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Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia do Rio de Janeiro

Campus Nilópolis - Licenciatura em Física

Disciplina: Introdução a Mecânica


Profº.: Carlos André

02- QUEDA LIVRE

Fabricio Tavares da Cunha


Henrique Lopes da Silva
Jeane Assis de Souza
Jéssica Monteiro de Aquino
Vitor Carneiro Silva de Oliveira

Nilópolis/RJ
2019.1
1. INTRODUÇÃO

O conceito de queda livre é aplicado quando um objeto está caindo apenas pela força da
gravidade, ou seja, sem presença de resistência do ar. Sendo assim, basicamente, existem dois
tipos de se pensar em queda livre no cotidiano: quando algum objeto cai livremente, sendo assim,
largado de uma posição maior em relação ao plano horizontal de referência, e também, quando
algum objeto é lançado, logo, deslocando-se através do eixo horizontal, traçando uma trajetória
parabólica.
O movimento de queda livre é um movimento vertical uniformemente variado, portanto um
movimento acelerado, trata-se do abandono de um corpo de massa “m” nas proximidades da
terra, no vácuo ou desprezando a resistência do ar, o módulo da velocidade vai aumentando
enquanto o corpo cai. Na queda livre o corpo sofre com a aceleração da gravidade que é produzida
pela atração entre dois corpos cujo valor é aproximadamente 9,81m/s² representado por “g”. E é
essa atração que dá origem ao que chamamos de força gravitacional.
No pensamento aristotélico afirma-se que a queda de um corpo dependia da seu peso, que se
de uma mesma altura h fossem largados dois corpos de massas diferentes, a mais pesada chegaria
ao solo primeiro, e isso foi aceito por muito tempo, mas em 1604, Galileu, refutou essa ideia por
meio de alguns métodos experimentais, constatou que; à medida que se diminui a resistência do
meio onde os corpos estão sendo largados, a diferença dos momento de que é cada vez menor,
eliminando de uma vez por todas toda e qualquer resistência esse momento de queda será idêntico
independente do peso,

Figura 1: dois corpos com massas diferentes caindo ao mesmo instante.

A força gravitacional é o ponto chave para entendermos o porquê dessa queda acontecer no
mesmo tempo. Através da lei da gravitação universal temos:
A força de atração entre dois corpos, a partir dela também pode-se adquirir o valor da força
de atração entre a terra e qualquer outro corpo/objeto, (trabalhando somente com a constante de
gravitação, a massa da terra multiplicados e divididos pelo raio ao quadrado da terra).

Outra descoberta importante feita por Galileu foi o valor de “g” na equação acima.

Através da Segunda Lei de Newton 𝐹 = 𝑚. 𝑎 , logo FG= FR e gMG2= ma. Em seguida,


constatamos a diferença entre a massa gravitacional e a massa inercial, uma que depende do
corpo, enquanto a outra se define como a resistência de um corpo ao ser deslocado, são
conceitualmente diferente e numericamente iguais. Então quando um corpo tem massa inercial
maior, tem maior resistência ao se mover, porém ele também tem maior massa gravitacional,
então é puxado com maior força pela terra, o que gera um equilíbrio.

2. OBJETIVO

O relatório em questão tem como objetivo o estudo do movimento de um objeto/corpo em


queda livre, que envolvem os conceitos de aceleração deslocamento, gravidade e velocidade. Para
realizar este experimento, foi utilizado o software Tracker afim de visualizar tais conceitos
descritos.

3. MATERIAIS

Foram utilizados os seguintes materiais para o experimento em questão:


 Câmera de Smartphone;
 Fundo preto;
 Régua (Um metro);
 Bilha de ferro coberta com emborrachado (bola);
 Software Tracker;
 Software QtiPlot
 Refletor;
 Tripé Fixo.
4. PROCEDIMENTOS

Como comumente é utilizado, com o auxílio de um tripé e um “smartphone” foi


gravado o percurso descrito por uma esfera sólida e metálica, descrevendo esta, um
movimento de queda. Também assim, para melhor visibilidade do vídeo foi utilizado um
fundo preto, com intuito de aumentar o contraste entre o objeto e o cenário, além disso foi
fixado uma régua perpendicularmente com um metro de comprimento para aferição da
distância traçada pelo corpo em queda livre.

Inicialmente, uma lâmpada foi ligada para maior visibilidade e, com o início da
gravação, a esfera foi largada no marco zero da régua (como na imagem ilustrada abaixo),
de modo que não fosse aplicada força para interferência nos resultados.

Figura 2: Ilustração do experimento.

Assim que foi descrito o trajeto, a gravação foi interrompida e salvada no dispositivo
móvel e, logo depois, transferiu-se o arquivo para o notebook com fim de análise do vídeo
no software Tracker. Por conseguinte, com a coleta de dados, tais como: velocidade, tempo
e espaço, foi descrito os gráficos abaixo através do software QtiPlot e logo em seguida,
utilizamos este mesmo software para analisar as curvas a fim de obter as taxas de variação.
5. RESULTADOS

Após a execução de todo procedimento necessários para acesso do software Tracker,


foi gerado pelo mesmo, dados relevantes para estudo da aceleração, velocidade, tempo e
deslocamento. Os dados gerados são gráficos e tabela.

Figura 4: Dados Obtidos pelo Tracker


Figura 3: Gráfico Velocidade x Tempo

Figura 4: Gráfico Espaço x Tempo

Figura 5: Taxa de Variação Velocidade x Tempo

Figura 6: Taxa de Variação Espaço x Tempo

Como demonstrado na Figura 5 e 6, o software QtiPlot forneceu os índices de variação para


os dois gráficos, Velocidade x Tempo e Espaço x Tempo.
 Velocidade x Tempo
Como notado no gráfico acima, descreve uma função afim e como demonstrado na
figura 5, uma taxa de variação de A = 10,85 ± 0,234 m/s²

Descrevendo “a”, aceleração, nesse caso, da gravidade, na função horária da


velocidade do movimento retilíneo uniformemente variado: V=Vo + a.t

Sendo assim, percebe-se que foi aplicado um pouco de força ao largar a esfera, pois
a aceleração está maior do que se esperado, pois já havia-se medido a gravidade no
laboratório de física no IFRJ-Nilópolis, como está na imagem abaixo:

Figura 7: Aceleração da Gravidade no laboratório.

 Espaço x Tempo
Como notado no gráfico, descreve uma função de segundo grau, e como demonstrado
na figura 6, três taxas de variação: a0, a1 e a2, sendo estas, respectivamente:

a0 = So = 0,01327 ± 0,004145 m
a1 = Vo = -0,52017 ± 0,042428 m/s
a2 = a/2 = 5,4299 ± 0,089897 m/s²

Ou seja, descrevendo o ponto de partida, So, a velocidade inicial, Vo e a metade


aceleração, a, pois como é descrito na função horária da posição em função do tempo:
𝒂𝒕𝟐
𝑺 = 𝑺 𝒐 + 𝑽𝒐 𝒕 +
𝟐

6. CONCLUSÃO

Conclui-se com este experimento realizado, que qualquer corpo que se mova sobre influência
da gravidade, encontra-se em queda livre. Este relatório nos mostra de forma clara e eficaz de
como é o movimento de queda livre e suas variadas, sendo elas: deslocamento, tempo, velocidade
e aceleração, tendo ciência sobre os possíveis pequenos erros, como por exemplo: erro de
paralaxe e mal nivelamento. Contudo, este foi de grande eficácia para o entendimento e estudo
de queda livre.

7. REFERÊNCIAS

Canal Youtube: Professor Kennedy. Disponível em: <youtube.com/user/kennedyramosbio>;


Canal Youtube: Sofísica. Disponível em: <youtube.com/user/sofisica>;
Site Canal Física. Disponível em: <www.canalfisica.net.br>;
Site Khan Academy. Disponível em: <pt.khanacademy.org/science/physics>;
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros - Mecânica, Oscilações e
Ondas, Termodinâmica. 5.ed. LTC, 2006.

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