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Texto elaborado para apresentar o projeto popular “Jogo Justo” para a população e
público gamer em geral.
O projeto Jogo Justo, que começa a correr a rede digital e já alcança a mídia
convencional, vem buscando exatamente isso para os jogos tradicionais e
eletrônicos: o ganha-ganha coletivo.
Pode parecer uma idéia estranha, ingênua e até romântica, mas em minha
opinião, é exatamente isso que está por trás do projeto: encontrar o equilíbrio
para que todos se divirtam sem que ninguém se sinta prejudicado ou perdedor.
Mas você deve estar se perguntando do que trata o projeto. Quem responde é
Moacyr “Pc Engine Fan” Alves, autor da idéia, nesta entrevista concedida ao
Gamer.Br (http://colunistas.ig.com.br/gamerbr/2010/07/13/entrevista-da-semana-
moacyr-alves-jogo-justo/): “É uma iniciativa para uma definitiva redução de
impostos dos games”, observa, e continua, salientando outros aspectos positivos
da empreitada: [...] a industria pode crescer se tivermos uma verdadeira redução
nos preços dos jogos e consoles no Brasil [...] um aquecimento geral, onde
todos possam ganhar, inclusive o governo, com o desestimulo à pirataria
nacional “.
Como toda iniciativa que vem das massas (vide o recente Ficha Limpa) a
proposta demorou até conseguir sensibilizar os coronéis de Brasília, e Moacyr
melhor do que ninguém conheceu a decepção de buscar apoio dos deputados
federais para a idéia: “Nesse período, passei por quatro deputados [...] três
pediram dinheiro, o ultimo nem me deu ouvidos”.
Nem tudo, porém, parece perdido na central do país, mas disso voltaremos a
falar mais a frente, neste texto. Outros apoiadores se avolumaram, com grandes
conhecedores e representantes de diversas áreas de atuação, e este processo
foi de grande proveito, para um maior amadurecimento do projeto.
Esta pergunta é mais importante e comum do que possa parecer e vale ser
respondida com detalhes: como vem sendo comentado já há alguns anos, o
mercado de games é hoje muito maior que o cinematográfico, levando até
mesmo grandes produtoras de cinema a tentar vincular suas produções a jogos
famosos, como Tomb Raider e Resident Evil (mesmo que, por enquanto, estas
franquias continuem sendo melhores de jogar do que de serem assistidas!).
Há, por fim, vários estudos apresentando o uso regular e continuado de jogos
eletrônicos na reabilitação de portadores de anomalias diversas, de ordem
psicosocial ou motora (http://blogame.com.br/uncategorized/game-a-midia-
controversa/).
Há pouco mais de dez anos, por exemplo, quando o governo federal inventou o
Super Simples, houve grande temor de técnicos da Receita Federal com relação
à possível perda na captação de recursos, isto é, nossos famigerados impostos.
Dependendo de sua idade, talvez você não lembre desse fato, mas vai lembrar
que, em 2009, o governo isentou eletrodomésticos e veículos do pagamento de
IPI, para estimular o mercado e afastar o temor da crise global. O resultado,
também nesse caso, foi mais que positivo.
Com base eleitoral no Rio Grande do Sul e eleito deputado federal o político é,
de acordo com DIAP “um dos cem deputados em ascensão na Câmara”
(http://www.diap.org.br/images/stories/parlamentare_em_ascensao.pdf) e
Moacyr parece renovar suas esperanças na classe política com o interessa de
deputado: “Com ele, o projeto ganha muito mais força”. Assim desejamos,
Momô, e seguiremos contigo, apoiando a nobre causa.
Esta matéria do Inside Games, aliás, foi direto na veia, ao apontar aquilo que
vai na mente de muitos que, como eu, têm suas reservas com os
representantes do poder: “Dá-se a impressão de que estes projetos nada mais
são do que ferramentas eleitoreiras para conquistar votos entre o publico
gamer”.
Mas o grande Moacyr mantém sua confiança: “Posso afirmar que, no caso do
deputado e de seu gabinete, não é nem de longe uma questão eleitoreira [...]
infelizmente, não posso falar isso dos outros”.
Outro ponto crucial que tangencia a proposta, enfoca a delicada questão dos
mercados informal e “cinza” ou, em bom português, pirataria e contrabando.
"Acho que com isso um jogo que hoje está custando, num grande magazine, R$
249 a R$ 229 poderia cair para R$ 129", acredita Macedo.
“Os games estão englobados como jogos de azar, por isso tem impostos tão
altos, conta Moacyr”.
"Perante a lei, um Wii (da Nintendo) é classificado da mesma forma que uma
máquina caça-níqueis", afirmou Macedo.
A editora Tambor, responsável por revistas como EGW e Nintendo Wolrd já vem
apoiando desde 2007 a criação de um projeto de lei para reduzir a carga
tributaria sobre os jogos eletrônicos, com a proposta “Menos Impostos nos
Games”, de autoria do deputado Carlitos Merss
(http://www.oriongames.com.br/artigo/277/especial:-imposto-justo-nos-
videogames,-tudo-que-nunca-foi-dito.htm)(PT).
É isso ai, minha gente! Faça a sua parte: apoie e divulgue o Jogo Justo e ajude
a conquistar melhorias para a nação e par os gamers!
“E não há dúvida, temos muito potencial para isso”, encerra o brilhante Moacyr.