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MEDITAÇÕES NO EVANGELHO DE MATEUS

Capítulo 7
A parte final do Sermão do Monte encontra-se registrada no
capítulo 7 do Evangelho Segundo Mateus. O impacto das
palavras proferidas por Jesus deixou as multidões
maravilhadas. O texto bíblico afirma: “Quando Jesus acabou
de proferir estas palavras, estavam as multidões
maravilhadas da sua doutrina [...]” [Mateus 7:28]. Duas
expressões contidas em Mateus 7 revelam o impacto do
ensinamento de Jesus.

A primeira dessas expressões, “estas minhas palavras”,


contida nos versículos 24 e 26, faz referência direta a todo
o ensino de Cristo no Sermão do Monte. Com relação a tais
palavras Jesus afirma: “Todo aquele, pois, que ouve estas
minhas palavras e as pratica” [Mateus 7:24]. Assim, o
Sermão do Monte não é apenas uma teoria que informa os
valores do Reino de Deus, mas um autêntico e poderoso
ensinamento que serve de referência para a prática da vida
cristã. Por consequência, o Sermão do Monte existe, não para
ser apenas contemplado, mas para ser cuidadosamente
praticado. Muitas destas palavras soam a nós como se fossem
impossíveis de serem praticadas pelo homem. Não podemos nos
esquecer, porém, que todo mandamento divino encerra em si a
promessa de que Deus nos oferecerá os meios necessários para
o seu cumprimento. Do contrário, ou seja, se não houvesse a
possibilidade alguma de cumprirmos os mandamentos de Deus,
toda ordem divina a nós destinada seria não apenas uma
impossibilidade, como também uma porta para a nossa própria
condenação, pois, fatalmente incorreríamos em desobediência
e, como consequência, enfrentaríamos uma implacável
condenação. No entanto, cada mandamento carrega em si um
sopro de esperança para nós, pois sua revelação vem
carregada com a promessa de que seremos capazes de cumpri-
lo.

A segunda expressão, “caiu a chuva, transbordaram os rios,


sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa”,
contida nos versículos 25 e 27, aplica-se, respectivamente,
ao homem prudente e ao homem insensato. Isto aponta para o
fato de que, ainda que tenhamos uma atitude voltada para a
obediência aos mandamentos divinos, ainda assim estaremos
sujeitos às intempéries da vida, pois, segundo o texto, a
chuva caiu e os ventos sopraram e deram com ímpeto tanto
contra a casa daquele que obedece aos mandamentos divinos
como contra a casa daquele que não lhes prestou a devida
obediência. Nossa obediência para com os mandamentos divinos
deve ser um ato de amor [João 14:21], e não um comportamento
a partir do qual pretendamos garantir absoluta proteção
contra as intempéries da vida.
A. M. Cunha

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