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ÍNDICE

1. Introdução....................................................................................................................................... 1
1.1. Memória Descritiva ................................................................................................................ 1
1.2. Objectivo ................................................................................................................................. 2
1.3. Principais componentes........................................................................................................... 2
1.4. Actividades ............................................................................................................................. 2
2. Revisão da literatura (estado de arte) ............................................................................................ 3
2.1. Metodologia usada .................................................................................................................. 3
2.2. Resultados ............................................................................................................................... 3
2.2.1. Áreas de Influencia Directa e Indirecta ........................................................................... 3
2.2.2. Situação Ambiental de referência (Geral) ....................................................................... 4
2.3. Impacto ambiental ................................................................................................................... 4
3. Materiais e métodos ....................................................................................................................... 5
3.1. Normas e Documentos Complementares ................................................................................ 5
3.2. Localização ............................................................................................................................. 5
3.3. Constituição ............................................................................................................................ 5
3.3.1. Generalidades .................................................................................................................. 5
3.4. Montagem ............................................................................................................................... 7
3.5. Aparelhagem ........................................................................................................................... 7
3.5.1. Estruturas e ferragens .................................................................................................... 7
4. Dimensionamento da Linha MatamBo – Guru. .............................................................................. 7
4.1. Selecção do Condutor ............................................................................................................. 7
4.1.1. Potencia transferida ......................................................................................................... 8
4.1.2. Corrente nominal............................................................................................................. 8
4.1.3. Cálculo da Secção ......................................................................................................... 10
4.1.4. Limite Térmico ............................................................................................................. 12
4.2. Cabo de Guarda..................................................................................................................... 15
4.3. Determinação de Isolamento de uma LT .............................................................................. 16
4.3.1. Isolamento na estrutura ................................................................................................. 17
4.3.2. Efeito da densidade do ar .............................................................................................. 17
4.3.3. Efeito da Humidade ...................................................................................................... 17
4.3.4. Selecção do Isolador ..................................................................................................... 18
4.3.5. Número de isolador ....................................................................................................... 19
4.3.6. Selecção do Isolador (LT≥220 kV) ............................................................................... 19
4.4. Sobretensões de Frequência Industrial .................................................................................. 20

I
4.4.1. Calculo das sobretensões de frequência industrial ........................................................ 23
4.5. Cálculos Auxiliares ............................................................................................................... 23
4.5.1. Calculo das correntes de serviço e corrente nominal: ................................................... 23
4.5.2. Calculo das correntes de curto-circuito ......................................................................... 23
4.6. Dimensionamento de Aparelhos de 220kV........................................................................... 24
4.6.1. Seccionador ................................................................................................................... 24
4.6.2. Disjuntor ....................................................................................................................... 25
4.6.3. Transformador de Tensão ............................................................................................. 26
4.6.4. Transformador de Corrente (TC) .................................................................................. 27
4.6.5. Para-raios ...................................................................................................................... 29
4.6.6. Transformador de Potência ......................................................................................... 30
4.6.7. Barramento de 220KV. ................................................................................................. 31
4.7. Equipamentos de 33kv .......................................................................................................... 33
4.7.1. Disjuntor ....................................................................................................................... 33
4.7.2. Para-raios Na Saída Da Subestação. ............................................................................. 34
4.7.3. Barramento de 33kv. ..................................................................................................... 35
4.7.4. Condutor na saída da subestação................................................................................... 38
Linha de Distribuição ........................................................................................................................ 40
4.8. Memória Descritiva e Justificativa ....................................................................................... 40
4.9. Transformador....................................................................................................................... 40
4.9.1. Aparelhagem de Baixa Tensão...................................................................................... 40
4.9.2. Dimensionamento de transformador de baixa tensão (BT) ........................................... 41
4.9.3. Dimensionamento da proteção do transformador ......................................................... 42
4.9.4. Proteção de Pessoas ...................................................................................................... 43
4.9.5. Terra .............................................................................................................................. 43
4.9.6. Barramento de media tensão ......................................................................................... 44
4.9.7. Dimensionamento do quadro de baixa tensão (BT) ...................................................... 50
4.9.8. Dimensionamento de cabo de baixa tensão .................................................................. 52
4.9.9. Determinação da protecção ........................................................................................... 54
4.9.10. Dimensionamento do cabo entre o quadro de BT até ao primeiro poste ...................... 55
5. Conclusões e recomendações ....................................................................................................... 56
6. ANEXOS ......................................................................................................................................... 57

II
1. INTRODUÇÃO

Pretende-se construir uma linha de transporte de energia eléctrica de alta tensão entre a
subestação de Matamo e Guru, sede distrital da província do Manica, com cerca de
Essa linha vai permitir o fornecimento de energia no distrito de Cuamba onde estão a ser
implantados vários investimentos que precisam de energia eléctrica.

De acordo com a legislação moçambicana, qualquer projecto precisa duma licença ambiental
que é emitida pela autoridade ambiental, o Ministério para a Coordenação da Acção
Ambiental (MICOA) ou a Direcção Provincial para a Coordenação da Acção Ambiental
(DPCA) depois dum processo de avaliação de impacto ambiental.
A recolha de dados para este estudo decorreu entre Fevereiro e Março de 2018 e culminou na
presente versão do relatório de Estudo de Impacto Ambiental.

1.1. MEMÓRIA DESCRITIVA

Os critérios definidos nesta Especificação devem ser de aplicação obrigatória em todos os


novos projectos de Subestações e nas reformas ou ampliações que já tenham sido construídas
conforme neste estabelecido. Deve ser dada especial atenção à segurança de modo que a
subestação seja segura, assim como, tenha um bom aspecto visual e seja integrada com o
meio ambiente de modo a minimizar o impacto com os locais onde for instalada e,
respeitando-se o que prescreve as normas da ABNT e a legislação emanada pelo órgão
regulamentador do sector eléctrico ANEEL. A qualquer tempo esta Especificação pode ser
modificada por razões de melhoria contínua, avanço tecnológico e por razões de ordem
técnica ou legal. Nas subestações existentes, cujo projecto não foi elaborado baseado nesta
Especificação e que requeiram trabalhos de ampliação e/ou reforma deve ser aplicada na
medida em que as condições particulares o permitam. Esta especificação não abrange
aspectos sobre Sistemas de Protecção e Automação das Subestações, os quais serão
abordados em documentação específica para estes assuntos.

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
1.2. OBJECTIVO

A linha numa primeira fase está focada somente no fornecimento de energia eléctrica no
distrito de Cuamba.
O sistema de transporte de energia a se implementar pode suportar até 150 MW, com
acréscimo de carga de 4%, ou seja uma quantidade de energia aproximadamente 1.3 GWh
por ano, que pode atingir cerca de 1.36 GWh devido o acréscimo, quantidade de energia
suficiente para satisfazer as necessidades. A tensão da linha será de 220 kV.

1.3. PRINCIPAIS COMPONENTES

O projecto engloba a construção e operação de uma linha de alta tensão. O projecto consiste
na seguinte componente:
 Uma linha de transporte de energia eléctrica entre Matamo e Guru a 220 kV
com uma extensão cerca de 256 km.
 Torres feitas em aço do tipo autoportante, que elevam os condutores de
energia eléctrica ate uma altura segura sobre o chão;
 Condutores que são cabos de alumino e aço sem isolamento (ACSR), três (3)
condutores de fase.
 Isoladores (tipos)
 Dois cabos de guarda, para proteção contra descargas atmosféricas e
comunicação entre as subestações.

Figura 1: Torre Autoportante


1.4. ACTIVIDADES

O projecto terá quatro fases: preparação, construção, operação e desactivação.

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
A operação do sistema envolve o transporte e a venda de energia bem como a monitoria e a
manutenção de infra-estruturas montadas.
A fase de desativação todos materiais e equipamentos deverão ser removidos, depositados em
lixeiras apropriadas. O tempo de vida duma infra-estrutura deste tipo é de pelo menos 60
anos.

2. REVISÃO DA LITERATURA (ESTADO DE ARTE)

2.1. METODOLOGIA USADA

Assenta-se na abordagem normal dum estudo de impacto ambiental, ou seja, numa descrição
da situação ambiental de referência na área de influência directa e indirecta e as mudanças
que decorrerão nele devido directa e indirectamente à implementação do Projecto. Para a
descrição da situação de referência ambiental foram consultadas fontes secundárias, (SCDS –
Sal Consultoria em Desenvolvimento Social, Lda.).

Os impactos foram avaliados pela causa (directo, indirecto, cumulativo), direcção (positivo
ou negativo), e pela sua significância. A significância é determinada pela conjugação de dois
factores: a magnitude do impacto e a sensibilidade do meio que recebe o impacto. A
significância varia entre insignificante, baixa, moderada, maior e crítica.

2.2. RESULTADOS

2.2.1. Áreas de Influencia Directa e Indirecta

A área de influência directa é a área onde ocorrerão as actividades associadas à construção,


operação e desactivação do projecto e engloba:
 O corredor de passagem da linha de transporte de 220 kV;
 As áreas usadas param a construção da subestação, posteriormente (Guru);
 As vias de acesso temporárias e permanentes usadas para o transporte de
material, equipamento e mão-de-obra nas fases de construção, operação e
desativação.
As áreas de influência indirecta é a área que se beneficiara da energia transportada, que é o
distrito de Cuamba.

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
2.2.2. Situação Ambiental de referência (Geral)

A área de influência directa tem um comprimento de cerca de e uma largura de


, ou seja cerca de 15,6 . Os solos são vermelhos, castanhos, cinzentos e
brancos, franco argiloso e franco arenoso sobre granito e quartzo. O relevo é plano a
ondulado. Oclima é seco tropical, com precipitações médias anuais que localmente
ultrapassam os Essa combinação de solos, relevo e clima produz erosão. (dados
fornecidos pelo Instituto Nacional de Metereóloga – Tete).

Aproximadamente a 191 km da subestação de Alto-Molocué encontra-se o rio Lúrio com


cerca de 100m de largura que devera ser atravessado pela linha.

2.3. IMPACTO AMBIENTAL

Salientam-se os seguintes impactos:

 Geografia, relevo e solos:


Erosão associada à limpeza do corredor de passagem, execução de fundações para
torres, nas vias de acesso e nas travessias dos rios;
 Hidrografia:
Interferência com o rio que caracterizam a área de Lúrio.
Qualidade de ar:
Gases emitidos pelas máquinas e veículos usados nas obras;
 Ruido:
Ruido emitido pelos veículos e das máquinas usadas nas obras;
Efeito coroa nas linhas;
Ruido produzido pelo soprar do vento nas linhas.
 Risco de saúde
Exposição a campos electromagnéticos na fase operacional no corredor da linha.

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

O projecto das Subestações, no que for aplicável, deve estar em conformidade com as
Normas Técnicas da ABNT relacionadas a seguir:

o NBR 13231 - Protecção contra incêndio em subestações eléctricas convencionais,


atendidas e não atendidas, de sistemas de transmissão;
o NBR 10152 - Níveis de ruído para conforto acústico; NBR 10151 - Avaliação do
ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade – Procedimento; NBR
8222 - Execução de Sistemas de Protecção contra Incêndio, em Transformadores e
Reactores de Potência, por Drenagem e Agitação do Óleo Isolante;
o NBR 8160 - Instalações Prediais de Esgotos Sanitários;
o NBR 7117 - Medição da resistividade do solo pelo método dos quatro pontos
o NBR 5626 - Instalações prediais de água fria;
o NBR 5410 - Instalações Eléctricas de Baixa Tensão.

3.2. LOCALIZAÇÃO

A subestação projectada será do tipo exterior, construída numa zona não alagável nu
m terreno com aproximadamente 8000m2, Será situada na província de Manica,
concretamente no distrito de Guru.

3.3. CONSTITUIÇÃO

A subestação projectada é uma subestação muito usual, de tipo misto, com aparelhag
em de montagem interior e exterior, nomeadamente no Parque Exterior de Aparelhage
m e no Edifício de Comando.
3.3.1. Generalidades

A realização deste projecto inicia‐


se com a escolha do local onde irá ser implementada a subestação. Procurou uma lo
calização geográfica que permitisse não ficar muito distante da linhade alta tensão e q
ue houvesse alguma equidistância aos restantes pontos De
ligação. Toda a projecção e estudo da subestação foram realizados tendo em
conta as normas e regulamentos em vigor, regulamentos esses que estão id
ntificados no capítulo “Normas e Regulamentos”.

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
 Subestação exterior

O Parque Exterior de Aparelhagem é constituído por:

o Linhas aéreas com tensão de 220 kV e respectivos barramentos


o Transformador de Potência (250MVA – 220/33kV);
o Transformador de Tensão;
o Transformadores de Intensidade;
o Aparelhagem de protecção;
o Edifício de Comando;
o Descarregadores de Tensão (Pára-raios).

 Subestação interior

O Edifício de Comando irá ser o local onde estará instalado o equipamento para MT
assim como os sistemas de comando, controlo e alimentação, estes últimos integrados
em armários próprios para o efeito em espaço próprio.

 Esquema Unifilar de 220kV

É constituído pelos seguintes elementos:

o Seccionador de facas
o Transformador de tensão
o Transformador de intensidade
o Transformador de potência
o Disjuntor
o Aparelhagem de medida
o Pára-raios

 Esquema Unifilar de 33kV

É constituído pelos seguintes elementos:

o Pára-raios
o Interruptor seccionador (Drop-Outs)
o Duas protecções gerais dos cabos

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
o Transformador de tensão
o Aparelhagem de medida

3.4. MONTAGEM

Para a construção de uma subestação é necessário:

o Executar o projecto e o seu licenciamento;


o Executar a obra em que se insere a montagem;
o Colocação em serviço da subestação.

3.5. APARELHAGEM

3.5.1. Estruturas e ferragens

O dimensionamento das estruturas metálicas a instalar no Parque Exterior de


Aparelhagem deverá ser calculado de modo a resistirem eficazmente à conjugação dos

esforços resultantes das forças de tracção, do peso e do vento que sobre elas sejam e
xercidos.

Todas as estruturas metálicas de suporte de aparelhagem AT e MT e pórticos de ama


rração de linhas AT serão fixados, aos respectivos maciços, por intermédio de chumb
adouros metálicos, de modo a facilitar a sua montagem e alinhamento. A protecção a
nticorrosiva das estruturas metálicas e seus acessórios será assegurada por galvanização
por imersão em banho de zinco quente, com excepção dos parafusos, porcas e anilh
as que serão de aço inox.

4. DIMENSIONAMENTO DA LINHA MATAMBO – GURU.

4.1. SELECÇÃO DO CONDUTOR

A seleção do condutor adequado para a transferência de potência é um factor principal neste


projecto. O tipo de condutor a ser usado é ACSR (AllConductorStellAluminum), Condutor de
Alumínio Reforçado com Aço.

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Para a seleção correcta a parâmetros importantes que foram tidos em conta tais como:

 Potência a transferir;
 Tensão a enviar;
 Corrente nominal da linha;
 Tipo de condutor;
 Custo do condutor;

4.1.1. Potencia transferida

A linha tem uma potência nominal 100MW, factor de potência de 0.8com acréscimo de carga
na ordem 10% devido a fenómenos eléctrico, eletromagnéticos de mecânicos.

Para determinação da tensão nominal, será de acordo com a seguinte fórmula:

√ [ ] e a potência estará em MW. Subistituindo:

Então, a tensão nominal a ser implementada na linha de transmissão será de 220kV.

4.1.2. Corrente nominal

A corrente eléctrica origina aquecimento nos condutores (efeito Joule), razão pela qual é um
dado importante para o cálculo da secção do condutor.

√ √

Com a corrente encontrada de a partir do quadro 82 – Características Técnicas dos


Cabos de Alumínio com Alma de Aço “ACSR” usada em Portugal – AL1/ST1A, tabela
encontrada no livro (Capitulo V - Características Técnicas dos Cabos).

A corrente nominal tabelada mais próxima da corrente nominal calculada é de , a partir


desta temos:

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Tabela 1: Características do Cabo Escolhido

Área Diâmetro Capacidade


Designação Massa
( nominal

Alumí
Nome Aço Total Alma Cabo (A)
nio

96-AL1/56-ST1A 22 152.8 9.6 16 813,3 365

4.1.2.1. Características do cabo escolhido

Algumas outras características do cabo 96-AL1/56-ST1A, como o módulo de elasticidade


( ), a resistência máxima do condutor à , este
parâmetro indica a resistência eléctrica do condutor quando a temperatura estiver a , no
caso mais concreto a linha tem uma extensão de 256 km isto implica uma resistência do
condutor à O coeficiente linear de expansão

( ), este coeficiente varia com a temperatura, ou seja quando baixa a


temperatura o condutor tende a encolher diminuindo o seu comprimento em função deste
coeficiente.

4.1.2.2. Número de fios por cabo.

O cabo ACSR tem duas componentes, a alma e o cabo propriamente dito. A alma é
constituída de sete (7) fios de aço sendo um fio na primeira camada mais seis (6) em sua volta
(segunda camada), figura 3. O cabo propriamente dito é constituído de 26 fios de alumínio
que estão organizados de duas camadas também sendo a primeira de dez (10) fios e a segunda
de dezasseis (16) fios totalizando 26 fios de alumínio. Os fios de aço garantem somente a
resistência mecânica apesar das pequeníssimas quantidades de corrente que neles podem ser
atravessados não são considerados a parte condutora. Os 26 fios de alumínio “parte
condutora” têm uma secção de .

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Figura 2: Composições dos cabos de alumínio com alma de aço – Livro (Capitulo V –
Quadro 81)

4.1.3. Cálculo da Secção

A secção óptima engloba vários factores desde custos, tempo de vida útil da linha, balanço
energético, entre outros. É importante conhecer os custos de modo a relacionar os factores
técnicos e económicos para a escolha da secção correcta de modo a minimizar os gastos
durante a sua escolha.

 Factor de Recuperação de Capital Admissível

Este factor indica o retorno do capital investido na linha. A vida útil da linha está estimada
em 100 anos, a taxa de juros adquirida na tabela de câmbio disponibilizada pelo banco de
Moçambique no dia 12/03/2018 é de 19,96%.

[ ]
[ ]

Onde:

i é a taxa de juros;

n é a vida útil da linha, em anos.

[ ]
[ ]

 Resistividade do Material Condutor

Uma vez conhecida a resistência do condutor em função da secção ea


secção do conductor em (S), obtém-se a resistividade do material condutor em
.

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
A densidade do material condutor também é um parâmetro que deve ser conhecido. O
condutor escolhido tem um peso de ( .

 Custo.

O custo por em Moçambique é de (informação obtida na pagina web do


Ministério da Energia), o que corresponde a ao ano. A taxa de câmbio
metical/dólares ronda em por dólar, isto é, o custo de ao ano em dólares é:

O custo do KW será:

 Factor Quadrático ( )

Este factor leva em consideração o factor de carga, ou seja o tipo de carga que a linha vai
alimentar. Esta linha tem por finalidade alimentar cargas residenciais e mistas portanto tem
um factor de carga ( De0,62, dai que:

Nota: Na determinação da secção óptima é necessário obter a constante que relaciona todas
as margens de custo de perda por energia e potência:

( )

Calculados todos os parâmetros necessários para verificação da secção óptima pode dizer-se
que:

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE

O custo unitário do cabo ACSR com a designação 203-AL1/33-ST1A 26/7 fios é de


.

Conclusão:

Esta secção óptima é maior que a secção calculada pelos parâmetros corrente nominal, tensão
e potencia a transferir ( ), isto significa que mesmo em questões económicas assim
como técnicas a secção (S) é favorável.

4.1.4. Limite Térmico

O balanco energético térmico deve ser feito de modo a garantir que o condutor suporte as
variações da energia térmica durante a condução, curto-circuito, radiações solares etc. A
verificação do limite térmico é dado por:

 Perda de Calor por Convecção Forçada

Quando se coloca um corpo “mais quente” (com maior nível de vibração) próximo a um
corpo mais frio, parte de energia cinética de vibração se transfere para as moléculas desse
corpo, provocando um aumento em seus movimentos vibratórios, elevando assim a
temperatura desse corpo (TRIPLER, 1995, p.210).

Onde:

:elevação média da temperatura em graus celsius, 24,3º C;

: é do diâmetro do condutor em cm, 1,73 cm;

V: velocidade efectiva do vento, em cm/s,

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
.

Logo:

 Perdas de Calor por Radiação

Perdas por radiação é uma forma de transferência de calor que ocorre por meio de ondas
eletromagnéticas.

Onde:

: temperatura absoluta do condutor em ,

: temperatura absoluta do ar em ,

E: factor de emissividade do condutor, que considera-se 0,5.

K: Constante de Stefan – Boltzmann (

Dai que:

 Aquecimento Por Radiação Solar

Aquecimento por radiação solar pode comprometer o desempenho da linha de forma


temporária ou permanente por mudanças nas propriedades físicas ou dimensionais das partes
de que composta a linha. Esta radiação pode causar quebras temporárias na rigidez dieléctrica
pela exposição a radiação ionizante (Durval Sanches, Confiabilidade Electrónica, p. 88).

Onde:

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
É o coeficiente de absorção que considera-se igual ao valor da emissividade
;

Intensidade da radiação solar, que considera-se .

 Aquecimento por efeito Joule

Quando um condutor é percorrido pela corrente eléctrica, ocorre uma transformação de


energia eléctrica em energia térmica e este fenómeno é conhecido como efeito Joule.

O balanço térmico é verificado:

É notável um erro de | |

 Determinação do Raio Mínimo por Efeito Coroa

O efeito coroa incide no projecto de linha de transmissão em dois aspectos fundamentais:

 Perdas de potencia em mau tempo, portanto e necessário minimizar essas perdas;


 Perturbações nas comunicações e transmissões de radio.

A expressão deduzida por Peek para a determinação do raio mínimo geométrico e:

( ); é o raio do condutor,

Tratando-se de uma linha trifásica com tensão nominal de , um condutor por fase, a
distância entre as fases é de

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Figura 3: distancia entre os condutores

A distancia media geométrica das fases (em ) é dada por:

O gradiente de aparecimento de efeito coroa ( é dada por:

( )

Onde é o coeficiente de rugosidade do condutor e varia entre

( )

Assim:

( )

( )

Esta tensão, é para qual inicia o efeito coroa, a tensão é entre fase-neutro.

4.2. CABO DE GUARDA

A linha deve estar protegida pelos vários distúrbios que possam vir a acontecer como
descargas atmosféricas, porem para tal é imperioso que tenham cabos de guarda para o efeito,
não só, a cominação entre as subestações é garantida pelo mesmo cabo. Serão usados dois
cabos de guarda no topo das torres autoportantes.

 Corrente de curto – circuito fase-terra (

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
A corrente de curto-circuito fase-terra é a relação entre a corrente nominal de funcionamento
e a impedância percentual do transformador .

Recorrendo aos valores padronizados da corrente de curto fase-terra obtém-se:

Tabela 2: Parâmetros obtidos através da corrente de curto-circuito fase-terra.

(kA)
ALUMOWELD

15 500 1,0 2

A corrente de funcionamento no cabo de guarda é de:

Como existem cabos com correntes de funcionamento já padronizadas logo:

por condutor.

4.3. DETERMINAÇÃO DE ISOLAMENTO DE UMA LT

O critério básico para a Selecção de um isolamento de uma LT deve garantir que este seja
suficiente para que o número de perturbações ou interrupções do serviço seja mínimo de
acordo com o grau estabelecido para a linha, sendo ademais compatível com o custo mínimo
do investimento inicial e da exploração da LT.

Portanto é importante definir o mais exacto possível o grau de segurança que se pretende
obter para a linha, com base na qual, determina-se, não somente o seu isolamento.

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
4.3.1. Isolamento na estrutura

Neste caso, o isolamento é determinado pelo número de isoladores e pela distância no ar.

O fenômeno mais visto denomina-se “descarga”, que consiste na ruptura completa do


isolamento.

O valor crítico do isolamento define-se como o valor da solicitação (tensão) que produz
de “descargas” em N aplicações, o que têm de probabilidades de ser “resistido”
pelo isolamento, mais conhecido como tensão critica .Portanto as condições
meteorológicas no isolamento têm grande influência na capacidade de resistir de um
determinado isolamento (espaço no ar ou cadeia de isoladores). Os principais factores que
influenciam são a densidade do ar, a humidade e a chuva.

4.3.2. Efeito da densidade do ar


Neste caso o fundamental é que a capacidade de resistir de um elemento isolante diminui com
a diminuição da densidade do ar, ou seja, que um aumento na densidade do ar é favorável
para o isolamento. Daí que determina-se a tensão crítica do isolamento para um certo valor de
em kV.

Tensao crítica do isolamento para as condições meteorológicas normais em kV.


Densidade relativa do ar.
n: Expoente empírico de cada tipo de solicitações do isolamento ( )
A densidade relativa do ar expressa se:

Densidade relativa do ar.


b: Pressão barométrica, em cm de Hg
t: Temperatura ambiente, em .

4.3.3. Efeito da Humidade

A humidade é “favorável” para o isolamento do ar, visto que a medida que aumenta o número
de moléculas de água no ar, aumenta também a probabilidade de capturar electrões. Essa
captura evita a formação de avalanches de electrões que iniciam a descarga.
O que pode expressar se como:

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
H: Factor de correcção por efeito da humidade do ar. Os valores de H estão estabelecidos
pelas normas ANSI e IEC.

Basicamente a chuva diminui a capacidade de resistir de um elemento isolador. Esta


diminuição é por sua vez maior ao aumentar a intensidade da chuva, o que pode expressar-se
como:

: Tensão crítica do isolamento sob chuva em kV;


: Tensão crítica do isolamento em seco, em kV;
: Factor de correcção devido ao efeito da chuva, seus valores são menores que 1.
4.3.4. Selecção do Isolador

Contaminação dos isoladores: O número de isoladores necessários para um certo grau


de contaminação, pode expressar-se como:

: Distância de fuga unitária mínima requerida, em mm/kV efectivos entre as fases;


: Distância de fuga de cada isolador, em mm;
: Densidade relativa do ar;
:Tensão de linha, valor entre as fases, em kV.

Com base na expressão anterior se pode configurar a tabela que indica o número de
isoladores necessários para linhas de distintas tensões, em função do grau de contaminação,
válida para um valor de densidade relativa do ar de 0,9 e para cadeias verticais.

Tabela 3: Tensão do Sistema em Função do Grau de Contaminação

18
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
4.3.5. Número de isolador

Dados:

4.3.6. Selecção do Isolador (LT≥220 kV)

Para este caso faz-se o uso dos resultados obtidos em ensaios feitos em vários países, onde
indica-se a tensão de manobra crítica em seco e para condições meteorológicas normais
(kV) para cadeias com distintos números de isoladores e diversas configurações, tendo como
parâmetro a relação L/D, onde D corresponde a longitude dos isoladores que formam a
cadeia e L é a distância mínima entre condutor ou seus acessórios e a estrutura para a cadeia
em posição vertical, como pode ser visto nas figuras abaixo.

19
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Gráfico 1:Numero de Isoladores de Disco em Função da Configuração

Estes ensaios efectuaram-se somente para configurações de isolamentos aplicáveis a linhas de


220 kV e superiores. As figuras que seguem indicam os valores de para cadeias verticais e
em “V” respectivamente, formadas por isoladores de disco de 146x254 mm (5 .

Estes valores são validos para cadeias interiores, por exemplo a cadeia central de uma
estrutura tipo portal.
Para cadeias exteriores os valores de podem aumentar-se em 11% para cadeias verticais e
em 5% para cadeias em “V” para um certo número de isoladores.

4.4. SOBRETENSÕES DE FREQUÊNCIA INDUSTRIAL

Estas sobretensões produzem-se devido a defeitos no sistema, variações bruscas de carga e


efeito ferranti.
Deve estabelecer-se primeiramente a tensão crítica requerida pelo isolamento sob condições
meteorológicas normais, segundo a relação.


Onde:
𝑓 : tensão crítica de frequência industrial, em condições meteorológicas normais, em kV;
𝑓 : factor de sobretensão a frequência industrial;
H: factor de correcção por humidade;

20
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
k: número de desviações normais;
δ: densidade relativa do ar, em °/1;
n: Expoente empírico;
V: Tensão nominal da linha entre fases, em kV.

O valor de k deve corresponder a uma determinada probabilidade de tensões resistidas para


toda a linha, considera-se k=2 e 3, H=δ=1,2 para probabilidades de resistir de 97,7% e
99,87% respectivamente, de acordo com o grau de segurança da linha.
Para o valor de 𝑓 geralmente considera-se 1,50.

Tabela 4:Longitude do Elemento de Isolamento

Em todo caso, o número de isoladores pode obter-se a partir de tabela que segue, que indica
os valores de tensão críticos a frequência industrial em condições meteorológicas normais
para cadeias formadas por distintos números de isoladores.

21
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Tabela 5:Tensões Criticas de Isoladores de Disco

O espaçamento no ar obtém-se a partir de:


Gráfico 2:Espaçamento em função da tensão critica

Se não considerar o efeito da chuva, para assim obter o espaçamento no ar nesta curva.

22
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
A tabela que segue se mostram os números de isoladores e espaçamentos no ar típicos para
sobretensões de frequência industrial.

4.4.1. Calculo das sobretensões de frequência industrial

Dados:

√ √

4.5. CÁLCULOS AUXILIARES

4.5.1. Calculo das correntes de serviço e corrente nominal:

A partir do capítulo anterior (Dimensionamento de Linha de transmissão), a corrente de


serviço na entrada da subestação é:

, logo

E para as correntes nominais:

√ √

√ √

4.5.2. Calculo das correntes de curto-circuito

Para a linha de AT.

Para o auto transformador com z%=4%

23
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Tendo em conta que o transformador se encontra serie com a rede.

A corrente de curto-circuito na saída da subestação,

√ √

4.6. DIMENSIONAMENTO DE APARELHOS DE 220KV

4.6.1. Seccionador

O seccionador a ser escolhido terá que ser acima da tensão e corrente nominal de entrada da
Subestação, isto é, acima de 656,08A e 220kV.

Então o seccionador escolhido foi o SGC


245/1250 fabricado pela MESA. Este seccionador é de duas colunas rotativas,
com corte central, de pólos separados, para exterior. Podendo ser actuado através de
ser comando manual local ou comando eléctrico à distância.

o Tensão nominal máxima: 245 kV


o Intensidade de corrente nominal: 1250A
o Tensão de Ensaio de impulso: o
Entre pólos e à terra: 1050KV (pico) Sobre a distância de seccionamento: 1200
KV (pico)
o Tensão de Ensaio à frequência Industrial:
Entre fases e à terra: 460KV (eficaz) Sobre a distância de seccionamento: 530
KV (eficaz)
o Intensidade máxima admissível: o
De curta duração: 31,5 kA (valor eficaz) De Pico: 80kA (valor de pico)

24
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Figura 4: Seccionador SGC-245/1250

4.6.2. Disjuntor

Aplicando o método (E/X), método simplificado.

Para o circuito de alta tensão,

K-factor nominal de intervalo de tensão.

A tensão máxima de funcionamento.

Nas tensões de operação entre [ ]a capacidade de interrupção máxima.

Então a sua capacidade de corrente de interrupção


simétrica é:

( )

25
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Em tensões de operação abaixo de , a capacidade de interrupção simétrica permanece em

Verificando a condição

( )

O disjuntor escolhido é o disjuntor GL309 F1‐


3120, fabricado pela EFACEC. Este tipo de disjuntores possui câmara de corte a gás,

neste caso o SF6. Estes são compostos pelos pólos, base dos pólos, comando e estr
uturas de suporte. Cada pólo é suportado por uma coluna de suporte que faz o isola
mento à terra e um isolador onde está situada a câmara de corte do disjuntor. Os pól
os e as tubagens de SF6 estão num compartimento único. Concepção e Projecto.

o Tensão nominal máxima: 242 kV


o Intensidade de corrente de curto-circuito nominal: 31,5kA
o Tempo nominal de interrupção (Ciclos): 3
o Atraso nominal permissível (s): 1
o Capacidade de terra e bloqueio por 1,K vezes a corrente nominal de curto-circuito
(kA, rms): 50

Figura 5: Disjuntor GL309 F1‐3120

4.6.3. Transformador de Tensão

Modelo UTF-245

26
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
 Tensão máxima de serviço: 245kV;
 Tensões de ensaio;
Frequência industrial: 395 a 460kV
Impulso: 950 a 1050kVP;
Manobra
 Potência térmica: 3500VA;
 Linha de fuga padrão: 6125mm;
 Dimensões;
-
-
 -Peso: 650kg e
 Isolamento Papel-óleo-modelo UT.

Figura 6: Transformador de Tensão UTF-245

4.6.4. Transformador de Corrente (TC)

O modelo escolhido é LB-245

 Tensão máxima de serviço-245kV;


 Tensão de ensaio;
-Frequência industrial: 460kV;

27
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
-Impulso: 1050kVP;
-Manobra;
 Linha de fuga padrão: 7810mm;
 Dimensões;
-
-
-
-

Correntes de curto-circuito até com isolamento em papel-óleo.

Relação de transformação: 750/5A

As classes de precisão: 5VA – cl 0,2 10VA – cl 0,5 20VA – cl 5P20

Figura 7:Transformador de Corrente

28
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
4.6.5. Para-raios

Entrada da subestação (220kV).

Para esta tensão o BIL (Nível básico de isolamento) padrão é BIL=150kV, f=50Hz.

A tensão de operação contínua máxima MCOV=1,04pu.

√ √

A classe de estacão de um surto de pára-raios com a tensão mínima,

Este é MCOV nominal mais baixo que excede 132,098kV providenciando a maior margem
assim como a economia.

Da tabela, para o surto de tensão seleccionando a tensão de descarga máxima para 10kA onde
de corrente de impulso com crista em variam de[ ]

[ ] [ ]

Dependendo do fabrico do pára-raios.

A margem de protecção varia de:

MP=BIL-TMD=1050kV-[306,06-330,4]kV=[(1050-330,4)-(1050-306,6)],kV=[719,6-743,4]

O Pára-raios escolhido é o PEXLIM Q com a corrente nominal de descarga: 10kA

Classe de descarga: Classe 3

29
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Figura 8: Para-raios PEXLIM Q

4.6.6. Transformador de Potência

O transformador de potência,
trifásico e com os enrolamentos separados em banho de óleo da
SIEMENS, possui as seguintes características:

o Tensão Nominal AT: 220 kV


o Tensão Nominal MT: 33 kV
o Regulação de tensão: ±11*1,5%
o Ligação do lado de AT: Estrela
o Ligação do lado de BT: Triangulo
o Método de arrefecimento: ONAN/ONAF
o Potência nominal: 2500 MVA
o Tensão de curto-circuito: 5 %

30
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Figura 9:Transformador de Potencia de 250 MVA da SIEMENS

4.6.7. Barramento de 220KV.

Tabela 6:parametros do barramento de 220 kV

Parâmetro Símbolo Valor


Corrente de serviço 512ª
Corrente de Curto-circuito 12,8kA
Frequência Eléctrica f 50Hz
Valor de 1,8

Factor 2,5

Distância entre apoios L 5m


Distancia entre as fases A 1,5
Tempo de actuação das protecções T 0,5s

Material do barramento - Alumínio

Carga de segurança a flexão 1200kg/

31
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
- Verificação da condição de aquecimento

Tubo escolhido:

logo a condição é verificada.

Verficacao da resistência mecânica de curto-circuito (Esforços Electrodinâmicos).

√ √

A forca electrodinâmica por unidade de comprimento

Assim a ( ) ( ) 𝑓

Momento flector máximo.

Cálculo do módulo de flexão.

-Verificação da resistência mecânica ao curto-circuito (Esforços electrodinâmicas).

Extraindo os dados nas curvas da tabela em anexo tem se: t=0,5s,

√ √ ,

√ √

Secção real.

[( ) ( ) ] [ ( ) ]

32
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Condição:

- Verificação da condição de ressonância.

Momento de inércia:

Limite de elasticidade ( ) para alumínio.

𝑓 √ √

O intervalo da frequência: [ ] [ ] ,portanto a 𝑓 está fora do


intervalo dado.

Figura 10:Barramento em forma de tubo

4.7. EQUIPAMENTOS DE 33KV

4.7.1. Disjuntor

Para o circuito de Media Tensão (

Nas tensões de operação está entre:

33
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
A capacidade de interrupção simétrica é:

( )

Verificando a condição

( )

Portanto relacionando o disjuntor de classe de 38kV.

Figura 11:Disjuntor com tensão máxima de 38kV

4.7.2. Para-raios Na Saída Da Subestação.

Para 𝑓

MCOV=1,04pu

√ √

Para

34
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
E a margem de MCOV em pu é [ ]

TMD= [ ] ]
]

[ ] [ ]

[ ]

O pára-raios escolhido foi o PBP 33/X, com as seguintes características eléctricas

Tensão Nominal Ur (kVrms): 33

Tensão de Operação Contínua Uc (kVrms): 28

Máxima Tensão Residual para Impulso de Corrente íngreme (kV pico): 121

Máxima Tensão Residual para Corrente de Impulso de Manobra 500A (kV pico): 88

Figura 12: Para-raios PBP 33/X

4.7.3. Barramento de 33kv.

Parâmetro Símbolo Valor


Corrente de serviço
Corrente de Curto-circuito
Frequência Eléctrica F 50Hz
Valor de 1,8

35
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Factor 2,5

Distância entre apoios L 0,4m


Distancia entre as fases A 5
Tempo de actuação das protecções T 0,5s

Material do barramento - Alumínio

Carga de segurança a flexão 1200kg/

Verificação da condição de aquecimento

Tubo escolhido:

logo a condição é verificada.

Verficacao da resistência mecânica de curto-circuito (Esforços Electrodinâmicos).

√ √

A forca electrodinâmica em pu de comprimento.

Assim a ( ) ( )

Momento flector máximo.

Cálculo do módulo de flexão.

36
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
-Verificação da resistência mecânica ao curto-circuito (Esforços electrodinâmicas).

Extraindo os dados nas curvas da tabela em anexo tem-se: t=0,5s,

√ √ ,

√ √

Secção real.

[( ) ( ) ] [ ( ) ]

Condição:

- Verificação da condição de ressonância.

Momento de inércia.

Limite de elasticidade ( ) para alumínio.

𝑓 √ √

O intervalo da frequência:[ ] [ ], portanto a 𝑓 está fora do


intervalo dado.

37
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Figura 13: Barramento em forma de tubo

4.7.4. Condutor na saída da subestação

Dado que a corrente de serviço na saída do transformador de potência é de ,e


a tensão nominal 33kV o cabo escolhido é o Forex, que são recomendados para uso em
circuitos de alimentação e distribuição de subestações, instalações comerciais e industriais, ao
ar livre ou subterrâneas, em locais secos ou húmidos e aplicações similares de qualquer
espécie.

1. Condutor: Cobre nu, têmpera mole, ou alumínio com mínimo de 105 MPa, encordoamento
classe 2, redondo compacto.

2. Blindagem do Condutor: Camada semicondutora aplicada por extrusão.

3. Isolação: Composto termofixo de Polietileno Reticulado (XLPE), para temperatura normal


de operação no condutor de até 90 ºC.

4. Blindagem da Isolação: Parte não metálica: Camada semicondutora aplicada por extrusão
(retirável a frio). Parte metálica: Fios de cobre nu, têmpera mole, secção 500 mm².

5. Cobertura: Composto termoplástico à base de Policloreto de Vinila (PVC) na cor preta,


resistente à chama e com excelentes propriedades mecânicas.

Temperaturas Máximas no Condutor:

- 90 °C em regime permanente.

- 130 °C em regime de sobrecarga.

- 250 °C em regime de curto-circuito.

Com isolação sólida extrudada de Polietileno Reticulado (XLPE) para tensões de 1 a 35 kV

38
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Figura 14: Conductor da FOREX

39
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
LINHA DE DISTRIBUIÇÃO

4.8. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

Nesta fase do projecto de montagem de posto de transformação obedece as normas


estabelecidas pelas normas em vigor. O posto de transformação será montado no distrito de
Cuamba no bairro Muxora, que não padece de qualquer tipo energia eléctrica e tem mostrado
um índice de desenvolvimento em aspectos residências e mistos. O transformador terá uma
potência nominal de 630 kVA que de início alimentara uma demanda de 60 residências com
potência media de 19614 W,tipo aéreo. O a montante do transformador recebera uma tensão
nominal de 33 kV,vindo da subestação de Cuamba, os condutores usados serão de alumínio
com alma de aço (ACSR), o transformador será assegurado em pórticos metálicos entre dois
poste de madeira.

4.9. TRANSFORMADOR

O transformador trifásico, hermético, a instalar será do fabrico da RUAGO, com


arrefecimento a óleo natural e ar natura (ONAN). A potência estipulada é de 630 kVA, tensão
estipulada de 33 kV e no secundário de 400V, tensão de curto-circuito de 4% grupo de
ligação Dyn5, frequência de 50HZ.

4.9.1. Aparelhagem de Baixa Tensão

Este quadro será do tipo interior fechado por forma a garantir a inacessibilidade às pecas sob
tensão. O quadro ira possuir:

 Um interruptor geral de baixa tensão tripolar, devendo assegurar o corte de corrente


de 3x1000 A;
 Corta circuitos fusíveis sendo os elementos de substituição do tipo gG, de 12 A;
 Comando de iluminação pública feito por contactor, comandado por uma fotocélula
convenientemente instalada no exterior do posto de transformação;
 Cinco tubos de cobre de sendo um para neutro, um para terra de
protecção e as restante três para as fases RST com sua respectivas cores, vermelho,
amarelo e verde.

40
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
4.9.2. Dimensionamento de transformador de baixa tensão (BT)

A aquisição da potência a entregar no bairro Muxora- Cuamba foi estipulada segundo os


cálculos seguintes:

Tabela 7: Dimensionamento de potência, residencial

Tensão Carga
Circuitos Local Potência Corrente
(V) (W)
nº Tipo Qtidade x Pot (W) Total (W) Fase A Fase B Fase C (A)
Sala 3x40
Dormitório 1 2x40
Hall 1x40
Quarto de Banho 1x40
1 Ilum. Geral 220 714 714 3.25
Dormitório 2 2x40
Cozinha 3x40
Varanda 1x40
Área Externa 1x40
2 TUG 220 Sala 3x100 300 1,800 8.18
TUG 220 Cozinha 1x100 100 1,800 8.18
TUG 220 Cozinha 3x600 1,800 0.00
TUG 220 Dormitório 1/2 6x100 600 0.00
TUG 220 WC / Hall 1x600+1x100 700 0.00
TUG 220 Varanda 1x100 100 0.00
3 TUE 220 Sala 1x1.500 1,500 1,500 6.82
4 TUE 220 Cozinha 1x2.500 2,500 2,500 11.36
5 TUE 220 Cozinha 1x500+1x750 1,250 1,500 6.82
6 TUE 220 Cozinha 1x2.200 2,200 1,500 6.82
7 TUE 220 Dormitório 1 1x1.500 1,500 2,200 10.00
8 TUE 220 Dormitório 2 1x1.500 1,500 1,250 5.68
9 TUE 220 WC 1x2.500 2,500 2,500 11.36
10 TUE 220 WC 1x1350 1,350 1,350 6.14
11 Res 220 1x1000 1,000 1,000 4.55
TOTAL 19,614 6,214.00 6,500.00 6,900.00 27.50

A potencia total de cada casa é de:

O bairro beneficente (Muxora-cuamba)da corrente elétrica tem um total de 60 casas


utilizando uma potencia total de:

Tratando se de cargas residenciais e mistas como já referido o projeto então a variável é

dada por

Onde N e o numero de instalações (residências de uso profissional e serviços comuns dos


edifícios)

Logo:

41
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
( )

( )

Considerando um aumento de carga de 15% obtém-se:

A potência calculada acima é difícil de se encontrar disponível no mercado recorrendo-se


assim a valores produzidos da potência dos transformadores.

O transformador será do fabricante RUAGO, potencia nominal de a chapa de


característica encontra-se em anexo.

4.9.3. Dimensionamento da proteção do transformador

a) Drop-out

Características nominais do drop-out:

 Corrente nominal ;
 Corrente convencional de não fusão
 Corrente convencional de fusão

O conjunto drop-out terá um link fusível de . Com as seguintes características:

 Número de modelo “ ” tensão nominal


 Corrente nominal ( );

42
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
 Nível básico de isolamento( ) e peso de 15 kg.
 Corrente máxima de

b) Para raios

Para o dimensionamento de correcto de para-raio deve-se ter em conta a variação da tensão


máxima da rede, que pode variar de 1,05 a 1,1 vezes a tensão nominal. Para valores de tensão
nominal de 33 kV é importante que todo o equipamento esteja acima ou igual a uma tensão
de impulso de 170 kV ( ).

A tensão nominal do para-raio é:

Da tabela de características dos para-raios

4.9.4. Proteção de Pessoas

No caso de defeito à terra ou à massa que possa vir ocorrer na rede, deverão ser eliminadas
automaticamente, mediante dispositivos de protecção que ordenam a interrupção do circuito
afectado. As armaduras, blindagem e bainhas metálicas dos cabos das saídas aéreas da rede
de baixa tensão de distribuição pública serão ligados a terra de serviço.

4.9.5. Terra

O posto de transformação será dotado de duas terras distintas, a de serviço e o de protecção.


Os circuitos de terra devera ser estabelcecidos para garantir segurança sob os pontos de vista
eléctrico e mecânico, não devendo ter em serie partes metálicas da instalação.

43
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
A terra de baixa tensão será do tipo TN-C, ou seja neutro ligado à terra e massas ligadas ao
condutor (proteção e neutro).

4.9.5.1. Terra de protecção

Serão ligados a terra de protecção todos os elementos metálicos da instalação que não se
encontram habitualmente em tensão, mas que por motivo ou de factos externos como defeitos
de isolamento ficam em tensão. Todos os elementos metálicos serão ligados a um tubo de
cobre presente no circuito de terra de protecção.

4.9.5.2. Terra de serviço

O neutro no posto de transformação será ligado directamente à terra de serviço. A esta terra
serão ligados o neutro do transformador, as armaduras.

4.9.6. Barramento de media tensão

Determinação da corrente de curto-circuito a montante do transformador:

A corrente de serviço será:

Tabela 8:Características da rede

44
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Parâmetro Símbolo Valor
Corrente de serviço Is 9A
Corrente de curto-circuito Icc 18.9kA
Frequência eléctrica F 50 Hz
Factor χ Χ 1,8
Factor Icc/Ip Icc/Ip 2,5
Distância entre apoios L 4m
Distância entre fases A 1,5 m
Tempo de actuação das protecções T 0,4 s
Material do barramento - Cobre
Carga de segurança à flexão σ 1200 kgf/

 Verificação da condição de aquecimento

Corrente admissível no tubo:

 Verificação da resistência mecânica (esforço eletromagnético)

Corrente de choque

X - representa a componente continua quando se esta perante um curto-circuito, ela


descreve a medida que o curto-circuito vai decaindo. Por exemplo para este tipo de rede
ele não ultrapassa 1,8.

45
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Força eletromagnética

[ ]

[ 𝑓]

Momento fletor

𝑓 𝑓

Módulo de flexão

O diâmetro do tubo ( e a espessura do tubo é

O perfil do barramento é tubular ilustrado no anexo.

Uma vez que o momento flector que actuara sobre o barramento foi calculado e o material do
barramento já esta definido, conlcui-se que deve ser escolhido um tipo de barramento que
respeite a seguinte condição:

𝑓
𝑓

Satisfaz a condição exigida pelo esforço eletromagnético.

 Verificação dos esforços térmicos devido ao curto-circuito

46
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Corrente térmica: é o valor da corrente instantânea que produz a mesma quantidade de calor
que a corrente real de curto-circuito produz desde o início do curto ate a sua extinção.

n- e o factor que tem a ver com o componente alternada durante o curto-circuito.

O tempo de atuação das proteções é de 0,4s.

Do gráfico temos:

Grafico 3: Gráfico da componente alternada:

é o factor que tem haver com a componente continua e que varia em função do
tempo de atuação das proteções

47
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Gráfico 4: Gráfico da componente contínua

A secção mínima e determinada por:

Para condutores nus de cobre o factor k é 159.

A secção real será:

( ) ( )

( ) ( )

 Verificação da condição da ressonância.

Peso linear:

48
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Momento de Inercia:

O momento de inércia para barramento de perfil tubular é:

Frequência própria da oscilação do tubo:

𝑓 √

O modulo de Young para condutores de cobre nu é

𝑓 √

O valor de 𝑓 deverá estar suficientemente afastado da frequência eléctrica da rede e dos


seus múltiplos num valor mínimo de

𝑓 [𝑓 𝑓 𝑓 𝑓] [ 𝑓 𝑓 𝑓 𝑓]

𝑓 [ ] [ ]

𝑓 [ ] [ ].

Conclusão:

O tubo escolhido satisfaz todas as condições elétricas tanto quanto mecânica. A secção do
tubo será de , o peso por unidade de comprimento é de e o
material será E - Cu F 30

49
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
4.9.7. Dimensionamento do quadro de baixa tensão (BT)

A corrente de curto-circuito no a jusante do transformador é:

A corrente de serviço do lado da baixa tensão será:

Verificação da condição de aquecimento:

Corrente de choque:

Forca eletromagnética entre os condutores

[ 𝑓]

Momento flector

Módulo de flexão:

Os diâmetros, externo e interno do tubo são 32 e 26 mm respectivamente:

50
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
𝑓

A condição foi verificada.

Verificação dos esforços térmicos durante o curto-circuito:


Secção mínima:

Secção real do tubo de baixa tensão:

( ) ( )

( ) ( )

Verificação da condição de ressonância:

Peso linear no tubo:

Momento de inércia:

51
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Frequência própria de oscilação do tubo:

𝑓 √

𝑓 √

A frequência de oscilação do tudo não pertence a frequência da rede e ao dobro da frequência


da rede. Conclui-se que a secção do tubo será de .

4.9.8. Dimensionamento de cabo de baixa tensão

4.9.8.1. Secção do cabo de baixa tensão entre transformador e quadro de B.T

A secção do cabo entre o transformador até o quadro de baixa tensão será determinada a
partir de três (3) métodos:

 Método de corrente permanente;


 Método de curto-circuito;
 Método da queda de tensão.

 Método de corrente permanente

Considerando a temperatura ambiente de ;

Temperatura admissível na alma condutora .

Tem-se

Dados adquiridos da tabela em anexo.

52
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Do quadro em anexo tem-se: , cabo VAV.

 Método de curto-circuito

Assumindo uma temperatura de em caso de defeito na alma condutora, e no início de


curto uma temperatura de .

Para um tempo de atuação das proteções de :

 Método de queda de tensão

A distância entre o poste de transformação e o quadro tem uma distância de cerca de 6m


.

Segundo a legislação em vigor é permitido utilizar uma canalização de uso exclusivo de


secção adequada, à queda de tensão admitida é de da tensão nominal.

1.1.1.1.1.

Da tabela temos: .

Conclusão:

Calculadas as secções pelos três (3) métodos, a condição mais favorável é o método da
corrente permanente. Dai que a secção do cabo será de , que suporta ate uma
corrente máxima , tipo VV.

53
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
4.9.9. Determinação da protecção
Escolha da protecção:

a) Contra sobrecarga na canalização:

Os coeficientes são os factores de correção de temperatura do quadro 35.

A corrente de fusão será:

A corrente de não fusão é:

b) Disjuntor

A corrente nominal é de 909.33 A.

As seguintes condições devem se verificar:

Características do disjuntor escolhido:

O quadro geral será protegido por um disjuntor electromagnético de marca EN60947-


2STANDARD tipo FE500Y.

54
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
c) Fusível

A partir dos cálculos efectuados anteriormente obtem-se da tabela em anexo:

 Corrente nominal de 830 A;


 Corrente convencional de não funcionamento 1250 A;
 Corrente convencional de funcionamento 1320 A.

4.9.10. Dimensionamento do cabo entre o quadro de BT até ao primeiro poste

A ligação do cabo será VV de secção .

Secção do cabo a partir da saída até aos consumidores:

O factor K=87 para condutores de alumínio.

: tempo da atuação da proteção .

Da tabela obtém-se a secção padronizada de

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Após análise, entende-se que os objectivos propostos foram atingidos de forma


inequívoca. Obtendo-se, com o enquadramento e a organização de temas
imprescindíveis para o aprofundamento de conhecimento em áreas onde os projectos de
redes eléctricas em particular, a relevância dada e a conjuntura actual, para os impactos
ambientais que o projecto de redes eléctricas pode provocar, assim como os investimentos
associados ou, ainda, o licenciamento das mesmas. Conclui-se que, apesar de nem sempre
serem necessárias avaliações de impacto ambiental, o projectista necessita de cumprir as
mais elementares regras de bom senso e tentar, ao máximo, atingir uma solução que
mitigue os efeitos nefastos para um desenvolvimento sustentável. Para além disso,
ficou patente a burocracia que ainda reside no processo de licenciamento, tratando-se de
um assunto que, apesar de indispensável para a construção das infra-estruturas projectadas,
pode estender-se durante um longo período de tempo.
Conclui-se que, através da matéria apresentada, o objectivo inicialmente proposto foi
atingido, permitindo um bom entendimento dos pormenores associados ao projecto de redes
eléctricas.
O cálculo das cargas, Um assunto que se inicia com a definição da tensão máxima de
tracção, valor ao qual os condutores estarão sujeitos quando se verificarem as condições
atmosféricas mais desfavoráveis e máxima pressão dinâmica do vento.
Ao cálculo da tensão de montagem, que não é mais do que o valor máximo a que os
condutores podem estar sujeitos no estado mais desfavorável. Por fim, torna-se viável a
marcação, no perfil sobreelevado, dos locais de implantação ficando o cálculo mecânico
concluído com a verificação das distâncias mínimas entre condutores, definição do tipo de
fixação de condutores e regulação final das soluções.

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
6. ANEXOS

Tabela 9:Caracteristica do transformador RUAGO

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Tabela 10:Link fusível para transformadores de distribuição

Tabela 11:valores para coeficiete k

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Grafico 5:Curto-circuito na alma condutora

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Tabela 12. Alguns perfis disponível no mercado

Tabela 13:Dimensões do Barramento de Cobre

Dimensões do Barramento
Secção Tubular
Material: Cobre

20 X 16
20 X 18
20 X 20
20 X 22

60
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
32 X 20
32 X 22
40 X 28
40 X 30
40 X 32
40 X 34
40 X 36
50 X 34
50 X 38
50 X 40
50 X 42
50 X 44
63 X 53
63 X 55
63 X 57

61
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Tabela 14: Quadro 110, características eléctrica do cabo VV,VAV

62
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Tabela 15:Caracteristicas Eléctrica de Condutor de Alumínio com alma de Aço, usado em Portugal - AL1-ST1A

63
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Tabela 16:Masa Volúmica dos materiais

Tabela 17:Limite de elasticidade para diversos materiais

Tabela 18:factor K

64
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Tabela 19:condutor de cobre de secção tubular, temperatura ambiente de

65
PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Tabela 20: Faca Seccionadora

Tabela 21:. Disjuntor:

Valores nominais
Identificação Tensão Nível de isolamento Corrente
Corrente
Tensão nominal de nominal
Tensão Factor
Classe de Classe teste no disruptivo de curto
nominal nominal
tensão MVA circuito
max de
nominal nominal (a kV
(kV, intervalo Baixa Impulso
(kV,rms) trifásico max
rms) de tensão frequência (kV,
nominais
(Kv, rms) rms)
KA, rms)
Col.1 Col.2 Col.3 Col.4 Col.5 Col.6 Col.7 Col.8
14.4 250 15.5 2.67 600 8.9
14.4 500 25.5 1.29 1200 11
34.5 1500 38 1.65 1200 22
46 1500 48.3 1.21 1200 17
69 2500 72.5 1.21 1200 19
115 Não e 121 1.0 1200 20

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
115 aplicável 121 1.0 1600 40
115 121 1.0 2000 40
115 121 1.0 2000 63
115 121 1.0 3000 40
115 121 1.0 3000 63
138 145 1.0 1200 20
138 145 1.0 1600 40
138 145 1.0 2000 40
138 145 1.0 2000 63
138 145 1.0 2000 80
138 145 1.0 3000 40
138 145 1.0 3000 63
138 145 1.0 3000 80
161 169 1.0 1200 16
161 169 1.0 1600 31.5
161 169 1.0 2000 40
161 169 1.0 2000 50
230 242 1.0 1600 31.5
230 242 1.0 2000 31.5
230 242 1.0 3000 31.5
230 242 1.0 2000 40
230 242 1.0 3000 40
230 242 1.0 3000 63
345 362 1.0 2000 40
345 362 1.0 3000 40
500 550 1.0 2000 40
500 550 1.0 3000 40
700 765 1.0 2000 40
700 765 1.0 3000 40

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Tempo Atraso Tensão Corrente de Capacidade
nominal de nominal nominal curto circuito de terra e
interrupção permissível máxima multiplicada por bloqueio por
(ciclos) de disparo(s) dividido K(kV,rms) 1.6 k vezes a
entre corrente
K(kV,rms) nominal de
curto circuito
(kA, rms)
Col.9 Col.10 Col.11 Col.12 Col.13 Col.14
5 2 5.8 24 24 38
5 2 12 23 23 37
5 2 12 24 24 38
5 2 23 36 36 58
5 2 40 21 21 33
5 2 60 23 23 37
3 1 121 20 20 32
3 1 121 40 40 64
3 1 121 40 40 101
3 1 121 63 63 64
3 1 121 40 40 101
3 1 121 63 63 32
3 1 145 20 20 64
3 1 145 40 40 64
3 1 145 40 40 101
3 1 145 63 63 128
3 1 145 80 80 64
3 1 145 40 40 101
3 1 145 63 63 128
3 1 145 80 80 26
3 1 169 16 16 50

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
3 1 169 31.5 31.5 64
3 1 169 40 40 80
3 1 169 50 50 50
3 1 242 31.5 31.5 50
3 1 242 31.5 31.5 64
3 1 242 31.5 31.5 64
3 1 242 40 40 101
3 1 242 40 40 64
3 1 362 63 63 40
3 1 362 40 40 26
3 1 550 40 40 64
3 1 550 40 40 64
2 1 765 40 40 64
2 1 765 40 40 64
2 1 765 40 40 64
2 1 765 40 40 64

Tabela 22: Transformador de Corrente

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Tabela 23:Transformador de Tensão

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE
Tabela 24:Condutor na saída da Subestação

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PRATICAS E PLANEAMENTO DE REDE

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