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Análise Macroeconômica III

Balanço de Pagamentos
BPM6

Professor Christiano Arrigoni


Objetivo
• Registro sistemático das transações entre residentes e não
residentes durante determinado período de tempo. Envolve a
contabilização de fluxos internacionais.
• Importante: nem todas as transações contabilizadas
envolvem pagamentos em moeda. Algumas delas nem mesmo
envolvem pagamento de qualquer espécie.
• Ex. 1: Doações de mercadorias: não há pagamento de
qualquer espécie.
• Ex. 2: Importações financiadas por empréstimos de
fornecedores.
Definição de residente
• Um indivíduo ou empresa é considerado um residente caso
as atividades de produção e absorção de bens e serviços dela
ocorra no país em questão de forma permanente.
1. Pessoas que vivem permanentemente no país incluindo
estrangeiros com residência fixa.
2. Funcionários em serviço no exterior.
3. Pessoas que se encontram transitoriamente fora do país a
negócios, turismo, educação, etc.
4. Empresas públicas ou privadas sediadas no país, inclusive
filiais de empresas estrangeiras.
Princípio das partidas dobradas
• O lançamento creditado em uma conta deverá ter
um lançamento a débito em outra conta
simultaneamente.
• Diferentemente do livro, a convenção atual é de
usar o sinal + para designar receitas, despesas e
aumentos em ativos e passivos
• O sinal – será usado, em geral, para indicar renda
negativa (perdas) e reduções de ativos e passivos.
Importante
• Sempre que uma transação entre residente e não
residente envolver pagamento, então o crédito
(débito) correspondente a operação terá um
débito (crédito) correspondente lançado na conta
de Reservas Internacionais (ou conta de Caixa).
• Porém, lembre-se que nem toda a transação
contabilizada no BP envolve um pagamento em
espécie.
BPM6
• A partir de 2016, o Banco Central do Brasil (BCB)
passou a divulgar as estatísticas do Balanço de
Pagamentos e Posição Internacional de
Investimentos (PII) de acordo com a sexta edição do
manual de Balanço de Pagamentos e Posição
Internacional de Investimento (BPM6), do Fundo
Monetário Internacional (FMI). Essa é a metodologia
que será estudada no curso.
• O livro utiliza a metodologia anterior (BPM5).
BPM6
• Como o BPM5, o BPM6 utiliza o princípio das
partidas dobradas e o regime de competência para
definir o momento do registro.
• O critério de valoração de fluxos e estoques é o
preço de mercado. No caso de estoques, o BPM5 não
tinha a ênfase que o BPM6 tem na valoração por
preços de mercado sempre que possível, em
contrapartida a valoração pelo valor histórico.
Estrutura do Balanço de Pagamentos (BPM6)

• Transações Correntes
Balança Comercial
Balanço de Serviços
Rendas Primárias (BPM5: Balanço de Rendas)
Rendas Secundárias (BPM5: Transferências Unilaterais)

• Movimento de Capitais
Conta de Capital
Conta Financeira
Investimento direto
Investimento em carteira
Derivativos
Outros Investimentos
Ativos de Reserva (Alteração Importante BPM5 x BPM6)

• Erros e Omissões
Balanço de Pagamentos – Definições:

Transações Correntes (TC)


Transações correntes são aquelas que produzem fluxos de bens reais ou
movimentação de bens e serviços. São subdivididos em: Balança Comercial
(BC), Balança de Serviços (BS), Rendas Primárias (RP) e Rendas
Secundárias (RS): TC = BC + BS + RP + RS Obs: No BPM5 Rendas
Primárias são chamadas de
Balanço de Rendas (BR) e
Rendas Secundárias de
Transferências Unilaterais
Balança Comercial (BC) (TU)
É o registro das exportações e importações de mercadorias e serviços pelo
valor Free on Board (FOB), ou seja, preço do produto já dentro do navio,
incluindo o transporte até o porto, porém excluindo o frete (preço do
transporte até o seu destino final). O saldo da balança comercial é o total
das exportações menos o das importações.
Balanço de Pagamentos – Definições:

Balanço de Serviços (BS)


É o registro do Valor dos serviços prestados e recebidos pelos residentes de
um país. Exemplos : Fretes, Seguros, turismo, serviços financeiros, royalties,
licenças, direitos autorais etc... O saldo do balanço de serviços é o total das
receitas (serviços prestados) menos as despesas (serviços recebidos).
Rendas Primárias (RP) [Balanço de Rendas (BR)]
Registra todas as remunerações pelos fatores de produção que são resultados
das transações entre residentes e não residentes de um país. Exemplos:
salários, rendas de investimento direto, rendas de investimento em carteira
(lucros, juros e dividendos). O saldo de rendas primárias é o total das
receitas (remuneração recebida) menos as despesas (remuneração paga).
Rendas Secundárias (RS) [Transferências Unilaterais (TU)]
São operações que não criam, em contrapartida, obrigações. Exemplo:
doações, remessas de imigrantes para seus familiares. O saldo de rendas
secundárias é o total das transferências recebidas menos as enviadas.
Interpretação Econômica do saldo em
conta corrente
• Saldo em conta corrente tem um significado econômico
preciso: é a variação dos Ativos Externos Líquidos (=Ativos
dos residentes em relação aos não residentes – Passivos dos
residentes em relação aos não residentes) ao longo do período
em que a conta corrente foi medida
• Obs: o saldo em conta corrente desconsidera os efeitos de
variações de preços de mercado de ativos e passivos e
variações cambiais. Esses efeitos serão considerados na PII.
Interpretação Econômica do saldo em
conta corrente
• Interpretações alternativas:
• -Saldo em conta corrente=Poupança externa recebida pelo
país no período.
• Saldo em conta corrente= Excesso de poupança doméstica
sobre o investimento.
• Saldo em conta corrente= PNB (Renda Nacional) –
Absorção interna (Gasto Nacional).
• Todas essas interpretações da conta corrente são igualmente
válidas. O uso de cada uma delas depende do contexto e do
objetivo da análise.
Balanço de Pagamentos – Definições:

Movimento de Capitais (MK)


Fazem parte da conta de Movimentos de Capitais (MK) todos os fluxos e
crédito, moeda e títulos representativos de investimentos. Esta conta é
subdividida em: Conta de Capital (KC) e Conta Financeira (KF).

MK = KC + KF

Conta de Capital (KC)


Registra as transações relativas as transferências de capital e a
aquisição/alienação de bens não financeiros não produzidos, como cessão de
marcas e patentes.
Balanço de Pagamentos – Definições:

Conta Financeira (KF)


Registra as transações referentes à formação de passivos externos. Em
alteração recente (BPM6) com o objetivo de compatibilizar com a conta
Posição do Investimento Internacional, no saldo geral dessa conta, a saída de
capitais passou a ter sinal positivo e a entrada de capitais sinal negativo.
Logo, atualmente a padronização contábil do BP nessa conta é o contrário do
BPM5 e do livro! A ideia é no saldo geral das contas calcular ∆Ativos -
∆Passivos!
Investimento direto
Trata-se do capital de risco, ou seja, um investimento duradouro em empresas
Investimento em carteira
Entrada e saída de divisas relativas a negociação de títulos de renda fixa,
ações (minoritárias), etc.
Balanço de Pagamentos – Definições:

Derivativos
Entrada e saídas de capitais decorrentes de swaps, opções e futuros

Outros Investimentos
Englobam Créditos Comerciais, empréstimos etc.
Balanço de Pagamentos – Definições:

Ativos de Reserva
Representa as alterações na reservas internacionais. Contabilmente, é dado
pela diferença entre o somatório do resultado das Transações Correntes, da
Conta de Capital e dos erros e omissões e a Conta Financeira excluindo
reservas.

∆ = + + − .

= +∆
Balanço de Pagamentos – Definições:

Erros e omissões (EO)


Os lançamentos do Balanço de Pagamentos são originários de um
conjunto significativo de fontes de informação. Os erros e omissões
servem para “compensar” eventuais sobrestimações ou subestimações dos
componentes registrados
Balanço de Pagamentos

Ativos de Reserva

∆ = + + − .

∆ = −104 + 0 + 4 − −111 = 11

Ou seja, o déficit em transações correntes foi de 104, mas dado um


captação líquida de 111 na Fnr e um saldo de 4 na conta de erros e
omissões, as reservas cambiais tiveram um acréscimo de 11 bilhões de
dólares.

Alternativamente:

=∆ + − − = 11 − 111 + 104 − 0 = 4
BPM6 x BPM5
• Principais alterações introduzidas no BPM6:

Nomenclaturas

Conceitos

Convenções de sinais
Transações Correntes- alterações de nomenclatura

• A conta que se chamava “Rendas” no BPM5 passa a se chamar “Renda


Primária“ no BPM6. Conceitualmente, permanece indicando os montantes
a pagar ou a receber em troca do uso temporário de recursos financeiros,
trabalho ou ativos não financeiros não produzidos.
• A conta denominada “Transferências Unilaterais” no BPM5 passa a se chamar
“Renda Secundária” no BPM6. Essa nomenclatura é a mesma usada nas
contas nacionais, e apresenta a renda gerada em uma economia e distribuída
para outra.
• As transferências pessoais, expansão do conceito anterior de “manutenção de
residentes”, permanecem como item mais importante da conta.
Balança Comercial: definição do BPM6

• No BPM6, os bens, ativos reais e tangíveis, que compõem a balança


comercial, são definidos como itens físicos e produzidos, sobre os quais
direitos de propriedade podem ser estabelecidos e transferidos de uma
unidade institucional para outra por meio de transações.
• Direito de propriedade econômica x direito de propriedade legal. O BPM6
usa como critério para definir as transações referentes a bens, ativos reais e
tangíveis a transferência de direitos de propriedade econômica entre
residentes e não residentes.
Balança Comercial: fonte de dados

• As estatísticas de comércio externo de bens do BP sob o padrão anterior


(BPM5) utilizavam o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
(MDIC) como fonte exclusiva. Agora permanece como fonte principal, mas são
usadas fontes adicionais.
• Fontes complementares: sistema de câmbio, informações prestadas
diretamente pelas empresas importadoras e exportadoras, Receita Federal do
Brasil, dentre outras.
• Atenção! As estatísticas de Balança Comercial do MDIC e do Bacen não vão
mais bater!!! Por outro lado, a conciliação entre estatísticas de fluxo com
estoque vão melhorar.
Balança Comercial: alterações conceituais

• Importações de energia elétrica sem cobertura cambial: o BPM6 define


explicitamente a energia elétrica como bem. Logo, as importações do BP
contemplarão todas as aquisições de energia elétrica junto a não
residentes, incluindo os casos em que não há cobertura cambial ou efetiva
entrega de recursos financeiros, parcial ou integralmente, pois mesmo
nesses casos há a mudança da propriedade do bem entre um residente e
não residente.
• Exportações fictas: ocorre quando um residente transfere a propriedade de
um bem a um não residente e a entrega do bem ocorre dentro do território
nacional. O BPM5 já incluía as exportações de bens no âmbito do Repetro. O
BPM6 irá incluir qualquer mercadoria nessas condições, ainda que não haja
amparo de regime fiscal específico.
• Importações fictas: ocorre quando residentes brasileiros tornam-se
proprietários de bens que são recebidos fora do território nacional. A
aquisição de combustível no exterior por parte de empresas brasileiras de
transporte, como aeronaves ou embarcações, é um exemplo típico dessa
modalidade de transação, que passará a ser incluída no BPM6.
Balança Comercial: alterações conceituais

• Bens em triangulação (merchanting): Operação em que um residente no


Brasil adquire uma mercadoria em um segundo país, para revendê-la em um
terceiro. O bem, portanto, não ingressa no território nacional. Antes
registrava-se a diferença entre os preços de compra e venda como um serviço.
Agora, a aquisição do bem deve figurar como exportação com sinal negativo,
enquanto a venda é uma exportação com sinal positivo.
• Bens para processamento: o BPM6 recomenda excluir das exportações e
importações bens que cruzam a fronteira, mas não envolvem mudança de
propriedade. Exemplo: uma empresa residente presta algum tipo de serviço,
de montagem ou beneficiamento, modifica o bem, que retorna ao país de
origem. O valor do serviço agregado ao bem será registrado em uma nova
conta de serviços, intitulada “Serviços de manufatura”. Mas o bem não
figurará nas estatísticas do BP como exportação ou importação.
Balança Serviços – O que mudou ?

• Conta nova: Serviços de manufatura (ver slide anterior)


• Seguros: os prêmios de seguros serão repartidos entre as contas de rendas secundárias
e serviços de seguro. Sinistros serão registrados em rendas secundárias.
• Transportes: aprimoramento de fontes de informação.
• Conta nova: Pesquisa e desenvolvimento(patentes, copyrights e processos
industriais, desenvolvidos em atividades de pesquisa). Antes (BPM5) eram registrados
na conta de capital.
• Telecomunicações, computação e serviços de informação (antes telecomunicações era
um grupo separado)
• Serviços de propriedade intelectual: mudança de nomenclatura, substituindo a conta
“Royalties e licenças” do BPM5.
• Serviços Financeiros Indiretamente Medidos (FISIM): BP6 entende que juros
incluem, além da
remuneração do capital, a cobrança implícita de um serviço financeiro (em construção).
Rendas Primárias – O que mudou?

• Juros: BPM5 compilava o pagamento a investidores não residentes de cupons de juros de


títulos negociados no mercado doméstico, efetuado em Reais, exclusivamente quando
os recursos eram efetivamente enviados ao exterior. BPM6 registra como despesa de
juros todos os pagamentos de juros a estrangeiros, mesmo quando os recursos não são
enviados ao exterior.
• No caso do pagamento de cupom de juros a investidores não residentes, no mercado
doméstico e em Reais, a contrapartida dessa despesa é o reinvestimento dos recursos
em KF, ou seja, o aumento das entradas líquidas em títulos de renda fixa negociados no
mercado doméstico.
• Lucros reinvestidos, até 1998 eram contabilizados na conta de rendas (TC) e na conta
reinvestimento (KF). Entre 1999 e 2014 esses lucros não foram contabilizados pelo
bacen por falta de abrangência dos dados até então disponíveis. Com a nova
metodologia, será retomada a compilação com novas bases de dados (Capitais
Brasileiros no Exterior e Censo de Capitais Estrangeiros no Brasil).
• Juros reinvestidos passaram a ter o mesmo tratamento dos lucros reinvestidos.
Rendas Secundárias – O que mudou ?

• Trata-se da antiga conta de Transferências Unilaterais.

• No BPM5, a conta de remessas de trabalhadores, ou manutenção de


residentes, vinculava a geração dos recursos remetidos entre as famílias ao
trabalho.

• No BPM6, é necessário apenas que o emissor e o receptor das remessas


sejam pessoas físicas, não importando a forma como os recursos financeiros
tenham sido gerados, ou seja, o BPM6 amplia o escopo dessa rubrica.

• No BP brasileiro, o impacto da nova diretriz será reduzido.


Conta de Capital e Conta Financeira – O que
mudou ?

• Na conta de capital figuram as transações envolvendo compra e venda de


ativos não financeiros não produzidos e transferências de capital. As
transferências de migrantes (quando uma pessoa muda de país e leva bens)
não compõem mais o BP, passando a impactar apenas a PII.

• A conta financeira permanece mostrando as aquisições de ativos e passivos,


identificados nas categorias de investimento direto, investimento em carteira
(ações e títulos), derivativos e outros investimentos (depósitos, empréstimos,
créditos comerciais e outros ativos e passivos).
Conta de Capital e Conta Financeira – O que
mudou ?

• Conta Financeira: Concessões líquidas (+) / Captações líquidas (-)

• A Conta Financeira pode ser agora entendida em dois grandes grupos:

– Financiamento não relacionado às reservas (Investimento Direto, Investimento de


Carteira, Derivativos e Outros Investimentos) – o que corresponde ao conceito de
Ka anterior.
– Fluxos dos ativos de reservas – o que corresponde ao conceito Kc anterior.

• Agora não existe mais um “saldo do BP”, assim como contas acima da
linha e abaixo da linha. A conta de “reservas” passou a integrar a
conta Financeira e sinais foram trocados (como veremos).
Conta de Capital e Conta Financeira – O
que mudou ?
Conta Financeira: convenção de sinais BPM6 x BPM5

• Convenções de sinais para as subcontas e para a Conta Financeira


como um todo no BPM6:
– Nas subcontas + significa aumento de ativo ou passivo externo e – significa queda
de ativo ou passivo externo. No BPM5 + significava queda de ativo ou aumento
do passivo (entrada de K) e – significava aumento do ativo ou queda do passivo
externo (saída de K).
– Na Conta financeira como um todo se está contabilizando a variação dos ativos
externos líquidos (seguindo a PII). Logo, essa conta representa ∆(Ativos externos –
Passivos externos). Logo, nessa conta + significa ↑ í ! " ! ↓
$ í ! " (saída líquida de K) e – significa
↓ í !" !↑$ í ! " (entrada líquida de K).
No BPM5 era o contrário: + significava entrada líquida de K
(↓ í !" !↑$ í ! " ) e – significava saída
líquida de K (↑ í ! " ! ↓ $ í ! " ).
Conta Financeira: convenção de sinais BPM6 x BPM5

• Convenções de sinais para Ativos de Reserva no BPM6:


– Como Ativos de Reserva (∆R) é uma subconta da Conta Financeira, então +
significa aumento das reservas internacionais e – significa queda das reservas
internacionais. No BPM5 era o contrário: + significava uma queda das reservas
internacionais e – significava um aumento das reservas internacionais.
– Na Conta financeira como um todo se está contabilizando a variação dos ativos
externos líquidos (seguindo a PII). Logo, essa conta representa ∆(Ativos externos –
Passivos externos)

• Obs: o saldo líquido de determinada categoria de subcontas é igual a


Ativo externo da subconta – Passivo externo da subconta e se o saldo
for positivo (negativo), então o ativo externo líquido daquela subconta
está subindo (caindo) e está havendo saída (entrada) líquida de
capital. Exemplo: Investimento Direto= Investimento direto no exterior
– Investimento direto no país. No ano de 2014, Investimento Direto=-
US$71 bilhões, o que significa que entraram liquidamente US$71
bilhões de capital estrangeiro por meio dessa conta no Brasil em 2014.
Resumo
Convenção
da convenção
de sinais – de
BPM5
sinais
x BPM6
- BPM6 x BPM5
Resumindo
&$ = + − + =0

Como:
= + (= Δ )

Então:
+ − + =Δ
Balanço de Pagamentos

• Pela nova Metodologia BPM6

&$ = + – +

&$ = 104 + 0 – (−100) + 4 = 0

Qual o significado “contábil” dessa identidade ?


Balanço de Pagamentos

• O Significado do equilíbrio do BP

Dado o método das partidas dobradas, por definição, o somatório


das contas do BP vai ser sempre zero.

Trata-se de um equilíbrio meramente contábil, desprovido de


qualquer sentido econômico.
Balanço de Pagamentos

O comportamento do TC e da conta de capital tem implicações


macroeconômicas importantes.
Os países que incorrerem em sucessivos déficits em TC podem
encontrar dificuldades para serem financiados (investimento direto
ou em portfolio) e ocasionar o esgotamento das reservas : Crise
do Balanço de Pagamentos .

Mesmo “superávits” do BP podem ser desvantajosos uma vez que


podem implicar em valorização cambial que prejudique o
desempenho da industria ou podem ser conseguidos por meio de
um nível de consumo muito baixo da população.
Exercício 1

Suponha que um pais X no ano de 2014 obteve um déficit de


transações correntes de USD 20 bilhões, um saldo de zero na sua
conta de capitais e uma entrada na conta financeira ex reservas de
USD 25 bilhões. Desconsiderando a conta de erros e omissões (zero)
o que aconteceu com as reservas internacionais ? Qual o resultado da
conta financeira total no BP?
Exercício 2

Com base na Tabela abaixo calcule o resultado da Balança Comercial


e das Transações Correntes ?

Receita Serviços 20
Despesas de Serviços 30
Rendas Primárias -50
Rendas Secundárias 0
Conta de Capital 1
Investimento direto no exterior 15
Investimento direto no pais 40
Investimentos em carteira Entrada de 50
Ativos de reserva 30
Erros e omissões 2
Exercício 3

Com base na Tabela abaixo calcule o Saldo em Transações Correntes.


Houve entrada ou saída de recursos na conta de Investimento em
carteira ? Quanto ?
Receita Serviços 30
Despesas de Serviços 20
Rendas Primarias -20
Renda Secundárias 2
conta de capital 2
Balança Comercial 30
ativos reserva -10
Investimento Direto no Exterior 20
Investimento Direto no Pais 30
Derivativos 0
Outros investimentos 0
Erros e omissões 2

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