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ADOÇÃO

Para a língua portuguesa,  adotar  “é um verbo transitivo


direto” (AURÉLIO, 2004), uma palavra genérica, que de
acordo com a situação pode assumir significados
diversos, como: optar, escolher, assumir, aceitar, acolher,
admitir, reconhecer, entre outros
Quando falamos da adoção de um filho, porém, esse termo
ganha um significado particular:
Nesta perspectiva adotar significa acolher, mediante a
ação legal e por vontade própria, como filho legítimo,
uma pessoa desamparada pelos pais biológicos,
conferindo-lhe todos os direitos de um filho natural.
ADOÇÃO NO BRASIL
A adoção no Brasil é um processo longo, mas pode melhorar a
situação de muitas crianças e adolescentes.
Desde a Constituição de 1988, a adoção no Brasil é vista como uma
medida protetiva à criança e ao adolescente. Isso quer dizer que,
muito além dos interesses dos adultos envolvidos, a adoção é um
processo que prioriza o bem-estar das crianças e dos adolescentes que
estão em situação de adoção.
QUAIS AS CAUSAS QUE GERAM ESSE  ALTO
NÚMERO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NOS
ABRIGOS?

  Para que tenhamos uma ideia da dimensão do


problema, segundo os números do Conselho Nacional de
Justiça (CNJ), em 2015, no Brasil, havia 5,6 mil crianças
disponíveis para adoção.
Em 2008, foi criado o Cadastro Nacional de Adoção
(CNA)
COMO FUNCIONA?
ADOÇÃO,GUARDA E
TUTELA, SÃO TUDO A
MESMA COISA?
ADOÇÃO ILEGAL

Além das situações referidas é comum se


saber dos casos de adoção ilegal. É o
chamado “adoção à brasileira” se
expressando também nesse campo. Nessas
circunstâncias a .justiça é burlada e a
criança, filha de uma pessoa é adotada por
outra como filho natural.
ADOÇÃO ILEGAL

Em geral as pessoas que adotam essa


postura têm a melhor das intenções e
buscam apenas acolher uma criança
abandonada, proporcionando-lhes
uma vida digna.
Esses casos, quando descobertos,
quase sempre são resolvidos com o
perdão da justiça que reconhece o
esforço e compreende as motivações
que levaram a pessoa a tomar essa
atitude. Porém, não é impossível que
ocorra, em dadas situações a perda da
guarda da criança
ADOÇÃO INTERNACIONAL

A adoção de crianças brasileiras feita por pais


estrangeiros ocorre, de maneira geral, quando não foi
encontrada uma família brasileira disponível para
acolher o menor. A maioria dos casos de adoção
internacional é feita com crianças maiores de 6 anos e,
geralmente, com grupos de irmãos.
ADOÇÃO INTERNACIONAL

Entre 2008 e 2015, ocorreram 657 adoções


de crianças do Cadastro Nacional de
Adoção - gerido pela Corregedoria Nacional
de Justiça do Conselho Nacional de Justiça
(CNJ) -, por pretendentes internacionais. A
maioria das adoções internacionais ocorre
por pais italianos. Dos 16 organismos
estrangeiros credenciados junto à
Autoridade Central Administrativa Federal
(Acaf), 13 são da Itália.
ADOÇÃO INTERNACIONAL

O país de acolhida precisa, assim como o Brasil, ser


ratificante da Convenção Relativa à Proteção das Crianças
e à Cooperação em Matéria de Adoção Internacional, de
29 de maio de 1993, conhecida como Convenção de Haia.
Apenas esses países poderão trabalhar com o Brasil nos
moldes estabelecidos pelo ECA.
ADOÇÃO INTERNACIONAL

O casal interessado deverá escolher um estado


brasileiro para que seja feito o encaminhamento do
processo por meio de organismos estrangeiros
ENVIOS DE credenciados para atuar no Brasil, ou por via
DOCUMENTOS
-> governamental, entre a Autoridade Central
Estrangeira e a Autoridade Central Administrativa
Federal.
ADOÇÃO INTERNACIONAL

Durante os meses que antecedem a visita do casal


estrangeiro ao país, a criança mantém contato
ESTÁGIO DE periódico, quando possível por meio de
CONVIVÊNCIA
-> videoconferência, e vai se habituando à ideia de
morar fora do Brasil.
ADOÇÃO INTERNACIONAL

Uma das inovações do novo Cadastro Nacional de


Adoção (CNA) do Conselho Nacional de Justiça
(CNJ), implantado em março, é justamente a
CADASTRO inclusão de pretendentes estrangeiros. Atualmente,
existem 46 processos de adoção por estrangeiros em
NACIONAL DE -> andamento no âmbito do Cadastro Nacional de
ADOÇÃO Adoção (CNA), ainda no modelo antigo, ou seja,
processos vinculados a crianças cadastradas e
pretendentes não cadastrados.
Perfil
dos
adotados
Dados da
adoção
no Brasil
CASADOS HÁ MAIS DE 10 ANOS, ROGÉRIO E WEYKMAN COMEMORAM A ADOÇÃO DOS QUATRO FILHOS:
JULIANA, 14 ANOS, ANNA CLÁUDIA, 3 (EM PÉ), MARIA VITÓRIA, 5 E LUÍS FERNANDO, 4 FOTO: ACERVO PESSOAL
QUAIS OS
PROBLEMAS
DOS QUE NÃO
SÃO
ADOTADOS?
“PROCESSOS DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO”

REINSERÇÃO FAMILIAR;
ADOÇÃO;
DESLIGAMENTO POR MAIORIDADE;
ADOÇÃO TARDIA

ADOÇÃO TARDIA É O TERMO UTILIZADO PARA


INDICAR A ADOÇÃO DE CRIANÇAS QUE JÁ
POSSUEM UM DESENVOLVIMENTO PARCIAL
EM RELAÇÃO A SUA AUTONOMIA E
INTERAÇÃO COM O MUNDO. NÃO HÁ UMA
IDADE MÍNIMA FORMAL PARA DESIGNAR A
ADOÇÃO TARDIA: EM GERAL REFERE-SE A
CRIANÇAS MAIORES DE 3 ANOS. SÃO AS
CRIANÇAS ADOTADAS NA FASE DE
DESENVOLVIMENTO EM QUE JÁ CONSEGUEM
SE COMUNICAR SOZINHAS, JÁ SABEM ANDAR,
NÃO USAM MAIS FRALDAS, OU SEJA, NÃO SÃO
MAIS CONSIDERADAS BEBÊS. 
ADOÇÃO TARDIA

UMA ADOÇÃO, COMO QUALQUER RELACIONAMENTO HUMANO, EXIGE ATENÇÃO E


DEDICAÇÃO NOS PERÍODOS DE AJUSTAMENTO E ADAPTAÇÃO. NA ADOÇÃO TARDIA ESTES
AJUSTES SÃO EVIDENTES, TANTO POR PARTE DOS ADOTANTES QUANTO DOS ADOTADOS.
SEGUNDO DADOS DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ), NO BRASIL HÁ SEIS VEZES
MAIS PESSOAS HABILITADAS À ADOÇÃO DO QUE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM
CONDIÇÕES DE SEREM ADOTADOS E, MESMO ASSIM, SÃO APROXIMADAMENTE 6 MIL
MENORES EM ABRIGOS ESPERANDO UMA FAMÍLIA. ISSO ACONTECE PORQUE MUITOS
ADOTANTES PROCURAM CRIANÇAS BEM PEQUENAS OU RECÉM-NASCIDAS, E BOA PARTE
DOS MENORES DISPONÍVEIS PARA ADOÇÃO ESTÃO NO GRUPO DE ADOÇÕES NECESSÁRIAS,
OU SEJA, SÃO MAIORES DE TRÊS ANOS, TÊM NECESSIDADES ESPECIAIS OU SÃO GRUPOS DE
IRMÃOS, QUE A JUSTIÇA PROCURA NÃO SEPARAR.
U E
Q
O CÊS
VO M?
H A
A C
POR QUE NÃO FORAM ADOTADOS?

A BUROCRATIZAÇÃO DA ADOÇÃO E LEGISLAÇÃO LENTA;


NÃO QUEREM;
POSSUI IRMÃOS NA MESMA CONDIÇÃO;
NÃO CUMPREM O PERFIL CULTURAL DE ADOÇÃO;
DEFICIÊNCIA;
DESLIGAMENTO POR MAIORIDADE

EM SUMA, APÓS COMPLETAR DEZOITO ANOS, O ADOLESCENTE – AGORA JOVEM ADULTO – TEM
DECRETADA A SUA DESINSTITUCIONALIZAÇÃO DO ABRIGO, JÁ QUE NÃO É MAIS PÚBLICO DA LEI QUE
ANTERIORMENTE O REGIA, O ECA, QUE CONSIDERA ESSA IDADE O FIM DA ADOLESCÊNCIA. RETOMA-
SE QUE, APESAR DO ECA E A LEI Nº 12.010 (2009) ESTABELECEREM O ABRIGAMENTO COMO UMA
SITUAÇÃO PROVISÓRIA, A QUANTIDADE DE ADOLESCENTES ABRIGADOS REVELA QUE AINDA HÁ
MUITOS JOVENS QUE PASSARAM GRANDE PARTE DE SUAS VIDAS NESSA SITUAÇÃO. ENTÃO, CABE ÀS
INSTITUIÇÕES QUE OFERTAM ESSE SERVIÇO GARANTIR A PREPARAÇÃO GRADATIVA PARA O
DESLIGAMENTO DESSES ADOLESCENTES: “TAIS PROGRAMAS DEVERIAM INCLUIR, ALÉM DO APOIO
PSICOLÓGICO, TODAS AS DEMAIS GARANTIAS PARA A SOBREVIVÊNCIA DO EGRESSO”
(IPEA, 2003, P. 46, APUDI JACINTO, 2019, P. 42).
A INSTITUIÇÕES SÃO BOAS MAS FRAGILIZAM

A EXISTÊNCIA DE ESTEREÓTIPOS NEGATIVOS ASSOCIADOS À


RELATIVA FALTA DE PREPARAÇÃO QUANTO À AUTONOMIA
REQUERIDA PELOS ESPAÇOS SOCIAIS ALÉM DAS FRONTEIRAS DO
ABRIGO, RELAÇÕES INTERPESSOAIS E INSTITUCIONAIS
FRAGILIZADAS, DENTRE OUTROS ASPECTOS, PODEM CONTRIBUIR
COM A FORMAÇÃO DE ADOLESCENTES SEM CONDIÇÕES PARA A
VIVÊNCIA EM SOCIEDADE ALÉM DAS PROTEÇÕES INSTITUÍDAS PELO
ECA. ADOLESCENTES QUE SAEM DAS INSTITUIÇÕES DE
ACOLHIMENTO DE MODO COMPULSÓRIO APÓS ALCANÇAREM A
MAIORIDADE FREQUENTEMENTE APRESENTAM BAIXAS
PERSPECTIVAS DE FUTURO PÓS-ABRIGAMENTO QUE DRIBLEM AS
SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE QUE OCASIONARAM A
INSTITUCIONALIZAÇÃO.
AGORA DESLIGADOS

MARGINALIZAM-SE;
VOLTAM PARA AS SUAS FAMÍLIAS;
VIVEM EM REPUBLICAS OFERECIDOS PELA
PREFEITURA;
FICAM A MARGEM DA SOCIEDADE
CONSEGUEM EMPREGO;
SÃO APADRINHADOS;
CONTINUAM NAS INSTITUIÇÕES MESMO
DESLIGADOS;
SÃO MARGINALIZADOS;
CONSTITUEM FAMÍLIA.
Como Fabricar um Bandido
“SIRO DARLAN, DESEMBARGADOR DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO DE
JANEIRO E MEMBRO DA ASSOCIAÇÃO JUÍZES PARA A DEMOCRACIA”

Escolha uma criança, de preferência negra, mas pode ser branca, desde que seja muito pobre, e
de uma família de prole numerosa;
Deve residir em comunidade onde o poder público só comparece para trocar tiros ou pedir votos
e deixar vítimas;
Ensine, desde cedo a essa criança, que ela não é amada, que é rejeitada por sua própria família,
que a todo instante demonstra sua insatisfação com esse rebento;
Encaminhe-a para uma escola onde os professores faltem muito e que as greves sejam
freqüentes, caso contrário ela pode correr o risco de gostar de estudar e aí ser muito difícil
continuar analfabeta, o que pode colocar em risco o seu projeto.
Uma opção interessante é colocar a criança para trabalhar desde muito cedo. Infância pra que?
  Tem mesmo é que ganhar a vida muito cedo e ainda trazer dinheiro para sustentar a família
faminta;
Mantenha-a em uma comunidade comandada pela bandidagem. Ali ela não terá outra opção:
ou adere ou morre.
Tudo que você proíbe a essas crianças estimule aos outros adolescentes. Deixe que frequentem
boates promíscuas onde podem exercitar suas carências afetivas agredindo os outros e usando
drogas.
NOVO
ABANDONO
Ao chegar aos 18 anos ele não mais poderá viver no abrigo. Sofrerá um
novo abandono. Como será a sua vida adulta? Quem está preocupado
com ele?
“É aqui que se resolvem os problemas futuros da nação. Se temos um centro
socioeducativo em caos hoje e um setor criminal outro caos, isso se deve à
omissão dos setores constituídos com relação à infância e juventude. Se o
Estado deixa crianças e adolescentes à margem da sociedade, criam-se
marginalizados. O que estamos colhendo hoje são omissões em natureza de
infância e juventude do passado. As coisas vão piorar para o futuro porque
estamos, ainda no presente, omitindo-se em relação à criança e à
adolescência. O caos do sistema socioeducativo decorre da falta de prioridade
absoluta dos órgãos constituídos em atenção à infância e juventude”

( O promotor Dairton Costa de Oliveira, responsável pela 7ª Promotoria de


Justiça da Infância e da Juventude)
Quais as
soluções
?
CAMPANHAS DE INCENTIVO A ADOÇÃO TARDIA;•MELHORAS NO
SISTEMA DO CADASTRO NACIONAL DE ADOÇÃO;
AGILIZAR E PRIORIZAR OS SERVIÇOS JURÍDICOS, QUANTO À
ADOÇÃO TARDIA;
POLITICAS PARA MELHORIA DAS INSTITUIÇÕES DE ABRIGO;
FORTALECER AS REDES DE APOIO A REINSERÇÃO FAMILIAR;
MELHORIAS NO PREPARO DO JOVEM PARA O DESLIGAMENTO E
INTEGRAÇÃO SOCIAL;
AUXÍLIO NO PROCESSO DO PROTAGONISMO, OFERTAS DE
RESIDÊNCIA;

(NO QUE COUBER, AS SOLUÇÕES TAMBÉM SERVEM NO CASO DE ADOÇÃO DE DEFICIENTE)


Sobre a
adoção
tardia
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.cnj.jus.br/noticias
https://pospsi.ufba.br/sites/pospsi.ufba.br/files/pablo_mateus_dos_santos_j
acinto_dissertacao.pdf
http://www.blogdosirodarlan.com/?p=2354
http://www.oestadoce.com.br/especiais/adocao/o-que-acontece-com-
criancas-que-nao-sao-adotadas
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/sociologia/adocao-no-brasil.htm
https://www.infoescola.com/sociologia/adocao-no-brasil/
http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/81164-cnj-servico-entenda-como-
funciona-a-adocao-internacional

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