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Nilópolis/RJ
2019.1
1. INTRODUÇÃO
O conceito de queda livre é aplicado quando um objeto está caindo apenas pela força da
gravidade, ou seja, sem presença de resistência do ar. Sendo assim, basicamente, existem dois
tipos de se pensar em queda livre no cotidiano: quando algum objeto cai livremente, sendo assim,
largado de uma posição maior em relação ao plano horizontal de referência, e também, quando
algum objeto é lançado, logo, deslocando-se através do eixo horizontal, traçando uma trajetória
parabólica.
O movimento de queda livre é um movimento vertical uniformemente variado, portanto um
movimento acelerado, trata-se do abandono de um corpo de massa “m” nas proximidades da
terra, no vácuo ou desprezando a resistência do ar, o módulo da velocidade vai aumentando
enquanto o corpo cai. Na queda livre o corpo sofre com a aceleração da gravidade que é produzida
pela atração entre dois corpos cujo valor é aproximadamente 9,81m/s² representado por “g”. E é
essa atração que dá origem ao que chamamos de força gravitacional.
No pensamento aristotélico afirma-se que a queda de um corpo dependia da seu peso, que se
de uma mesma altura h fossem largados dois corpos de massas diferentes, a mais pesada chegaria
ao solo primeiro, e isso foi aceito por muito tempo, mas em 1604, Galileu, refutou essa ideia por
meio de alguns métodos experimentais, constatou que; à medida que se diminui a resistência do
meio onde os corpos estão sendo largados, a diferença dos momento de que é cada vez menor,
eliminando de uma vez por todas toda e qualquer resistência esse momento de queda será idêntico
independente do peso,
A força gravitacional é o ponto chave para entendermos o porquê dessa queda acontecer no
mesmo tempo. Através da lei da gravitação universal temos:
A força de atração entre dois corpos, a partir dela também pode-se adquirir o valor da força
de atração entre a terra e qualquer outro corpo/objeto, (trabalhando somente com a constante de
gravitação, a massa da terra multiplicados e divididos pelo raio ao quadrado da terra).
Outra descoberta importante feita por Galileu foi o valor de “g” na equação acima.
2. OBJETIVO
3. MATERIAIS
Inicialmente, uma lâmpada foi ligada para maior visibilidade e, com o início da
gravação, a esfera foi largada no marco zero da régua (como na imagem ilustrada abaixo),
de modo que não fosse aplicada força para interferência nos resultados.
Assim que foi descrito o trajeto, a gravação foi interrompida e salvada no dispositivo
móvel e, logo depois, transferiu-se o arquivo para o notebook com fim de análise do vídeo
no software Tracker. Por conseguinte, com a coleta de dados, tais como: velocidade, tempo
e espaço, foi descrito os gráficos abaixo através do software QtiPlot e logo em seguida,
utilizamos este mesmo software para analisar as curvas a fim de obter as taxas de variação.
5. RESULTADOS
Sendo assim, percebe-se que foi aplicado um pouco de força ao largar a esfera, pois
a aceleração está maior do que se esperado, pois já havia-se medido a gravidade no
laboratório de física no IFRJ-Nilópolis, como está na imagem abaixo:
Espaço x Tempo
Como notado no gráfico, descreve uma função de segundo grau, e como demonstrado
na figura 6, três taxas de variação: a0, a1 e a2, sendo estas, respectivamente:
a0 = So = 0,01327 ± 0,004145 m
a1 = Vo = -0,52017 ± 0,042428 m/s
a2 = a/2 = 5,4299 ± 0,089897 m/s²
6. CONCLUSÃO
Conclui-se com este experimento realizado, que qualquer corpo que se mova sobre influência
da gravidade, encontra-se em queda livre. Este relatório nos mostra de forma clara e eficaz de
como é o movimento de queda livre e suas variadas, sendo elas: deslocamento, tempo, velocidade
e aceleração, tendo ciência sobre os possíveis pequenos erros, como por exemplo: erro de
paralaxe e mal nivelamento. Contudo, este foi de grande eficácia para o entendimento e estudo
de queda livre.
7. REFERÊNCIAS