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ABSTRACT
The faith and the sacred, present in the body that was previously
free and was arrested and chained, allowed the breaking of these
fetters, transforming the senzala into a boiling cultural and reli-
gious cauldron. In this scenario, we point out as the central objec-
tive of this essay, to identify the intersection between the dy-
namizing principles present in the religions of African matrices
and in capoeira, an eminently Brazilian cultural manifestation.We
systematize the text of our research and religious experiences, in
a first moment, a chronological systematization of the enslaved
Site/Contato diaspora movement, its struggle and resistance in slaves' districts,
www.capoeirahumanidadeseletras.com.br syncretism as strategy of survival. The structuring of candomblé
capoeira.revista@gmail.com and umbanda in the second moment, presents the philosophical
Editores
Marcos Carvalho Lopes principles dynamizing the manifestations, ancestrality, circularity,
marcosclopes@unilab.edu.br orality and vivacity.
Pedro Acosta-Leyva KEYWORDS: Body; Philosophical Principles; Capoeira.
leyva@unilab.edu.br
.
Linconly Jesus Alencar Pereira Silva
INTRODUÇÃO
O movimento de pesquisas, vivências2 e de reflexões que nos trouxe a escrita desse en-
saio, nos foi dado por Exu, aquele que antes de tudo e de todas as outras divindades, abre as nos-
sas estradas da vida, estamos falando do Orixá das encruzilhadas, senhor dono dos desejos, o
comunicador entre o Orun (plano espiritual) e Aiye (plano físico em que habitamos). Pedimos
licença ao sagrado, por adentrarmos nesses caminhos que nos fazem traçar como objetivo central
desse trabalho, identificar a intersecção entre os princípios dinamizadores presentes nas religiões
de matrizes africanas e na capoeira, uma manifestação cultural eminentemente brasileira, mas
que nos apresenta dispositivos estéticos em suas performances estruturados por aqueles que an-
tes de nós lutaram e resistiram.
A diáspora africana foi um fenômeno histórico e social caracterizado pela imigração for-
çada de homens e mulheres do continente africano para outras regiões do mundo. Esse processo
foi marcado pelo grande fluxo de populações africanas enviadas através do Oceano Atlântico e
embarcadas para as Américas e o Caribe, em que o rapto e morte de pessoas, o extermínio, a
destruição das culturas e tradições, tinham como principal propósito a tentativa de aniquilar a
identidade dos diversos grupos étnicos, promovendo um grande epistemicídio. Segundo Verger
(2002, p.27), o tráfico de escravizados em África e trazidos para o Brasil foi dividido em quatro
grandes ciclos: os primeiros a chegar foram os Guineenses, durante a segunda metade do século
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Professor da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Possui graduação em
Pedagogia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (2003), em Licenciatura em Física pela Universidade Federal
do Ceará (2006), mestrado em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará (2012) e doutorado em
Educação pela Universidade Federal da Paraíba (2018).Email: linconly@unilab.edu.br
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O autor do texto é Babalorixá (pai-de-santo), iniciado no Candomblé Ketu e preside o Ile Axé Oba Oladeji - a Casa
do Rei que veio para multiplicar a riqueza.
XVI, no segundo momento foram os Angolas e de Congo no século XVII, no terceiro ciclo, du-
rante os três primeiros quartos do século XVIII, foram os da Costa da Mina e finalizando com o
ciclo da Baía do Benin entre 1770 e 1850, estando incluído o período do tráfico clandestino.
O processo de devastação dos saberes, conhecimentos e tradições era desenvolvido com
o intuito de promover o extermínio das identidades culturais africanas. O documentário Atlânti-
co Negro na rota do Orixás3 (1998), nos possibilitou compreender de forma mais evidente esse
processo, quando exemplifica que durante o tráfico dos escravizados, na cidade de Uida, no Gol-
fo do Benin, depois de percorrerem cinco quilômetros, os homens eram obrigados a dar nove
voltas ao redor da árvore do esquecimento e as mulheres sete, antes de serem embarcados nos
navios negreiros. Depois disso supunha-se que os escravizados perdiam a memória, esqueciam
seu passado e suas origens, transformando-se em seres sem alma, sem nenhuma vontade de rea-
gir ou se rebelar. Diante desse cenário de barbárie, o corpo tornou-se o único receptáculo sagra-
do do conhecimento, dos saberes e tradições, em que homens e mulheres que sobreviveram à
travessia do Atlântico.
As populações africanas foram escravizadas e trazidas de acordo com esse plano nefasto,
sendo vendidos/as nos portos da costa brasileira e direcionados para as atividades em áreas espe-
cíficas para a produção das fazendas agrícolas e na maioria das vezes, sendo isoladas dos seus
grupos étnicos. Trouxeram técnicas e tecnologias do cultivo da agricultura tropical, mineração,
arquitetura, matemática, medicina popular, astronomia, metalurgia, artesanatos, dentre outros
que eram extremamente necessários para potencializar o desenvolvimento econômico da colô-
nia.
Nas propriedades dos senhores de escravos, durante o dia, a produção da monocultura de
bens agrícolas para a exportação era a principal atividade. Nessa realidade a que foram arrasta-
dos a viver, os/as escravizados/as também eram forçadas a desenvolver trabalhos que subsidia-
vam a casa grande, a lavoura e as atividades de manutenção nas fazendas e durante a noite cultu-
avam o seu sagrado, buscando força para resistir. Do som dos atabaques, emanava a energia que
os mantinham vivos, a musicalidade, possibilitava a manutenção do seu Axé (energia vital), a
organização dos seus rituais, a força e união de suas tradições através dos korins (cânticos afri-
canos), e dos itans (lendas mitológicas), possibilitavam a manutenção de seus saberes através da
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Atlântico Negro na Rota dos Orixás foi um documentário dirigido por Renato Barbier, no ano de 1998. Patrocinado
pelos órgãos de fomentos (Ministério da cultura; GDF-SCE; Pólo de Cinema e Vídeo do DF; Fundação Cultural do
Distrito Federal), apresenta a grande influência africana na religiosidade brasileira, fazendo essa leitura através do
movimentos da diáspora africana, bem como as origens da cultura Jêje-Nagô, nos terreiros de Salvador e no
Maranhão no Tambor de Minas.
Nas senzalas, homens, mulheres e crianças dos diversos grupos étnicos africanos escravi-
zados lutavam pela sobrevivência. Os trabalhos diários nas grandes plantações, na casa grande, a
falta de alimentação ideal, os castigos e maus tratos diminuíam a expectativa de vida dessas po-
pulações levando muitos aos suicídios ou a uma morte prematura. A fé e o sagrado, presente no
corpo que antes era livre e agora estava preso e acorrentado, permitiram o romper desses gri-
lhões, transformando a senzala em um caldeirão cultural e religioso em grande ebulição.
As religiões de matrizes africanas estão ligadas à noção de família. Uma família numero-
sa e extensa, originária de um mesmo antepassado, que engloba os vivos e os mortos. As divin-
dades, geralmente, um ancestral divinizado, que, em vida, estabelecera vínculos que lhe garanti-
am um controle das forças da natureza ou dos elementos sagrados, como o fogo, a terra, o tro-
vão, os ventos, as tempestades, as águas doces ou salgadas, ou, então, assegurando-lhe a possibi-
lidade de exercer atividades como a caça, a pesca, ou técnicas e tecnologias ligadas ao trabalho
com metais. Também aqueles/as que adquiriram o conhecimento das propriedades das plantas,
da adivinhação, encantamentos, feitiços e de sua utilização como poder que o ancestral-Orixá
teria, após a sua morte, nesse caso, a faculdade de encarnar-se momentaneamente em um de seus
descendentes durante um fenômeno de possessão por ele provocada.
A religiosidade presente nas diversas matrizes africanas que ali estavam, utilizaram asso-
ciações e práticas sincréticas para que seus Inkices, Orixás e Voduns pudessem ser cultuados
minimamente no ambientes das senzalas. Dessa forma, Exu o primeiro de todos os orixás do
panteão Nagô-Yoruba, foi associado ao demônio cristão por ser o dono dos desejos, libertador
do corpo, aquele em que o símbolo mágico é o falo peniano, sendo assim comparado a figura do
pecado.
Ogum o senhor dos caminhos que devem ser desbravados, dono da metalurgia, ferreiro
nato e guerreiro de infantaria, foi associado a São Jorge da Capadocia no Rio de Janeiro por ma-
tar um dragão enfurecido, pois nos ajuda a passar pelas guerras mais difíceis da vida. Na Bahia,
Ogum é sincretizado com Santo Antônio, São Jorge é identificado com Oxossi, deus dos caçado-
res, relacionado a um valente cavaleiro, vestido em brilhante armadura, montado sobre um cava-
lo. Verger (2002), nos ajuda a aprofundar nossa análise, a partir dos demais Orixás do panteão
Nagô-Yoruba, quando nos apresenta que:
[...]pode parecer estranho, à primeira vista, que Xangô, deus do trovão, violento e viril
tenha sido comparado a São Jerônimo, representado por um ancião calvo e inclinado so-
bre velhos livros, mas que é freqüentemente acompanhado, em suas imagens, por um
leão docilmente deitado a seus pés. E como o leão é um dos símbolos de realeza entre os
iorubás, são Jerônimo foi comparado a Xangô, o terceiro soberano dessa nação. A apro-
ximação entre Obaluaê e São Lázaro é mais evidente, pois o primeiro é o deus da varíola
e o corpo do segundo é representado coberto de feridas e abscessos. Iemanjá, mãe de
numerosos outros orixás, foi sincretizada com Nossa Senhora da Conceição, e Nanã Bu-
ruku, a mais idosa das divindades das águas, foi comparada a Sant´Ana, mãe da Virgem
Maria. Oiá-Iansã, primeira mulher de Xangô, ligada às tempestades e aos relâmpagos, foi
identificada com Santa Bárbara. Segundo a lenda, o pai dessa santa sacrificou-a devido à
sua conversão ao cristianismo, sendo ele próprio, logo em seguida, atingido por um raio
e reduzir a cinzas. A relação entre o Senhor do Bonfim e Oxalá, divindade da criação, é
mais dificilmente explicável, a não ser pelo imenso respeito e amor que ambos inspiram.
(VERGER, 2002,p.16-17)
Segundo Verger (2002,p.09), "a passagem da vida terrestre à condição de Orixá desses
seres excepcionais, possuidores de um Axé poderoso, produz-se em geral, em um momento de
paixão, cujas lendas conservaram a lembrança." Nesse contexto, o sincretismo e a relação que
foi desenvolvida entre os Orixás4 africanos e os Santos do Catolicismo Popular, possibilitou, lo-
go após a libertação dos/das escravizados em 13 de maio de 1888, a estruturação pela população
negra das primeiras casas de Candomblé que resistem até os dias atuais.
Nesse mesmo contexto, segundo Pereira (2012, p.19), também sedimenta-se na sociedade
brasileira a Umbanda em 1908, no dia 15 de Novembro, tendo como marco oficial os trabalhos
do médium Zélio de Moraes.
[...]até então com 17 anos, que havia sido levado a uma mesa espírita (sessão mediúnica)
devido a um problema de saúde que os médicos não conseguiam curar, manifesta-se com
o Caboclo Sete Encruzilhadas. Nessa reunião, começaram a se manifestar diversos espí-
ritos de negros/as escravizados/as e indígenas nos médiuns presentes, e esses espíritos
eram convidados a se retirar pelo dirigente da mesa, que os julgava atrasados espiritual,
cultural e moralmente. Foi então que o Caboclo Sete Encruzilhadas proferiu um discurso
de defesa das entidades que ali estavam presentes, sendo discriminadas pela diferença de
cor/ raça e classe social. Avisou então a todos os presentes que no dia seguinte, na resi-
dência do médium, haveria uma reunião e a criação de uma nova religião que permitisse
a manifestação de espíritos de negros/as e índios/as, onde essas entidades pudessem
exercer seus trabalhos espirituais e passar suas mensagens. Criava-se então o “Baixo Es-
piritismo” e logo a seguir os Centros Espíritas de Umbanda, que podiam se organizar li-
vremente, por adeptos que agora faziam parte da elite branca dominan-
te.(PEREIRA,2012,p.13)
A Umbanda, assim como as demais religiões de matrizes africanas, também teve que ser
adaptar ao contexto do branqueamento brasileiro para sobreviver, constituindo-se de elementos
do Candomblé, do Catolicismo Popular, da Pajelança Indígena, dos Cultos Regionais e do Espi-
ritismo de origem francesa. Em muitas localidades brasileiras, aderindo ao cientificismo do Es-
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Esclarecemos com o suporte nos dado por Verger (2002,p.09) que o orixá é uma força pura, àse imaterial que só se
torna perceptível aos seres humanos incorporando-se em um deles. Esse ser escolhido pelo orixá, um de seus
descendentes, é chamado seu elégùn, aquele que tem o, privilégio de ser “montado” , gùn, por ele. Torna-se o veículo
que permite ao orixá voltar a terra para saudar e receber as provas de respeito de seus descendentes que o evocaram.
A ENCRUZILHADA
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Xiré ou Siré é a roda dos Orixás no ritual do Candomblé. As primeira Yalorixas (mães-de-santo), junto com os
Babalaos (homens responsáveis pela leitura do sistema oracular, Ifá), sistematizaram todos os cultos religiosos
vindos de África através do Xiré, como ação resistência a partir do sagrado.
sentido horário em círculo, as filhas-de-santo, rodam em torno do seu próprio eixo, convocando
os Orixás a se fazerem presente do Orum para o Aiye, fazendo o sentido inverso no caminho da
espiritualidade. Nessa circunstância, durante o ritual do Candomblé, saúda-se os ancestrais, que
pelos seus feitos e atos, em determinado tempo histórico nos possibilitaram chegar até esse mo-
mento, pois o corpo que luta e ginga também dança, pois a circularidade envolve a vivência de
um continuum, algo que transversaliza as diversas dimensões desse corpo-dança afroancestral.
Nesse contexto, a capoeira angola, sistematizada por mestre Pastinha é em todos os sen-
tidos, comparável aos mais sofisticados estilos de lutas de chão existentes, em que a mão tam-
bém pode se transformar em outra forma de pé (PETIT,2015), o corpo parece se desequilibrar,
transforma a ação da gravidade em momento favorável para a esquiva ou cair não significa per-
der, mas sim aprender a levantar. O trabalho do grupo que ali está jogando, tocando e entoando
as ladainhas, renovando seu Axé na roda, através do cantar-dançar-batucar (LIGIÉRO,2011).
No círculo, todos estão de frente uns para os/as outros/as, em sentido de igualdade e uni-
ão, todos/as participam, direcionando os olhares, a atenção e sua energia para a roda, o toque e
comando do berimbal orquestra todo o cenário, unindo os/as capoeristas, traduzindo através dos
elementos presentes a relação dos/das mandingueiros/as com o mundo. Dessa forma, compreen-
demos que dançar na perspectiva afroancestral é também ter uma visão circular do mundo, onde
o início e o fim se encontram em eterna renovação, aprendida pelo convívio comunitário em um
processo de retro-energização.
O corpo-dança-afroancestral, nos da sustentáculo para o entendimento que os princípios
filosóficos dinamizadores das religiões de matrizes africanas, afro-brasileiras e presentes tam-
bém na capoeira, abrem possibilidade para múltiplos caminhos que podem ser percorridos em
relação a produção de conhecimento, porque possui em seu território uma diversidade de lógicas
e lugares próprios. Diante dessa realidade, o perspectivismo atua como uma forma de re-
valoração das epistemologias excluídas e silenciadas, dos pontos de vista perseguidos e proibi-
dos, ou seja, a afirmação da ancestralidade africana para o/a brasileiro/a é, assim, um passo na
descolonização das mentes e que nos abre possibilidades para a descolonização curricular nas
escolas. Assim, a oralidade cria seu caminho e dialoga com outros, pois de uma ponta da estrada
a outra, os caminhos se cruzam e, no ponto comum entre os caminhos se chega à encruzilhada,
pois sem comunicação e sem Exu, não existe sistemas de mundo.
A realocação de uma afroperspectiva, no processo de descolonização do pensamento oci-
dental, nos permite destacar a oralidade, como principal responsável pela estrutura social, polí-
tica, ética, filosófica e religiosa de determinado local, isto é, toda a formação cultural dos povos
africanos e ressignificados no movimento da diáspora para o Brasil.
gico, deixando o seu corpo libertar-se de qualquer gravidade para experimentar as sensações do
presente.
Sodré(1988) e Petit (2015) vêem essa presença álacre em todas as formas de manifesta-
ções africanas e afro-brasileiras, sejam elas, religiosas ou culturais, ou seja, o corpo-dança-
afroancestral que possui gestualidade, ludicidade e força de engendramento, chega no auge do
empoderamento vital, proporcionando o rompimento com a temporariamente, destituindo o cor-
po, que antes era objeto passivo, estático, para anunciar-se como agente do movimento e da for-
ça. Sendo assim, a alacridade não pode ser abstrata, ela precisa ser vida, viva nos corpos dançan-
tes, isto é, proporcionado um envolvimento emocional dado por uma totalização sagrada de coi-
sas e seres.
CONCLUSÕES E INCONCLUSÕES
O que podemos deduzir nesse ensaio, em termos dos princípios filosóficos dinamizadores
da Capoeira e das religiões de matrizes africanas e afro-brasileiras é que a alegria é o grande
conteúdo litúrgico dos corpos negros. As posturas corporais, acima descritas, baseiam-se em
uma constante integração, tornando-se notório o caráter profundamente holístico dessa cosmovi-
são, habitada no corpo e inteiramente perpassada pelo elo inquebrantável com o sagrado, ou se-
ja, a espiritualidade presentes nos movimentos. A ancestralidade simboliza a quebra do para-
digma newtoniano-cartesiano, e nos apontam a necessidade de um aprofundamento epistêmico
para o desenvolvimento de um paradigma ancestral, em que a materialidade e a espiritualidade
interligam-se através das manifestações culturais e religiosas de matrizes africanas e afro-
brasileiras.
Em consequência todos esses conceitos podem ser resumidos pelo princípio da circulari-
dade, em que o corpo-dança-afroancestral, renova seu Axé, através da mandinga, da ginga e da
malícia, pois, essa capacidade de lidar com o transitório, com o imprevisível, com os benefícios
e as adversidades do momento, potencializando tudo no cantar-dançar-batucar, que envolve si-
mulação e dissimulação das intencionalidades, ludicidade, astúcia e agilidade. Esta é a tarefa
que está posta, recontar a história do Brasil a partir da afroperspectiva, redimindo seu passado,
recriando origens, salvando o presente, fortalecendo a vida em suas diversas manifestações.
ATLANTICO Negro na Rota dos Orixás. Direção de Renato Barbier. Brasil: Ministério da cul-
tura; GDF-SCE; Pólo de Cinema e Vídeo do DF; Fundação Cultural do Distrito federal. 1998.
Documentário (54 min.), son., colo.
SODRÉ, Muniz. O terreiro e a cidade: a forma social negro-brasileira. Salvador: Ed. Ima-
go,1988.
VERGER,P. Fluxo e refluxo de escravos entre o Golfo do Benin e a Bahia de Todos os San-
tos: do século XVII a XIX. Salvador: Corrupio,2002.