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Básico de
Navegação Aérea
Básico de Navegação Aérea 2
Créditos
Auxiliar de digitação
Revisão
Sobre os Autores
Prefácio
Sumário
Introdução
Sistema de Coordenadas Planas
Processos de Navegação
Magnetismo Terrestre
Proa, Rumo e Rota
Triângulo de Velocidades
Pé-de-galinha
Introdução
Navegação Rádio
Linha de Posição
Marcação
NDB
VOR
DME
ILS
Auxílios Visuais
Glossário
Referências Bibliográficas
Básico de Navegação Aérea 5
Capítulo I
Nesta etapa encontraremos informações que são base para todo estudo
de navegação, são conceitos gerais que serão necessários em todas as etapas
seguintes, portanto deverão ser bem compreendidos.
Básico de Navegação Aérea 6
INTRODUÇÃO
eixo y 5
4 B
2 A C
0,0 1 2 3 4 5 6 7
eixo x
Coordenadas Planas:
ponto A (1,2)
ponto B (4,4)
ponto C (6,2)
B
45
C
250
D
Direção AB = 045
Direção CD= 250
Direção não é propriamente um ângulo, mas este pode ser utilizado para
expressar um sentido de deslocamento.
Processos de Navegação
b) Navegação Estimada
d) Navegação Eletrônica
Magnetismo Terrestre
NV NV
NM NM
VAR W VAR E
As VAR não são constantes, sofrendo mudanças com o tempo, por isso a
necessidade de verificar se as cartas utilizadas estão atualizadas.
ponto B ponto C
correnteza
rio
ponto A
AB - trajetória pretendida
AC - trajetória percorrida
B
Direção
do vento
C
A
Este efeito recebe o nome de Deriva, e pode ser calculado pelo ângulo
formado entre a proa da aeronave e o rumo seguido.
Para conseguir voar no rumo pretendido, sob ação de vento, o piloto deve
compensar a ação do vento movendo a proa da aeronave no sentido oposto ao
deslocamento do vento, até que o seu efeito seja neutralizado. A isto damos o
nome de Correção de Deriva, que pode ser calculado pelo ângulo formado entre
o rumo pretendido e a proa corrigida.
Triângulo de Velocidades
Exemplo:
ACFT VENTO
VA = 150 kt
Vento = 10 kt
NOTA: Neste
VS = VA caso=>
- Vento o vento
VS =é140
de proa,
kt portanto deve ser reduzido da VA.
Pé-de-galinha
Supondo uma aeronave com uma determinada proa (AB), com uma
leitura de proa verdadeira 090º, conhecendo-se a VAR do local (15º W) podemos
calcular a Pmg desta aeronave, que será:
Capítulo II
Introdução
Navegação Rádio
Consiste em determinar a
posição geográfica e orientação de uma aeronave, por meio da interpretação de
mostradores no painel, da direção de ondas de rádio emitidas por estações terrestres de
posição conhecida. Como exemplo teríamos estações broadcasting, rádio-farol, VOR,
etc...
Linha de Posição
É uma linha que liga uma estação ou ponto de referência à uma aeronave.
Como esta linha possui direção, normalmente será expressa por um valor angular
medido no sentido NESO(Norte, Este, Sul e Oeste), a partir da direção Norte
(verdadeiro ou magnético) que estiver passando pela estação. Se o ângulo medido
é a partir do NV, chamamos o valor de Linha de Posição Verdadeira (LPV) e se for a
partir do NM, de Linha de Posição Magnética (LPM). Observe a figura a seguir.
Marcação
Básico de Navegação Aérea 17
É uma linha que liga uma aeronave à uma estação ou ponto de referência.
Do mesmo modo que a linha de posição, a marcação poderá ser expressa por um
valor angular medido no local onde está a aeronave. Assim sendo, teremos:
NM NV
MV = PV + MR
MMG = PM + MR
LPM = MMG ± 180
LPV = MV ± 180
Consiste de uma auxílio do gênero radial que opera na faixa de 200 a 415 KHz, e
em alguns casos entre 1605 e 1800 KHz.
Receptor de bordo
Este tipo de instrumento indicará a MR. O zero da escala está orientado para a
proa da aeronave.
Básico de Navegação Aérea 19
Radiogoniometria
Os rádio-faróis utilizados para navegação entre dois pontos, tem suas antenas
transmissoras construídas de tal maneira que os sinais não serão recebidos em sua parte
superior, ocasionando o que chamamos de ‘Cone de Silêncio’. A passagem sobre este
cone de silêncio caracteriza o bloqueio da estação. Normalmente, os valores de rumo
magnético para se aproximar de uma estação NDB são chamados de QDM e para se
afastar, QDR. Voar através de um mesmo QDM não é tão fácil quanto possa parecer,
pois, se tivermos ação de um vento lateral enquanto mantemos a estação na proa, a
aeronave descreverá uma trajetória curva conhecida como ‘Curva do Cão’, até atingir o
bloqueio da estação.
Mudança de QDM
N
QDM DESEJADO = 120°
Pmg =120
Pmg = 050 W E
Pmg =080
QDM ATUAL = 080°
S
Básico de Navegação Aérea 20
Mudança de QDR
Todas as situações que justificam uma mudança de QDM, são utilizáveis para uma
mudança de QDR, porém, teremos que raciocinar agora, com uma aeronave afastando-se
da estação. O processo é o seguinte:
3 - O valor da proa será igual ao QDR desejado mais ou menos trinta graus
(Pmg = QDR desejado ± 30° );
4 - Mantêm-se a proa até a indicação do novo QDR, quando então será efetuada a
interceptação.
A figura seguinte mostra uma aeronave no QDR 100°, efetuando uma mudança
para o QDR 075°.
Pmg = 075
QDR DESEJADO = 075
N
W E
Pmg = 045
S
Básico de Navegação Aérea 21
- Curso firme;
- não sofre influências por parte das condições atmosféricas;
- elimina cálculos difíceis e demorados;
- não dá bloqueio falso;
- não sofre o efeito noturno;
- é mais preciso; e
- elimina a curva do cão.
O transmissor do VOR opera nas freqüências de 108.0 MHz à 117.9 MHz, sendo
que de 108.0 a 112.0 MHz opera somente com decimais pares, e de 112.1 a 117.9 MHz
nos decimais pares e ímpares. A identificação da estação é fornecida por um sinal auditivo
modulado em código morse, com três letras. O alcance dos sinais, superior ao de um
NDB, dependerá da localização e instalação da antena, que de preferência, deverá estar
livre de qualquer obstáculo num raio de 300 m.
Receptor de bordo
OBS
VHF-NAV (VOR/ILS)
RMI
OBS
INDICADOR DE AMBIGUIDADE
INDICADOR DE DESVIOS
Básico de Navegação Aérea 23
VHF-NAV (VOR)
Interpretação do Indicador de Ambigüidade (IA)
FROM
Básico de Navegação Aérea 24
G
F
C
E
TO
B
FROM
H
A
D
TO
E
A
Básico de Navegação Aérea 25
B
F
C G
D H
Básico de Navegação Aérea 26
A aeronave na posição D quer voar no OBS 070º está com proa aproximadamente
de 100º, o ID está a esquerda, indicando que ela está a direita do rumo desejado, portanto
ela fará curva para a esquerda para interceptá-lo.
O uso do DME como auxílio à navegação traz muitas vantagens para pilotos e
controladores. Dentre elas podemos citar:
Vale ressaltar que tamanha foi a melhoria introduzida nos padrões operacionais
das aproximações por instrumentos, que hoje em dia o ILS é o equipamento de pouso
mais usado em todo o mundo.
Equipamento de bordo
É similar ao do VOR, sendo que tem uma barra horizontal que indica a trajetória
de planeio. A interpretação do equipamento é bastante simples. Na trajetória de planeio
correta, o piloto terá o cruzamento das barras vertical e horizontal do instrumento
exatamente no centro do mostrador. Se a barra vertical estiver à esquerda, a aeronave
estará a direita do eixo da pista, e se a barra estiver à direita, a aeronave estará à
esquerda do eixo da pista. Quando o barra horizontal estiver acima do centro a aeronave
está baixa, e se a barra estiver abaixo do centro a aeronave está acima da rampa de
planeio. O Localizador emite uma faixa de cinco graus, sendo dois e meio para cada lado
do eixo central, e o Glide Slope apenas um grau, sendo meio grau para cima e meio grau
para baixo. Estas serão as deflexões máximas dos ponteiros, mesmo que os ângulos
sejam maiores.
Indicador de Desvio
Básico de Navegação Aérea 29
Exemplo:
a) VASIS (Visual Approach Slope Indicator System) - Este sistema proporciona ao piloto
indicação do ângulo de planeio correto para pouso. É composto de caixas de alumínio
colocadas simetricamente ao lado da pista, munidas de lâmpadas que produzirão um
facho de luz vermelha ou branca. Normalmente, este sistema é colocado como
complemento de um equipamento ILS, fornecendo orientação visual segura e constante
para a interceptação da trajetória de planeio, permitindo segui-la até 15 m de altura e
300m do ponto de toque. Na trajetória de planeio correta o piloto estará avistando as
luzes dianteira brancas, e as traseiras vermelhas. A tonalidade ROSA (mudança de
branco para vermelho ou vice-versa) indicará que a aeronave está saindo da trajetória
ideal, e que uma correção se faz necessária. Outras vantagens do VASIS são:
ALTA
BAIXA
b) PAPI (Precision Approach Path Indicator) - Este sistema surgiu em 1976 e veio corrigir
uma deficiência apresentada pelo VASIS no tocante às aeronaves “wide-bodies”,
VERMELHO
possuidoras de cabina de pilotagem bem mais alta do que as demais em relação ao
trem de pouso, dando assim informação enganosa do ponto de toque, com conseqüente
pouso curto e violento impacto em sua estrutura. Em sua forma mais original, o sistema
PAPI é constituído de uma barra lateral com quatro caixas, normalmente do lado
esquerdo da pista, a menos que isto seja fisicamente impossível ou impraticável. Em
localidade onde a pista seja utilizada por aeronaves que requeiramBRANCO
orientação para
nivelamento das asas, poderá ser instalada um barra com quatro caixas em cada lado
da pista. Aproximação NORMAL
Básico de Navegação Aérea 31
NORMAL
Capítulo III
Cartas aeronáuticas
Acima temos as freqüências dos órgãos ATS, logo abaixo a vista superior
do procedimento de saída propriamente dito, num quadro menor, as observações
necessárias para a subida (RMK).
Carta de pouso
Veja a figura.
Básico de Navegação Aérea 42
Básico de Navegação Aérea 43
Simbologia
Glossário
ACFT AERONAVE
Aircraft
AD AERÓDROMO
Aerodrome
ADC CARTA DE AERÓDROMO
Aerodrome Chart
ATC CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO
Air Traffic Control
ATS SERVIÇO DE TRÁFEGO AÉREO
Air Traffic Service
DA ALTITUDE DE DECISÃO
Decision Altitude
FAF FIXO DE APROXIMAÇÃO FINAL
Final Approach Fix
KT NÓS
Knots
MDA ALTITUDE MÍNIMA DE DESCIDA
Minimum Descent Altitude
MNM MÍNIMO
Minimum
MSA ALTITUDE MÍNIMA DE SETOR
Mean Sea Level
RMK OBSERVAÇÃO
Remark
RWY PISTA
Runway
TA ALTITUDE DE TRANSIÇÃO
Transition Altitude
TKOF DECOLAGEM
Take-off
VAC CARTA DE APROXIMAÇÃO VISUAL
Visual Approach and Landing Chart
VAR DECLINAÇÃO MAGNÉTICA
Magnetic Variation
Referências Bibliográficas:
AIP - MAP
ICA 100-12 -- Regras do Ar e Serviços de Tráfego Aéreo
MMA 100-31 -- Manual do Controlador de Tráfego Aéreo