Вы находитесь на странице: 1из 17

5 RETRABALHOS QUE DISPARAM

SEU CUSTO DE OBRA

OBRA

HOME » CONSTRUÇÃO CIVIL » 5 RETRABALHOS QUE DISPARAM SEU CUSTO DE OBRA

20 DE MAIO DE 2019
Você planeja o custo de obra e faz os projetos de acordo com o orçado,
mas, na hora de executar, surgem retrabalhos que consomem toda a sua
margem de lucro? Saiba que este não é um cenário incomum e, ele pode
acarretar prejuízos, dependendo da proporção. Por isso é muito importante
se evitar os retrabalhos na obra.

Neste artigo apresento a relação entre o retrabalho e o custo de obra,


oriento quais os retrabalhos mais comuns e apresento maneiras de evitá-
los. Para facilitar o entendimento também contextualizo os conceitos em
exemplos práticos do seu dia a dia, sendo possível relacionar diretamente
com cenários da sua obra.

Além disso, apresento como um bom projeto aliado a um bom contrato pode
ajudar você a ter menos retrabalhos. Ainda trago dicas de ferramentas e
recursos que você pode usar durante a obra, como as medições de obra,
treinamentos e cronogramas. Com isso será possível melhorar diversas
etapas e processos, desde a negociação até a entrega.
Qual a relação do retrabalho e o custo de obra?

São diversos os aspectos que interferem no custo de obra. Ao gerar


retrabalho, por exemplo, inevitavelmente incorrirá em algum custo extra.
Outros casos são os de desperdício ou perda de materiais, além de perda
de tempo da mão de obra.

Outro fator a se considerar é que, além dos custos diretos, o gasto com um
possível atraso e da sua reputação também devem ser ponderados.

Aqui estão alguns exemplos dos custos envolvidos com perdas


de materiais durante retrabalhos:

 perda de tábuas da caixaria em alterações estruturais;

 perda de alvenaria por alteração no layout e

 perda de concreto e ferragem por adequação de elemento estrutural.

Em todos esses casos, além do material, se perdeu tempo com mão de


obra e, possivelmente, houve desgaste e desmotivação por parte dos
colaboradores envolvidos. Esse fato nos leva a outro grupo de perdas mais
difíceis de se contabilizar, como por exemplo, atraso e má reputação.

Em relação a esta última, não me refiro somente aos clientes e ao mercado,


mas também, à sua empresa e aos seus colaboradores. Isso porque,
provavelmente, para não atrasar a obra, os construtores terão que encaixar
no cronograma esse retrabalho, gerando uma sobrecarga.
O resultado dessa sobrecarga, além do cansaço e do desgaste, é a
insatisfação e a perda de produtividade. O motivo é bem simples: o
colaborador perde a confiança do líder e, com isso, passa a não ter a
mesma entrega ao trabalho. É claro que erros acontecem e que algum
retrabalho pode acontecer. O problema está na frequência desses
acontecimentos.

Os custos gerados pelo atraso, tirando os casos onde há multas previstas,


nem sempre são claros. Porém, se pensarmos no simples fato de você estar
envolvido em algo que já devia estar pronto, automaticamente está
deixando de produzir algum outro trabalho nesse período. Outro ponto
importante é que os seus custos fixos são diluídos na obra, fazendo a
margem de lucro reduzir.

Quais as principais origens dos retrabalhos?

Antes de vermos os tipos dos retrabalhos e os seus respectivos impactos é


importante entender de onde eles se originam. Para entender isso pedi a
opinião de cinco mestres de obra sobre o que gera mais retrabalho.
Apresento aqui os pontos em comum que foram levantados, confira!

1- Material equivocado ou de baixa qualidade: isso faz com que seja


necessária a substituição ou reparo. Por exemplo, a substituição de uma
válvula de descarga que emperrou, de uma porta que o marco empenou, de
uma torneira que vaza, etc.

2- Alterações e projetos não compatibilizados: durante a obra não é raro


haver alterações no projeto, o que gera retrabalhos. Um exemplo prático é
quando uma parede é alterada. Isso pode impactar todos os
complementares e causar um desgaste para se conseguir chegar com a
elétrica e a hidráulica até a nova parede, e adequar a posição da viga que
deveria ficar escondida e já não fica.

3- Mão de obra desqualificada: causa desperdícios de material, atrasos e


perda de qualidade. Além disso, no caso de terceirizados, também ocorre o
problema da desistência durante a empreitada por conta de orçamentos
subestimados. Seja terceirizada ou CLT, a mão de obra desqualificada
causa muitos retrabalhos.

4- Falta de planejamento e cronograma: isso causa sobreposição de


atividades e sequência de etapas desfavorável. Exemplificando: a
colocação do piso vir antes da instalação do fôrro poderá sujar os rejuntes e
arranhar o piso.

Além disso existem as etapas que geralmente geram retrabalho:


 Reboco

 Acabamentos

 Encanamento

O reboco foi o mais apontado, pois qualquer alteração em paredes,


aberturas, entre outros, gera reparo. Além disso, dependendo do tipo de
reboco, deve haver um tempo de espera para cura antes da pintura.
Quando esse tempo não é respeitado, pode fazer com que o reboco fique
mais fraco, sendo necessário remover e refazer diversas vezes.

Quais os retrabalhos mais impactam os custos?

Apesar de os materiais de acabamento serem mais caros do que os usados


para a estrutura e a vedação, nem sempre o maior custo de retrabalho está
relacionado a eles.

Veja os 5 retrabalhos responsáveis pelos maiores gastos na


sua obra:
1. Alteração de elementos estruturais

2. Alteração de elementos de vedação

3. Alteração de aberturas

4. Alteração em pontos hidráulicos e elétricos

5. Alteração em acabamentos como louças e metais

As alterações dos elementos estruturais, como também dos elementos de


vedação, podem estar relacionadas a mudanças no layout dos cômodos. Já
as alterações de aberturas podem estar relacionadas ao modelo, largura do
requadro, tipo de fixação, etc.

As de pontos elétricos e hidráulicos estão relacionadas a alteração em


layout e em equipamentos e acessórios, que serão conectados a esses
sistemas. Além disso, a adição de um sistema de água quente e a alteração
no sistema de aquecimento e pressurização também interferem nos tipos de
tubulação e na posição dos pontos.

Quais as maneiras de se evitar retrabalhos?

Todas essas alterações citadas podem ser evitadas com a elaboração de


um projeto bem compatibilizado e detalhado. Muitas dessas intercorrências
são causadas por problemas que podem ser evitados na compatibilização.
Outro fator a se ponderar é a alteração de projeto durante a obra e as
adequações oriundas do mesmo.

Essa situação geralmente vêm do proprietário, pois isso é muito importante


prevê-la em contrato. Além disso, o documento deve prever compensações
por conta de problemas com os projetos, visando reduzir os riscos de quem
executa.

Para evitar os retrabalhos por mal entendimento de projetos ou


incapacidade técnica é importantíssimo fazer muitas visitas à obra.
Complementarmente é imprescindível fazer medições periódicas para
avaliar o rendimento dos colaboradores e identificar possíveis retrabalhos.

A existência de um cronograma com previsão para chegadas de materiais


para cada etapa, evita que materiais sejam comprados de última hora e
diminui erros nas compras. Para isso, junto com os projetos bem
compatibilizados, também é necessária uma lista de materiais bem definida
e detalhada.

Investir em capacitação técnica diminui erros e retrabalhos relacionados ao


desconhecimento das boas práticas e técnicas. Sem dúvida isso também
resultará em um aumento na produtividade e na qualidade da sua obra.
Passar para toda equipe as técnicas básicas de comunicação é também
uma boa estratégia para reduzir retrabalhos.

E, por fim, a utilização de um sistema ERP para controlar as compras,


gastos e prazos da sua obra pode reduzir retrabalhos relacionados à
administração. Por exemplo, o sistema pode apresentar os materiais que já
foram comprados e entregues, evitando compras repetidas. Além disso,
auxilia em toda a organização e otimiza processos de conferência.

Espero que esse artigo tenha ajudado você a entender as principais origens
de retrabalhos e trazido bons insights para você aplicar na sua obra.

Compartilhe nos comentários as suas técnicas para evitar retrabalhos!

Eng. Jonathan Degani

 CTO da Brasil ao Cubo

 Criando inovação na Construção Civil


O QUE É A ENGENHARIA DE
CUSTOS E COMO ELA
INFLUENCIA O SUCESSO DA
OBRA?

DA OBRA?

HOME » ENGENHARIA CIVIL » O QUE É A ENGENHARIA DE CUSTOS E COMO ELA INFLUENCIA O SUCESSO
DA OBRA?

15 DE JANEIRO DE 2019

Como você bem sabe, um dos maiores sonhos de todo construtor ou


engenheiro é que a sua obra seja concluída exatamente conforme o
orçamento e os prazos planejados. Com a ajuda da Engenharia de Custos
isso fica muito mais fácil, você pode evitar imprevistos desagradáveis e
garantir a rentabilidade dos seus empreendimentos.

Porém, o fato é que o estouro nas contas e atrasos são uma rotina da
Construção Civil no Brasil. As consequências são muito graves,
comprometendo a credibilidade e desequilibrando as finanças das empresas.

Mas para se manterem competitivas e crescer é imprescindível que as


empresas sejam bastante eficientes na sua gestão financeira e planejamento.

Como conseguir isso?

A resposta passa pelo investimento na expertise da Engenharia de Custos.


Continue a leitura e eu vou lhe mostrar como ela pode contribuir muito para
o sucesso do seu negócio.
Muito além de um orçamento

A Engenharia de Custos tem como sua atribuição mais óbvia, que o próprio
nome identifica, fazer toda a estimativa do custeio da obra ou serviço onde
está envolvida. Normalmente, associa-se essa atividade à elaboração do
orçamento.

Porém, o trabalho do engenheiro de custos vai muito além do orçamento,


ele atua em toda a gestão financeira dos empreendimentos. É importante
que você tenha clareza disso, para saber utilizar todo o potencial dessa área
da engenharia, em benefício da sua empresa.

Na verdade, a Engenharia de Custos participa desde o início do


empreendimento, em colaboração com os demais setores, para garantir a
sua viabilidade técnica e econômica.

Ok, mas como ela faz isso:

Entre outras coisas, faz a previsão completa dos gastos necessários, aponta
as alternativas mais viáveis, contribui com o planejamento, alerta para
possíveis riscos, aponta o investimento necessário e também acompanha a
execução do empreendimento.

Cronogramas e orçamentos precisos

O Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos reforça que um dos principais


objetivos dessa atividade é chegar a cronogramas e orçamentos precisos.
“Porém, ela vai além disso e ajuda a gerenciar recursos e apoiar a tomada de
decisões”.

Neste sentido, o Ibec explica que a atividade abrange vários aspectos


relacionados aos custos de projetos de engenharia, especialmente:

 Estimativa de gastos: É o cálculo da expectativa de custo de um projeto de acordo


com os padrões definidos pelos clientes.

 Análise econômica: É uma previsão de como estará o mercado e a saúde financeira de


uma empresa durante a execução de um projeto.

 Elaboração de orçamento: Envolve o levantamento detalhado de todos os custos de


um projeto para a elaboração de um documento que deve ser entregue ao cliente e
aos gestores da obra.
 Controle de mudanças: Mesmo que o orçamento e o planejamento tenham sido
impecáveis, há sempre imprevistos. Por isso, é importante controlar as mudanças que
devem ser feitas durante um projeto e calcular o seu impacto econômico.

 Análise de risco: É um procedimento que avalia os riscos financeiros de cada etapa de


um projeto. Por exemplo, é possível que determinado insumo, como o diesel, tenha
uma elevação inesperada por uma crise no fornecimento de petróleo. Um engenheiro
de custos deve, portanto, elencar os riscos mais prováveis e como eles vão mudar o
cenário do projeto.

No que diz respeito aos custos, propriamente, cabe a aos engenheiros da


área prever as inversões necessárias para execução dos projetos em itens
como:


o Pessoal: salários, encargos sociais, benefícios e vale-transporte;

o Materiais: fornecimento e impostos (IPI e ICMS);

o Equipamentos: fornecimento e impostos – IPI, ICMS, Importação;

o Taxas e seguros: Crea, Licença, e Seguro de Vida, Predial, Automotiva e Garantia de


Obras;

o Transportes

Para realizar essas tarefas, o engenheiro de custos precisa de uma formação


multidisciplinar, dominando conhecimentos de economia, administração,
direito e gestão de projetos, dentre outros custos.

Também conta com o auxílio de tecnologias avançadas como o Sienge


Platform, que ajudam construtoras e incorporadoras a realizar uma gestão
eficiente de seus projetos.

Definição do investimento necessário


O orçamento de uma obra é a primeira etapa do trabalho da Engenharia de
Custos, é quando se define o investimento necessário para realizar o projeto.
Isso leva à decisão se o projeto é viável ou não, o seu possível lucro e
margem de rentabilidade que pode obter.

Também relaciona os pontos onde é preciso maior atenção quanto aos


insumos e serviços, na etapa de execução das atividades.

Isto é, prever e gerenciar os custos é uma das tarefas mais complexas que
pode haver para os empreendedores e demais responsáveis pelos projetos.
Mas o problema não termina na estimativa das despesas. Depois é
necessário gerenciá-las à medida que acontecem, para confirmar se as
expectativas estão se concretizando, dentro das margens aceitáveis de erro.

Cálculo do BDI
Uma tarefa crucial da Engenharia de Custos ao elaborar o orçamento é
o cálculo do BDI ou Benefícios e Despesas Indiretas.

Você deve estar querendo saber porque ele é tão importante assim. Aqui vai
a explicação.

Acontece que o BDI ajuda a compor o preço de venda mais adequado,


levando em conta todos os custos indiretos. Somado ao custo direto de um
empreendimento, ele permite apurar o seu custo total.

CONTEÚDO ESCOLHIDO A DEDO PARA VOCÊ:


» BDI na Construção Civil: O que é e como usar

Assim, num orçamento nós temos:


 Custos diretos: são aqueles que ocorrem especificamente por causa da execução do
serviço do orçamento em questão, isto é, mão de obra, materiais e equipamentos.

 Custos indiretos: são os que não são incorporados ao produto final, mas contribuem
para a formação do custo total, entre eles:
– Administração Central da Empresa
– Custo financeiro do contrato
– Seguros
– Garantias
– Tributos sobre a Receita

Desta forma, o BDI ajuda as empresas a garantir um custo global aceitável, a


cobrir as despesas da administração central, custos financeiros, impostos,
garantias, seguros, tributos e também a margem de incerteza.

Provavelmente, você deve estar querendo saber como se chega a este


indicador.

Na realidade, existem muitas formas de calcular o BDI, sendo uma das mais
utilizadas esta que é sugerida pelo Ibec:

BDI = ([( 1 + AC + CF +S +G + MI) -1] x 100) / 1 – (TM + TE +TF +MBC)


Sendo:
AC – Administração central: É o rateio do custo da sede das obras da
construtora. Varia de 7% a 15% (empresas com grande faturamento anual) e
de 10% a 20% (empresas com pequeno faturamento anual)

CF – Custo Financeiro: Varia, principalmente, em razão das condições de


medição e pagamento preconizadas no contrato, bem como o programa de
desembolso verificar a necessidade de incluir o custo financeiro.

S – Seguros: Representa os custos referentes aos seguros previstos no


contrato ou não, por exemplo: performance bond, garantia de execução
contra terceiros, etc

G – Garantias: Refere-se ao custo para cumprir o contrato oferecendo as


garantias previstas, podem ser adotadas diversas formas: a caução, o seguro
garantia ou papéis selecionados.

MI- Margem de Incerteza: Deve ser levada em conta no cálculo do


BDI apenas por empresas contratantes. Visa melhorar eventuais distorções
no valor aproximado pelo cálculo estimado, devido ao seu caráter genérico
adotado pelos contratantes. Geralmente varia de 5% a 10%.
TM – Tributos Municipais: Leva-se em contra tributos municipais como o
ISS.

TE – Tributos Estaduais: Leva-se em contra tributos estaduais tais como o


ICMS.

TF – Tributos Federais: Leva-se em conta tributos federais tais como PIS,


COFINS, IRPJ, CSLL e INSS.

MBC – Margem Bruta de Contribuição (ou Lucro Bruto Previsto): A


Margem Bruta de Contribuição é um valor aleatório, próprio de cada
empresa ou da proposta de preços, e é baseado principalmente em função
do mercado.

Mas, para descomplicar e facilitar sua vida, tenho esta sugestão para você:
uma planilha de cálculo do BDI do Sienge para baixar, gratuitamente. Basta
clicar na imagem.

Clique na imagem para baixar

Tem mais detalhes ainda que você precisa saber sobre a estimativa das
despesas. Saiba mais continuando a leitura.

Organização dos custos da obra


No levantamento dos custos da obra, eles costumam ser organizados da
seguinte maneira:
Custos de pré obra:
 Despesas de logística – distância média de transporte, frete

 Custos-pré projeto – para elaboração dos projetos arquitetônicos, complementares,


memoriais, marketing, corretagem, prospecção de clientes

 Trâmites legais – licenciamentos, outorgas, alvarás

Custos de obra:
 Etapas construtivas – custos diretos ligados às etapas construtivas,

 Custos indiretos – que já foram referidos antes.

Custos de pós-obra:
 Despesas de operação

 Despesas de manutenção – para correção de possíveis falhas do empreendimento, até


o encerramento da obra, até o prazo da garantia contratual de materiais e mão-de-
obra.

Tipos de orçamentos

Tudo isso é consolidado nos diferentes tipos de orçamentos,


correspondentes à evolução na concepção do empreendimento, que são os
seguintes:

1) Avaliação:
Verifica a viabilidade de um empreendimento, dá ao cliente a possibilidade
de viabilidade do empreendimento.

 Margem de erro: 20% a 30% (a mais ou a menos)

 Índices básicos que são levados em conta:

– Área de construção

– Padrão de acabamento

– Custo unitário básico ou custo referencial

2) Estimativa:
Realizada quando já se tem uma ideia da obra, dando uma estimativa mais
aproximada do custo da obra.
 Margem de erro é menor: 15% a 30%

 Índices elaborados:

 O anteprojeto já está elaborado

 Preços unitários de referência já existentes

 Índices físicos e financeiros de obras semelhantes estão disponíveis

3) Orçamento Expedito:
 Considera que já tenha o projeto executivo básico, com projeto arquitetônico resolvido

 Margem de erro: de 10% a 15%

 Elementos executivos:

 Projeto arquitetônico executivo

 Especificações

 Composições de preços genéricas

 Preços de insumos de referência

4) Orçamento Detalhado
 Considera o Projeto Executivo Definitivo

 Margem de erro: de 5% a 20%

 Elementos executivos:

 Especificações e memoriais

 Composições de preços e serviços específicos

 Preços de insumos cotados

5) Orçamento Analítico:
 Considera os Projetos Executivos Detalhados: nesta etapa, está tudo muito bem
definido, todos os projetos e memoriais foram realizados.

 Margem de erro: 1% a 5%

 Elementos executivos: –

 Conforme orçamento detalhado

 O planejamento começa a ser efetivado para definir equipamentos, número de pessoas,


dimensão de refeitório, plano de admissões, demissões, legislação trabalhista, etc.

 Plano de ataque: plano estratégico de execução da obra.

Antes de prosseguirmos, deixe eu lhe apresentar outra sugestão muito


interessante sobre este assunto: “O Guia Definitivo do Orçamento de Obras”,
com ótimas dicas para um bom orçamento.
Clique na imagem para baixar o E-book gratuitamente.

Clique na imagem para baixar o ebook

Orçamento e Planejamento andam juntos

Vamos em frente. Você já deve ter percebido que, realmente, orçamento e


planejamento andam juntos, são inseparáveis. E a Engenharia de Custos está
presente, em todas as suas etapas.

Mas, além de um bom orçamento como base, o que mais é necessário para
que uma obra seja bem planejada?

Bem, isto por si só rende um artigo inteiro ou um E-book. Vou apontar para
você o que é essencial, pelo menos.

Para começar, é fundamental que seu planejamento contenha informações


muito bem detalhadas sobre todas as fases da obra. Também é
imprescindível que todos os responsáveis pelo empreendimento tenham
conhecimento delas.

O engenheiro de custos Gustavo Martins ressalta que é muito é importante


definir todas as atividades da obra, sem deixar NENHUM serviço para trás.
Caso isto aconteça, a obra certamente sofrerá atrasos, adverte.
Portanto, entre os pontos que devem estar especificados no seu
planejamento estão:

 Cronograma de execução detalhado da obra;

 Cronograma físico financeiro;

 Ferramentas e equipamentos que serão utilizados na obra;

 Necessidade de contratação de mão de obra e/ou terceirização;

 Licenciamento e regularização da obra;

 Planejamento do canteiro de obras;

 Projetos arquitetônico, estrutural, hidráulico, elétrico, ambiental, prevenção de incêndio


etc.;

 Necessidade de financiamento.

Fiscalização e monitoramento o tempo todo

Também não pode faltar um bom controle das etapas dos serviços que
estão sendo realizados, bem como a organização de toda a logística. Isto
inclui, por exemplo, a organização do canteiro de obras, o fluxo de
materiais, a proporção das instalações provisórias e a seleção de
equipamentos de transporte.

Finalmente, oriente seus gestores para que sigam à risca todo o


planejamento até o fim da obra, fiscalizando e monitorando o tempo todo,
diretamente no canteiro. E que todos estejam atentos e preparados para
resolver possíveis imprevistos, mantendo a previsão do cronograma de
execução.

Disto também se ocupa a Engenharia de Custos, uma vez que o profissional


da área analisa e monitora os projetos em andamento. Ele realiza visitas ao
canteiro de obras para acompanhar a evolução do empreendimento e
apontar os ajustes que sejam necessários.

Engenharia de Custos e obras públicas

Num artigo no Fórum da Construção, o engenheiro João Bosco Vieira da


Silva aponta que falta usar melhor a Engenharia de Custos nas obras
públicas do País. Segundo ele, isto evitaria tantos problemas com obras mal
orçadas e que resultam inacabadas tantas vezes.
Muitas empresas vencem licitações com preços muito baixos e depois
recorrem aos conhecidos aditivos. É impossível uma obra já mal orçada pelo
órgão público e reduzida pela a empresa ganhadora em até 50% ser
concluída dentro desse custo, afirma.

Porém, com as técnicas da Engenharia de Custos os órgãos públicos podem


fazer uma estimativa de gastos com um grau de risco menor e assim fazer
um bom uso do dinheiro público, defende.

O engenheiro de custos deve assumir um posto mais importante dentro dos


processos licitatórios e também possuir autonomia na definição do preço de
referência e composição do BDI (Lucro + Despesas indiretas), defende o
autor do artigo.

Qualificação com a Engenharia de Custos

Infelizmente, no Brasil os prazos e orçamentos estouram com frequência e já


virou até folclore a quantidade de obras inacabadas. Tudo aponta para a
necessidade de maior qualificação na sua orçamentação, planejamento e
acompanhamento.
Como você viu, estimar e gerenciar os custos é uma das atividades mais
importantes e mais complicadas para empreendedores e gestores dos
projetos. Está na hora, portanto, das empresas investirem na Engenharia de
Custos como meio de preservar sua rentabilidade e ganhar mercado.

Além de elaborar orçamentos minuciosos e realistas, ela monitora os


empreendimentos para que cumpram os seus cronogramas de execução.

Ganham os clientes e as empresas, que deixam de desperdiçar tempo com


mais profissionalismo nessa área.

Então, espero que você tenha gostado do nosso conteúdo. Agora,


compartilhe e deixe seu comentário, queremos muito saber sua opinião
sobre esse tema.

Até o próximo artigo.

Tomás Lima

 Gestor de Conteúdo

 Graduado em Administração pela UFMG

 Apaixonado por Construção Civil

Вам также может понравиться