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Aprender de forma significativa com as diversidades, apontando o papel do negro no

Brasil durante o período pré e pós-abolição no Brasil.

Ao longo da história, compreende-se que o processo de formação do Brasil, se deu por


um processo de colonização ibérica, disputas entre Espanha e Portugal, considerado como um
processo corrompido de forma patológica, em virtude de uma opressão, uma visão
patrimonialista (patrimônio), no qual o Estado é governado por uma minoria, ou está nas
mãos de uma minoria. Em outras palavras, o Brasil era uma colônia, cuja economia de base
era agrária, rudimentar, que visava o acúmulo da riqueza dos colonizadores, em uma situação
política de submissão. Nessa ordem social e econômica, a população colonial no final do
século XVII, em processo de urbanização, era composta em sua maioria de negros escravos,
de uma pequena parcelas de indivíduos que tinha o poder denominados proprietários, ricos
comerciantes, de importadores de escravos e uma parcela mínima de trabalhadores livres
rurais e urbanos.
A inclusão da mão de obra escrava era extremamente lucrativa, e a opção pelo escravo
africano segundo Fausto (2001) se deu por "um conjunto de fatores", dentre eles: o "trabalho
compulsório", que era estranho aos ameríndios que viviam em uma terra de abundância de
alimentos e a resistência desse povo à sujeição que se dava pelas guerras e fuga. O negro
africano, por sua vez distante de sua terra natal, em um território totalmente desconhecido,
não tinha a princípio como resistir e "provinham de culturas em que o trabalho com ferro e a
criação de gado eram usuais. Sua capacidade produtiva superior à do indígena" (Fausto, 2001,
p. 51).
Não obstante, a dado momento, na história, identifica-se que o papel do negro quanto
a negação deste sistema opressor, cujos escravos, ensejavam a sua libertação, o rompimento
deste sistema, opressor, assim, culminaram diversos em movimentos os quais se destacam, a
revolta dos malês, dada a insatisfação com a escravidão africana, a imposição do catolicismo
e com a preconceito contra os negros, o jogo da capoeira, luta que surgiu como uma forma
dos negros se protegerem contra os colonizadores, a lei do ventre livre, que considerava livre
todos os filhos de mulher escravas nascidos a partir da promulgação desta lei, que não
prosperou, a lei dos sexagenários, que concedia aos escravos com mais de sessenta anos de
idade, no entanto, também não prosperou, a lei de terras que foi aprovada no mesmo ano da
lei Eusébio de Queirós, que previa o fim do tráfico negreiro e sinalizava a abolição da
escravatura no Brasil, quando os grandes fazendeiros e políticos latifundiários se anteciparam
a fim de impedir que negros pudessem também se tornar donos de terras, até chegar a lei
Área, dada a libertação dos escravos, que muitos negros foram arremessados fora das
fazendas, sem dinheiro e emprego, outros até optavam em ficar nas fazendas, pois não tinha
onde ir e mesmo que buscassem o emprego, não existiam políticas, que os incluíssem no
mercado, que já estavam sendo substituídos pelos imigrantes europeus.
Vale se destacar que após a abolição, dada a política de branqueamento em meados no
século dezenove no Brasil, oriundas de uma tese nazista da superioridade ariana, cuja raça
branca, pura, que deveria dominar o legado, predomina até os dias atuais, permitindo
invisibilidade no negro, muitas vezes presente em todos os setores da sociedade brasileira
atual.
Diante desta realidade é necessário, o educador, como mediador, promover a
criticidade em sala de aula, permitindo que os educandos levantem hipóteses, dada as
situações supracitadas, permitindo que eles reflitam, formem suas opiniões, sobre os sistemas
opressores e oprimidos, bem como se os movimentos existentes atualmente, tais como cotas
para os negros, por exemplo, auxiliam ou não, nesta luta contra o preconceito racial existente.
Assim, por meio de projetos de diversos âmbitos, não só sendo trabalhados na disciplina
História, sendo nos espaços escolares, dentro da sala, com a comunidade, sendo por passeios a
quilombos e etc., estimula-los a identificarem o que se faz a indiferença, a discriminação, o
preconceito, a injustiças, os rótulos, o que causam indignação, entre outros, favorecendo que
estes internalizem de forma significativa, os conceitos, relacionados a respeito, afeto,
solidariedade, de modo que se tornem cidadãos, ativos e participativos na sociedade, cujas as
leis brasileiras existem somente no papel, e não estão sendo praticadas.

Referencias:

ATEU, Antônio. Racismo: o branqueamento da sociedade. 20/11/2010. Disponível em <


http://advivo.com.br/blog/antonio-ateu/racismo-o-branqueamento-da-sociedade>. Acesso em
Acesso em 29 de Outubro de 2.016.

FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2001.

MOVIMENTO NEGRO. In: Wikipédia: a enciclopédia livre. Disponível em:<


https://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_Negro>. Acesso em 29 de Outubro de 2.016.
 Atividade: Questões dissertativas
Início: 28 de Setembro de 2016 - 18h 00min
Término: 29 de Outubro de 2016 - 23h 00min
Valor da Atividade: 3

Atividade 2

Elabore um texto tecendo algumas reflexões sobre o papel do negro no Brasil durante o período pré
e pós-abolição no Brasil.
Comente sobre a invisibilidade no negro, muitas vezes presente em determinados setores da
sociedade brasileira atual.
Enquanto estudante do curso de Pedagogia e futuro docente, aponte estratégias para serem
desenvolvidas em sala de aula de maneira a desenvolver em nossos educandos concepções de
alteridade e respeito à diversidade.
Seu texto deverá ter entre quinze e vinte linhas. Favor inserir as referências bibliográficas
pesquisadas.

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