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obediência
14 anos ago
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by Veritatis Splendor
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No começo de sua carta aos gálatas, Paulo amaldiçoa o anjo que pregue um
evangelho diferente. Os protestantes dizem: “maldito seja quem nos disser que
precisamos obedecer para sermos salvos”.
Contudo, Lutero disse que se temos fé, não precisamos de obediência. Em uma
carta a Felipe Melanchthon, datada de 1 de agosto de 1521 (American Edition,
48. 281-82), diz: se és um pregador da graça, então pregue uma graça
verdadeira e não uma graça falsa; se a graça existe, então deves praticar um
pecado real e não um pecado imaginário. Deus não salva pecadores fictícios.
Seja um pecador e peque firmemente, mas creia e regozije-se em Cristo ainda
mais firmemente…se estamos aqui [neste mundo], temos de pecar…nenhum
pecado nos separará do cordeiro, mesmo cometendo fornicação e assassínios
milhares de vezes por dia.
Um erro mostruoso! A fé inclui obediência, como Paulo ensina em Rm
1,5, 1 Cor 6,9-10 e Gl 5,16-25 e segundo o Interpreter’s Dictionary of the
Bible. Ainda assim, Lutero ensinou que, tendo fé, não precisamos de obediência.
Infelizmente, muitos luteranos não conhecem o que Lutero realmente ensinou.
Ele mesmo disse que sua principal obra foi Bondage of the Will, (tr. James J.
Packer and O. R. Johnston, F. H. Revell Co. , Old Tappan, N. J, 1957 – tradução
luterana), onde, na página 273, nega que tenhamos livre-arbítrio.
Então: porque falar em obediência? Nas páginas 103-04 diz que nossa vontade
é como uma fera, e que ou Deus ou satanás a domará, por isso fazemos o bem
ou o mal, e vamos para o céu ou para o inferno. Mas isso sem saber qual o
nosso “cavaleiro”. Na página 101 Deus salva tão poucos e condena tantos e
estes não podem dizer nada. Os que vão para o inferno são inúteis (p. 314).
Este não é um Deus, mas um monstro. Porque falar em obediência?