Вы находитесь на странице: 1из 3

Esq. de aula, DAÇÃO, Prof.

MILTON PARDO
Esse esq. de aula não substitui a necessária leitura do CC e da doutrina indicada

DAÇÃO - 356,CC

O termo dação vem do ver dar = dar em pagamento.

-Conceito: é o pagamento modo indireto pelo qual o devedor


oferece prestação diversa daquela que é devida ao credor, que
aceita ao emitir quitação. Consiste em “datio in solution” – dar
como solução.
Art. 356. O credor pode consentir em receber
prestação diversa da que lhe é devida.
-A dação resulta de uma convenção entre credor e devedor,
pois o credor não é obrigado a receber prestação diversa da
que lhe é devida, ainda que de maior valor, conforme o
princípio obrigacional do art. 313, do CC. Trata-se, pois, de
exceção a este princípio.

-Ex: Sujeito deve 5 mil reais e oferece como pagamento uma


moto e o credor aceita; Sujeito deve 100 mil reais e oferece
como pagamento um terreno e o credor aceita; Sujeito deve 10
mil reais e oferece como pagamento uma prestação de serviço
(pintar casa) e o credor aceita.

-Natureza jurídica: é convencional, pois o consentimento do


credor é essencial para sua consecução.

Materializa-se por meio de um termo de dação, instrumento


particular (quando for dado como pagamento bem móvel ou
título de crédito) ou público (escritura, quando for dado como
pagamento um bem imóvel).

-Quando a dação em pagamento for de dinheiro pela entrega


de bem móvel ou imóvel = aplicam-se as regras da compra e
venda.

Página 1 de 3
Esq. de aula, DAÇÃO, Prof. MILTON PARDO
Esse esq. de aula não substitui a necessária leitura do CC e da doutrina indicada

Art. 357. Determinado o preço da coisa dada


em pagamento, as relações entre as partes
regular-se-ão pelas normas do contrato de
compra e venda.
-Havendo substituição de dívida em dinheiro por TÍTULO
DE CRÉDITO, a dação em pagamento equipara-se cessão de
crédito, vide arts. 358 e 296, do CC.

Art. 358. Se for título de crédito a coisa dada em


pagamento, a transferência importará em cessão.

Ex.: devedor oferece ao credor um cheque de terceiro


(cliente) e o credor aceita. Se o cheque voltar sem fundos,
quem responde é o terceiro (emitente do cheque) = 296,CC
– salvo se o devedor assinar no verso do cheque (der aval
ou endossar).

-Havendo EVICÇÃO (perda da coisa adquirida ou recebida


como pagamento em virtude de apreensão policial ou decisão
judicial que confere tal coisa ao verdadeiro dono), a
obrigação primitiva/originária se restabelece, ficando sem
efeito a quitação dada. Devedor volta a dever o que devia.
Art. 359. Se o credor for evicto da coisa
recebida em pagamento, restabelecer-se-á a
obrigação primitiva, ficando sem efeito a
quitação dada, ressalvados os direitos de
terceiros.
-Por exemplo: ‘A’ deve 4 mil reais a ‘B’.
‘A’ oferece a ‘B’ uma moto como pagamento.
‘B’ aceita e emite recibo, ocorrendo, portanto, dação em
pagamento. Depois de um tempo ‘B’ perde a moto numa blitz
policial, já que a moto foi apreendida em razão de que seu
documento está ‘esquentado’ (foi fraudado) ou em razão de
Página 2 de 3
Esq. de aula, DAÇÃO, Prof. MILTON PARDO
Esse esq. de aula não substitui a necessária leitura do CC e da doutrina indicada

essa moto ter sido furtada. Nesse caso ocorreu a evicção para
‘B’ (perda do que recebeu em pagamento). Assim, a
obrigação/dívida primitiva se restabelece, e ‘A’ volta a dever
novamente o que devia para ‘B’.

Evicção: Art. 447. Nos contratos onerosos, o alienante


responde pela evicção. Subsiste esta garantia ainda que
a aquisição se tenha realizado em hasta pública.

Página 3 de 3

Вам также может понравиться