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Aula 01

AFO e Orçamento Público p/ TRF 2ª Região - Analista Judiciário - Administrativa (com


videoaulas)

Professores: Sérgio Mendes, Vinícius Nascimento

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Administração Financeira e Orçamentária p/ TRF/2
Analista Judiciário Área Administrativa
Teoria e Questões Comentadas
Prof. Sérgio Mendes Aula 01

AULA 1 - CICLO OU PROCESSO ORÇAMENTÁRIO

APRESENTAÇÃO DO TEMA
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA .......................................................................... 1

1. ELABORAÇÃO/PLANEJAMENTO ............................................................ 5

1.1. Iniciativas ...................................................................................... 5

1.2. Prazos........................................................................................... 9

1.3. Lei Complementar (art. 165, § 9.º, da CF/1988) ........................................ 12

1.4. Conteúdo da Proposta Orçamentária ..................................................... 14

2. DISCUSSÃO/ESTUDO/APROVAÇÃO ........................................................16

2.1. Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização ...................... 16

2.2. Emendas Parlamentares .................................................................... 17

2.3. Aprovação ..................................................................................... 19

2.4. Sanção ......................................................................................... 20

3. EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA .............................................23

3.1. Considerações Iniciais ....................................................................... 23

3.2. Execução Orçamentária e Cumprimento das Metas ..................................... 24

3.3. Emendas Parlamentares Individuais de Execução Obrigatória ........................ 24

4. AVALIAÇÃO E CONTROLE ..................................................................34

4.1. Avaliação ...................................................................................... 34

4.2. Controle ....................................................................................... 36

..................................................................................45

QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - FCC ................................................55

LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ........................................... 103

GABARITO .......................................................................................... 127

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Olá amigos! Como é bom estar aqui!

É com enorme alegria que tenho você como aluno e assim ter a satisfação de
que você inicialmente aprovou nossa aula demonstrativa, decidindo continuar o
curso. É sinal que você busca o crescimento, que corre atrás dos seus
objetivos, que põe em prática o sonho de alcançar o sucesso na aprovação de
um concurso público.

"Confiar, totalmente, em nossa boa vontade e na força em querer crescer já


significa o próprio crescimento." (Maria Luiza S. Teles)

Você verá que esse caminho rumo à aprovação pode ser prazeroso. No início é
mais difícil, mas à medida que você for evoluindo nos estudos, terá satisfação
em perceber que está aprendendo a matéria e resolvendo aquelas questões de
concursos que no início pareciam impossíveis. Depois de alcançar um bom
ritmo e uma rotina consistente de estudos, sentirá falta de estudar naquele dia
que não ler ao menos um pouquinho da matéria.

"O sucesso é uma jornada, não um ponto final. Metade do prazer


está em percorrer o caminho." (Gita Bellin)

Com dedicação, organização, disciplina e objetividade, estudaremos nesta aula


o ciclo (ou processo) orçamentário, o qual corresponde ao período de tempo
em que se processam as atividades típicas do orçamento público, desde sua
concepção até a apreciação final.

Possivelmente será a aula com o conteúdo mais extenso em todo o nosso


curso, mas certamente uma das mais cobradas!

É um processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do qual se


elabora/planeja, aprova, executa, controla/avalia a programação de dispêndios
do setor público nos aspectos físico e financeiro.

No nosso país identificam-se, basicamente, quatro etapas no ciclo ou processo


orçamentário:
 elaboração/planejamento da proposta orçamentária;
 discussão/estudo/aprovação da Lei de Orçamento;
 execução orçamentária e financeira; e
 avaliação/controle.

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O processo orçamentário é dinâmico, entretanto, não autossuficiente, porque


a elaboração da proposta, primeira etapa do ciclo orçamentário, renova-se
anualmente e é resultante das definições da programação de médio prazo, que
por sua vez detalha o plano de longo prazo, para integrá-lo ao processo de
planejamento.

E o exercício financeiro?

O exercício financeiro coincidirá com o ano civil1.

O exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja, inicia-se em 1º de


janeiro e se encerra em 31 de dezembro de cada ano.

O ciclo (ou processo) orçamentário não se


confunde com o exercício financeiro. Aquele
envolve um período muito maior, iniciando com o
processo de elaboração do orçamento, passando
Ciclo Orçamentário por discussão, execução e encerramento com o
≠ Exercício Financeiro controle.

1
Art. 34 da Lei 4.320/1964.

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(CESPE – Agente Administrativo - DPU – 2016) Para efeitos da LOA, o


exercício financeiro tem início com a aprovação da lei, não coincidindo
este com o ano civil.

O exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja, inicia-se em 1º de


janeiro e se encerra em 31 de dezembro de cada ano, conforme dispõe o art.
34 da Lei 4.320/1964.
Resposta: Errada

(CESPE – Economista e Contador - DPU – 2016) O ciclo orçamentário


pode ser definido como um rito legalmente estabelecido, com etapas
que se repetem periodicamente e que envolvem elaboração, discussão,
votação, controle e avaliação do orçamento.

No Brasil, o ciclo orçamentário se divide em quatro etapas: a


elaboração/planejamento da proposta orçamentária, a
discussão/estudo/aprovação, a execução orçamentária/ financeira e a
avaliação/controle.
Resposta: Certa

Em vários momentos desta aula (e do curso)


colocarei as referências das legislações citadas nos rodapés das páginas. Isso
vai acontecer apenas para que você saiba a fonte. NÃO é necessário que você
perca tempo e vá até a CF/1988 ou até a respectiva Lei, pois eu colocarei na
íntegra o dispositivo citado, no próprio corpo do texto.

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1. ELABORAÇÃO/PLANEJAMENTO

Palácio do Planalto por Roberto Stuckert Filho/Presidência

1.1. Iniciativas

1.1.1. A iniciativa do Poder Executivo

Segundo o art. 165 da Constituição Federal de 1988 (CF/1988):


Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.

De acordo com esse artigo, as leis do PPA, LDO e LOA são de iniciativa do
Poder Executivo: Presidente, Governadores e Prefeitos.
No nível federal, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão é o órgão
do Poder Executivo responsável pela elaboração dos instrumentos de
planejamento e orçamento. Nos estados, Distrito Federal e municípios, como
regra geral, há uma Secretaria do Poder Executivo do ente com a atribuição de
elaborar tais leis.

A iniciativa é sempre do Poder Executivo!

Na esfera federal, a Constituição Federal, em seu art. 84, XXIII, determina que
a iniciativa dos instrumentos de planejamento e orçamento é de competência
privativa do Presidente da República, mas ela deve ser lida como exclusiva:
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
(...)
XXIII – enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de

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diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta


Constituição.
(...)
Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições
mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de
Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que
observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

A diferença que se faz é que a competência exclusiva é indelegável e a


competência privativa é delegável. O problema é que a CF/1988 não é
rigorosamente técnica neste assunto. No caso dos instrumentos de
planejamento e orçamento, seriam matérias de competência exclusiva do
presidente da República, porque são atribuições não excepcionadas como
delegáveis pelo parágrafo único do art. 84 e, portanto, indelegáveis.

Vale ressaltar que, em regra, a apresentação de um projeto de lei é facultada


ao titular da iniciativa. O titular pode optar pelo momento da apresentação,
não sendo imposto o cumprimento de prazos obrigatórios.
Contudo, em caráter excepcional, alguns projetos podem se submeter a
exigências constitucionais ou legais que determinem períodos para que seja
exercida tal iniciativa, tornando-a obrigatória. Nesses casos, considera-se que
a iniciativa é vinculada. É o que ocorre com os projetos de lei do PPA, da
LDO e da LOA, cuja iniciativa é exclusiva do Chefe do Poder Executivo, porém
ao mesmo tempo vinculada pela obrigatoriedade de cumprimento de prazos.

Segundo o art. 85 da CF/1988, constituem crime de responsabilidade os atos


do Presidente da República que atentem contra a lei orçamentária.

1.1.2. Demais Poderes, MPs e DPs

Consoante a Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, o Poder Executivo de cada


ente colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério Público, no
mínimo 30 dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas
orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício
subsequente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de
cálculo.
Isso ocorre porque todos os Poderes (Legislativo, Judiciário e mais o Ministério
Público) elaboram suas propostas orçamentárias parciais e encaminham para o
Poder Executivo, o qual é o responsável constitucionalmente pelo envio da
proposta consolidada ao Legislativo.

Consoante o art. 99 da CF/1988, ao Poder Judiciário é assegurada


autonomia administrativa e financeira. O § 1º ressalta que os tribunais
elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados
conjuntamente com os demais Poderes na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

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Ainda, o encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais


interessados, compete (§ 2º):
I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos
Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais;
II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos
Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos
tribunais.
Se os órgãos referidos no § 2º não encaminharem as respectivas propostas
orçamentárias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias,
o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta
orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente,
ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 1º deste artigo
(§ 3º).

De acordo com o art. 127 da CF/1988, ao Ministério Público é assegurada


autonomia funcional e administrativa. O § 3º ressalta que o Ministério Público
elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na Lei de
Diretrizes Orçamentárias.
De forma semelhante ao Poder Judiciário, se o Ministério Público não
encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido
na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de
consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei
orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma
do § 3º.

Finalmente, com base no art. 134, §§ 2º e 3º, da CF/1988, às Defensorias


Públicas da União, Estaduais e do Distrito Federal são asseguradas as
autonomias funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária
dentro dos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias. O art. 134
não concedia tal autonomia à Defensoria Pública da União e do Distrito Federal,
mas isso foi alterado pela Emenda Constitucional nº 74, de 6 de agosto de
2013, a qual acrescentou o § 3º ao art. 134, estendendo as mesmas
prerrogativas à Defensoria Pública da União (DPU) e do Distrito
Federal.

(CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) No nível


federal, o Ministério da Fazenda é o órgão federal responsável pela
elaboração do orçamento.

No nível federal, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão é o


órgão do Poder Executivo responsável pela elaboração do orçamento.
Resposta: Errada

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(CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014)


Na LDO, constam os limites para a elaboração das propostas
orçamentárias do Ministério Público.

De acordo com o art. 127 da CF/1988, ao Ministério Público é assegurada


autonomia funcional e administrativa. O § 3º ressalta que o Ministério Público
elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na Lei de
Diretrizes Orçamentárias.
Resposta: Certa

(FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) O Plano


Plurianual, no âmbito estadual, é lei de iniciativa da Secretaria de
Planejamento e Orçamento.

O Plano Plurianual, no âmbito de qualquer ente, é lei de iniciativa do Poder


Executivo. Geralmente, em cada ente, há uma Secretaria com a atribuição de
elaborar os instrumentos de planejamento e orçamento, mas não se pode
afirmar que a iniciativa seria de tal Secretaria. A iniciativa é sempre do Poder
Executivo.
Resposta: Errada

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1.2. Prazos

Na esfera federal os prazos para o ciclo orçamentário estão no art. 35 do


Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT):
§ 2.º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, §
9.º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício
financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro
meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para
sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito
meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para
sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;
III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro
meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção
até o encerramento da sessão legislativa.

Nos estados e municípios os prazos do ciclo orçamentário devem estar,


respectivamente, nas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas.

O prazo de encaminhamento corresponde à data limite para o Executivo enviar


ao Legislativo os projetos dos instrumentos de planejamento. Já o prazo de
devolução corresponde à data limite para o Poder Legislativo retornar os
projetos para a sanção.

PPA

Encaminhamento ao CN: até 4 meses antes do


PRAZOS encerramento do 1° exercício financeiro (31.08).
Devolução para sanção: até o encerramento da sessão
legislativa (22.12).

LDO

Encaminhamento ao CN: até 8 meses e 1/2 antes do


encerramento do exercício financeiro (15.04).
Devolução para sanção: até o encerramento do
primeiro período da sessão legislativa (17.07).

LOA

Encaminhamento ao CN: até 4 meses antes do


encerramento do exercício financeiro (31.08).
Devolução para sanção: até o encerramento da sessão
legislativa (22.12).

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Comentários sobre os prazos

Quando colocamos uma data (por exemplo, 31/08) é considerando a legislação


atual e, assim, está correto. Entretanto, repare que não está escrito que, por
exemplo, a LOA deve ser enviada até 31 de agosto e sim quatro meses antes do
exercício financeiro. Logo, podemos tirar algumas conclusões:
 se a legislação alterasse o exercício financeiro (por exemplo, se mudasse
para início em 01/08 e término em 31/07 do ano subsequente), as datas
do ciclo também seriam alteradas;
 se o mandato presidencial fosse alterado (por exemplo, para cinco anos),
o tempo de duração do PPA também seria alterado (porque a duração é
até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial
subsequente. Se o mandato aumentasse em um ano, a vigência também
seria acrescida em um ano);
 Em determinado período do ano, poderá haver duas LDOs vigendo
simultaneamente. Por exemplo, supondo que os prazos fossem cumpridos,
se estivéssemos em setembro de 2016, estaria em vigor a LDO-2016
(elaborada e sancionada em 2015, para reger a LOA-2016) e a LDO-2017
(elaborada e sancionada em 2016, para reger a LOA 2017).
 O envio da proposta orçamentária anual ao Poder Legislativo independe
da aprovação e publicação do PPA e da LDO.

Diferença entre legislatura, sessão legislativa e período legislativo: a


legislatura, segundo a CF/1988, é o período de quatro anos. Cada legislatura
possui quatro sessões legislativas, que ocorrem anualmente de 2 de fevereiro
a 22 de dezembro. Por sua vez, cada sessão legislativa possui dois períodos
legislativos, o primeiro de 2 de fevereiro a 17 de julho e o segundo de 1º de
agosto a 22 de dezembro. Em suma:

LEGISLATURA

Legislatura 4 anos. Divide-se em 4


sessões legislativas anuais.

Sessão Anual, de 02 Fev a 22 Dez.


Legislativa Divide-se em 2 períodos.

Período 1º período: 02 Fev a 17 Jul


Vista da janela do prédio do Anexo I da
Legislativo 2º período: 1º Ago a 22 Dez Câmara dos Deputados (prédio mais alto). Eu
mesmo tirei a foto. 

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A Lei 4.320/1964 dispõe sobre o caso do Executivo não enviar no prazo a sua
proposta para apreciação do Legislativo:

“Art. 32. Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas


Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo
considerará como proposta a Lei de Orçamento vigente”.

Caso não receba a proposta orçamentária no prazo


fixado, caberá ao Poder Legislativo apreciar novamente
o orçamento vigente como se fosse uma nova
proposta! Ignora que diversos programas se exaurem
ao longo do exercício, mas essa é a única previsão Não envio do PLOA no
legal, já que a CF/1988 não traz nenhuma diretriz. prazo fixado

Vale ressaltar que o calendário das matérias orçamentárias nos traz problemas
em virtude da não edição da lei complementar sobre o assunto. Temos que no
1º ano do mandato do Executivo é aprovada a LDO para o ano seguinte antes
do envio do PPA! Veja que incongruência, pois neste primeiro ano não há
integração. A LDO deveria sempre seguir o planejamento do PPA.
Ainda, nesse mesmo ano, o PPA é enviado e aprovado nos mesmos prazos da
LOA. Pode até mesmo ocorrer de a LOA ser aprovada no prazo correto e o PPA
não. No entanto, a LOA do segundo exercício do mandato presidencial poderá
ser executada mesmo antes da aprovação do PPA.

(CESPE – Agente Administrativo - DPU – 2016) O período de vigência


do PPA compreende o início do segundo ano de mandato do presidente
da República até o final do primeiro ano financeiro do mandato
presidencial subsequente.

O projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício


financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro
meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para
sanção até o encerramento da sessão legislativa (art. 35, § 2º, I, do ADCT).
Resposta: Certa

(ESAF – Analista de Planejamento e Orçamento – MPOG - 2015) Em


obediência à disposição constitucional vigente, o projeto de lei de
diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio
antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção
até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa.

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O projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e


meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção
até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa.
Resposta: Certa

(FCC – Analista – Contabilidade - CNMP-2015) O projeto de lei


orçamentária para o exercício seguinte deve ser enviado pelo
Presidente da República ao Congresso Nacional até 31 de agosto de
cada ano.

O projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses


antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o
encerramento da sessão legislativa (art.35 § 2º III, do ADCT).
Resposta: Certa

1.3. Lei Complementar (art. 165, § 9.º, da CF/1988)

O art. 165 da CF/1988 dispõe que:

§ 9.º Cabe à lei complementar:


I – dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a
organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei
orçamentária anual;
II – estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração
direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de
fundos.

III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de


procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos legais e
técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de
caráter obrigatório, para a realização do disposto no § 11 do art. 166.

E, ainda:
Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do
orçamento anual serão enviados pelo Presidente da República ao Congresso
Nacional, nos termos da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.2

Desde a Constituição Federal de 1988 está prevista a edição de uma lei


complementar sobre finanças públicas e até o presente momento ela não foi
editada, logo, não existe um modelo legalmente constituído para organização,
metodologia e conteúdo dos planos plurianuais – PPAs, leis de diretrizes
orçamentárias – LDOs e leis orçamentárias anuais – LOAs. Assim, é ainda a Lei

2
Art. 166, § 6º, da CF/1988.

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4.320/1964, recepcionada com status de lei complementar, que estatui


Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos
orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito
Federal. Porém, ela não atende mais às nossas necessidades. Desta forma,
quem cumpre esse vácuo legislativo e complementa a Lei 4.320/1964 é a LDO,
uma lei ordinária, que todo ano acaba tendo, entre suas diversas atribuições,
que legislar como se fosse a lei complementar prevista na CF/1988, o que a
transforma num “calhamaço” de artigos.

No inciso I, repare que cabe à lei complementar dispor sobre o exercício


financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano
plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual. No
entanto, cabe às leis ordinárias a instituição desses instrumentos.
Note, também, que os prazos dos instrumentos deveriam ser regulados pela
Lei Complementar. No entanto, na esfera federal, enquanto ela não for
editada, os prazos do ciclo orçamentário são regulados pelo Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT.

No inciso II, vemos que também cabe à Lei Complementar estabelecer normas
de gestão financeira e patrimonial tanto da administração direta quanto da
administração indireta. Ainda, cabe à Lei Complementar estabelecer condições
para a instituição e funcionamento de fundos.

Já o inciso III está relacionado às emendas individuais de execução


obrigatória. Foi incluído na CF/1988 pela Emenda Constitucional nº 86, de 17
de março de 2015.
A Constituição Federal determina que é obrigatória a execução orçamentária e
financeira das emendas individuais ao projeto de lei orçamentária em
montante correspondente a 1,2% da receita corrente líquida realizada no
exercício anterior. Cabe à Lei Complementar dispor sobre critérios para a
execução equitativa de tais emendas, além de procedimentos que serão
adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de
restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório (há muitos
termos novos aqui, os quais serão estudados no decorrer desta aula).

Emenda Constitucional ≠ Emendas

Peço atenção para não confundir Emenda Constitucional (EC) com emenda
parlamentar (ou apenas emenda). EC é uma alteração da Constituição Federal,
a qual só nos interessa aqui como informação para sabermos a origem da
norma a ser estudada. O estudo do processo legislativo para a aprovação de
uma EC cabe ao Direito Constitucional. Em nosso estudo, se estivermos
falando de Emenda Constitucional, escreveremos Emenda Constitucional

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mesmo ou EC. Em todos os demais casos estaremos tratando de emendas


parlamentares.

(FCC – Auditor de Controle Externo – Área Controle Externo -TCM/GO –


2015) De acordo com a Constituição Federal, em matéria
orçamentária, cabe à lei complementar, estabelecer normas de gestão
financeira e patrimonial da Administração direta e indireta, bem como
condições para a instituição e funcionamento de fundos e estabelecer
o Plano Plurianual.

Cabe à lei complementar estabelecer normas de gestão financeira e


patrimonial da Administração direta e indireta, bem como condições para a
instituição e funcionamento de fundos. Entretanto, lei ordinária estabelecerá
o Plano Plurianual (art. 165, § 9º, II, da CF/1988).
Resposta: Errada

1.4. Conteúdo da Proposta Orçamentária

Complementando o tema, segundo o art. 22 da Lei 4320/1964, a proposta


orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos
prazos estabelecidos nas Constituições e nas leis orgânicas dos municípios,
compor-se-á:
_ Mensagem: conterá exposição circunstanciada da situação econômico-
-financeira, documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante,
saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros
exigíveis; exposição e justificação da política econômico-financeira do
Governo; justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao
orçamento de capital.
_ Projeto de Lei de Orçamento.
_ Tabelas explicativas sobre receitas e despesas de vários anos, em colunas
distintas e para fins de comparação.
_Especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações
globais, em termos de metas visadas, decompostas em estimativa do custo
das obras a realizar e dos serviços a prestar, acompanhadas de justificação
econômica, financeira, social e administrativa.

Constará da proposta orçamentária, para cada unidade administrativa,


descrição sucinta de suas principais finalidades, com indicação da respectiva
legislação.

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A mensagem presidencial é o instrumento de comunicação oficial entre o


Presidente da República e o Congresso Nacional, com a finalidade de
encaminhar os projetos do PPA, da LDO e da LOA. A elaboração da mensagem
presidencial referente ao PPA é coordenada pela Secretaria de Planejamento e
Investimentos Estratégicos (SPI/MP). Já a elaboração das mensagens
presidenciais referentes à LOA e à LDO é realizada sob a coordenação da
Secretaria de Orçamento Federal (SOF/MP).

(FCC – Agente de Defensoria – Contador –DPE/SP - 2013) De acordo


com a Lei nº 4.320/64, o Projeto de Lei do Orçamento, Tabelas
Explicativas referentes a receitas e despesas e Especificações dos
Programas Especiais de Trabalho custeados por dotações globais são
itens que compõem o parecer de auditoria externa.

O Projeto de Lei do Orçamento, Tabelas Explicativas referentes a receitas e


despesas e Especificações dos Programas Especiais de Trabalho custeados por
dotações globais são itens que compõem a proposta orçamentária.
Resposta: Errada

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2. DISCUSSÃO/ESTUDO/APROVAÇÃO

Palácio do Congresso Nacional por Alex Paniago/Câmara

2.1. Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização

A fase de discussão corresponde ao debate entre os parlamentares sobre a


proposta. Segundo o art. 166 da CF/1988:
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes
orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados
pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às


diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos
créditos adicionais serão apreciados pelas duas
Apreciação PPA, LDO e LOA Casas do CN, na forma do regimento comum.

No Poder Legislativo Federal, os projetos dos instrumentos de planejamento e


orçamento e dos créditos adicionais transitam por uma comissão mista
permanente composta por senadores e deputados, denominada de Comissão
Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização. Nos demais entes é uma
comissão permanente comum, pois possuem apenas uma casa legislativa,
composta por deputados nos estados e vereadores nos municípios.

Consoante a CF/1988, caberá à Comissão mista permanente de Senadores e


Deputados3:
“I – examinar e emitir parecer sobre os projetos relativos ao PPA, LDO, LOA,
créditos adicionais e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente
da República;
II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais,
regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento

3
Art. 166, § 1º, da CF/1988

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e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões


do Congresso Nacional e de suas Casas criadas de acordo com a CF/1988”.

O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional


para propor modificação nos projetos a que se refere o art. 166 da CF/1988
(PPA, LDO, LOA e crédito adicionais) enquanto não iniciada a votação, na
comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

O Presidente da República poderá enviar mensagem ao CN


para propor modificação nos projetos a que se refere o art.
166 da CF/1988 (PPA, LDO, LOA e crédito adicionais)
enquanto não iniciada a votação, na comissão mista (não
é no Plenário), da parte cuja alteração é proposta.

Quanto à possibilidade de rejeição (não aceitação do projeto de lei pelo Poder


Legislativo e devolução ao Poder Executivo), apesar de ser uma medida
extrema, permite-se a rejeição da LOA, pois, segundo o § 8º do art. 166:
“§ 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do
projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes
poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa”.

2.2. Emendas Parlamentares

Quanto às emendas, serão apresentadas também na Comissão Mista que


emitirá seu parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas
casas do Congresso Nacional.

As emendas são prerrogativas constitucionais que o Poder Legislativo possui


para aperfeiçoar as propostas dos instrumentos de planejamento e orçamento
enviadas pelo Poder Executivo. A emenda é instrumento essencial do Poder
Legislativo para influenciar a alocação de recursos públicos.

Cada parlamentar poderá apresentar emendas. As Comissões Permanentes do


Senado Federal e da Câmara dos Deputados, cujas competências estejam
direta e materialmente relacionadas à área de atuação pertinente à estrutura
da Administração Pública Federal, também poderão apresentar emendas.
Ainda, as bancadas estaduais no Congresso Nacional poderão apresentá-las,
desde que relativas a matérias de interesse de cada estado ou Distrito Federal.
Assim, as emendas podem ser individuais, de comissão e de bancada estadual.

Segundo o art. 63 da CF/1988, a regra é que não será admitido aumento da


despesa prevista nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da
República, ressalvadas as emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou

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aos projetos que o modifiquem e as emendas ao projeto de lei de diretrizes


orçamentárias. Assim, não será admitido aumento da despesa prevista no
projeto de lei do Plano Plurianual.

Diferença entre sessão conjunta e sessão unicameral: quando ocorrem


as sessões conjuntas do Congresso Nacional, os parlamentares se reúnem no
mesmo espaço para apreciarem juntos os projetos, porém, havendo a fase de
votação, a maioria deve ser alcançada tanto no âmbito dos Senadores quanto
no âmbito dos Deputados Federais. A discussão é conjunta, mas, na hora
da votação, procede-se como se houvesse votação simultânea na
Câmara e no Senado. Na verdade, a sessão é conjunta, porém a votação é
bicameral.
Ao contrário, na sessão unicameral, a votação é “por cabeça”. Considera-se
o todo, independentemente de o parlamentar ser Senador ou Deputado. Cada
parlamentar tem direito a um voto e a apuração é feita considerando que há
uma única votação. Por exemplo, se estiverem presentes os 594 congressistas
(senadores + deputados), a maioria será alcançada pela metade +1, não
importando se é voto de senador ou deputado. A votação unicameral
aconteceu na revisão constitucional.

As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão


ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.
As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que
o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes
orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de
anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito
Federal; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei (são chamadas de emendas
de redação, pois visam melhorar o texto, tornando-lhe mais claro e preciso).

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No afã de conseguir mais recursos para emendas, o Poder Legislativo poderia


tentar, sem embasamento técnico, reestimar os valores de receitas
apresentados pelo Poder Executivo. Para prevenir isso, o § 1º do art. 12 da
LRF determina:
“§ 1º Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida
se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal”.

Atenção: a LRF é restritiva, porém admite reestimativa da receita pelo Poder


Legislativo se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.

Ainda no que se refere às emendas, a Lei 4.320/1964 traz um artigo sobre o


tema. Segundo o art. 33 da Lei 4.320/1964, não se admitirão emendas ao
projeto de lei de orçamento que visem:
 Alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando
provada, nesse ponto a inexatidão da proposta.
 Conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado
pelos órgãos competentes.
 Conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não
esteja anteriormente criado.
 Conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em
resolução do Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.

2.3. Aprovação

Em cada uma das Casas do Poder Legislativo, a aprovação dos instrumentos


de planejamento e orçamento se dá por maioria simples, pois são leis
ordinárias, apesar do ciclo diferenciado de uma lei ordinária comum (por isso
chamamos de ciclo orçamentário). Entretanto, o que não estiver previsto de
diferente nesse ciclo orçamentário, devem ser aplicadas aos projetos de PPA,
LDO, LOA e de Créditos Adicionais as demais normas relativas ao processo
legislativo.

Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariar o


disposto nesta seção, as demais normas relativas ao processo legislativo 4.

Caso os prazos para a aprovação de PPA, LDO e LOA não sejam respeitados,
só há “punição” se a LDO não for aprovada:

A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei


de diretrizes orçamentárias5.

4
Art. 166, § 7º, da CF/1988.
5
Art. 57, § 2º, da CF/1988.

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Assim, a CF/1988 dispõe que a sessão legislativa não será interrompida sem a
aprovação da LDO, ou seja, não haverá recesso parlamentar se a LDO não for
aprovada. Entretanto, como tal regra não se aplica à LOA ou ao PPA, pode
haver recesso com a LOA ou com o PPA pendentes de aprovação.

A Constituição Federal dispõe que a sessão legislativa


não será interrompida sem a aprovação da LDO.

Tal regra não se aplica à LOA ou ao PPA.


Aprovação da LDO

Após a aprovação dos projetos de lei, o próximo passo é o retorno dos


autógrafos (projeto aprovado) para o Poder Executivo, para que ele manifeste
a concordância ou não com o que foi aprovado no Poder Legislativo.

2.4. Sanção

A sanção é a aquiescência do Chefe do Poder Executivo ao projeto de lei


aprovado no Legislativo. Ou seja, corresponde à concordância do Chefe do
Executivo com o que foi discutido e aprovado no Parlamento. Já o veto
corresponde à discordância do Executivo com o projeto aprovado no
Legislativo. Essa discordância pode ser de uma parte do texto (veto parcial) ou
com todo o projeto (veto total). Pode ocorrer caso o titular do Executivo
considere o projeto inconstitucional ou contrário ao interesse público. De
qualquer forma, ocorrendo o veto, ele deve ser apreciado pelo Parlamento,
podendo ser confirmado ou rejeitado.

O caso do Legislativo não devolver o PLOA para a sanção é tratado apenas nas
LDOs, que estabelecem regras para a realização de despesas essenciais até
que ele seja devolvido ao Executivo.

A cada ano, as LDOs determinam que se o Projeto de Lei Orçamentária –


PLOA não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro do
ano corrente, parte da programação dele constante poderá ser executada até
o limite de 1/12 do total de cada ação prevista no referido projeto de lei,
multiplicado pelo número de meses decorridos até a sanção da respectiva lei.
Por exemplo, se o PLOA não for sancionado até o fim de março (três meses)
do ano que deveria estar em vigor, algumas despesas consideradas inadiáveis
poderão ser executadas em 3/12 do valor original.

No entanto, o limite previsto de 1/12 ao mês não se aplica ao atendimento de


algumas despesas, de acordo com o que determinar a LDO daquele ano. Por
exemplo, as despesas com obrigações constitucionais ou legais da União e o
pagamento de bolsas de estudos podem ser dispensadas da regra pela LDO e

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serem executadas como se o PLOA já tivesse sido aprovado. Ainda, outro


grupo de ações não poderá sequer ser executado até a sanção da LOA.

Na próxima fase do ciclo orçamentário, denominada de Execução Orçamentária


e Financeira, trataremos da execução obrigatória de emendas individuais.

(ESAF – Analista de Planejamento e Orçamento – MPOG - 2015) O


parecer da Comissão Mista Permanente de que trata o § 1º do art. 166
da Constituição Federal restringir-se-á à adequação dos limites a
serem obedecidos pela Lei Orçamentária Anual LOA.

O parecer da Comissão Mista Permanente de que trata o § 1º do art. 166 da


Constituição Federal (Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e
Fiscalização) é bastante completo, não se restringindo apenas à adequação
dos limites.
Resposta: Errada

(ESAF – Analista de Planejamento e Orçamento – MPOG - 2015) O


Congresso Nacional tem a prerrogativa de rejeitar o projeto de lei de
diretrizes orçamentárias, caso em que a Constituição Federal
determina a aplicação da lei promulgada no exercício anterior.

O Congresso Nacional não tem a prerrogativa de rejeitar o projeto de lei de


diretrizes orçamentárias. A Constituição Federal dispõe que a sessão legislativa
não será interrompida sem a aprovação da LDO.
Resposta: Errada

(ESAF – Analista de Planejamento e Orçamento – MPOG - 2015) Na


hipótese de não aprovação e sanção da lei orçamentária anual para o
exercício, a LDO autoriza a execução provisória limitando-se as
despesas globais a oito doze avos dos montantes constantes do
projeto de lei do orçamento.

A cada ano, as LDOs determinam que se o Projeto de Lei Orçamentária –


PLOA não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro do
ano corrente, parte da programação dele constante poderá ser executada até
o limite de 1/12 do total de cada ação prevista no referido projeto de lei,
multiplicado pelo número de meses decorridos até a sanção da respectiva lei.
Resposta: Errada

(FGV – Assessor Jurídico - Câmara do Recife/PE – 2014) é incorreto


dizer que há algum óbice constitucional à apresentação de emendas

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parlamentares, isso porque o orçamento é aprovado pelo Poder


Legislativo, que é plenamente autônomo em relação ao Executivo.

Há previsão constitucional de óbices à apresentação de emendas


parlamentares. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos
projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam
compatíveis com o PPA e a LDO; indiquem os recursos necessários, admitidos
apenas os provenientes de anulação de despesa (excluídas as que incidam
sobre dotações para pessoal e seus encargos; serviço da dívida; transferências
tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal) ou sejam
relacionadas com a correção de erros ou omissões; ou com os dispositivos do
texto do projeto de lei.
Resposta: Errada

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3. EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

3.1. Considerações Iniciais

A fase de execução orçamentária e financeira consiste na arrecadação das


receitas e na realização das despesas. É a transformação, em realidade, do
planejamento elaborado pelo Chefe do Executivo e aprovado pelo Legislativo.

As execuções orçamentária e financeira ocorrem concomitantemente. Estão


atreladas uma à outra, pois, havendo orçamento e não existindo o financeiro,
não poderá ocorrer a despesa. Por outro lado, pode haver recurso financeiro,
mas não se poderá gastá-lo se não houver a disponibilidade orçamentária.

A execução orçamentária pode ser definida, em resumo, como sendo a


utilização das dotações dos créditos consignados na Lei Orçamentária Anual –
LOA. Já a execução financeira, por sua vez, representa a utilização de
recursos financeiros, visando atender à realização dos projetos e/ou atividades
atribuídas às Unidades Orçamentárias pelo Orçamento. Na técnica
orçamentária, inclusive, é habitual se fazer a distinção entre as palavras
crédito e recurso. Reserva-se o termo crédito para designar o lado
orçamentário e recurso para o lado financeiro. Crédito e recurso são duas faces
de uma mesma moeda. O crédito é orçamentário, possuidor de uma dotação
ou autorização de gasto ou sua descentralização; e recurso é financeiro,
portanto, dinheiro ou saldo de disponibilidade bancária.

As execuções orçamentária e financeira devem estar em compasso com o


desempenho da meta física. Entretanto, a apresentação de resultados da meta
física pode ser inferior à execução financeira, ocasionando um descompasso, o
qual pode ocorrer por problemas em licitações, convênios ou contratos, por
pendências ambientais, ou até mesmo por deficiências no planejamento ou em
virtude do contingenciamento orçamentário.

O Poder Executivo publicará, até 30 dias após o encerramento de cada


bimestre, relatório resumido da execução orçamentária6.

Segundo o art. 168 da nossa Constituição, os recursos correspondentes às


dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais,
destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério
Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues, em duodécimos, até
o dia 20 de cada mês. O artigo ainda ressalta que será na forma da lei
complementar, que ainda não foi editada.

6
Art. 165, § 3º, da CF/1988.

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3.2. Execução Orçamentária e Cumprimento das Metas

A LRF trata do assunto “execução orçamentária e cumprimento das metas” nos


seus arts. 8º a 10. Até 30 dias após a publicação dos orçamentos, nos termos
em que dispuser a LDO, o Poder Executivo estabelecerá a programação
financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso. Ainda, as
receitas previstas serão desdobradas, pelo Poder Executivo, em metas
bimestrais de arrecadação, com a especificação, em separado, quando cabível,
das medidas de combate à evasão e à sonegação, da quantidade e valores de
ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa, bem como da evolução do
montante dos créditos tributários passíveis de cobrança administrativa. Tais
metas bimestrais são utilizadas como parâmetros para a limitação de empenho
e movimentação financeira prevista no art. 9º da LRF (veremos no próximo
tópico).

Atenção: os recursos legalmente vinculados à finalidade específica serão


utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que
em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.

A execução orçamentária e financeira identificará os beneficiários de


pagamento de sentenças judiciais, por meio de sistema de contabilidade e
administração financeira, para fins de observância da ordem cronológica
determinada no art. 100 da Constituição, o qual trata de Precatórios
(pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, estaduais, Distrital e
municipais, em virtude de sentença judicial).

Durante o estudo do próximo tópico aproveitaremos para ver mais sobre a


Execução Orçamentária na LRF.

3.3. Emendas Parlamentares Individuais de Execução Obrigatória

A Emenda Constitucional nº 86, de 17 de março de 2015,


alterou os arts. 165, 166 e 198 da Constituição Federal, para tornar obrigatória
a execução da programação orçamentária que especifica: emendas
parlamentares individuais à lei orçamentária anual.

Já estudamos que as emendas são prerrogativas constitucionais que o Poder


Legislativo possui para aperfeiçoar as propostas dos instrumentos de
planejamento e orçamento enviadas pelo Poder Executivo. A emenda é
instrumento essencial do Poder Legislativo para influenciar a alocação de
recursos públicos.

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Estudamos também que cada parlamentar poderá apresentar emendas. As


Comissões Permanentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, cujas
competências estejam direta e materialmente relacionadas à área de atuação
pertinente à estrutura da Administração Pública Federal, também poderão
apresentar emendas. Ainda, as bancadas estaduais no Congresso Nacional
poderão apresentá-las, desde que relativas a matérias de interesse de cada
estado ou Distrito Federal. Assim, as emendas podem ser individuais, de
comissão e de bancada estadual.

A EC 86/2015 recebeu o apelido de EC do Orçamento Impositivo. Na verdade,


é apenas uma pequena parte da dotação da Lei Orçamentária Anual que
passou a ser de execução obrigatória (impositiva).

Trata-se um orçamento impositivo com “jeitinho brasileiro”. Foi aprovada uma


EC que obriga o Poder executivo a cumprir as emendas individuais
parlamentares, enquanto que o conceito de orçamento impositivo
tradicionalmente está relacionado a aprovação de uma norma que obriga o
Poder Executivo a cumprir as leis orçamentárias de maneira bem mais ampla.

Apesar disso, não dá para afirmar que foi algo ruim. O Poder Legislativo vivia
uma grande subserviência ao Poder Executivo, pois a liberação para a
execução das emendas dependia da conveniência do Executivo. Isso
estimulava a negociação política entre o Poder Executivo e os parlamentares
que queriam ver suas bases eleitorais atendidas na execução de suas
emendas: quem votasse com o Governo teria suas emendas executadas;
quem não votasse ficaria com suas emendas apenas no papel.

A partir de agora, com a EC do Orçamento Impositivo, há a possibilidade de


modificação das relações entre os Poderes Executivo e Legislativo, já que a
execução de emendas parlamentares não mais poderá ser utilizada como
moeda de troca.

Parece-me evidente que a transformação poderia ser maior, a fim de que


realmente os congressistas tivessem maior possibilidade de participação no
projeto de LOA enviado pelo Executivo. Entretanto, ainda que de forma
pontual, a EC traz mais autonomia ao Legislativo.

Já tratamos da alteração do art. 165, quando estudamos a Lei Complementar.


Agora vou comentar cada dispositivo incluído no art. 166. Relembro que as
alterações que veremos agora estão relacionadas apenas às emendas
individuais, ou seja, às emendas que cada parlamentar poderá apresentar ao
projeto de lei orçamentária anual.

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Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes


orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão
apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do
regimento comum.

(...)

§ 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão


aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da
receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder
Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a
ações e serviços públicos de saúde.

Tal parágrafo se refere ainda à fase de discussão, mas vamos estudá-lo aqui
porque está relacionado a todos os demais dispositivos que se referem à fase
de execução.

Note que o dispositivo trata apenas das emendas individuais ao projeto de lei
orçamentária anual (PLOA). Dispõe que tais emendas serão aprovadas até
1,2% da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder
Executivo ao Poder Legislativo. O conceito e a forma de cálculo da Receita
Corrente Líquida (RCL) de cada ente está na Lei de Responsabilidade Fiscal e
não é o caso aprofundarmos nesse tópico. O que deve ser compreendido é que
o conceito de RCL visa separar as receitas disponíveis a cada um dos entes
daquelas que eles não têm autonomia para gerenciar. De nada adiantaria fazer
cálculos e determinar percentuais em cima de receitas brutas, que na verdade
não estão totalmente disponíveis aos entes. Assim, ao determinar o limite de
aprovação de emendas individuais em relação à RCL, a CF/1988 estabelece um
limite percentual sobre as receitas efetivamente disponíveis no PLOA.

Encerrando o dispositivo, temos que a metade deste percentual (0,6%) será


destinada a ações e serviços públicos de saúde. Assim, enquanto que metade
da dotação para emendas individuais poderá ter livre alocação (respeitando
todas as demais regras), a outra metade deve ser composta por emendas
destinadas exclusivamente a ações e serviços públicos de saúde.

§ 10. A execução do montante destinado a ações e serviços públicos de


saúde previsto no § 9º, inclusive custeio, será computada para fins do
cumprimento do inciso I do § 2º do art. 198, vedada a destinação para
pagamento de pessoal ou encargos sociais.

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O inciso I do § 2º do art. 198 citado é aquele que determinou o percentual


mínimo de 15%7 da RCL do respectivo exercício financeiro para aplicação da
União em ações e serviços públicos de saúde (algumas vezes vou escrever
apenas “saúde”, a partir de agora, para não ficar repetitivo).

Assim, o que o parágrafo quer dizer é que não haverá aumento do limite
mínimo a ser aplicado em ações e serviços públicos de saúde. A execução das
dotações das emendas individuais obrigatoriamente relacionadas a ações e
serviços públicos de saúde será computada no cálculo do limite mínimo da
União, ou seja, para se chegar ao limite mínimo serão somados aos gastos da
União as emendas individuais relacionadas à saúde.

Concluindo, o dispositivo determina que tais emendas para ações e serviços


públicos de saúde não podem ser destinadas para pagamento de pessoal e
encargos sociais.

§ 11. É obrigatória a execução orçamentária e financeira das


programações a que se refere o § 9º deste artigo, em montante
correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da
receita corrente líquida realizada no exercício anterior, conforme os
critérios para a execução equitativa da programação definidos na lei
complementar prevista no § 9º do art. 165.

Enquanto que o § 9º dispõe que as emendas serão aprovadas até 1,2% da RCL
prevista no PLOA encaminhado pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo, aqui
no § 11 está disposto que é obrigatória a execução orçamentária e financeira
das programações em até 1,2% da RCL, só que é da RCL realizada no exercício
anterior.

Considera-se equitativa a execução das programações de caráter obrigatório


que atenda de forma igualitária e impessoal às emendas apresentadas,
independentemente da autoria (veremos no § 18). Demais critérios para a
execução equitativa da programação deverão ser definidos na lei
complementar prevista no § 9º do art. 165 (ainda não publicada).

§ 12. As programações orçamentárias previstas no § 9º deste artigo


não serão de execução obrigatória nos casos dos impedimentos de
ordem técnica.

Veremos em conjunto com o § 14.

7
A EC 86/2015 alterou também o art. 77 do ADCT, o qual prevê que o percentual de 15%
estabelecido será alcançado de forma gradual, sendo 13,2% em 2016; 13,7% em 2017;
14,1% em 2018; 14,5% em 2019 e apenas em 2020 será aplicado o percentual de 15% da
RCL em ações e serviços de saúde.

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§ 13. Quando a transferência obrigatória da União, para a execução da


programação prevista no § 11 deste artigo, for destinada a Estados, ao
Distrito Federal e a Municípios, independerá da adimplência do ente
federativo destinatário e não integrará a base de cálculo da receita
corrente líquida para fins de aplicação dos limites de despesa de
pessoal de que trata o caput do art. 169.

Quando os recursos para emendas individuais forem destinados a Estados, ao


Distrito Federal e a Municípios, a transferência independerá de adimplência do
ente que receberá os recursos, ou seja, tal transferência poderá ocorrer ainda
que o ente esteja inadimplente.
Ainda, tais recursos não integrarão a base de cálculo da RCL para fins de
aplicação dos limites de despesa de pessoal de que trata a Lei de
Responsabilidade Fiscal, a qual é a lei complementar prevista no caput do art.
169. Assim, da RCL deve haver o abatimento das transferências decorrentes
de emendas individuais na apuração dos limites das despesas com pessoal
previstos na LRF.

§ 14. No caso de impedimento de ordem técnica, no empenho de


despesa que integre a programação, na forma do § 11 deste artigo,
serão adotadas as seguintes medidas:
I - até 120 (cento e vinte) dias após a publicação da lei orçamentária,
o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, o Ministério
Público e a Defensoria Pública enviarão ao Poder Legislativo as
justificativas do impedimento;
II - até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto no inciso I, o
Poder Legislativo indicará ao Poder Executivo o remanejamento da
programação cujo impedimento seja insuperável;
III - até 30 de setembro ou até 30 (trinta) dias após o prazo previsto
no inciso II, o Poder Executivo encaminhará projeto de lei sobre o
remanejamento da programação cujo impedimento seja insuperável;
IV - se, até 20 de novembro ou até 30 (trinta) dias após o término do
prazo previsto no inciso III, o Congresso Nacional não deliberar sobre
o projeto, o remanejamento será implementado por ato do Poder
Executivo, nos termos previstos na lei orçamentária.

O § 12 dispõe que as programações orçamentárias previstas no § 9º deste


artigo (emendas individuais até 1,2% da RCL do PLOA) não serão de execução
obrigatória nos casos dos impedimentos de ordem técnica.

Entretanto, o § 14 detalha as medidas a serem tomadas em caso de


impedimento de ordem técnica:

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Impedimento de Ordem Técnica


Inciso Prazo Quem Ação
Poderes Executivo,
até 120 dias após enviarão ao Poder Legislativo
Legislativo e Judiciário,
I a publicação da as justificativas do
Ministério Público e
LOA impedimento
Defensoria Pública

indicará ao Poder Executivo o


até 30 dias após o
remanejamento da
II término do prazo Poder Legislativo
programação cujo
anterior
impedimento seja insuperável

encaminhará projeto de lei


até 30/09 ou até
sobre o remanejamento da
III 30 dias após o Poder Executivo
programação cujo
prazo anterior
impedimento seja insuperável

até 20/11 ou até


30 dias após o
Congresso Nacional Deve deliberar sobre o projeto
término do prazo
anterior
IV
Se não houver a deliberação, o
remanejamento será
Após o prazo
Poder Executivo implementado por ato do Poder
anterior
Executivo, nos termos
previstos na LOA

§ 15. Após o prazo previsto no inciso IV do § 14, as programações


orçamentárias previstas no § 11 não serão de execução obrigatória
nos casos dos impedimentos justificados na notificação prevista no
inciso I do § 14.

Ultrapassado o prazo, as programações orçamentárias não serão de execução


obrigatória nos casos dos impedimentos justificados, ou seja, aqueles que
seguiram os passos do inciso I a IV do parágrafo anterior (quadro acima).

§ 16. Os restos a pagar poderão ser considerados para fins de


cumprimento da execução financeira prevista no § 11 deste artigo, até
o limite de 0,6% (seis décimos por cento) da receita corrente líquida
realizada no exercício anterior.

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É constitucionalização do termo “restos a pagar”, o qual existia apenas na


legislação infraconstitucional antes da Emenda Constitucional 86/2015

Consideram-se restos a pagar ou resíduos passivos as despesas empenhadas


(formalmente comprometidas), mas não pagas dentro do exercício financeiro,
logo, até o dia 31 de dezembro. A origem dos restos a pagar está ligada ao
princípio da continuidade dos serviços públicos, pois visa adequar o fim do
exercício financeiro ao pagamento de despesas que extrapolem esse período,
de forma a não prejudicar o bom andamento da Administração Pública,
tampouco causar interrupções nos serviços públicos.

Os restos a pagar poderão ser considerados para fins de cumprimento da


execução financeira obrigatória de emendas individuais, desde que no limite de
0,6% da RCL do exercício anterior.

§ 17. Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa


poderá resultar no não cumprimento da meta de resultado fiscal
estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, o montante previsto no
§ 11 deste artigo poderá ser reduzido em até a mesma proporção da
limitação incidente sobre o conjunto das despesas discricionárias.

A limitação de empenho e movimentação financeira é prevista de maneira


explícita no caput do art. 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal, o qual dispõe
que, se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá
não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal
estabelecidas no anexo de metas fiscais, os Poderes e o Ministério Público
promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos 30 dias
subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os
critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. Note que tal verificação é
bimestral, a fim de que em vários momentos do ano tenhamos a possibilidade
de correções e monitoramento das metas.

A limitação de empenho também será promovida pelo ente que ultrapassar o


limite para a dívida consolidada, para que obtenha o resultado primário
necessário à recondução da dívida ao limite.

Se houver frustração da receita estimada no orçamento, deverá ser


estabelecida limitação de empenho e movimentação financeira, com o objetivo
de atingir os resultados previstos na LDO e impedir a assunção de
compromissos sem respaldo financeiro, o que acarretaria uma busca de
socorro no mercado financeiro, situação que implica em encargos elevados.

Em outras palavras, a limitação de empenho, usualmente usada como


sinônimo de contingenciamento, consiste no bloqueio de despesas previstas na
LOA. É um procedimento empregado pela Administração para assegurar o

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equilíbrio entre a execução das despesas e a disponibilidade efetiva de


recursos. A realização das despesas depende diretamente da arrecadação das
receitas. Assim, caso não se confirmem as receitas previstas, as despesas
programadas poderão deixar de ser executadas na mesma proporção. As
despesas são bloqueadas a critério do Governo, que as libera ou não
dependendo da sua conveniência.

Os contingenciamentos têm sido decretados com frequência, principalmente


bloqueando a execução de emendas parlamentares. Como a liberação depende
da conveniência da Administração, estimulava a negociação política entre o
Poder Executivo e os parlamentares que querem ver suas bases eleitorais
atendidas na execução orçamentária e financeira.

O § 17 visa proteger os parlamentares do contingenciamento total de suas


emendas. Por outro lado, também demonstra que as emendas podem ser
contingenciadas, desde que na mesma proporção das demais despesas
discricionárias da LOA. Se for verificado que a reestimativa da receita e da
despesa poderá resultar no não cumprimento da meta de resultado fiscal
estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, o montante previsto para as
emendas individuais poderá ser reduzido em até a mesma proporção da
limitação incidente sobre o conjunto das despesas discricionárias.

Vamos complementar o assunto, pois também está relacionado a fase de


execução do ciclo orçamentário:

Outra possibilidade a ser pensada em caso de frustração de receita seria o


endividamento público. O ente faria operações de crédito para cobrir a
defasagem entre as receitas efetivamente arrecadas e a previsão na LOA. No
entanto, isso não é mais recomendado com a LRF, já que medidas desse tipo
não contribuiriam para o cumprimento das metas fiscais. Restaria apenas a
contenção de despesas por meio da limitação de empenho, até que ocorra a
melhora da arrecadação.

Analisando o art. 9º, não há a possibilidade de limitação de empenho por


excesso de despesa, a não ser por dívida. O gestor público só tem permissão
legal para proceder à limitação de empenho quando a realização da receita (e
não a execução da despesa) comprometer as metas fiscais, como o superávit
primário. Outra observação é a de que, além do Poder Executivo, há a
extensão da limitação de empenho aos Poderes Legislativo e Judiciário e ao
Ministério Público.

A LRF apresenta despesas que não podem sofrer a limitação de empenho. Não
serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações
constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao

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pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes


orçamentárias.

No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a


recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de
forma proporcional às reduções efetivadas.

Consoante o art. 65 da LRF, no caso de estado de defesa e/ou de sítio,


decretado na forma da Constituição, ou na ocorrência de calamidade pública
reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso da União, ou pelas Assembleias
Legislativas, na hipótese dos estados e municípios, enquanto perdurar a
situação serão dispensados o atingimento dos resultados fiscais e a limitação
de empenho prevista no art. 9o.

Cabe ressaltar que, em relação ao § 3º do art. 9º, foi proposta uma Ação
Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) perante o Supremo Tribunal Federal, o
qual suspendeu liminarmente a eficácia deste dispositivo:

“§ 3º No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não


promoverem a limitação no prazo estabelecido no caput, é o Poder Executivo
autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei
de diretrizes orçamentárias.”

Atualmente, devido à ADIN, o Poder Executivo não


é autorizado a limitar os Poderes Legislativo e
Judiciário e o Ministério Público caso estes não
promovam a limitação no prazo estabelecido no
caput do art. 9°. Há a extensão da limitação de
empenho aos Poderes Legislativo, Judiciário e
Ministério Público, mas ela deve ser efetuada por
Art. 9º, § 3º, da LRF ato próprio.

§ 18. Considera-se equitativa a execução das programações de caráter


obrigatório que atenda de forma igualitária e impessoal às emendas
apresentadas, independentemente da autoria.

No § 11 vimos que a execução obrigatória de emendas individuais até o limite


de 1,2% da RCL do ano anterior deve estar em conformidade com os critérios
para a execução equitativa da programação definidos na lei complementar
prevista no § 9º do art. 165.

O § 18 determina que considera-se equitativa a execução das programações


de caráter obrigatório que atenda de forma igualitária e impessoal às emendas
apresentadas, independentemente da autoria. Não importa se o parlamentar é

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da base governista ou da oposição, pois a execução das emendas deve ocorrer


de forma igualitária e impessoal.

Demais critérios para a execução equitativa da programação deverão ser


definidos na lei complementar prevista no § 9º do art. 165 (ainda não
publicada):

§ 9.º Cabe à lei complementar:


(...)
III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos
que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos,
cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter
obrigatório, para a realização do disposto no § 11 do art. 166.

(CESPE – Procurador do Município de Salvador – 2015) A CF estabelece


que a LOA possua caráter meramente autorizativo, ou seja, inexiste a
obrigatoriedade de o Poder Executivo exaurir a verba orçamentária
prevista nas diferentes dotações. Dessa forma, a CF não acolheu em
seus dispositivos a hipótese de orçamento impositivo.

Uma alteração constitucional acolheu em seus dispositivos uma hipótese de


orçamento impositivo: emendas individuais de execução obrigatória.
Resposta: Errada

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4. AVALIAÇÃO E CONTROLE

4.1. Avaliação

A avaliação orçamentária é a parte do controle orçamentário que analisa a


eficácia e a eficiência dos cursos de ação cumpridos, e proporciona elementos
de juízo aos responsáveis da gestão administrativa para adotar as medidas
tendentes à consecução de seus objetivos e à otimização do uso dos recursos
colocados à sua disposição, o que contribui para realimentar o processo de
Administração Orçamentária. O propósito da avaliação é de contribuir para a
qualidade da elaboração de uma nova proposta orçamentária, reiniciando um
novo ciclo orçamentário. Esta definição traz dois critérios de análise, o de
eficiência e o de eficácia.

_ Análise da eficiência: é a medida da relação entre os recursos


efetivamente utilizados para a realização de uma meta para um projeto,
atividade ou programa frente a padrões estabelecidos. O teste da eficiência na
avaliação das ações governamentais busca considerar os resultados em face
dos recursos disponíveis.
_ Análise da eficácia: é a medida do grau de atingimento das metas fixadas
para um determinado projeto, atividade ou programa em relação ao previsto.
Procura considerar o grau em que os objetivos e as finalidades do progresso
foram alcançados dentro da programação de realizações governamentais.

Pelas formas modernas de estruturação dos orçamentos são possíveis as


análises da eficácia e da eficiência. A explicitação das metas físicas
orçamentárias e a classificação por programas e ações viabilizam os testes de
eficácia, enquanto a incorporação de custos estimativos no orçamento e
custos efetivos durante a execução auxilia as avaliações da eficiência.

A efetividade é a dimensão do desempenho que representa a relação entre os


resultados alcançados (impactos observados) e os objetivos (impactos
esperados) que motivaram a atuação institucional. É a medida do grau de
atingimento dos objetivos que orientaram a constituição de um determinado
programa, expressa pela sua contribuição à variação alcançada dos indicadores
estabelecidos. Permite verificar se um dado programa produziu efeitos no
ambiente externo em que interveio, em termos econômicos, técnicos,
socioculturais, institucionais ou ambientais. Assim, define-se como a
capacidade de se transformar uma realidade a partir do objetivo
estabelecido e sua continuidade ao longo do tempo.

Para Alexandre Marinho e Luis Otávio Façanha, “no que diz respeito aos
questionamentos, é comum encontrar-se na literatura especializada de
avaliação referências a dimensões desejáveis de desempenho de organizações
e programas avaliados, que se traduzirá aqui por exigências de efetividade, de

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eficiência e de eficácia dos programas de governo. No uso corrente, a


efetividade diz respeito à capacidade de se promover resultados pretendidos;
a eficiência denotaria competência para se produzir resultados com dispêndio
mínimo de recursos e esforços; e a eficácia, por sua vez, remete a condições
controladas e a resultados desejados de experimentos, critérios que, deve-se
reconhecer, não se aplicam automaticamente às características e realidade dos
programas sociais.”

Como exemplo, vamos supor a vacinação em um posto de saúde. Se o


Governo preparou toda a logística (compra de vacinas, transporte, pessoal
etc.) com melhor custo-benefício, foi eficiente. Se o percentual de crianças
vacinadas foi atingido, a campanha foi eficaz, cumpriu a meta física. Se
conseguiu erradicar a paralisia infantil, foi efetivo, pois teve o impacto
esperado na sociedade, mudando uma realidade existente.

(CESPE – Analista Técnico-Administrativo – SPU/MPOG - 2015) O


produto final de um programa é o seu resultado e não simplesmente as
ações-meio que ele gera. Assim, em um programa de combate a
determinada doença que possa levar à incapacidade temporária para o
trabalho e ao óbito, o que efetivamente se deve esperar é o
atingimento de uma meta de indivíduos vacinados e de regiões
abrangidas.

O produto final de um programa é o seu resultado e não simplesmente as


ações-meio que ele gera. Assim, em um programa de combate a determinada
doença que possa levar à incapacidade temporária para o trabalho e ao óbito,
o que efetivamente se deve esperar é a erradicação ou a grande diminuição no
número de novos indivíduos doentes e incapacitados para o trabalho.

O atingimento de uma meta de indivíduos vacinados e de regiões abrangidas é


uma medida de eficácia.
Resposta: Errada

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4.2. Controle

4.2.1. Considerações Iniciais

O orçamento surge como um instrumento de controle. Tradicionalmente, é


uma forma de assegurar ao Executivo (controle interno) e ao Legislativo
(controle externo) que os recursos serão aplicados conforme previstos e
segundo as leis. Atualmente, além desse controle legal, busca-se o controle
de resultados, em uma visão mais completa da efetividade das ações
governamentais.

Segundo a Lei 4.320/1964:


“Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:
I – a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a
realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;
II – a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por
bens e valores públicos;
III – o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários
e em termos de realização de obras e prestação de serviços.

A Lei 4.320/1964 determina a coexistência de dois sistemas de controle da


execução orçamentária: interno e externo. O controle interno é aquele
realizado pelo órgão no âmbito da própria Administração, do próprio Poder,
dentro de sua estrutura. O controle externo é aquele realizado por uma
instituição independente e autônoma.

Da mesma forma, a CF/1988 trata dos dois sistemas de controle. Dispõe que a
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da
União e das entidades da Administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas,
será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e
pelo sistema de controle interno de cada Poder8.

Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada,


que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores
públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma
obrigações de natureza pecuniária9.

8
Art. 70, caput, da CF/1988.
9
Art. 70, parágrafo único, da CF/1988.

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A fiscalização contábil, financeira, orçamentária,


operacional e patrimonial da União e das entidades da
administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e
renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso
Nacional, mediante controle externo, e pelo
sistema de controle interno de cada Poder.

4.2.2. Controle Interno

Segundo o art. 74 da CF/1988, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário


manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade
de:
“I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
II– comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e
entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado;
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como
dos direitos e haveres da União;
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional”.

Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima


para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o
Tribunal de Contas da União10.

Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer


irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da
União, sob pena de responsabilidade solidária11.

A Lei 4320/1964 já tratava do assunto12:


 O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se refere o
artigo 75 [vimos no tópico anterior: legalidade (I), fidelidade funcional
(II) e cumprimento do programa de trabalho (III)], sem prejuízo das
atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
 Ainda, ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária
ou a outro indicado na legislação, caberá o controle estabelecido no
inciso III (cumprimento do programa de trabalho). Esse controle far-se-
á, quando for o caso, em termos de unidades de medida, previamente

10
Art. 74, § 2º, da CF/1988.
11
Art. 74, § 1º, da CF/1988.
12
Arts. 76 a 80 da Lei 4320/1964.

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estabelecidos para cada atividade.


 A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será
prévia, concomitante e subsequente.
 Além da prestação ou tomada de contas anual, quando instituída em lei,
ou por fim de gestão, poderá haver, a qualquer tempo, levantamento,
prestação ou tomada de contas de todos os responsáveis por bens ou
valores públicos.
 Compete aos serviços de contabilidade ou órgãos equivalentes verificar a
exata observância dos limites das cotas trimestrais atribuídas a cada
unidade orçamentária, dentro do sistema que for instituído para esse
fim.

(FCC – Auditor de Controle Externo – Área Jurídica -TCM/GO – 2015) O


controle da execução do orçamento, de acordo com a Lei nº
4.320/1964, compreenderá, apenas, a análise da legalidade dos atos
de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o
nascimento ou a extinção de direitos e obrigações, sendo que a
verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será
sempre subsequente à prática do ato.

O controle da execução orçamentária compreenderá, entre outros, a


legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização
da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações. Ainda, a
verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia,
concomitante e subsequente.
Resposta: Errada

(CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) A


avaliação do cumprimento das metas previstas no plano plurianual é
atribuição conjunta e integrada dos Poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário.

Segundo o art. 74 da CF/1988, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário


manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade,
entre outros, de avaliar o cumprimento das metas previstas no plano
plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União.
Resposta: Certa

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4.2.3. Controle Externo

No âmbito federal, consoante o art. 71 da CF/1988, o controle externo, a


cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:
“I – apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República,
mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar
de seu recebimento;
II– julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros,
bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as
fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as
contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de
que resulte prejuízo ao erário público;
III – apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de
pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações
para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de
aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que
não alterem o fundamento legal do ato concessório;
IV – realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado
Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de
natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas
unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e
demais entidades referidas no inciso II;
V – fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital
social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado
constitutivo;
VI – fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União
mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a
Estado, ao Distrito Federal ou a Município;
VII – prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer
de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização
contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados
de auditorias e inspeções realizadas;
VIII – aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou
irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre
outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;
IX – assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências
necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;
X – sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a
decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;
XI – representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos
apurados”.

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Note que o TCU, apesar de ser um órgão que auxilia o Congresso Nacional no
Controle Externo, possui atribuições constitucionais próprias, as quais não
dependem de autorização ou necessariamente de provocação do Poder
Legislativo.

Vamos entender os incisos mais confusos:

No que se refere às contas do Executivo federal, compete privativamente ao


Presidente da República prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro
de 60 dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao
exercício anterior13.
Compete privativamente à Câmara dos Deputados proceder à tomada de
contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso
Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa 14.

Note que compete ao TCU apreciar (e não julgar) as contas prestadas


anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio (inciso I).
Entretanto, é da competência exclusiva do Congresso Nacional julgar
anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os
relatórios sobre a execução dos planos de governo. Para os demais
administradores e responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos compete
ao TCU o julgamento das contas (inciso II).

Vale ressaltar também o inciso IV. De forma resumida: o aspecto


orçamentário está relacionado à arrecadação e à aplicação dos recursos
públicos, conforme os instrumentos de planejamento e orçamento previstos na
Constituição Federal; o aspecto operacional está relacionado à verificação do
cumprimento de metas, aos resultados, à eficácia e à eficiência da gestão dos
recursos públicos; o aspecto patrimonial está relacionado ao controle, à
salvaguarda, à conservação e à alienação de bens públicos; o aspecto
financeiro está relacionado ao fluxo de recursos administrados pelo gestor; e
o aspecto contábil está relacionado à aplicação dos recursos públicos
conforme as técnicas contábeis.

No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo


Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as
medidas cabíveis. No entanto, se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo,
no prazo de 90 dias, não efetivar as medidas cabíveis, o Tribunal decidirá a
respeito15.

13
Art. 84, XXIV, da CF/1988
14
Art. 51, II, da CF/1988.
15
Art. 71, §1º e §2º, da CF/1988.

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Já no que tange à aplicação de recursos públicos, o controle abrange tanto as


instituições públicas como as entidades de direito privado.

As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão


eficácia de título executivo16, extrajudicial, usufruindo, assim, de atributo de
exequibilidade. A dívida passa a ser líquida e certa.
O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente,
relatório de suas atividades17.

No âmbito dos demais entes, o controle externo é exercido de forma


semelhante, aplicando as disposições federais naquilo que couber. Nos
estados, é realizado pela Assembleia Legislativa, com auxílio do Tribunal de
Contas do Estado. Nos municípios, é exercido pela Câmara Municipal, com
auxílio também do Tribunal de Contas do Estado ou do Tribunal de Contas do
Município (nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro) ou do Tribunal de Contas
dos Municípios (nos estados da Bahia, Ceará, Pará e Goiás). No Distrito Federal
é exercido pela Câmara Legislativa com o auxílio do Tribunal de Contas do
Distrito Federal.

A Lei 4320/1964 também já tratava do assunto18:


 O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por
objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal
emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.
 O Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo, no
prazo estabelecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos
Municípios. As contas do Poder Executivo serão submetidas ao Poder
Legislativo, com Parecer prévio do Tribunal de Contas ou órgão
equivalente. Quando, no Município não houver Tribunal de Contas ou
órgão equivalente, a Câmara de Vereadores poderá designar peritos
contadores para verificarem as contas do prefeito e sobre elas emitirem
parecer.

(CESPE – Técnico Federal de Controle Externo – TCU - 2015) Compete


ao TCU julgar as contas do presidente da República.

Compete ao TCU apreciar (e não julgar) as contas prestadas anualmente pelo


Presidente da República, mediante parecer prévio (art. 71, I, da CF/1988).

16
Art. 71, § 3º, da CF/1988.
17
Art. 71, § 4º, da CF/1988.
18
Arts. 81 e 82 da Lei 4.320/1964.

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Entretanto, é da competência exclusiva do Congresso Nacional julgar


anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os
relatórios sobre a execução dos planos de governo.
Para os demais administradores e responsáveis por dinheiros, bens e valores
públicos compete ao TCU o julgamento das contas (art. 71, II, da CF/1988).
Resposta: Errada

(ESAF – Auditor Fiscal – Receita Federal – 2014) Sobre o controle da


administração, o artigo 71 da Constituição Federal especifica as
competências dos Tribunais de Contas. Não é competência dos
Tribunais de Contas representar o Poder competente sobre
irregularidades ou abusos apurados.

Compete ao TCU realizar por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do


Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias
de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas
unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário (art.
71, IV, da CF/1988).
Resposta: Errada

(ESAF – Auditor Fiscal – Receita Federal – 2014) Sobre o controle da


administração, o artigo 71 da Constituição Federal especifica as
competências dos Tribunais de Contas. Não é competência dos
Tribunais de Contas assinar prazo para que o órgão ou entidade adote
as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se
verificada ilegalidade.

Compete ao TCU assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as


providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade
(art. 71, IX, da CF/1988).
Resposta: Errada

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Ciclo Orçamentário Ampliado:

Tradicionalmente, o ciclo orçamentário é considerado como o período de tempo


em que se processam as atividades típicas do orçamento público. É um
processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do qual se elabora/planeja,
aprova, executa, controla/avalia a programação de dispêndios do setor público
nos aspectos físico e financeiro. Dessa forma, o ciclo orçamentário possui
quatro fases.

Entretanto, existe também o que pode ser denominado como ciclo


orçamentário ampliado. Tal termo designa o ciclo, em conjunto, do plano
plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária. Dessa
forma, o ciclo orçamentário possui oito fases.

Segundo Sanches19, o ciclo orçamentário ampliado desdobrar-se em oito fases,


quais sejam:
_ formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;
_ apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;
_ proposição de metas e prioridades para a administração e da política de
alocação de recursos pelo Executivo;
_ apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;
_ elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;
_ apreciação, adequação e autorização legislativa;
_ execução dos orçamentos aprovados;
_ avaliação da execução e julgamento das contas.

Ainda segundo o autor, tais fases são insuscetíveis de aglutinação, dado que
cada uma possui ritmo próprio, finalidade distinta e periodicidade definida. O
plano plurianual, por exemplo, não pode ser aglutinado à fase de elaboração
do orçamento, porquanto constitui instrumento superordenador daquela, como
evidenciado pelo cenário institucional articulado pela Constituição de 1988.

Repare que o artigo é de 1993, não é uma novidade. Entretanto, era raríssimo
aparecer em provas das bancas mais tradicionais. Isso vem mudando. A partir
de agora, considere as duas interpretações válidas para o ciclo orçamentário:
quatro (tradicional) ou oito fases (ampliado).

19
SANCHES, Osvaldo Maldonado: O ciclo orçamentário: uma reavaliação à luz da Constituição de
1988: Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro: FGV, v. 27, n.4, pp. 54-76, out./dez. 1993

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(CESPE – Agente Penitenciário Nacional – DEPEN - 2015) O ciclo


orçamentário inicia-se com a formulação do planejamento plurianual
pelo Poder Executivo e encerra-se com a avaliação da execução e do
julgamento das contas.

Nos termos da CF/1988, o ciclo orçamentário ampliado desdobrar-se em oito


fases, quais sejam:
_ formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;
_ apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;
_ proposição de metas e prioridades para a administração e da política de
alocação de recursos pelo Executivo;
_ apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;
_ elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;
_ apreciação, adequação e autorização legislativa;
_ execução dos orçamentos aprovados;
_ avaliação da execução e julgamento das contas.
Resposta: Certa

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MEMENTO I

O ciclo orçamentário é um processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do qual


se elabora/planeja, aprova, executa, controla/avalia a programação de dispêndios do
setor público nos aspectos físico e financeiro.

O ciclo orçamentário não se confunde com o exercício financeiro.

O exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja, inicia-se em 1.º de janeiro e
se encerra em 31 de dezembro de cada ano.

ELABORAÇÃO

CF - Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.

O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do


Ministério Público, no mínimo trinta dias antes do prazo final para encaminhamento
de suas propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o
exercício subsequente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de
cálculo.

CF - Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.


§ 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites
estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.
§ 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados,
compete:
I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais
Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais;
II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes dos
Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais.
§ 3º Se os órgãos referidos no § 2º não encaminharem as respectivas propostas
orçamentárias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o
Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária
anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os
limites estipulados na forma do § 1º deste artigo.

CF - Art. 127 (...)


§ 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.
§ 4º Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária
dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo
considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores
aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites
estipulados na forma do § 3º.

CF - Art. 134 (...)

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§ 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e


administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art.
99, § 2º.
§ 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito
Federal.

PRAZOS

PPA:
Encaminhamento ao CN: até 4 meses antes do encerramento do 1° exercício
financeiro (31.08).
Devolução para sanção: até o encerramento da sessão legislativa (22.12).

LDO:
Encaminhamento ao CN: até 8 meses e 1/2 antes do encerramento do exercício
financeiro (15.04).
Devolução para sanção: até o encerramento do 1º período da sessão legislativa
(17.07).

LOA:
Encaminhamento ao CN: até 4 meses antes do encerramento do exercício
financeiro (31.08).
Devolução para sanção: até o encerramento da sessão legislativa (22.12).

Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas


Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei
de Orçamento vigente.

LEI COMPLEMENTAR

CF - Art. 165. (...)


§ 9º Cabe à lei complementar:
I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a
organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei
orçamentária anual;
II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e
indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.
III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que
serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de
restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório, para a realização
do disposto no § 11 do art. 166.

CF art. 166: § 6º Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias


e do orçamento anual serão enviados pelo Presidente da República ao Congresso
Nacional, nos termos da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.

A LRF não é a Lei Complementar do § 9.º do art. 165.

Na ausência dessa Lei, quem cumpre esse vácuo legislativo a cada ano é a LDO.

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Enquanto isso, na esfera federal, os prazos para o ciclo orçamentário estão no ADCT.

DISCUSSÃO

COMISSÃO MISTA

CF - Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes


orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas
duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
§ 1º Caberá a uma comissão mista permanente de Senadores e Deputados:
I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as
contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;
II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e
setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização
orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional
e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.

§ 5º O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para


propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a
votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

§ 7º Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariar o


disposto nesta seção, as demais normas relativas ao processo legislativo.

§ 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei


orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados,
conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e
específica autorização legislativa.

EMENDAS NA CF/1988

CF - Art. 166. (...)


§ 2º As emendas serão apresentadas na comissão mista, que sobre elas emitirá
parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo plenário das duas Casas do
Congresso Nacional.

§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o


modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação
de despesa, excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e o Distrito
Federal; ou
III - sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

§ 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser

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aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.

EMENDAS NA LEI 4320/1964

Não se admitirão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visem a:


_ alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada, nesse
ponto a inexatidão da proposta;
_ conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos
órgãos competentes;
_ conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja
anteriormente criado;
_ conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do
Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.

EXECUÇÃO

CF - Art. 165 - § 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento
de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.

CF - Art. 166 (...)

§ 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite


de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no
projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual
será destinada a ações e serviços públicos de saúde.

§ 10. A execução do montante destinado a ações e serviços públicos de saúde


previsto no § 9º, inclusive custeio, será computada para fins do cumprimento do
inciso I do § 2º do art. 198, vedada a destinação para pagamento de pessoal ou
encargos sociais.

§ 11. É obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações a que se


refere o § 9º deste artigo, em montante correspondente a 1,2% (um inteiro e dois
décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior,
conforme os critérios para a execução equitativa da programação definidos na lei
complementar prevista no § 9º do art. 165.

§ 12. As programações orçamentárias previstas no § 9º deste artigo não serão de


execução obrigatória nos casos dos impedimentos de ordem técnica.

§ 13. Quando a transferência obrigatória da União, para a execução da programação


prevista no § 11 deste artigo, for destinada a Estados, ao Distrito Federal e a
Municípios, independerá da adimplência do ente federativo destinatário e não
integrará a base de cálculo da receita corrente líquida para fins de aplicação dos
limites de despesa de pessoal de que trata o caput do art. 169.

§ 14. No caso de impedimento de ordem técnica, no empenho de despesa que


integre a programação, na forma do § 11 deste artigo, serão adotadas as seguintes
medidas:

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I - até 120 (cento e vinte) dias após a publicação da lei orçamentária, o Poder
Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria
Pública enviarão ao Poder Legislativo as justificativas do impedimento;
II - até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto no inciso I, o Poder
Legislativo indicará ao Poder Executivo o remanejamento da programação cujo
impedimento seja insuperável;
III - até 30 de setembro ou até 30 (trinta) dias após o prazo previsto no inciso II, o
Poder Executivo encaminhará projeto de lei sobre o remanejamento da programação
cujo impedimento seja insuperável;
IV - se, até 20 de novembro ou até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto
no inciso III, o Congresso Nacional não deliberar sobre o projeto, o remanejamento
será implementado por ato do Poder Executivo, nos termos previstos na lei
orçamentária.

§ 15. Após o prazo previsto no inciso IV do § 14, as programações orçamentárias


previstas no § 11 não serão de execução obrigatória nos casos dos impedimentos
justificados na notificação prevista no inciso I do § 14.

§ 16. Os restos a pagar poderão ser considerados para fins de cumprimento da


execução financeira prevista no § 11 deste artigo, até o limite de 0,6% (seis décimos
por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior.

§ 17. Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poderá resultar no


não cumprimento da meta de resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes
orçamentárias, o montante previsto no § 11 deste artigo poderá ser reduzido em até
a mesma proporção da limitação incidente sobre o conjunto das despesas
discricionárias.

§ 18. Considera-se equitativa a execução das programações de caráter obrigatório


que atenda de forma igualitária e impessoal às emendas apresentadas,
independentemente da autoria.

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Impedimento de Ordem Técnica

Inciso Prazo Quem Ação


Poderes Executivo,
até 120 dias após enviarão ao Poder Legislativo
Legislativo e Judiciário,
I a publicação da as justificativas do
Ministério Público e
LOA impedimento
Defensoria Pública

indicará ao Poder Executivo o


até 30 dias após o
remanejamento da
II término do prazo Poder Legislativo
programação cujo
anterior
impedimento seja insuperável

encaminhará projeto de lei


até 30/09 ou até
sobre o remanejamento da
III 30 dias após o Poder Executivo
programação cujo
prazo anterior
impedimento seja insuperável

até 20/11 ou até


30 dias após o
Congresso Nacional Deve deliberar sobre o projeto
término do prazo
anterior
IV
Se não houver a deliberação, o
remanejamento será
Após o prazo
Poder Executivo implementado por ato do Poder
anterior
Executivo, nos termos
previstos na LOA

CONTROLE

Segundo a CF/1988, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário


manterão, de forma integrada, sistema de CONTROLE INTERNO com a
finalidade de:

Avaliar o cumprimento das metas previstas no PPA, a execução dos programas de


governo e das LOAs da União;

Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da


gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da
administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de
direito privado;

Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos
direitos e haveres da União;

Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

Segundo a CF/1988, o CONTROLE EXTERNO, a cargo do Congresso Nacional,


será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual

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compete:

Apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante


parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu
recebimento;

Julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e


valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e
sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles
que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao
erário público;

Apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a


qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas
e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento
em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões,
ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato
concessório;

Realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de


Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil,
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos
Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário;

Fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a


União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;

Fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante


convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao DF ou a
Município;

Prestar as informações solicitadas pelo CN, por qualquer de suas Casas, ou por
qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções
realizadas;

Aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de


contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações,
multa proporcional ao dano causado ao erário;

Assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao


exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

Sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à


Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

Representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.

Ainda segundo a CF/1988:

A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e

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das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade,


economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo
Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle
interno de cada Poder.

As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia


de título executivo extrajudicial, usufruindo, assim, de atributo de exequibilidade. A
dívida passa a ser líquida e certa.

Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na


forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas
da União.

CONTROLE NA LEI 4320/1964:

Disposições Gerais

Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:


I - a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da
despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;
II - a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e
valores públicos;
III - o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em
termos de realização de obras e prestação de serviços.

Do Controle Interno

Art. 76. O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se refere o artigo
75, sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
Art. 77. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia,
concomitante e subsequente.
Art. 78. Além da prestação ou tomada de contas anual, quando instituída em lei, ou
por fim de gestão, poderá haver, a qualquer tempo, levantamento, prestação ou
tomada de contas de todos os responsáveis por bens ou valores públicos.
Art. 79. Ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária ou a outro
indicado na legislação, caberá o controle estabelecido no inciso III do artigo 75.
Parágrafo único. Esse controle far-se-á, quando for o caso, em termos de unidades
de medida, previamente estabelecidos para cada atividade.
Art. 80. Compete aos serviços de contabilidade ou órgãos equivalentes verificar a
exata observância dos limites das cotas trimestrais atribuídas a cada unidade
orçamentária, dentro do sistema que for instituído para esse fim.

Do Controle Externo

Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por
objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos
dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.
Art. 82. O Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo, no
prazo estabelecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios.
§ 1º As contas do Poder Executivo serão submetidas ao Poder Legislativo, com

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Parecer prévio do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.


§ 2º Quando, no Município não houver Tribunal de Contas ou órgão equivalente, a
Câmara de Vereadores poderá designar peritos contadores para verificarem as contas
do prefeito e sobre elas emitirem parecer.

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QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - FCC

Relembro que as questões estão em ordem decrescente do ano do concurso a


que se referem, ou seja, as mais recentes são as primeiras. Assim, caso tenha
pouco tempo para estudar as questões comentadas, estude até onde for
possível, começando a partir da primeira questão.

Entretanto, em algumas aulas, eu optei por separar por “grandes assuntos” e


tal divisão ocorre dentro do assunto, ou seja, teremos da questão mais nova
para a mais antiga dentro de cada assunto. Quando isso ocorrer, ficará bem
claro, pois colocarei o “grande assunto” com bastante destaque.

ELABORAÇÃO, DISCUSSÃO E EXECUÇÃO

1) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) O


orçamento é uma das principais peças de planejamento de políticas
públicas. A sequência das etapas para a elaboração e execução do
orçamento é denominada
(A) contabilidade orçamentária.
(B) ciclo orçamentário.
(C) desenvolvimento orçamentário.
(D) orçamento programa.
(E) técnica orçamentária.

A sequência das etapas para a elaboração, discussão, execução e controle do


orçamento é denominada ciclo orçamentário.

Resposta: Letra B

2) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Controle Externo -


TCM/GO – 2015) De acordo com a Constituição Federal, em matéria
orçamentária, cabe à lei complementar,
a) estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da
Administração direta e indireta, bem como condições para a instituição
e funcionamento de fundos e estabelecer o Plano Plurianual.
b) dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a
elaboração e a organização do Plano Plurianual, da lei de diretrizes
orçamentárias e da lei orçamentária anual.
c) de iniciativa do Poder Executivo ou Legislativo, estabelecer o Plano
Plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais.
d) de iniciativa do Poder Legislativo, estabelecer o Plano Plurianual.

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e) de iniciativa do Poder Legislativo, estabelecer o Plano Plurianual e


as diretrizes orçamentárias.

a) Errada. Cabe à lei complementar estabelecer normas de gestão financeira e


patrimonial da Administração direta e indireta, bem como condições para a
instituição e funcionamento de fundos. Entretanto, lei ordinária estabelecerá
o Plano Plurianual (art. 165, § 9º, II, da CF/1988).

b) Correta. Cabe à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a


vigência, os prazos, a elaboração e a organização do Plano Plurianual, da lei de
diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual (art. 165, § 9º, I, da
CF/1988).

c) d) e e) Erradas. Cabe à lei ordinária de iniciativa do Poder Executivo


estabelecer o Plano Plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos
anuais.

Resposta: Letra B

3) (FCC – Analista Judiciário – Contadoria - TRF/3 – 2014) Durante


os trabalhos de revisão do planejamento orçamentário do TRF da 3a
Região para 2014, o analista judiciário da especialidade contadoria
percebeu que não havia agrupamento de serviços subordinados ao
mesmo órgão ou repartição consignados em dotação própria. Em razão
desse fato, determinou que o estudo fosse refeito de forma a respeitar
esse agrupamento evidenciando
(A) os programas orçamentários.
(B) os elementos orçamentários.
(C) as unidades orçamentárias.
(D) os grupos orçamentários.
(E) as funções orçamentárias.

De acordo com o art. 14 da Lei 4.320/1964, constitui unidade orçamentária


o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que
serão consignadas dotações próprias.

Resposta: Letra C

4) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/2 – São Paulo –


2014) Após o envio do Projeto de Lei Orçamentária Anual da União
pelo Poder Executivo para discussão e votação pelo Poder Legislativo,
a inclusão de uma obra, compatível com o Plano Plurianual e com a Lei
de Diretrizes Orçamentárias, no Projeto de Lei Orçamentária Anual
poderá ocorrer por meio

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a) do envio de mensagem pelo Presidente da República ao Congresso


Nacional para propor modificações no Projeto de Lei enquanto não
iniciada a votação, na Comissão Mista, da parte cuja alteração é
proposta.
b) de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso necessário
para a execução da obra seja decorrente de anulação de despesa com
pessoal e seus encargos.
c) de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso necessário
para a execução da obra seja decorrente de anulação de despesa com
serviço da dívida.
d) de Emenda proposta pelo Poder Executivo, cujo recurso necessário
para a execução da obra seja decorrente de anulação de despesa com
aquisição de imóveis.
e) de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso necessário
para execução da obra seja decorrente de anulação de despesa com
transferências tributárias constitucionais para municípios.

a) Correta. A inclusão de uma obra no PLOA poderá ocorrer por meio do envio
de mensagem pelo Presidente da República ao Congresso Nacional para propor
modificações no Projeto de Lei enquanto não iniciada a votação, na Comissão
Mista, da parte cuja alteração é proposta.

b) c) e e) Erradas. A inclusão de uma obra no PLOA poderá ocorrer por meio


de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso necessário para a
execução da obra não seja decorrente de anulação de despesa com pessoal e
seus encargos, com serviço da dívida e com transferências tributárias
constitucionais para estados e municípios.

d) Errada. A inclusão de uma obra no PLOA poderá ocorrer por meio de


Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso necessário para a
execução da obra seja decorrente de anulação de despesa com aquisição de
imóveis.

Resposta: Letra A

5) (FCC – Analista – Todos os Cargos – Assembleia Legislativa/PE –


2014) Ao disciplinar os projetos de leis orçamentárias, a Constituição
da República estabelece, relativamente ao poder de emenda
parlamentar, que
a) as emendas serão apresentadas perante Comissão mista
permanente, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma
regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.
b) não poderá haver emendas ao projeto de lei do orçamento anual
que indiquem como recursos necessários os provenientes de anulação
de despesa.

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c) não poderão ser aprovadas emendas ao projeto de lei de diretrizes


orçamentárias.
d) o Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso
Nacional para propor modificação nos projetos enquanto não iniciada a
votação, na Câmara dos Deputados, da parte cuja alteração é
proposta.
e) as emendas ao projeto de lei do plano plurianual não poderão ser
aprovadas quando incompatíveis com a lei de diretrizes orçamentárias.

a) Correta. Quanto às emendas, serão apresentadas na Comissão Mista que


emitirá seu parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas
casas do Congresso Nacional.

b) Errada. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos


que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com
o PPA e a LDO; indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os
provenientes de anulação de despesa (excluídas as que incidam sobre
dotações para pessoal e seus encargos; serviço da dívida; transferências
tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal) ou sejam
relacionadas com a correção de erros ou omissões; ou com os dispositivos do
texto do projeto de lei.

c) Errada. As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não


poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.

d) Errada. O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso


Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere o art. 166 da
CF/1988 (PPA, LDO, LOA e crédito adicionais) enquanto não iniciada a votação,
na comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

e) Errada. As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não


poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.

Resposta: Letra A

6) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade - TRT/16 - Maranhão –


2014) Entendendo o ciclo orçamentário como a sequência das etapas
desenvolvidas pelo processo orçamentário, com relação ao projeto de
lei orçamentária, nos termos da Constituição Federal, no âmbito da
União, é correto afirmar que
a) será elaborado pelo Poder Legislativo e apreciado até quatro meses
antes do encerramento do exercício financeiro e remetido ao Executivo
para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

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b) será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do


exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da
sessão legislativa.
c) será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do
exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do
primeiro período da sessão legislativa.
d) estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e
metas da Administração pública federal para as despesas de capital e
outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada.
e) os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do
projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas
correspondentes poderão ser utilizados, para atender somente as
despesas imprevisíveis e urgentes.

a) Errada. O PLOA será elaborado pelo Poder Executivo e enviado até quatro
meses antes do encerramento do exercício financeiro e remetido ao Executivo
para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

b) Correta. O PLOA será encaminhado até quatro meses antes do


encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o
encerramento da sessão legislativa.

c) Errada. O PLDO será encaminhado até oito meses e meio antes do


encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o
encerramento do primeiro período da sessão legislativa.

d) Errada. O plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as


diretrizes, objetivos e metas da Administração pública federal para as despesas
de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de
duração continuada.

e) Errada. Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do


projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes
poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

Resposta: Letra B

7) (FCC – Analista – Administração –DPE/RS - 2013) De acordo com


a Lei Federal nº 4.320/64, o agrupamento de serviços subordinados ao
mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações
próprias, constitui:
(A) um órgão orçamentário.
(B) uma unidade orçamentária.

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(C) um programa de trabalho do governo.


(D) uma unidade administrativa.
(E) uma categoria de despesas orçamentárias.

De acordo com o art. 14 da Lei 4.320/1964, constitui unidade orçamentária


o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que
serão consignadas dotações próprias.
Resposta: Letra B

8) (FCC – Técnico em Contabilidade – FHEMIG - 2013) A existência


de dotação própria de órgão ou repartição, da gestão pública, que
apresente agrupamento de serviços, por definição legal especifica a
existência de:
(A) um centro de responsabilidade.
(B) uma unidade administrativa.
(C) uma unidade orçamentária.
(D) uma rubrica orçamentária.
(E) uma operação especial.

De acordo com o art. 14 da Lei 4.320/1964, constitui unidade orçamentária


o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que
serão consignadas dotações próprias.

Resposta: Letra C

9) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/5 – 2013) A


previsão das receitas que serão destinadas para que o TRT/BA possa
realizar suas despesas para o exercício de sua competência
constitucional integra a proposta do orçamento da União. É regra
atinente às emendas para a alteração dessa proposta a
a) compatibilidade com o Plano Plurianual ou com a Lei de Diretrizes
Orçamentárias.
b) indicação dos recursos necessários, não sendo admitidos os
provenientes de anulação de despesa.
c) análise por uma comissão mista permanente de Senadores e
Deputados.
d) possibilidade de alteração limitada a 40% do orçamento
inicialmente previsto.
e) possibilidade única de alteração ser para dotação de pessoal e
encargos.

a) Errada. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos


que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com
o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

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b) Errada. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos


que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso indiquem os recursos
necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
salvo as ressalvas constitucionais.

c) Correta. As emendas serão apresentadas na Comissão Mista permanente,


composta de Deputados e Senadores, que emitirá seu parecer, e apreciadas,
na forma regimental, pelo Plenário das duas casas do Congresso Nacional.

d) Errada. Não há limite percentual do orçamento inicialmente previsto.

e) Errada. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos


que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso indiquem os recursos
necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre dotações para pessoal e seus
encargos; serviço da dívida; transferências tributárias constitucionais para
Estados, Municípios e Distrito Federal; ou sejam relacionadas com a correção
de erros ou omissões ou com os dispositivos do texto do projeto de lei.

Resposta: Letra C

10) (FCC – Analista de Planejamento e Orçamento – SEAD/PI - 2013)


No ciclo orçamentário, a programação financeira e o cronograma
mensal de desembolso são definidos na etapa de
(A) avaliação.
(B) controle externo.
(C) elaboração.
(D) estudo e aprovação.
(E) execução.

Até 30 dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a
LDO, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma
de execução mensal de desembolso. No ciclo orçamentário, ocorre na fase de
execução.

Resposta: Letra E

11) (FCC – Analista de Planejamento e Orçamento – SEAD/PI - 2013)


De acordo com a Constituição Federal de 1988, a Lei Orçamentária
Anual
a) poderá ser alterada por emendas parlamentares, cujos recursos de
cobertura sejam oriundos da anulação parcial da dotação para despesa
com pessoal e seus encargos.
b) conterá a fixação da despesa referente à função saúde no
orçamento da seguridade social.

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c) estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais


de fomento.
d) compreenderá o orçamento de investimentos das empresas em que
a União detenha, direta ou indiretamente, a maioria das ações
preferenciais.
e) conterá dispositivo que estabeleça condições para a instituição e
funcionamento de fundos.

Questão que mistura diversos tópicos.

a) Errada. A LOA poderá ser alterada por emendas parlamentares, cujos


recursos de cobertura sejam oriundos da anulação parcial da dotação, exceto,
dentre outras, para despesa com pessoal e seus encargos.

b) Correta. A LOA conterá a previsão de receitas e a fixação da despesa. A


seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa
dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos
relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

c) Errada. A LDO compreenderá as metas e prioridades da administração


pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre
as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988).

d) Errada. O orçamento de investimento está compreendido na lei


orçamentária anual, juntamente com o orçamento fiscal e da seguridade
social. Trata das empresas em que a União direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto.

e) Errada. Cabe à lei complementar estabelecer normas de gestão financeira


e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a
instituição e funcionamento de fundos (art. 165, § 9º, II, da CF/1988).

Resposta: Letra B

12) (FCC – Agente de Defensoria – Contador –DPE/SP - 2013) De


acordo com a Lei nº 4.320/64, o Projeto de Lei do Orçamento, Tabelas
Explicativas referentes a receitas e despesas e Especificações dos
Programas Especiais de Trabalho custeados por dotações globais são
itens que compõem:
(A) o relatório de execução orçamentária.
(B) o relatório de avaliação de metas fiscais.
(C) a proposta orçamentária.
(D) o relatório de controle interno.

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(E) o parecer de auditoria externa.

Segundo o art. 22, a proposta orçamentária que o Poder Executivo


encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituições e
nas leis orgânicas dos municípios, compor-se-á:
_ Mensagem: conterá exposição circunstanciada da situação econômico-
-financeira, documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante,
saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros
exigíveis; exposição e justificação da política econômico-financeira do
Governo; justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao
orçamento de capital.
_ Projeto de Lei de Orçamento.
_ Tabelas explicativas sobre receitas e despesas de vários anos, em colunas
distintas e para fins de comparação.
_ Especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações
globais, em termos de metas visadas, decompostas em estimativa do custo
das obras a realizar e dos serviços a prestar, acompanhadas de justificação
econômica, financeira, social e administrativa.

Resposta: Letra C

13) (FCC – Analista – Administração –MPE/RN - 2012) A proposta


orçamentária, nos termos da Lei Federal no 4.320/1964, será
encaminhada ao Poder Legislativo
(A) pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo até quatro
meses antes do encerramento do exercício financeiro.
(B) pelo Órgão de Assessoramento e Planejamento Orçamentário do
Poder Executivo até quatro meses antes do encerramento do exercício
financeiro.
(C) pelo Poder Executivo, nos prazos estabelecidos na respectiva
Constituição ou na Lei Orgânica do Município.
(D) por qualquer um dos Poderes nos prazos estabelecidos no âmbito
de cada ente da federação.
(E) pela Administração Direta compreendendo demais órgãos da
administração, até quatro meses antes do encerramento do exercício
financeiro.

De acordo com o art. 22, caput, da Lei 4320/1964, a proposta orçamentária


que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos
estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios,
compor-se-á (...).

Resposta: Letra C

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14) (FCC – Analista – Administração –MPE/RN - 2012) Sendo um


instrumento de planejamento da administração pública, o período de
vigência da Lei Orçamentária corresponde a
(A) um exercício financeiro, que se inicia em 1º de janeiro e termina
em 31 de dezembro.
(B) um ano, a contar da data de sua publicação.
(C) dois anos, a contar de 1º de janeiro do ano que se referir.
(D) quatro anos, a contar do segundo ano de mandato do governante.
(E) um período anual, desde que seja publicada até o 1º dia de janeiro
do ano que se referir.

A Lei Orçamentária é anual. Sua vigência coincide com o exercício financeiro,


ou seja, inicia-se em 1º de janeiro e termina em 31 de dezembro do ano
seguinte em que foi enviada pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo.

Resposta: Letra A

15) (FCC – Analista – Contabilidade –MPE/RN - 2012) Nos termos da


Constituição Federal, as emendas ao Projeto de Lei de Diretrizes
Orçamentárias somente poderão ser aprovadas pelo Poder Legislativo
quando
(A) indicarem os recursos necessários, admitidos apenas os
provenientes de anulação de despesa, exceto pessoal.
(B) forem compatíveis com o Plano Plurianual.
(C) forem relacionadas com despesas com pessoal ou serviço da
dívida.
(D) tiverem parecer favorável da Comissão que analisa o orçamento.
(E) autorizadas pelo Poder Executivo.

As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser


aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual (art. 166, § 4º,
da CF/1988).
Logo, somente serão aprovadas quando forem compatíveis com o PPA.

Resposta: Letra B

16) (FCC – Técnico Judiciário – Contabilidade -TRF/2 - 2012) Em


relação à elaboração e aprovação da proposta orçamentária, analise:
I. O projeto da lei das diretrizes orçamentárias, que é o elo entre o
Plano Plurianual e a proposta de lei orçamentária, será encaminhado
ao Poder Legislativo até dois meses antes do encerramento do
exercício financeiro.
II. Ao Ministério Público é assegurada autonomia administrativa e
financeira em matéria orçamentária.

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III. A consolidação das propostas das unidades orçamentárias, que


constituirá o embrião do projeto de lei orçamentária, será efetuada
pelo Poder Legislativo, com o auxílio do Tribunal de Contas respectivo.
IV. O Poder Legislativo pode apresentar emendas ao projeto de lei
orçamentária que somente podem ser aprovadas desde que
compatíveis com o Plano Plurianual e indiquem os recursos
necessários para o seu financiamento.
É correto o que consta APENAS em
(A) I e II.
(B) II e III.
(C) I e IV.
(D) II e IV.
(E) I, II e III.

Questão que abrange diversos tópicos do nosso estudo:

I) Errado. O projeto da lei das diretrizes orçamentárias, que é o elo entre o


Plano Plurianual e a proposta de lei orçamentária, será encaminhado ao Poder
Legislativo até oito meses e meio antes do encerramento do exercício
financeiro.

II) Correto. Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e


administrativa. Pelos dispositivos do art. 127 da CF/1988, é possível inferir que
também há autonomia financeira em matéria orçamentária, já que o Ministério
Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos
na lei de diretrizes orçamentárias.

III) Errado. A consolidação das propostas das unidades orçamentárias, que


constituirá o embrião do projeto de lei orçamentária, será efetuada pelos
Órgãos Setoriais e, a seguir, pelo Poder Executivo, por meio da Secretaria de
Orçamento Federal.

IV) Correto. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos


que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com
o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; indiquem os
recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de
despesa, excluídas as que incidam sobre dotações para pessoal e seus
encargos; serviço da dívida; transferências tributárias constitucionais para
Estados, Municípios e Distrito Federal; ou sejam relacionadas com a correção
de erros ou omissões ou com os dispositivos do texto do projeto de lei.

Logo, está correto apenas o que consta em II e IV.

Resposta: Letra D

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17) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/11 - 2012) Em


relação à elaboração, discussão, votação e aprovação da proposta
orçamentária, é correto afirmar que
(A) os órgãos do Poder Judiciário, por terem assegurada a sua
autonomia administrativa e financeira pela Constituição Federal, não
precisam elaborar suas propostas orçamentárias dentro dos limites
fixados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(B) o projeto da lei orçamentária anual deve ser elaborado pelos
órgãos técnicos do Poder Legislativo, a partir das propostas que lhe
forem encaminhadas pelas unidades orçamentárias do Poder Executivo
e do Poder Judiciário.
(C) a lei orçamentária anual poderá conter dispositivo que autorize a
utilização de recursos dos orçamento fiscal e do orçamento da
seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de
empresas, fundações e fundos, desde que seja sancionada pelo chefe
do poder Executivo.
(D) as emendas ao projeto de lei do orçamento anual somente podem
ser aprovadas caso sejam compatíveis com o plano plurianual e com a
lei das diretrizes orçamentárias e indiquem os recursos necessários
para a implementação da despesa correspondente.
(E) a lei orçamentária anual deverá conter Anexo de Metas Fiscais, em
que serão estabelecidas metas para os resultados nominal e primário e
Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos
contingentes capazes de afetar as contas públicas.

a) Errada. Consoante o art. 99 da CF/1988, ao Poder Judiciário é assegurada


autonomia administrativa e financeira. Entretanto, o § 1º ressalta que os
tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites
estipulados conjuntamente com os demais Poderes na Lei de Diretrizes
Orçamentárias.

b) Errada. O projeto da lei orçamentária anual deve ser elaborado pelo Poder
Executivo.

c) Errada. A lei orçamentária anual poderá conter dispositivo que autorize a


utilização de recursos dos orçamento fiscal e do orçamento da seguridade
social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e
fundos, desde que seja autorizado pelo Poder Legislativo. Tal tópico é
estudado em “Vedações Constitucionais em Matéria Orçamentária”.

d) Correta. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos


que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com
o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; indiquem os
recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de
despesa, excluídas as que incidam sobre dotações para pessoal e seus

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encargos; serviço da dívida; transferências tributárias constitucionais para


Estados, Municípios e Distrito Federal; ou sejam relacionadas com a correção
de erros ou omissões ou com os dispositivos do texto do projeto de lei.

e) Errada. De acordo com a LRF, a lei de diretrizes orçamentárias deverá


conter Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas para os
resultados nominal e primário e Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados
os passivos contingentes capazes de afetar as contas públicas.

Resposta: Letra D

18) (FCC – Técnico Ministerial – Contabilidade - MPE/PE - 2012) Em


relação à elaboração, aprovação e execução da Lei Orçamentária Anual
da União, é correto afirmar:
(A) A proposta orçamentária do Ministério Público Federal, em virtude
desse órgão possuir autonomia administrativa e financeira, independe
dos limites fixados pela Lei das Diretrizes Orçamentárias, que somente
são aplicáveis à proposta do Poder Executivo.
(B) O projeto de lei orçamentária anual será apreciado em separado
pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal e sua aprovação
depende de ¾ dos votos de cada casa do Congresso Nacional.
(C) As emendas ao projeto da Lei Orçamentária Anual podem ser
aprovadas, mesmo que incompatíveis com o Plano Plurianual e com a
Lei das Diretrizes Orçamentárias, desde que os parlamentares
indiquem os recursos necessários para sua consecução.
(D) Aprovada a Lei Orçamentária Anual, os créditos orçamentários e
suas dotações serão registrados em sistema específico do Tribunal de
Contas da União, que é o órgão encarregado de supervisionar a
execução orçamentária.
(E) A fase de elaboração do projeto da Lei Orçamentária da União deve
ser coordenada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

a) Errada. De acordo com o art. 127 da CF/1988, ao Ministério Público é


assegurada autonomia funcional e administrativa. Pelos dispositivos do art.
127 da CF/1988, é possível inferir que também há autonomia financeira em
matéria orçamentária. Entretanto, o Ministério Público elaborará sua
proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias.

b) Errada. O projeto de lei orçamentária anual será apreciado em sessão


conjunta do Congresso Nacional e sua aprovação depende de maioria
simples dos votos de cada uma das Casas.

c) Errada. As emendas ao projeto da Lei Orçamentária Anual podem ser


aprovadas, desde que compatíveis com o Plano Plurianual e com a Lei das

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Diretrizes Orçamentárias, e os parlamentares devem indicar os recursos


necessários para a sua consecução.

d) Errada. O Tribunal de Contas da União é encarregado do controle externo.

e) Correta. A elaboração e consolidação de todas as propostas orçamentárias,


no âmbito da União, são efetuadas pela Secretaria de Orçamento Federal,
órgão vinculado ao Ministério do Planejamento.

Resposta: Letra E

19) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade -TRE/PR - 2012) Em


relação à elaboração, discussão, votação e aprovação da proposta
orçamentária, é correto afirmar que
(A) as emendas ao projeto de lei do orçamento anual somente podem
ser aprovadas caso sejam compatíveis com o Plano Plurianual e com a
Lei das Diretrizes Orçamentárias.
(B) a Lei Orçamentária Anual deverá conter Anexo de Riscos Fiscais,
no qual serão avaliados os passivos contingentes capazes de afetar as
contas públicas.
(C) o Ministério Público, por ter assegurada a sua autonomia
administrativa e financeira pela Constituição Federal, não precisa
respeitar os limites fixados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias na
elaboração de sua proposta orçamentária.
(D) a utilização de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade
social para suprir necessidades ou cobrir déficit de
empresas é permitida, desde que autorizada por decreto do Chefe do
Poder Executivo.
(E) o projeto de Lei Orçamentária Anual para o exercício seguinte deve
ser apresentado pelo Poder Executivo para apreciação do Poder
Legislativo até o último dia útil do mês de abril do exercício corrente.

a) Correta. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos


que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com
o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; indiquem os
recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de
despesa, excluídas as que incidam sobre dotações para pessoal e seus
encargos; serviço da dívida; transferências tributárias constitucionais para
Estados, Municípios e Distrito Federal; ou sejam relacionadas com a correção
de erros ou omissões ou com os dispositivos do texto do projeto de lei.

b) Errada. A Lei de Diretrizes Orçamentárias deverá conter Anexo de Riscos


Fiscais, no qual serão avaliados os passivos contingentes capazes de afetar as
contas públicas.

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c) Errada. De acordo com o art. 127 da CF/1988, ao Ministério Público é


assegurada autonomia funcional e administrativa. Pelos dispositivos do art.
127 da CF/1988, é possível inferir que também há autonomia financeira em
matéria orçamentária. Entretanto, o Ministério Público elaborará sua
proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias.

d) Errada. A lei orçamentária anual poderá conter dispositivo que autorize a


utilização de recursos dos orçamento fiscal e do orçamento da seguridade
social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e
fundos, desde que seja autorizado pelo Poder Legislativo. Tal tópico é
estudado em “Vedações Constitucionais em Matéria Orçamentária”.

e) Errada. O projeto de Lei Orçamentária Anual para o exercício seguinte deve


ser apresentado pelo Poder Executivo para apreciação do Poder Legislativo até
quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro corrente.

Resposta: Letra A

20) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011) O


Plano Plurianual é um instrumento que expressa o planejamento para
quatro anos. Assim, no âmbito federal, o projeto do Plano Plurianual
será encaminhado até
(A) quatro meses antes do encerramento do segundo exercício
financeiro de mandato presidencial e devolvido para sanção até o
encerramento da sessão legislativa.
(B) três meses antes do encerramento do segundo exercício financeiro
de mandato presidencial e devolvido para sanção até trinta dias do
encerramento da sessão legislativa.
(C) quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício
financeiro de mandato presidencial e devolvido para sanção até o
encerramento da sessão legislativa.
(D) cento e oito dias antes do encerramento do primeiro exercício
financeiro de mandato presidencial e devolvido para sanção até trinta
dias do encerramento da sessão legislativa.
(E) quatro meses antes do encerramento do último ano de mandato
presidencial e devolvido para sanção até o encerramento da sessão
legislativa.

O projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício


financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até
quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro
e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

Resposta: Letra C

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21) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRE/RN – 2011) Na


esfera federal, o projeto de lei orçamentária será encaminhado até
(A) noventa dias antes do encerramento do exercício financeiro e
devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
(B) dois meses antes do encerramento do exercício financeiro e
devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
(C) noventa dias antes do encerramento do exercício financeiro e
devolvido para sanção até trinta dias do encerramento da sessão
legislativa.
(D) quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e
devolvido para sanção até dois meses do encerramento do exercício.
(E) quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e
devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

O projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses


antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção
até o encerramento da sessão legislativa.

Resposta: Letra E

22) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) Em


relação ao Plano Plurianual, é correto afirmar que tem vigência de
(A) 5 anos, iniciando no segundo exercício financeiro do mandato do
chefe do executivo e terminando no segundo exercício financeiro do
mandato subsequente.
(B) 4 anos, iniciando no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do
executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato subsequente.
(C) 5 anos, iniciando no primeiro exercício financeiro do mandato do
chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do
mandato subsequente.
(D) 4 anos, iniciando no primeiro exercício financeiro do mandato do
chefe do executivo e terminando no último exercício financeiro do
mesmo mandato.
(E) 3 anos, iniciando no segundo exercício financeiro do mandato do
chefe do executivo e terminando no último exercício financeiro do
mesmo mandato.

O PPA tem vigência de quatro anos. O projeto do PPA, para vigência até o final
do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, será
encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício
financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

Resposta: Letra B

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23) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRE/RN – 2011)


Considerado um instrumento de planejamento da administração
pública, de médio prazo, no âmbito federal, a lei que instituir o plano
plurianual terá vigência
(A) até o final do último ano de mandato presidencial e compreenderá
as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas
de capital para o exercício financeiro subsequente.
(B) até o final do primeiro exercício financeiro do mandato
presidencial subsequente e estabelecerá, de forma regionalizada, as
diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as
despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de duração continuada.
(C) até o final do último ano de mandato presidencial e estabelecerá as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
(D) de quatro anos, com início no dia 1o janeiro do segundo ano de
mandato presidencial e compreenderá o orçamento fiscal, de
investimento das empresas estatais e o orçamento da seguridade
social.
(E) de quatro anos, com início no dia 1o de julho do primeiro ano de
mandato presidencial e compreenderá o orçamento fiscal, de
investimento das empresas estatais e o orçamento da seguridade
social.

O projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício


financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro
meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para
sanção até o encerramento da sessão legislativa.
O PPA é o instrumento de planejamento do Governo Federal que estabelece,
de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração
Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para
as relativas aos programas de duração continuada.

Resposta: Letra B

24) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRE/TO – 2011) Em


relação ao ciclo orçamentário,
(A) o Poder Judiciário goza de autonomia administrativa e financeira e
suas propostas orçamentárias não estão sujeitas à qualquer limite
para preservar a independência desse poder em relação ao Executivo.
(B) a consolidação de todas as propostas orçamentárias, no âmbito da
União, é efetuada pela Secretaria do Tesouro Nacional, órgão
vinculado ao Ministério da Fazenda.
(C) o projeto de Lei Orçamentária Anual da União será apreciado pelas
duas Casas do Congresso Nacional em sessão conjunta.

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(D) as emendas ao projeto de lei do orçamento anual podem ser


aprovadas independentemente da existência de recursos necessários à
sua execução.
(E) não há prazos para que o Poder Judiciário e o Ministério Público
encaminhem suas propostas orçamentárias para consolidação pelo
Poder Executivo.

a) Errada. Consoante o art. 99 da CF/1988, ao Poder Judiciário é assegurada


autonomia administrativa e financeira. Entretanto, o § 1º ressalta que os
tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites
estipulados conjuntamente com os demais Poderes na Lei de Diretrizes
Orçamentárias.

b) Errada. A consolidação de todas as propostas orçamentárias, no âmbito da


União, é efetuada pela Secretaria de Orçamento Federal, órgão vinculado
ao Ministério do Planejamento.

c) Correta. Segundo o art. 166 da CF/1988, os projetos de lei relativos ao


plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos
créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional,
na forma do regimento comum. A sessão é conjunta e a votação é bicameral.

d) Errada. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual podem ser


aprovadas caso indiquem as fontes de recursos por meio de anulação de
despesas, com as ressalvas constitucionais.

e) Errada. O Poder Judiciário e o Ministério Público encaminham suas propostas


orçamentárias para consolidação pelo Poder Executivo dentro dos limites
(inclusive de prazos) estabelecidos pela LDO.

Resposta: Letra C

25) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 4ª – 2011) Uma


importante inovação introduzida pela Constituição Federal de 1988 no
processo orçamentário foi a
(A) prerrogativa exclusiva do Legislativo para proposição de lei em
matéria orçamentária.
(B) modernização do processo orçamentário, através da criação dos
orçamentos Monetário, Fiscal e Social.
(C) unificação de todo o ciclo orçamentário na Lei Orçamentária Anual
(LOA).
(D) eliminação das peças orçamentárias setoriais, unificando-as no
Orçamento Fiscal.
(E) integração entre plano e orçamento por meio da criação do Plano
Plurianual (PPA) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

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a) Errada. A prerrogativa é exclusiva do Executivo para proposição de lei em


matéria orçamentária.
b) Errada. O orçamento monetário foi extinto.
c) Errada. O Ciclo Orçamentário não se resume apenas à LOA.
d) Errada. Há, além do Orçamento Fiscal, os Orçamentos da Seguridade
Social e de Investimento das Estatais.
e) Correta. A Constituição Federal de 1988 recuperou a figura do planejamento
na administração pública brasileira, com a integração entre plano e orçamento
por meio da criação do Plano Plurianual e da Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Resposta: Letra E

26) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRE/RN – 2011)


Definindo o orçamento como um ato de previsão da receita e fixação
da despesa, a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária é de
iniciativa
(A) do Poder Executivo.
(B) da Administração Direta e Indireta do ente público.
(C) do Poder Legislativo.
(D) do Poderes Executivo e Legislativo.
(E) do Poder Executivo e da Administração Direta e Indireta do ente
público.

Segundo a CF/1988:
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.

Resposta: Letra A

27) (FCC - Auxiliar da Fiscalização Financeira – TCE/SP – 2010)


Admitir-se-ão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visem
(A) conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja
aprovado pelos órgãos competentes.
(B) conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que
não esteja anteriormente criado.
(C) conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados
em resolução do Poder Legislativo para concessão de auxílios e
subvenções.
(D) alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando
provada, nesse ponto, a inexatidão da proposta.
(E) aperfeiçoar a redação constante do projeto.

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a) b) c) d) Erradas. Segundo o art. 33 da Lei 4.320/1964, não se admitirão


emendas ao projeto de lei de orçamento que visem:
- Alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada,
nesse ponto a inexatidão da proposta.
- Conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado
pelos órgãos competentes.
- Conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não
esteja anteriormente criado.
- Conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em
resolução do Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.

e) Correta. São permitidas emendas relacionadas com os dispositivos do texto


do projeto de lei (são chamadas de emendas de redação, pois visam melhorar
o texto, tornando-lhe mais claro e preciso).

Resposta: Letra E

28) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AP – 2010) Sobre o


calendário para elaboração das leis orçamentárias, é correto afirmar
que
(A) a Lei Complementar nº 101/2000 dispõe que o projeto de lei de
diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio
antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção
até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa.
(B) a Constituição Federal dispõe que compete à lei ordinária
disciplinar o calendário para elaboração das leis orçamentárias, sendo
esta a Lei nº 4.320/64 recepcionada pela Constituição de 1988.
(C) o projeto de lei orçamentária anual será encaminhado até quatro
meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para
sanção até o encerramento da sessão legislativa, conforme disposto no
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
(D) a sessão legislativa não será encerrada enquanto não votado o
projeto de lei orçamentária anual, segundo a Constituição Federal.
(E) o plano plurianual tem seu prazo disciplinado pela Lei de
Responsabilidade Fiscal, com vigência até o final do último exercício
financeiro do mandato do Chefe do Executivo, sendo encaminhado o
projeto até seis meses antes do encerramento do último exercício
financeiro do mandato do Chefe do Executivo anterior.

a) Errada. O ADCT dispõe que o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será


encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício
financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da
sessão legislativa.

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b) Errada. A Constituição Federal dispõe que compete à lei complementar


disciplinar o calendário para elaboração das leis orçamentárias. Enquanto isso,
os prazos estão no ADCT, apesar de a Lei 4.320/1964 ter sido recepcionada
pela Constituição de 1988.

c) Correta. De acordo com o ADCT, o projeto de lei orçamentária da União será


encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro
e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

d) Errada. A sessão legislativa não será encerrada enquanto não votado o


projeto de lei de diretrizes orçamentárias, segundo a Constituição Federal.

e) Errada. O plano plurianual tem seu prazo disciplinado pelo ADCT, com
vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato do Chefe do
Executivo subsequente, sendo encaminhado o projeto até quatro meses
antes do encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato do Chefe
do Executivo.

Resposta: Letra C

29) (FCC – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT 22ª – 2010) O


plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais
são estabelecidos por leis de iniciativa do Poder
(A) Executivo.
(B) Legislativo.
(C) Judiciário.
(D) Executivo e do Legislativo.
(E) Executivo, do Legislativo e do Judiciário.

Segundo a CF/1988:
“Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais”.

Resposta: Letra A

30) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) De acordo


com a Constituição Federal de 1988, no processo de estudo e
aprovação da Lei Orçamentária pelo Poder Legislativo, existe a
possibilidade de o parlamentar propor emendas de despesa desde que,
entre outras regras constitucionais, sejam indicados os recursos para
viabilizá-las. Uma das fontes de recursos é
(A) o superávit corrente do exercício de apresentação da proposta
orçamentária.

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(B) a anulação de despesas com material de consumo do projeto de lei


orçamentária.
(C) o excesso de arrecadação do exercício da apresentação da
proposta orçamentária.
(D) a anulação de despesa com pessoal e encargos sociais do projeto
de lei orçamentária.
(E) o superávit financeiro do exercício anterior à proposta
orçamentária.

É permitida emenda à LOA cuja fonte seja anulação de despesas, com exceção
de dotações para pessoal e seus encargos; serviço da dívida; e transferências
tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal.
Logo, se não está entre as exceções, é permitida anulação de despesas com
material de consumo do projeto de lei orçamentária.

Resposta: Letra B

31) (FCC - Especialista em Adm, Orçamento e Fin Pub - Prefeitura de


SP - 2010) A Prefeitura Municipal de Escaravelho contratou um
especialista na elaboração de orçamentos públicos. O contratado,
indagado sobre a possibilidade legal de um projeto de Lei
Orçamentária Anual sofrer emenda, informou corretamente que é
possível realizar a emenda desde que
(A) não vincule a redação da futura LOA à da LDO nem à do PPA.
(B) as alterações propostas se limitem a 10% dos valores inicialmente
previstos.
(C) os recursos necessários não sejam provenientes de anulação de
despesa.
(D) seja relacionada com correção de erros ou omissões ou com
dispositivos do próprio texto de lei.
(E) as alterações propostas se limitem a matéria ainda não
contemplada no texto original.

É possível realizar a emenda desde que seja relacionada com correção de erros
ou omissões ou com dispositivos do próprio texto de lei.
Outra possibilidade é que seja proveniente de anulação de despesa, ao
contrário do que afirma a alternativa “C”.
As demais alternativas não possuem previsão nas normas.

Resposta: Letra D

32) (FCC - Auxiliar da Fiscalização Financeira – TCE/SP – 2010) O


Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais
Poderes e do Ministério Público os estudos e as estimativas das
receitas para o exercício subsequente no mínimo

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(A) noventa dias antes do prazo final para encaminhamento de suas


propostas orçamentárias, exceto da corrente líquida, e as respectivas
memórias de cálculo.
(B) cento e vinte dias antes do prazo final para encaminhamento de
suas propostas orçamentárias, exceto da corrente líquida, e as
respectivas memórias de cálculo.
(C) trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de suas
propostas orçamentárias, inclusive da corrente líquida, e as
respectivas memórias de cálculo.
(D) quarenta e cinco dias antes do prazo final para encaminhamento
de suas propostas orçamentárias, exceto da corrente líquida, e as
respectivas memórias de cálculo.
(E) sessenta dias antes do prazo final para encaminhamento de suas
propostas orçamentárias, inclusive da corrente líquida, e as
respectivas memórias de cálculo.

O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do


Ministério Público, no mínimo 30 (trinta) dias antes do prazo final para
encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as
estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente
líquida, e as respectivas memórias de cálculo.

Resposta: Letra C

33) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) Dispõe a


Constituição Federal que os recursos correspondentes às dotações
orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais,
destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do
Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues, em
duodécimos, até o dia
(A) 10 de cada mês, na forma da lei complementar.
(B) 20 de cada mês, na forma da lei complementar.
(C) 30 de cada mês, na forma da lei ordinária.
(D) 15 de cada mês, nos termos do decreto executivo.
(E) 25 de cada mês, nos termos do decreto executivo.

Segundo o art. 168 da nossa Constituição, os recursos correspondentes às


dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais,
destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério
Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues, em duodécimos, até o
dia 20 de cada mês. O artigo ainda ressalta que será na forma da lei
complementar, que ainda não foi editada.

Resposta: Letra B

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34) (FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 18° Região-


2008) Analise as afirmações abaixo, relativas ao ciclo orçamentário no
Brasil.
I. O Plano Plurianual tem sua vigência iniciada no primeiro dia do
segundo ano de mandato do Chefe do Poder Executivo e terminada no
último dia do primeiro ano do mandato seguinte.
II. A Lei das Diretrizes Orçamentárias estabelecerá a política de
aplicação de recursos das agências financeiras oficiais de fomento.
III. O projeto de Lei Orçamentária Anual deve ser apreciado pelas
duas casas do Congresso Nacional em sessões separadas.
IV. Nenhum projeto de investimento cuja execução ultrapasse um
exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Plano
Plurianual ou sem lei que autorize a inclusão.
Está correto o que consta APENAS em
(A) I.
(B) I e II.
(C) I, II e IV.
(D) II e III.
(E) III e IV.

I) Correto. Veja que, segundo o ADCT, a vigência do PPA é de quatro anos,


iniciando-se no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do executivo
e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato subsequente. Ele
deve ser encaminhado do Executivo ao Legislativo até quatro meses antes do
encerramento do primeiro exercício, ou seja, até 31 de agosto. E a devolução
ao Executivo deve ser feita até o encerramento do segundo período da sessão
legislativa (22 de dezembro) do exercício em que foi encaminhado.

II) Correto. Segundo a CF/1988, a LDO compreenderá as metas e prioridades


da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o
exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária
anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a
política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

III) Errado. Os projetos de lei relativos ao PPA, LDO, LOA e aos créditos
adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na
forma do regimento comum.

IV) Correto. O examinador colocou a palavra “projeto” antes de


“investimento”, porém tal fato não invalida a assertiva. Segundo o art. 167, §
1º, nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro
poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que
autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

Logo, os itens I, II e IV estão corretos.

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Resposta: Letra C

35) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Emendas legislativas ao orçamento


podem financiar-se mediante anulação de dotações vinculadas a
(A) serviços de terceiros.
(B) repasses ao INSS, FGTS e regime próprio de previdência.
(C) juros, encargos e principal da dívida.
(D) despesas de pessoal.
(E) transferências tributárias constitucionais.

a) Correta. Se não está entre as exclusões, é porque se admite a anulação da


despesa decorrente de recursos vinculados a serviço de terceiros para a
apresentação de emendas.

b) Errada. Repasses ao INSS, FGTS e regime próprio de previdência são


encargos de pessoal, logo não é admitida anulação de despesa que incida
sobre esses itens para a apresentação de emendas.

c) Errada. Juros, encargos e principal da dívida são serviços da dívida, assim


também não é admitida anulação de despesa que incida sobre esses itens
para a apresentação de emendas.

d) e) Erradas. Recursos vinculados às despesas de pessoal e transferências


tributárias constitucionais estão literais na proibição de anulação para a
apresentação de emendas.

Resposta: Letra A

36) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) Nos


termos da Constituição da República, eventual emenda ao projeto de
lei do orçamento anual, que indique os recursos necessários,
provenientes de anulação de despesa, e incida sobre transferência
tributária constitucional para Estados e Municípios,
(A) não poderá ser aprovada, por expressa vedação constitucional.
(B) poderá ser aprovada, por se tratar de exceção expressa à vedação
de aumento de despesa prevista nos projetos de iniciativa exclusiva do
Presidente da República.
(C) deverá ser apresentada à Comissão mista permanente de
Senadores e Deputados Federais, que sobre ela emitirá parecer, a ser
submetido à apreciação do Presidente da República.
(D) poderá ser aprovada, desde que seja compatível com o plano
plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

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(E) deverá ser apresentada ao Presidente da República, que poderá


propor modificação ao projeto de lei, enquanto não iniciada a votação
na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

Consoante nossa CF/1988, admitem-se recursos para emendas provenientes


de anulação de despesa; no entanto, são excluídos os que incidam sobre
transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito
Federal. Assim, uma eventual emenda ao projeto de lei orçamentária anual
nesse sentido não deverá ser aprovada, por expressa vedação
constitucional.

Resposta: Letra A

37) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) De


acordo com a Constituição Federal, dispor sobre o exercício financeiro
cabe à
(A) emenda constitucional.
(B) lei complementar.
(C) lei ordinária.
(D) resolução do Senado.
(E) medida provisória.

Cabe à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a vigência,


os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de
diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual (art. 165, § 9º, I, da
CF/1988).

Resposta: Letra B

38) (FCC – Analista Judiciário - Administrativo – TRF 5° Região –


2008) Elaboração, estudo/aprovação, execução e avaliação são
sequências das etapas desenvolvidas pelo processo orçamentário
denominado
(A) plano de diretrizes orçamentárias.
(B) plano plurianual.
(C) ciclo orçamentário.
(D) plano de orçamentos anuais.
(E) sistema de planejamento integrado.

Elaboração, estudo/aprovação, execução e avaliação são sequências das


etapas desenvolvidas pelo processo orçamentário denominado ciclo
orçamentário. O PPA, a LDO e a LOA integram o ciclo orçamentário, ou seja,
são partes dele.

Resposta: Letra C

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AVALIAÇÃO E CONTROLE

39) (FCC – Analista – Contabilidade - CNMP-2015) A fiscalização


contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União
e das entidades da Administração direta e indireta, quanto à
legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e
renúncia de receitas, de acordo com a Constituição Federal será
exercida
I. pelo Congresso Nacional, mediante controle externo.
II. pela Controladoria Geral da União, mediante auditorias internas.
III. pelo sistema de controle interno de cada Poder.
IV. pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara,
mediante controle externo.
V. pelo Tribunal de Contas da União, mediante auditorias externas.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) II e V.
(B) I, II e V.
(C) III e IV.
(D) I e III.
(E) I, III e IV.

A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da


União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas,
será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e
pelo sistema de controle interno de cada Poder (art. 70 da CF/1988).

Logo, está correto o que se afirma apenas em I e III.

Resposta: Letra D

40) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Jurídica -TCM/GO –


2015) O controle da execução do orçamento, de acordo com a Lei nº
4.320/1964, compreenderá,
a) apenas, a análise da legalidade dos atos de que resultem a
arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a
extinção de direitos e obrigações, sendo que a verificação da
legalidade dos atos de execução orçamentária será sempre
subsequente à prática do ato.
b) entre outros procedimentos legais, a análise do cumprimento do
programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de
realização de obras e prestação de serviços e será exercido,
internamente, de modo preferencial e privativo, pelo Poder Legislativo.

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c) unicamente, o exame da fidelidade funcional dos agentes da


administração, responsáveis por bens e valores públicos, podendo
haver, a qualquer tempo, como forma de controle externo,
levantamento, prestação ou tomada de contas de todos os
responsáveis por bens ou valores públicos.
d) entre outros procedimentos legais, a análise do cumprimento do
programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de
realização de obras e prestação de serviços, e será exercido,
internamente, pelo Poder Executivo.
e) exclusivamente, o exame da fidelidade funcional dos agentes da
administração, responsáveis por bens e valores públicos, podendo
haver, a qualquer tempo, como forma de controle interno,
levantamento, prestação ou tomada de contas do principal responsável
legal por bens ou valores públicos.

a) Errada. O controle da execução orçamentária compreenderá, entre outros,


a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização
da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações. Ainda, a
verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia,
concomitante e subsequente.

b) Errada. O controle da execução orçamentária compreenderá, entre outros, a


análise do cumprimento do programa de trabalho expresso em termos
monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços.
Entretanto, ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária
ou a outro indicado na legislação, caberá o referido controle. Logo, tal
controle não é privativo do Legislativo.

c) e e) Erradas. Além da prestação ou tomada de contas anual, quando


instituída em lei, ou por fim de gestão, poderá haver, a qualquer tempo,
levantamento, prestação ou tomada de contas de todos os responsáveis por
bens ou valores públicos. Entretanto, a fidelidade funcional dos agentes da
administração, responsáveis por bens e valores públicos, não é o único item
do controle da execução orçamentária.

d) Correta. Segundo a Lei 4.320/1964:


“Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:
I – a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a
realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;
II – a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por
bens e valores públicos;
III – o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários
e em termos de realização de obras e prestação de serviços.
O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se refere o art. 75
[legalidade (I), fidelidade funcional (II) e cumprimento do programa de

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trabalho (III)], sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas ou órgão


equivalente.

Resposta: Letra D

41) (FCC – Analista – Controle Interno - CNMP-2015) Servidores


responsáveis pelo setor de controle interno de determinado órgão da
Administração direta federal identificam irregularidades na execução
financeira de contrato de prestação de serviços, ainda em vigor,
celebrado em decorrência de processo licitatório e contratação
considerados oportunamente regulares pelos órgãos de controle
externo. Nessa hipótese, à luz da disciplina constitucional da matéria,
os servidores responsáveis pelo controle interno
(A) deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das
irregularidades ao Tribunal de Contas da União, cabendo ao Congresso
Nacional determinar a suspensão da execução contratual e solicitar, de
imediato, ao Executivo as medidas cabíveis.
(B) deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das
irregularidades ao Tribunal de Contas da União, ao qual compete
determinar, de imediato, a suspensão da execução contratual e
solicitar ao Executivo a adoção das medidas cabíveis.
(C) estarão dispensados de dar ciência das irregularidades ao Tribunal
de Contas da União, em virtude de processo licitatório e contrato já
terem sido analisados e considerados regulares pelo órgão de controle
externo, cuja jurisdição sobre a contratação assim se encerrou.
(D) deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das
irregularidades aos dirigentes do órgão para que estes, comuniquem o
Tribunal de Contas da União, ao qual compete requerer ao Poder
Judiciário a suspensão da execução contratual e solicitar, de imediato,
ao Executivo as medidas cabíveis.
(E) deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das
irregularidades aos dirigentes do órgão para que estes, comuniquem o
Tribunal de Contas da União, ao qual compete determinar, de imediato,
a suspensão da execução contratual e solicitar ao Executivo a adoção
das medidas cabíveis.

Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer


irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da
União, sob pena de responsabilidade solidária.
No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo
Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as
medidas cabíveis. No entanto, se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo,
no prazo de 90 dias, não efetivar as medidas cabíveis, o TCU decidirá a
respeito.

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Resposta: Letra A

42) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Controle Externo -


TCM/GO – 2015) A Constituição Federal estabeleceu um elenco de
competências ao controle externo que abrange a sustação de
contratos. Nos termos do que dispõem tais normas constitucionais, o
ato de sustação de contrato
(A) será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará
ao Poder Executivo as medidas cabíveis.
(B) é de competência do Tribunal de Contas, desde que esteja
previamente autorizado pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado
Federal.
(C) será adotado diretamente pelo Tribunal de Contas, comunicando a
decisão à Câmara dos Deputados.
(D) será efetivado pelo Congresso Nacional ou pelo Poder Executivo no
prazo de 180 dias ou então exaure-se-á a competência.
(E) será adotado diretamente pelo Tribunal de Contas, comunicando a
decisão ao Senado Federal.

No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo


Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as
medidas cabíveis. No entanto, se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo,
no prazo de 90 dias, não efetivar as medidas cabíveis, o Tribunal decidirá a
respeito.

Resposta: Letra A

43) (FCC - Auditor Fiscal - ICMS/RJ – 2014) Na Administração


pública, a Constituição Federal adotou dois sistemas de controle, o
interno e o externo. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário
manterão, de forma integrada, sistema de controle interno que tem,
dentre outras, a finalidade de
(A) representar ao poder competente sobre irregularidades ou abusos
apurados, a partir da realização de auditoria nos órgãos públicos.
(B) denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Ministério
Público, quando constatadas nas transações realizadas por entidades
da Administração pública.
(C) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos
e entidades da Administração, bem como da aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado.
(D) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão
de pessoal, a qualquer título, na Administração direta e indireta,
incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

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(E) prestar as informações solicitadas pelo Poder Legislativo, sobre a


fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas.

Na alternativa “C”, segundo o art. 74 da CF/1988, os Poderes Legislativo,


Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle
interno com a finalidade de:
“I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
II– comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e
entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado;
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como
dos direitos e haveres da União;
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional”.

As demais alternativas estão relacionadas às atribuições do controle externo.

Resposta: Letra C

44) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/16 - Maranhão


– 2014) Nos termos estabelecidos pela Constituição federal NÃO é
atribuição constitucional do Tribunal de Contas da União
(A) julgar as contas as contas dos administradores e demais
responsáveis por recursos públicos.
(B) julgar as contas do Presidente da República.
(C) sustar, se não atendido, a execução de ato impugnado,
comunicando à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal.
(D) apreciar, em regra, para fins de registro, a legalidade dos atos de
admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta.
(E) fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo
capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos
do tratado consultivo.

Na alternativa “B”, compete ao TCU apreciar (e não julgar) as contas


prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio.
Entretanto, é da competência exclusiva do Congresso Nacional julgar
anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os
relatórios sobre a execução dos planos de governo. Para os demais
administradores e responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos compete
ao TCU o julgamento das contas.

As demais alternativas estão corretas.

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Resposta: Letra B

45) (FCC – Consultor Legislativo – Tributário, Financeiro e Cidadania


– Assembleia Legislativa/PE – 2014) O controle da execução
orçamentária constitui matéria de extrema relevância para a
Administração geral do orçamento a ponto de a Lei Federal nº
4.320/1964 dedicar o seu Título VIII para tratar dessa matéria. De
acordo com a referida lei, a execução orçamentária
a) implicará controle da fidelidade funcional dos agentes da
Administração, responsáveis por bens e valores públicos, bem como
controle da variação patrimonial de seu cônjuge ou companheiro, de
seus parentes, na linha reta, até o segundo grau, e, na linha colateral,
até o quarto grau.
b) é efetuada, internamente, pelo Poder Legislativo, quando não
existir Tribunal de Contas ou órgão equivalente, ou quando esses
órgãos não exercerem, por qualquer motivo, essas atribuições.
c) é controlada, externamente, pelo Poder Legislativo, que terá por
objetivo verificar a probidade da Administração, a guarda e o legal
emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.
d) implicará controle do cumprimento do programa de trabalho
expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e
prestação de serviços, sendo que tal controle caberá necessariamente
a órgão diverso do incumbido da elaboração da proposta orçamentária
ou a outro indicado na legislação.
e) implicará controle da legalidade dos atos de que resultem a
arrecadação da receita ou a realização da despesa, sendo que a
verificação da legalidade dos atos de sua execução será apenas
subsequente.

a) Errada. O controle da execução orçamentaria compreenderá a legalidade


dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa,
o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações; a fidelidade funcional dos
agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos; o
cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em
termos de realização de obras e prestação de serviços. A Lei 4320/1964 não
trata de controle patrimonial de cônjuge ou de parentes.

b) Errada. O Poder Legislativo exerce o controle externo.

c) Correta. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá


por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego
dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.

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d) Errada. Ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária ou a


outro indicado na legislação, caberá o controle do cumprimento do programa
de trabalho.

e) Errada. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será


prévia, concomitante e subsequente.

Resposta: Letra C

46) (FCC – Analista Legislativo – Contabilidade – Assembleia


Legislativa/PE – 2014) O Sr. José de Arimatéia foi nomeado pelo
Ministro da Educação como responsável pelo Controle Interno do
ministério. Durante suas atividades, verificou a existência de
irregularidade nos convênios realizados com municípios de
determinada região do país, envolvendo políticos e servidores
administrativos. De acordo com a Constituição Federal, seu
procedimento deverá ser:
(A) dar ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de
responsabilidade solidária.
(B) dar ciência ao Sr. Ministro responsável pela pasta, sob pena de
demissão do cargo.
(C) dar ciência ao Sr. Presidente da República sobre as irregularidades
verificadas na pasta, sob pena de responsabilidade solidária.
(D) dar ciência à Câmara dos Deputados sob pena de responsabilidade
solidária com os atos realizados no referido ministério.
(E) não efetuar qualquer registro, pois a responsabilidade pelos
recursos é do ordenador das despesas.

Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer


irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da
União, sob pena de responsabilidade solidária.

Resposta: Letra A

47) (FCC – Auditor Fiscal do Tesouro Estadual – SEFAZ/PE – 2014)


Sobre fiscalização orçamentária e financeira do Poder Judiciário
estadual, é correto afirmar que
(A) não existe fiscalização orçamentária e financeira das contas do
Poder Judiciário estadual, pois ele não possui orçamento próprio.
(B) o Poder Judiciário estadual se submete apenas à fiscalização
interna por órgão próprio, não se submetendo a controle externo pelo
Poder Legislativo.
(C) a fiscalização orçamentária e financeira das contas do Poder
Judiciário estadual é feita pelo Ministério Público.

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(D) o controle externo das contas do Poder Judiciário estadual é de


competência do Poder Legislativo estadual, com auxílio do Tribunal de
Contas do Estado.
(E) o controle externo das contas do Poder Judiciário estadual é de
competência do Superior Tribunal de Justiça, sendo suas contas
homologadas ou não pelo Supremo Tribunal Federal.

No âmbito dos demais entes, o controle externo é exercido de forma


semelhante, aplicando as disposições federais naquilo que couber. Nos
estados, é realizado pela Assembleia Legislativa, com auxílio do Tribunal de
Contas do Estado.

Resposta: Letra D

48) (FCC – Auditor Fiscal do Tesouro Estadual – SEFAZ/PE – 2014) Se


o Presidente da República não apresentar suas contas ao Congresso
Nacional dentro de 60 dias após a abertura da sessão legislativa,
(A) será instaurado processo de Impeachment perante o Senado
Federal.
(B) o Tribunal de Contas da União deverá notificar o Presidente a
prestar suas contas em 10 dias, sob pena de instauração de processo
de improbidade administrativa.
(C) competirá à Câmara dos Deputados proceder à tomada de contas
do Presidente da República.
(D) o Congresso Nacional deverá notificar o Presidente da República a
prestar suas contas em 30 dias, sob pena de intervenção federal.
(E) os pagamentos das despesas do Poder Executivo, relacionadas com
a Administração Direta, ficarão bloqueados até que sejam
apresentadas as contas.

Compete privativamente à Câmara dos Deputados proceder à tomada de


contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso
Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa (art. 51,
II, da CF/1988).

Resposta: Letra C

49) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) Para garantir a plena fiscalização


orçamentária, a Constituição Federal prevê sistemas de controle
interno e externo da execução do orçamento. Quanto aos mencionados
sistemas, é correto afirmar:
(A) O controle externo é exercido exclusivamente pelo Poder
Legislativo e tem por fim verificar a probidade da Administração, a
guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei
de Orçamento.

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(B) O controle interno é exercido de forma integrada no âmbito dos


Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário e, dentre suas finalidades,
está o exercício do controle das operações de crédito.
(C) Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento
de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao
Tribunal de Contas, sob pena de responsabilidade subsidiária.
(D) Decorre do controle externo o dever do Poder Executivo,
semestralmente, prestar contas ao Poder Legislativo, nos prazos
previstos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios.
(E) O controle interno compreende a verificação da legalidade dos atos
de execução orçamentária, a qual será sempre prévia ou subsequente.

a) Errada. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, tem


por fim verificar a probidade da Administração, a guarda e legal emprego dos
dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento (art. 81 da Lei
4320/1964).

b) Correta. O controle interno é exercido de forma integrada no âmbito dos


Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário e, dentre suas finalidades, está o
exercício do controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como
dos direitos e haveres da União (art. 74, III, da CF/1988).

c) Errada. Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de


qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de
Contas, sob pena de responsabilidade solidária.

d) Errada. De acordo com o art. 82 da Lei 4.320/1964, o Poder Executivo,


anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo, no prazo estabelecido nas
Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios.

e) Errada. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será


prévia, concomitante e subsequente (art. 77 da Lei 4.320/1964).

Resposta: Letra B

50) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) O controle externo, a cargo do


Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas
da União, ao qual compete:
(A) apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente
da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em
noventa dias a contar de seu recebimento.
(B) julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por
dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta,
excluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder
Público Federal, e as contas daqueles que derem causa a perda,

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extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário


público.
(C) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão
de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta,
incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público,
excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão,
bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões,
ressalvadas as melhorias
posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.
(D) realizar, por iniciativa da Câmara dos Deputados, do Senado
Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, vedada a iniciativa
própria, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas
dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
(E) fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo
capital social a União participe, de forma direta ou indireta,
independentemente dos termos do tratado constitutivo.

Questão baseada nos incisos I a V do art. 71 da CF/1988.

a) Errada. Compete ao TCU apreciar as contas prestadas anualmente pelo


Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em
sessenta dias a contar de seu recebimento.

b) Errada. Compete ao TCU julgar as contas dos administradores e demais


responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e
indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo
Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio
ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público.

c) Correta. Compete ao TCU apreciar, para fins de registro, a legalidade dos


atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e
indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público,
excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como
a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as
melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.

d) Errada. Compete ao TCU realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos


Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções
e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário.

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e) Errada. Compete ao TCU fiscalizar as contas nacionais das empresas


supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou
indireta, nos termos do tratado constitutivo.

Resposta: Letra C

51) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) O Tribunal de Contas da União


NÃO tem competência para
(A) aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou
irregularidade de contas, as sanções previstas em lei complementar,
que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao
dano causado ao erário.
(B) prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por
qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões,
sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas.
(C) fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União
mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres,
a Estado, ao Distrito Federal ou a Município.
(D) assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências
necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade.
(E) sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado,
comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal.

Questão baseada nos incisos VI a X do art. 71 da CF/1988.

Na alternativa “A”, compete ao TCU aplicar aos responsáveis, em caso de


ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em
lei (não necessita que seja uma lei complementar), que estabelecerá, entre
outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário.

As demais alternativas são transcrições corretas dos incisos citados.

Resposta: Letra A

52) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/18 - 2013)


Fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União
mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres,
a Estado, ao Distrito Federal ou a Município é atribuição constitucional
(A) do Congresso Nacional.
(B) do Tribunal de Contas da União.
(C) do Supremo Tribunal Federal.
(D) das Assembleias Legislativas Estaduais.
(E) das Câmaras Municipais.

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Ao Tribunal de Contas da União compete fiscalizar a aplicação de quaisquer


recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros
instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município (art. 71,
VI, da CF/1988).

Resposta: Letra B

53) (FCC – Analista de Planejamento e Orçamento – SEAD/PI - 2013)


A efetividade, dentro do ciclo de políticas públicas, é definida como
(A) equilíbrio de ações.
(B) resultado planejado.
(C) minimização de custos.
(D) transformação real.
(E) atingimento de metas.

A efetividade é a dimensão do desempenho que representa a relação entre os


resultados alcançados (impactos observados) e os objetivos (impactos
esperados) que motivaram a atuação institucional. Permite verificar se um
dado programa produziu efeitos no ambiente externo em que interveio, em
termos econômicos, técnicos, socioculturais, institucionais ou ambientais.
Assim, define-se como a capacidade de se transformar uma realidade a
partir do objetivo estabelecido e sua continuidade ao longo do tempo.

Resposta: Letra D

54) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011) Nos


termos da Constituição Federal, a fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da
administração direta e indireta, será exercida pelo
(A) Senado Federal e pela Câmara dos Deputados, mediante auxílio do
Tribunal de Contas da União, e pela Controladoria Geral da União.
(B) Senado Federal e pela Câmara dos Deputados, mediante auxílio do
Tribunal de Contas da União, e pela Secretaria Federal de Controle
Interno.
(C) Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de
controle interno de cada Poder.
(D) Congresso Nacional, mediante auxílio do Tribunal de Contas da
União, e pela Controladoria Geral da União.
(E) Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, pelo sistema de controle interno e pelo Ministério
Público.

A CF/1988 dispõe que a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,


operacional e patrimonial da União e das entidades da Administração direta e
indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das

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subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional,


mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada
Poder.

Resposta: Letra C

55) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AP – 2010) A competência


para julgar, mediante controle externo, as contas prestadas
anualmente pelo Presidente da República é do
(A) Congresso Nacional.
(B) Supremo Tribunal Federal.
(C) Tribunal de Contas da União.
(D) Senado Federal.
(E) Conselho Nacional de Justiça.

Compete ao TCU apreciar (e não julgar) as contas prestadas anualmente


pelo Presidente da República, mediante parecer prévio. Entretanto, é da
competência exclusiva do Congresso Nacional julgar anualmente as contas
prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a
execução dos planos de governo.

Resposta: Letra A

56) (FCC – Procurador de Contas - TCE/RO – 2010) A decisão do


Tribunal, da qual resulte imputação de débito ou cominação de multa,
torna a dívida
(A) solidária.
(B) líquida e certa.
(C) não parcelável.
(D) homologável.
(E) judicial.

As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão


eficácia de título executivo extrajudicial, usufruindo, assim, de atributo de
exequibilidade. A dívida passa a ser líquida e certa.

Resposta: Letra B

57) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) O controle


externo das contas dos municípios é realizado
(A) pelo Tribunal de Contas da União.
(B) pela Câmara Municipal.
(C) pelo Tribunal de Contas do Estado.
(D) pelo Tribunal de Contas do município.
(E) pela Assembleia Legislativa do Estado.

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Nos âmbitos dos demais entes, o controle externo é exercido de forma


semelhante ao nível federal, aplicando as disposições federais naquilo que
couber. Nos municípios, é exercido pela Câmara Municipal, com auxílio
também do Tribunal de Contas do Estado ou do Tribunal de Contas do
Município (nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro) ou do Tribunal de Contas
dos Municípios (nos estados da Bahia, Ceará, Pará e Goiás).

Resposta: Letra B

58) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) Dentre as


finalidades do Sistema de Controle Interno definidas na Constituição
Federal, figura a de
(A) fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União
mediante convênio ao Distrito Federal ou a Município.
(B) receber petições, reclamações ou queixas de qualquer pessoa
contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas.
(C) assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências
necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade.
(D) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias,
bem como dos direitos e haveres da União.
(E) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão
de pessoal, a qualquer título, na administração direta, incluídas as
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

a) Errada. Compete ao controle externo fiscalizar a aplicação de quaisquer


recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros
instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município.

b) Errada. Compete às Comissões do Congresso Nacional receber petições,


reclamações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das
autoridades ou entidades públicas (art. 58, § 2º, IV, da CF/1988).

c) Errada. Compete ao controle externo assinar prazo para que o órgão ou


entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se
verificada ilegalidade.

d) Correta. Compete ao controle interno exercer o controle das operações de


crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União.

e) Errada. Compete ao controle externo apreciar, para fins de registro, a


legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na
administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas
pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em
comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e

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pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento


legal do ato concessório.

Resposta: Letra D

59) (FCC - Auxiliar da Fiscalização Financeira – TCE/SP – 2010) A


fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial da União e das entidades da administração direta e
indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação
das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo sistema de
controle interno de cada Poder e, mediante controle externo, pelo
(A) Senado Federal, com o auxílio do Banco Central.
(B) Ministro da Fazenda, com o auxílio do Banco Central.
(C) Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União.
(D) Presidente da República, com o auxílio do Ministro do
Planejamento.
(E) Ministro da Fazenda, com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

A CF/1988 dispõe que a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,


operacional e patrimonial da União e das entidades da Administração direta e
indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das
subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional,
mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o
auxílio do Tribunal de Contas da União.

Resposta: Letra C

60) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro - TCE/RO – 2010) A


decisão do Tribunal de Contas da qual resulte cominação de multa tem
eficácia de título
(A) pecuniário.
(B) executivo.
(C) de dívida solidária.
(D) judicial.
(E) público.

As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão


eficácia de título executivo extrajudicial, usufruindo, assim, de atributo de
exequibilidade. A dívida passa a ser líquida e certa.

Resposta: Letra B

61) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) Dispõe a Lei nº


4.320/64 que o controle da execução orçamentária compreenderá:

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I. A legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a


realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e
obrigações.
II. A fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis
por bens e valores públicos.
III. O cumprimento do programa de trabalho expresso em termos
monetários e em termos de realização de obras e prestação de
serviços.
Está correto o que se afirma em
(A) I, somente.
(B) I e II, somente.
(C) I e III, somente.
(D) II e III, somente.
(E) I, II e III.

Segundo a Lei 4.320/1964:


Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:
I - a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a
realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;
II - a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens
e valores públicos;
III - o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários
e em termos de realização de obras e prestação de serviços.

Logo, todos os itens estão corretos: I, II e III.

Resposta: Letra E

62) (FCC – Assistente de CE- TCE/AM – 2008) Cabe ao Congresso


Nacional a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional
e patrimonial da União quanto à
I. legalidade.
II. legitimidade.
III. economicidade.
IV. aplicação das subvenções.
V. renúncia de receitas.
Está correto o que se afirma em
(A) I, II e III, somente.
(B) I, II, III, IV e V.
(C) I, III e V, somente.
(D) II, III e V, somente.
(E) III, IV e V, somente.

A CF/1988 dispõe que a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,


operacional e patrimonial da União e das entidades da Administração direta e

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indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das


subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional,
mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

Logo, todos os itens estão corretos: I, II, III, IV e V.

Resposta: Letra B

63) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Considere as seguintes finalidades


do sistema de controle interno, contidas na Constituição Federal, que
os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário devem manter de forma
integrada:
I. Avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano plurianual, a
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União,
Distrito Federal, Estado e Municípios.
II. Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos
e entidades da administração federal, bem como da aplicação de
recursos públicos por entidades de direito privado.
III. Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias,
bem como dos direitos e haveres da União.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.

I) Errado. É finalidade do sistema de controle interno avaliar o cumprimento


das metas previstas no Plano plurianual, a execução dos programas de
governo e dos orçamentos da União. Não inclui Distrito Federal, Estado e
Municípios.

II) Correto. É finalidade do sistema de controle interno comprovar a legalidade


e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária,
financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem
como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.

III) Correto. É finalidade do sistema de controle interno exercer o controle das


operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da
União.

Logo, apenas os itens II e III estão corretos.

Resposta: Letra E

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64) (FCC – Assistente de CE- TCE/AM – 2008) A Constituição Federal


considera parte legítima para, na forma da lei, denunciar
irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União
(A) qualquer cidadão.
(B) somente membros do Congresso Nacional.
(C) somente partido político ou associação civil com representação
nacional.
(D) somente membros do Ministério Público.
(E) somente membros do Poder Judiciário.

Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima


para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o
Tribunal de Contas da União.

Resposta: Letra A

65) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008)


Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte
legítima para
(A) apresentar pedido de sustação de atos irregulares perante o
Tribunal de Contas do Estado.
(B) denunciar irregularidade ou ilegalidade perante o Tribunal de
Contas do Estado.
(C) apresentar denúncia perante o Tribunal de Contas do Estado,
sujeito o denunciante à multa no caso de improcedência.
(D) denunciar ao Tribunal de Contas do Estado irregularidade ou
ilegalidade na atuação de agentes públicos, desde que integrantes da
Administração Direta.
(E) apresentar denúncia ao Ministério Público do Estado, por
intermédio do Tribunal de Contas do Estado, sobre qualquer
irregularidade ou ilegalidade na atuação de qualquer agente público
estadual.

Da mesma forma que acontece no âmbito federal com o TCU, qualquer


cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na
forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o
Tribunal de Contas do Estado.

Resposta: Letra B

66) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) O controle externo, a cargo do


Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas
da União, ao qual compete apreciar as contas prestadas pelo
Presidente da República

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(A) anualmente mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em


sessenta dias a contar de seu recebimento.
(B) anualmente mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em
trinta dias a contar de seu recebimento.
(C) semestralmente mediante parecer que deverá ser elaborado em
trinta dias a contar de seu recebimento.
(D) trimestralmente mediante parecer prévio que deverá ser elaborado
em sessenta dias a contar de seu recebimento.
(E) semestralmente mediante parecer prévio que deverá ser elaborado
em sessenta dias a contar de seu recebimento.

No âmbito federal, consoante o art. 71 da CF/1988, o controle externo, a cargo


do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da
União, ao qual compete apreciar as contas prestadas anualmente pelo
Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser
elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento.

Resposta: Letra A

67) (FCC – ACE - TCE/CE – 2008) Em relação às competências,


considere as assertivas abaixo.
I. Compete ao Tribunal de Contas da União representar ao Poder
competente sobre irregularidades ou abusos apurados.
II. Compete ao Congresso Nacional fiscalizar as contas nacionais das
empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de
forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo.
III. Compete ao Congresso Nacional aplicar aos responsáveis, em caso
de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções
previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa
proporcional ao dano causado ao erário.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) II e I.
(E) II e III.

I) Correto. Ao Tribunal de Contas da União compete representar ao Poder


competente sobre irregularidades ou abusos apurados.

II) Errado. Compete ao Tribunal de Contas da União fiscalizar as contas


nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe,
de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo.

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III) Errado. Compete ao Tribunal de Contas da União aplicar aos


responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas,
as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa
proporcional ao dano causado ao erário.
Logo, apenas o item I está correto.

Resposta: Letra A

68) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Considere as seguintes afirmativas.


I. Compete ao Tribunal de Contas do Estado julgar as contas dos
administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores
públicos da administração direta ou indireta, incluídas as fundações e
sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público estadual, e as
contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra
irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público.
II. Aplicar aos responsáveis, em caso de legalidade de despesa,
irregularidade de contas ou cumprimento de suas decisões, as sanções
administrativas e pecuniárias, previstas em lei, que estabelecerá,
entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao
erário e inabilitação temporária do agente administrativo para o
exercício de determinadas funções.
III. As decisões do Tribunal de Contas do Estado de que resulte
imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e III.
(B) I e II.
(C) I.
(D) II e III.
(E) III.

I) Correto. Da mesma forma que o TCU no âmbito federal, no âmbito estadual


compete ao Tribunal de Contas do Estado julgar as contas dos administradores
e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração
direta ou indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas
pelo Poder Público estadual, e as contas daqueles que derem causa a perda,
extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público.

II) Errado. A competência correta é: aplicar aos responsáveis, em caso de


ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em
lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano
causado ao erário.

III) Correto. Também da mesma forma que o TCU no âmbito federal, no


âmbito estadual as decisões do Tribunal de Contas do Estado de que resulte
imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

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Logo, está correto o que se afirma apenas em I e III.

Resposta: Letra A

69) (FCC – Procurador - Recife – 2008) De acordo com a Constituição


Federal, a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial da União e das entidades da administração direta e
indireta será exercida
(A) pelo Senado Federal, com o auxílio do Supremo Tribunal Federal.
(B) pela Câmara dos Deputados, com o auxílio do Superior Tribunal de
Justiça.
(C) pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da
União.
(D) pelo Supremo Tribunal Federal, com o auxílio do Superior Tribunal
de Justiça.
(E) pelo Tribunal de Contas da União, com o auxílio do Senado Federal.

A CF/1988 dispõe que a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,


operacional e patrimonial da União e das entidades da Administração direta e
indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das
subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional,
mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada
Poder.
Também consoante a CF/1988, o controle externo, a cargo do Congresso
Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

Resposta: Letra C

70) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Deverá prestar contas da


utilização, arrecadação, guarda, gerenciamento ou administração de
dinheiros, bens e valores públicos pelos quais a União responda, ou
que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária
(A) a pessoa jurídica de direito público, apenas.
(B) qualquer pessoa jurídica, pública ou privada, apenas.
(C) a pessoa jurídica de direito privado, apenas.
(D) qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada.
(E) os órgãos da administração centralizada, apenas.

Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada,


que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores
públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma
obrigações de natureza pecuniária

Resposta: Letra D

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71) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Os responsáveis pelo controle


interno, ao tomarem conhecimento de qualquer ocorrência irregular ou
ilegal ou ofensa aos princípios da Administração Pública, delas darão
ciência
(A) ao Ministério Público, sob pena de responsabilidade solidária.
(B) à Assembléia Legislativa, sob pena de responsabilidade solidária.
(C) ao Tribunal de Contas do Estado, quando julgarem oportuno.
(D) ao Tribunal de Contas do Estado, à Assembléia Legislativa e ao
Ministério Público, nessa ordem, sob pena de responsabilidade
solidária.
(E) ao Tribunal de Contas do Estado, sob pena de responsabilidade
solidária.

No âmbito estadual, os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem


conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao
Tribunal de Contas do Estado, sob pena de responsabilidade solidária.

Resposta: Letra E

E aqui terminamos nossa aula 1.

Na próxima aula estudaremos os princípios orçamentários.

Forte abraço!

Sérgio Mendes

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

ELABORAÇÃO, DISCUSSÃO E EXECUÇÃO

1) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) O orçamento é


uma das principais peças de planejamento de políticas públicas. A sequência
das etapas para a elaboração e execução do orçamento é denominada
(A) contabilidade orçamentária.
(B) ciclo orçamentário.
(C) desenvolvimento orçamentário.
(D) orçamento programa.
(E) técnica orçamentária.

2) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Controle Externo -TCM/GO –


2015) De acordo com a Constituição Federal, em matéria orçamentária, cabe à
lei complementar,
a) estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da Administração
direta e indireta, bem como condições para a instituição e funcionamento de
fundos e estabelecer o Plano Plurianual.
b) dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a
organização do Plano Plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei
orçamentária anual.
c) de iniciativa do Poder Executivo ou Legislativo, estabelecer o Plano
Plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais.
d) de iniciativa do Poder Legislativo, estabelecer o Plano Plurianual.
e) de iniciativa do Poder Legislativo, estabelecer o Plano Plurianual e as
diretrizes orçamentárias.

3) (FCC – Analista Judiciário – Contadoria - TRF/3 – 2014) Durante os


trabalhos de revisão do planejamento orçamentário do TRF da 3a Região para
2014, o analista judiciário da especialidade contadoria percebeu que não havia
agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição
consignados em dotação própria. Em razão desse fato, determinou que o
estudo fosse refeito de forma a respeitar esse agrupamento evidenciando
(A) os programas orçamentários.
(B) os elementos orçamentários.
(C) as unidades orçamentárias.
(D) os grupos orçamentários.
(E) as funções orçamentárias.

4) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/2 – São Paulo – 2014)


Após o envio do Projeto de Lei Orçamentária Anual da União pelo Poder
Executivo para discussão e votação pelo Poder Legislativo, a inclusão de uma

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obra, compatível com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes


Orçamentárias, no Projeto de Lei Orçamentária Anual poderá ocorrer por meio
a) do envio de mensagem pelo Presidente da República ao Congresso Nacional
para propor modificações no Projeto de Lei enquanto não iniciada a votação,
na Comissão Mista, da parte cuja alteração é proposta.
b) de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso necessário para a
execução da obra seja decorrente de anulação de despesa com pessoal e seus
encargos.
c) de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso necessário para a
execução da obra seja decorrente de anulação de despesa com serviço da
dívida.
d) de Emenda proposta pelo Poder Executivo, cujo recurso necessário para a
execução da obra seja decorrente de anulação de despesa com aquisição de
imóveis.
e) de Emenda proposta pelo Poder Legislativo, cujo recurso necessário para
execução da obra seja decorrente de anulação de despesa com transferências
tributárias constitucionais para municípios.

5) (FCC – Analista – Todos os Cargos – Assembleia Legislativa/PE – 2014)


Ao disciplinar os projetos de leis orçamentárias, a Constituição da República
estabelece, relativamente ao poder de emenda parlamentar, que
a) as emendas serão apresentadas perante Comissão mista permanente, que
sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário
das duas Casas do Congresso Nacional.
b) não poderá haver emendas ao projeto de lei do orçamento anual que
indiquem como recursos necessários os provenientes de anulação de despesa.
c) não poderão ser aprovadas emendas ao projeto de lei de diretrizes
orçamentárias.
d) o Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional
para propor modificação nos projetos enquanto não iniciada a votação, na
Câmara dos Deputados, da parte cuja alteração é proposta.
e) as emendas ao projeto de lei do plano plurianual não poderão ser aprovadas
quando incompatíveis com a lei de diretrizes orçamentárias.

6) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade - TRT/16 - Maranhão – 2014)


Entendendo o ciclo orçamentário como a sequência das etapas desenvolvidas
pelo processo orçamentário, com relação ao projeto de lei orçamentária, nos
termos da Constituição Federal, no âmbito da União, é correto afirmar que
a) será elaborado pelo Poder Legislativo e apreciado até quatro meses antes
do encerramento do exercício financeiro e remetido ao Executivo para sanção
até o encerramento da sessão legislativa.
b) será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício
financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

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c) será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do


exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro
período da sessão legislativa.
d) estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
Administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
e) os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de
lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser
utilizados, para atender somente as despesas imprevisíveis e urgentes.

7) (FCC – Analista – Administração –DPE/RS - 2013) De acordo com a Lei


Federal nº 4.320/64, o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo
órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias, constitui:
(A) um órgão orçamentário.
(B) uma unidade orçamentária.
(C) um programa de trabalho do governo.
(D) uma unidade administrativa.
(E) uma categoria de despesas orçamentárias.

8) (FCC – Técnico em Contabilidade – FHEMIG - 2013) A existência de


dotação própria de órgão ou repartição, da gestão pública, que apresente
agrupamento de serviços, por definição legal especifica a existência de:
(A) um centro de responsabilidade.
(B) uma unidade administrativa.
(C) uma unidade orçamentária.
(D) uma rubrica orçamentária.
(E) uma operação especial.

9) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/5 – 2013) A previsão


das receitas que serão destinadas para que o TRT/BA possa realizar suas
despesas para o exercício de sua competência constitucional integra a proposta
do orçamento da União. É regra atinente às emendas para a alteração dessa
proposta a
a) compatibilidade com o Plano Plurianual ou com a Lei de Diretrizes
Orçamentárias.
b) indicação dos recursos necessários, não sendo admitidos os provenientes de
anulação de despesa.
c) análise por uma comissão mista permanente de Senadores e Deputados.
d) possibilidade de alteração limitada a 40% do orçamento inicialmente
previsto.
e) possibilidade única de alteração ser para dotação de pessoal e encargos.

10) (FCC – Analista de Planejamento e Orçamento – SEAD/PI - 2013) No


ciclo orçamentário, a programação financeira e o cronograma mensal de
desembolso são definidos na etapa de

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(A) avaliação.
(B) controle externo.
(C) elaboração.
(D) estudo e aprovação.
(E) execução.

11) (FCC – Analista de Planejamento e Orçamento – SEAD/PI - 2013) De


acordo com a Constituição Federal de 1988, a Lei Orçamentária Anual
a) poderá ser alterada por emendas parlamentares, cujos recursos de
cobertura sejam oriundos da anulação parcial da dotação para despesa com
pessoal e seus encargos.
b) conterá a fixação da despesa referente à função saúde no orçamento da
seguridade social.
c) estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento.
d) compreenderá o orçamento de investimentos das empresas em que a União
detenha, direta ou indiretamente, a maioria das ações preferenciais.
e) conterá dispositivo que estabeleça condições para a instituição e
funcionamento de fundos.

12) (FCC – Agente de Defensoria – Contador –DPE/SP - 2013) De acordo


com a Lei nº 4.320/64, o Projeto de Lei do Orçamento, Tabelas Explicativas
referentes a receitas e despesas e Especificações dos Programas Especiais de
Trabalho custeados por dotações globais são itens que compõem:
(A) o relatório de execução orçamentária.
(B) o relatório de avaliação de metas fiscais.
(C) a proposta orçamentária.
(D) o relatório de controle interno.
(E) o parecer de auditoria externa.

13) (FCC – Analista – Administração –MPE/RN - 2012) A proposta


orçamentária, nos termos da Lei Federal no 4.320/1964, será encaminhada ao
Poder Legislativo
(A) pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo até quatro meses
antes do encerramento do exercício financeiro.
(B) pelo Órgão de Assessoramento e Planejamento Orçamentário do Poder
Executivo até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro.
(C) pelo Poder Executivo, nos prazos estabelecidos na respectiva Constituição
ou na Lei Orgânica do Município.
(D) por qualquer um dos Poderes nos prazos estabelecidos no âmbito de cada
ente da federação.
(E) pela Administração Direta compreendendo demais órgãos da
administração, até quatro meses antes do encerramento do exercício
financeiro.

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14) (FCC – Analista – Administração –MPE/RN - 2012) Sendo um


instrumento de planejamento da administração pública, o período de vigência
da Lei Orçamentária corresponde a
(A) um exercício financeiro, que se inicia em 1º de janeiro e termina em 31 de
dezembro.
(B) um ano, a contar da data de sua publicação.
(C) dois anos, a contar de 1º de janeiro do ano que se referir.
(D) quatro anos, a contar do segundo ano de mandato do governante.
(E) um período anual, desde que seja publicada até o 1º dia de janeiro do ano
que se referir.

15) (FCC – Analista – Contabilidade –MPE/RN - 2012) Nos termos da


Constituição Federal, as emendas ao Projeto de Lei de Diretrizes
Orçamentárias somente poderão ser aprovadas pelo Poder Legislativo quando
(A) indicarem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de
anulação de despesa, exceto pessoal.
(B) forem compatíveis com o Plano Plurianual.
(C) forem relacionadas com despesas com pessoal ou serviço da dívida.
(D) tiverem parecer favorável da Comissão que analisa o orçamento.
(E) autorizadas pelo Poder Executivo.

16) (FCC – Técnico Judiciário – Contabilidade -TRF/2 - 2012) Em relação à


elaboração e aprovação da proposta orçamentária, analise:
I. O projeto da lei das diretrizes orçamentárias, que é o elo entre o Plano
Plurianual e a proposta de lei orçamentária, será encaminhado ao Poder
Legislativo até dois meses antes do encerramento do exercício financeiro.
II. Ao Ministério Público é assegurada autonomia administrativa e financeira
em matéria orçamentária.
III. A consolidação das propostas das unidades orçamentárias, que constituirá
o embrião do projeto de lei orçamentária, será efetuada pelo Poder Legislativo,
com o auxílio do Tribunal de Contas respectivo.
IV. O Poder Legislativo pode apresentar emendas ao projeto de lei
orçamentária que somente podem ser aprovadas desde que compatíveis com o
Plano Plurianual e indiquem os recursos necessários para o seu financiamento.
É correto o que consta APENAS em
(A) I e II.
(B) II e III.
(C) I e IV.
(D) II e IV.
(E) I, II e III.

17) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/11 - 2012) Em relação


à elaboração, discussão, votação e aprovação da proposta orçamentária, é
correto afirmar que

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(A) os órgãos do Poder Judiciário, por terem assegurada a sua autonomia


administrativa e financeira pela Constituição Federal, não precisam elaborar
suas propostas orçamentárias dentro dos limites fixados pela Lei de Diretrizes
Orçamentárias.
(B) o projeto da lei orçamentária anual deve ser elaborado pelos órgãos
técnicos do Poder Legislativo, a partir das propostas que lhe forem
encaminhadas pelas unidades orçamentárias do Poder Executivo e do Poder
Judiciário.
(C) a lei orçamentária anual poderá conter dispositivo que autorize a utilização
de recursos dos orçamento fiscal e do orçamento da seguridade social para
suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, desde
que seja sancionada pelo chefe do poder Executivo.
(D) as emendas ao projeto de lei do orçamento anual somente podem ser
aprovadas caso sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei das
diretrizes orçamentárias e indiquem os recursos necessários para a
implementação da despesa correspondente.
(E) a lei orçamentária anual deverá conter Anexo de Metas Fiscais, em que
serão estabelecidas metas para os resultados nominal e primário e Anexo de
Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes capazes de
afetar as contas públicas.

18) (FCC – Técnico Ministerial – Contabilidade - MPE/PE - 2012) Em relação à


elaboração, aprovação e execução da Lei Orçamentária Anual da União, é
correto afirmar:
(A) A proposta orçamentária do Ministério Público Federal, em virtude desse
órgão possuir autonomia administrativa e financeira, independe dos limites
fixados pela Lei das Diretrizes Orçamentárias, que somente são aplicáveis à
proposta do Poder Executivo.
(B) O projeto de lei orçamentária anual será apreciado em separado pela
Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal e sua aprovação depende de ¾
dos votos de cada casa do Congresso Nacional.
(C) As emendas ao projeto da Lei Orçamentária Anual podem ser aprovadas,
mesmo que incompatíveis com o Plano Plurianual e com a Lei das Diretrizes
Orçamentárias, desde que os parlamentares indiquem os recursos necessários
para sua consecução.
(D) Aprovada a Lei Orçamentária Anual, os créditos orçamentários e suas
dotações serão registrados em sistema específico do Tribunal de Contas da
União, que é o órgão encarregado de supervisionar a execução orçamentária.
(E) A fase de elaboração do projeto da Lei Orçamentária da União deve ser
coordenada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

19) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade -TRE/PR - 2012) Em relação à


elaboração, discussão, votação e aprovação da proposta orçamentária, é
correto afirmar que

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(A) as emendas ao projeto de lei do orçamento anual somente podem ser


aprovadas caso sejam compatíveis com o Plano Plurianual e com a Lei das
Diretrizes Orçamentárias.
(B) a Lei Orçamentária Anual deverá conter Anexo de Riscos Fiscais, no qual
serão avaliados os passivos contingentes capazes de afetar as contas públicas.
(C) o Ministério Público, por ter assegurada a sua autonomia administrativa e
financeira pela Constituição Federal, não precisa respeitar os limites fixados
pela Lei de Diretrizes Orçamentárias na elaboração de sua proposta
orçamentária.
(D) a utilização de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para
suprir necessidades ou cobrir déficit de
empresas é permitida, desde que autorizada por decreto do Chefe do Poder
Executivo.
(E) o projeto de Lei Orçamentária Anual para o exercício seguinte deve ser
apresentado pelo Poder Executivo para apreciação do Poder Legislativo até o
último dia útil do mês de abril do exercício corrente.

20) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011) O Plano


Plurianual é um instrumento que expressa o planejamento para quatro anos.
Assim, no âmbito federal, o projeto do Plano Plurianual será encaminhado até
(A) quatro meses antes do encerramento do segundo exercício financeiro de
mandato presidencial e devolvido para sanção até o encerramento da sessão
legislativa.
(B) três meses antes do encerramento do segundo exercício financeiro de
mandato presidencial e devolvido para sanção até trinta dias do encerramento
da sessão legislativa.
(C) quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro de
mandato presidencial e devolvido para sanção até o encerramento da sessão
legislativa.
(D) cento e oito dias antes do encerramento do primeiro exercício financeiro de
mandato presidencial e devolvido para sanção até trinta dias do encerramento
da sessão legislativa.
(E) quatro meses antes do encerramento do último ano de mandato
presidencial e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

21) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRE/RN – 2011) Na esfera


federal, o projeto de lei orçamentária será encaminhado até
(A) noventa dias antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido
para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
(B) dois meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para
sanção até o encerramento da sessão legislativa.
(C) noventa dias antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido
para sanção até trinta dias do encerramento da sessão legislativa.
(D) quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido
para sanção até dois meses do encerramento do exercício.

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(E) quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido


para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

22) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) Em relação


ao Plano Plurianual, é correto afirmar que tem vigência de
(A) 5 anos, iniciando no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do
executivo e terminando no segundo exercício financeiro do mandato
subsequente.
(B) 4 anos, iniciando no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e
terminando no primeiro exercício financeiro do mandato subsequente.
(C) 5 anos, iniciando no primeiro exercício financeiro do mandato do chefe do
executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato
subsequente.
(D) 4 anos, iniciando no primeiro exercício financeiro do mandato do chefe do
executivo e terminando no último exercício financeiro do mesmo mandato.
(E) 3 anos, iniciando no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do
executivo e terminando no último exercício financeiro do mesmo mandato.

23) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRE/RN – 2011) Considerado


um instrumento de planejamento da administração pública, de médio prazo,
no âmbito federal, a lei que instituir o plano plurianual terá vigência
(A) até o final do último ano de mandato presidencial e compreenderá as
metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital
para o exercício financeiro subsequente.
(B) até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial
subsequente e estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e
metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
(C) até o final do último ano de mandato presidencial e estabelecerá as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
(D) de quatro anos, com início no dia 1o janeiro do segundo ano de mandato
presidencial e compreenderá o orçamento fiscal, de investimento das empresas
estatais e o orçamento da seguridade social.
(E) de quatro anos, com início no dia 1o de julho do primeiro ano de mandato
presidencial e compreenderá o orçamento fiscal, de investimento das empresas
estatais e o orçamento da seguridade social.

24) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRE/TO – 2011) Em relação


ao ciclo orçamentário,
(A) o Poder Judiciário goza de autonomia administrativa e financeira e suas
propostas orçamentárias não estão sujeitas à qualquer limite para preservar a
independência desse poder em relação ao Executivo.

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(B) a consolidação de todas as propostas orçamentárias, no âmbito da União, é


efetuada pela Secretaria do Tesouro Nacional, órgão vinculado ao Ministério da
Fazenda.
(C) o projeto de Lei Orçamentária Anual da União será apreciado pelas duas
Casas do Congresso Nacional em sessão conjunta.
(D) as emendas ao projeto de lei do orçamento anual podem ser aprovadas
independentemente da existência de recursos necessários à sua execução.
(E) não há prazos para que o Poder Judiciário e o Ministério Público
encaminhem suas propostas orçamentárias para consolidação pelo Poder
Executivo.

25) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 4ª – 2011) Uma


importante inovação introduzida pela Constituição Federal de 1988 no processo
orçamentário foi a
(A) prerrogativa exclusiva do Legislativo para proposição de lei em matéria
orçamentária.
(B) modernização do processo orçamentário, através da criação dos
orçamentos Monetário, Fiscal e Social.
(C) unificação de todo o ciclo orçamentário na Lei Orçamentária Anual (LOA).
(D) eliminação das peças orçamentárias setoriais, unificando-as no Orçamento
Fiscal.
(E) integração entre plano e orçamento por meio da criação do Plano Plurianual
(PPA) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

26) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRE/RN – 2011) Definindo o


orçamento como um ato de previsão da receita e fixação da despesa, a
elaboração do Projeto de Lei Orçamentária é de iniciativa
(A) do Poder Executivo.
(B) da Administração Direta e Indireta do ente público.
(C) do Poder Legislativo.
(D) do Poderes Executivo e Legislativo.
(E) do Poder Executivo e da Administração Direta e Indireta do ente público.

27) (FCC - Auxiliar da Fiscalização Financeira – TCE/SP – 2010) Admitir-se-


ão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visem
(A) conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado
pelos órgãos competentes.
(B) conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não
esteja anteriormente criado.
(C) conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em
resolução do Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.
(D) alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando
provada, nesse ponto, a inexatidão da proposta.
(E) aperfeiçoar a redação constante do projeto.

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28) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AP – 2010) Sobre o calendário para


elaboração das leis orçamentárias, é correto afirmar que
(A) a Lei Complementar nº 101/2000 dispõe que o projeto de lei de diretrizes
orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o
encerramento do primeiro período da sessão legislativa.
(B) a Constituição Federal dispõe que compete à lei ordinária disciplinar o
calendário para elaboração das leis orçamentárias, sendo esta a Lei nº
4.320/64 recepcionada pela Constituição de 1988.
(C) o projeto de lei orçamentária anual será encaminhado até quatro meses
antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o
encerramento da sessão legislativa, conforme disposto no Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias.
(D) a sessão legislativa não será encerrada enquanto não votado o projeto de
lei orçamentária anual, segundo a Constituição Federal.
(E) o plano plurianual tem seu prazo disciplinado pela Lei de Responsabilidade
Fiscal, com vigência até o final do último exercício financeiro do mandato do
Chefe do Executivo, sendo encaminhado o projeto até seis meses antes do
encerramento do último exercício financeiro do mandato do Chefe do Executivo
anterior.

29) (FCC – Técnico Judiciário - Administrativa – TRT 22ª – 2010) O plano


plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais são
estabelecidos por leis de iniciativa do Poder
(A) Executivo.
(B) Legislativo.
(C) Judiciário.
(D) Executivo e do Legislativo.
(E) Executivo, do Legislativo e do Judiciário.

30) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) De acordo com a


Constituição Federal de 1988, no processo de estudo e aprovação da Lei
Orçamentária pelo Poder Legislativo, existe a possibilidade de o parlamentar
propor emendas de despesa desde que, entre outras regras constitucionais,
sejam indicados os recursos para viabilizá-las. Uma das fontes de recursos é
(A) o superávit corrente do exercício de apresentação da proposta
orçamentária.
(B) a anulação de despesas com material de consumo do projeto de lei
orçamentária.
(C) o excesso de arrecadação do exercício da apresentação da proposta
orçamentária.
(D) a anulação de despesa com pessoal e encargos sociais do projeto de lei
orçamentária.
(E) o superávit financeiro do exercício anterior à proposta orçamentária.

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31) (FCC - Especialista em Adm, Orçamento e Fin Pub - Prefeitura de SP -


2010) A Prefeitura Municipal de Escaravelho contratou um especialista na
elaboração de orçamentos públicos. O contratado, indagado sobre a
possibilidade legal de um projeto de Lei Orçamentária Anual sofrer emenda,
informou corretamente que é possível realizar a emenda desde que
(A) não vincule a redação da futura LOA à da LDO nem à do PPA.
(B) as alterações propostas se limitem a 10% dos valores inicialmente
previstos.
(C) os recursos necessários não sejam provenientes de anulação de despesa.
(D) seja relacionada com correção de erros ou omissões ou com dispositivos
do próprio texto de lei.
(E) as alterações propostas se limitem a matéria ainda não contemplada no
texto original.

32) (FCC - Auxiliar da Fiscalização Financeira – TCE/SP – 2010) O Poder


Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do
Ministério Público os estudos e as estimativas das receitas para o exercício
subsequente no mínimo
(A) noventa dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas
orçamentárias, exceto da corrente líquida, e as respectivas memórias de
cálculo.
(B) cento e vinte dias antes do prazo final para encaminhamento de suas
propostas orçamentárias, exceto da corrente líquida, e as respectivas
memórias de cálculo.
(C) trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas
orçamentárias, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de
cálculo.
(D) quarenta e cinco dias antes do prazo final para encaminhamento de suas
propostas orçamentárias, exceto da corrente líquida, e as respectivas
memórias de cálculo.
(E) sessenta dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas
orçamentárias, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de
cálculo.

33) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) Dispõe a Constituição


Federal que os recursos correspondentes às dotações orçamentárias,
compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos
dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria
Pública, ser-lhes-ão entregues, em duodécimos, até o dia
(A) 10 de cada mês, na forma da lei complementar.
(B) 20 de cada mês, na forma da lei complementar.
(C) 30 de cada mês, na forma da lei ordinária.
(D) 15 de cada mês, nos termos do decreto executivo.
(E) 25 de cada mês, nos termos do decreto executivo.

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34) (FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 18° Região-2008)


Analise as afirmações abaixo, relativas ao ciclo orçamentário no Brasil.
I. O Plano Plurianual tem sua vigência iniciada no primeiro dia do segundo ano
de mandato do Chefe do Poder Executivo e terminada no último dia do
primeiro ano do mandato seguinte.
II. A Lei das Diretrizes Orçamentárias estabelecerá a política de aplicação de
recursos das agências financeiras oficiais de fomento.
III. O projeto de Lei Orçamentária Anual deve ser apreciado pelas duas casas
do Congresso Nacional em sessões separadas.
IV. Nenhum projeto de investimento cuja execução ultrapasse um exercício
financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Plano Plurianual ou sem
lei que autorize a inclusão.
Está correto o que consta APENAS em
(A) I.
(B) I e II.
(C) I, II e IV.
(D) II e III.
(E) III e IV.

35) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Emendas legislativas ao orçamento podem


financiar-se mediante anulação de dotações vinculadas a
(A) serviços de terceiros.
(B) repasses ao INSS, FGTS e regime próprio de previdência.
(C) juros, encargos e principal da dívida.
(D) despesas de pessoal.
(E) transferências tributárias constitucionais.

36) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) Nos termos


da Constituição da República, eventual emenda ao projeto de lei do orçamento
anual, que indique os recursos necessários, provenientes de anulação de
despesa, e incida sobre transferência tributária constitucional para Estados e
Municípios,
(A) não poderá ser aprovada, por expressa vedação constitucional.
(B) poderá ser aprovada, por se tratar de exceção expressa à vedação de
aumento de despesa prevista nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente
da República.
(C) deverá ser apresentada à Comissão mista permanente de Senadores e
Deputados Federais, que sobre ela emitirá parecer, a ser submetido à
apreciação do Presidente da República.
(D) poderá ser aprovada, desde que seja compatível com o plano plurianual e
com a lei de diretrizes orçamentárias.
(E) deverá ser apresentada ao Presidente da República, que poderá propor
modificação ao projeto de lei, enquanto não iniciada a votação na Comissão
mista, da parte cuja alteração é proposta.

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37) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) De acordo


com a Constituição Federal, dispor sobre o exercício financeiro cabe à
(A) emenda constitucional.
(B) lei complementar.
(C) lei ordinária.
(D) resolução do Senado.
(E) medida provisória.

38) (FCC – Analista Judiciário - Administrativo – TRF 5° Região – 2008)


Elaboração, estudo/aprovação, execução e avaliação são sequências das
etapas desenvolvidas pelo processo orçamentário denominado
(A) plano de diretrizes orçamentárias.
(B) plano plurianual.
(C) ciclo orçamentário.
(D) plano de orçamentos anuais.
(E) sistema de planejamento integrado.

AVALIAÇÃO E CONTROLE

39) (FCC – Analista – Contabilidade - CNMP-2015) A fiscalização contábil,


financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades
da Administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade,
economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, de acordo
com a Constituição Federal será exercida
I. pelo Congresso Nacional, mediante controle externo.
II. pela Controladoria Geral da União, mediante auditorias internas.
III. pelo sistema de controle interno de cada Poder.
IV. pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, mediante
controle externo.
V. pelo Tribunal de Contas da União, mediante auditorias externas.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) II e V.
(B) I, II e V.
(C) III e IV.
(D) I e III.
(E) I, III e IV.

40) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Jurídica -TCM/GO – 2015) O


controle da execução do orçamento, de acordo com a Lei nº 4.320/1964,
compreenderá,
a) apenas, a análise da legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da
receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e
obrigações, sendo que a verificação da legalidade dos atos de execução
orçamentária será sempre subsequente à prática do ato.

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b) entre outros procedimentos legais, a análise do cumprimento do programa


de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de
obras e prestação de serviços e será exercido, internamente, de modo
preferencial e privativo, pelo Poder Legislativo.
c) unicamente, o exame da fidelidade funcional dos agentes da administração,
responsáveis por bens e valores públicos, podendo haver, a qualquer tempo,
como forma de controle externo, levantamento, prestação ou tomada de
contas de todos os responsáveis por bens ou valores públicos.
d) entre outros procedimentos legais, a análise do cumprimento do programa
de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de
obras e prestação de serviços, e será exercido, internamente, pelo Poder
Executivo.
e) exclusivamente, o exame da fidelidade funcional dos agentes da
administração, responsáveis por bens e valores públicos, podendo haver, a
qualquer tempo, como forma de controle interno, levantamento, prestação ou
tomada de contas do principal responsável legal por bens ou valores públicos.

41) (FCC – Analista – Controle Interno - CNMP-2015) Servidores


responsáveis pelo setor de controle interno de determinado órgão da
Administração direta federal identificam irregularidades na execução financeira
de contrato de prestação de serviços, ainda em vigor, celebrado em
decorrência de processo licitatório e contratação considerados oportunamente
regulares pelos órgãos de controle externo. Nessa hipótese, à luz da disciplina
constitucional da matéria, os servidores responsáveis pelo controle interno
(A) deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das
irregularidades ao Tribunal de Contas da União, cabendo ao Congresso
Nacional determinar a suspensão da execução contratual e solicitar, de
imediato, ao Executivo as medidas cabíveis.
(B) deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das
irregularidades ao Tribunal de Contas da União, ao qual compete determinar,
de imediato, a suspensão da execução contratual e solicitar ao Executivo a
adoção das medidas cabíveis.
(C) estarão dispensados de dar ciência das irregularidades ao Tribunal de
Contas da União, em virtude de processo licitatório e contrato já terem sido
analisados e considerados regulares pelo órgão de controle externo, cuja
jurisdição sobre a contratação assim se encerrou.
(D) deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das
irregularidades aos dirigentes do órgão para que estes, comuniquem o Tribunal
de Contas da União, ao qual compete requerer ao Poder Judiciário a suspensão
da execução contratual e solicitar, de imediato, ao Executivo as medidas
cabíveis.
(E) deverão, sob pena de responsabilidade solidária, dar ciência das
irregularidades aos dirigentes do órgão para que estes, comuniquem o Tribunal
de Contas da União, ao qual compete determinar, de imediato, a suspensão da
execução contratual e solicitar ao Executivo a adoção das medidas cabíveis.

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42) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Controle Externo -TCM/GO –


2015) A Constituição Federal estabeleceu um elenco de competências ao
controle externo que abrange a sustação de contratos. Nos termos do que
dispõem tais normas constitucionais, o ato de sustação de contrato
(A) será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará ao Poder
Executivo as medidas cabíveis.
(B) é de competência do Tribunal de Contas, desde que esteja previamente
autorizado pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal.
(C) será adotado diretamente pelo Tribunal de Contas, comunicando a decisão
à Câmara dos Deputados.
(D) será efetivado pelo Congresso Nacional ou pelo Poder Executivo no prazo
de 180 dias ou então exaure-se-á a competência.
(E) será adotado diretamente pelo Tribunal de Contas, comunicando a decisão
ao Senado Federal.

43) (FCC - Auditor Fiscal - ICMS/RJ – 2014) Na Administração pública, a


Constituição Federal adotou dois sistemas de controle, o interno e o externo.
Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada,
sistema de controle interno que tem, dentre outras, a finalidade de
(A) representar ao poder competente sobre irregularidades ou abusos
apurados, a partir da realização de auditoria nos órgãos públicos.
(B) denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Ministério Público,
quando constatadas nas transações realizadas por entidades da Administração
pública.
(C) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e
entidades da Administração, bem como da aplicação de recursos públicos por
entidades de direito privado.
(D) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de
pessoal, a qualquer título, na Administração direta e indireta, incluídas as
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
(E) prestar as informações solicitadas pelo Poder Legislativo, sobre a
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e
sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas.

44) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/16 - Maranhão – 2014)


Nos termos estabelecidos pela Constituição federal NÃO é atribuição
constitucional do Tribunal de Contas da União
(A) julgar as contas as contas dos administradores e demais responsáveis por
recursos públicos.
(B) julgar as contas do Presidente da República.
(C) sustar, se não atendido, a execução de ato impugnado, comunicando à
Câmara dos Deputados e ao Senado Federal.

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(D) apreciar, em regra, para fins de registro, a legalidade dos atos de


admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta.
(E) fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital
social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado
consultivo.

45) (FCC – Consultor Legislativo – Tributário, Financeiro e Cidadania –


Assembleia Legislativa/PE – 2014) O controle da execução orçamentária
constitui matéria de extrema relevância para a Administração geral do
orçamento a ponto de a Lei Federal nº 4.320/1964 dedicar o seu Título VIII
para tratar dessa matéria. De acordo com a referida lei, a execução
orçamentária
a) implicará controle da fidelidade funcional dos agentes da Administração,
responsáveis por bens e valores públicos, bem como controle da variação
patrimonial de seu cônjuge ou companheiro, de seus parentes, na linha reta,
até o segundo grau, e, na linha colateral, até o quarto grau.
b) é efetuada, internamente, pelo Poder Legislativo, quando não existir
Tribunal de Contas ou órgão equivalente, ou quando esses órgãos não
exercerem, por qualquer motivo, essas atribuições.
c) é controlada, externamente, pelo Poder Legislativo, que terá por objetivo
verificar a probidade da Administração, a guarda e o legal emprego dos
dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.
d) implicará controle do cumprimento do programa de trabalho expresso em
termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de
serviços, sendo que tal controle caberá necessariamente a órgão diverso do
incumbido da elaboração da proposta orçamentária ou a outro indicado na
legislação.
e) implicará controle da legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da
receita ou a realização da despesa, sendo que a verificação da legalidade dos
atos de sua execução será apenas subsequente.

46) (FCC – Analista Legislativo – Contabilidade – Assembleia Legislativa/PE


– 2014) O Sr. José de Arimatéia foi nomeado pelo Ministro da Educação como
responsável pelo Controle Interno do ministério. Durante suas atividades,
verificou a existência de irregularidade nos convênios realizados com
municípios de determinada região do país, envolvendo políticos e servidores
administrativos. De acordo com a Constituição Federal, seu procedimento
deverá ser:
(A) dar ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade
solidária.
(B) dar ciência ao Sr. Ministro responsável pela pasta, sob pena de demissão
do cargo.
(C) dar ciência ao Sr. Presidente da República sobre as irregularidades
verificadas na pasta, sob pena de responsabilidade solidária.

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(D) dar ciência à Câmara dos Deputados sob pena de responsabilidade


solidária com os atos realizados no referido ministério.
(E) não efetuar qualquer registro, pois a responsabilidade pelos recursos é do
ordenador das despesas.

47) (FCC – Auditor Fiscal do Tesouro Estadual – SEFAZ/PE – 2014) Sobre


fiscalização orçamentária e financeira do Poder Judiciário estadual, é correto
afirmar que
(A) não existe fiscalização orçamentária e financeira das contas do Poder
Judiciário estadual, pois ele não possui orçamento próprio.
(B) o Poder Judiciário estadual se submete apenas à fiscalização interna por
órgão próprio, não se submetendo a controle externo pelo Poder Legislativo.
(C) a fiscalização orçamentária e financeira das contas do Poder Judiciário
estadual é feita pelo Ministério Público.
(D) o controle externo das contas do Poder Judiciário estadual é de
competência do Poder Legislativo estadual, com auxílio do Tribunal de Contas
do Estado.
(E) o controle externo das contas do Poder Judiciário estadual é de
competência do Superior Tribunal de Justiça, sendo suas contas homologadas
ou não pelo Supremo Tribunal Federal.

48) (FCC – Auditor Fiscal do Tesouro Estadual – SEFAZ/PE – 2014) Se o


Presidente da República não apresentar suas contas ao Congresso Nacional
dentro de 60 dias após a abertura da sessão legislativa,
(A) será instaurado processo de Impeachment perante o Senado Federal.
(B) o Tribunal de Contas da União deverá notificar o Presidente a prestar suas
contas em 10 dias, sob pena de instauração de processo de improbidade
administrativa.
(C) competirá à Câmara dos Deputados proceder à tomada de contas do
Presidente da República.
(D) o Congresso Nacional deverá notificar o Presidente da República a prestar
suas contas em 30 dias, sob pena de intervenção federal.
(E) os pagamentos das despesas do Poder Executivo, relacionadas com a
Administração Direta, ficarão bloqueados até que sejam apresentadas as
contas.

49) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) Para garantir a plena fiscalização


orçamentária, a Constituição Federal prevê sistemas de controle interno e
externo da execução do orçamento. Quanto aos mencionados sistemas, é
correto afirmar:
(A) O controle externo é exercido exclusivamente pelo Poder Legislativo e tem
por fim verificar a probidade da Administração, a guarda e legal emprego dos
dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.

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(B) O controle interno é exercido de forma integrada no âmbito dos Poderes


Legislativo, Executivo e Judiciário e, dentre suas finalidades, está o exercício
do controle das operações de crédito.
(C) Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de
qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de
Contas, sob pena de responsabilidade subsidiária.
(D) Decorre do controle externo o dever do Poder Executivo, semestralmente,
prestar contas ao Poder Legislativo, nos prazos previstos nas Constituições e
nas Leis Orgânicas dos Municípios.
(E) O controle interno compreende a verificação da legalidade dos atos de
execução orçamentária, a qual será sempre prévia ou subsequente.

50) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) O controle externo, a cargo do


Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da
União, ao qual compete:
(A) apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente
da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em noventa
dias a contar de seu recebimento.
(B) julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros,
bens e valores públicos da administração direta e indireta, excluídas as
fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público Federal, e as
contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de
que resulte prejuízo ao erário público.
(C) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de
pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações
para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de
aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias
posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.
(D) realizar, por iniciativa da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de
Comissão técnica ou de inquérito, vedada a iniciativa própria, inspeções e
auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário.
(E) fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital
social a União participe, de forma direta ou indireta, independentemente dos
termos do tratado constitutivo.

51) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) O Tribunal de Contas da União NÃO tem
competência para
(A) aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou
irregularidade de contas, as sanções previstas em lei complementar, que
estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao
erário.

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(B) prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer


de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização
contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados
de auditorias e inspeções realizadas.
(C) fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União
mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a
Estado, ao Distrito Federal ou a Município.
(D) assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências
necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade.
(E) sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a
decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal.

52) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/18 - 2013) Fiscalizar a


aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio,
acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito
Federal ou a Município é atribuição constitucional
(A) do Congresso Nacional.
(B) do Tribunal de Contas da União.
(C) do Supremo Tribunal Federal.
(D) das Assembleias Legislativas Estaduais.
(E) das Câmaras Municipais.

53) (FCC – Analista de Planejamento e Orçamento – SEAD/PI - 2013) A


efetividade, dentro do ciclo de políticas públicas, é definida como
(A) equilíbrio de ações.
(B) resultado planejado.
(C) minimização de custos.
(D) transformação real.
(E) atingimento de metas.

54) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011) Nos termos


da Constituição Federal, a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e
indireta, será exercida pelo
(A) Senado Federal e pela Câmara dos Deputados, mediante auxílio do
Tribunal de Contas da União, e pela Controladoria Geral da União.
(B) Senado Federal e pela Câmara dos Deputados, mediante auxílio do
Tribunal de Contas da União, e pela Secretaria Federal de Controle Interno.
(C) Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle
interno de cada Poder.
(D) Congresso Nacional, mediante auxílio do Tribunal de Contas da União, e
pela Controladoria Geral da União.
(E) Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio do Tribunal de Contas da
União, pelo sistema de controle interno e pelo Ministério Público.

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55) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AP – 2010) A competência para


julgar, mediante controle externo, as contas prestadas anualmente pelo
Presidente da República é do
(A) Congresso Nacional.
(B) Supremo Tribunal Federal.
(C) Tribunal de Contas da União.
(D) Senado Federal.
(E) Conselho Nacional de Justiça.

56) (FCC – Procurador de Contas - TCE/RO – 2010) A decisão do Tribunal, da


qual resulte imputação de débito ou cominação de multa, torna a dívida
(A) solidária.
(B) líquida e certa.
(C) não parcelável.
(D) homologável.
(E) judicial.

57) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) O controle


externo das contas dos municípios é realizado
(A) pelo Tribunal de Contas da União.
(B) pela Câmara Municipal.
(C) pelo Tribunal de Contas do Estado.
(D) pelo Tribunal de Contas do município.
(E) pela Assembleia Legislativa do Estado.

58) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) Dentre as


finalidades do Sistema de Controle Interno definidas na Constituição Federal,
figura a de
(A) fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União
mediante convênio ao Distrito Federal ou a Município.
(B) receber petições, reclamações ou queixas de qualquer pessoa contra atos
ou omissões das autoridades ou entidades públicas.
(C) assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências
necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade.
(D) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como
dos direitos e haveres da União.
(E) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de
pessoal, a qualquer título, na administração direta, incluídas as fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público.

59) (FCC - Auxiliar da Fiscalização Financeira – TCE/SP – 2010) A fiscalização


contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das
entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade,
economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida

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pelo sistema de controle interno de cada Poder e, mediante controle externo,


pelo
(A) Senado Federal, com o auxílio do Banco Central.
(B) Ministro da Fazenda, com o auxílio do Banco Central.
(C) Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União.
(D) Presidente da República, com o auxílio do Ministro do Planejamento.
(E) Ministro da Fazenda, com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

60) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro - TCE/RO – 2010) A decisão do


Tribunal de Contas da qual resulte cominação de multa tem eficácia de título
(A) pecuniário.
(B) executivo.
(C) de dívida solidária.
(D) judicial.
(E) público.

61) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) Dispõe a Lei nº


4.320/64 que o controle da execução orçamentária compreenderá:
I. A legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a
realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações.
II. A fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens
e valores públicos.
III. O cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários
e em termos de realização de obras e prestação de serviços.
Está correto o que se afirma em
(A) I, somente.
(B) I e II, somente.
(C) I e III, somente.
(D) II e III, somente.
(E) I, II e III.

62) (FCC – Assistente de CE- TCE/AM – 2008) Cabe ao Congresso Nacional a


fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da
União quanto à
I. legalidade.
II. legitimidade.
III. economicidade.
IV. aplicação das subvenções.
V. renúncia de receitas.
Está correto o que se afirma em
(A) I, II e III, somente.
(B) I, II, III, IV e V.
(C) I, III e V, somente.
(D) II, III e V, somente.
(E) III, IV e V, somente.

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63) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Considere as seguintes finalidades do


sistema de controle interno, contidas na Constituição Federal, que os poderes
Legislativo, Executivo e Judiciário devem manter de forma integrada:
I. Avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano plurianual, a execução
dos programas de governo e dos orçamentos da União, Distrito Federal, Estado
e Municípios.
II. Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e
entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado.
III. Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como
dos direitos e haveres da União.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.

64) (FCC – Assistente de CE- TCE/AM – 2008) A Constituição Federal


considera parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou
ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União
(A) qualquer cidadão.
(B) somente membros do Congresso Nacional.
(C) somente partido político ou associação civil com representação nacional.
(D) somente membros do Ministério Público.
(E) somente membros do Poder Judiciário.

65) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) Qualquer


cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para
(A) apresentar pedido de sustação de atos irregulares perante o Tribunal de
Contas do Estado.
(B) denunciar irregularidade ou ilegalidade perante o Tribunal de Contas do
Estado.
(C) apresentar denúncia perante o Tribunal de Contas do Estado, sujeito o
denunciante à multa no caso de improcedência.
(D) denunciar ao Tribunal de Contas do Estado irregularidade ou ilegalidade na
atuação de agentes públicos, desde que integrantes da Administração Direta.
(E) apresentar denúncia ao Ministério Público do Estado, por intermédio do
Tribunal de Contas do Estado, sobre qualquer irregularidade ou ilegalidade na
atuação de qualquer agente público estadual.

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66) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) O controle externo, a cargo do Congresso


Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual
compete apreciar as contas prestadas pelo Presidente da República
(A) anualmente mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em
sessenta dias a contar de seu recebimento.
(B) anualmente mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em trinta
dias a contar de seu recebimento.
(C) semestralmente mediante parecer que deverá ser elaborado em trinta dias
a contar de seu recebimento.
(D) trimestralmente mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em
sessenta dias a contar de seu recebimento.
(E) semestralmente mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em
sessenta dias a contar de seu recebimento.

67) (FCC – ACE - TCE/CE – 2008) Em relação às competências, considere as


assertivas abaixo.
I. Compete ao Tribunal de Contas da União representar ao Poder competente
sobre irregularidades ou abusos apurados.
II. Compete ao Congresso Nacional fiscalizar as contas nacionais das empresas
supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou
indireta, nos termos do tratado constitutivo.
III. Compete ao Congresso Nacional aplicar aos responsáveis, em caso de
ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em
lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano
causado ao erário.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) II e I.
(E) II e III.

68) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Considere as seguintes afirmativas.


I. Compete ao Tribunal de Contas do Estado julgar as contas dos
administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos
da administração direta ou indireta, incluídas as fundações e sociedades
instituídas e mantidas pelo Poder Público estadual, e as contas daqueles que
derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo
ao erário público.
II. Aplicar aos responsáveis, em caso de legalidade de despesa, irregularidade
de contas ou cumprimento de suas decisões, as sanções administrativas e
pecuniárias, previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações,
multa proporcional ao dano causado ao erário e inabilitação temporária do
agente administrativo para o exercício de determinadas funções.

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III. As decisões do Tribunal de Contas do Estado de que resulte imputação de


débito ou multa terão eficácia de título executivo.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e III.
(B) I e II.
(C) I.
(D) II e III.
(E) III.

69) (FCC – Procurador - Recife – 2008) De acordo com a Constituição


Federal, a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta será
exercida
(A) pelo Senado Federal, com o auxílio do Supremo Tribunal Federal.
(B) pela Câmara dos Deputados, com o auxílio do Superior Tribunal de Justiça.
(C) pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União.
(D) pelo Supremo Tribunal Federal, com o auxílio do Superior Tribunal de
Justiça.
(E) pelo Tribunal de Contas da União, com o auxílio do Senado Federal.

70) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Deverá prestar contas da utilização,


arrecadação, guarda, gerenciamento ou administração de dinheiros, bens e
valores públicos pelos quais a União responda, ou que, em nome desta,
assuma obrigações de natureza pecuniária
(A) a pessoa jurídica de direito público, apenas.
(B) qualquer pessoa jurídica, pública ou privada, apenas.
(C) a pessoa jurídica de direito privado, apenas.
(D) qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada.
(E) os órgãos da administração centralizada, apenas.

71) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Os responsáveis pelo controle interno, ao


tomarem conhecimento de qualquer ocorrência irregular ou ilegal ou ofensa
aos princípios da Administração Pública, delas darão ciência
(A) ao Ministério Público, sob pena de responsabilidade solidária.
(B) à Assembléia Legislativa, sob pena de responsabilidade solidária.
(C) ao Tribunal de Contas do Estado, quando julgarem oportuno.
(D) ao Tribunal de Contas do Estado, à Assembléia Legislativa e ao Ministério
Público, nessa ordem, sob pena de responsabilidade solidária.
(E) ao Tribunal de Contas do Estado, sob pena de responsabilidade solidária.

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GABARITO

1 B
2 B
3 C
4 A
5 A
6 B
7 B
8 C
9 C
10 E
11 B
12 C
13 C
14 A
15 B
16 D
17 D
18 E
19 A
20 C
21 E
22 B
23 B
24 C
25 E
26 A
27 E
28 C
29 A
30 B
31 D
32 C
33 B
34 C
35 A
36 A
37 B
38 C
39 D
40 D
41 A
42 A
43 C
44 B
45 C
46 A
47 D
48 C

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49 B
50 C
51 A
52 B
53 D
54 C
55 A
56 B
57 B
58 D
59 C
60 B
61 E
62 B
63 E
64 A
65 B
66 A
67 A
68 A
69 C
70 D
71 E

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