e s t u d i o , t o d o s e l l o s e s p a c i a l m e n t e c o n e c t a d o s e n t r e s í . A p a r e c e n e n t o n c e s u n a s e r i e d e e s p a c i o s a d i f e r e n t e a l t u r a
ting room and study, all spatially connected with one another. A series of rooms have been created differing in height and degree of privacy, each connected
y c o n d i s t i n t o g r a d o d e p r i v a c i d a d , c a d a u n o d e l o s c u a l e s s e r e l a c i o n a c o n e l e x t e r i o r d e f o r m a s i n g u l a r, b i e n m e d i a n t e u n a g a l e r í a a d o s n i v e l e s q u e m i r a a l a g u a , b i e n
with the exterior in its own individual way, ranging from a two-storey veranda facing the water, to a balcony with French window to the living room, a glass
m e d i a n t e u n b a l c ó n c o n p u e r tas de cristal —en la sala de estar—, un mirador —en el dormitorio— o una terraza-jardín —en el estudio del ático—.
bay window to the bedroom and a roof garden to the studio in the 'attic'.

78
 PARCELA 12 / PLOT 12
80
 PARCELA 18 / PLOT 18
81
Sección longitudinal CC
Longitudinal section CC
S e c c i ó n t r a n s v e rsal FF / Cross section FF

P l a n t a t e rcera / Third floor plan

P l a n t a s e g u n d a / Second floor plan

S e c c i ó n t r a n s v e rsal GG / Cross section GG

P l a n t a p r i m e r a / First floor plan

Planta baja / Ground floor plan

PARCELA 18 / PLOT 18
82
S e c c i ó n t r a n s v e rsal EE / Cross section EE

S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l A A / Longitudinal section AA

S e c c i ó n t r a n s v e rsal HH / Cross section HH

83
 S e c c i ó n t r a n s v e rsal EE
Cross section EE

A l z a d o a l c a n a l / Chanel elevation

S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l B B / Longitudinal section BB

84
85
S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l B B / Longitudinal section BB S e c c i ó n t r a n s v e rsal DD / Cross section DD S e c c i ó n t r a n s v e rsal EE / Cross section EE

P l a n t a t e rcera / Third floor plan

P l a n t a s e g u n d a / Second floor plan

S e c c i ó n t r a n s v e rsal FF / Cross section FF S e c c i ó n t r a n s v e rsal GG / Cross section GG

P l a n t a p r i m e r a / First floor plan

Planta baja / Ground floor plan S e c c i ó n t r a n s v e rsal HH / Cross section HH S e c c i ó n t r a n s v e rsal II / Cross section II

PARCELA 12 / PLOT 12
86
 S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l A A / Longitudinal section AA

88
89
91
92
 H o l a n d a / The Netherlands

SILO RESIDENCIAL EN AMSTERDA M [ SILODA M ]

1995/2002 HOUSING SILO IN AMSTERDAM [ SILODAM ]

ANTEPROYECTO / PRELIMINARY PROJECT:

Dia g r a m a d e n ú m e ro d e a l o j a m i e n t o s - s u p e r f i c i e / Diagram of optimum division of dwelling sizes

ANTEPROYECTO / PRELIMINARY PROJECT:

T i p o l o g í a r e s p e c t o a l a s e c c i ó n d e l b l o q u e / Positioning dwelling types in the block

Un programa misceláneo de 157 casas —para vender o alquilar—, o f i c i n a s , áreas de trabajo, l o c a l e s c o m erciales y espacios públ i c o s , h a s i d o c o m p r i m i d o e n u n a p r e t a d o
A mixed program of 157 houses (to buy or for rent), offices, work spaces, commercial spaces and public spaces are arranged in a 20 m deep and 10 stores high
e nv o l t o r i o u r b a n o d e v e i n t e m e t r o s d e a n c h u r a y d i e z p i s o s d e a l t u r a , s i t u a d o e n A m s t e r d a m , a o r i l l a s d e l I J . E l e d i f i c i o p r e t e n d e r e s p o n d e r a l o s h i s t ó r i c o s s i l o s d e g r a n o
urban plan located at the IJ in Amsterdam. The building refers to the historical grain silos at the Strekdam, which have also been rebuilt as houses, and to the
ubicados en el dique Strekdam —que se han rehabilitado, para viviendas—, y de los contenedores apilados que se extienden por la zona.
stacked containers nearby.
La e x i g e n c i a d e u n a a m p l i a va r i e d a d d e e s p a c i o s h a b i t a b l e s h a l l e v a d o , p o r u n a p a r te , a l a c r e a c i ó n d e t i p o s r e s i d e n c i a l e s d i s t i n t o s , p e ro p o r o t r a — y c o m o r e a c c i ó n a n t e
The demand for a big variety of living spaces has on the one hand led to different types but on the other hand, as a counterbalance to the increasing individu-
la creciente individualización—, l o s d i ferentes tipos de espacios habitables se han agrupado a la manera de 'pequeños vecindarios'. Los grupos de 4-8 casas del mismo
ality, the different types of living spaces have been put together in 'little neighbourhoods'. Groups of 4-8 of the same house type can be recognised by the same
t i p o p u e d e n r e c o n o c e rse gracias al uso del mismo material en los frentes de fachada, y también por el color específico de los vestíbulos y las galerías.
use of material in their fronts and also by the specific colour of the hallways and galleries.
A d e m á s d e l a d i v e r s i d a d d e l a s s u p e r f i c i e s y l a p o s i c i ó n , q u e h a c e n a c a d a c a s a d i f e r e n t e , ex i s t e n v a r i a c i o n e s e n l a o r i e n t a c i ó n y e n l a p r o p o r c i ó n : d e a n c h u r a — d e 5 a 1 5
In addition to the diversity of surface and position that makes each house different, there are variations in orientation and proportion. These variations
m e t ro s — ; de pro f u n d i d a d — m e d i o bl o q u e , u n bloque entero, d i ag o n a l s o b r e d o s p i s o s — ; d e c o n s t r u c c i ó n — mu ro s y c o l u m n a s a m o d o d e d i s c o s — ; de espacios ex t e r n o s
include width (5-15m), depth (half a block, whole block, diagonal over two floors), construction (walls and disc-like columns), outer spaces (serres, bal-
— i n v e r n a d e r o s , b a l c o n e s , p a t i o s — ; d e a l t u r a d e p i s o — 2 , 8 0 y 3 , 6 0 m e t r o s d e s u e l o a t e c h o — ; d e e s t r a t o s — 1 y 2 — ; d e a c c e s o s — c o r r e d o r, g a l e r í a , p a s a r e l a , e s c a l e r a — ; d e
conies, patio’s), floor heights (2,8m and 3.6m gross), layers (1 and 2), accessibility (corridor, gallery, bridge, stairs) rooms (1-5), the relation between floors
n ú m e ro de habitaciones —entre 1 y 5—; así como de la relación entre las plantas, mediante vacíos, y de diferentes clases de ventanas.
by videos and different sorts of windows.
E n e l l a d o o e s t e h ay u n g r a n b a l c ó n c o l e c t i vo p a r a l o s r e s i d e n t e s . E l d i q u e s e h a d e j a d o p a s a r a t r av é s d e l e d i f i c i o , y a c a b a c o m o u n a g r a n t e r r a z a c o n v i s t a s a l I J. B a j o
On the western side is a big collective balcony for the residents. The dam has been ‘pulled’ through the building and ends as a big deck with a view onto the IJ.
este balcón se ha construido una oficina que goza casi de las mismas espléndidas vistas. Los residentes pueden darse un paseo por el conjunto, pasar por las distintas
Below the balcony there is an office with almost the same magnificent view. Residents can take a walk through the building and pass different fronts and roof
f a c h a d a s y a z o t e a s , a t r a v e s a r e l c o r a z ó n d e l e d i f i c i o , o r e c o r r e r e l p u e r t o d e p o r t i vo — d o n d e e s t á n l o s mu e l l e s — y e l v e s t í bu l o .
tops, go through the heart of the building, or walk along the marina (where the docks are) and the hall.

94
96
97
S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l / Longitudinal section

P l a n t a s e g u n d a / Second floor plan

P l a n t a p r i m e r a / First floor plan

Planta baja / Ground floor plan

98
A l z a d o O e s t e / West elevation

99
100
101
 S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l y p l a n t a s t e rc e r a a o c t av a / Longitudinal section and third to eighth floor plans; →→ A l z a d o E s t e / East elevation

102
103
 A l z a d o S u r / South elevation A l z a d o N o r te / North elevation

S e c c i o n e s t r a n s v e rs a l e s / Cross sections

104
106
Gamas de color de los corredores de acceso a las viviendas

108
DISTRIB UCIÓN DE APARTAMENTOS
APARTMENTS SUBDIVISION

A l z a d o S u r / South elevation A l z a d o N o r te / North elevation

A l z a d o O e s t e / West elevation A l z a d o E s t e / East elevation

Nivel 6 / Level 6 Nivel 10 / Level 10

Nivel 5 / Level 5 Nivel 9 / Level 9

Nivel 4 / Level 4 Nivel 8 / Level 8

Nivel 3 / Level 3 Nivel 7 / Level 7

Nivel 2 / Level 2

Nivel 1 / Level 1

Nivel 0 / Level 0

110
111
TIPOLOGIAS

t i p o / type C5
p o s i c i ó n / position I-4

t i p o / type A2 t i p o / type B2 t i p o / type C2

p o s i c i ó n / position I-01 p o s i c i ó n / position I-23 p o s i c i ó n / position I-4/IV-2

t i p o / type E1
p o s i c i ó n / position I-78

t i p o / type D2 t i p o / type D5
p o s i c i ó n / position I-56 p o s i c i ó n / position IV-78

t i p o / type F3 t i p o / type G1 t i p o / type G3

p o s i c i ó n / position I-9 p o s i c i ó n / position II-2/3 p o s i c i ó n / position II-3

t i p o / type K1
p o s i c i ó n / position II-78

t i p o / type H1 t i p o / type I1s t i p o / type J1

p o s i c i ó n / position II-4 / III-4 p o s i c i ó n / position II-5 p o s i c i ó n / position II-6

t i p o / type L2
p o s i c i ó n / position IV-9

t i p o / type N1
p o s i c i ó n / position III-5 t i p o / type O1
p o s i c i ó n / position III-678

t i p o / type M4
p o s i c i ó n / position III-23

t i p o / type T2
p o s i c i ó n / position IV-34

t i p o / type P4 t i p o / type R3 t i p o / type R3

p o s i c i ó n / position III-9 p o s i c i ó n / position IV-1
113
 Tipo de vivienda: patio
Material de fachada: chapa ondulada sintética opaca
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: patio
Material of the façade: synthetic corrugated sheet opaque
9 Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: vivienda-x

Material de fachada: paneles verticales
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: x-dwelling
Material of the façade: profiled façade panel vertical
8 Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: vivienda-x

Material de fachada: paneles horizontales
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: x-dwelling
7 Material of the façade:
Window-frame:
profiled façade panel horizontal
aluminium

Tipo de vivienda: mirador grande

Material de fachada: Abet laminati
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: big balcony
6 Material of the façade:
Window-frame:
Abet Laminati
aluminium

Tipo de vivienda: mirador grande

Material de fachada: Abet laminati
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: big balcony
5 Material of the façade: Abet Laminati
Window-frame: aluminium
Tipo de vivienda: tercera edad
Material de fachada: prodema
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: seniors
4 Material of the façade:
Window-frame:
prodema
aluminium

Tipo de vivienda: estudio

Material de fachada: piezas horizontales de madera de cedro
Carpintería: madera y vidrio
Type of dwelling: studio
3 Material of the façade:
Window-frame:
wood horizontal parts/western red cedar
wooden façade and glass

Tipo de vivienda: dienblad/terraza

Material de fachada: —
Carpintería: —
2 Type of dwelling:
Material of the façade:
dienblad/terrace
—
Window-frame: —

Tipo de vivienda: bandeja/terraza

Material de fachada: elementos de fachada de aluminio
Carpintería: aluminio de fachada y vidrio
Type of dwelling: tray/terrace
1 Material of the façade: aluminium facade elements
Window-frame: façade aluminium and glass

Tipo de vivienda: almacenes

Material de fachada: hormigón
Carpintería: malla metálica
0 Type of dwelling:
Material of the façade:
storerooms
concrete
Window-frame: wire mesh

A l z a d o O e s t e . B l o q u e 2 / West elevation. Block 2

Tipo de vivienda: loft

Material de fachada: piezas verticales de madera de cedro
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: loft
9 Material of the façade:
Window-frame:
wood vertical parts/western red cedar
aluminium

Tipo de vivienda: atelier nivel 1

Material de fachada: aluminio de fachada y vidrio
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: atelier dwelling level 1
Material of the façade: façade aluminium and glass
8 Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: atelier nivel 0

Material de fachada: aluminio de fachada y vidrio
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: atelier dwelling level 0
7 Material of the façade: façade aluminium and glass
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: panorámica

Material de fachada: prodema
Carpintería: madera
Type of dwelling: panorama
6 Material of the façade: prodema
Window-frame: wood

Tipo de vivienda: panorámica

Material de fachada: prodema
Carpintería: madera
Type of dwelling: panorama
5 Material of the façade:
Window-frame:
prodema
wood

Tipo de vivienda: hobby

Material de fachada: prodema
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: hobby
4 Material of the façade:
Window-frame:
prodema
aluminium

Tipo de vivienda: valerius nivel 1

Material de fachada: ladrillo
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: valerius level 1
3 Material of the façade:
Window-frame:
brickwork
aluminium

Tipo de vivienda: valerius nivel 0

Material de fachada: ladrillo
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: valerius level 0
2 Material of the façade: brickwork
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: ventana veneciana nivel 1

Material de fachada: hormigón prefabricado
Carpintería: aluminio
1 Type of dwelling:
Material of the façade:
Venetian window level 1
prefab concrete
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: ventana veneciana nivel 0

Material de fachada: hormigón prefabricado
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: Venetian window level 0
0 Material of the façade: prefab concrete
Window-frame: aluminium

A l z a d o O e s t e . B l o q u e 1 / West elevation. Block 1

114
 Tipo de vivienda: patio
Material de fachada: chapa ondulada sintética opaca
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: patio
Material of the façade: synthetic corrugated sheet opaque
9 Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: panorámica

Material de fachada: prodema
Carpintería: madera
Type of dwelling: panorama
8 Material of the façade:
Window-frame:
prodema
wood

Tipo de vivienda: panorámica

Material de fachada: prodema
Carpintería: madera
Type of dwelling: panorama
7 Material of the façade: prodema
Window-frame: wood

Tipo de vivienda: vivienda-x nivel 1

Material de fachada: paneles horizontales de aluminio
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: x-dwellin level 1
6 Material of the façade: profiled aluminium façade panel horizontal
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: vivienda-x nivel 0

Material de fachada: paneles verticales de aluminio
Carpintería: aluminio
5 Type of dwelling:
Material of the façade:
x-dwellin level 0
profiled aluminium façade panel vertical
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: dúplex nivel 1

Material de fachada: paneles de aluminio
Carpintería: aluminio
4 Type of dwelling:
Material of the façade:
maisonnette nivel 1
aluminium façade panel
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: dúplex nivel 0

Material de fachada: paneles de aluminio
Carpintería: aluminio
3 Type of dwelling:
Material of the façade:
maisonnette nivel 0
aluminium façade panel
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: hobby

Material de fachada: prodema
Carpintería: aluminio
2 Type of dwelling: hobby
Material of the façade: prodema
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: vivienda de 5 habitaciones

Material de fachada: paneles de aluminio
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: 5-rooms dwelling
1 Material of the façade: aluminium facade panel
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: loft

Material de fachada: perfiles de acero
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: loft
0 Material of the façade: profiled steel
Window-frame: aluminium

A l z a d o O e s t e . B l o q u e 4 / West elevation. Block 4

Tipo de vivienda: ático

Material de fachada: madera
Carpintería: madera
Type of dwelling: penthouse
Material of the façade: wood
9 Window-frame: wood

Tipo de vivienda: unité nivel 1

Material de fachada: paneles de a l u m i n i o
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: unité level 1
8 Material of the façade: aluminium façade panel
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: unité nivel 0

Material de fachada: paneles de a l u m i n i o
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: unité level 0
7 Material of the façade: aluminium façade panel
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: unité

Material de fachada: paneles de a l u m i n i o
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: unité
6 Material of the façade: aluminium façade panel
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: mirador pequeño

Material de fachada: aluminio de fachada y vidrio
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: small balcony
5 Material of the façade: façade aluminium and glass
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: tercera edad

Material de fachada: prodema
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: seniors
4 Material of the façade: prodema
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: vivienda taller nivel 1

Material de fachada: paneles de aluminio
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: workdwelling dwelling level 1
3 Material of the façade: aluminium façade panel
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: vivienda taller nivel 0

Material de fachada: paneles de aluminio
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: workdwelling dwelling level 0
2 Material of the façade: aluminium façade panel
Window-frame: aluminium

puerto marina

A l z a d o O e s t e . B l o q u e 3 / West elevation. Block 3

116
 Tipo de vivienda: patio
Material de fachada: chapa ondulada sintética opaca
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: patio
Material of the façade: synthetic corrugated sheet opaque
9 Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: vivienda-x

Material de fachada: paneles verticales
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: x-dwelling
Material of the façade: profiled façade panel vertical
8 Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: vivienda-x

Material de fachada: paneles horizontales
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: x-dwelling
7 Material of the façade:
Window-frame:
profiled façade panel horizontal
aluminium

Tipo de vivienda: mirador grande

Material de fachada: Abet laminati
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: big balcony
6 Material of the façade:
Window-frame:
Abet Laminati
aluminium

Tipo de vivienda: mirador grande

Material de fachada: Abet laminati
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: big balcony
5 Material of the façade: Abet Laminati
Window-frame: aluminium
Tipo de vivienda: tercera edad
Material de fachada: prodema
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: seniors
4 Material of the façade:
Window-frame:
prodema
aluminium

Tipo de vivienda: estudio

Material de fachada: piezas horizontales de madera de cedro
Carpintería: madera y vidrio
Type of dwelling: studio
3 Material of the façade: wood horizontal parts/western red cedar
Window-frame: wooden façade and glass

Tipo de vivienda: dienblad/terraza

Material de fachada: —
Carpintería: —
2 Type of dwelling:
Material of the façade:
dienblad/terrace
—
Window-frame: —

Tipo de vivienda: bandeja/terraza

Material de fachada: elementos de fachada de aluminio
Carpintería: aluminio de fachada y vidrio
Type of dwelling: tray/terrace
1 Material of the façade: aluminium facade elements
Window-frame: façade aluminium and glass

almacenes
Material de fachada: hormigón
Carpintería: malla metálica
0 Type of dwelling: storerooms
Material of the façade: concrete
Window-frame: wire mesh

A l z a d o E s t e . B l o q u e 2 / East elevation. Block 2

Tipo de vivienda: loft

Material de fachada: piezas verticales de madera de cedro
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: loft
Material of the façade: wood vertical parts/western red cedar
9 Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: atelier nivel 1

Material de fachada: aluminio de fachada y vidrio
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: atelier dwelling level 1
Material of the façade: façade aluminium and glass
8 Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: atelier nivel 0

Material de fachada: aluminio de fachada y vidrio
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: atelier dwelling level 0
7 Material of the façade:
Window-frame:
façade aluminium and glass
aluminium

Tipo de vivienda: panorámica

Material de fachada: prodema
Carpintería: madera
Type of dwelling: panorama
6 Material of the façade: prodema
Window-frame: wood

Tipo de vivienda: panorámica

Material de fachada: prodema
Carpintería: madera
Type of dwelling: panorama
5 Material of the façade: prodema
Window-frame: wood

Tipo de vivienda: hobby

Material de fachada: prodema
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: hobby
4 Material of the façade: prodema
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: valerius nivel 1

Material de fachada: ladrillo
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: valerius level 1
3 Material of the façade: brickwork
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: valerius nivel 0

Material de fachada: ladrillo
Carpintería: aluminio
2 Type of dwelling: valerius level 0
Material of the façade: brickwork
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: ventana veneciana nivel 1

Material de fachada: hormigón prefabricado
Carpintería: aluminio
1 Type of dwelling: Venetian window level 1
Material of the façade: prefab concrete
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: ventana veneciana nivel 0

Material de fachada: hormigón prefabricado
Carpintería: aluminio
0 Type of dwelling: Venetian window level 0
Material of the façade: prefab concrete
Window-frame: aluminium

A l z a d o E s t e . B l o q u e 1 / East elevation. Block 1

118
 Tipo de vivienda: patio
Material de fachada: chapa ondulada sintética opaca
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: patio
Material of the façade: synthetic corrugated sheet opaque
9 Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: panorámica

Material de fachada: prodema
Carpintería: madera
Type of dwelling: panorama
Material of the façade: prodema
8 Window-frame: wood

Tipo de vivienda: panorámica

Material de fachada: prodema
Carpintería: madera
Type of dwelling: panorama
7 Material of the façade:
Window-frame:
prodema
wood

Tipo de vivienda: vivienda-x nivel 1

Material de fachada: paneles horizontales de aluminio
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: x-dwellin level 1
6 Material of the façade: profiled aluminium façade panel horizontal
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: vivienda-x nivel 0

Material de fachada: paneles verticales de aluminio
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: x-dwellin level 0
5 Material of the façade: profiled aluminium façade panel vertical
Window-frame: aluminium
Tipo de vivienda: dúplex nivel 1
Material de fachada: paneles de aluminio
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: maisonnette nivel 1
4 Material of the façade:
Window-frame:
aluminium façade panel
aluminium

Tipo de vivienda: dúplex nivel 0

Material de fachada: paneles de aluminio
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: maisonnette nivel 0
3 Material of the façade: aluminium façade panel
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: hobby

Material de fachada: prodema
Carpintería: aluminio
2 Type of dwelling:
Material of the façade:
hobby
prodema
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: vivienda de 5 habitaciones

Material de fachada: paneles de aluminio
Carpintería: aluminio
1 Type of dwelling:
Material of the façade:
5-rooms dwelling
aluminium facade panel
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: loft

Material de fachada: perfiles de acero
Carpintería: aluminio
0 Type of dwelling:
Material of the façade:
loft
profiled steel
Window-frame: aluminium

A l z a d o E s t e . B l o q u e 4 / East elevation. Block 4

Tipo de vivienda: ático

Material de fachada: madera
Carpintería: madera
Type of dwelling: penthouse
Material of the façade: wood
9 Window-frame: wood

Tipo de vivienda: unité nivel 1

Material de fachada: paneles de a l u m i n i o
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: unité level 1
8 Material of the façade:
Window-frame:
aluminium façade panel
aluminium

Tipo de vivienda: unité nivel 0

Material de fachada: paneles de a l u m i n i o
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: unité level 0
7 Material of the façade: aluminium façade panel
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: unité

Material de fachada: paneles de a l u m i n i o
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: unité
6 Material of the façade: aluminium façade panel
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: mirador pequeño

Material de fachada: aluminio de fachada y vidrio
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: small balcony
5 Material of the façade: façade aluminium and glass
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: tercera edad

Material de fachada: prodema
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: seniors
4 Material of the façade: prodema
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: vivienda taller nivel 1

Material de fachada: paneles de aluminio
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: workdwelling dwelling level 1
3 Material of the façade: aluminium façade panel
Window-frame: aluminium

Tipo de vivienda: vivienda taller nivel 0

Material de fachada: paneles de aluminio
Carpintería: aluminio
Type of dwelling: workdwelling dwelling level 0
2 Material of the façade:
Window-frame:
aluminium façade panel
aluminium

puerto marina

A l z a d o E s t e . B l o q u e 3 / East elevation. Block 3

120
 V i e n a , A u s t r i a [CC o n j u n t o R e s i d e n c i a l ] / Vienna, Austria [Housing Complex]

V I L L A VO L A D O R A
1999 FLYING VILLAGE

sky

garden

acce
ss
park

park

D u r a n t e s i g l o s , V i e n a h a d e s a r r o l l a d o u n s i s t e m a u r b a n o d e e nv o l t u r a s , p o d e r o s o e i m p o n e n t e , q u e b a j o d e t e r m i n a d a s e c o n o m í a s h a p r o d u c i d o d e n s a s m a n z a n a s d e v i v i e n -
For centuries Vienna has developed a strong and imposing urban envelope-system that under the given economies leads to extremely dense housing blocks
d a s e n t o r n o a g r a n d e s p a t i o s y p a t i o s t r a s e r o s . E s t a c o m b i n a c i ó n d e e nv o l t u r a y e c o n o m í a h a d a d o e s t a b i l i d a d a l a t r a d i c i ó n r e s i d e n c i a l v i e n e s a , y h a a c a b a d o c o n c u a l -
organized around yards and backyards. This combination of envelope and economy has been stabilizing the Viennese housing tradition. It has wiped out almost
q u i e r p o s i b l e i nv e n c i ó n u r b a n í s t i c a , a r q u i t e c t ó n i c a o s o c i a l .
any possible urbanistic, architectural or social invention.
L a e nv o l t u r a d a d a s e o r g a n i z a e n c a d e n a s d e c a s a s c o l o c a d a s a l o l a r g o d e c o r r e d o r e s y e n t o r n o a u n a s e r i e d e p a t i o s . L e v a n t a n d o a l m á x i m o e s t e vo l u m e n p u e d e l o g r a r s e
The given envelope is organized in bands of houses along corridors, around a series of courtyards. By lifting this volume maximally, a 'sandwich' of landscapes
u n ' s á n d w i c h ' d e p a i s a j e s . E s t a d e f o r m a c i ó n c r e a m a g n í f i c a s p e r s p e c t i v a s y c o n e x i o n e s d e c a r á c t e r v i s u a l , e c o l ó g i c o y f u n c i o n a l e n e l s o l a r, y e n t r e e l s o l a r y s u s a l e d a ñ o s ;
can be realized. The deformation creates major perspectives and connections visually, ecologically and functionally on the site and between the site and the
ofrece una serie de arcos de hasta ochenta metros de luz que atraviesan una Pusta p ú blica con lag o s , p l ayas y un 'velo' de abedules, q u e c o n f i g u r a u n a g r a n g r u t a u r b a n a ;

122
 CUBIERTAS AJARDINADAS
ROOF GARDENS

100 CASAS
100 MAISONETTES

PATIOS INTERIORES PARQUE PÚBLICO

INNER COURTYARDS PARK LANDSCAPE

PLATAFORMA DE ACCESO
ACCESS DECK

surroundings. It gives a series of arches spanning up to eighty meters over a public Pusta with lakes, beaches and a 'voile' of birchtrees, allowing a large urban
t a m b i é n p ro p o rciona mejores vistas de los alrededores desde las viviendas situadas por debajo o por encima de las casas contiguas, y ofrece un nuevo parq u e p ú bl i c o p a r a
grotto. It enables better views from the apartments under or over the adjacent houses towards the surroundings and offers a new public park for Simmering. It
S i m m e r i n g ; c o n s t i t u ye también una cubier ta semipública que puede describirse como una secuencia de pendientes y colinas que se 'hacen eco' del lejano paisaje alpino.
allows for a semi-public roof, that can be described as a sequence of slopes and hills 'echoing' the distant alpine landscape.
Este acto de elev ación redefine la posición del nivel cero ; c o n f i g u r a u n a s e c u e n c i a ' g eográfica' de recorridos a trav é s d e l e d i f i c i o : una serie de corredores, callejones, esca-
This lifting act redefines the position of the zero level. It enables a 'geographical' sequence of routes through the building: a series of semi-public corridors, alleys,
l e r a s , p e n d i e n t e s , c o l i n a s y p u e n t e s q u e l l e v a n h a s t a l a c u b i e r t a e m p i n a d a , y q u e t r a n s f o r m a n e l e d i f i c i o e n u n a ' c i u d a d e n c u e s t a ' i n t e r i o r. L o s a r c o s e s t á n f o r m a d o s p o r
stairs, steps, slopes, hills and bridges up to the hilly roof, that transform the building into an interior 'hilltown'. The arches are constructed by a three dimen-
una malla tridimensional de acero que será colonizada o habitada por viviendas construidas con paneles prefabricados de hormigón.
sional steel grid, which will be colonized or inhabited with apartments constructed out of prefabricated concrete panels.

123
 L u c e s e s t r u c t u r a l e s / Structural spans

R u t a s d e c u b i e r ta / Roof paths

0 5 10 20 40 0 5 10 20 40
P l a n t a g eneral / Overall plan P l a n t a d e c u b i e r t a s / Roof plan
124
 TIPO / TYPE 6

Primera planta
First level
5.6

TIPO / TYPE 5 10

Planta de acceso
Deck level

Primera planta
First level
6.5

9
TIPO / TYPE 4

Planta de acceso
Deck level

Primera planta
TIPO / TYPE 1 TIPO / TYPE 2 First level
4 6
4

TIPO / TYPE 3
10

12 12
11.5

6.75

Planta de acceso Primera planta Planta de acceso Primera planta Planta de acceso Primera planta Planta de acceso
Deck level First level Deck level First level Deck level First level Deck level

TIPOLOGÍA DE PLANTAS / FLOOR PLAN TYPES

125
 La Ha y a, H o l a n d a / The Hague, The Netherlands

QUATTR O V I L L A S E N YPENB URG

2000- QUATTRO VILLAS, YPENBURG

D e n t r o d e l a z o n a r e s i d e n c i a l d e Y p e n b u r g , Wa t e r w i j k g o z a d e u n a p o s i c i ó n e s p e c i a l . E n c o m p a r a c i ó n c o n o t r o s p r o y e c t o s d e e s t a r e g i ó n , e n Wa t e r w i j k s e l u c h a p o r l o g r a r
Within the Ypenburg housing area Waterwijk takes up a special position. Compared to other plans in this region one strives for in Waterwijk for the most watery
u n e n t o r n o c o n l a m ay o r c a n t i d a d p o s i ble de agua. L a z o n a r e s i d e n c i a l s e p ro p o n e c o m o u n a rc h i p i é l ag o d e i s l a s c o n c a s a s e n c i m a . ¿ C ó m o r e a l i z a r o c o n s o l i d a r u n a rc h i -
environment. The housing area is proposed as an archipelago of islands with houses on them. How to realise or strengthen an archipelago like this within the
piélago como éste con las posibilidades técnicas actuales?
market technical possibilities of today?
C o n forme a las premisas básicas del desarro l l o u r b a n o , el funcionamiento del arc h i p i é l ago mejora cuanto mayor es el número de interpretaciones de las islas. De ello se
In accordance with the urban development basic assumptions the working of the archipelago is increased by as many different interpretations of the islands as
deduce el paradójico axioma de los arc h i p i é l ag o s : un incremento de las diferencias entre las islas hace aumentar su coherencia espacial.
possible. It hereby follows the paradox axiom of archipelagos; an enlargement of the difference between the islands increases the spatial coherence between islands.
Esta diversidad comienza por la elección de tantos entornos habitables como sea posible dentro de cada grupo de islas: casas con patio, casas con jardín, casas en torno
Making as many different living environments as possible for each group of islands starts the diversity: patio houses, garden houses, houses around a court,
a un patio común, pisos y casas entre juncos . L a s d i ferencias se amplían mediante la posibilidad de escog er entre varias opciones de espacios verdes, v arias medidas
apartments and reed houses. The differences are enlarged by the choice of different green facilities, different ecological measures, different lighting, different
ecológicas, d i ferente iluminación, d i ferente pavimentación y diferentes materiales y colores de cubier tas y fachadas en las casas de cada isla.
pavement and different material and colours for the roofs and fronts of the houses for each island.

126
WATERW I J K
Zona residencial de Y p e n bu rg
Ypenburg housing area
Urban plan / Supervisor MVRDV
127
A l g u n a s p a r t e s d e l o s Pa í s e s B a j o s va n a s e r r e - n a t u -
Parts of the Netherlands are going to be renatu-
ralizadas, como en este caso. Con el fin de aumentar las
ralised, as in this case. In order to enlarge the new
marismas, las 4 villas del programa solicitado se han
marshlands, the given program of 4 villas have been
ag r u p a d o y l e v a n t a d o d o c e m e t r o s p o r e n c i m a d e l n i v e l
grouped and raised up twelve meters above the
del agua. E s t o p ro p o rciona a cada casa un solárium pri -
water level. This gives each house a private sun-
vado en la cubier ta y una 'terraza a la marisma' de
deck on the roof and a cathedral like 'marsh ter-
a s p e c t o c a t e d r a l i c i o e n l a p a r t e i n f e r i o r. D o s a s c e n s o -
race' underneath the house. Two elevators give
res dan acceso a las casas, que se mantienen en equi-
access to the houses. The houses balance on these
librio sobre estas dos columnas de infraestructuras.
two infrastructural columns.
1 Quattro V i l l a s / Quattro Villas
2 Casas Pa t i o / Patio houses
3 V i v i e n d a s H a g e n e i l a n d / Hageneiland housing
 A l z a d o N o ro e s t e / Northwest elevation A l z a d o S u ro e s t e / Southwest elevation

Planta alta (cota +15.10) / Upper floor (level +15.10)

Planta baja (cota +11.80) / Ground floor (level +11.80)

P l a n t a p l a t a forma de acceso (cota +0.60) / Access platform (level +0.60)

128
129
 La Ha y a, H o l a n d a / The Hague, The Netherlands

CASAS PATIO EN YPENB URG

1999- PATIO HOUSES, YPENBURG

S e c c i ó n t r a n s v e rs a l t i p o ↑ P l a n o d e s i t u a c i ó n / Standard cross section ↑ Site plan

S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l t i p o / Standard longitudinal section

→ Fra g m e n t o d e f a c h a d a t i p o / → Standard facade. Fragment

¿Cómo sobrev i v i r e n l o s nuevos conjuntos residenciales? ¿Es el jard í n e l ú l t i m o i n s t r u m e n t o p a r a v i v i r ? E n Ypenbu rg —un nuevo barrio de viviendas en La Haya— hemos
How to survive in the new housing developments? Is the garden the ultimate tool to live with? In Ypenburg, a new housing development in The Hague, we
ag r u p a d o l a s c u a r e n t a y c i n c o c a s a s r e q u e r i d a s e n u n a ú n i c a p l a c a d e c a s a s p a t i o , d e 4 , 5 m e t r o s d e a l t u r a . P r o p o n e m o s u n a i n t r o v e r s i ó n q u e s a t i s f a g a l a s d e m a n d a s d e
grouped 46 demanded houses into one plaque of patio houses, 4,5 meters high. We suggested an introversion that would cover the demands of people with a
la g ente con un estilo de vida más 'japonés', d e n t ro de una sociedad cada vez más densificada.
more 'Japanese' lifestyle within a densifying society.
Se han escogido una serie de interiores que transforman esa placa en un rompecabezas de 'idealismos'. Esto reduce la relación con la calle . Dotando a las casas de una
A series of interiors have been selected to turn this plaque into a puzzle of 'idealisms'. This reduces the relationship with the street. By giving the houses a glass
c u b i e r ta de vidrio, todas ellas tendrán vistas hacia el cielo, —las más estimulantes en este tipo de entornos—. El vidrio es parc i a l m e n t e t r a n s i t a ble , para crear una terraza
roof, all the houses will have a view towards heaven, the most inspiring view anyway in these types of environments. The glass can be accessed partly for a pri-
p r i vada. L a a l t u r a d e l mu ro c i rc u n d a n t e c o m b i n a l a d i s c r e c i ó n c o n u n a p o s i b l e s u p e r v i s i ó n d e l a b a r b a c o a d e l o s v e c i n o s .
vate terrace. The height of the surrounding wall combines discretion with a possible overview of the 'barbecue-plain' of neighbours.

130
 P l a n t a g eneral / Overall plan

132
 TIPOLOGÍA DE PLANTAS
FLOOR PLAN TYPES

CASA CRUZ / CROSS HOUSE

S u p e r f i c i e ú t i l : 1 3 6 m 2 / Interior area: 136 sq.m.

P a t i o : 1 8 m 2 / Patio: 18 sq.m.

18300

18300

18300
18300 18300 18300

18300

18300

18300
w

w
18300 18300 18300

CASA SIN FIN / ENDLESS HOUSE CASA CLUB-MED / CLUB-MED HOUSE CASA SILBATO / WHISTLE HOUSE CASA GUGGENHEIM / GUGGENHEIM HOUSE

S u p e r f i c i e ú t i l : 1 4 5 m 2 / Interior area: 145 sq.m. S u p e r f i c i e ú t i l : 1 3 4 m 2 / Interior area: 134 sq.m. S u p e r f i c i e ú t i l : 1 3 8 m 2 / Interior area: 138 sq.m. S u p e r f i c i e ú t i l : 1 5 0 m 2 / Interior area: 150 sq.m.
P a t i o : 1 4 m 2 / Patio: 14 sq.m. P a t i o : 2 8 m 2 / Patio: 28 sq.m. P a t i o : 1 2 m 2 / Patio: 12 sq.m. P a t i o : 3 3 m 2 / Patio: 33 sq.m.
31200

13400
S u p e r f i c i e ú t i l : 1 0 8 m 2 / Interior area: 108 sq.m.
P a t i o : 2 8 m 2 / Patio: 28 sq.m.

15400

15400

13400

21200

4800

15400 15400

21200

13400
31200

15400

15400

13400

21200

13400
CASA CON NICHOS / NICHES HOUSE

15400 15400
w

4800 21200

134
135
 P l a n t a d e c u b i e r t a s / Roof plan

136
138
w

6100
6100

6100
6100
29500 29500
33200 33200

P a t i o : 1 8 m 2 / Patio: 18 sq.m.

18200
CASA DOBLE / DOUBLE HOUSE
CASA CON MURO TÉCNICO+2 JARDINES / TECHNICAL WALL HOUSE+2 GARDENS S u p e r f i c i e ú t i l : 1 1 0 m 2 / Interior area: 110 sq.m. C A S A A L A R G A D A / ELONGATED HOUSE S u p e r f i c i e ú t i l : 1 3 1 m 2 / Interior area: 131 sq.m.
P a t i o : 4 9 m 2 / Patio: 49 sq.m. P a t i o : 2 4 m 2 / Patio: 24 sq.m.

S u p e r f i c i e ú t i l : 1 5 3 m 2 / Interior area: 153 sq.m.

w

6100
6100

6100
6100
w

19600

29500 29500 29500 29500

CASA CON JARDÍN INTERIOR / HOUSE WITH INTERIOR GARDEN S u p e r f i c i e ú t i l : 1 0 5 m 2 / Interior area: 105 sq.m. CASA-INVERNADERO / GLASS-HOUSE S u p e r f i c i e ú t i l : 1 3 4 m 2 / Interior area: 134 sq.m.
P a t i o : 5 5 m 2 / Patio: 55 sq.m. P a t i o : 3 0 m 2 / Patio: 30 sq.m.

6100
6100

6100
6100
29500 29500
29500 29500

CASA CON JARDÍN DELANTERO Y TRASERO / FRONT AND BACK GARDEN HOUSE S u p e r f i c i e ú t i l : 1 3 1 m 2 / Interior area: 131 sq.m. CASA DE LARGO CORREDOR / LONG-CORRIDOR HOUSE S u p e r f i c i e ú t i l : 1 2 6 m 2 / Interior area: 126 sq.m.
P a t i o : 4 9 m 2 / Patio: 49 sq.m. P a t i o : 3 1 m 2 / Patio: 31 sq.m.

18200
6100
6100

7300
7300
29500 29500

19600 27700 27700

CASA ANCHA / WIDE HOUSE S u p e r f i c i e ú t i l : 1 5 1 m 2 / Interior area: 151 sq.m. CASA CON MURO TÉCNICO / TECHNICAL WALL HOUSE S u p e r f i c i e ú t i l : 1 2 6 m 2 / Interior area: 126 sq.m.
P a t i o : 2 4 m 2 / Patio: 24 sq.m. P a t i o : 3 1 m 2 / Patio: 31 sq.m.

w w

P a t i o : 3 8 m 2 / Patio: 38 sq.m.

18200

18200
S u p e r f i c i e ú t i l : 1 6 0 m 2 / Interior area: 160 sq.m.
DOUBLE HOUSE SHARING PATIO AND KITCHEN
CASA DOBLE CON COCINA O PATIO COMPARTIDO
w w

19600 19600

P a t i o : 2 9 m 2 / Patio: 29 sq.m.

18200

18200
DOUBLE HOUSE SHARING BEDROOM
S u p e r f i c i e ú t i l : 1 6 3 m 2 / Interior area: 163 sq.m.
CASA DOBLE CON DORMITORIO COMPARTIDO
19600 19600

9000

9000
CASA SANDWICH
SANDWICH HOUSE

P a t i o : 2 2 m 2 / Patio: 22 sq.m.
w

19600 19600
TIPOLOGÍA DE PLANTAS
FLOOR PLAN TYPES

S u p e r f i c i e ú t i l : 1 3 0 m 2 / Interior area: 130 sq.m.

CASA DE 16 HABITACIONES VILLA EXENTA CASA CON ATRIO CASA DE CRUZ GRIEGA CASA DE 7 PATIOS
16-ROOM HOUSE FREESTANDING VILLA ATRIUM HOUSE GREEK CROSS HOUSE 7 PATIOS HOUSE
S u p e r f i c i e ú t i l : 1 3 5 m 2 / Interior area: 135 sq.m. S u p e r f i c i e ú t i l : 1 0 2 m 2 / Interior area: 102 sq.m. S u p e r f i c i e ú t i l : 1 6 3 m 2 / Interior area: 163 sq.m. S u p e r f i c i e ú t i l : 1 3 3 m 2 / Interior area: 133 sq.m. S u p e r f i c i e ú t i l : 1 3 2 m 2 / Interior area: 132 sq.m.
P a t i o : 3 7 m 2 / Patio: 37 sq.m. Patio: 104 m 2 / Patio: 104 sq.m. P a t i o : 3 2 m 2 / Patio: 32 sq.m. P a t i o : 6 7 m 2 / Patio: 67 sq.m. P a t i o : 4 5 m 2 / Patio: 45 sq.m.

w
14000

15000

15000

15000

15000
w
15000 15000 15000 15000
14000

w
14000

15000

15000

15000

15000
w

w
15000 15000 15000 15000
14000

139
 La Ha y a, H o l a n d a / The Hague, The Netherlands

V I V I E N D A S H A G E N E I L A N D E N Y P E N B URG
1997/2001 HAGENEILAND HOUSING, YPENBURG

El conjunto de la isla de Hag en está compuesta de cuatro filas de parcelas con casas que se sitúan desplazadas unas respecto a otras. Las casas se abren hacia la calle
The Hagen Island is built up from four rows of plots with houses that are shuffled alongside each other. The houses are opened up by the surrounding street
q u e l a s r o d e a y h a c i a l o s p a r c i a l m e n t e e n d u r e c i d o s r e c i n t o s d e l j a r d í n . Va r i a n d o l a c o l o c a c i ó n d e l a s c a s a s s e p r o d u c e n d i f e r e n c i a s d e c a r á c t e r e n e l l a s y e n l o s j a r d i -
and partly hardened garden paths. By differing the placement of the houses, differences in character of the houses and the gardens arise: there are houses with
n e s : casas con grandes jardines delante , casas tan sólo con jardín detrás, o casas con jardines iguales delante y detrás. Unos setos definen los límites entre jardines.
big gardens in front, houses with only a garden in the back or houses with equal gardens in front and back. Hedges form the borders between the gardens.

140
Con la alternancia de las casas aisladas, pareadas y en hileras más largas se consigue una imag en variada con multitud de vistas cruzadas. En los edificios se han
By the alternate placement of single houses —two in a row houses and longer rows of houses— a varied image arises with many ‘see-through-sights’. For the
empleado diferentes materiales, con los que se han forrado las casas 'clásicas'. Un grupo se hace todo de madera; y o t ro, todo de piedra.
buildings, several materials are used to 'wrap up' the 'classic' houses. One block will be entirely made of wood; another block entirely made of stone.
L o s l o c a l e s d e a l m a c e n a j e , t o t a l m e n t e t r a n s p a r e n t e s , s e u b i c a n e n l o s j a r d i n e s , d e m o d o q u e s e p u e d a n u s a r t a m b i é n c o m o i nv e r n a d e r o s .
Storerooms entirely made of glass will be placed in the gardens so they can also be used as greenhouses.

141
 P l a n t a g e n e r a l y a l z a d o s N o ro e s t e y S u ro e s t e / Overall plan and elevations Northwest and Southwest

144
 P l a n t a s t i p o . A g r u p a c i o n e s d e c u a t ro, t r e s y d o s v i v i e n d a s / Standard floor plans. Four, three and two-dwelling houses

148
149
D e t a l l e s d e i nv e r n a d e ro s / Glasshouse details

152
1

Diferentes tipos de rev e s t i m i e n t o d e l a s v i v i e n d a s

Different shell types of houses

1 P l a c a o n d u l a d a d e p o l i u r e t a n o / Polyurethan shell
2 A l u m i n i o / Aluminium
3 Placas a g l o m e r a d a s d e c e m e n t o / Cement board shell
4 Ripias de madera / Shingle shell
5 Te j a s c e r á m i c a s / Ceramic tiles 5

154
 A m s t e r d a m , H o l a n d a / The Netherlands

B UUR T N E 9 E N
2002- BUURT NE9EN

↑ P l a n o d e s i t u a c i ó n / Site plan ↓ Pro p u e s t a s p r e l i m i n a r e s / Preliminary proposals

E l B u u r t N e 9 e n o ' b a r r i o n ú m e r o n u e v e ' e s t á s i t u a d o e n e l d i s t r i t o d e G e u z ev e l d , u n a d e l a s c i u d a d e s j a r d í n a l o e s t e d e A m s t e r d a m . E n l a p o s t g u e r r a , e l o b j e t i v o d e e s t o s
Buurt Ne9en, or neighbourhood number nine, is located in the district Geuzeveld, one of the western garden cities of Amsterdam. The postwar purpose of these
barrios fue dar alojamiento a la mayo r c a n t i d a d p o s i ble de personas, y lo más rápidamente posible . Se prestó poca atención a la ex p r e s i ó n d e l o s bl o q u e s r e s i d e n c i a l e s y
neighbourhoods was to house as many people as fast as possible. Little attention was spent on the expression of the housing blocks, or on other facilities that
a o t r o s s e r v i c i o s q u e h a b r í a n p o d i d o g e n e r a r u n a m b i e n t e m á s a n i m a d o . Ha y c é s p e d p o r t o d o s s i t i o s , y c u e n t a n c o n m o n t o n e s d e e s p a c i o s p ú b l i c o s ; s i n e m b a r g o , l a m a y o -
would generate a lively environment. There is green everywhere and plenty of public space available, however most of these spaces lack grandeur and almost
ría de estos espacios carece de solemnidad, y en casi ningún sitio se tiene sensación de intimidad. Al mismo tiempo, el carácter abier to y espacioso de estas zonas se
nowhere is there a sense of more intimate quality. At the same time the openness and the spaciousness of these areas are considered as valuable and attrac-
c o n s i d e r a va l i o s o y a t r a c t i vo. A e s t e r e s p e c t o , e l e m p l a z a m i e n t o d e l B u u r t N e 9 e n p u e d e c o n s i d e r a r s e t í p i c o d e l a s c i u d a d e s j a rd í n a l o e s t e d e A m s t e rd a m . L a s 1 7 4 v i v i e n -
tive. In that respect, the site for the Buurt Ne9en can be seen as typical for western garden cities. The 174 standard housing units that are located in 3 L-shaped
d a s n o r m a l i z a d a s , ag r u p a d a s e n t r e s e d i f i c i o s e n f o r m a d e L y c e r c a n a s a l p a r q u e E e n d r a g t , v a n a s e r r e e m p l a z a d a s p o r o t r a s n u e v a s y m á s g r a n d e s . L a i n t e n c i ó n d e l o s
buildings positioned next to the Eendragt-park would have to be replaced by newer and larger ones. The intention of the local planners was that with the upgrade
urbanistas locales era lograr que , con la mejora del parque Eendrag t y l a s u s t i t u c i ó n d e l o s t r e s bloques en L s ituados en uno de sus bordes, la presencia del parque podría
of the Eendragts-park and the replacement of the 3 L-shaped blocks at the edge of the park, the presence of the park could be noticed from greater distance.
a p r e c i a r s e d e s d e m á s l e j o s . E s t e p r o y e c t o s e c o n s i d e r a u n a ' o p e r a c i ó n c l a v e p a r a l a r e n o v a c i ó n u r b a n a d e G e u z ev e l d , y d e b e r í a i n c o r p o r a r c u a l i d a d e s i c o n o g r á f i c a s q u e
This project is regarded as a 'key-operation for the urban renewal of Geuzeveld, and should contain iconographic qualities that are nowadays not existing in the
actualmente no existen en esa zona'. El proy ecto debería 'mejorar la relación entre el barrio y el parque , y aumentar el contraste entre ellos'.
area'. The project should 'improve the relation and increase the contrast between neighbourhood and the park'.

156
157
 P l a n t a d é c i m a / Tenth floor plan

P l a n t a n ovena / Ninth floor plan

A l z a d o O e s t e / West elevation

P l a n t a s s e g u n d a a o c t av a / Second to eighth floor plans

P l a n t a p r i m e r a / First floor plan

Planta baja / Ground floor plan

158
Reemplazar los tres edificios ex i s t e n t e s p o r u n nuevo bloque resolvería esta aparente paradoja. Un edificio grande crearía un contraste de tamaño con las En la platafo r m a d e l p r i m e r p i s o s e p ro y ecta
Replacing the three existing buildings by one new block instead of three would solve this apparent paradox. One big building would create a con- On the first level deck, a semi-public
c o n s t r u c c i o n e s e x i s t e n t e s e n l a z o n a ; y a b r i e n d o g r a n d e s h u e c o s e n e s t e vo l u m e n s e m e j o r a r í a l a r e l a c i ó n v i s u a l e n t r e e l b a r r i o B u u r t Ne9en y el parq u e . u n j a rd í n s e m i p ú bl i c o . Este 'jardín en el par -
trast in size with existing buildings in the area and by making huge openings in this volume the visual relation between the Buurt9-neighbour- garden is made. This garden in the park
Sin aumentar sensiblemente la altura, el nuevo e d i f i c i o s a l varía la diferencia de tamaños entre los bl o q u e s c o m p a c t o s d e c i n c o p l a n t a s y l a e s p l é n d i d a e s c a l a q u e ' p u e d e c o n s i d e r a rse una ex t e n s i ó n d e l
hood and the park would be improved. Without significantly increasing the height, the new building would bridge the size of the compact 5 storey- can be seen as a supplement to the
del parque . L a s p ro p o rciones globales de la manzana —135 metro s d e l o n g i t u d , 34 de altura y 34 de fo n d o — p o d r í a n c o n s i d e r a rse las de una mansión que p a rque Eendrag t , pues éste se usa princi -
blocks and the royal size of park. The proportions of the outline for the block, 135m long x 34m high and 34 m deep, could be considered as Eendragtspark —a park that is mostly
estuviese en relación con la amplitud del parque . S u rg e así una nuev a 'casa de campo' que contendría unas 180 viviendas-parque y que , a l m i s m o t i e m p o , p a l m e n t e p a r a c o r r e r o p a s e a r e l p e r r o y,
mansion-like in relation to the spacious park. A new 'landhouse' arises, that would contain around 180 park-apartments, and at the same time used by joggers and dog-owners and
daría más carácter al pro p i o p a rque . c o n bu e n t i e m p o , p a r a j u g a r a l f ú t b o l y s a l i r
gives more character to the park. on good days, soccerplayers and pic-
a merendar —esto último las familias tur-
nicking Turkish families. The garden
cas—. El jard í n o f r e c e u n a m e j o r p ro t e c c i ó n
offers better protection to rain and wind,
del viento y la lluvia, u n a c c e s o s e g u ro y
a secured access, and more intimate
espacios y zonas de juego de carácter más
spaces and playgrounds. It will be used
íntimo; se usará con más frecuencia que el
more frequently and by different peo-
p a rque y la g ente será distinta.
ple than the park.
De este modo, el nuevo edificio-parque
In that way the new BuurtNe9en-park-
La manzana propuesta se compone de cinco torres colocadas sobre una plataforma y que sostienen una cubier ta de dos alturas. Las torres están coloca- B u u r t Ne9en añade más 'jardín' y más 'ciu -
The proposed block consists out of 5 towers, positioned on a deck, that carry a two level roof plate. The towers are positioned in such a way that building is adding, more 'garden' and
d a s d e t a l m o d o q u e , p o r u n l a d o , n o e n t o r p e c e n l a s v i s t a s d e l p a r q u e d e s d e e l b a r r i o y, p o r o t r o , t o d a s l a s v i v i e n d a s s i t u a d a s e n e l l a s c o m b i n a n l a v i s t a s dad' a las cambiantes ciudades jardín al
on the one hand they do not block views from the neighbourhood to the park and that on the other hand, all apartments located in the towers com- more 'city' to the changing western gar-
d e l p a r q u e c o n u n a b u e n a o r i e n t a c i ó n s o l a r. E s t o s e c o n s i g u e p e r f o r a n d o l a c u b i e r t a c o n t r e s h u e c o s . L a f o r m a y l a p o s i c i ó n d e e s t o s h u e c o s t i e n e n r e l a - oeste del Amsterd a m ; y de ese modo con-
bine a view to the park with a good sun-orientation. This is achieved by perforating the roofplate with 3 holes. The shape and position of these holes den cities of Amsterdam. It is continuing
c i ó n c o n l a p o s i c i ó n d e l a s t o r r e s y l o s á n g u l o s d e l s o l . De ese modo, las viviendas situadas justo debajo de la cubier ta reciben sol por dos lados. En el tinúa la tradición optimista que caracte-
are related with the position of the towers and the sun-angles. In that way the apartments located closely under the roofplate get sun from 2 sides. the optimistic tradition that characterises
fo r j a d o i n fe r i o r s e r e p i t e e s t e m i s m o p r i n c i p i o , h a c i e n d o d o s p a t i o s , que pro p o rcionan luz, vistas y acceso a las viviendas de la primera planta. riza la historia de estos barrios.
In the bottom plate this principle is repeated, by making two courtyards that give light, view and access to the apartments on the first level. the history of these neighbourhoods.

159
 M a d r i d , E s p a ñ a / Spain

VIVIENDA S E N S A N C H I N A R R O
2001- HOUSING IN SANCHINARRO

MVRDV + BLANCA LLEÓ S i t u a c i ó n / Site

Sanch i n a r ro es hoy una extensa planicie vacía en el borde noreste de Madrid. En estos terrenos, r odeado por vías, se asentará mu y p ro n t o u n nuevo barrio residencial, de
Sanchinarro is currently a large empty plain on the north east edge of Madrid. Surrounded by highways, the land will soon become a residential suburb with privi-
p r i v i l e g i a d a s v i s t a s h a c i a l a s i e r r a d e G u a d a r r a m a . Pa r a r o m p e r l a e x c e s i v a h o m o g e n e i d a d y l a s e n s a c i ó n d e c l a u s t r o f o b i a d e l t r a z a d o u r b a n o p r e v i s t o — e n m a n z a n a s c e r r a -
leged views towards the Guadarrama Mountains. To break down the excessive uniformity and claustrophobia of the proposed design that asks for closed blocks of
das de seis plantas—, el edificio fue desarro l l a d o c o m o r e ferente para la ampliación de la ciudad y del territorio. El nuevo edificio —de veintidós plantas— es un encuadre
six storey buildings, this apartment building was developed as a reference point for the city extension and region at large. The 22 level building acts as a frame for
d e l p a i s a j e l e j a n o y, a l m i s m o t i e m p o , e m e r g e c o m o u n e l e m e n t o s i n g u l a r e n t r e l a u n i f o r m i d a d d e l o s b l o q u e s u r b a n o s . A l e l e v a r s e , l a c o n s t r u c c i ó n l i b e r a u n e s p a c i o p ú b l i c o
the distant landscape and at the same time emerges as distinctive within the uniform city of blocks. The tower opens up public space demanded by the modern city.
que la ciudad contemporánea demanda. El gran mirador situado a cuarenta metros del suelo, ofrece a los vecinos un jard í n c o mu n i t a r i o y u n e s p a c i o d o n d e c o n t e m p l a r e l
The large lookout at 40 metres above the ground provides inhabitants and neighbours with a community garden and a space from where they can contemplate the
h o r i z o n t e . La propuesta pretende abrir la arquitectura doméstica a l entorno de la ciudad nuev a y a l o s t e r r i t o r i o s p r ó x i m o s .
skyline. The proposal opens domestic architecture to the new city environment and to its surrounding territories.

160
S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l ↑ S e c c i ó n t r a n s v e r sal → / Longitudinal section ↑ Cross section →

Esquema de tipología. Alzados

Typological diagram. Elevations

162 162

0
A l z a d o S u r / South elevation A l z a d o E s t e / East elevation

E s q u e m a d e b a r r i o s / Suburbs diagram

Los 16.000 m2 c o n s t r u i d o s c o n t i e n e n u n a g r a n va r i e d a d d e t i p o s d e v i v i e n d a s c o m p a c t a s , c o n e l f i n d e i n t e g r a r g r u p o s s o c i a l e s y m o d o s d e v i d a d i s t i n t o s . E n c o n t r a s t e c o n l a
The 16,000 sqm. structure contains a wide variety of compact housing types integrating different social groups and lifestyles. In contrast to the serial and rational-
repetición racionalista de las tradicionales casas unifamiliares en serie , aquí las viviendas son agrupadas en pequeños 'edificios'. Estos 'bloques', apilados y ag l u t i n a d o s , c o n s-
ist repetition of the standard family unit, the housing units are grouped in small 'buildings'. These 'blocks', stacked and glued together, make up a new towering
t i t u y e n u n n ue v o ' s u p e r b l o q u e ' e n a l t u r a . L a s c i rc u l a c i o n e s e n e l e d i f i c i o s o n c o m o p e q u e ñ a s c a l l e s v e r t i c a l e s q u e s e r p e n t e a n a t r a v é s d e l vo l u m e n . S u s t r a n s fo r m a c i o n e s a
'superblock'. The circulations in the building are like small vertical streets, snaking through the volume. Their transformation along each itinerary agglomerates the
lo largo de cada recorrido aglutinan el compendio de tipologías estructuradas a modo de pequeños b arrios.
compendium of typologies that are structured like small suburbs.

163
 9

L a d r i l l o / Brick

5
8

4 4

164
 15

14

13 S e c c i ó n t r a n s v e rs a l / Cross section

12

15

11
14

13

12

11

10 10

166
A l z a d o N o r te / North elevation A l z a d o O e s t e / West elevation

E l v a c í o eexxtteerriioorr ddee 555500 mm2 2eennppl al annt at ay y1 51 5mmd ed ea l taul truar a—— s i tsuiat udaodeonelna lpal apnl at an tdao cdeuaovdaé—
c i ma gal—u t iangal ul at i ndai v el ar sdi di vaedr,syi ddaad ,i dyednat i di daednat il dcaodn jaulnct o nejduinf itcoaeddoi fyi,cpaodro eyx,t pe on rs ieóxnt,eanlsbi óanr r,i oa.l
The exterior void measuring 550 sqm. in area and 15m high on the twelfth floor synthesis the diversity and provides the building as a whole and the neighbourhood
Lb a rpr iloa.z aL ae np la lzt ua rean—adl teu rcaa r—á cdtee rcsaer ámcit-eprúsbel imc oi -—p úsbel ircáoa—c cseesriáb laecgcreasci ibal se ag ruanc iaasscae nusno ra sqcue nlsaocr oqnueec tla dcior en cetcat m a edni rteecct aomn el an tpel aczoan ql au eprl aozdae aq ueel erdoidf iecai oe. lDeedei fsi ct ei om. Do de oe, sste dmoot adroá,
with a sense of identity. The semi-public sky plaza will be easily accessible with a direct lift connection from the plaza surrounding the building. It will provide the
sael edsopta cr ái oavl eecsi pn a cl idoevuencai nianlsdóel i tuancaaipnascóildi taadcuarpbaacni da a. d u r b a n a .
neighbourhood area with an unusual urban capacity.

167
 Vers i ó n p r ev i a / Preliminary version

20

E s q u e m a s d e c i rc u l a c i ó n / Circulation diagrams

19

18

17
20

19

18

17

16 16

168
 2 Cuadradas / Square

1 Pa s a n t e s / Street to street

5.1 Larg a s A / Elongated A

4 Pa s a n t e s p e q u e ñ a s / Street to street. Small

3 Pa s a n t e s e n L / Street to street. L-shaped

5.3 Larga C / Elongated C

Planta alta / Upper level P l a n t a m e d i a / Intermediate level Planta baja / Lower level

Planta alta / Upper level P l a n t a m e d i a / Intermediate level Planta baja / Lower level

5.2 Larg a s B / Elongated B 6 Tr í p l ex / Triplex 1 0 E s p a c i o s h ú m e d o s e n f a c hada / Damp spaces on facade

170
 Planta alta / Upper level Planta baja / Lower level

Planta alta / Upper level Planta baja / Lower level

Planta alta / Upper level Planta baja / Lower level

Planta alta / Upper level Planta baja / Lower level

11 Dúplex l a rg a s p u e n t e / Duplex bridge elongated 13 Larg a p i l a r e s / Elongated columns

Planta alta / Upper level Planta baja / Lower level

8, 9, 12 Dúplex / Duplex

Planta alta / Upper level Planta baja / Lower level

14 Dúplex g r a n d e p u e n t e / Duplex bridge big

Planta alta / Upper level Planta baja / Lower level

Planta alta Planta baja

Upper level Lower level

Planta alta / Upper level Planta baja / Lower level

15 Dúplex e n p u e n t e / Bridge duplex

Planta alta / Upper level Planta baja / Lower level

Planta alta / Upper level Planta baja / Lower level

Planta alta / Upper level Planta baja / Lower level

Planta alta / Upper level Planta baja / Lower level

↑↑→ 15 Dúplex p u e n t e c o n s o l a r i u m / Bridge duplex with solarium

171

Planta alta / Upper level Planta baja / Lower level

 Pa r í s , F r a n c i a [ C o n c u r s o ] / France [Competition]

MUSEO DE LAS AR TES PRIMITIVAS EN EL Q UA I B R A N LY

1999 MUSEUM OF PRIMITIVE ARTS QUAI BRANLY

MVRDV + PÉRIPHÉRIQUES

↑
↑ Vista aérea de la pro p u e s t a / Aerial view ↑ P l a n o d e s i t u a c i ó n / Site plan ↑ Fac h a d a p r i n c i p a l / Main facade

¿Cómo se relaciona un museo de ar te no occidental con los tiempos actuales en los que las sociedades occidentales se hacen cada vez más mu l t i c u l t u r a l e s , y en los que
How does a museum of non-western art relate to the current times in which western societies become more and more multi-cultural and in which the opposi-
l a o p o s i c i ó n e n t r e o c c i d e n t a l y n o o c c i d e n t a l e s t á d e j a n d o d e e x i s t i r ? ¿ C ó m o r e p r e s e n t a r l o a u t é n t i c o , l o e x ó t i c o , e n s e m e j a n t e c o n t e x t o ? ¿ P u e d e s e r, p u e s , e s t e m u s e o e l
tion between western and non-western is ceasing to exist? How should the authentic and the exotic be represented in such a context? Can the museum be the
i n t e n t o d e f i n i t i v o d e c r e a r e l M u s e o U n i v e r s a l ? ¿ Po d r í a m o s f o m e n t a r e s t a c o n c e p c i ó n a m p l i a n d o e l n ú m e r o d e c o n t e x t o s ? C r e a n d o u n i n t e r m i n a b l e , c a s i r e e m p l a z a b l e , n ú m e r o
ultimate attempt to create the Universal Museum? Could we provoke this notion by enlarging the number of contexts? By creating an endless almost replace-
de contex t o s , todo se vuelve relativamente ex ó t i c o d e nuevo.
able number of contexts, everything becomes relatively exotic again.
L o s m o n t a j e s d e l a s c o l e c c i o n e s y e x p o s i c i o n e s a c t u a l e s s e c o m p o n e n d e u n a c a m b i a n t e m e z cl a d e e l e m e n t o s e d u c a t i vo s , h i s t ó r i c o s y a r t í s t i c o s . L a d i v e rs i d a d d e l a
The presentations of the current collections and exhibitions are composed of a changing mix of educational, historical and artistic elements. The diversity of the
c o l e c c i ó n y s u s e n fo q u e s m e r e c e n u n o s e n t o r n o s d i ferenciados, en lugar de neutros. E s t o p u e d e c o n s e g u i rs e h a c i e n d o s a l a s c o n d i s t i n t o s a m b i e n t e s l o g r a d o s m e d i a n t e
collection and its approaches deserve differentiating environments more then neutral ones. This can be realised by rooms with different conditions, caused by
d i s t i n t o s m a t e r i a l e s , tamaños, fo r m a s e i l u m i n a c i o n e s , y que abarquen tanto las presentaciones cl á s i c a s c o m o l a s p r e s e n t a c i o n e s v i r tuales contemporáneas, que ex i g en
different materials, sizes, shapes and lighting, covering both classical presentations and contemporary virtual presentations that demand a darker flickering envi-
u n e n t o r n o m á s o s c u r o y f l u c t u a n t e . A p i l a n d o l i t e r a l m e n t e l o s e s p a c i o s u n o s e n c i m a y a l l a d o d e o t r o s , e l m u s e o s e c o nv i e r t e e n u n a c o m p a c t a m u e s t r a d e l a ' d i f e r e n c i a ' ,
ronment. By literary stacking the spaces on top of and next to each other, it turns the museum into a solid piece of 'difference', melting 'thousands of rooms'
en la que estas 'miles de salas' se funden en un 'gel' coherente . Y con ello se contempla esa idea última y paradójica de que un aumento de la diferencia conduce a una
into one coherent 'gel'. It covers the ultimate paradoxical suggestion that an increase of difference leads to more coherence and that specialisation leads to
mayor coherencia, de que la especialización llev a a la dependencia. ¿No es esta 'interdependencia' el instrumento para la cohesi ón futura?
dependency. Is not this 'interdependency' the tool for future cohesion?

172
 +57,00 NGF
RUE DE L'UNIVERSITE

+37,00 NGF
+34,33 NGF
+32,00 NGF

+23,50 NGF
+20,00 NGF
174
 A l z a d o l a t e r a l / Side elevation Alzado al Sena / Seine elevation

57,00 NGF
57.00 NGF

RESERVES TEXTILES

RESERVES MUSIQUE/MAGHREB CAFETERIA

CAFETERIA
TERRASSE
ADMINISTRATION
EXPOSITION

APPEL AG1 OCEANIE

PRES AG1 OCEANIE ADMINISTRATION
DOSSIER AG1 OCEANIE PRESENTATION AG1 OCEANIE

RESERVES OBJETS COLONIAUX ADM AUDITORIUM ADMINISTRATION

ADMINISTRATION AUDITORIUM

MEDIATHEQUE

RECHERCHE

AUDITORIUM
GESTION DES COLLECTIONS
THEMATIQUE
SCENE SALLE POLYVALENTE
FOYER 32,00 NGF
AUDITORIUM 32.00 NGF

JARDIN
RESERVES OCEANIE L.T. CF TEL
RESERVES OCEANIE

APPEL AG3 AFRIQUE

PRESENTATION AG3 AFRIQUE
RESERVES OCEANIE
RESERVE G.H. RESERVES OCEANIE

L.T. DISTRI PLOMBIERE DOSSIER AG4 AMERIQUES L.T. VENTILATION 1

L.T. POMP FRIGO 20,00 NGF L.T. DISTRI PLOMBERIE SERVICES L.T. VENTILATION 3 20.00 NGF

S e c c i ó n t r a n s v e rs a l p o r e l Au d i t o r i o / Cross section through Auditorium S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l p o r a c c u e i l / Longitudinal section through accueil

26,50 NGF 27,00 NGF 27,00 NGF 39,00 NGF

L.T.

REGIE

M.C. M.C.
LOGISTIQUE
AUDIOVISUELLE ATELIERS BATIMENT JARDIN
JARDIN RESERVES TEXTILES RESERVES AFRIQUE

M.C. M.C.

M.C.

27,00 NGF 25,50 NGF 38,00 NGF

AUDITORIUM 404 PLACES

APPEL AG3 AFRIQUE

RESERVES OCEANIE SCENE RECHERCHE
PRESENTATION AG3 AFRIQUE
M.C.
M.C.

M.C.

27,50 NGF 25,50 NGF

25,50 NGF 37,50 NGF

APPEL AG4
PRESENTATION AG4 AMERIQUES DOSSIER AG3
AFRIQUE SALLE POLYVALENTE ACCUEIL THEMATIQUE RECHERCHE
LT.CF TELECOM AMERIQUES

-4.50 +8.00

33,50 NGF 34,00 NGF 34,00 NGF

23,00 NGF 23,50 NGF 23,50 NGF 23,50 NGF

M.C.
M.C.
LIBRAIRIE
RESERVES GRANDE HAUTEUR RESERVES AMERIQUES LOGISTIQUE MAGASINS ACCUEIL THEMATIQUE JARDIN

ACCUEIL/FOYER AUDITORIUM
M.C.
M.C.

M.C.

23,50 NGF 23,50 NGF 24,50 NGF 35,00 NGF

GLOBES

AUDITORIUM 404 PLACES

SCENE
RESERVES OCEANIE M.C. PRESENTATION AG3 AFRIQUE GESTION DES COLLECTIONS
ACCUEIL
M.C.
M.C. M.C.

M.C.

34,00 NGF
24,00 NGF 34,50 NGF

SALLE POLYVALENTE ACCUEIL GESTION COLLECTIONS

DOSSIER AG4 AMERIQUES PRESENTATION AG4 AMERIQUES LOGISTIQUE CULTURELLE LOGISTIQUE CULTURELLE

-7.50 +4.50

30,50 NGF 30,50 NGF 30,50 NGF

20,00 NGF 20,00 NGF 20,00 NGF 20,00 NGF
ATELIER ATELIER
LT POMPAGE BUREAUX
GESTION

STOCKAGES

ACCES CAISSES M.C.

LT POMP FRIGO M.C.

LIBRAIRIE ATELIER
L.T.
RESERVES AMERIQUES L.T.VENTILATION ACCUEIL/ENFANTS RESERVES AFRIQUE LOGISTIQUE RESERVES

ACCUEIL/FOYER AUDITORIUM
M.C.
M.C.
CIRCULATIONS PERSONNEL DU MUSEE

M.C.

20,00 NGF 20,00 NGF 20,00 NGF 20,00 NGF 30,50 NGF

PLOMBERIE

RELEVAGE GLOBES

AUDITORIUM 404 PLACES

ESPACES DES PERSONNELS

SPRINKLERS
SCENE
L.T. L.T.VENTILATION L.T.VENTILATION APPEL AG3 AFRIQUE AIRE DE SERVICE
SERVICES
M.C.
M.C.

CIRCULATIONS PERSONNEL DU MUSEE

M.C. M.C.

20,00 NGF 20,00 NGF 20,00 NGF 20,00 NGF 31,50 NGF 30,50 NGF 30,50 NGF

ACCUEIL V.I.P./GROUPES
SALLE POLYVALENTE ADMINISTRATION APPEL AG4 ACCES LOGISTIQUE/SECURITE
DOSSIER AG4 AMERIQUES LOGISTIQUE CULTURELLE LOGISTIQUE CULTURELLE LOGISTIQUE CULTURELLE

-12.00 +1.00

176
Fac h a d a s l a t e r a l e s / Side facades; ↓ S e c c i ó n t r a n s v e rs a l p o r a c c u e i l / Cross section through accueil

177
 57,00 NGF

TERRASSE
EXPOSITION RESTAURANT

DOSSIER AG2 ASIE

MEDIATHEQUE

JARDIN

RECHERCHE RECHERCHE

GESTION COLLECTIONS
GESTION COLLECTIONS

32,00 NGF
LOGISTIQUE RESERVES AIRE DE SERVICES ACCES LOGI/SECURITE

LOGISTIQUE AUDIOVISUELLE
DOSSIER AG3 AMERIQUES

PRESENTATION AG3 AFRIQUE

LOGISTIQUE MAGASINS

L.T. VENTILATION 2 L.T. VENTILATION 1 LOGISTIQUE CULTURELLE

20,00 NGF

S e c c i ó n t r a n s v e rs a l / Cross section A l z a d o l a t e r a l / Side elevation

57,00 NGF

RESERVES MUSIQUE

RESERVES MAGHREB
RESERVES G.H.
EXPOSITION 49,50 NGF

DOSSIER AG1 OCEANIE

RESERVES OBJETS COLONIAUX APPEL AG2 ASIE

DOSSIER AG2 ASIE
PRESENTATION AG2 ASIE 41,00 NGF

ATELIERS BATIMENTS

34,50 NGF
THEMATIQUE 34,00 NGF JARDIN
33,5 NGF
32,00 NGF 32,00 NGF
FOYER 31,50 NGF
ACCUEIL ENFANTS RESERVES AFRIQUE LOGISTIQUE RESERVES

JARDIN 28,60 NGF

RESERVES TEXTILES RESERVES AFRIQUE LOGISTIQUE AUDIOVISUELLE
26,15 NGF

RESERVES AMERIQUES LOGISTIQUE MAGASINS 23,70 NGF

RESERVE G.H.

21,25 NGF
L.T. POMP FRIGO LIBRAIRE RESERVES AMERIQUES L.T.VENTILATION 20,00 NGF
18,80 NGF

S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l / Longitudinal section

PETITE GALERIE

STOCKAGE

DOSSIER AG1 OCEANIE APPEL AG2 ASIE

M.C.

ACCUEIL EXPOSITION

48,00 NGF 49,50 NGF

PRESENTATION AG1 OCEANIE APPEL AG1 OCEANIE TERRASSE

M.C.
M.C.

50,00 NGF 49,50 NGF 49,950 NGF

GRANDE GALERIE

ADMINISTRATION EXPOSITION RESTAURANT

+18.50 +25.00

46,00 NGF 54,00 NGF

M.C. M.C.

RESERVES GRAND OBJETS

APPEL AG2 ASIE PRESENTATION AG2 ASIE DOSSIER AG2 ASIE RESERVES TEXTILE
DOSSIER AG1 OCEANIE

M.C.
M.C.

46,50 NGF

MAGASINS CLOS

MAGASINS CLOS

PRESENTATION AG1 OCEANIE CAFETARIA APPEL AG1

M.C. M.C. M.C.

M.C.

46,50 NGF

ADMINISTRATION
MAGASINS CLOS

ADMINISTRATION COURS PROJECTION TERRASSE EXPOSITION RESTAURANT

+15.00 +24.00

43,00 NGF 43,00 NGF 41,00 NGF 42,50 NGF

51,00 NGF 52,00 NGF

M.C.
M.C.
RESERVES MUSIQUES/MAGHREB RESERVES GRANDS OBJETS
RESERVES OBJETS COLONIAUX APPEL AG2 ASIE PRESENTATION AG2 DOSSIER AG2

M.C. M.C.

43,00 NGF 41,00 NGF 52,00 NGF

ESPACE DE LECTURE

PREPARATION
MAGASINS CLOS

STOCKAGE
MAGASINS CLOS
AUDITORIUM

ADMINISTRATION AUDITORIUM CAFETARIA APPEL AG1 OCEANIE

M.C. M.C. M.C.

ACCUEIL
M.C.

ESPACE DE LECTURE
43,00 NGF 43,00 NGF
53,50 NGF
ADMINISTRATION
STOCKAGE PROJECTION MAGASINS CLOS
ACTUALITE

COURS COURS COURS

ADMINISTRATION COURS PROJECTION MEDIATHEQUE TERRASSE EXPOSITION RESTAURANT

+11.50 +22.00

180
A l z a d o a l a r u e d e l ' U n i v e rs i t é / Rue de l'Université elevation

181
E s t a c o l e c c i ó n d e e s p a c i o s p u e d e c o l o c a r s e s e g ú n d i f e r e n t e s p l a n t e a m i e n t o s y, p o r t a n t o , p u e d e c o n s i d e r a r s e u n i n s t r u m e n t o p a r a e n c o n t r a r l a m e j o r ( c o m ) p o s i c i ó n , q u e s e r á n e g o c i a d a c o n l o s u s u a r i o s . E s t e
This collection of spaces can be arranged according to different strategies and can thus be regarded as a tool to find the best (com)position, to be negotiated with the users. The process emblema-
p ro c e s o s i m b o l i z a u n a p o s i ble manera de tratar lo mu l t i c u l t u r a l .
tises a possible dealing with the multi-cultural.
L a s s a l a s f u n c i o n a n s i m p l e m e n t e c o m o c o n t e n e d o r e s . De este modo, el museo puede entenders e l i t e r a l m e n t e c o m o u n a c i u d a d - c o n t e n e d o r o u n a feria mu n d i a l t r i d i m e n s i o n a l . E s t o t i e n e a l g o d e l i b e r a d o r : n o n o s
The rooms simply act as a container. The museum can thus literally be seen as a container-city or a three-dimensional world fair. That has something liberating. One is not confronted with style,
enfrenta al estilo, e l g u s t o o l a c o m p o s i c i ó n , s i n o q u e n o s o f r e c e u n s u t i l m o d o d e c o n t e m p l a c i ó n , c o n o b j e t o d e fo m e n t a r a l m á x i m o l o s p o s i bl e s ' e n c u e n t ros de la diferencia'.
taste or composition. It leads to a subtle way of contemplation, in order to maximise the possible 'meetings of difference'.

En este mu n d o , l a s ' h e n d i d u r a s ' o rganizan la materia, y a par tir de ellas se pueden apreciar las diferencias. En estas hendiduras, d e c i n c o m e t ros de anchura cada una, los ascensores trepan a lo alto de los
In this world 'slits' organize the substance, from which the differences can be overviewed. In these slits, each 5 meters wide, elevators are creeping on top of the walls: stairs, bridges, escala-
m u ro s : escaleras, puentes, escaleras mecánicas y rampas reemplazabl e s c o mu n i c a n l o s d i s t i n t o s e s p a c i o s , q u e q u e d a n u n i d o s c o n s u s p ro p i o s i t i n e r a r i o s , los visitantes y el personal en un único espacio.
tors and replaceable ramps connect the different spaces gathering with their own circuits, visitors and personnel in one space.
L a s s e c u e n c i a s t r i d i m e n s i o n a l e s , tanto visuales como espaciales, p rovocan una pro f u n d i d a d l i t e r a l : esto permite disfrutar de vistas cruzadas de la colección, lo que ofrece relaciones imprev i s t a s . Gracias a
The three-dimensional sequences, both visual and spatial, cause literal depth: they allow for cross viewing through the collection, giving unexpected relationships. Due to the replaceable stairs
las escaleras y rampas reemplazables, los itinerarios pueden alterarse de tanto en tanto, p rovocando así un nuevo debate sobre la colección. El catálogo de espacios está rodeado por un catálogo de facha-
and ramps, the routing can alter from time to time, thus re-discussing the collection. A catalogue of different facades surrounds the catalogue of spaces. The exterior of the institute shows directly
d a s d i s t i n t a s . E l e x t e r i o r d e l a i n s t i t u c i ó n m a n i f i e s t a d i r e c t a m e n t e l a c o m p o s i c i ó n p e t r i f i c a d a d e l i n t e r i o r. L a s d i f e r e n c i a s d e m a t e r i a l e s y c o l o r e s c o n v i e r t e n e l m u s e o e n u n a g e m a ; l a t r a n s p a r e n c i a l o t r a n s -
the petrified composition of the interior. The differences in materials and colours turn the museum into a gem. The transparency turns it into a contemporary three-dimensional rose window: a
forma en un ro s e t ó n t r i d i m e n s i o n a l c o n t e m p o r á n e o : un 'gran escaparate' que muestra su riqueza interior a la ciudad; un moderno Gran Almacén de las Ar tes.
'grande vitrine' that shows its interior richness to the city. It becomes a modern Grand Magasin des Arts.

183
 La Ha y a, H o l a n d a [ CE sotnucdui or s] o/]The
/ TheHague,
Hague,The
TheNetherlands,
Netherlands,[Study]
[Competition]

LNV. NUEVA SEDE DEL MINISTERIO DE AGRICULTURA

2000 LNV. NEW OFFICE OF THE MINISTRY OF AGRICULTURE

0 2

Las tres diferentes

p ro p u e s t a s d e a m p l i a c i ó n
y s u d e s a r ro l l o s o b r e e l s o l a r
The three different
extension proposals
and their site development

E n l o s ú l t i m o s c u a r e n t a a ñ o s , e l M i n i s t e r i o n e e r l a n d é s d e A g r i c u l t u r a h a o c u p a d o u n e d i f i c i o c l á s i c o , c a s i k a f k i a n o , s i t u a d o e n e l c o r a z ó n d e L a H a y a. D e b i d o a s u e d a d ,
The Ministry of Agriculture has resided in a classic almost Kafka-like building in the heart of The Hague for the last forty years. Due to its age the building has
este edificio presenta fallos de carácter técnico; y tampoco satisface las ex i g e n c i a s f u n c i o n a l e s d e l o s u s u a r i o s : l o s r e c o r r i d o s s o n l a rgos y abu r r i d o s , y los lugares de
technical faults. The building does not stand up to the functional demands of its users: the routing is long and boring and work spaces are placed in office cells
trabajo están ubicados en despachos como celdas que permiten una escasa comu n i c a c i ó n e n t r e l o s d i s t i n t o s g r u p o s d e e m p l e a d o s . El edificio actual no evidencia nada
allowing little communication between different groups of employees. The current building does not show any of the contemporary elan of the Ministry.
del ímpetu contemporáneo de ese ministerio.

El proy ecto de un nuevo edificio para el ministerio permite plantear unas cuantas cuestiones fundamentales: ¿cuál debería ser el papel de un edificio público en una época
Designing a new building for the Ministry raises fundamental questions: What should the role of a public building be in times where market mechanisms dominate?
en la que predominan los mecanismos del merc a d o ? ; ¿podría la ideología tener nuev amente su sitio en estos tiempos fugaces?; ¿podría el edificio enfatizar esos elemen-
Could 'ideology' again have a place in these fleeting times? Could the building emphasise the invisible but very necessary basics, like food and natural resources?
t o s b á s i c o s i nv i s i b l e s , p e r o m u y n e c e s a r i o s , c o m o l a a l i m e n t a c i ó n y l o s r e c u r s o s n a t u r a l e s ?

Lo que proponemos (solución 1) es colocar una piel de cristal alrededor del edificio, en vez de reemplazar las ventanas actuales por otras con dobl e v i d r i o . Así el edificio
We propose (solution 1) to put a skin of glass around the building instead of replacing existing windows by double glass. The existing building will not be touched
ex i s t e n t e n o s e t o c a y p u e d e c o n s e r v a r e n e l f u t u r o s u c a t e g o r í a d e m o n u m e n t o . L a p i e l d e c r i s t a l s e l e v a n t a c o m o u n i m p e r m e a b l e , d e n t r o d e l c u a l s e p u e d e c o n t r o l a r e l
and can maintain its coming status as a monument. The skin of glass arises like a raincoat in which the climate can be controlled by means of plants. The plants
c lima gracias a la veg etación. Las plantas pro p o rcionan los niveles adecuados de humedad. Surg e así una 'fo r taleza' verde: u n e d i f i c i o b o s q u e rodeado por un mu n d o p e t r i-
provide the right levels of humidity. A green 'fortress' arises: a forest building surrounded by a petrified world. A huge greenhouse made up of four floors gives
f i c a d o . U n e n o r m e i nv e r n a d e r o d e c u a t r o p l a n t a s c o n f i e r e ' p r e s e n c i a ' y c o n t e n i d o a e s t e b o s q u e .
this forest 'presence' and content.

184
SOLUCIÓN 1
SOLUTION 1

40.000 M2

+15.000 M2

25.000 M2
S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l . E n e rgía / Longitudinal section. Energy

40.000 M2

Planta cota +60.00 / Floor level +60.00

Planta cota +40.00 / Floor level +40.00

Planta cota +20.00 / Floor level +20.00

Planta baja. Cota +0.00 / Ground floor. Level +0.00

INGANG UTRECHTSE BAAN

P l a n t a s ó t a n o . Cota -6.00 / Basement floor. Level -6.00

186
187
SOLUCIÓN 2
SOLUTION 2

Planta cota +200.00 / Floor level +200.00

Planta cota +180.00 / Floor level +180.00

Planta cota +145.00 / Floor level +145.00

Planta cota +110.00 / Floor level +110.00

Planta cota +80.00 / Floor level +80.00

Planta cota +45.00 / Floor level +45.00

Planta baja. Cota +0.00 / Ground floor. Level +0.00

P l a n t a s ó t a n o . Cota -6.00 / Basement floor. Level -6.00

188
189
SOLUCIÓN 3
SOLUTION 3

P l a n t a s / Floor plans

190
191
 E i n d h o v e n , H o l a n d a / The Netherlands

CENTR O CULT U R A L E F F E N A A R
2000- CULTURAL CENTRE EFFENAAR

P l a n o d e s i t u a c i ó n / Site plan

C o n c e p t o / Concept

C o n l a i n s t i t u c i o n a l i z a c i ó n d e l ro ck y la música pop —actualmente hay catedráticos de este tipo de música—, hacen falta nuevo s e d i f i c i o s e s p e c í f i c o s . Las bandas que tocan
With the institutionalisation of rock and popmusic —there are professors of pop music nowadays— new specific buildings are required. The bands that are per-
a h o r a y a n o l l e g a n e n f u r g o n e t a s Vo l k s w a g e n ; l o h a b i t u a l s o n v a r i o s c a m i o n e s d e 1 8 m e t r o s d e l a r g o . L o s n u e v o s e d i f i c i o s d e b e r í a n s e r s ó l i d o s y r e s i s t i r l o s a c t o s v a n d á -
forming are not arriving in VW-vans anymore; several 18m long trucks are usual. The new buildings should be sound and vandalism proof, provide easy access
l i c o s ; deberían pro p o rcionar fácil acceso a grandes mu l t i t u d e s y a l b e rgar cada noche su pro p i a s u b c u l t u r a . La mayoría de estos lugares de actuación se hallan actualmente
for large crowds and every evening host its own subculture. Most of these venues are now situated in old transformed buildings with prior different functions.
e n e d i f i c i o s a n t i g u o s , ahora refo r m a d o s , que antes tenían distintas funciones. Iglesias, fábricas o cines han estado alberg a n d o d u r a n t e a ñ o s l o s c o n c i e r t o s y l a s n o ches
Churches, factories or cinemas were for years hosting the concerts and dance nights. They offered an alternative for the café or the discotheque. The local rock-
d e b a i l e ; t o d o s e l l o s o f r e c í a n u n a a l t e r n a t i va a l o s c a f é s o l a s d i s c o t e c a s . El cl u b l o c a l d e ro ck d e E i n d h oven, c o n o c i d o e n H o l a n d a p o r s u a c i d - h o u s e , s u s t o n e r-ro ck y s u s
club in Eindhoven, notorious in Holland for its acid-house, stoner-rock, and popular hiphop-nights is named the Effenaar. It is housed in an old textile factory
n o c h e s p o p u l a r e s d e h i p h o p , s e l l a m a D e E f f e n a a r, y e s t á i n s t a l a d o e n u n a v i e j a f á b r i c a t e x t i l d e f i n a l e s d e l s i g l o X I X .
from the late nineteenth century.
A c t u a l m e n t e , De Effenaar tiene todas las características de un centro j u v e n i l : e s i n t ro v e r t i d o e i n fo r m a l . Es tosco y huele a cer veza y a humo de tabaco. J u n t o c o n e l h a l l
Presently De Effenaar has all the characteristics of a youth centre: it is introverted and informal. It is rough and smells like beer and cigarette smoke. Together
2b y el jardín situado junto al río Dommel, esta comu n i d a d r e c u e rda a la Urania de Berlin: un enclave dentro de la ciudad. ¿De qué modo podrían combinarse estos encan-
with hall 2b and the garden along the river Dommel, this community echoes the Urania of Berlin: an enclave in the city. In what way could these charms be com-
t o s c o n m á s p ro fe s i o n a l i d a d ?
bined with the request and desire for more professionalism?

192
Fac hada Oeste . V i s t a n o c t u r n a / West facade. Night view

C o n e l f i n d e l o g r a r u n j a rd í n l o m á s g r a n d e p o s i bl e y u n i n m e j o r a ble acceso para los camiones, e l e d i f i c i o s e s i t ú a l o m á s l e j o s p o s i ble del río Dommel. E s t o l l ev a a dejar el
In order to achieve a maximal garden and optimal truck-access, the building is situated as far away from the river Dommel as possible. This results in a com-
m á x i m o d e s u e l o l i b r e y a a p i l a r e l p r o g r a m a . To d a s l a s p a r t e s d e l p r o g r a m a d e l n u e v o E f f e n a a r a d o p t a n s u p r o p i o t a m a ñ o e s p e c í f i c o , y l u e g o s e c o l o c a n e n u n o r d e n l ó g i c o .
pact footprint and leads to a stacking of the program. All the different parts of the program get their own specific sizes and are then put in a logical order.
D o b l a n d o e s t a g a m a d e p e q u e ñ o s r e i n o s , u n a s a l a p r i n c i p a l ' s u r g e ' c o m o u n e s p a c i o d e e n s a y o s . A h í e s d o n d e t i e n e l u g a r l a a c t i v i d a d c e n t r a l d e l E f f e n a a r. L a f o r m a d e l a
By bending a range of little kingdoms, a main hall 'arises' like a test room. This is where the core business of the Effenaar takes place. The shape of the con-
s a l a d e c o n c i e r t o s e s f r u t o d e l a s e x i g e n c i a s e s p a c i a l e s d e o t r o s l o c a l e s , c o m o l a s a l a p e q u e ñ a y e l c a f é r e s t a u r a n t e d e l a p l a n t a i n f e r i o r. D e e s t e m o d o s e c o n f i g u r a u n
cert hall is a resultant of the space-requirements of the other spaces, like the smaller hall and the café/restaurant downstairs. In this way, a compact volume is
volumen compacto en el que cada zona funcional se sitúa cerca de la sala de concier tos y se vincula a la ciudad que está delante y al parque que está detrás.
made where every programmatic zone is positioned next to the concert hall and is linked to the city in front and the park behind.

V i s t a d i u r n a . Vers i ó n p r ev i a / Day view. Preliminary version V i s t a n o c t u r n a . Vers i ó n p r ev i a / Night view. Preliminary version

193
A l z a d o O e s t e / West elevation A l z a d o E s t e / East elevation

P l a n t a p r i m e r a / First floor plan P l a n t a t e rcera / Third floor plan

Planta baja / Ground floor plan P l a n t a s e g u n d a / Second floor plan

194
V i s t a O e s t e s e c c i o n a d a . Vers i ó n p r ev i a / Western view section. Preliminary version V i s t a O e s t e . Vers i ó n p r ev i a / Western view. Preliminary section

P l a n t a c u a r ta / Fourth floor plan P l a n t a q u i n t a / Fifth floor plan

V i s t a E s t e s e c c i o n a d a . Vers i ó n p r ev i a / Eastern view section. Preliminary version V i s t a E s t e s e c c i o n a d a . Vers i ó n p r ev i a / Eastern view section. Preliminary version

195
 O o s t v aar d e r s p l a s s e n , H o l a n d a / The Netherlands

CENTR O DE ACTIVIDADES NATURALES [ N AC]

2000- NATURE ACTIVITY CENTRE [ NAC ]

A l z a d o N o r te / North elevation

P l a n o d e s i t u a c i ó n / Site plan

A c c e s o s / Entrances

E l O o s t v a a r d e r s p l a s s e n e s u n á r e a p a n t a n o s a d e p r o t e c c i ó n e c o l ó g i c a q u e s e e x t i e n d e e n t r e A l m e r e y L e l y s t a d , p r ó x i m a a l M a r k e r m e e r. Tr a s l a c o n s t r u c c i ó n d e l o s p ó l d e r s
The Oostvaardersplassen is a protected ecological wetland-area that lies between Almere and Lelystad next to the Markermeer. After the Flevopolders were
a f i n a l e s d e l o s a ñ o s s e s e n t a , u n a s u p e r f i c i e c o n s i d e r a b l e f u e d e j a d a e n b a r b e c h o . Po c o d e s p u é s , e s t a z o n a s e t r a n s f o r m ó a c c i d e n t a l m e n t e e n u n a v a l i o s a r e s e r v a n a t u -
made at the end of the 1960’s, a considerable area was left unused, waiting for further cultivation. Shortly afterwards, this area accidentally transformed into a
ral. Miles de aves empezaron a emigrar todos los años, y el paraje se llenó con la algarabía de todo tipo de especies en tránsito desde Africa hasta las regiones septen-
valuable natural reserve. Thousands of birds started migrating each year and the area became a bird-hub for all types of species on passage between Africa
t r i o n a l e s . E n v e i n t e a ñ o s , e s t e b a l d í o p ó l d e r s e c o nv i r t i ó e n u n p a r q u e n a c i o n a l y e n e l á r e a n a t u r a l m á s g r a n d e d e H o l a n d a . L o s o b s e r v a d o r e s d e a v e s y l o s v i s i t a n t e s d e
and the northern regions. Within 20 years the unused half-dry polder became a national park, the biggest wilderness in the Netherlands. Bird watchers and vis-
e s t a z o n a d e m a r i s m a t i e n e n e l a c c e s o l i m i t a d o : u n a m e d i d a c o m p r e n s i b l e q u e t i e n e c o m o o b j e t i vo p ro t e g e r y c o n s e r v ar la naturaleza. E l d e p a r t a m e n t o fo r e s t a l h o l a n d é s
itors to the wetlands have limited access, an understandable attempt to conserve and protect the nature. The forestry department of the Netherlands is faced
se enfrenta, pues, ante una paradoja: ¿ c ó m o c o n s t r u i r u n c e n t ro de visitantes que haga accesible lo inaccesible?
with a paradox: how to make a visitor centre that makes the inaccessible accessible?

196
Ele v a n d o e l p ro g r a m a p o r e n c i m a d e l o s á r b o l e s , l o s v i s i t a n t e s d i s f r u t a n d e u n a v i s t a p a n o r á m i c a d e e s t a z o n a d e p ro t e c c i ó n e c o l ó g i c a , d e l c e rc a n o M a r k e r m e e r y d e l l a g o s i t u a d o
By lifting the program above the level of the trees the visitor is offered a panorama over the protected ecological area, the neighbouring Markermeer and the lake
t r a s e l d i q u e . E l e d i f i c i o f u n c i o n a c o m o u n h i t o v i s i b l e d e s d e l e j o s . A l l l e g a r, e l c e n t r o d e s a p a r e c e t r a s u n a m a s a d e v e g e t a c i ó n . D e a m b u l a n d o e n t r e l o s á r b o l e s p o r u n s e n d e r o
behind the dyke. The building functions as a landmark, visible from afar. On arrival, the NAC disappears behind a mass of green. Wandering between the trees
e n t a r i m a d o , l o s v i s i t a n t e s l o ' d e s c u b r e n ' . Tr e s f r á g i l e s a p o y o s , d o s e s c a l e r a s y u n a s c e n s o r, c o n s t i t u y e n e l a c c e s o . A l a t o r r e d e o b s e r v a c i ó n s e s u b e d i r e c t a m e n t e p o r u n a s c e n -
on a boardwalk, the visitor 'discovers' the centre. Three fragile supports, 2 stairs and 1 lift, form the access to the building. The observation tower is directly accessed
s o r p a n o r á m i c o d e v i d r i o . Al llegar arriba, e l r e c o r r i d o c o n t i n ú a p o r u n a g a l e r í a ex t e r i o r d e v i d r i o d e 4 m e t ros de altura, que se va ensanch a n d o h a s t a l l e g a r a l l a d o n o r te del
by a glass lift. Visitors are offered a fantastic view on the way up. On exiting the lift, one enters a 4-meter high outer passage with a glass panorama window. The
e d i f i c i o , d e s d e d o n d e s e d i s f r u t a d e u n a v i s t a s o b r e l o s á r b o l e s q u e a b a r c a h a s t a e l M a r k e r m e e r. E n u n d í a d e s p e j a d o , e s p o s i b l e v e r l a c i u d a d d e A m s t e r d a m d e s d e a q u í . E n
visitor is invited by the widening passage to the north side of the building and a view over the trees to the Markermeer. On a clear day one will be able to see
e s t e p u n t o s e e n c u e n t r a e l r e s t a u r a n t e , c u ya s m e s a s s a l e n a l p a s o d e l v i s i t a n t e , c o m o s i s e t r a t a r a d e u n a t e r r a z a c a l l e j e r a s i t u a d a a 4 0 m e t ro s s o b r e l a s c o p a s d e l o s á r b o l e s .
Amsterdam from here. The restaurant is situated at this point, with tables that flow out into the walkway, a street cafe at 40 meters above the trees.

197
 0.0.1 Ve s t í bu l o d e a c c e s o
0.0.2 Instalaciones
A l z a d o S u r / South elevation S e c c i ó n 0 1 / Section 01 0.0.3 Hueco del ascensor
0.0.4 Aseo
0.0.5 Carretera pav i m e n t a d a
0.0.6 Camino pav i m e n t a d o

1.2.1 S a l a d e j u n t a s
1.2.2 E s c a l e r a

2.1.1 Au d i t o r i o
2.1.2 Exposición
2.1.3 Instalaciones auditorio/Exposición
2.1.4 Escaleras de salida

2.2.1 Restaurante
2.2.2 Almacén
2.2.3 Cocina
2.2.4 Lav ado de menaje
2.2.5 Ve s t u a r i o
2.2.6 Oficina de administración
2.2.7 Exposición
2.2.8 Exposición
2.2.9 Escaleras de salida

2.3.1 Tienda
2.3.2 Almacén tienda
2.3.3 Mostrador
2.3.4 Ve s t í bu l o a s c e n s o r
2.3.5 A s e o mu j e r e s
2.3.6 Aseo hombres
2.3.7 Ve s t í bu l o a s e o s
2.3.8 Almacén limpieza
2.3.9 Aseo discapacitados

2 . 4 . 1 E x p o s i c i ó n ( O VP)

2 . 5 . 1 G a l e r í a ( O VP)

3.3.1 Oficina
3.3.2 Escaleras
3.3.3 Instalaciones
3.3.4 Cuar to de ascensor

4.5.1 C u b i e r t a
4.5.2 Terraza
4.5.3 E s c a l e r a s t e r r a z a

A l z a d o E s t e / East elevation Planta nivel +1 / Floor level +1

0.0.1 Entrance Hall

0.0.2 Installation space
0.0.3 elevator shaft
0.0.4 compost toilet
0.0.5 paved road
0.0.6 paved walkingroute

1.2.1 meetingroom
1.2.2 stairs meetingroom

2.1.1 auditorium
2.1.2 exposition
2.1.3 technical auditorium / expo
2.1.4 exit stairs

2.2.1 restaurant
2.2.2 warehouse
2.2.3 kitchen
2.2.4 dishwashing
2.2.5 dressingroom
2.2.6 administration office
2.2.7 exposition
2.2.8 exposition
2.2.9 exit stairs

2.3.1 shop
2.3.2 shop storage
2.3.3 counter
2.3.4 elevatorhall
2.3.5 ladies room
2.3.6 gentsroom
2.3.7 toilet hall
2.3.8 workcloset
2.3.9 handicapped toilet

2.4.1. exhibition (OVP)

2.5.1 gallery (OVP experience)

3.3.1 office
3.3.2 stairs office
3.3.3 technical room
3.3.4 elevator machine room

4.5.1 roof
4.5.2 roofterrace
P l a n t a s ó t a n o ( n i v e l - 1 ) / Basement floor (level -1) Planta baja (nivel 0) / Ground floor plan (level 0) 4.5.3 stairs roof terrace

198
Planta nivel +4 / Floor level +4 S e c c i ó n 0 2 / Section 02

Planta nivel +3 / Floor level +3 A l z a d o O e s t e 7 West elevation

Aparte de ofrecer una espléndida

Apart from the fantastic view,
v i s t a , este pasaje ex t e r i o r s i r ve para
this outer passage connects the
c o mu n i c a r c o n l a t i e n d a , el restau -
nature shop, restaurant, exposi-
r a n t e , la e x p o s i c i ó n y e l a u d i t o r i o .
tion area and auditorium. The
E l c e n t ro será un punto de encuen -
centre will become a venue for
t ro no sólo para los amantes de la
not only nature lovers, but for
naturaleza, sino también para las
businesses that rent it for day
empresas, que podrán alquilarlo
conferences.
p a r a c e l e b r a r c o nv e n c i o n e s .

Planta nivel +2 / Floor level +2 V i s t a d e l a m a q u e t a s e c c i o n a d a p o r p l a n t a + 3 / Model view. Section through floor level +3

199
 La reluciente apariencia metálica
The building's shiny metal ap-
d e l e d i f i c i o p r e t e n d e h a c e r r e f e-
pearance is referring to the arti-
r e n c i a a l a a r t i f i c i a l i d a d d e l p ó l d e r,
ficiality of the polder, a broad
un extenso terreno llano en el que
open flat where the horizon is
el horizonte sólo se ve interrum-
only punctuated by windmills and
pido por los molinos de viento y
high-voltage powerlines. It mon-
l a s l í n e a s d e a l t o vo l t a j e . S e t r a t a d e
umentalises the new nature of
u n m o numento a la nueva natura-
the Oostvaardersplassen.
leza de Oostvaard e rs p l a s s e n .

S e c c i o n e s 0 3 ↑↑ y 04 ↑ / Sections 03 ↑↑ and 04 ↑

200
201
 N i i g a t a , J a p ó n / Niigata, Japan

MUSEO CULTURAL MUNICIPA L D E M ATSUDA I

2000- MATSUDAI CULTURAL VILLAGE MUSEUM
SOL
SUN

LLUVIA
RAIN

NIEVE
MVRDV + SUPER-OS
SNOW

C o n s t r u c c i ó n p e s a d a c o n t r a l a l l u v i a / Heavy construction against rain

VENTANAS PEQUEÑAS / SMALL WINDOWS

C o n s t r u c c i ó n l i g e r a / Light construction

V i s t a s / Views

VENTANAS GRANDES / BIG WINDOWS

L a c i u d a d d e M a t s u d a i s e h a l l a e n l o m á s p r o f u n d o d e l a s m o n t a ñ a s d e l a p r e f e c t u r a d e N i i g a t a . L o s v e r a n o s s o n c a l u r o s o s y h ú m e d o s , y d u r a n t e e l i nv i e r n o l a r e g i ó n q u e d a
The village of Matsudai is located deep in the mountains of the Niigata-prefecture. The summers are hot and humid and during winters the region is covered
c u b i e r ta bajo una espesa capa de nieve , que a menudo sobrepasa los tres metros. El centro cultural quedará situado entre el río Shibumi y la línea férrea HokuHoku, n o
under a thick layer of snow, often more than 3m deep. The cultural centre will be situated between the Shibumi-river and the HokuHoku train line, not far from
lejos de la estación de Matsudai. Este área —ocupada por pequeños campos de arroz— se irá transformando de manera gradual en un parque . El edificio —que incl u ye un
Matsudai-station. This area —filled with small rice fields— will gradually be transformed into a park. The building, containing a café, a shop, exhibition space,
café, una tienda, una zona de ex p o s i c i ó n , un teatro exterior y una pequeña aula/sala de conferencias— será utilizado como centro c u l t u r a l p o r l o s h a b i t a n t e s d e l p u e blo.
an outdoor theatre and a small lecture/class-room, will be used as a cultural community centre for the villagers. Once every three years in summertime, the 'Niigata
C a d a t r e s a ñ o s , d u r a n t e e l v e r a n o s e c e l e b r a e n l a r e g i ó n e l ' N i i g a t a A r t Tr i e n n i a l ' . E n e l t r a n s c u r s o d e e s t e f e s t i v a l d e a r t e , e l e d i f i c i o s e r á e l p r i n c i p a l e s c e n a r i o d e l o s
Art Triennial’ (art-festival) is held in the region. During this festival, the building will operate as the main stage of events taking place. The art-festival tries to
e v e n t o s q u e a q u í t e n g a n l u g a r. E l o b j e t i v o d e l f e s t i v a l e s e s t a b l e c e r c o n e x i o n e s e n t r e l a s t r a d i c i o n e s l o c a l e s , e l p a i s a j e y l a g e n t e q u e v i s i t a y v i v e e n l a r e g i ó n . E l e d i f i c i o
make connections between local traditions, the scenic landscape and the people living and visiting the region. Some art works will be exhibited in the building
e x h i b i r á a l g u n a s o b r a s d e a r t e e n s u i n t e r i o r, p e r o l a m a y o r p a r t e q u e d a r á n e x p u e s t a s a l a i r e l i b r e , e n e l p u e b l o y s u s a l r e d e d o r e s .
itself but most art will be outdoors, spread over the village and its surroundings.
M e d i a n t e l a e s t r a t e g i a d e l e v a n t a r e l e d i f i c i o , l a p a r t e q u e q u e d a s i t u a d a d e b a j o s e c o nv e r t i r á e n i nv i e r n o e n u n a z o n a l i b r e d e n i e v e , y e n u n a p l a z a s o m b r e a d a e n v e r a n o .
By lifting the building in the air, the area under the building will be a snow free zone in winter and a dry and shaded plaza during summer. Under this program-
B a j o e s t a c u b i e r t a p r o g r a m á t i c a s e c e l e b r a r á n o b r a s d e t e a t r o , e s p e c t á c u l o s d e d a n z a y c o n c i e r t o s . A l m i s m o t i e m p o , e l c e n t r o s e c o nv e r t i r á e n u n a p r e s e n c i a d e s t a c a b l e
matic roof, plays, dance shows and concerts can be held. At the same time the centre will be more present and visible, seen from the village that is located at
desde la par te del pueblo situada al otro lado de las vías del tren.
the other side of the railway line.

202
203
Plantas baja, p r i m e r a
y alzados
Ground and first floor plans
and elevations

204
S e c c i o n e s e s t r u c t u r a l e s / Structural sections

S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l / Longitudinal section

E l e d i f i c i o q u e d a s o p o r tado por unas 'patas', a modo de puentes, que permiten el acceso de visitantes desde direcciones distintas: la estación, el aparcamiento o el par-
The building is supported by bridge-like 'legs' that give access to people coming from different directions, such as the station, the car parking or the park near
q u e s i t u a d o j u n t o a l r í o . E s t a s p a t a s fo r m a n l a e s t r u c t u r a f í s i c a d e l e d i f i c i o y g e n e r a n b a j o é l u n e s p a c i o l i b r e d e p i l a r e s . Q u e d a n a s a l vo d e l a s i n cl e m e n c i a s m e t e r e o l ó g i -
the river. These legs form the physical structure of the building and generate a column free space underneath. The leg-spaces are free from the weather con-
cas, y atrav i e s a n e l e d i f i c i o d i v i d i e n d o a s u p a s o l o s d i ferent es espacios funcionales. Cada uno de los espacios tiene su propia ex p r e s i ó n y o r i e n t a c i ó n . El hecho de lev an-
ditions and cut through the building dividing the different functional spaces. Each space has a different expression and orientation. Lifting up the building also
tar el edificio también evita la presión de la nieve procedente del exterior y permite la construcción de grandes ventanales. Sobre la cubier ta se crea un paisaje 'ro c o s o ' , a
avoids the pressure of the snow from aside. In that way large, panoramic windows can be made. On the rooftop, a 'rocky' landscape is formed, as a 'force-scape'
m o d o d e ' p a i s a j e d e f u e r z a s ' , c u ya f o r m a q u e d a d e t e r m i n a d a p o r l o s r e q u e r i m i e n t o s d i n á m i c o s d e l o s p u e n t e s c o n f o r m a d e p a t a s . E s t e p a i s a j e ' g l a c i a l ' s e c o nv e r t i r á e n
shaped by the dynamic demands of the leg-shaped bridges. This artificial 'icy' roof landscape will provide an attractive playground and viewing platform to the
u n a a t r a c t i v a z o n a d e j u e g o s y e n u n a p l a t a f o r m a p a n o r á m i c a c o n v i s t a s a l a s m o n t a ñ a s y a l a s o b r a s d e a r t e . Ta m b i é n p u e d e s e r v i r p a r a r e c o r d a r a l o s v i s i t a n t e s e s t i v a-
mountains and the artworks. It might also remind summer visitors of the wintertime, when Matsudai will be hidden under a massive layer of snow.
l e s l a é p o c a i nv e r n a l , e n l a q u e e l p u e b l o d e M a t s u d a i q u e d a o c u l t o b a j o u n a i m p r e s i o n a n t e c a p a d e n i e v e .

205
 H o l a n d a [ C o n c u r s o ] / The Netherlands [Competition]

B I B L I OT E C A C E N T R A L D E B R A BANTE
2000 CENTRAL LIBRARY BRABANT

To d a s l a s p o b l a c i o n e s d e l a p r o v i n c i a d e B r a b a n t e ( P a í s e s B a j o s ) t i e n e n u n a b i b l i o t e c a p ú b l i c a . S e t r a t a d e u n l e g a d o d e l o s a ñ o s s e s e n t a . L o s p r e s u p u e s t o s r e l a t i v a m e n t e
Each village in the province of Brabant (the Netherlands) has a public library. This is the legacy of the sixties. The relatively limited budget and dense distribu-
l i m i t a d o s y l a d e n s a d i s t r i bu c i ó n h a n l l ev ado a una situación en la que hay una serie de bibl i o t e c a s c o n c o l e c c i o n e s m o d e s t a s , unilaterales, locales, casi iguales, y m e d i o-
tion has led to a series of libraries with modest, unilateral, local, sort of the same, average collections. This concept does not hold up to the enormous produc-
c r e s . E s t a s i t u a c i ó n n o r e f l e j a l a e n o r m e p ro d u c c i ó n d e l i b ro s . D e b i d o a l a u r b a n i z a c i ó n y d e n s i f i c a c i ó n e n m a rc ha, s u rg e u n a d e m a n d a d e l i b ro s m á s a m p l i a y d i f e r e n c i a d a .
tion of books. Because of the ongoing urbanisation and densification, a larger and more differentiated demand for books arises.

Los av ances de los nuevo s m e d i o s d e c o mu n i c a c i ó n e s t á n l l a m a n d o nuestra atención. El enorme crecimiento potencial de los nuevo s s o p o r tes de info r m a c i ó n , c o m o l o s
The new developments of new media ask for attention. The enormous growth and potential of information carriers like CDs and computers make it possible
CDs y los ordenadores, permite tener info rmación de cualquier cosa en cualquier sitio. La posibilidad de descarg a r e i m p r i m i r l i b ros parece poner fin a la existencia de las
to have information everything and anywhere. The possibility to download and print books looks like the end of libraries. Is it useful, given these new devel-
b i bliotecas. ¿Resulta útil, a la vista de estas innov aciones y de la situación ex i s t e n t e , mantener la concepción actual?
opments and the given situation, to maintain the existing concept?
¿O podría ser que éste fuese el momento pro p i c i o p a r a r e o rdenar la Biblioteca Central de Brabante , para darle una nuev a o r i e n t a c i ó n ?
Or could it be that this is the right moment to rearrange the Central Library of Brabant? To give it new direction?

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Los av ances ex i g en una reconsideración del planteamiento actual. Un enfoque más central parece necesario para oponer resistencia a los desarro l l o s v i r tuales y al empo-
The developments ask for a reconsideration of the existing strategy. A more central approach seems necessary to offer resistance to the virtual developments
b r e c i m i e n t o c u a l i t a t i vo d e l a o f er t a d e b i d o a l a d e s c e n t r a l i z a c i ó n . A u n q u e a u m e n t a n l a s p o s i b i l i d a d e s d e u n a e r a s i n p a p e l , p u e d e n a l e g a r s e va r i a s r a z o n e s p a r a t e n e r u n a
and the qualitative impoverishment of the offer by decentralisation. Even though the possibilities of a paperless era increase, we can think of several reasons
c o l e c c i ó n f í s i c a m e n t e p r e s e n t e : p r i m e ro, p o rq u e fo m e n t a l a e x p e r i e n c i a f í s i c a d e l e e r ; s e g u n d o , p o rq u e d a c a b i d a a l i b ro s ya e x i s t e n t e s y a e j e m p l a r e s a n t i g u o s ; y t e rc e ro,
for a physically present collection. First of all it stimulates the physical experience of reading. Secondly it gives space to already existing and old books. Thirdly
p o rque una colección físicamente presente permite que las personas se encuentren, asegurando con el lo la transferencia fo r tuita de info r m a c i ó n .
a physically present collection makes it possible for people to meet and therefore activate a coincidental transfer of information.

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208
 P l a n t a t i p o / Typical floor plan

P l a n t a a p a rc a m i e n t o / Parking floor plan

Reuniendo todas las colecciones de las pequeñas bibl i o t e c a s p ú bl i c a s e n u n ú n i c o l u g a r s u rg e una biblioteca enorme y completa que puede competir con otras colecciones euro p e a s ; u n a b i blioteca en la que
By bringing together all collections of the small public libraries into one place, a huge and complete library arises, that can compete with other collections in Europe. A library in which everything
t o d o e s a c c e s i ble de modo inmediato; u n a b i blioteca en la que la integridad y/o la especialización están garantizadas. C o m b i n a n d o e s t a b i bl i o t e c a c o n u n d e p u r a d o s i s t e m a d e d i s t r i bu c i ó n , se puede usar un
is immediately accessible. A library in which completeness and/or specialisation are guaranteed. By combining this library with a refined distribution system, a personal computer can be used to
o rdenador personal para localizar un libro. Un sistema de transpor te entregaría el libro en el lugar adecuado. O bien se puede descarg a r e i m p r i m i r e l l i b ro en casa. Situando colecciones pequeñas pero selec-
get a book. A transport system delivers the book to the place where it should be. Or one can download and print the book at home. By placing small but refined collections at public meeting places
cionadas en lugares públ i c o s d e r e u n i ó n c o m o b a r e s , estaciones de tren, h o s p i t a l e s , escuelas, gasolineras, etcétera, se puede estimular la demanda de libros.
like bars, train stations, hospitals, schools, gas stations, etc. the demand for books can be stimulated.

P l a n t a e s t a c i ó n / Station floor plan P l a n t a s a l a c o l e c t i va / Lounge floor plan

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 P l a n t a a u d i t o r i o / Theatre floor plan

P l a n t a v e s t í bu l o / Lobby floor plan

¿Qué aspecto debería tener la biblioteca central? La información se beneficia de la organización sistemática y de la visión g eneral. La colección está ordenada de la A a la Z en estanterías, directa y f ácilmente
What should the central library look like? Information benefits from systematics and overview. The collection is sorted out from A to Z in bookcases, directly and easily accessible. By circulating
a c c e s i bles. Rodeando con esta pared de libro s u n e s p a c i o c o m ú n s u rg e una sala públ i c a y c o l e c t i va: una sala de estar de carácter parc i a l c o n u n a v i s i ó n d e l a c o l e c c i ó n c o m p l e t a , la entrega de libro s y l o s
this wall of books around a communal space, a collective, public lounge arises: a provincial living room with a view over the total collection, the delivery of books, the research departments and
d e p a r t a m e n t o s d e i n v e s t i g a c i ó n , y t a m b i é n u n a v i s i ó n d e l a c i u d a d y e l p a i s a j e q u e r o d e a l a b i b l i o t e c a . E s t o v i n c u l a e l c o n o c i m i e n t o a l l u g a r , l a i n v e s t i g a c i ó n a l o c i o . Ha y u n b a r c o n u n a c h i m e n e a e n e l p u n t o
also over the city and landscape around the library. It binds knowledge to location, research to leisure. There is a bar with a fireplace at the lowest point of this lounge. A strolling path of 17 kilo-
más bajo de esta sala. Un paseo de 17 kilómetro s l l ev a directamente a lo alto de la torre: el punto más elev ado de Brabante .
metres goes all the way to the top of the tower: the highest point of Brabant.

P l a n t a c a f etería / Cafeteria floor plan P l a n t a c a f é i n t e r n e t / Internet cafe floor plan

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S e c c i ó n t i p o / Typical section Celda / Cloister Sala de estar / Lounge

S a l a d e e s t u d i o / Study cell S a l a d e r e u n i o n e s / Meeting room A s c e n s o r / Lift

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 Pa r í s , F r a n c i a [ C o n c u r s o p a r a l a F u n d a c i ó n F r a n c o i s P i n a u l t e n l a I l e S e g u i n ] / France [Competition for the Fondation François Pinault, Ile Seguin]

L A N U B E D E L A R TE [ D O C E T I E R R A S ]
2001 NUAGE D'ART [ DOUZE TERRES ]

Las aspiraciones de una institución de acogida como la Fundación Pinault parecen resultar paradójicas teniendo en cuenta su situación en la Île Seguin: en una isla, oculta entre
The aspiration for a welcoming institution as the Foundation Pinault seems to be paradoxical with its situation on the Île Seguin: on an island, hidden in historic build-
e d i f i c i o s h i s t ó r i c o s , en la periferia y más allá del distrito 20. ¿Cómo puede el museo cambiar esa situación y transfo r m a rse en un entorno más públ i c o , que aspire a recibir mu ch o s
ings, in the Periphery, behind the 20th arrondissement . How can the museum change that situation and turn it into a more public environment that aspires for the masses
v i s i t a n t e s y q u e b u s q u e e l é x i t o n o s ó l o p a r a s í m i s m o , s i n o t a m b i é n p a r a e l a r t e y e l m e d i o a m b i e n t e ? ¿ Po d e m o s h a c e r u n e d i f i c i o q u e s a l v e e s t a s i t u a c i ó n ? ¿ Po d e m o s l o g r a r q u e
and aims for not only a success for itself as for the art and the environment as well? Can we make a building that opens up the situation? Can we enable the island
l a i s l a s e c o n v i e r t a e n u n p o s i b l e ' f o c o ' d e l a c i u d a d , q u e c o m p i t a e n i m p o r t a n c i a y d e n s i d a d c o n L a D é f e n s e , L e s H a l l e s o E u r o d i s n e y, p e r o , e n e s t e c a s o , e s p e c i a l i z a d o e n a r t e ?
then to become a possible 'pole' in the city, competing in importance and density with la Defense, les Halles, Eurodisney, but specializing itself on art?

↑
←↑ L e l i e u d u t r av a i l d ev i e n t l e l i e u d u l o i s i r ↑ Tad d e o d i B a r tolo (1363-1422): SKY CITY ↑ Yo n a F r i e d m a n : Paris Spatial (1972)

Ceci n'est pas un île

Pe s e a l a g r a n d i o s a h i s t o r i a u r b a n í s t i c a d e P a r í s , l a s a c t u a c i o n e s m á s r e c i e n t e s n o m u e s t r a n m á s q u e e d i f i c i o s d e o f i c i n a s a n o d i n o s f o r r a d o s d e v i d r i o , s i t u a d o s a l r e d e -
Despite Paris' grand histoire in urbanism recent developments do not show more than anodyne glass covered office buildings around a small public space. The
dor de un pequeño espacio públ i c o . La Île Seguin —un emplazamiento fantástico rodeado por el Sena, (casi) conectado con la autopista y el metro, repleto de especta-
Île Seguin, a fantastic site surrounded by the Seine, (almost) connected to the highway and to the metro, inserted with historical dramatic buildings, combined with
c u l a r e s e d i f i c i o s h i s t ó r i c o s , y e q u i p a d o c o n u n a i n i c i a t i v a i m p o r t a n t e c o m o e s e s t a F u n d a c i ó n — s e m e r e c e a l g o m á s s i n g u l a r. A l p a r e c e r, e l d e b a t e s o b r e l a s c o n s t r u c -
a major initiative as the Foundation simply deserves more than this. It seems that the discussion about the existing structures troubles the making of a new pro-
c i o n e s e x i s t e n t e s e n t o r p e c e l a e l a b o r a c i ó n d e u n n u e v o p r o g r a m a , p u e s b l o q u e a l a i nv e s t i g a c i ó n s o b r e l a s a m b i c i o n e s d e l a i s l a , s u d i s e ñ o y s u c o n e c t i v i d a d . E s e m i s m o
gram. It blocks the research to the ambition of the island, its design, its connectivity. On the other hand it protected the island from being urbanized in a French
debate impidió que la isla fuese urbanizada a la manera francesa. ¿Deberíamos acaso eludir el debate haciendo un proy e c t o q u e p u e d a f u n c i o n a r c o n l a s c o n s t r u c c i o n e s
way, the recent 'disease' to implement ZAC'S. Should we maybe avoid the discussion by simply making a design that can deal with and without the existing struc-
e x i s t e n t e s y s i n e l l a s ? ¿ U n a e s p e c i e d e m a n c h a b l a n c a e n e l m a p a ? E s o s u p o n e u n m é t o d o d e d i s e ñ o m e n o s e m o t i v o , m á s n e u t r o y, p o r t a n t o , m á s c o n s t r u c t i v o .
tures? A sort of white spot on the map? This realizes a less emotional, more neutral and therefore more constructive design method.
E n e l p a i s a j e u r b a n o p a r i s i e n s e , e s t e e m p l a z a m i e n t o , c o n t o d a s s u s c u a l i d a d e s , p u e d e l l e v a r a u n a c o n c e n t r a c i ó n d e a c t i v i d a d e s q u e p e r m i t a u n a m a y o r d e n s i d a d y, p o r
In the Parisian urban landscape this site with all its qualities can lead to a concentration of activities that allow for an larger density and therefore larger possi-
t a n t o , u n a s p o s i b i l i d a d e s d e b e n e f i c i o e i nv e r s i ó n m a y o r e s d e l a s q u e s e c o n s i d e r a n a c t u a l m e n t e . L a F u n d a c i ó n p u e d e ' d a r c o l o r ' a e s t e f o c o , o r i e n t á n d o l o h a c i a e l t e m a
ble revenues and investment as now is considered. The Foundation can 'colour' this pole, thematizing it into the direction of art and art-related leisure. It can
d e l a r t e y d e l o c i o r e l a c i o n a d o c o n é l ; y a s í p u e d e c o nv e r t i r s e e n u n o d e l o s f o c o s a r t í s t i c o s d e l a c i u d a d , q u e s e d i f e r e n c i a r í a d e l o s d e l o s d i s t r i t o s 1 y 2 p o r s u r e l a t i v a
then become one of the artistic poles of the city, that differentiates with the ones in the 1st and 2nd arrondissement because of its relative freedom, it differen-
l i b e r tad, y d e l f u t u ro fo c o d e l d i s t r i t o 1 9 p o r s u fo r m a l i d a d . Un pole des ar t s o ' foco de las ar tes' ex i g e más que un simple mu s e o ; aspira a una concentración de activida-
tiates with the upcoming pole in the 19th arrondissement because of its formality. A pole des arts asks more then a museum only. It aspires for a concentration
des relacionadas tanto con el ar te —escuelas, residencias de ar t i s t a s , galerías rivales, lugares de trabajo, e s t u d i o s , o f i c i n a s p a r a g r u p o s , etcétera— como con pro g r a m a s
of activities both on art (schools, artist-residences, competing galleries, workplaces, studios, group offices) as on adjacent 'normal' program (houses, offices, shops,
' n o r m a l e s ' a dy a c e n t e s — v i v i e n d a s , o f i c i n a s , t i e n d a s , p e q u e ñ a s i n d u s t r i a s p ro d u c t i vas, etcétera—.
small production industries).

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 D i f e r e n t e s m a q u e t a s c o n c e p t u a l e s d e t r a b a j o / Differerent concep working models P l a n t a d e s i t u a c i ó n / Site plan

Pa r a a c t i v a r e s t o s p r o g r a m a s s e h a n d e o f r e c e r u n o s a c c e s o s s u f i c i e n t e s . E l a c t u a l p l a n t e a m i e n t o d e l p r o y e c t o — a p a r c a r e n l o s t e r r e n o s c i r c u n d a n t e s , y e n t r a r a l a i s l a p o r
In order to activate this program sufficient access has to be provided. The current design strategy (parking on the mainland, small bridges to the island) can
p e q u e ñ o s p u e n t e s — p u e d e l l e v a r f á c i l m e n t e a u n a s i t u a c i ó n c o m o l a d e A l c a t r a z , q u e a i s l a r í a l a i s l a y l a F u n d a c i ó n y, p o r t a n t o , r e d u c i r í a s u s a s p i r a c i o n e s y p o s i b i l i d a d e s e n
easily lead to an Alcatraz-like situation, that isolates the island and the Foundation and therefore its aspirations and possibilities in days where art is not about
una época en la que el ar t e n o s i g n i f i c a c a s t i g o , s i n o l i b e r a c i ó n . Se puede imag i n a r u n a nuev a densidad en la que las infraestructuras se mejorarían drásticamen te . La línea
punishment but about liberation. A new density can be imagined when the infrastructure will be improved drastically. The metroline could be extended with one
d e l m e t r o p o d r í a a m p l i a r s e c o n u n a o d o s e s t a c i o n e s s i t u a d a s e n l a i s l a ; l a r e l a c i ó n c o n l a a u t o p i s t a , y l o s d o s b r a z o s d e l S e n a , p o d r í a m e j o r a r s e ; l a r e l a c i ó n c o n e l t r a nv í a
or two stops on the island, the relation with the highway and the two Seine drives could be improved, the relation with the tram could be developed by reposi-
p o d r í a d e s a r r o l l a r s e m o d i f i c a n d o e l r e c o r r i d o p o r l a i s l a o r e c o l o c a n d o l a s p a r a d a s y c o n e c t á n d o l a s c o n e l l a . Pa r a m a n t e n e r l a i s l a l i b r e d e c o c h e s , l o s a p a r c a m i e n t o s n e c e -
tioning the trajectory over the island or by repositioning the stations and connecting them to the island. In order to keep the island car-free, the needed parking
s a r i o s p u e d e n i m p l a n t a rs e e n l o s t e r r e n o s c i rc u n d a n t e s , o s i t u a rse en los puentes con una plaza encima. Así se combinaría el acceso con la idea de peatonalización.
garages can be planned on the main land or can be positioned in the bridges with a piazza on top. It then combines access with the pedestrionized concept.
S i h a n d e c o n s e r v ars e l o s e d i f i c i o s ex i s t e n t e s , p u e d e n u s a rs e c o m o u n ' s u p e rs a l ó n ' u r b a n o p a r a e l p ro g r a m a e n m a rc ha. E l c o n j u n t o p u e d e e n t e n d e rs e c o m o u n p a rq u e
When the existing buildings remain to exist, they can be used as an urban 'superlounge' for the emerging program. It can be seen as a park with entrance lobbies
c o n v e s t í bulos de entrada para los programas situados encima. Este zócalo puede desarro l l a rse como el cuerpo (eco)técnico del conjunto, c o n t o d o s l o s a b a s t e c i m i e n t o s
for the programs on top. The socle can be developed as the (eco) technical body of the pole, with all its water and energy supplies and its archiving potential.
de a g u a y e n e r gía, y s u s p o s i b i l i d a d e s d e a l m a c e n a m i e n t o .

↓ Pôle des Ar ts

C e c i n ' e s t p a s u n musée
Esta sug erencia de hacer un foco ar tístico pone en duda la posición y el diseño de la Fundación. ¿Qué influencia puede tener la institución? El solar pro p u e s t o , s i t u a d o
This suggestion of a pole questions the position and the design of the Foundation. What influence can this institution have? The given site on the head of the
en la cabecera de la isla, p u e d e m a rc a r l a p a u t a p a r a e l r e s t o d e l c o n j u n t o ; puede ser p a rs p ro t o t o (la par t e p o r e l t o d o ) . ¿ Q u é c o n c e p t o d e b e r í a a p l i c a rse que ampliase las
island can set the tone for the further development. It can be a pars pro toto . What concept should be followed that enlarge the possibilities to create a Pole des
p o s i b i l i d a d e s d e c r e a r u n p o l e d e s a r t s ? La aper t u r a p a r e c e u n c a m i n o m e j o r q u e e l p u ro a i s l a m i e n t o . Elev a n d o l a F u n d a c i ó n , s e p ro c u r a r á e s p a c i o p a r a l a s r e l a c i o n e s p ú b l i -
arts ? Opening up seems a better trajectory than pure isolation. By lifting the Foundation it will give space for public relationships. It enables the existing halls
c a s ; e s t o p e r m i t e q u e l a s s a l a s e x i s t e n t e s s e c o nv i e r t a n e n u n ' s a l ó n u r b a n o ' d e c o n e x i ó n .
to become a connective 'urban lounge'.
'Atomizando' y ex t e n d i e n d o e l p rograma mu s e í s t i c o e l m á x i m o p o s i ble , la institución se abre y permite hacer la mayo r c a n t i d a d p o s i ble de conexiones entre el ar te y el
By 'atomizing' and spreading the museum program as maximum as possible, the institute opens itself and allows for the maximum amount of possible con-
resto de las funciones, impulsando así el aspecto de foco de las ar tes. Usando las par tes programáticas de la Fundación para establecer conex i o n e s , se puede crear una
nections of art with other programs thus pushing the appearance of the pole des arts . By 'using' programmatic parts of the Foundation to create connec-
p o s i ble 'red' en la isla, enlazada también con los alrededores.
tions, a possible 'network' on the island and with the surroundings can be created.

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PROGRAMME TOTAL
420.000 M2

EXPOSITIONS TEMPORAIRES
7.000 M2

ESPACES TECHNIQUES 7.000 M2

ESPACES COMPLEMENTAIRES
LA COLLECTION 3.000 M2
15.000 M2

CONVIVIALITE
4.000 M2

CITE NUMERIQUE
6.000 M2

EXPOSITIONS TEMPORAIRES
7.000 M2

ESPACES TECHNIQUES 7.000 M2

ESPACES COMPLEMENTAIRES
3.000 M2

LA COLLECTION
15.000 M2

CONVIVIALITE
4.000 M2

CITE NUMERIQUE
6.000 M2

S u p e r f i c i e d e l p ro g r a m a / Program surface

La realización de la nuev a Fundación coincide con un momento en el que se está poniendo en duda el papel del estado dentro de la cultura francesa. I n s t i t u c i o n e s p r i vadas
The realization of the new Foundation coincides with the moment that the role of the state within French culture is questioned. Private institutions like the
como el Gugg enheim o Saatchi han mostrado el enorme potencial de desarrollo del ar te contemporáneo. Puede que su conocimiento de la competencia, e n c o m b i n a c i ó n
Guggenheim and Saatchi have shown there enormous potential for the development of contemporary art. Maybe their awareness of concurrence in combina-
c o n s u p o s i b l e f l e x i b i l i d a d — d e b i d a a l a f a l t a d e ' r e s p o n s a b i l i d a d p ú b l i c a ' y, p o r t a n t o , d e b u r o c r a c i a — l e s h a g a t e n e r t a n t o é x i t o e n e s t o s t i e m p o s e n l o s q u e e l c a m b i o y
tion with their possible flexibility due to the lack of 'public responsibility' and therefore bureau-cracy makes them highly successful in these times where change
la adaptación tienen una presencia tan notable; puede que sean más públicas que algunas instituciones realmente públicas. Si la Fundación adopta este tipo de 'aper tura'
and adaptation are so strongly present. They became maybe more public then some of the public institutions... If the Foundation adopts this type of 'openness'
y e x p e r i m e n t a c i ó n , e s t a c o m b i n a c i ó n d e c a m b i o y f l e x i b i l i d a d , e s t a b ú s q u e d a y e s t a u t i l i z a c i ó n d e l a h i p e r d i v e r s i d a d y l a i m p r e v i s i b i l i d a d , p u e d e c o nv e r t i r s e y s e c o nv e r -
and experimentation, this combination of change and flexibility, this aim for and usage of hyperdiversity and unexpectancy, the Foundation can and will become
tirá en la par te que falta en el rompecabezas ar t í s t i c o f r a n c é s .
the missing part of the French Art puzzle.
E n e l s i g l o X X I , e l ' s i g n i f i c a d o ' s e r á u n p r o c e s o d i n á m i c o . E l a r t e e s t a r á e n e l n ú c l e o d e e s e p r o c e s o y s e r á u n i n s t r u m e n t o d e i nv e s t i g a c i ó n p a r a m u c h a s f o r m a s i n d i v i -
ln the 21 st century, 'meaning' will be a dynamic process. Art will be in the core of that process, being a research tool for many individual forms of expres-
d u a l e s d e e x p r e s i ó n , e s d e c i r, u n i n g r e d i e n t e b á s i c o d e l a i d e n t i d a d . E l a r t e e s t a r á m á s e x t e n d i d o y s e r á m e n o s e l i t i s t a q u e n u n c a ; y a e s d e f i n i t i v a m e n t e p a r t e d e l a s o c i e -
sion, a basic ingredient for identity. Art will be more wide-spread and less elitist than ever before. It is definitely part of the network society. This intention
dad de las redes. Esta intención ex i g e una intelig e n t e c o m b i n a c i ó n d e s i t u a c i o n e s , t a n t o i n t rov e r tidas como ex t rov e r tidas, t a n t o p rotegidas como expuestas, y tanto cl á s i-
demands for an intelligent combination of situations, both introvert as extravert, both protected as naked, both classical as experimental. It demands for an
c a s c o m o e x p e r i m e n t a l e s ; ex i g e u n a i n s t i t u c i ó n q u e p u e d a o f r e c e r ' i n f r a e s t r u c t u r a ' p a r a p r o d u c i r a r t e y p a r a a l m a c e n a r l o .
institute that can offer 'infrastructure' to produce art as well as to store it.
Esta idea replantea la relación del museo con la ciudad, c o m b i n a n d o l o ex t rov e r t i d o c o n l o i n t rov e r t i d o . Esta aspiración puede ampliars e a b r i e n d o l a i n s t i t u c i ó n y e l c o n-
This notion requestions the relation of the museum with the city, combining extravert with introvert. This aspiration can be enlarged by opening up the insti-
j u n t o d e l o s e d i f i c i o s . Así pues, el programa de la Fundación se 'atomiza' en elementos que maximizan las posibles relaciones con otras funciones situadas en la isla y en
tution and the building complex. The program of the Foundation is therefore 'atomized' in elements that maximize the possible relationship with other func-
los aledaños. Esta serie de 'elementos urbanos' conectan la isla con los alrededores algo más alejados.
tions on the island and in the surrounding. These series of 'Urban elements' connect the island with the further surrounding.

C i rc u i t o d e d i s t r i bu c i ó n / Distribution circuit
L USINE 0 M2 ( 7500 M2 )
NU AGE D'AR T 15000 M2
PARC PUBLIC NON PROGRAMME
COLLECTION PERMANENTE

CITE NUMERIQUE

ROCHER D'ARCHIVE

CENTRALE ELECTRIQUE 7000 M2

COLLECTIONS PERMANENTES

LE SOCLE
CONVIALITE 4000 M2
LOCA UX TECHNIQUES

D i s t r i bu c i ó n d e l p ro g r a m a / Program distribution

219
 PONT PARVIS

Planta +36 / Level +36

PROMENADE

PROMENADE RIVIERE ROCHER D'ARCHIVES PROMENADE

PROMENADE RIVIERE
EXPOSITION TEMPORAIRE VOIE POMPIERS
TRAVEE NON-CONVERT

CITE NUMERIQUE
BAR 3D PLAZA SCULPTURES
FOYER / LOBBY

ACCEUIL SCULPTURES
SCULPTURES

JARDIN DE THE

BUREAUX
(ESPACES COMPLEMENTAIRES

HANGARS
COLLECTIONS TEMPORAIRES

PORT DE PASSAGE

CITE NUMERIQUE

PONT EN VERRE TOUR INCLINE

PROMENADE RIVIERE

ARCHIVE
S

COLLEC
TION PER
MANENT
E

+ 74.00
M
EXPOSI
TION TEM
PORAIR
ES
+ 65.30
M
CITE NUM
ERIQUE

BUREAU
L.T. X

CONVIVIA
LITE

+ 36.00
M
L.T.
+ 28.85M

Sección lo
ngitudinal
/ Longitudin
al section

Planta +28.85 / Level +28.85

PROMENADE

PROMENADE
CONVIVIALITE

CONVIVIALITE

CONVIVIALITE
LOCAUX TECHNIQUES
CONVIVIALITE
PROJECTION
DE VIDEO

CONCOURSE LOCAUX TECHNIQUES

CONVIVIALITE
FUNICULAIR COUR DE LIVRAISONS

GALERIE DU PORT

PARKING V.I.P.
PROMENADE RIVIERE
CONVIVIALITE
PROMENADE

PORT DE PASSAGE

PORT-CASHMIR

PROMENADE
A l z a d o E s t e / East elevation

A l z a d o N o r te / North elevation

221
L e s D o u z e Te r r e s NUAGE D'ART

E l c o n j u n t o mu s e í s t i c o s e c o n c i b e c o m o u n a c o m p o s i c i ó n d e d i s t i n t o s e l e m e n t o s p ro g r a m á t i c o s e n FABRIQUE D'ART

The museum complex is conceived as a composition of programmatic elements that surround ROCHER DES ARCHIVES

torno a la plaza pública, v e rdadero corazón del museo. Esta plaza hace realidad el espacio públ i c o d e l
the public plaza. It realises the uttermost public museum space: a space in which one is sur- SOCLE

PIAZZA 3D

m useo en toda su ex t e n s i ó n : un espacio en el que se está ro d e a d o p o r t o d a s l a s f u n c i o n e s d e l museo. PONT PIAZZA

MARINA

rounded by all the museum functions. BUREAUX INCLINES

E l c o n j u n t o museístico se compone de los siguientes elementos: PONT COLLINE

LES PUITS

The museum complex consists of the following elements: LA CENTRALE

VALLEE DES MEDIAS

A r t i c u l a c i ó n d e l o s e l e m e n t o s d e l p ro g r a m a PROMENADE ET PORT CASHMIRE

Articulation of programmatic elements

PUENTE DE LA PLAZA Y PUENTE DE LA COLINA: e l p u e n t e q u e e n l a z a e l c o n j u n t o c o n l a e s t a c i ó n d e m e t ro se ha diseñado como una 'plaza' de madera de 30 metro s d e a n c h u r a q u e c o n t i e n e e l p r i n c i p a l
PLAZA BRIDGE & HILL BRIDGE: the bridge between the complex and the metro station is designed as a 30 meter wide wooden 'plaza that contains the main access route for the public as well as
camino de acceso públ i c o , así como las entradas de suministros y acceso de pers o n a l i d a d e s . El puente entre Sèvres y la Île Seguin se ha diseñado como un elegante elemento de 15 metros de anchura que
delivery and VIP lanes. The bridge between Sevres and the Ile Seguin is designed as an elegant 15 meter wide element, almost touching the skycity before entering it.
casi 'toca' la ciudad del cielo antes de entrar en ella.

E L P U E R TO DEPOR TIVO, E L PA S E O Y E L P R O G R A M A D E A M E N I DA D E S : ex c a v a n d o u n p u e r t o e n e l z ó c a l o , e l p l i n t o o f r e c e u n ' d e s t i n o ' p a r a l a s e m b a r c a c i o n e s g r a n d e s , q u e p u e d e n v i s i t a r e l m u s e o . L o s r e s -

THE MARINA, PROMENADE & CONVIVIALITY PROGRAM: by excavating a harbour out of the socle, the plinth has an 'address' for the bigger boats that can visit the museum. The restaurants, shops
taurantes, las tiendas y otras amenidades se localizan en el zócalo, c o municadas directamente con el paseo entarimado.
and other conviviality program are located in the socle, directly connected with the boardwalk.

EL ZÓCALO Y EL POZO : e l z ó c a l o c o n t i e n e l a ' e x p l a n a d a ' , l a p a r t e c e r r a d a d e l a ' r e c e p c i ó n ' , q u e c o n e c t a l o s d i s t i n t o s p r o g r a m a s . A e l l a s e p u e d e a c c e d e r d e s d e l a p l a z a m e d i a n t e u n v a c í o , e l p o z o , d e s d e

THE SOCLE & THE WELL: the socle contains the 'concourse, the enclosed part of the 'accueil', that connects the different programs. It can be directly accessed from the plaza by a void, where
donde se puede 'ver' el Sena.
the Seine can be 'seen'.

222
L A F Á B R I C A D E A R TE: L a s n a v e s i n d u s t r i a l e s e x i s t e n t e s a p e n a s s e t o c a n . E l c o n j u n t o p u e d e f u n c i o n a r c o n e l l a s o s i n e l l a s . S i s e c o n s e r v an, p u e d e n c o nv e r t i r s e e n e l ' v e s t í b u l o u r b a n o ' a b i e r t o d e l c o n j u n t o ,
THE ART-FACTORY: The existing industry halls are hardly touched. The complex can do with and without them. If kept they can be turned into the open 'urban lobby' of the complex, in connec-
en conexión con el vestíbulo del resto de la isla. Se trata de un enorme espacio públ i c o ' vacío', en par te cubier to y en par te al aire libre , de modo que puede entenderse como un 'parque' para esculturas, f es-
tion with the lobby on the rest of the island. It is a huge 'empty' public space, partly covered, partly open, so that it can be seen as a 'park' for sculptures, festivities, temporary housing for artists,
tejos, lugar temporal de ar t i s t a s , grandes piezas, etcétera. Este espacio conecta públicamente la plaza con el resto de la isla. L o s mu ros de la plaza se abren con el fin de ofrecer acceso y visibilidad.
big art, etcetera. It connects publicly the piazza with the rest of the island. The walls to the piazza are opened in order to give access and visibility.
LA CENTRAL ELÉCTRICA : la central eléctrica existente se utiliza para acog e r l a s c o l e c c i o n e s t e m p o r a l e s e n u n a m b i e n t e f a b r i l . L o s fo r j a d o s s e c u e l g a n d e l a e s t r u c t u r a a c t u a l . La fachada que da a la plaza
THE POWERSTATION: the existing powerstation is used for the temporary collections in a factory-like environment. Floors are hung in the existing structure. The façade towards the plaza has been
se ha reemplazado por otra de vidrio, c o m p l e t a m e n t e p r a c t i c a ble , que funciona como un escaparate orientado a la plaza.
replaced by a fully openable glass façade that acts as a shopping window towards the plaza.

L A O F I C I N A I N C L I N A D A : l a d e a n d o e s t a t o r r e s e t i e n e n d e s d e l a s o f i c i n a s v i s t a s d i r e c t a s d e l S e n a y d e l p u e r t o d e p o r t i v o . D e e s t e m o d o , l a s o f i c i n a s e s t á n ' i l u m i n a d a s ' p o r l a l u z q u e s e r e f l e j a e n e l a g u a . Se
THE INCLINED OFFICE: by tilting this tower direct views from the offices to the Seine and the Marina are created. Thus the offices are 'lit' by the light that is reflected in the water. It realises a
hace realidad una 'gran escalera' hacia el 'cielo', t a n t o d e n t ro como fuera. Una escalera da acceso a las oficinas, una galería inclinada que conecta la colección permanente con la plaza y el zócalo. En la par te
'grand escalier' to 'heaven, both inside as outside. One stair offers access to the offices, an inclined gallery space connecting the permanent collection and the plaza and socle. On top are giant
s u p e r i o r h a y g i g a n t e s c a s e s c a l e r a s e x t e r i o r e s q u e p u e d e n f u n c i o n a r c o m o t r i b u n a s p ú b l i c a s , c o nv i r t i e n d o a s í l a p l a z a e n u n t e a t r o a l a i r e l i b r e .
outside stairs that can perform as public tribunes, turning the plaza into an open-air theatre.
E L VA L L E D E L O S M E D I O S : l a ' c i u d a d n u m é r i c a ' s e h a d i s e ñ a d o c o m o u n d o b l e c o n j u n t o d e v o l ú m e n e s i n c l i n a d o s . U n o d e e l l o s a l b e r g a l o s t e a t r o s , q u e p u e d e n s e p a r a r s e m e d i a n t e e n o r m e s t a b i q u e s d e s l i z a n -
THE MEDIAVALLEY: the 'cité numérique' is designed as a double set of inclined volumes. One of them houses the theatres that can be separated through huge sliding walls. The other houses
tes. O t ro contiene la mediateca, en la que un vacío central da cabida al café-internet, r o d e a d o p o r t o d o s l o s m e d i o s d e c o mu n i c a c i ó n . E n c o n j u n t o , t o d o e l l o f u n c i o n a c o m o u n ' valle' bajo la 'ciudad del cielo'.
the mediatheque, in which a central void positions the internet-cafe, surrounded by all media. Together they act as a 'valley' underneath the 'sky-city'.

L A R O C A D E L O S A R C H I V OS : l a t o r r e d e l o s a r c h i v o s , c o n s u a p a r i e n c i a p é t r e a , p u e d e e n t e n d e r s e c o m o l a ' R o c a ' d e l a m e m o r i a , s i l e n c i o s a y p e t r i f i c a d a , d e l m u s e o . E s t á r o d e a d a p o r l o s a s c e n s o r e s . L a s p e r -
THE ARCHIVES ROCK: the archives tower with its stone like appearance can be seen as the petrified silent memory 'Rock' of the museum. Elevators surround it. Glimpses of the archive-collec-
s o n a s q u e va n e n e s t o s a s c e n s o r e s p u e d e n v i s l u m b r a r l a c o l e c c i ó n d e l o s a rc h i vo s a t r a v é s d e p e q u e ñ a s ' g r i e t a s ' q u e t a m b i é n p e r m i t e n e l a c c e s o a a l g u n a s p a r t e s d e l a c o l e c c i ó n y a l o s t a l l e r e s d e r e s t a u -
tion can be given to the travelling people in the elevators through small 'cracks', that allow as well for access to parts of the collection and the restoration workshops. This building literally
r a c i ó n . E s t e e d i f i c i o s e c o nv i e r t e , l i t e r a l m e n t e , e n e l p i l a r d e l a F u n d a c i ó n .
becomes the pillar of the Foundation.
L A P L A Z A 3 D : l a r e c e p c i ó n y s u m o s t r a d o r e s t á n s i t u a d o s e n m e d i o d e l a p l a z a . E s t e ' b a r r i o a r t í s t i c o ' t r i d i m e n s i o n a l a m p l í a l o s e n c u e n t r o s f o r t u i t o s e n t r e e l a r t e y l o s v i s i t a n t e s ; y c o nv i e r t e l a F u n d a c i ó n e n
THE 3D PLAZA: the accueil with the reception desk is situated on the middle of the plaza. The three dimensional 'art-district' enlarges the coincidental meetings between art and visitors. It turns
una acogedora 'maquinaria urbana'.
the Foundation into a welcoming 'urban machinery.

223
Planta +63.5 / Level +63.5

ACCES CITE NUMERIQUE

COURSIVE POMPIERS

M
+ 74.00

+ 63.50

M
+ 36.00
PATIO

+ 28.85
PATIO

UE
HNIOQ
RESTAURANT

E TEC
ESPAC
VIDE

LITE
ES
ULPTUR

CONVIVIA
ACCES GRANDS ASCALIERS ET FUNECULAIRES

DE SC
JARDIN
S
ARCHIVE
ACCES AUDITORIUM

ON
CTI
COLLE

S e c c i ó n t r a n s v e rs a l / Cross section

PONT PARVIS

ENTREE
LIVRAISONS/
Planta +50 / Level +50 VIP
PROMENADE

ROCHER D'ARCHIVES PROMENADE

TERRASSE

DALLE-
ASCENSEUR PREPARATION EXPOSITION
ESPACE-NICHE WEB-BAR

3D PLAZA

ACCEUIL
PODIUM

BUREAUX
(ESPACES COMPLEMENTAIRES)
HANGARS
COLLECTIONS TEMPORAIRES

CITE NUMERIQUE

PONT EN VERRE TOUR INCLINE

A l z a d o O e s t e / West elevation

A l z a d o S u r / South elevation

225
LA CIUDAD DEL CIELO / THE SKY CITY
↓ Po s i b i l i d a d e s i n f i n i t a s / Infinite possibilities
→ D o c e mu s e o s / Twelve museums
→ → C o l e c c i ó n d e e s p a c i o s / Collection of spaces

BARRAS BARRAS DIVIDIDAS RETÍCULA TRAYECTORIAS LUGARES ESTRUCTURA DE RETÍCULA 14 MM ESPACIOS DE RETÍCULA 7MM/14MM COMPOSICIÓN DE VESTÍBULOS
BARS DIVIDED BARS GRID CIRCULATION PLACES GRID STRUCTURE 14 MM GRID SPACES 7MM/14MM HALLS COMPOSITION

ESPACIO ABIERTO ESPACIO CERRADO TETRIS BANDAS CRUZ

OPEN SPACE CLOSED SPACE TETRIS STRIPS CROSS

DISCO AÑOS '70 ZIGZAG ESPIRAL PABELLÓN 50 ESPACIOS IGUALES MINI MUSEOS 50 ESPACIOS DIVERSOS
DISC SEVENTIES ZIGZAG SPIRAL PAVILION 50 EQUAL SPACES MINI-MUSEUMS 50 DIFFERENT SPACES

LA CIUDA D D E L C I E L O : e l p r i n c i p a l o b j e t o d e l m u s e o e s e s t a p l a t a f o r m a ' f l o t a n t e ' , q u e a l b e r g a l a

THE SKY CITY: the main object is the 'floating' platform, which houses the permanent collec-
colección permanente; está concebida como un espacio sin conexiones urbanas directas, entre el
tion. It is conceived as a space without direct urban liaisons, in between heaven and earth,
cielo y la tierra, entre la plaza y el firmamento. Una composición de 50 salas diferentes se apoya
plaza and sky. A composition of 50 different rooms is based on a grid, allowing for multiple
en una retícula, lo que permite múltiples variaciones. Las paredes, los techos y los suelos están
variations. Walls, ceilings and floors are composed out of layered variable sheets (glass, sun-
compuestos de láminas variables estratificadas (vidrio, parasol, etcétera). Puede imag i n a rse cual-
shade). Any composition can be imagined.
quier posible composición.

226
 MINI MUSEOS ATOMIZADOS BARRAS PABELLÓN VACÍOS, PATIOS, CALLES ESPACIOS DE SERENIDAD ESPACIOS ESPECÍFICOS
MINI-MUSEUMS ATOMIZED BARS PAVILION VOIDS, PATIOS, STREETS SERENITY SPACES SPECIFIC SPACES

281

LUGARES AÑOS '70 BANDAS MINI MUSEOS ASCENSOS, DESCENSOS ESPACIOS OSCUROS
PLACES SEVENTIES STRIPS MINI-MUSEUMS ASCENTS, DESCENTS DARK SPACES

227
 M ú n i c h , A l e m a n i a [ C o n c u r s o . S e g u n d a F ase . F i n a l i s t a ] / Germany [Competition. Phase Two. Shortlisted] 2ND FLOOR 180m2
1ST FLOOR 3087m2
GROUND FLOOR 18358m2
BASEMENT 32175 m2

CENTR O DE CER T Á M E N E S Y D I S T R I B U C I Ó N B M W PROGRAMA PROPUESTO / PROPOSED PROGRAM

2001 BMW EVENT AND DELIVERY CENTER

ABOVE GROUND 21625 m2
BELOW GROUND 32175 m2

NUEVA DISPOSICIÓN / REARRANGED PROGRAM

TOP PLATE 21625 M2

BOTTOM PLATE 32175 M2

2 PLACAS / 2 PLATES

→ Dia g r a m a s c o n c e p t u a l e s ⁄ Concept diagrams

EXTERIOR SPACE EXTERIOR SPACE
ENTRY / EXIT ENTRY / EXIT

← P l a n o d e s i t u a c i ó n ⁄ Site plan EMPUJAR / PUSH IN

FORUM PREMIERE

LEVANTAR / LIFT UP

FORUM PREMIERE

VISTAS / VIEWS

ELEMENTOS ESTÁTICOS / STATIC ELEMENTS

INTERIOR SIN PILARES / COLUMN FREE INTERIOR

E l s o l a r p a r a e l N u e v o C e n t ro de Cer t á m e n e s y D i s t r i bu c i ó n B M W s e e n c u e n t r a s i t u a d o a l b o rde del Parq u e O l í m p i c o d e M u n i c h, j u n t o a l a t o r r e d e c u a t ro c i l i n d ro s y e l

The site for BMW’s new Event and Delivery Centre is on the edge of Munich’s Olympic park and adjacent to the existing BMW 4-cylinder tower and BMW
m u s e o d e l a c o m p a ñ í a . ¿ Q u é c a r á c t e r d e b e r í a a d o p t a r e l n u e v o c e n t r o ? E n u n e n t o r n o o c u p a d o p o r o t r o s h i t o s a r q u i t e c t ó n i c o s — e l r a s c a c i e l o s d e l a B M W, l a t o r r e d e t e l e -
museum. What iconic status should be given to the new Centre? In the company of other predominant landmarks —the BMW high rise, Munich’s television
v i s i ó n d e M u n i ch, el museo BMW y el Estadio Olímpico—, ¿de qué modo pod ría incorporarse a esta trilogía BMW un terc e r o b j e t o s i m b ó l i c o ?
tower, BMW museum and Olympic stadium— what could be a third possible icon in a BMW trilogy of objects?
Más allá del contex t o , la cuestión fundamental parecía ser la de crear una imag e n c o r p o r a t i va y ofrecer a los clientes de la compañía una experiencia 'consumista' de alta
Beyond context, the central question seemed to be about how to brand an image and provide customers with a high quality consumer experience whilst ful-
c a l i d a d , d a n d o r e s p u e s t a , a l m i s m o t i e m p o , a u n a c o m p l e j a s e r i e d e r e l a c i o n e s f u n c i o n a l e s . L o s o b j e t i vo s n o s e r e d u c í a n e x cl u s i va m e n t e a l a v e n t a d e c o c h e s , s i n o q u e
filling an extremely complex set of functional relationships. The objectives set by the Event and Delivery centre were not limited to car sales alone but con-
a p u n t a b a n t a m b i é n h a c i a l a r e p r e s e n t a c i ó n d e l a h i s t o r i a d e l a c o m p a ñ í a y h a c i a l a r e c r e a c i ó n d e u n e x c l u s i v o e s t i l o d e v i d a B M W. E n e s t e c o n t e x t o , ¿ c u á l s e r í a l a a t m ó s -
stituted a serial extension of an imagined BMW lifestyle, history and exclusivity. Within this frame, what atmosphere should be designed for the car hand-
f era apropiada para realizar la entrega de vehículos a los clientes, y cuál debería ser la intensidad de esta ex p e r i e n c i a ?
over and what intensity of experience should be provided?

228
 COCHES
CARS

M a q u e t a c o n c e p t u a l / Concept model

ENTREGAS
CAR HANDOVER

→ Dia g r a m a s d e c i rc u l a c i ó n ⁄ Flow diagrams

AUTOBUSES
BUSES

PEATONES
PEDESTRIANS

CAMIONES
TRUCKS

VIPS
VIPS

Las demandas del programa se sintetizaron en un diag r a m a f u n c i o n a l e n t r e s d i m e n s i o n e s q u e d i s p o n e l a s r e l a c i o n e s d e c i rc u l a c i ó n y v i s t a s s o b r e t r e s n i v e l e s t e ó r i c o s . El

The expectations of the brief were epitomised in a functional 3-D diagram that mapped flow and view relationships over three theoretical floors. The com-
c o m p l e j o e n t r a m a d o d e i n t e rc o n ex i o n e s s i r ve para entretejer cinco elementos diferentes —un Foro ( a u d i t o r i o p ú bl i c o ) , un Salón BMW (mercado de accesorios), un Mundo BMW
plex web of inter-connections knitted five constituent parts: a Forum (public auditorium), a BMW Hall (lifestyle accessories mall), a BMW World (quasi -museum)
(una especie de museo) y una Premiere BMW (espectáculo de entrega de vehículos)—, j u n t o c o n u n e n o r m e a l m a c é n y o t r a s i n s t a l a c i o n e s d e i n f r a e s t r u c t u r a y m a n t e n i m i e n t o .
and a BMW premiere (car hand-over spectacle) along with a massive quantity of car storage, infrastructure and maintenance facilities.
L a i n t e r p r e t a c i ó n d i a g r a m á t i c a y l a r e d i s t r i b u c i ó n d e l p r o g r a m a e s t a b l e c i d o h a n g e n e r a d o l a f o r m a d e l e d i f i c i o . Pa r a s i m p l i f i c a r l a o r g a n i z a c i ó n , s e l l e v ó a c a b o u n a r e d i s t r i -
The diagrammatic interpretation and redistribution of the given program has generated the form of the building. To simplify the organisation, the functional dia-
b u c i ó n e n s e c c i ó n d e l d i ag r a m a f u n c i o n a l . El programa fue comprimido en dos placas de 180 metros de largo por 85 de anch o . L a s u p e r i o r p o d r í a a c o g e r l o s r e q u e r i m i e n t o s
gram was rearranged in section. The given program was compressed into two plates measuring 180m long by 85m wide. The top plate could accommodate most
d e c a r á c t e r m á s p ú b l i c o , y l a i n f e r i o r p o d r í a d e d i c a r s e a i n f r a e s t r u c t u r a s y a m a n t e n i m i e n t o d e v e h í c u l o s . D e s p u é s , e s t o s d o s vo l ú m e n e s h o r i z o n t a l e s f u e ro n e q u i l i b r a d o s
public requirements and the bottom plate could absorb car maintenance and infrastructure. The two horizontal volumes were then proportioned —60% of the
—un 60% del programa sobre el nivel del suelo y un 40% bajo éste—, y el pro g r a m a f u e r e d i s t r i bu i d o t e n i e n d o e n c u e n t a s u p o s i c i ó n ó p t i m a d e n t ro del contexto del Centro.
program above ground and 40% below— and program was internally reallocated according to its optimal position within the interior context of the centre.

229
 2 3

5
2

6
7

1 3
4 4 8

4
9

11 10

6
5 12 7 6 4

S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l / Longitudinal section
13 8

P l a n t a s ó t a n o - 2 / Basement floor -2 P l a n t a s ó t a n o - 1 / Basement floor -1

La operación de 'pelar' —literalmente— hacia arriba los ex t r e m o s n o r te y sur

By literally peeling up the north and south ends of the top plate, the
d e l a p l a c a s u p e r i o r, d e t e r m i n ó d e m a n e r a a u t o m á t i c a l a u b i c a c i ó n d e l o s
main entrances to the building were created as a matter of course and
principales accesos al edificio, y sirvió para optimizar las relaciones entre
the relation of the interior programs was further improved: the sloping
l o s p ro g r a m a s i n t e r i o r e s , p e r m i t i e n d o q u e l o s n uevo s n i v e l e s e n p e n d i e n t e e s t a -
levels permitting visual relationships within the central exhibition zones.
b l e c i e s e n r e l a c i o n e s v i s u a l e s c o n l a s z o n a s c e n t r a l e s d e ex p o s i c i ó n . Una
Additional outside surface areas that visually connected the public
serie de superficies exteriores adicionales —que conectan visualmente las
areas within the building and simultaneously acted as panoramic view-

S e c c i ó n t r a n s v e rs a l / Cross section

230
 PLANTA SUPERIOR UPPER FLOOR PLAN
1 Administración 1 Administration
2 Director 2 Director
3 Aseos 3 Toilets
4 Entrevistas 4 Interview
4 5 Auditorio 5 Auditorium
6 Sala de juntas 6 Conference room
1 3 7 Cafetería 7 Sports bar
8 Mini-mundo 8 Mini world
5 9 Motocicletas 9 Motor cycles
2 10 P r o d u c c i ó n d e a u t o m ó v i l e s 10 Automobile production
11 Vacío 11 Void
12 R e s t a u r a n t e 12 Restaurant
13 C e n t r o d e c o n s u l t a 13 Advice center
2 1 3 14 C o c i n a 14 Kitchen
15 T i e n d a a u t o m o v i l í s t i c a 15 Motor sport shop
3 6 16 T i e n d a d e m o d a s 16 Lifestyle shop
4 5 17 O f e r t a s 17 Presentation on offer
18 Cafetería 18 Cruiser cafe
7 19 F a c t u r a c i ó n 19 Check in
20 Caja 20 Cashier
21 Galería 21 Gallery
10 22 A l m a c é n 22 Supply
23 C e n t r o d e n e g o c i o s 23 Business centre
24 A l m a c é n 24 Supply
25 A l m a c é n 25 Product placement
26 V e s t í b u l o 26 Foyer
12 11 9 8 7 6 27 G u a r d a r r o p a 27 Garderobe
28 B i b l i o t e c a 28 Library
8 9 10 11 29 E s t u d i o 29 Study
30 Z o n a d e d e s c a n s o 30 Rest space
31 S a l a d e f u m a d o r e s 31 Smoking room

18 19
15 14 13
13 14 15 16 21

22 12
20
17 23
16 17

26
18 31

PLANTA BAJA GROUND FLOOR PLAN

30 1 Acceso 1 Entry
30 24
27 2 Instalaciones 2 Tecnical
3 Restauración 3 Catering
4 Zona de bastidores 4 Sidestage
5 Auditorio 5 Auditorium
29 6 Vacío 6 Void
28
7 Cilindros hidráulicos 7 Hydraulic cylinders
25 24 28
8 Trabajo BMW 8 BMW work
9 Temas 9 Themes
10 M o s t r a d o r 10 Bell desk
33 31 19 11 D e p o r t e s B M W 11 BMW motorsports
12 G r u p o B M W 12 BMW group
13 D e p o r t e s B M W 13 BMW motor sport
29 14 E q u i p a m i e n t o d e m o t o c i c l e t a s 14 Motorcycle driver equipment
32 15 A d i e s t r a m i e n t o B M W 15 BMW driver training
1 2 16 T e c n o l o g í a 16 Technology
17 D i s e ñ o 17 Design
27
20 21 26 18 A g e n c i a B a v a r i a L l o y d 18 Bavaria Lloyd travel
19 S e r v i c i o s f i n a n c i e r o s B M W 19 BMW finacial services
32 20 I n f o r m a c i ó n 20 Info counter
21 T e n i s / g o l f 21 Tennis/golf
25 14 22 T i e n d a 22 Merchandising shop
22 23 23 Cafetería prensa 23 Press cafe
32 24 24 Entregas VIP 24 VIP handover
32 25 E q u i p a m i e n t o d e c l i e n t e s 25 Customer fitout
26 E n t r e g a d e c o c h e s 26 Car handover
27 Zona de espera 27 Premiere waiting area
28 B a r 28 Bar
29 S e r v i c i o a l c l i e n t e 29 Customer service
30 Cafetería 30 Cruiser cafe
31 E n t r e g a d e m o t o c i c l e t a s 31 Motorcycle handover
32 S a l i d a d e v e h í c u l o s 32 Vehicle exit
33 T i e n d a d e b i c i c l e t a s 33 Bike shop

Planta baja / Ground floor plan P l a n t a s u p e r i o r / Upper floor plan

PLANTA SÓTANO -1 BASEMENT FLOOR -1

1 Aparcamiento 1 Parking garage
2 Zona de audiovisuales 2 Audio visual tour
3 Vestíbulo de acceso 3 Entry foyer
4 Guardarropa 4 Garderobe
5 Entrada VIP 5 VIP drop off
6 Sala de sesiones 6 Briefing room
7 Vacío 7 Void
8 Almacén 8 Daily storage

PLANTA SÓTANO -2 BASEMENT FLOOR -2

1 Taller de bicicletas 1 Bike workshop
2 Instalaciones 2 Sprinkler room
3 Instalaciones 3 Technical
4 Almacén 4 Storage
5 Carga y descarga 5 Loading
6 Zona de personal 6 Staff area
7 Caja 7 Cashier
8 Cilindros hidráulicos 8 Hydraulic cylinders
9 Lavado de coches 9 Carwash
10 P r e p a r a c i ó n y e n t r e g a d e 10 Car preparation and
vehículos delivery
11 T a l l e r d e c o c h e s 11 Car workshop
12 P r e p a r a c i ó n y t a l l e r d e 12 Motorbike preparation
motocicletas and workshop
13 A l m a c é n 13 Daily storage

zonas públicas del edificio y funcio-

points were created to further con-
n a n s i multáneamente como terrazas
nect the BMW content to its promi-
panorámicas— sirven para relacionar
nent environment. In the top plate,
el interior del edificio con su singular
the four public BMW components
entorno. En la placa superior se dis-
were positioned. The dark program
p o n e n l o s c u a t ro e l e m e n t o s p ú bl i c o s
—auditorium (Forum)— and the
del BMW. E l p ro g r a m a ' o s c u ro ' — a u d i -
exclusive program —car hand over
t o r i o ( F o r o ) — y e l p r o g r a m a e x c l u s i vo
(Premiere)— were placed into

231
—entrega de vehículos ( Premiere)— se sitúan en unas cajas apoyadas sobre las pendientes de la placa. Estas mismas cajas g e n e r a n u n r e f i n a d o c o n c e p t o e s t á t i c o : d o s e l e m e n t o s e s t r u c t u r a l e s a u t o - p o r t a n t e s
boxes partly positioned on the sloping parts of the plate. The boxes themselves provide the refined static concept: two self-supporting structural elements (boxes) cantilevering 50% over
(cajas) que flotan en un 50% sobre el nivel del suelo, y que quedan conectadas en el centro de la placa para oponer resistencia ante las fuerzas concurrentes. Las butacas del auditorio siguen la pendiente de
ground. They are linked throughout the centre of the plate in order to oppose the pulling forces. The seating for the auditorium follows the slopes of the plate and the premiere exploits the
la placa, y la Premiere saca par t i d o d e s u u b i c a c i ó n m e d i a n t e u n o s g r a d e r í o s a j a rd i n a d o s q u e c o n t i e n e n s a l a s VIP o cafeterías. Cada una de l as pendi entes of r ec e vi s tas panor ámi cas haci a e l i nter io r del edi fi -
terrain with landscaped tiers of VIP lounges and bars. Each slope offers panoramic views toward the interior of the building as well as back toward the Munich skyline.
cio y hacia los tejados de la ciudad de Munich.

232
Ambas placas se relacionan espacial y visualmente allí donde el contenido diagramático así lo requiere . U n i n t e r i o r s i n p i l a r e s y u n a p l a n t a l i b r e d e t e r m i n a n l a d i s t r i bución de la planta baja, en la que los visi -
The two plates interconnect spatially and visually wherever diagrammatic content requires it. A column-less interior and a free plan mark the arrangement of the ground level with its progression
t a n t e s r e a l i z a n u n r e c o r r i d o p r o g r e s i v o q u e c o m i e n z a e l M u n d o B M W p a r a a c a b a r e n e l S a l ó n B M W. L a d i s p o s i c i ó n e s f l e x i b l e . E l p r o y e c t o p a i s a j í s t i c o s e c o n c i b e c o m o u n a c o n t i n u a c i ó n d e l P a r q u e O l í m p i c o :
from the BMW World to the BMW Hall. The floor layout is flexible. Landscaping has been conceived as a continuation of the Olympic Park —an undulating topography with grass islands, blossom
una topografía ondulada con islas de césped, á r b o l e s e n f l o r y r e c o r r i d a p o r c a m i n o s d e g r av i l l a . El nuevo edificio pasa a fo r m a r p a r te de este paisaje , a ñ a d i e n d o u n e l e m e n t o h o r i z o n t a l a l a c o m p o s i c i ó n fo r -
trees and gravel paths in between. The building becomes part of the landscape and adds a horizontal component to the composition of the BMW 4-cylinder tower and BMW museum.
m a d a p o r l a t o r r e B M W y e l M u s e o B M W.

233
 E s t o c o l m o , S u e c i a [ C o n c u r s o p a r a l a N u e v a S e d e d e C o r r e o s d e S u e c i a / Stockholm, Sweden [Competition for the Sweden Post Headquarters]

LA COLINA DE LA SILICONA
2000 SILICONE HILL

Concepto
Concept

S i t u a c i ó n a c t u a l / Existing situation Pro p u e s t a / Proposed situation

El antiguo ser vicio estatal sueco de Correos se ha transformado en una firma con una orientación más comercial, que se concentrará en la distribu c i ó n i n t e r n a c i o n a l y e n
The transformation of a formerly state-owned company as Sweden Post into a more commercially oriented firm that will be concentrating itself on the regional
l a l o g í s t i c a d e l c o r r e o y l a p a q u e t e r í a d e n t r o d e u n m e r c a d o g l o b a l . To d o e l l o c o n f i e r e u n n u e v o v a l o r a s u f u n c i o n a m i e n t o y a p a r i e n c i a i n c i p i e n t e s . P u e d e q u e l a e x i g e n c i a
distribution and logistics of post and parcels within a global market reevaluates its emerging functioning and appearance. Maybe the demand for a wider regional
de mayor papel simbólico internacional para la nuev a sede radique en la situación urbana específica de Estocolmo y Suecia. Su singular riqueza natural, s u i n t e r m i n a ble
iconic role for the headquarters can be found in the specific urban situation of Stockholm and Sweden. Its unique natural richness, its endless topography with
t o p o g r a f í a d e c o l i n a s a r b o l a d a s y l a g o s p u e d e s u g e r i r u n p o s i b le 'Parq u e n o r t e ' e n u n a E u ro p a u r b a n i z a d a . ¿ N o d e b e r í a e s t e e d i f i c i o , e n c o n s i d e r a c i ó n a s u s i g n i f i c a d o
forested hills and lakes can lead to a possible 'North Park' in an urbanizing Europe. Should this building in regard of its iconic meaning, not help to enlarge or
s i m b ó l i c o , c o n t r i buir a ampliar o culturizar esa sug erencia? ¿Puede entonces simbolizar la exaltación de la naturaleza, la soledad, el vacío y el espacio públ i c o , y c o n t r a s t a r
culturalize that suggestion? Can it then symbolize the celebration of nature, wilderness, emptiness and public space and confront this with its interior? Can it,
t o d o e s t o c o n s u i n t e r i o r ? Au n q u e h ay a u n r e l a t i vo 'e x c e d e n t e ' d e n a t u r a l e z a e n E s t o c o l m o , ¿ p u e d e s i m b o l i z a r u n m o d o d e e n f a t i z a r e s t e e x c e d e n t e n o s ó l o c o n s u m i é n -
although there is a relative 'surplus' of nature in Stockholm, symbolize a way to emphasize this surplus, not only by consuming it but maybe enlarging it justi-
dolo, sino tal vez ampliándolo y justificando su posición en una hermosa colina arbolada?
fying its position on a beautiful forested hill?
Lev anta ndo literalmente el territorio dado, la naturaleza ex i s t e n t e p u e d e c o m b i n a rse con el programa. 'Fileteando' la naturaleza existente y lev antándola a nuev as alturas,
By literally lifting the given territory the existing nature can be combined with program. By 'filleting' existing nature and lifting it to new heights an 'in between'
se puede crear un espacio 'intermedio': entre el granito raspado y la naturaleza lev antada. Esto ofrece un entorno de trabajo en el que estamos literalmente ro d e a d o s p o r
space can be created: in-between the scraped granite and the lifted nature. It gives a working environment in which one is literally surrounded by nature: beside,
l a n a t u r a l e z a : a l l a d o , a l r e d e d o r, e n e l m e d i o , d e b a j o y e n c i m a d e l o s l u g a r e s d e t r a b a j o . A s í s e a p r o x i m a a l e n t o r n o d e t r a b a j o c o n e l m á x i m o c a r á c t e r ' n a t u r a l ' .
around, in the midst, under and above the working positions. It approaches the utmost 'natural' working environment.

234
 KITCHEN

TOILETS

GRASS FAX/COPY
GRASS
GLASS
GRASS
GRASS FAX/COPY

ROCK ROCK
GLASS TREES FAX/COPY
GRASS

GRASS ROCK GLASS FAX/COPY

GRASS
STORAGE
ROCK TREES
TREES STORAGE
GRASS
STORAGE
GRASS
RESTROOM

SMOKE

ZONAS PROGRAMA PÚBLICO TERRAZAS ZONAS OSCURAS CIRCULACIÓN

ZONES PUBLIC PROGRAM TERRACES DARK PROGRAM CIRCULATION

MOBILIARIO SALAS DE REUNIONES OFICINAS CERRADAS CURVAS DE NIVEL HUECOS APARCAMIENTO

FURNITURE MEETING ROOMS ENCLOSED OFFICES HEIGHT LINES HOLES PARKING

AUDITORIO / AUDITORIO

SAUNA / SAUNA

RESTAURANTE / RESTAURANT

P l a n t a g eneral / Overall plan

L a s u p e r f i c i e d e l a c o l i n a s e m o d i f i c a l o m í n i m o , e l i m i n a n d o l a c a p a v e g e t a l e x i s t e n t e y n i v e l a n d o e l t e r r e n o l e v e m e n t e a t e r r a z a d o . E s t o e v i t a c o s t o s a s l a b o r e s d e e x p l a n a c i ó n y e x c a v a c i ó n , y c o nv i e r t e l a s a l a
The existing surface of the hill is changed minimally by scraping away the existing plant layer and leveling out in a modest terraced way the given terrain. It avoids expensive leveling and dig-
e n u n a o f i c i n a p a i s a j e a m o d o d e s a w a h o c a m p o d e a r r o z . E s t a s t e r r a z a s c o m b i n a n l a i n t i m i d a d c o n l a v i s i ó n g e n e r a l , l a p r i v a c i d a d c o n l a i d e n t i d a d c o r p o r a t i v a. S i e n e s t a s t e r r a z a s i n y e c t a m o s d a t o s , e l e c -
ging. It turns the hall into a sawah-like office landscape. These terraces combine intimacy with overview, privacy with corporate identity. By injecting these terraces with data, electricity, heat and
t r i c i d a d , calor y aire , pueden albergar cualquier sistema de oficinas. La manipulación de la cubier ta puede provo c a r d i v e rs i f i c a c i ó n , separación o unidad, dependiendo de los deseos del cl i e n t e . Aparece una
air it can accommodate any office layout. The manipulation of the roof can cause diversification, separation or unity, depending on the wishes of the client. A twin peak hill appears. One peak
c o l i n a c o n d o s p i c o s g emelos. Uno de ellos puede ser la posición del restaurante . La cubier ta de vidrio (transitable) ofrece una vista panorámica de los alrededores. La poca pro f u n d i d a d d e l a c u b i e r ta per-
can be the position for the restaurant. The (walkable) glass roof gives a panoramic view over the surrounding. The shallowness of the roof allows for public access on the roof. The restau-
m i t e q u e e l p ú b l i c o p u e d a a c c e d e r a e l l a . E l r e s t a u r a n t e t i e n e a c c e s o d i r e c t o a l b o s q u e , q u e s e c o nv i e r t e e n z o n a d e c o m i d a s a l a i r e l i b r e . E l o t r o p i c o a l b e r g a l a s a l a d e c o n f e r e n c i a s . E l p i c o d e v i d r i o p r o -
rant has direct and surrounds access to the forest that turns into a picnic yard. The other peak houses the conference center. The glass peak makes a superb view over the city possible. The
p o rciona una magnífica vista de la ciudad. Lo empinado de la cubier ta impide a los ex c u rsionistas cruzar esta par te de la colina, l o q u e p e r m i t e l o g r a r s u f i c i e n t e p r i vacidad para los espacios de conferencias.
steepness of the roof withholds hikers from trespassing this part of the hill thus allowing for sufficient privacy of the conference spaces.

236
 A

B
B
C ú p u l a s d e h o r m i g ó n . Dia g r a m a s e s t r u c t u r a l e s S e c c i o n e s / Sections
Concrete domes. Structural diagrams

S e c c i ó n A A / Section AA
RESTAURANTE
RESTAURANT

AUDITORIO
AUDITORIUM

SAUNA
SAUNA
OFICINAS
OFFICES

SALAS DE REUNIONES
OFICINAS CERRADAS MEETING ROOMS OFICINAS CERRADAS
ENCLOSED OFFICES ENCLOSED OFFICES

APARCAMIENTO APARCAMIENTO
PARKING PARKING

RESTAURANTE
AUDITORIO RESTAURANT
AUDITORIUM

S e c c i ó n B B / Section BB

SALAS DE REUNIONES
MEETING ROOMS
SALAS DE REUNIONES
MEETING ROOMS ASEOS
TOILETS
OFICINAS CERRADAS OFICINAS CERRADAS
ENCLOSED OFFICES ENCLOSED OFFICES

APARCAMIENTO
PARKING

238
239
 Nue v a Yo r k , E E U U [ C o n c u r s o d e i d e a s p a r a e l N u e v o E y e b e a m I n s t i t u t e . 2Fºi nParl iesmt ai o] ]/ /New
NewYork,
York,USA
USA[Competition
[Competitionconcept
conceptpor
porthe
theNew
NewEyebeam
EyebeamInstitute.
Institute.Shortlisted]
2nd Prize]

G A L A X I A M E D I Á T I C A [ INSTITUTO E Y E B E A M ]
2001 MEDIA GALAXY [ EYEBEAM INSTITUTE ]

AIR=50/50

PROGRAMA: 50% DE LA ENVOLTURA PROGRAMA: CLASIFICACIÓN DE AGRUPACIONES CAMBIO: DE LA CAJA A LA CUBIERTA AGRUPACIONES ESCISIÓN / ATOMIZACIÓN
PROGRAMME: 50% OF ENVELOPE PROGRAMME: CLUSTERS SORTED SHIFT: FROM BOX TO ROOFTOP CLUSTERED SPINTERED / ATOMIZED

↓ ↑ D e s a r ro l l o c o n c e p t u a l / Concept development

U N A N U E VA I N S T I T U C I Ó N M E D I Á T I C A : e l mundo efímero y f l u i d o d e l o s nuevo s m e d i o s d e c o municación no parece tener nada en común con las cualidades necesariamente esta-
NEW MEDIA INSTITUTE: the ephemeral and fluid world of new media seems to have nothing in common with the stable and inert qualities of architecture. Similarly
b les e iner tes de la arq u i t e c t u r a . De igual modo, las nuev as formas ar tísticas eluden la idea de museo y su tradicional énfasis en la conser v ación y la ex h i b i c i ó n . El nuevo
the new art forms elude towards an idea of a museum and its traditional emphasis on conservation and display. The new Eyebeam Institute re-positions the archi-
Eyebeam Institute considera de nuevo la arq u i t e c t u r a d e l museo como una indagación en marc ha sobre la pro d u c c i ó n y e l c o n s u m o d e a r te . En él se combinan la educa-
tecture of the museum as an ongoing investigation into the production and consumption of art. It combines education, research, development, communication,
c i ó n , l a i nv e s t i g a c i ó n , e l d e s a r r o l l o , l a c o m u n i c a c i ó n y l a e x p o s i c i ó n , y t o d o e l l o s e h a c e r e a l i d a d p e n s a n d o , h a c i e n d o y m o s t r a n d o a l m i s m o t i e m p o .
and exhibition, simultaneously thinking, doing, and showing.
L A TO R R E H U E C A : p a r a a p r o v e c h a r e l l u g a r d e t r a b a j o d i g i t a l , s e i n v i e r t e l a v i e j a n o r m a d e u n a z o n a d e t r a b a j o p e r i f é r i c a r o d e a n d o u n n ú c l e o d e s e r v i c i o s , y s e c r e a a s í e l
HOLLOW TOWER: to take advantage of the digital workplace, the old standard of peripheral working zone surrounding a service core is inverted, creating maximum
m á x i m o e s p a c i o d e t r a b a j o c o n e l m í n i m o d e i n t e r r u p c i o n e s . L a d o b l e p i e l p e r f o r a d a s e c o nv i e r t e n o s ó l o e n u n e s p a c i o d e c i r c u l a c i ó n , s i n o t a m b i é n e n c o n t r o l a d o r d e l o s
work space with minimum interruptions. The double perforated skin becomes not only space for circulation, but also a control for lighting, acoustic levels and a
n i v e l e s l u m i n o s o s y a c ú s t i c o s , y en pantalla de proy e c c i ó n c o l e c t i va y c o n t i nua: un tamiz de experiencias.
massive and continuous projection screen— an experiential sieve.
SUPER TA M A Ñ O : c u m p l i e n d o d e m a n e r a s e n c i l l a y e s t r i c t a l a z o n i f i c a c i ó n p e r m i t i d a , l a e n v o l t u r a c r e a u n v o l u m e n m á x i m o , c o n f i g u r a u n v a c í o c a v e r n o s o q u e p u e d e r e l l e n a r s e
SUPERSIZE: simply and strictly following the permitted zoning envelope creates a maximum volume, a cavernous void which can be freely filled with program ele-
l i b r e m e n t e c o n l o s e l e m e n t o s d e l p rograma y que , a su vez, los encierra, permitiendo así una ex p a n s i ó n y u n a mu t a c i ó n c a s i i l i m i t a d a s .
ments and in turn encloses them, allowing for almost limitless expansion and mutation.

240
A TO M I Z A R : l a d i s t r i b u c i ó n d e l a s s u p e r f i c i e s d e a l q u i l e r d e n t r o d e l a e nv o l t u r a — c o m o u n a s e r i e d e h a c e s h u e c o s q u e v a n d e p i e l a p i e l — a d o p t a e l m á x i m o d e i n t e r c a m b i o s
ATOMIZE: the dispersal of rentable floor space within the larger envelope as a series of hollow beams spanning from skin to skin cultivates a maximum of possi-
p o s i b l e s , g e n e r a n d o a s í u n s e n t i m i e n t o d e p e r t e n e n c i a c o l e c t i v a.
ble exchange generating a collective belonging.
H AC E S O C U L A R E S ( E Y E B E A M S ) : s e p r o p o n e u n c a t á l o g o d e h a c e s h u e c o s y h a b i t a b l e s , i d e n t i f i c a n d o p a r a e l l o l o s d i s t i n t o s u s u a r i o s y p r o g r a m a s : e s t o s h a c e s v a r í a n e n a l t u r a
EYEBEAMS: a catalogue of hollow, inhabitable beams is suggested identifying the different users and programs— beams vary in height and size from narrow
y tamaño desde lo estrecho a lo panorámico, y difieren en su orientación; se intersectan y realzan las vistas de la ciudad o descienden y permiten toda una gama de encuen-
to panoramic; they differ in orientation; intersect; highlight city views or slope down; allow a range of different encounters, while reinforcing the structural
t ros, al tiempo que refuerzan la integridad estructural de la piel.
integrity of the skin.
L A C AT E D R A L : e l n u e v o E y e b e a m I n s t i t u t e p r o p o r c i o n a y s u p o n e p o s i b i l i d a d e s y v a r i a c i o n e s , y a s e a n d e l i b e r a d a s o c a s u a l e s ; e s u n l a b o r a t o r i o q u e c o m b i n a e l t r a b a j o c o n
CATHEDRAL: the new Eyebeam provides and anticipates possibilities and variations, whether deliberate or by chance. It is a laboratory which combines work with
la e x h i b i c i ó n , l a i nv e s t i g a c i ó n c o n l a r e t r o a l i m e n t a c i ó n , l o í n t i m o c o n l o e x t r e m a d a m e n t e g r a n d i o s o : u n a n u e v a c a t e d r a l m e d i á t i c a , u n a i n t e r m i n a b l e ‘ g a l a x i a ’ p a r a l o s m e d i o s
display, research with feedback, intimacy with the impossibly grand. It is a new media cathedral, an endless 'galaxy' for ever changing media.
e n c o n s t a n t e t r a n s fo r m a c i ó n .

PIEL:
RASCACIELOS
HUECO
SKIN:
NÚCLEO HOLLOW
CORE SKYSCRAPER
241
 M a q u e t a s d e t r a b a j o / Working models

water/ water/ water/

cooling cooling cooling

artist in res. artist in res. exhibition

moving image dining/ exhibition moving image dining/ exhibition exhibition dining/ exhibition
studio and office exe.director studio and office exe.director exe.director
conference conference conference
tenant sh. office tenant sh. office exhibition sh. office

curatorial tenant tenant curatorial

conservation curatorial conservation
archive conservation
computer lab computer lab edu. director intern lounge
tech. pool tech. pool
edu. director output edu. director output classrooms classrooms
classrooms lounge classrooms lounge
intern tenant tenant intern exhibition exhibition library exhibition
moving image
tenant tenant tenant tenant library studio and office
tenant tenant library sound and gaming library sound and gaming
tenant tenant tenant archive exhibition
library
restaurant restaurant archive restaurant restaurant restaurant restaurant

tenant tenant exhibition

tenant tenant tenant tenant artist in res. exhibition
tenant tenant exhibition computer lab
tech. pool
exhibition tenant exhibition tenant exhibition output

wood shop wood shop wood shop

lobby tenant paint shop lobby tenant paint shop lobby exhibition paint shop
entry metal shop entry metal shop entry metal shop
loading dock loading dock loading dock

museum store museum store museum store

exhibition exhibition exhibition
commercial tenant commercial tenant
theater tenant lobby theater tenant lobby theater

t. lobby mechanical theater support t. lobby mechanical theater support t. lobby mechanical theater support

Fase 1 / Stage 1 Fase 2 / Stage 2 Fase 3 / Stage 3

R u t a s d e a c c e s o / Access routing R u t a s d e e m e rg e n c i a / Fire emergency routing R u t a s d e v i s i t a / Tour routing

242
 +3

+2

+1 FRONTA L / FRONT

WOODSHOP

PAINTSHOP

METALSHOP

LOADING DOCK

LOBBY

±0 +7 +11

-1 +6 +10

-2 +5 +9

-3 +4 +8
+18

+17

+16 TRASERA / BACK ESTE / EAST

+15 +22 +23

+14 +21

+13 +20

+12 +19 OESTE / WEST

247
 A t r i o . O p c i ó n c o l o r / Atrium. Color option

A t r i o . O p c i ó n t ex t o / Atrium. Text option A t r i o . O p c i ó n b l a n c o / Atrium. White option

D u o m o / Duomo Ve s t í bu l o / Lobby Sala de estar / Lounge

R e s t a u r a n t e / Restaurant R e s t a u r a n t e / Restaurant Terraza / Terrace

248
 A t r i o . O p c i ó n b l a n c o / Atrium. White option

A t r i o . O p c i ó n p ro y e c c i ó n / Atrium. Projection option A t r i o . O p c i ó n l u z d e l s o l / Atrium. Sunlight option

A r te . E s p a c i o ex p o s i c i ó n / Art. Exhibition space A r te . E s p a c i o ex p o s i c i ó n / Art. Exhibition space A r te . E s p a c i o ex p o s i c i ó n / Art. Exhibition space

A r te . G u í a s d e c i rc u l a c i ó n / Art. Space guidance O f i c i n a / Office A r te . E s p a c i o e nv o l v e n t e / Art. Space surround

250
S e c c i ó n t r a n s v e rs a l p o r ' h a c e s ' / Cross section through beams ACCESO. PLANTA DE SERVICIO
D V i s t a d e l a m a q u e t a / Model view
DOOR. SERVICE FLOOR
S

IHORMIGÓN IN SITU. PLANTA DE SERVICIO

INSITU CONCRETE. SERVICE FLOOR
S

IHORMIGÓN IN SITU / INSITU CONCRETE

IAISLAMIENTO / INSULATION

PPOLIURETANO. REVESTIMIENTO INTERIOR DEL ATRIO

POLYURETHANE. INTERIOR ATRIUM FINISH
I

V i s t a d e l a m a q u e t a / Model view D e t a l l e d e s e c c i ó n t r a n s v e rs a l / Detail of cross section

252
253
 V i e n a , A u s t r i a [ C o n c u r s o . 2 º P r e m i o ] / Austria [Competition. 2nd Prize]

CIUDAD DA N U B I O [ TORRES Q UE SE BESAN ]

2002 DONAU CITY [ KISSING TOWERS ]

C o n c e p t o / Concept
← S i t u a c i ó n / Site plan

L a D o n a u - C i t y, o ' c i u d a d d e l D a n u b i o ' , s e h a c o n c e b i d o c o m o u n z ó c a l o d e i n f r a e s t r u c t u r a s , c o n e d i f i c i o s a i s l a d o s e n c i m a . A u n q u e y a s e h a l l e v a d o a c a b o b u e n a p a r t e d e l
The Donau-City has been conceived as an infrastructure socle with solitude buildings on top. Although a lot of program has been created one still cannot speak
p rograma, t o d avía no se puede hablar de un animado ambiente urbano. ¿ C ó m o c o n t i nuar y actualizar esa iniciativa?
of a vivid city-environment. How to continue and update this initiative?
Aunque las torres son las imág enes simbólicas de la densidad y la vida urbana, en realidad se compor t a n c o m o i s l a s i n t rover tidas y aisladas. Aunque están pensadas para
Although towers are the icons of density and city-life, they actually behave like introvert isolated islands. Although they are meant for intense networks they actu-
r e d e s d e u s o i n t e n s i vo, e n r e a l i d a d a c t ú a n c o m o c a l l e s s i n s a l i d a . D e b i d o a s u l i m i t a d a r e l a c i ó n c o n l a p l a n t a ( b a j a ) p ú b l i c a , s e c o m p o r t a n c o m o e l e m e n t o s a u t ó n o m o s .
ally operate like dead-end streets. Because of their limited relation with the public (ground) level they behave as stand-alones. This limited relationship becomes
E s t a r e l a c i ó n l i m i t a d a l l e g a a c o nv e r t i r s e i n c l u s o e n e l t a l ó n d e A q u i l e s d e e s t e t i p o d e e d i f i c i o s . ¿ N o p o d e m o s u s a r l a p r o x i m i d a d d e t o r r e s v e c i n a s p a r a d e s a r r o l l a r u n
even the Achilles’ heel of the typology. Can we not use the proximity of adjacent towers to develop a more elaborated and less vulnerable fire-escape strategy,
plan más elaborado y menos vulnerable para las escaleras de incendios, una mejor resistencia estructural y un mayo r n ú m e ro de relaciones funcionales? ¿Puede un pro -
better structural stiffness and an increased number of functional relationships? Can individual programs help each other? Can the proximity of the neighbour-
grama concreto ayudar a los demás? ¿Puede beneficiarse de la prox i m i d a d d e o t ro s p ro g r a m a s v e c i n o s ?
ing programs benefit from each other?

Las nuev as tecnologías dan mayo r l i b e r tad a las actuales construcciones de gran altura. Los ascensore s directos optimizan la eficacia del mov i m i e n t o v e r tical y las para-
New technologies liberate current high rise constructs. Express elevators optimise lift efficiencies and stops at intermediate levels from where local elevators
d a s e n l a s p l a n t a s i n t e r m e d i a s — d e s d e d o n d e o t ro s a s c e n s o r e s d i s t r i bu yen a la g ente—, y crean s k y l o b b i e s o ' v e s t í bu l o s e n e l a i r e ' s u s c e p t i bles de albergar mayo r n ú m e ro
distribute people create sky lobbies that can accommodate more public program. Angled elevators can create more directions in shafts and lead to differenti-
de actividades públicas. L o s a s c e n s o r e s i n cl i n a d o s p u e d e n d i bujar otras direcciones y alcanzar plantas diferenciadas. La tecnología permite llev ar a cabo un proceso en
ated floor plans. Structural skins allow for differentiation of the size and the position of floor plates. Technology allows for a process in which the office floor plan
e l q u e l a s p l a n t a s d e o f i c i n a — y, p o r t a n t o , l a s t o r r e s — p u e d e n ' b u s c a r ' s u f i g u r a , p o s i c i ó n y t a m a ñ o ó p t i m o s .
(and therefore the towers) can 'search' for their optimal shape, size and position.

254
255
Las torres pueden 'flex i o n a rs e ' e n d i s t i n t o s g r a d o s d e p e n d i e n d o d e l m o d o d e t r a n s p o r te: ascensores normales, a s c e n s o r e s i n clinados o escaleras mecánicas que permi-
Towers can ‘bend’ in different degrees depending on the mode of transport: normal elevators inclined elevators, escalators allowing an approach towards other
tan la aproximación a otras torres. Estas 'flex i o n e s ' p u e d e n ' t o c a r ' , 'besar' o 'abrazar' a otras torres, y permiten conex i o n e s y forjados más gruesos para dar cabida a otras
towers. These 'bendings' can 'touch', 'kiss' or 'embrace' other towers, allow for connections and fatter floor plates to accommodate other programs like leisure,
f u n c i o n e s c o m o l a s d e o c i o , l o s v e s t í bu l o s , espacios para conferencias, m useos y tiendas.
lobbies, conference spaces, museums and shops.

C o l o c a n d o c u i d a d o s a m e n t e l a s f u n c i o n e s c o l e c t i vas —las tiendas, c e rca de la estación de metro en la planta baja; e l n ú cl e o c u l t u r a l , c e rca de la Diagonal en el piso 10,
By positioning carefully the collective programs —shops next to the metro-station on ground level; the cultural node next to the Diagonal on floor 10 allowing
c o n u n a n u e v a v i s t a s o b r e l a p r o p i a D i a g o n a l ; y e l h o t e l , c o n s u v e s t í b u l o , e n e l p i s o 2 0 , c o n v i s t a s p a n o r á m i c a s d e t o d a l a c i u d a d — , l a o p e r a c i ó n s e c o nv i e r t e e n u n a c i u -
for a view over the Diagonal; and the hotel with its lobby on floor 20 allowing for panoramic views over the city— the operation is turned into a 3d city. Solitude
d a d t r i d i m e n s i o n a l . L a s o l e d a d s e c o nv i e r t e e n c o l e c t i v i d a d e n e s t e b a r r i o v e r t i c a l c o n c a l l e s , p l a z a s , s a l a s y p a s e o s , t o d o e l l o f l o t a n d o e n e l a i r e .
becomes collectiveness in this vertical neighbourhood with sky streets, sky plazas, sky halls and sky walks.

256
 Dia g r a m a f u n c i o n a l / Functional diagram

S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l / Longitudinal section

S e c c i ó n t r a n s v e rs a l / Cross section

Dia g r a m a d e p l a n t a s . T i p o l o g í a s / Diagram of floor types

257
 Play a / Beach C a m i n o / Path B a m b ú / Bamboo

Madera / Wood

A t e r r a z a d o / Terrasses

E s t a d o a c t u a l / Present situation

Dia g r a m a vo l u m é t r i c o / Volumetric diagram

Z ó c a l o . Paisaje / Socle. Landscape

A l p roponer entre cinco y seis parcelas, la realización por etapas puede aplicarse de manera flex i ble . Las parcelas albergan torres con unos 900 metros cuadrados de plantas de oficina, de acuerd o c o n l a n o r-
By proposing five to six plots, phasing can be applied in a flexible way. The plots accommodate towers with ca. 900 square meter office floors, based on the fire laws. A longitudinal organisation
m a t i va de incendios. Una org a n i z a c i ó n l o n g i t u d i n a l p e r m i t e l a r a z o n a ble separación entre el espacio de oficina con vistas y el espacio interno oscuro. Colocando las plantas perpendiculares al Danu b i o , el
allows for a reasonable division between office space with a view and internal dark space. By positioning the floor plans perpendicular to the Danube, 85% of the offices have a view towards the
85% de las oficinas tiene una vista hacia el casco viejo y el río.
inner city and the river.
El aparcamiento está ubicad o dentro del zócalo adyacente al resto de las infraestructuras. A b r i e n d o e l forjado superior se crea un valle que quiebra las posibles corriente de aire y alberga las rampas. En este
Parking is situated within the socle adjacent to the other infrastructure. By opening the top floor a valley is created that breaks the possible wind effect and accommodates the drop offs. This
' valle' se ha plantado de bambú. Unos senderos con rejillas cruzan el valle en el nivel cero. Las torres 'desaparecen' en el terreno.
'valley' has been planted with bamboo. Grilled paths cross the valley on level zero. The towers 'disappear' into the ground.
C o l o c a n d o t o d a s l a s f u n c i o n e s c e r c a d e l t ú n e l , e l e s p a c i o s i t u a d o e n l o a l t o d e d i c h o t ú n e l p u e d e u s a r s e c o m o u n g i g a n t e s c o e s p a c i o p ú b l i c o . Re v i s t i é n d o l o d e m a d e r a p u e d e c o n v e r t i r s e e n u n ‘ p a s e o e n t a -
By positioning all programs next to the tunnel, the space on top of the tunnel can be used as a giant public space. By cladding it with wood it can become the Urban Boardwalk. It creates a giant
r i m a d o u r b a n o ’ ; se crea así un gigantesco balcón sobre el Danubio que puede albergar las amplias actividades de la Copa Cagrana.
urban balcony over the Danube that can accommodate the extended activities of the Copa Cagrana.
Añadiendo funciones en las escaleras existentes y en las laderas actuales, esta par te puede transfo r m a rse en un saw a h p ro g r a m á t i c o , una especie de campo inundado que acompaña el recorrido entre el Danu b i o
By adding program on the existing stairs and in the current slopes, this part can turn into a programmatic 'sawah', that accompanies the trajectory between the Danube and the 3d city.
y la ciudad tridimensional.

258
259
 H o l a n d a / The Netherlands

M U E L L E D E VIVIENDAS EN OEGSTGEEST
2000- PIER HOUSING IN OEGSTGEEST

P l a n t a d e c u b i e r t a s / Roof plan Va r i a n t e p l a z a s d e p a r k i n g / Alternative parking arrangement

E n e l m u n i c i p i o d e O e g s t g e e s t , e n l o s Pa í s e s B a j o s , u n a p a r t e d e l d e s a r r o l l o r e s i d e n c i a l Po e l g e e s t e x i g í a l a c o n s t r u c c i ó n d e 4 7 c a s a s d e l u j o e n u n a z o n a d e p a s t i z a l e s . E l
In the municipality of Oegstgeest in the Netherlands, a part of the housing development Poelgeest has requested 47 luxurious houses to be built in a grass-
terreno está ubicado en el ex t r e m o n o r te del conjunto residencial ex i s t e n t e ; entre el canal de Holle Mare situado al oeste , las vías férreas al este y la naturaleza boscosa
land area. The site is situated at the north end of the existing housing scheme, between the Holle Mare canal to the west, the train tracks to the east and the
a l n o r te . Con el fin de aprov e char al máximo los pastizales y guardar cier ta distancia con respecto a las vías del tren, se ha optado por un modelo compacto, e n c o n j u n-
forested nature to the north. In order to maximise the grassland area and to keep distance from the train tracks, a compact model has been chosen in con-
ción con las infraestructuras necesarias para dar ser vicio a la zona. De este modo, el diseño de un edificio 'muelle' ofrece la opor t u n i d a d d e c o n t i nuar y realzar la vía Jac.
junction with the infrastructure needed to serve this area. Thus the design of a 'pier' building gives the opportunity to continue and celebrate the Jac. P Thijsse
P T h i j s s e , e j e p r i n c i p a l d e l t r a z a d o u r b a n o , ex t e n d i é n d o l o p o r l a ' p l a t a f o r m a ' d e l e d i f i c i o y l o g r a n d o a s í q u e e l p a i s a j e u r b a n o f o r m e p a r t e i n t e g r a l d e l d i s e ñ o . E l m u e l l e a c a b a
Lane, the major axis of the urban plan, as an extension along the 'deck' of the building and making the street-scape an integral part of the design. The pier
en una gran escalera que permite a los peatones descender hacia los bosques.
ends with a grand staircase unit that descends pedestrians into the woods.
L a s v i v i e n d a s t i e n e n , c o m o t é r m i n o m e d i o , u n o s 2 0 0 m 2, y a e l l a s s e p u e d e a c c e d e r d e s d e l a c a l l e y d e s d e l a p l a t a f o r m a a j a r d i n a d a d e l a c u b i e r t a . L a s t e r r a z a s s i t u a d a s e n
The apartments are on average 200 m 2 and can be reached from the street and roof garden deck. The balconies at the east and west ends receive morning sun
los extremos este y oeste reciben el sol matutino en las zonas de desayuno y el sol vesper tino en las zonas de descanso, en unos espacios altos y de 22 metro s d e l o n g i-
in the breakfast areas and evening sun in the resting areas of this 22m long loft space. Further, the balconies provide access to the yacht harbour to one side
t u d . A d e m á s , l a s t e r r a z a s d a n a c c e s o a l p u e r t o d e p o r t i vo p o r u n l a d o , y a l o s s i n u o s o s s e n d e ro s d e l o s p a s t i z a l e s p o r e l o t ro.
as well as the wandering footpaths of the grass field to the other.

260
P l a n t a s y s e c c i ó n v i v i e n d a s d ú p l e x / Duplex houses. Floor plans and section P l a n t a s y s e c c i ó n v i v i e n d a s e n u n a s o l a p l a n t a / One-floor houses. Floor plans and section

261
 M u n i c h , A l e m a n i a / Germany

C A S A BARCODE
2002- BARCODE HOUSE

+ > > = >

Situación Programa total Programa parcial Reconfiguración Ajuste al solar Casa Barcode
Site Total program Program Reconfiguration Adjustment to site Barcode House

Vers i ó n p r ev i a / Preliminary version

S i t u a d a e n u n o d e l o s b a r r i o s bu rg u e s e s m á s p e r i f é r i c o s d e l a c a p i t a l s e c r e t a d e A l e m a n i a ( M u n i c h), e s t a g enero s a v i l l a s e ex t i e n d e p o r l o s d o s s o l a r e s r e c t a n g u l a r e s d e
Located in one of the outermost bourgeois suburban neighbourhoods of Germany's secret capital —Munich— the bountiful villa stretches itself across two rec-
su emplazamiento fo r m a n d o u n c o l l ag e de códigos de barras. L a d i s p o s i c i ó n f u n c i o n a l , determinada por la rutina diaria de los pro p i o s d u e ñ o s , se pone de manifiesto en
tangular building plots on the site forming a barcode collage. The programmatic arrangement, determined by the daily routine of the owners themselves, mani-
l a s u m a d e e l e m e n t o s s i n g u l a r e s ( r a y a s ) , d i s e ñ a d o s p a r a s a t i s f a c e r l a s e x i g e n c i a s e s p a c i a l e s d e l p r o g r a m a i n t e r i o r.
fests itself in the addition of individual elements —stripes— designed to fulfil the spatial demands of the interior program.
E l vo l u m e n , a m p l i o y r o b u s t o , s e d i v i d e e n d i e z p a r t e s d e l a s q u e n u e v e e s t á n i n c l u i d a s d e n t r o d e l a e nv o l t u r a e d i f i c a d a q u e s e p r o p o n e . U n a c o r t i n a s a l v a l o s 6 m e t r o s d e
The capacious, heavyset volume is divided into 10 parts of which 9 are incorporated in the proposed building envelope. A curtain effectively crosses over the 6
e s p a c i o q u e s e p a r a n l a s d o s e nv o l t u r a s y u n i f i c a l o s e l e m e n t o s p a r a f o r m a r u n a ú n i c a e n t i d a d .
metres wide gap between the two envelopes and unifies the elements to form a single entity.
La identidad de cada raya singular se refleja en su representación material plasmada en la fachada. La configuración espacial interior se basa en el concepto clásico de
The identity of each individual stripe is reflected in its material representation in the facade. The interior spatial configuration is based upon the classical notion
enfilade (salas en fila); n o o b s t a n t e , la forma resultante es consecuencia de la suma de par tes singulares. La i nteracción entre los espacios nítidos y amplios —que ocu-
of the 'enfilade' nonetheless its resulting form is a consequence of the addition of the individual parts. The interaction of clear, full size spaces, which use the
pan la anchura entera de una raya del código de barras— y las pequeñas habitaciones o gabinetes laterales —que sir ven a aquellos espacios— crea un entorno doméstico
entire width of one barcode strip and very small side rooms, alcoves, which serve these spaces, creates a vivid domestic environment— a balance between
lleno de vitalidad, un equilibrio entre la apertura espacial y la intimidad.
spatial openness and privacy.
Un marcado eje central conecta espacial y visualmente la secuencia de elementos y enriquece la villa con un momento para la curiosidad.
A noticeable middle axis spatially and visually connects the sequence of elements and enriches the villa with a voyeuristic moment.

262
A l z a d o E s t e / East elevation

A l z a d o O e s t e / West elevation

263
VERSIÓN PRELIMINAR
PRELIMINARY VERSION

A l z a d o E s t e / East elevation A l z a d o N o r te 1 / North elevation 1 A l z a d o N o r te 2 / North elevation 2

+ 9.00

+ 6.80
ROOFGARDEN
+6.00 +6.00 +6.00 + 6.00
PARLOR/ BEAMER KIDS/ AU PAIR PARENTS SERVICE STUDIO

+3.40
+ 3.20 BATH/ FITNESS + 3.20
KIDS SERVICE STUDIO
+ 2.60
APARTMENT

+ 1.20
RETREAT

+ 0.20 + 0.20 + 0.20 + 0.20 + 0.00

KITCHEN/ DINING ENTRY/ KIDS COURTYARD SERVICE STUDIO

- 2.20
UTILITY ROOM A l z a d o S u r 1 / South elevation 1 A l z a d o S u r 2 / South elevation 2

POOL 10 9 8 7 6 5 4 3 21
S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l / Longitudinal section

A l z a d o O e s t e / West elevation

P l a n t a s e g u n d a / Second floor plan

P l a n t a p r i m e r a / First floor plan

Planta baja / Ground floor plan

P l a n t a s ó t a n o . B o d e g a / Basement floor plan. Cellar

264
↑ Vers i ó n p r ev i a / Preliminary version

265
PROYECTO BÁSICO
BASIC PROJECT

S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l 1 / Longitudinal section 1 S e c c i ó n t r a n s v e rsal 9 / Cross section 9

S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l 2 / Longitudinal section 2 S e c c i ó n t r a n s v e rsal 8 / Cross section 8

S e c c i ó n t r a n s v e rsal 7 / Cross section 7

S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l 3 / Longitudinal section 3

P l a n t a s e g u n d a / Second floor plan S e c c i ó n t r a n s v e rsal 6 / Cross section 6

P l a n t a p r i m e r a / First floor plan S e c c i ó n t r a n s v e rsal 5 / Cross section 5

Planta baja / Ground floor plan S e c c i ó n t r a n s v e rsal 4 / Cross section 4

266
 1 2 3

Q 15'-8" R 4'-4 3/4" S 15'-8" T

+ 9,08 m

+ 8,69 m

6
1 + 5,58 m
+ 5,46 m

5
+ 0,20 m
+ 0,01 m

S e c c i ó n t r a n s v e rsal 12 / Cross section 12

1 2 3

Q 15'-8" R 4'-4 3/4" S 15'-8" T

+ 9,08 m

+ 8,69 m
5/8" 7/8"
1 1'-6

Leiter f¸r
6'-7 7/8"

Dachausstieg

+ 6,00 m
6 1/4"

6
1 + 5,58 m
7 7/8"

+ 5,46 m

10 5/8"
7 7/8"

5
+ 3,17 m
+ 3,04 m

8
10 5/8"
+ 0,39 m
7 5/8"

+ 0,20 m 5 + 0,20 m
+ / - 0.00 + 0,04 m

10 5/8"

- 2,34 m
7 5/8"

5
5 - 2,53 m
- 2,68 m

S e c c i o n e s t r a n s v e rsales 10 y 11
Cross sections 10 and 11
1 2 3

Q R 4'-4 3/4" S 15'-8" T

15'-8"

+ 9,08 m

+ 8,69 m

5 + 6,00 m
+ 5,86 m

5
+ 3,17 m
+ 3,04 m

+ 0,20 m 5 + 0,20 m + 0,20 m

+ 0,04 m

5
5
- 2,53 m
- 2,68 m

267
 H o l a n d a / The Netherlands

VILLA HUNTING
2002- VILLA HUNTING
↓ ← Maquetas de trabajo
↓ → Working models

¿ C ó m o p u e d e c o m b i n a r s e u n v a s t o i n t e r i o r c o n e l m á x i m o d e p r i v a c i d a d y a i s l a m i e n t o ? ¿ Po d e m o s i m a g i n a r e l q u e t o d a s l a s p a r t e s p ú b l i c a s d e l a c a s a e s t u v i e r a n e nv u e l -
How can a vast interior be combined with maximum privacy and seclusion? Could one imagine that all public parts of the house are wrapped together form-
t a s c o n j u n t a m e n t e f o r m a n d o u n e s p l é n d i d o e s p a c i o ú n i c o ? L a p r i v a c i d a d y l a i n t i m i d a d p o d r í a n o r g a n i z a r s e e n t o n c e s m a n i p u l a n d o l a e nv o l t u r a ; c o l o c a n d o l o s d o r m i t o -
ing a single splendid space? Privacy and intimacy could then be organized by manipulating the envelope, placing bedrooms and bathrooms outside in the
r i o s y l o s c u a r t o s d e b a ñ o e n l a p a r t e e x t e r i o r, e n l o s e n t r a n t e s y l o s s a l i e n t e s d e l e n v o l t o r i o .
indentations and manipulations of the wrap.
E l s a l ó n e nv u e l t o p u e d e m o d e l a r s e y c o n f i g u r a r s e s u s p e n d i e n d o l o s d o r m i t o r i o s , f o r z a n d o e l e s p a c i o d e u n p a t i o q u e a l b e r g u e u n g r u p o d e á r b o l e s e x i s t e n t e s , o f o r m a n d o
The wrapped living space can be modelled and formed by suspending bedrooms, forcing room for a patio holding a group of existing oak trees, or shaping a hill
u n a c o l i n a p a r a d a r c a b i d a a l a p a r c a m i e n t o i n f e r i o r . Po r d e n t r o u n i n t e r i o r c o n t i n u o c o n d i v e r s a s c u a l i d a d e s : d e s d e n i c h o s a i s l a d o s h a s t a p l a n i c i e s a m o d o d e d u n a s . E l
to accommodate the car park below. Internally, a continuous interior comes into being with different qualities: from secluded niches to dune like plateaus. The
espacio interior se forma por un acuerdo entre lo de dentro y lo de fuera, y entre lo públ i c o y l o p r i vado. Una colección par ticular de diez coches se aparca abajo, e n t o r n o
interior space is formed by negotiations between inside and outside and between public and private. A private collection of 10 cars is parked below around the
a l o s r o b l e s , e l e v a n d o e l s u e l o a p r o x i m a d a m e n t e m e d i a p l a n t a . To d o s l o s e s p a c i o s v i v i d e r o s i m p o r t a n t e s e s t á n c o l o c a d o s e n l a p a r t e s u p e r i o r, s o b r e u n p o d i o q u e c i r c u n d a
oak trees, raising the floor to about half a storey. All main living spaces are positioned on top, on a podium that circles the tree patio. The swimming pool gen-
el patio de los árboles. La piscina g enera un valle y el nivel del agua puede adaptarse a la edad de los usuarios.
erates a valley and the water level can be adapted to the age of the user.

268
269
 P l a n t a s ó t a n o / Basement floor plan Planta baja / Ground floor plan

H a c i a l a c a l l e y e l j a r d í n , e l e nv o l t o r i o e s t r a n s p a r e n t e ; u n s i s t e m a d e c o r t i n a s p r o p o r c i o n a r á m á s i n t i m i d a d c u a n d o s e a n e c e s a r i o . L a s f a c h a d a s d e v i d r i o e s t á n r e t r a n q u e a d a s
Towards the street and the garden, the wrap is transparent, a system of curtains will allow for more intimacy when needed. The glass facades are set back to
p a r a q u e h a y a g a l e r í a s , y l a o n d u l a c i ó n d e l s u e l o y l a c u b i e r t a c o n t i n u a p o r e s t a s g a l e r í a s . E l e nv o l t o r i o c o n s t i t u y e u n a e s t r u c t u r a c o n t i n u a q u e s e a d a p t a a l a s n e c e s i d a -
allow for verandas, the wavy floor and roof continue into the verandas. The wrap constitutes a continuous structure that adapts to specific needs, glass rocks
des específicas: s e i n t ro d u c e n rocas de vidrio cuando hace falta más luz natural y el tratamiento acústico lo pro p o rcionan unos refuerzos de material absorbente cuida-
occur when additional daylight is needed and acoustic treatment is provided by patches of absorbent material pinpointed to create areas of comfort. The struc-
dosamente colocados para crear zonas de confo r t. El paisaje estructural es autopor tante; y se basa en arc o s y s u s p e n s i o n e s .
tural landscape is self-supporting and based on arching and suspension.
U n a ú n i c a e s c a l e r a g i r a e n t o r n o a l p a t i o y s e c o n v i e r t e e n u n c o r r e d o r q u e c o m u n i c a t o d o s l o s e s p a c i o s d e l p i s o s u p e r i o r. E l p a i s a j e d e l a c u b i e r t a o f r e c e u n j a r d í n
A single staircase revolves around the patio and becomes a corridor connecting all upper floor spaces. The roof landscape offers a secluded garden surrounded
vallado, ro d e a d o p o r l o s d o r m i t o r i o s , —en torno al patio de árboles—, y luego continúa descendiendo hacia el valle de la piscina. Un sendero ofrece un paseo que sale
by bedrooms around the tree patio and continues down into the swimming valley. A footpath offers a walk from the garden, up along the valley to the secluded
d e l j a rdín, s u b e p o r e l valle hasta el jard í n va l l a d o y c o n t i n ú a h a s t a l o a l t o d e l a c u b i e r ta. E l d o r m i t o r i o p r i n c i p a l t i e n e l a fo r m a d e u n a c o n c ha, y la par te alta puede
roof garden and continues to the rooftop. The master bedroom is shaped in the form of a shell where the top can be rotated to allow for a look at the stars at night.
hacerse rotar para poder mirar las estrellas de noche .

270
 P l a n t a p r i m e r a / First floor plan P l a n t a d e c u b i e r t a s / Roof plan

M a q u e t a p r ev i a / Preliminary model

S e c c i ó n l o n g i t u d i n a l / Longitudinal section

272
 H O U S I N G S I L O I N A M S T E R DA M [SS I L O DA M ]
C R E D I T OS Location Westerdoksdijk, Amsterdam, The Netherlands
CREDITS Competition-team Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with
Tom Mossel, Joost Glissenaar, Alex Brouwer, Ruby van den Munckhof, Joost Kok
Design-team Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with
Frans de Witte, Willem Timmer, Eline Strijkers, Duzan Doepel, Bernd Felsinger
Fa c i l i t a r y O f f i c e Office for Achitectural Engineering, Bureau Bouwkunde, Rotterdam
Structure Pieters Bouwtechniek, Haarlem/Delft
Ser v i c e s Cauberg Huygen, Rotterdam
Photographs Hisao Suzuki, Rob't Hart

F LYING V I L L AGE
Location Vienna, Austria
Design-team Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with
Penelope Dean, Marc Feustel, Kersten Nabielek,
Gwendolyn Kerschbaumer, Yasutaka Yoshimura
Structure Mischek Bau AG, Vienna
A s s o c i a t e d a rc h i t e c t Arch. Büro LSSS and Frau Arch. Ing. Margarete Cufer, Vienna

QUATTR O V I L L A S Y P E N B URG
DUTCH PAV I L I O N F O R THE EXPO 2000 Location Rijswijk, Waterwijk, Ypenburg, The Hague, The Netherlands
Location Hannover, Germany Design-team Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with
Concept-team Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with Renske van der Stoep, Bart Spee, Tom Mossel
Philipp Oswalt, Joost Grootens, Christelle Gualdi, Fa c i l i t a r y O f f i c e Office for Achitectural Engineering, Bureau Bouwkunde, Rotterdam
Eline Strijkers, Martin Young Structure ABT, Delft
Design-team Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with Model MVRDV
Stefan Witteman, Jaap van Dijk, Christoph Schindler, Photographs Richard A. Stoner
Kristina Adsersen, Rüdiger Kreiselmayer
Fa c i l i t a r y O f f i c e ABT-Bouwkunde, Velp and Office for Achitectural Engineering, PATIO HOUSES Y P E N B URG
Bureau Bouwkunde, Rotterdam Location Rijswijk, Waterwijk, Ypenburg, The Hague, The Netherlands
Structure ABT, Velp Design-team Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with
Ser v i c e s Technical Managment, Amersfoort Renske van der Stoep, Jasper Jägers, Bart Spee, Tom Mossel
B u i l d i n g p hy s i c s DGMR, Arnhem and GRBV, Hannover Fa c i l i t a r y O f f i c e Office for Achitectural Engineering, Bureau Bouwkunde, Rotterdam
Gard e n d e s i g n B+B, Amsterdam Structure ABT, Delft
Interior VIP-Room Studio Marcel Wanders, Amsterdam B u i l d i n g p hy s i c s DGMR, Arnhem
Photographs Hisao Suzuki, Christian RIchters, Rob't Hart Photographs Hisao Suzuki

O F F I C E B U I L D I N G I N C A LVEEN H AG E N E I L A N D H O U S I N G Y P E N B URG
Location Calveenselaan, Amersfoort, The Netherlands Location Rijswijk, Waterwijk, Ypenburg, The Hague, The Netherlands
Design-team Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with Design-team Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with
Duzan Doepel, Willem Timmer, Frans de Witte, Renske van der Stoep, Bart Spee, Tom Mossel,
Christoph Schindler, Eline Strijkers Frans de Witte, Carolien Ligtenberg
Ser v i c e s Wichers & Dreef, Badhoevedorp Fa c i l i t a r y O f f i c e Office for Achitectural Engineering, Bureau Bouwkunde, Rotterdam
Structure Pieters Bouwtechniek, Delft Structure ABT, Delft
B u i l d i n g p hy s i c s DGMR, Arnhem Photographs Hisao Suzuki
Photographs Hisao Suzuki
B UUR T N E 9 E N
UNTERFÖHRING PA R K V I L L AGE Location Amsterdam, The Netherlands
Location Unterföhring, Munich, Germany Design-team Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with
Competition-team Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with Duzan Doepel, Marc Joubert, Anet Schurink, Jeroen Zuidgeest, Joanna Gasparski,
Marc Feustel, Marco de Francesco, Yves Malysse, Maiko Nagamine Jaap van Dijk, Gabriella Bojalil, Arjan Harbers
Design Masterplan: MVRDV Structure Pieters Bouwtechniek, Delft
Building A,D,E,F,G : MVRDV, Rotterdam
Building B,C,H,I : Lauber architekten, Munich HOUSING IN SANCHINARR O
Design-team Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with Location Sanchinarro, Madrid, Spain
Marc Feustel, Sven Thorissen, Dagmar Niecke, Chris Daehne, Design MVRDV, Rotterdam and BLANCA LLEÓ asociados, Madrid
Antonio Lloveras, Stefan de Konink, Anna Gerlach Design-team MVRDV: Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with
A s s o c i a t e d a rc h i t e c t BGSP + Kraemer Architekten GmbH, Munich Ignacio Borrego, Stefan Witteman, Pedro García Martínez,
Ser v i c e s ARUP GmbH, Berlin Gabriela Bojalil, Antonio Lloveras, Nieves Mestre,
Structure Ingenieurgemeinschaft Dr. Henke, Lintl, Siebenson & Partner, Munich Marjolijn Guldemond, Fabien Mazenc,
Landscape arc h i t e c t Bürger Landschaftsarchitekten, Munich Dagmar Niecke, Renzo Leeghwater, Florian Jenewein
Outdoor furniture Richard Hutten Ontwerpen, Rotterdam with MVRDV BLANCA LLEÓ: Blanca Lleó, Ignacio Borrego, Maria Espinosa, Helena Aguilar,
Photographs Hisao Suzuki (model), Hans Engels (work) Beatriz Fierro, Miguel Tejada, Juan Andrés Antolin,
Maria González Campo
F L I G H T F O R UM Te c h n i c a l a r c h i t e c t Enrique Gil, Apartec Colegiados S.L.
Location Eindhoven, The Netherlands Structure Jesús Jiménez, NB35
Design-team Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with Ser v i c e s Emilio González, JG & asociados
Rene Marey, Andrew Tang, Marnix Vink, Penelope Dean, Fokke Moerel, Photographs Hisao Suzuki
Carolien Ligtenberg, Bas van Neijenhof, Gabriela Bojalil, Marco de Francesco,
Christelle Gualdi, Bouke Kapteyn, Jaap van Dijk, Kristina Adsersen, MUSEUM OF PRIMITIVE AR TS Q UA I B R A N LY
Kristian Orn Kjartansson, Andreas Pedersen Location Paris, France
Landscape design Katie Tedder, Scheveningen Design MVRDV, Rotterdam and PERIPHERIQUES, Paris
Lighting design DRFTWD, Amsterdam: Arno van der Mark Design-team MVRDV: Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with
Photographs Hisao Suzuki René Marey, Christell Gualdi, Marco DeFrancesco, Kersten Nabielek
PERIPHERIQUES: Louis Paillard, Anne Francoise Jumeau, David Trottin,
TW O H O U S E S I N B O R N E O - S P O R E N B U R G Emmanulee Trottin and Jacques Moussafir with
Location Borneokade (26/40), Amsterdam, The Netherlands Stephane Razafindralambo, Anne Chavepayre,
Spatial concept MVRDV and Arno van der Mark Remi Schnebelin, Daniel Graignic-Ramiro
Design-team Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with Structure Ove Arup & Partners, London and SETEC, Paris
Joost Glissenaar, Bart Spee, Alex Brouwer, Frans de Witte Ser v i c e s SETEC, Paris
Structure Pieters Bouwtechniek, Haarlem Consultants Ducroux, Paris (costs), Christophe Valtin, Paris (infographics)
B u i l d i n g p hy s i c s DGMR, Arnhem Model Vincent de Rijk and Rob Gijsbers, Rotterdam with MVRDV
Photographs Hisao Suzuki Photographs Hisao Suzuki

274
 L N V [NNEW OFFICE OF THE MINISTRY O F AG R I C U LTURE ] M E D I A G A L A X Y [EE Y E B E A N I N S T I T U T E ]
Location The Hague, The Netherlands Location New York City, USA
Design team Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with Design team Stag e 2 Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with
René Marey, Kersten Nabielek, Yves Malysse, Rene Marey, Andrew Tang, Kersten Nabielek, Frans de Witte,
Bart Hollanders, Marco de Francesco, Caroline Nagel, Kristjan Orn Kjartansson
Arthur de Roover, Andrew Tang, Sören Christian Madsen Design team Stag e 3 Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with
Structure Ove Arup & Partners Rene Marey, Andrew Tang, Kersten Nabielek, Bart Hollanders,
Ser v i c e s Ove Arup & Partners Jeroen Zuidgeest, Sven Thorissen, Marc Joubert, Anet Schurink,
B u i l d i n g p hy s i c s DGMR Arnhem, Paul van Bergen Caroline Nagel, Ismael Miguel, Andreas Pedersen
Consultants Office for architectural engineering Bureau Bouwkunde Rotterdam, A s s o c i a t e d A rc h i t e c t Garrison Siegel Architects, New York, Robert Siegel
PKB Amsterdam (costs), Grontmij, De Bilt (ecology) Structure Ove Arup & Partners, London and New York
Photographs Hisao Suzuki Ser v i c e s Ove Arup & Partners, London
Consultants Mueser Rutledge Consulting Engineers, (geotech),
N AT U R E ACTIVITY CENTER [NN AC] Ove Arup and Partners, (fire), Pete & Company, (costs)
Location Lelystad, The Netherlands Model Vincent de Rijk
Design-team Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with
Duzan Doepel, Bart Spee, Anet Schurink, Yasutaka Yoshimura, E F F E N A A R C U LT U R A L C E N T R E
Ulrika Connheim, Pieter Kleinman, Marcus Podehl Location Eindhoven, The Netherlands
Fa c i l i t a r y O f f i c e ABT- Bouwkunde, Velp Design-team Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with
Structure ABT, Velp Stefan Witteman, Sandor Naus, Fokke Moerel, Jasper Jägers,
Ser v i c e s Halmos, The Hague Bart Hollanders, Maiko Nagamine, Frank Maat, Niek Janssen,
B u i l d i n g p hy s i c s Rybka, London Marjolijn Guldemond, Nieves Mestre
Model MVRDV Fa c i l i t a r y O f f i c e Office for Achitectural Engineering, Bureau Bouwkunde, Rotterdam
Photographs Hisao Suzuki Ser v i c e s Nelissen, Eindhoven
Structure Ove Arup & Partners, Amsterdam
M ATSUDA I C U LT U R A L V I L L AGE MUSEUM B u i l d i n g p hy s i c s Dorsser, Eindhoven
Location Matsudai, Niigata-prefecture, Japan Model MVRDV, Rotterdam
Design MVRDV, Rotterdam with Super-OS, Tokyo Photographs Hisao Suzuki
Design-team MVRDV: Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with
Yasutaka Yoshimura, Marc Feustel, Arvid Wölfel D O N AU CITY [KK I S S I N G TOWERS ]
SUPER-OS: Yasutaka Yoshimura, Michiyo Kawabe, Hidetaka Yoshimura Location Vienna, Austria
A s s o c i a t e d A rc h i t e c t CLIP-architects, Tokyo Design-team Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with
Structure Masahiro Ikeda Architecture Studio, Tokyo and Penelope Dean, Marc Feustel, Carola Dietrich,
Sasaki and Partners, Tokyo Dagmar Niecke, Kersten Nabielek,
Ser v i c e s ES Associates, Tokyo Annemarie Ove Schmidt, Dewi Cisek
C o o rd i n a t i o n Art Front Gallery, Tokyo Structure Ove Arup & Partners, London
Ser v i c e s Ove Arup & Partners, London
C E N T R A L L I B R A RY B R A B A N T B u i l d i n g p hy s i c s DGMR, Arnhem
Location Province of NoordBrabant, The Netherlands
Design-team Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with PIER HOUSING IN OEGSTGEEST
Rene Marey, Kersten Nabielek, Penelope Dean, Location Oegstgeest, The Netherlands
Marco de Francesco, Duzan Doepel, Arthur de Roover, Design-team Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with
Arjan Harbers, Marc Joubert, Bart Hollanders, Andrew Tang, Frans de Witte, Rene Marey,
Andrew Tang, Elma van Boxel Anet Schurink, Margarita Salmeron Espinosa,
Model MVRDV/ Moeders Mooiste/ Papermoon Kersten Nabielek, Fiona Scott, Guus Peters, Caroline Nagel,
Photographs Hisao Suzuki Kristján Örn Kjartansson, Ismael Miguel
Structure Pieters Bouwtechniek, Delft
FOUNDAT I O N F R A N C O I S P I N AU LT
Location Ille Seguin, Paris, France B ARCODE HOUSE
Design-team Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with Location Munich, Germany
Rene Marey, Andrew Tang, Frans de Witte, Design-team Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with
Kersten Nabielek, Bart Hollanders, Arthur de Roover, Carola Dietrich, Marc Feustel, Vanessa Carlow,
Kristian Orn Kjartansson, Dagmar Nieke, Carola Dietrich, Chris Daehne, Dewi Cisek
Caroline Nagel, Ismael Miguel Prieto, Fabien Mazenc A s s o c i a t e d A rc h i t e c t Jürke Architekten, Munich
Andreas Pedersen, Dan Stubbergaard Photographs Hisao Suzuki
Structure Ove Arup & Partners, London
Ser v i c e s Ove Arup & Partners, London, ARUP GmbH, Berlin VILLA HUNTING
Consultants LE FIVE, Paris (costs), PCA, Paris (fire), Christelle Gualdi, (art), Location The Netherlands
Dick Rijken (information) Design-team Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with
Graphic design Graphic Language, Rotterdam Rene Marey, Kersten Nabielek, Frans de Witte,
Model MVRDV/ Vincent de Rijk Bart Hollanders, Marnix Vink, Bart Hollanders,
Photographs Hisao Suzuki Thijs Ultee, Guus Peters

B M W E V E N T A N D D E L I V E RY CENTRE
Location Munich, Germany
Design-team Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with
Marc Feustel, Penelope Dean, Sven Thorissen,
Yasutaka Yoshimura, Danijela Pilic, Dagmar Niecke,
Carola Dietrich, Vanessa Carlow, MVRDV Dunantstraat 10, 3024 BC Rotterdam, The Netherlands
Michael Wagner, Fabien Mazenc, Uli Queisser,
Antonio Lloveras, Katarzyna Glazewska, Arjan Harbers
Structure Ove Arup & Partners, Amsterdam
Ser v i c e s ARUP GmbH, Berlin

SILICONE HILL
Location Stockholm, Sweden
Design-team Winy Maas, Jacob van Rijs and Nathalie de Vries with
Rene Marey, Christelle Gualdi, Marco de Francesco,
Yves Malysse, Karin Larsson
A s s o c i a t e d A rc h i t e c t Lindberg Stenberg Arkitekter AB, Stockholm
Structure Ove Arup & Partners, London Special Thanks to:
Ser v i c e s Ove Arup & Partners, London Ignacio Borrego, Nieves Mestre, Roddy McMahon, Penelope Dean, and the rest of
Consultants Rybka, London (climate) the MVRDV-staff for their help and support with the production of this monograph

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