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Índice

Introdução ....................................................................................................................... 2
1. Regulador de tensão ................................................................................................ 3
2. Díodo zener .............................................................................................................. 4
2.1. Regulador de tensão a zener ............................................................................... 4
2.2. Carga variável e tensão de entrada com ripple ................................................ 5
3. Reguladores Transistorados ................................................................................... 6
3.1. Regulador série .................................................................................................... 6
3.2. Regulador paralelo .............................................................................................. 7
3.3. Configuração Darlington ................................................................................... 8
3.4. Regulador com amplificador de erro ................................................................. 8
4. Circuitos integrados reguladores de tensão ........................................................ 10
4.1. Reguladores de tensão positiva fixa ................................................................. 10
4.2. Reguladores de tensão negativa fixa ................................................................ 12
4.3. Reguladores de tensão ajustável....................................................................... 12
4.4. Arquitetura de regulador para fonte de tensão não ajustável....................... 13
4.5. Arquitetura de regulador para fonte de tensão ajustável .............................. 14
Conclusão ...................................................................................................................... 16
Referências bibliográficas ............................................................................................ 17
Introdução
Uma fonte estabilizada é composta de um circuito retificador convencional mais um
circuito eletrônico responsável por estabilizar a tensão de saída. O tal circuito eletrônico
poderá ser composto por resistores e transístores ou ainda por um circuito integrado
construído especialmente para a esta função. O circuito integrado é uma opção mais
moderna e simples de se construir uma fonte estabilizada. No presente trabalho irei
mostrar os tipos mais comuns de reguladores e também circuitos integrados existentes no
mercado.

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1. Regulador de tensão
Um regulador de tensão é um dispositivo, geralmente formado por semicondutores, tais
como díodos e circuitos integrados, que tem por finalidade a manutenção da tensão de
saída de um circuito elétrico. Sua função principal é manter a tensão produzida pelo
gerador dentro dos limites exigidos pela bateria ou sistema elétrico que está alimentando.
Um regulador de tensão é incapaz de gerar energia. A tensão de entrada deve ser sempre
superior à sua tensão de regulagem nominal. Dependendo do projeto, ele pode ser usado
para regular uma ou mais tensões AC ou DC.
Reguladores de tensão são encontrados em dispositivos como fontes de alimentação
variadas, em alternadores automotivos e centrais de usinas elétricas, nesse último caso o
regulador de tensão é utilizado para distribuir uma tensão constante para todos os clientes.

O regulador de tensão tem três terminais: entrada, saída e o terra. A sua função é
basicamente diminuir o valor de entrada para uma tensão específica na saída como mostra
a figura abaixo.

Onde, a série 78xx para tensão positiva e a série 79xx para tensão negativa.
A seguir apresenta-se uma tabela com as principais características dos reguladores das
séries acima apresentadas:

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2. Díodo zener
O díodo zener é um dispositivo semicondutor que tem quase as mesmas características
que o díodo normal. A diferença está na forma como ele se comporta quando está
polarizado reversamente.

No díodo normal, quando ele está polarizado reversamente, se a tensão reversa é muito
grande, os portadores minoritários são acelerados pelo campo elétrico até atingirem uma
velocidade tão alta que, colidindo com outros átomos, sua energia é suficiente para gerar
novos pares elétron-lacuna que, por sua vez, são também acelerados gerando outros pares
elétron-lacuna e assim sucessivamente.
Este fenômeno, denominado efeito avalanche ou efeito zener, consiste, portanto, num
aumento repentino da corrente reversa, dissipando uma potência suficiente para causar a
ruptura da junção PN, danificando o díodo. A tensão na qual o efeito zener ocorre é
chamada tensão de ruptura.

2.1.Regulador de tensão a zener


As aplicações do circuito regulador de tensão a zener são, principalmente:
Estabilizar uma tensão de saída para uma carga fixa a partir de uma tensão de entrada
constante.
 Estabilizar uma tensão de saída para uma carga variável a partir de uma tensão de
entrada constante.
 Estabilizar uma tensão de saída para uma carga fixa a partir de uma tensão de
entrada com ripple.

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 Estabilizar uma tensão de saída para uma carga variável a partir de uma tensão de
entrada com ripple.
As duas primeiras aplicações visam, principalmente, a estabilização num valor menor da
tensão de uma bateria ou de uma fonte de alimentação já estabilizada, e as duas últimas
aplicações visam, principalmente, a estabilização de fontes de alimentação com ripple,
como aquela projetada com filtro de capacitor em um retificador de onda.
Ainda, pelas características da última aplicação acima, pode-se afirmar que se trata do
caso mais geral, pois tanto a tensão de entrada quanto a carga são variáveis.
Assim, faz-se necessária uma análise mais detalhada do circuito regulador de tensão
quando neste é ligada uma carga.
Basicamente, o projeto de um regulador de tensão com carga consiste no cálculo da
resistência limitadora RS, conhecendo se as demais variáveis do circuito, a saber:
características da tensão de entrada (constante ou com ripple), características da carga
(fixa ou variável), tensão de saída (valor desejado) e especificações do díodo zener.
2.2. Carga variável e tensão de entrada com ripple

A figura acima mostra um circuito regulador de tensão com carga variável e tensão de
entrada com ripple.
O valor do resistor RS deve satisfazer as condições dadas pela variação existente na
tensão de entrada (ripple), pela variação desejada para a carga e pelas especificações do
díodo zener.
 Corrente zener mínima IZm
Como RL e VL são variáveis e VZ é constante, esta condição é mais crítica no caso em
que VE assume seu valor mínimo VEm e IRL seu valor máximo IRLM, ou seja, quando a
corrente IS é mínima:

Esta condição limita Rs a um valor máximo Rsm:

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 Corrente zener máxima IZM
Neste caso, esta condição é mais crítica no caso em que VE assume seu valor máximo
VEM e IRL seu valor mínimo IRLm, ou seja, quando a corrente IS é máxima:

Porem, esta condição limita Rs a um valor mínimo Rsm:

Assim, tem-se que Rs deve ser:

3. Reguladores Transistorados
Apresento agora reguladores de tensão que utilizam transístores bipolares como
elementos de regulagem.

3.1. Regulador série


A figura abaixo apresenta um regulador transistorado em série, que é uma fonte de
alimentação mais sofisticado em relação aos reguladores que utilizam apenas díodo zener.

O díodo zener atua apenas como elemento de referencia enquanto que o transístor é o
elemento regulador ou de controle. Observa-se que o transístor está em série com a carga,
por isso o nome regulador série.

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Funcionamento:

 Portanto, quando a Vin aumenta, como Vz é constante, Vcb também aumentará


provocando um aumento de Vce de modo a suprir a variação na entrada, mantendo
VL constante:

3.2. Regulador paralelo


A exemplo do regulador série, o transístor atua como elemento de controlo e o zener
como elemento de referência.
Nesse tipo de regulador, a carga fica em paralelo com o transístor, o circuito é mostrado
abaixo:

Funcionamento:

Ao variar a tensão de entrada dentro de certos limites, como VZ é fixa, variará VBE
variando a corrente IB e consequentemente IC. Em outras palavras, variando-se a tensão
de entrada ocorrerá uma atuação na corrente de base a qual controla a corrente de coletor.
Neste caso, VCE tende a permanecer constante desde que IZ não assuma valores menores
que IZ(MIN) e maiores que IZ(MAX).

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3.3. Configuração Darlington

A configuração Darlington consiste na ligação entre dois transistores na configuração


seguidor de emissor, ligados em cascata, conforme ilustra a figura ao lado,
proporcionando em relação a um único transistor um ganho de corrente bastante elevado.
O ganho total de tensão é aproximadamente igual a 1.

Se 1 = 2 = 100, teremos: IC1 = IE1 e IC2 = IE2


O ganho total (T) será dado por: 1 . 2 = 100.100 = 10.000
Assim, IC2 = T . IB1
A tensão entre base e emissor é dada por: VBE = VBE1 + VBE2
Por se tratar da configuração emissor comum, assume valor bastante elevado de
impedância de entrada e valor bastante baixo de impedância de saída, em relação a um
transistor comum. A configuração Darlington normalmente é encontrada em um único
invólucro, como por exemplo os transistores BD262 e BD263, com polaridades pnp e npn
respectivamente.

3.4. Regulador com amplificador de erro


O regulador com amplificador de erro torna o circuito mais sensível às variações da tensão
de entrada, ou variações da corrente de carga, através da introdução de um transistor junto
ao elemento de referência.

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Os elementos que compõem o circuito têm as seguintes funções:
 Díodo Zener: é utilizado como elemento de referência de tensão;
 Transistor T1: é o elemento de controle, que irá controlar a tensão de saída a partir
de uma tensão de correção a ele enviada através de um circuito comparador;
 Transistor T2: é basicamente um comparador de tensão DC, isto é, compara duas
tensões, VR2 e VR3, sendo a tensão VR3 fixa (denominada também tensão de
referência), cuja finalidade é controlar a tensão de polarização do circuito de
controle. Qualquer diferença de tensão entre os dois resistores irá fornecer à saída
do comparador uma tensão de referência que será aplicada ao circuito de controle.

Funcionamento:
Quando houver uma variação da tensão de entrada, a tendência é ocorrer uma variação da
tensão de saída.
Supondo que VIN aumente, a tensão nos extremos de RL tenderá a aumentar, aumentando
a tensão VR2 e VR3, mas, como a tensão no emissor de T2 é fixada por VZ, então um
aumento de tensão no ponto "x" provocará um aumento de VBE2, que aumentará IB2 e
consequentemente IC2.
Quando IC2 aumenta, haverá um aumento da tensão em R1 (VR1), uma vez que a tensão
do emissor de T2 é fixada pela tensão de zener (VZ).
Como VBE1 é fixa, então um aumento de VR1 provocará um aumento de VCE1. Lembrar
que:

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4. Circuitos integrados reguladores de tensão
A partir dos reguladores de tensão a transístor foi possível projetar circuitos integrados
especifico para regulação de tensão, portanto intrinsecamente apresentam as mesmas
características de funcionamento em relação aos reguladores já apresentados acima.
Existe vários modelos, cada um com um propósito diferente, podendo proporcionar uma
tensão de regulação positiva ou negativa, além de poder possuir uma tensão de saída
ajustável conforme a necessidade.
Há uma classe de CI’s disponíveis bastante utilizados como reguladores de tensão. Os
CI’s reguladores contêm os circuitos de fonte de referência, amplificador comparador,
dispositivo de controlo, e proteção contra sobrecarga, tudo em um único encapsulamento.
As unidades de CI proporcionam regulação para uma tensão positiva fixa, tensão
negativa fixa ou tensão ajustável.
Uma fonte de tensão pode ser montada, utilizando-se uma transformador conectado à
rede CA, para que a tensão seja reduzida ao nível de amplitude desejado, retificando-a
depois que sai do transformador e filtrando com um capacitor e um circuito RC, e
finalmente, regulando a tensão CC por meio de um CI regulador. Os reguladores podem
ser escolhidos para uma operação com correntes de carga de centenas de miliamperes a
dezenas de amperes, correspondendo a potências de saída que variam de miliwatts a
dezenas de watts.

4.1. Reguladores de tensão positiva fixa


A série 78 de reguladores fornece tensões reguladas fixas de 5 até 24V. A figura 3 mostra
como um CI dessa série, um 7805, é conectado para regular a tensão em +5VCC. Uma
tensão de entrada não-regulada Vi é filtrada pelo capacitor C1 e alimenta o CI no terminal
IN. O terminal OUT do CI fornece +5V regulada, que é filtrada pelo capacitor C2
(empregado para atenuar o ruído de alta frequência). O terceiro terminal do CI é
conectado em GND. Mesmo variando a tensão de entrada e a carga dentro de uma faixa
permitida, a tensão de saída permanece constante, ou com pequenas variações, dentro de
limites especificados. Esses limites são fornecidos pelas folhas de especificações do
fabricante. A tabela apresenta uma lista de CI’s reguladores de tensões positivas.

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A conexão de um 7805 em uma fonte de tensão completa é mostrada no esquema da
figura 4. A tensão CA da rede (120Vrms) é reduzida para 18Vrms, em cada enrolamento
do transformador com derivação central. Um retificador de onda completa e um filtro
(capacitor) produzem uma tensão CC não-regulada, representada com uma amplitude de
aproximadamente 22V, com uma ondulação CA de poucos volts como entrada para o
regulador de tensão. Essa tensão é apresentada ao CI 7805, que fornece em sua saída
+5VCC regulada.

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4.2. Reguladores de tensão negativa fixa
A série de CI’s 7900 é formada por reguladores de tensão negativa, semelhantes aos da
série 7800. A tabela abaixo apresenta a lista de CI’s reguladores de tensão negativa. Como
mostrado, os CI’s reguladores atendem a uma faixa de tensões negativas, fornecendo a
tensão esperada na saída se o valor na entrada estiver abaixo de um valor mínimo
especificado. Por exemplo, o 7912 fornece uma saída de -12V se a tensão na entrada do
CI for mais negativa do que -14,6V.

4.3. Reguladores de tensão ajustável


Há reguladores de tensão que permitem ao usuário ajustar a tensão de saída para um valor
desejado. O LM317, por exemplo, pode ser operado com a tensão de saída regulada em
um valor entre 1,2V e 37V. A figura abaixo mostra como a tensão de saída regulada de
um LM317 pode ser ajustada.

Os resistores R1 e R2 determinam o valor da tensão em qualquer nível dentro da faixa


especificada (1,2V até 37V). A tensão de saída desejada pode ser calculada utilizando-se:

Onde normalmente:

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4.4. Arquitetura de regulador para fonte de tensão não ajustável

VS, tensão de entrada do estágio regulador, é a tensão na saída do retificador filtrado,


portanto apresenta uma ondulação devida à carga e descarga periódicas do capacitor.
Consideremos que VS oscila entre os valores VSmin e VSmáx. A tensão de saída é:

Este valor é aproximadamente constante (varia quase imperceptivelmente com a corrente


de carga IO), mas deve-se observar que, em se desejando uma tensão de saída de 12 volts
(por exemplo), a tensão nominal do zener deve ser um pouco maior (12,6 a 12,7 volts).
Uma alternativa é associar em série ao zener um díodo semicondutor comum com o
cátodo conectado ao cátodo do zener. Neste caso a queda de tensão no díodo compensa a
queda entre a base e emissor do TBJ.

Para o circuito funcionar corretamente a corrente IZ deve ficar entre os valores IZmin e
IZmáx que limitam a porção linear da característica volt-ampere na região de ruptura, onde
o zener pode operar como regulador (tensão quase constante com a corrente) em
segurança (ou seja, sem risco de se sobreaquecer por efeito Joule). Deve-se recordar que
IZmin é a corrente na fronteira com a porção linear da curva e que IZmáx = Pmáx/VZ.

Em piores casos:

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Da condição (i) determina-se o máximo valor de R1 e da condição (ii) determina-se o
mínimo valor de R1. Esta resistência deve ser escolhida entre estes dois valores.
VSmáx deve ser o pico da tensão no secundário do transformador, descontada a queda de
tensão no retificador. VSmin pode ser calculada de forma aproximada (“dente de serra”)
conhecendo-se a constante RC do filtro. Como R (da constante RC) é a representação da
carga na saída do retificador filtrado, pode-se adotar um valor mínimo (pior caso: maior
ripple) avaliado de forma aproximada e bastante conservativa a partir de:
Rmin = VSmin/(IO + IZ)max.

4.5. Arquitetura de regulador para fonte de tensão ajustável


A seguinte arquitetura de regulador é uma sugestão para a implementação da fonte
solicitada. Alternativamente pode-se utilizar retificação de onda completa com dois
díodos e transformador com derivação central ou retificação de meia onda.

Quanto à análise do regulador, a introdução do transístor T2 insere várias alterações.


Desprezando a corrente de base de T2:

O potenciômetro permite o ajuste da tensão de saída. Para limitar a variação, foi


acrescentado o resistor R4 fixo. O valor mínimo da tensão de saída é VZ + VBE2.

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O dimensionamento de R1 também é modificado:

Na expressão acima, estamos desprezando a corrente de base de T2, o que é razoável se


o ganho β2 é grande.

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Conclusão
Findado o trabalho, pude observar que independentemente do tipo de regulador de tensão,
seja serie, paralelo ou outro, tem sempre o mesmo objectivo que é regular a tensão de
saída requerida ou já fixada.
Também pude concluir que o uso dos circuitos integrados reguladores de tensão,
economizam espaço por serem compactos em seus encapsulamentos e tem melhor
performance.

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Referências bibliográficas
BOYLESTAD, Robert L.; NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de
circuitos. 8. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.

MALVINO, Albert Paul. Eletronica. 4.ed. Sao Paulo: Makron, 1997.

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