Esse princípio visa considerar a relevância do interesse público em fazer de interesse individual, seja ela pessoa jurídica ou física, é considerado um direito moderno. Podemos citar um exemplo para entender melhor esse princípio. Fato ocorrido no Estado de São Paulo: Foi aberta uma ação movida pelo ministério público do Estado de São Paulo contra usinas de cana de açúcar instalada no interior do estado. Onde as mesma utiliza da queima para fazer o refino da cana, com isso vindo a lançar produtos altamente tóxicos no ar como o monóxido de carbono, vindo a prejudicar várias cidades da vizinhança. Ao alegar a sua defesa as refinarias justificou que seria inviável economicamente o investimento em maquinas para fazer o mesmo serviço sem o uso das queimadas, e que, vários empregos poderá se perder. A alegação não foi suficiente para comover o TJSP que determinou a proibição do uso de fogo para sua extração. No relato o desembargador utilizou O Princípio Da Supremacia Do Interesse Público Sobre O Particular, que visa ser muito maior que o interesse econômico de poucos.
Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público na Proteção
do Meio Ambiente A indisponibilidade que se relata no princípio é que todos somos responsáveis pelo meio ambiente em relação a preservação para gerações futuras. Na própria carta magna em sua caput do Art.225 retrata, que é dever das gerações atuais transferir esse bem as próximas gerações. É correto dizer que o meio ambiente pertence a coletividade e não está vinculado a pertencer ao Estado e os particulares, tornando- se um bem indisponível, sendo assim indisponível pela apropriação tanto pelo Estado como particular. O meio ambiente abrange algo muito maior do que pensamos como se diz na nossa legislação (art. 3º, inc. I, da Lei 6.938/81) que é um conjunto de leis físicas, químicas, biológicas e leis. Bem que não pode ser apropriado e desgastado. O que pode ser apropriado e mesmo assim com cautela e nos rigores das leis são: agua, terra, solo e floresta mais dês de que não haja aproveito do individual. Princípio da Intervenção Estatal Obrigatória na Defesa do Meio Ambiente: Princípio este que está expresso na declaração de Estocolmo de 1972 e no Art. 225 §1° CF/88. Esse tratado visa o poder e a obrigação que o Estado tem de cuidar e preservar o meio ambiente, utilizando as leis para tal. Isso abrange os poderes administrativos, legislativos e judiciário. Esse sistema torna ainda mais evidente nessa nova CF/88, onde a constituição deu poder administrativo e legislativo aos Estados, União e Municípios, fazendo com que fosse cumprido com maior rigor a preservação ambiental.
Princípio da Avaliação Prévia dos Impactos Ambientais das
Atividades de Qualquer Natureza: Esse princípio pode se dizer que é o princípio mais relevante se tratando de preservação ambiental descrito no ordenamento jurídico no seu Art. 225, § 1º, inc. IV, da CF, no art. 9º, inc. III, da Lei 6.938/81 e no princípio 17 da Declaração do Rio de 92. Ainda que seja ligado a ideia de preservação ao meio ambiente a ideia desse princípio é mais abrangente. Tem com intuito de exigir um estudo técnico antes de qualquer ação tomada para que não afete de maneira agressiva uma determinada área ambiental tem que haver planejamento prévio e estudo bem elaborados. Avaliação de Impacto Ambiental, ferramenta essencial e obrigatório, para toda e qualquer atividade suscetível de causar significativa degradação do meio ambiente (art. 225, § 1º, inc. III, da CF)
Princípio da Prevenção de Danos e Degradações Ambientais:
Esse princípio condiz que a devassidão ao meio ambiente são muitas vezes dificultoso ou até intangível se tratando de reparação, daí vem a necessidade previa de um estudo bem elaborado para que não haja erro, pois havendo erro fica muito difícil inverter o quadro a exemplo do que ocorreu na barragem do fundão no Município de Mariana-MG, que afetou em consequência drásticas e inseparável afluentes e rios atingindo vários municípios e população que dependia dos mesmo. No que diz respeito a esse princípio não se deve utilizar de incertezas no que diz respeito a desastres, tem que ser evitadas e bem controladas principalmente em reação aos custeios referido a sua medidas tomadas. Por esse motivo tem que haver um controle absoluto e um estudo muito elaborado que não permita erros. O referido texto da Constituição de 1988, no art. 225, § 3º, viabilizou a possibilidade de as pessoas jurídicas serem penalmente e civilmente responsáveis por crimes contra a natureza e o meio ambiente em geral. Mas apesar disso muitos autores contestam a legitimidade de qualquer proposta legislativa tendente a regular a matéria, deixando uma certa incerteza para as próximas gerações. Princípio do poluidor pagador: Trata-se de referir a quem vim a poluir vai ser responsabilizado civilmente e penalmente pagando pelos seus atos sendo responsável pelo dano causado.
Princípio usuário pagador:
Se engloba com o poluidor pagador, onde busca maneirar a utilização do meio ambiente para evitar possíveis descontroles.
Princípio participação (informação e educação ambientais)–
audiências públicas: De acordo com o art. 225, § 1º, VI, da CF/88. Onde retrata que os povos não esta vinculado exclusivamente aos interesses políticos em relação ao meio ambiente, eles tem o direito e o dever de demandar sobre as ações que envolve todo o processo ambiental, tal como os políticos tem o direito de demandar das suas vontades em prol da natureza.
Princípio cooperação internacional:
Trata-se de uma cooperação mundial em favor do meio ambiente. Com intuito de melhorias e investimentos globais para saúde e bem estar do meio ambiente, visando assim o mais ecologicamente sustentável possível.