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autor
CELSO MARQUETTI
1ª edição
SESES
rio de janeiro 2016
Conselho editorial luis claudio dallier, roberto paes e paola gil de almeida
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida
por quaisquer meios (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em
qualquer sistema ou banco de dados sem permissão escrita da Editora. Copyright seses, 2016.
isbn: 978-85-5548-351-6
Prefácio 5
1. Conceituação Básica 7
1.1 Ponto, linha (curva e reta) e plano 9
1.1.1 Ponto 9
1.1.2 Linha 10
1.1.3 Reta 11
1.1.4 Plano 13
2.1 Semirreta 18
2.2 Segmento de reta 18
2.3 Reta suporte 19
2.4 Segmentos colineares 19
2.5 Segmentos não colineares 20
2.6 Segmentos consecutivos 20
2.7 Segmentos não consecutivos 20
3. Polígonos 23
3.1 Polígonos 24
3.2 Elementos de um polígono 25
3.3 Classificação dos polígonos 25
3.4 Triângulos 26
3.4.1 Classificação dos triângulos 27
3.5 Quadriláteros 29
3.5.1 Classificação 30
3.5.2 Propriedades dos quadriláteros 30
3.6 Trapézios 32
3.7 Polígonos regulares 34
3.7.1 Construção de polígonos regulares 34
4. Razão e proporção 37
4.1 Introdução 38
4.2 Proporcionalidade de segmentos 38
4.3 Quarta proporcional 40
4.4 Terceira proporcional 42
4.5 Escalas 43
4.5.1 Escalas numéricas 44
4.5.2 Escalas gráficas 44
5. Lugares geométricos 47
6. Tangência e concordância 57
6.1 Tangência 58
6.1.1 Tangência entre reta e circunferência 58
6.1.2 Tangência entre circunferências 58
6.2 Concordância entre uma reta e uma circunferência 62
6.3 Concordância entre duas circunferências 64
Prefácio
Prezados(as) alunos(as),
Bons estudos!
5
1
Conceituação
Básica
1. Conceituação Básica
O desenho é a expressão gráfica da forma, e deste modo não é possível dese-
nhar sem o conhecimento das formas a serem representadas (Carvalho, 2005
p.11). Sendo assim, é de suma importância conhecermos os instrumentos e
materiais de desenho que iremos utilizar.
Lápis e/ou lapiseira – Geralmente
o lápis é classificado por letras, núme-
ros ou ambos, de acordo com o grau de
dureza da grafite (também conhecida
por mina).
8• capítulo 1
Esquadros – Instrumento cujo
formato é de triângulo retângulo, um
isósceles, e o outro escaleno. Assim
coo a régua é aconselhável o uso de es-
Escaleno
quadros transparentes.
Isósceles
350 0 10
340 10 0 350 3 20
0 20 40 30
33 33
0 30 0 4
32 0 32 0
4 0
50 0
50 0
31
31
70 300
60 290
0
30
10 10
60
20 100 1 20
0
80 90
10 30
0
30 70
12
60 0 4
40 0 13 0
0
80 90 100
5
250 100 90 80
50 0
40 0
5
14
60
60 160
15
30
0
70 170 180
70
20
250
24 0 11
80 90
80
10
24 0 1
0 12
0
0
2
90
0
23 30
23 30
1
0
2
14 20 0
14 20
0 21 0
15 0 20 15 0 2
0 0 60 1
160 190 180 170 1 00 2
170 180 190 2
O ponto, a linha e o plano são elementos básicos da Geometria, isto é, são entes
geométricos intuitivos, portanto não possuem definição geométrica.
1.1.1 Ponto
Não possui formato nem dimensão. Pode ser representado pela intersecção de
dois traços ou simplesmente por um toque de lápis no papel.
B D
C
A
capítulo 1 •9
ATENÇÃO
Não podemos representar pontos geométricos por pequenos círculos vazios ou cheios.
Por quê? Porque nesses pequenos círculos cabe, infinitos pontos.
• ° errado
. x certo
1.1.2 Linha
A A’
10 • capítulo 1
Cheia (ou contínua) - o traçado é feito sem
nenhuma interrupção.
QUANTO AO TRAÇADO
Pontilhada - a linha é representada por
meio de pontos.
1.1.3 Reta
É uma linha que possui uma única direção e ilimitada em ambos os sentidos
de crescimento.
A reta é identificada por uma letra minúscula do nosso alfabeto, por exem-
plo reta a, reta b, reta c, e assim por diante.
Por ser ilimitada a reta pode ser representada de algumas maneiras:
r
t
ATENÇÃO
Não representar a reta com traço largo ou engrossado por vários traços sobrepostos, e sim
com um traço fino.
Por quê? Porque a reta não possui “largura” e num traçado largo ou expeço teremos infinitas
retas. Veja:
Correto
Errado
capítulo 1 • 11
Muito bem, já conhecemos ponto e reta vamos, agora, ver algumas proprie-
dades entre esses dois entes geométricos.
1.1.3.1 Pertinência
Um ponto pertence a uma reta se, e somente se, estiver representado sobre
a reta.
A
B r
C
A
V
r
u
t s
Observe que pelo ponto A podemos traçar um número muito grande de re-
tas. Logo podemos concluir que o ponto A é comum à todas as retas, isto é, o
ponto pertence simultaneamente à todas as retas.
A B t
12 • capítulo 1
1.1.4 Plano
α β γ
ATIVIDADES
01. Suponha que você esteja numa praia e observa ao seu redor algo que lembre os entes
geométricos. O que lhe sugere as situações a seguir:
a) o espelho d’água da superfície do mar calmo?
b) as gotas de água?
c) o horizonte
capítulo 1 • 13
02. Construa um quadro, classificando as linhas quanto à sua forma e o seu traçado.
a) d)
b)
e)
c)
□A
14 • capítulo 1
06. Analise as representações das retas a seguir. Assinale qual está correta e, em seguida,
explique o que está errado nas outras.
a
a) ( )
B
b) ( )
c
c) ( )
08. Observe a figura a seguir e identifique quais pontos pertencem à reta t e quais
não pertencem.
B E
D
C
A
t
09. Dados os pontos A, B e C, podemos traçar uma única reta? Justifique sua resposta.
A B
C E
D
B
s r
A
capítulo 1 • 15
16 • capítulo 1
2
Semirreta e
segmento de reta
2. Semirreta e segmento de reta
2.1 Semirreta
Como vimos no capítulo anterior, a reta é infinita nos dois sentidos. O que pode
ocorrer quando marcamos um ponto sobre a reta?
Q r
Note que o ponto Q dividiu a reta em duas partes. Cada uma das partes é
denominada de semirreta e ambas têm origem no ponto Q. Sendo assim, pode-
mos definir semirreta como parte de uma reta que tem origem em um ponto e
é infinita em um só sentido.
Uma semirreta pode ser indicada de várias maneiras, veja:
a) Indicando a origem P e a reta r ( Pr - lê-se: semirreta r de origem P).
r
P
b) Indicando somente a origem P ( P – lê-se: semirreta de origem P).
c) Indicando a origem e um outro ponto que pertence à semirreta ( PQ –
lê-se: semirreta de origem P e passando por Q).
P Q
Observações:
• Sempre a primeira letra indica a origem da semirreta
• A seta dobre as letras indica que a semirreta só pode ser prolongada em
um sentido.
Como vimos no capítulo anterior, a reta é infinita nos dois sentidos. O que
acontece se marcarmos dois pontos distintos numa reta?
18 • capítulo 2
r
P Q
Observe que uma parte da reta r ficou limitada por esses dois pontos. A essa
parte denominamos segmento de reta, cujas extremidades são os pontos P e
Q. Assim, podemos definir segmento de reta como parte de uma reta limitada
por dois pontos.
A B
Denomina-se reta suporte, a reta que contém um segmento, sendo assim todo
segmento tem a sua reta-suporte, porém não é necessária sua representação.
C B
t A D r
Reta suporte do Reta suporte do
segmento AC segmento BD
Segmentos que estão contidos na mesma reta suporte são denominados de seg-
mentos colineares.
r
A B M N
capítulo 2 • 19
2.5 Segmentos não colineares
Os segmentos que não estão contidos numa mesma reta suporte são denomi-
nados de segmentos não colineares.
C B
t A D r
P R
C B
A D
20 • capítulo 2
• Semirreta é parte de uma reta que têm origem em um ponto e é infinita em um
só sentido.
• Segmento de reta é parte de uma reta limitada por dois de seus pontos.
• Reta suporte é a reta que contém o segmento
• Segmentos colineares são aqueles que estão contidos em uma mesma reta suporte.
• Segmentos não colineares são aqueles que não estão contidos em uma mesma
reta suporte.
• Segmentos consecutivos são aquele que possuem uma extremidade em comum.
• Segmentos não consecutivos são aqueles que não possuem uma extremidade em
comum.
ATIVIDADES
01. Assinale a alternativa correta.
a) Segmento de reta é definido por um único ponto.
b) Segmento de reta é parte de uma reta que tem origem em um ponto e é infinita em um
só sentido.
c) Reta suporte é aquela que contém o segmento.
d) Segmentos consecutivos não possuem ponto em comum.
e) Semirreta é parte de uma reta limitada por dois pontos.
P M
N Q
capítulo 2 • 21
04. Como você definiria segmento de reta?
05. Represente uma reta, um segmento de reta e uma semirreta. Explique a diferença entre
o segmento de reta e as outras duas representações.
22 • capítulo 2
3
Polígonos
3. Polígonos
3.1 Polígonos
Você já estudou as linhas poligonais e sabem que elas podem ser abertas ou
fechadas. Sabe também que elas são formadas por segmentos de reta consecu-
tivos e não colineares. Assim, o conjunto da linha poligonal fechada simples e
sua região interna é chamado de polígono.
Polígono côncavo (não convexo): possui ângulo interno maior que 180°
24 • capítulo 3
Veja os exemplos a seguir:
Ângulo
interno
Lado
Ângulo
externo Diagonal
Vértice
capítulo 3 • 25
Veja a tabela a seguir, apresentando alguns polígonos:
3.4 Triângulos
Já sabemos que cada polígono recebe um nome próprio de acordo com o nú-
mero de seus lados.
O polígono com o menor número de lados é o triângulo, que é formado por
três segmentos de reta consecutivos e não colineares.
26 • capítulo 3
3.4.1 Classificação dos triângulos
Os triângulos são classificados de acordo com as medidas dos lados e dos ân-
gulos internos.
De acordo com os lados temos:
Triângulo equilátero (equi = igual, látero = lado): possui os três lados iguais
(congruentes).
3 ,2
cm
cm
3,2
3,2 cm
1,8 cm
5,5 cm
capítulo 3 • 27
Triângulo obtusângulo: possui um ângulo obtuso (ângulo maior que 90° e
menor que 180°)
Ângulos obtuso
ATIVIDADES
01. No triângulo a seguir, identifique os vértices os lados e os ângulos internos.
02. Com o auxílio de um transferidor, dê as medidas dos ângulos internos de cada triângulo.
a) b)
28 • capítulo 3
03. Analise a afirmação: “Todo triângulo isósceles possui dois ângulos congruentes (iguais)
e dois lados de medidas diferentes”. Essa afirmação está correta? Justifique.
04. Assinale com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas. Nas sentenças falsas,
reescreva para que fique verdadeira.
a) ( ) Todo triângulo retângulo possui um ângulo reto (90°)
b) ( ) A soma dos ângulos internos de qualquer triângulo é sempre 180°
c) ( ) Triângulo obtusângulo é todo triângulo que possui três ângulo obtuso.
d) ( ) Num triângulo não existem diagonais.
e) ( ) Um triângulo escaleno possui três ângulos internos diferentes e três lados diferentes.
f) ( ) O triângulo equilátero possui três lados congruentes (iguais) e os três ângulos
internos também congruentes (iguais).
3.5 Quadriláteros
Vértice
Lado
Ângulo interno
Diagonais
capítulo 3 • 29
3.5.1 Classificação
Quadrado Retângulo
Losango Paralelogramo
Quadrado
O quadrado possui:
• Lados congruentes (iguais)
• Quatro ângulos retos (90°)
30 • capítulo 3
• Diagonais congruentes (iguais),
se encontram no ponto médio e são
perpendiculares entre si.
Retângulo
O retângulo possui:
• Lados opostos congruentes (iguais).
• Quatro ângulos retos (90°).
• Duas diagonais iguais que se encontram no ponto médio.
Losango
O losango possui:
• Quatro lados congruentes (iguais).
• Ângulos opostos congruentes (dois agudos e dois obtusos).
• Duas diagonais (uma maior e outra menor) que se encontram no ponto
médio, formando um ângulo reto (90°).
Paralelogramo
O paralelogramo possui:
• Lados opostos congruentes (iguais).
• Ângulos opostos congruentes (dois agudos e dois obtusos)
capítulo 3 • 31
• Duas diagonais com medidas diferentes e se encontram no ponto médio.
3.6 Trapézios
Trapézios: Os trapézios são quadriláteros que possuem apenas dois lados para-
lelos entre si, que são chamados de bases (maior e menor)
Base menor
Altura
Base maior
3.6.1 Classificação
Os trapézios são classificados em isósceles, retângulo e escaleno.
Trapézio isósceles: os dois lados não paralelos são congruentes (iguais),
como consequência os ângulos das bases são iguais entre si.
32 • capítulo 3
Trapézio escaleno: os lados não paralelos são diferentes entre si.
ATIVIDADES
09. Qual o nome do quadrilátero que possui quatro lados iguais, duas diagonais iguais se
encontrando no ponto médio e formam entre si um ângulo de 90°?
10. Nos quadriláteros abaixo, meça os lados e os ângulos internos e escreva as caracterís-
ticas de cada um.
capítulo 3 • 33
13. Indique todos os elementos do trapézio da figura a seguir.
3600 = 60°
6 B
34 • capítulo 3
4º passo: Com o auxílio do compasso, transportamos esse arco ao longo da
circunferência até completarmos uma volta inteira.
C B
60º
D O A
E F
D O A
E F
ATIVIDADES
15. Com o auxílio da régua, transferidor e compasso, trace os polígonos regulares inscritos
nas circunferências de raio 4 cm.
a) Quadrado d) Octógono regular (8 lados)
b) Pentágono regular (5 lados) e) Decágono regular (10 lados)
c) Hexágono regular (6 lados) f) Dodecágono regular (12 lados)
16. Numa circunferência de raio 5 cm, construa um triângulo equilátero inscrito nes-
sa circunferência.
17. Construa um heptágono regular (7 lados) inscrito numa circunferência de raio igual a
6 cm.
capítulo 3 • 35
36 • capítulo 3
4
Razão e proporção
4. Razão e proporção
4.1 Introdução
38 • capítulo 4
Assim, podemos dizer que: AB está para CD assim como EF está para GH.
Observe que estes segmentos apresentam igualdade entre suas razões, portan-
to podemos dizer que estes segmentos são proporcionais.
ATIVIDADES
01. Quais dos retângulos a seguir têm seus lados proporcionais ao retângulo ABCD.
A B
D C
9
a) ( ) d) ( )
E F Q R
5 4
H G T S
10 12
b) ( ) e) ( )
I J U V
3
3,5
L K
6 Y X
8,5
c) ( )
M N
P O
8
capítulo 4 • 39
4.3 Quarta proporcional
a c ⇒ a . w = b . c"
=
b w
A incógnita w é a quarta proporcional em relação aos três segmen-
tos conhecidos.
Vamos, agora, encontrar a quarta proporcional graficamente, ou seja, com
o uso de segmentos.
Exemplo
Dados os segmentos AB, CD, EF , encontre graficamente o quarto segmen-
to proporcional (quarta proporcional) a eles na proporção a seguir:
A B
C D
E F
2º passo
Sobre a semirreta marcamos um ponto, e, a partir desse ponto traçamos
os segmentos AB e CD consecutivamente (assim formamos a primeira razão
AB .
CD
A B=C D
3º passo
Traçamos uma semirreta a partir do ponto A formando um ângulo qualquer.
40 • capítulo 4
Sobre essa semirreta marcamos o segmento EF .
A=E B=C D
4º passo
Em seguida, traçamos uma reta definida pelos pontos B e F
A=E B=C D
5º passo
Agora, vamos traçar uma reta paralela à reta BF , passando pelo ponto D.
Ao traçarmos essa reta, ela interceptará a semirreta AF determinando o
segmento correspondente a quarta proporcional.
A=E B=C D
Se duas retas são transversais de um feixe de retas paralelas, então a razão entre dois
segmentos quaisquer de uma delas é igual àa razão entre os respectivos segmentos
correspondentes da outra”, ou seja, um feixe de retas paralelas determina sobre duas
transversais segmentos de retas proporcionais.
capítulo 4 • 41
ATIVIDADES
02. Considere os segmentos AB = 2 cm, CD = 3 cm e EF = 4 cm, construa um seg-
mento de medida x, quarta proporcional entre os segmentos dados.
EXEMPLO
Determine a terceira proporcional aos segmentos AB e CD na razão indicada.
A B
C D
AB CD
=
CD x
A=C AB B=C CD D
CD
D
x
42 • capítulo 4
ATIVIDADES
04. Determine a terceira proporcional em relação aos segmentos AB e CD na razão indicada.
A B
C D
AB CD
=
CD x
06. Trace dois segmentos de reta, AB e CD , com medidas de sua livre escolha. Em se-
guida, determine graficamente a terceira proporcional na razão indicada.
AB CD
=
CD x
4.5 Escalas
capítulo 4 • 43
4.5.1 Escalas numéricas
É o número que indica quantas vezes o desenho é maior (ou menor) que o obje-
to que ele representa.
Veja:
Escala
1
← Desenho ou 1 : n → Re al
n
Re al ↑ Desenho
Neste exemplo, o número 1 indica a menor das medidas. Na escala 1 : 20
a realidade é 20 vezes maior que o desenho; já na escala 20 : 1 o desenho é 20
vezes maior que a realidade.
Um outro exemplo
Um arquiteto deseja representar a localização de um terreno, cuja forma é
retangular e tem 20 m de frente por 35 m de fundo (20 X 35 m). No papel cada
1 m será representado por 1 cm, logo o terreno será representado por um retân-
gulo de 20 X 35 cm. Se cada metro é representado por 1 centímetro e, se cada
centímetro é a centésima parte do metro, temos então 1 cm por 100 cm, isto é,
escala 1 : 100. Logo o desenho do terreno é representado com uma redução de
100 vezes.
As escalas gráficas são representações gráficas das escalas numéricas. São mui-
to utilizadas na cartografia (mapas, etc.).
0 50 100 150 200 250
km
0 50
1cm
ATIVIDADES
07. Para cada item a seguir, calcular:
a) Escala 1 : 50 e medida real 10 m (1.000 cm)
b) Escala 1 : 150 e medida do desenho 4 cm
44 • capítulo 4
c) Medida do desenho 12,5 cm e medida real 50 m
d) Medida do desenho 4 cm e medida real 2 mm
08. Uma embalagem que numa escala de 1 : 10 mede 0,05 m de largura, que dimensão
terá na realidade?
09. Um painel luminoso mede 10 m de largura e está representado no papel por 0,25 m, em
que escala foi representado?
11. Um totem foi representado em um desenho com 168 m de altura. Na escala 1 : 20. Qual
a dimensão real deste totem?
capítulo 4 • 45
46 • capítulo 4
5
Lugares
geométricos
5. Lugares geométricos
Todos os lugares possuem características que permitem sua localização e identifi-
cação, como por exemplo os satélites, orbitando em torno de nosso planeta Terra.
Em Desenho Geométrico, tais características estão relacionadas com as proprieda-
des de figuras e são chamadas de Lugares Geométricos. Assim, podemos conceituar
lugar geométrico como o lugar dos pontos de um plano que possuem determinadas
propriedades e que são os únicos a possuírem tal característica.
EXEMPLO
Determine o liugar geométrico dos pontos que distam 20 mm da reta r.
r r’
r”
ATIVIDADE
01. A partir da reta r, construa o lugar geométrico dos pontos que distam 1,5 cm da reta r.
48 • capítulo 5
5.2 Lugar geométrico 2 (L.G. 2) – Mediatriz
A B
mtz AB
ATIVIDADE
02. Dados os pontos A e B, determine o lugar geométrico dos pontos equidistantes de A e B.
capítulo 5 • 49
a) Retas concorrentes
btz
btz
b) Retas paralelas
d
btz
d
b
ATIVIDADE
03. Determine, nos dois casos, o lugar geométrico dos pontos equidistantes das retas r e s.
a) b)
r s
s
50 • capítulo 5
C
D
r
r
B
A r
ATIVIDADES
04. Trace o lugar geométrico dos pontos distantes 30 mm de um ponto A.
05. Dado um ponto A e a medida do raio r = 2,5 cm, trace o lugar geométrico dos pontos
que distam r do ponto A.
capítulo 5 • 51
1º Passo:
Vamos associar àas condições do enunciado os lugares geométricos que co-
nhecemos. Neste caso a 1ª condição é o L.G. 2 (mediatriz) e a 2ª condição é o
L.G.1 (retas paralelas).
Traçamos a mediatriz do segmento AB , obtendo, assim, os pontos que sa-
tisfazem a 1ª condição.
2º Passo
Traçamos o par de retas paralelas que dista, 2,0 cm da reta r, obtendo assim,
os pontos que satisfazem a 2ª condição.
P1
A
r’
P2
r”
52 • capítulo 5
r t
1º Passo:
Vamos associar às condições do r t
btz rs
enunciado os lugares geométricos que
conhecemos. Neste caso a 1ª condição
é o L.G. 3 (bissetriz) e a 2ª condição é o btz rs
L.G.1 (retas paralelas).
Primeiramente vamos traçar as bis-
s
setrizes dos ângulos formados pelas
retas r e s, obtendo assim, os pontos
que satisfazem a 1ª condição.
2º Passo
Traçamos a reta paralela que dista 3,0 cm da reta t, obtendo, assim, os pon-
tos que satisfazem a 2ª condição.
r t’ t
btz rs
P1
btz rs
P2
Observe que na intersecção das bissetrizes com as retas paralelas, estão nos
pontos (P1 e P2) que atendem simultaneamente às duas condições, isto é, os
lugares geométricos procurados.
capítulo 5 • 53
ATIVIDADES
06. Determine o lugar geométrico dos pontos equidistantes dos pontos A e B e que estejam
a 25 mm da dera r.
A
r
B
07. Determine o lugar geométrico dos pontos equidistantes das retas r e s que estejam a
2,5 cm à esquerda da reta t.
t
r
08. Determine o lugar geométrico dos pontos equidistantes do segmento AB e que este-
jam a 2,0 cm da reta r.
r
A B
09. Determine o lugar geométrico dos pontos equidistantes das retas r e s e que estejam a
2,5 cm do ponto A.
A
s
54 • capítulo 5
10. Determine o lugar geométrico dos pontos equidistantes das retas r e s e que estejam a
1,5 cm da reta t.
t s
capítulo 5 • 55
56 • capítulo 5
6
Tangência e
concordância
6. Tangência e concordância
6.1 Tangência
Observando o mundo, a natureza etc., percebemos formas que nos dão a ideia
de círculos e retas que se encontram em apenas um ponto. Essa relação de po-
sição é chamada de tangência.
Se uma reta e uma circunferência são tangentes entre si, o raio da circunferên-
cia e a reta são perpendiculares no ponto de tangência.
Reta tangente
T t
Ponto de tangência
Se duas circunferências são tangentes entre si, existem três pontos “notáveis”
que devem ser colineares (pertencem a mesma reta), os dois centros e o ponto
de tangência.
Temos duas situações a considerar: quando as circunferências se tangen-
ciam externamente e quando elas se tangenciam internamente.
58 • capítulo 6
A B
r1 r2
A B T
AT = r1
⇒ AB = r1 − r2
BT = r2
ATIVIDADES
01. Trace uma reta tangente à circunferência em cada ponto dado.
C
A
capítulo 6 • 59
02. Trace uma circunferência qualquer e marque dois pontos pertencentes à circunferência,
em seguida, construa a reta tangente à circunferência em cada ponto.
03. Construa uma circunferência de centro O tangente à reta t dada. Identifique o ponto
de tangência.
04. Construa as circunferências de centro C1 e C2 com raio 2,0 cm, tangente à reta t no
ponto T.
05. Trace duas circunferências tangentes ao segmento AB em seu ponto médio de modo
que uma passe pelo ponto M e outra pelo ponto N.
M
B
A
N
06. Trace uma circunferência qualquer e marque um ponto P na região externa da circunfe-
rência. A partir do ponto P, trace as retas tangentes à circunferência.
60 • capítulo 6
07. Construa uma circunferência tangente às duas circunferências dadas.
A B
08. Construa uma circunferência de centro O e raio r, de modo que as duas circunferências
dadas sejam tangentes internas a ela.
A B
capítulo 6 • 61
6.2 Concordância entre uma reta e uma circunferência
O1 O2
r A
O1
C
O2
s
B
62 • capítulo 6
Observe que os traçados em concordância têm origem nas construções de
retas e circunferências.
Então, como construir um arco em concordância com uma semirreta, sen-
do dados: o ponto de concordância, a semirreta e a medida do raio?
Considere uma semirreta a partir do ponto A (ponto de concordância) e o
.
raio de 2,0 cm. A partir de A, construa o arco AB
1º Passo
Pelo ponto A, levante uma perpendicular.
2º Passo
Com o compasso, marque 2,0 cm, na reta perpendicular, encontrando dois
e AB
pontos O1 e O2, em seguida trace os arcos AB .
O1
O2
B’
capítulo 6 • 63
ATIVIDADES
11. Faça a concordância entre as retas paralelas r e s, sendo o ponto A o ponto
de concordância.
r
A
12. Faça a concordância entre o segmento AC e uma semicircunferência que passa pelo
ponto P.
A C
13. Faça a concordância com duas retas perpendiculares entre si com uma circunferência
de raio 1,5 cm.
14. Faça a concordância de duas semirretas em ângulo obtuso com um arco de raio 2,0 cm.
Concordar dois arcos implica dizer que devemos uni-los de tal maneira que se
possa passar de um para o outro sem uma mudança de direção, isto é, sem an-
gulações bruscas, respeitando sempre a propriedade da tangência.
Como exemplo, vamos construir
um arco concordante com um arco
dado, sendo o ponto de concordância
o ponto A e a medida do raio igual a C
1,5 cm.
A
64 • capítulo 6
1º Passo
Traçar a reta que passa pelos pon-
tos A e C. Em seguida, marcamos 1,5
cm a partir do ponto A, obtendo o pon-
C
to O.
A O
2º Passo
com o centro
Traçamos o arco AB
no ponto O.
C
A O
P
B
P’
C
O’
A
O
P
B
capítulo 6 • 65
ATIVIDADES
dado.
com raio de 2,0 cm, que seja concordante com o arco AB
15. Construa um arco BP
16. Concorde dois arcos dados por meio de um terceiro arco, de sentido oposto, cujo raio
mede 2,0 cm.
66 • capítulo 6
ANOTAÇÕES
capítulo 6 • 67
ANOTAÇÕES
68 • capítulo 6
ANOTAÇÕES
capítulo 6 • 69
ANOTAÇÕES
70 • capítulo 6
ANOTAÇÕES
capítulo 6 • 71
ANOTAÇÕES
72 • capítulo 6