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1. Introdução....................................................................................................................................... 1
1.1. Memória Descritiva ................................................................................................................ 1
1.2. Objectivo ................................................................................................................................. 2
1.3. Principais componentes........................................................................................................... 2
1.4. Actividades ............................................................................................................................. 2
2. Revisão da literatura (estado de arte) ............................................................................................ 3
2.1. Metodologia usada .................................................................................................................. 3
2.2. Resultados ............................................................................................................................... 3
2.2.1. Áreas de Influencia Directa e Indirecta ........................................................................... 3
2.2.2. Situação Ambiental de referência (Geral) ....................................................................... 4
2.3. Impacto ambiental ................................................................................................................... 4
3. Materiais e métodos ....................................................................................................................... 5
3.1. Normas e Documentos Complementares ................................................................................ 5
3.2. Localização ............................................................................................................................. 5
3.3. Constituição ............................................................................................................................ 5
3.3.1. Generalidades .................................................................................................................. 5
3.4. Montagem ............................................................................................................................... 7
3.5. Aparelhagem ........................................................................................................................... 7
3.5.1. Estruturas e ferragens .................................................................................................... 7
4. Dimensionamento da Linha MatamBo – Guru. .............................................................................. 7
4.1. Selecção do Condutor ............................................................................................................. 7
4.1.1. Potencia transferida ......................................................................................................... 8
4.1.2. Corrente nominal............................................................................................................. 8
4.1.3. Cálculo da Secção ......................................................................................................... 10
4.1.4. Limite Térmico ............................................................................................................. 12
4.2. Cabo de Guarda..................................................................................................................... 15
4.3. Determinação de Isolamento de uma LT .............................................................................. 16
4.3.1. Isolamento na estrutura ................................................................................................. 17
4.3.2. Efeito da densidade do ar .............................................................................................. 17
4.3.3. Efeito da Humidade ...................................................................................................... 17
4.3.4. Selecção do Isolador ..................................................................................................... 18
4.3.5. Número de isolador ....................................................................................................... 19
4.3.6. Selecção do Isolador (LT≥220 kV) ............................................................................... 19
4.4. Sobretensões de Frequência Industrial .................................................................................. 20
I
4.4.1. Calculo das sobretensões de frequência industrial ........................................................ 23
4.5. Cálculos Auxiliares ............................................................................................................... 23
4.5.1. Calculo das correntes de serviço e corrente nominal: ................................................... 23
4.5.2. Calculo das correntes de curto-circuito ......................................................................... 23
4.6. Dimensionamento de Aparelhos de 220kV........................................................................... 24
4.6.1. Seccionador ................................................................................................................... 24
4.6.2. Disjuntor ....................................................................................................................... 25
4.6.3. Transformador de Tensão ............................................................................................. 26
4.6.4. Transformador de Corrente (TC) .................................................................................. 27
4.6.5. Para-raios ...................................................................................................................... 29
4.6.6. Transformador de Potência ......................................................................................... 30
4.6.7. Barramento de 220KV. ................................................................................................. 31
4.7. Equipamentos de 33kv .......................................................................................................... 33
4.7.1. Disjuntor ....................................................................................................................... 33
4.7.2. Para-raios Na Saída Da Subestação. ............................................................................. 34
4.7.3. Barramento de 33kv. ..................................................................................................... 35
4.7.4. Condutor na saída da subestação................................................................................... 38
Linha de Distribuição ........................................................................................................................ 40
4.8. Memória Descritiva e Justificativa ....................................................................................... 40
4.9. Transformador....................................................................................................................... 40
4.9.1. Aparelhagem de Baixa Tensão...................................................................................... 40
4.9.2. Dimensionamento de transformador de baixa tensão (BT) ........................................... 41
4.9.3. Dimensionamento da proteção do transformador ......................................................... 42
4.9.4. Proteção de Pessoas ...................................................................................................... 43
4.9.5. Terra .............................................................................................................................. 43
4.9.6. Barramento de media tensão ......................................................................................... 44
4.9.7. Dimensionamento do quadro de baixa tensão (BT) ...................................................... 50
4.9.8. Dimensionamento de cabo de baixa tensão .................................................................. 52
4.9.9. Determinação da protecção ........................................................................................... 54
4.9.10. Dimensionamento do cabo entre o quadro de BT até ao primeiro poste ...................... 55
5. Conclusões e recomendações ....................................................................................................... 56
6. ANEXOS ......................................................................................................................................... 57
II
1. INTRODUÇÃO
Pretende-se construir uma linha de transporte de energia eléctrica de alta tensão entre a
subestação de Matamo e Guru, sede distrital da província do Manica, com cerca de
Essa linha vai permitir o fornecimento de energia no distrito de Cuamba onde estão a ser
implantados vários investimentos que precisam de energia eléctrica.
De acordo com a legislação moçambicana, qualquer projecto precisa duma licença ambiental
que é emitida pela autoridade ambiental, o Ministério para a Coordenação da Acção
Ambiental (MICOA) ou a Direcção Provincial para a Coordenação da Acção Ambiental
(DPCA) depois dum processo de avaliação de impacto ambiental.
A recolha de dados para este estudo decorreu entre Fevereiro e Março de 2018 e culminou na
presente versão do relatório de Estudo de Impacto Ambiental.
1
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
1.2. OBJECTIVO
A linha numa primeira fase está focada somente no fornecimento de energia eléctrica no
distrito de Cuamba.
O sistema de transporte de energia a se implementar pode suportar até 150 MW, com
acréscimo de carga de 4%, ou seja uma quantidade de energia aproximadamente 1.3 GWh
por ano, que pode atingir cerca de 1.36 GWh devido o acréscimo, quantidade de energia
suficiente para satisfazer as necessidades. A tensão da linha será de 220 kV.
O projecto engloba a construção e operação de uma linha de alta tensão. O projecto consiste
na seguinte componente:
Uma linha de transporte de energia eléctrica entre Matamo e Guru a 220 kV
com uma extensão cerca de 256 km.
Torres feitas em aço do tipo autoportante, que elevam os condutores de
energia eléctrica ate uma altura segura sobre o chão;
Condutores que são cabos de alumino e aço sem isolamento (ACSR), três (3)
condutores de fase.
Isoladores (tipos)
Dois cabos de guarda, para proteção contra descargas atmosféricas e
comunicação entre as subestações.
2
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
A operação do sistema envolve o transporte e a venda de energia bem como a monitoria e a
manutenção de infra-estruturas montadas.
A fase de desativação todos materiais e equipamentos deverão ser removidos, depositados em
lixeiras apropriadas. O tempo de vida duma infra-estrutura deste tipo é de pelo menos 60
anos.
Assenta-se na abordagem normal dum estudo de impacto ambiental, ou seja, numa descrição
da situação ambiental de referência na área de influência directa e indirecta e as mudanças
que decorrerão nele devido directa e indirectamente à implementação do Projecto. Para a
descrição da situação de referência ambiental foram consultadas fontes secundárias, (SCDS –
Sal Consultoria em Desenvolvimento Social, Lda.).
Os impactos foram avaliados pela causa (directo, indirecto, cumulativo), direcção (positivo
ou negativo), e pela sua significância. A significância é determinada pela conjugação de dois
factores: a magnitude do impacto e a sensibilidade do meio que recebe o impacto. A
significância varia entre insignificante, baixa, moderada, maior e crítica.
2.2. RESULTADOS
3
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
2.2.2. Situação Ambiental de referência (Geral)
4
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
3. MATERIAIS E MÉTODOS
O projecto das Subestações, no que for aplicável, deve estar em conformidade com as
Normas Técnicas da ABNT relacionadas a seguir:
3.2. LOCALIZAÇÃO
A subestação projectada será do tipo exterior, construída numa zona não alagável nu
m terreno com aproximadamente 8000m2, Será situada na província de Manica,
concretamente no distrito de Guru.
3.3. CONSTITUIÇÃO
A subestação projectada é uma subestação muito usual, de tipo misto, com aparelhag
em de montagem interior e exterior, nomeadamente no Parque Exterior de Aparelhage
m e no Edifício de Comando.
3.3.1. Generalidades
5
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Subestação exterior
Subestação interior
O Edifício de Comando irá ser o local onde estará instalado o equipamento para MT
assim como os sistemas de comando, controlo e alimentação, estes últimos integrados
em armários próprios para o efeito em espaço próprio.
o Seccionador de facas
o Transformador de tensão
o Transformador de intensidade
o Transformador de potência
o Disjuntor
o Aparelhagem de medida
o Pára-raios
o Pára-raios
o Interruptor seccionador (Drop-Outs)
o Duas protecções gerais dos cabos
6
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
o Transformador de tensão
o Aparelhagem de medida
3.4. MONTAGEM
3.5. APARELHAGEM
esforços resultantes das forças de tracção, do peso e do vento que sobre elas sejam e
xercidos.
7
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Para a seleção correcta a parâmetros importantes que foram tidos em conta tais como:
Potência a transferir;
Tensão a enviar;
Corrente nominal da linha;
Tipo de condutor;
Custo do condutor;
A linha tem uma potência nominal 100MW, factor de potência de 0.8com acréscimo de carga
na ordem 10% devido a fenómenos eléctrico, eletromagnéticos de mecânicos.
A corrente eléctrica origina aquecimento nos condutores (efeito Joule), razão pela qual é um
dado importante para o cálculo da secção do condutor.
√ √
8
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Tabela 1: Características do Cabo Escolhido
Alumí
Nome Aço Total Alma Cabo (A)
nio
O cabo ACSR tem duas componentes, a alma e o cabo propriamente dito. A alma é
constituída de sete (7) fios de aço sendo um fio na primeira camada mais seis (6) em sua volta
(segunda camada), figura 3. O cabo propriamente dito é constituído de 26 fios de alumínio
que estão organizados de duas camadas também sendo a primeira de dez (10) fios e a segunda
de dezasseis (16) fios totalizando 26 fios de alumínio. Os fios de aço garantem somente a
resistência mecânica apesar das pequeníssimas quantidades de corrente que neles podem ser
atravessados não são considerados a parte condutora. Os 26 fios de alumínio “parte
condutora” têm uma secção de .
9
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Figura 2: Composições dos cabos de alumínio com alma de aço – Livro (Capitulo V –
Quadro 81)
A secção óptima engloba vários factores desde custos, tempo de vida útil da linha, balanço
energético, entre outros. É importante conhecer os custos de modo a relacionar os factores
técnicos e económicos para a escolha da secção correcta de modo a minimizar os gastos
durante a sua escolha.
Este factor indica o retorno do capital investido na linha. A vida útil da linha está estimada
em 100 anos, a taxa de juros adquirida na tabela de câmbio disponibilizada pelo banco de
Moçambique no dia 12/03/2018 é de 19,96%.
[ ]
[ ]
Onde:
i é a taxa de juros;
[ ]
[ ]
10
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
A densidade do material condutor também é um parâmetro que deve ser conhecido. O
condutor escolhido tem um peso de ( .
Custo.
O custo do KW será:
Factor Quadrático ( )
Este factor leva em consideração o factor de carga, ou seja o tipo de carga que a linha vai
alimentar. Esta linha tem por finalidade alimentar cargas residenciais e mistas portanto tem
um factor de carga ( De0,62, dai que:
Nota: Na determinação da secção óptima é necessário obter a constante que relaciona todas
as margens de custo de perda por energia e potência:
( )
Calculados todos os parâmetros necessários para verificação da secção óptima pode dizer-se
que:
11
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
√
Conclusão:
Esta secção óptima é maior que a secção calculada pelos parâmetros corrente nominal, tensão
e potencia a transferir ( ), isto significa que mesmo em questões económicas assim
como técnicas a secção (S) é favorável.
O balanco energético térmico deve ser feito de modo a garantir que o condutor suporte as
variações da energia térmica durante a condução, curto-circuito, radiações solares etc. A
verificação do limite térmico é dado por:
Quando se coloca um corpo “mais quente” (com maior nível de vibração) próximo a um
corpo mais frio, parte de energia cinética de vibração se transfere para as moléculas desse
corpo, provocando um aumento em seus movimentos vibratórios, elevando assim a
temperatura desse corpo (TRIPLER, 1995, p.210).
Onde:
12
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
.
Logo:
Perdas por radiação é uma forma de transferência de calor que ocorre por meio de ondas
eletromagnéticas.
Onde:
: temperatura absoluta do ar em ,
Dai que:
Onde:
13
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
É o coeficiente de absorção que considera-se igual ao valor da emissividade
;
É notável um erro de | |
( ); é o raio do condutor,
Tratando-se de uma linha trifásica com tensão nominal de , um condutor por fase, a
distância entre as fases é de
14
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Figura 3: distancia entre os condutores
( )
√
( )
√
Assim:
( )
( )
Esta tensão, é para qual inicia o efeito coroa, a tensão é entre fase-neutro.
A linha deve estar protegida pelos vários distúrbios que possam vir a acontecer como
descargas atmosféricas, porem para tal é imperioso que tenham cabos de guarda para o efeito,
não só, a cominação entre as subestações é garantida pelo mesmo cabo. Serão usados dois
cabos de guarda no topo das torres autoportantes.
15
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
A corrente de curto-circuito fase-terra é a relação entre a corrente nominal de funcionamento
e a impedância percentual do transformador .
(kA)
ALUMOWELD
15 500 1,0 2
por condutor.
O critério básico para a Selecção de um isolamento de uma LT deve garantir que este seja
suficiente para que o número de perturbações ou interrupções do serviço seja mínimo de
acordo com o grau estabelecido para a linha, sendo ademais compatível com o custo mínimo
do investimento inicial e da exploração da LT.
Portanto é importante definir o mais exacto possível o grau de segurança que se pretende
obter para a linha, com base na qual, determina-se, não somente o seu isolamento.
16
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
4.3.1. Isolamento na estrutura
Neste caso, o isolamento é determinado pelo número de isoladores e pela distância no ar.
O valor crítico do isolamento define-se como o valor da solicitação (tensão) que produz
de “descargas” em N aplicações, o que têm de probabilidades de ser “resistido”
pelo isolamento, mais conhecido como tensão critica .Portanto as condições
meteorológicas no isolamento têm grande influência na capacidade de resistir de um
determinado isolamento (espaço no ar ou cadeia de isoladores). Os principais factores que
influenciam são a densidade do ar, a humidade e a chuva.
A humidade é “favorável” para o isolamento do ar, visto que a medida que aumenta o número
de moléculas de água no ar, aumenta também a probabilidade de capturar electrões. Essa
captura evita a formação de avalanches de electrões que iniciam a descarga.
O que pode expressar se como:
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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
H: Factor de correcção por efeito da humidade do ar. Os valores de H estão estabelecidos
pelas normas ANSI e IEC.
Com base na expressão anterior se pode configurar a tabela que indica o número de
isoladores necessários para linhas de distintas tensões, em função do grau de contaminação,
válida para um valor de densidade relativa do ar de 0,9 e para cadeias verticais.
18
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
4.3.5. Número de isolador
Dados:
Para este caso faz-se o uso dos resultados obtidos em ensaios feitos em vários países, onde
indica-se a tensão de manobra crítica em seco e para condições meteorológicas normais
(kV) para cadeias com distintos números de isoladores e diversas configurações, tendo como
parâmetro a relação L/D, onde D corresponde a longitude dos isoladores que formam a
cadeia e L é a distância mínima entre condutor ou seus acessórios e a estrutura para a cadeia
em posição vertical, como pode ser visto nas figuras abaixo.
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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Gráfico 1:Numero de Isoladores de Disco em Função da Configuração
Estes valores são validos para cadeias interiores, por exemplo a cadeia central de uma
estrutura tipo portal.
Para cadeias exteriores os valores de podem aumentar-se em 11% para cadeias verticais e
em 5% para cadeias em “V” para um certo número de isoladores.
√
Onde:
𝑓 : tensão crítica de frequência industrial, em condições meteorológicas normais, em kV;
𝑓 : factor de sobretensão a frequência industrial;
H: factor de correcção por humidade;
20
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
k: número de desviações normais;
δ: densidade relativa do ar, em °/1;
n: Expoente empírico;
V: Tensão nominal da linha entre fases, em kV.
Em todo caso, o número de isoladores pode obter-se a partir de tabela que segue, que indica
os valores de tensão críticos a frequência industrial em condições meteorológicas normais
para cadeias formadas por distintos números de isoladores.
21
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Tabela 5:Tensões Criticas de Isoladores de Disco
Se não considerar o efeito da chuva, para assim obter o espaçamento no ar nesta curva.
22
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
A tabela que segue se mostram os números de isoladores e espaçamentos no ar típicos para
sobretensões de frequência industrial.
Dados:
√ √
, logo
√ √
√ √
23
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Tendo em conta que o transformador se encontra serie com a rede.
√ √
4.6.1. Seccionador
O seccionador a ser escolhido terá que ser acima da tensão e corrente nominal de entrada da
Subestação, isto é, acima de 656,08A e 220kV.
24
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Figura 4: Seccionador SGC-245/1250
4.6.2. Disjuntor
( )
25
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Em tensões de operação abaixo de , a capacidade de interrupção simétrica permanece em
Verificando a condição
( )
neste caso o SF6. Estes são compostos pelos pólos, base dos pólos, comando e estr
uturas de suporte. Cada pólo é suportado por uma coluna de suporte que faz o isola
mento à terra e um isolador onde está situada a câmara de corte do disjuntor. Os pól
os e as tubagens de SF6 estão num compartimento único. Concepção e Projecto.
Modelo UTF-245
26
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Tensão máxima de serviço: 245kV;
Tensões de ensaio;
Frequência industrial: 395 a 460kV
Impulso: 950 a 1050kVP;
Manobra
Potência térmica: 3500VA;
Linha de fuga padrão: 6125mm;
Dimensões;
-
-
-Peso: 650kg e
Isolamento Papel-óleo-modelo UT.
27
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
-Impulso: 1050kVP;
-Manobra;
Linha de fuga padrão: 7810mm;
Dimensões;
-
-
-
-
28
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
4.6.5. Para-raios
Para esta tensão o BIL (Nível básico de isolamento) padrão é BIL=150kV, f=50Hz.
√ √
Este é MCOV nominal mais baixo que excede 132,098kV providenciando a maior margem
assim como a economia.
Da tabela, para o surto de tensão seleccionando a tensão de descarga máxima para 10kA onde
de corrente de impulso com crista em variam de[ ]
[ ] [ ]
MP=BIL-TMD=1050kV-[306,06-330,4]kV=[(1050-330,4)-(1050-306,6)],kV=[719,6-743,4]
29
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Figura 8: Para-raios PEXLIM Q
O transformador de potência,
trifásico e com os enrolamentos separados em banho de óleo da
SIEMENS, possui as seguintes características:
30
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Figura 9:Transformador de Potencia de 250 MVA da SIEMENS
Factor 2,5
31
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
- Verificação da condição de aquecimento
Tubo escolhido:
√ √
Assim a ( ) ( ) 𝑓
√ √ ,
√ √
Secção real.
[( ) ( ) ] [ ( ) ]
32
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Condição:
Momento de inércia:
𝑓 √ √
4.7.1. Disjuntor
33
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
A capacidade de interrupção simétrica é:
( )
Verificando a condição
( )
Para 𝑓
MCOV=1,04pu
√ √
Para
34
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
E a margem de MCOV em pu é [ ]
TMD= [ ] ]
]
[ ] [ ]
[ ]
Máxima Tensão Residual para Impulso de Corrente íngreme (kV pico): 121
Máxima Tensão Residual para Corrente de Impulso de Manobra 500A (kV pico): 88
35
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Factor 2,5
Tubo escolhido:
√ √
Assim a ( ) ( )
36
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
-Verificação da resistência mecânica ao curto-circuito (Esforços electrodinâmicas).
√ √ ,
√ √
Secção real.
[( ) ( ) ] [ ( ) ]
Condição:
Momento de inércia.
𝑓 √ √
37
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Figura 13: Barramento em forma de tubo
1. Condutor: Cobre nu, têmpera mole, ou alumínio com mínimo de 105 MPa, encordoamento
classe 2, redondo compacto.
4. Blindagem da Isolação: Parte não metálica: Camada semicondutora aplicada por extrusão
(retirável a frio). Parte metálica: Fios de cobre nu, têmpera mole, secção 500 mm².
- 90 °C em regime permanente.
38
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Figura 14: Conductor da FOREX
39
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
LINHA DE DISTRIBUIÇÃO
4.9. TRANSFORMADOR
Este quadro será do tipo interior fechado por forma a garantir a inacessibilidade às pecas sob
tensão. O quadro ira possuir:
40
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
4.9.2. Dimensionamento de transformador de baixa tensão (BT)
Tensão Carga
Circuitos Local Potência Corrente
(V) (W)
nº Tipo Qtidade x Pot (W) Total (W) Fase A Fase B Fase C (A)
Sala 3x40
Dormitório 1 2x40
Hall 1x40
Quarto de Banho 1x40
1 Ilum. Geral 220 714 714 3.25
Dormitório 2 2x40
Cozinha 3x40
Varanda 1x40
Área Externa 1x40
2 TUG 220 Sala 3x100 300 1,800 8.18
TUG 220 Cozinha 1x100 100 1,800 8.18
TUG 220 Cozinha 3x600 1,800 0.00
TUG 220 Dormitório 1/2 6x100 600 0.00
TUG 220 WC / Hall 1x600+1x100 700 0.00
TUG 220 Varanda 1x100 100 0.00
3 TUE 220 Sala 1x1.500 1,500 1,500 6.82
4 TUE 220 Cozinha 1x2.500 2,500 2,500 11.36
5 TUE 220 Cozinha 1x500+1x750 1,250 1,500 6.82
6 TUE 220 Cozinha 1x2.200 2,200 1,500 6.82
7 TUE 220 Dormitório 1 1x1.500 1,500 2,200 10.00
8 TUE 220 Dormitório 2 1x1.500 1,500 1,250 5.68
9 TUE 220 WC 1x2.500 2,500 2,500 11.36
10 TUE 220 WC 1x1350 1,350 1,350 6.14
11 Res 220 1x1000 1,000 1,000 4.55
TOTAL 19,614 6,214.00 6,500.00 6,900.00 27.50
dada por
√
Logo:
41
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
( )
√
( )
√
a) Drop-out
Corrente nominal ;
Corrente convencional de não fusão
Corrente convencional de fusão
42
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Nível básico de isolamento( ) e peso de 15 kg.
Corrente máxima de
b) Para raios
No caso de defeito à terra ou à massa que possa vir ocorrer na rede, deverão ser eliminadas
automaticamente, mediante dispositivos de protecção que ordenam a interrupção do circuito
afectado. As armaduras, blindagem e bainhas metálicas dos cabos das saídas aéreas da rede
de baixa tensão de distribuição pública serão ligados a terra de serviço.
4.9.5. Terra
43
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
A terra de baixa tensão será do tipo TN-C, ou seja neutro ligado à terra e massas ligadas ao
condutor (proteção e neutro).
Serão ligados a terra de protecção todos os elementos metálicos da instalação que não se
encontram habitualmente em tensão, mas que por motivo ou de factos externos como defeitos
de isolamento ficam em tensão. Todos os elementos metálicos serão ligados a um tubo de
cobre presente no circuito de terra de protecção.
O neutro no posto de transformação será ligado directamente à terra de serviço. A esta terra
serão ligados o neutro do transformador, as armaduras.
44
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Parâmetro Símbolo Valor
Corrente de serviço Is 9A
Corrente de curto-circuito Icc 18.9kA
Frequência eléctrica F 50 Hz
Factor χ Χ 1,8
Factor Icc/Ip Icc/Ip 2,5
Distância entre apoios L 4m
Distância entre fases A 1,5 m
Tempo de actuação das protecções T 0,4 s
Material do barramento - Cobre
Carga de segurança à flexão σ 1200 kgf/
Corrente de choque
45
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Força eletromagnética
[ ]
[ 𝑓]
Momento fletor
𝑓 𝑓
Módulo de flexão
Uma vez que o momento flector que actuara sobre o barramento foi calculado e o material do
barramento já esta definido, conlcui-se que deve ser escolhido um tipo de barramento que
respeite a seguinte condição:
𝑓
𝑓
46
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Corrente térmica: é o valor da corrente instantânea que produz a mesma quantidade de calor
que a corrente real de curto-circuito produz desde o início do curto ate a sua extinção.
Do gráfico temos:
é o factor que tem haver com a componente continua e que varia em função do
tempo de atuação das proteções
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Gráfico 4: Gráfico da componente contínua
( ) ( )
( ) ( )
Peso linear:
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Momento de Inercia:
𝑓 √
𝑓 √
𝑓 [𝑓 𝑓 𝑓 𝑓] [ 𝑓 𝑓 𝑓 𝑓]
𝑓 [ ] [ ]
𝑓 [ ] [ ].
Conclusão:
O tubo escolhido satisfaz todas as condições elétricas tanto quanto mecânica. A secção do
tubo será de , o peso por unidade de comprimento é de e o
material será E - Cu F 30
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4.9.7. Dimensionamento do quadro de baixa tensão (BT)
Corrente de choque:
[ 𝑓]
Momento flector
Módulo de flexão:
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𝑓
√
√
Secção mínima:
( ) ( )
( ) ( )
Momento de inércia:
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Frequência própria de oscilação do tubo:
𝑓 √
𝑓 √
A secção do cabo entre o transformador até o quadro de baixa tensão será determinada a
partir de três (3) métodos:
Tem-se
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Do quadro em anexo tem-se: , cabo VAV.
Método de curto-circuito
1.1.1.1.1.
Da tabela temos: .
Conclusão:
Calculadas as secções pelos três (3) métodos, a condição mais favorável é o método da
corrente permanente. Dai que a secção do cabo será de , que suporta ate uma
corrente máxima , tipo VV.
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4.9.9. Determinação da protecção
Escolha da protecção:
b) Disjuntor
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c) Fusível
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5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
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6. ANEXOS
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Tabela 10:Link fusível para transformadores de distribuição
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Grafico 5:Curto-circuito na alma condutora
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Tabela 12. Alguns perfis disponível no mercado
Dimensões do Barramento
Secção Tubular
Material: Cobre
20 X 16
20 X 18
20 X 20
20 X 22
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32 X 20
32 X 22
40 X 28
40 X 30
40 X 32
40 X 34
40 X 36
50 X 34
50 X 38
50 X 40
50 X 42
50 X 44
63 X 53
63 X 55
63 X 57
61
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Tabela 14: Quadro 110, características eléctrica do cabo VV,VAV
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Tabela 15:Caracteristicas Eléctrica de Condutor de Alumínio com alma de Aço, usado em Portugal - AL1-ST1A
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Tabela 16:Masa Volúmica dos materiais
Tabela 18:factor K
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Tabela 19:condutor de cobre de secção tubular, temperatura ambiente de
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Tabela 20: Faca Seccionadora
Valores nominais
Identificação Tensão Nível de isolamento Corrente
Corrente
Tensão nominal de nominal
Tensão Factor
Classe de Classe teste no disruptivo de curto
nominal nominal
tensão MVA circuito
max de
nominal nominal (a kV
(kV, intervalo Baixa Impulso
(kV,rms) trifásico max
rms) de tensão frequência (kV,
nominais
(Kv, rms) rms)
KA, rms)
Col.1 Col.2 Col.3 Col.4 Col.5 Col.6 Col.7 Col.8
14.4 250 15.5 2.67 600 8.9
14.4 500 25.5 1.29 1200 11
34.5 1500 38 1.65 1200 22
46 1500 48.3 1.21 1200 17
69 2500 72.5 1.21 1200 19
115 Não e 121 1.0 1200 20
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115 aplicável 121 1.0 1600 40
115 121 1.0 2000 40
115 121 1.0 2000 63
115 121 1.0 3000 40
115 121 1.0 3000 63
138 145 1.0 1200 20
138 145 1.0 1600 40
138 145 1.0 2000 40
138 145 1.0 2000 63
138 145 1.0 2000 80
138 145 1.0 3000 40
138 145 1.0 3000 63
138 145 1.0 3000 80
161 169 1.0 1200 16
161 169 1.0 1600 31.5
161 169 1.0 2000 40
161 169 1.0 2000 50
230 242 1.0 1600 31.5
230 242 1.0 2000 31.5
230 242 1.0 3000 31.5
230 242 1.0 2000 40
230 242 1.0 3000 40
230 242 1.0 3000 63
345 362 1.0 2000 40
345 362 1.0 3000 40
500 550 1.0 2000 40
500 550 1.0 3000 40
700 765 1.0 2000 40
700 765 1.0 3000 40
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Tempo Atraso Tensão Corrente de Capacidade
nominal de nominal nominal curto circuito de terra e
interrupção permissível máxima multiplicada por bloqueio por
(ciclos) de disparo(s) dividido K(kV,rms) 1.6 k vezes a
entre corrente
K(kV,rms) nominal de
curto circuito
(kA, rms)
Col.9 Col.10 Col.11 Col.12 Col.13 Col.14
5 2 5.8 24 24 38
5 2 12 23 23 37
5 2 12 24 24 38
5 2 23 36 36 58
5 2 40 21 21 33
5 2 60 23 23 37
3 1 121 20 20 32
3 1 121 40 40 64
3 1 121 40 40 101
3 1 121 63 63 64
3 1 121 40 40 101
3 1 121 63 63 32
3 1 145 20 20 64
3 1 145 40 40 64
3 1 145 40 40 101
3 1 145 63 63 128
3 1 145 80 80 64
3 1 145 40 40 101
3 1 145 63 63 128
3 1 145 80 80 26
3 1 169 16 16 50
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3 1 169 31.5 31.5 64
3 1 169 40 40 80
3 1 169 50 50 50
3 1 242 31.5 31.5 50
3 1 242 31.5 31.5 64
3 1 242 31.5 31.5 64
3 1 242 40 40 101
3 1 242 40 40 64
3 1 362 63 63 40
3 1 362 40 40 26
3 1 550 40 40 64
3 1 550 40 40 64
2 1 765 40 40 64
2 1 765 40 40 64
2 1 765 40 40 64
2 1 765 40 40 64
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Tabela 23:Transformador de Tensão
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Tabela 24:Condutor na saída da Subestação
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