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laboratorial
Micologia
2013/2014
Carolina
Fernandes
Sebenta
laboratorial
Meios
de
cultura
1-‐ Preparação
de
100
mL
2-‐ Esterilização
3-‐ Distribuição
em
placas
estéreis
do
meio
a
55ºC
4-‐ Prova
de
esterilidade
e
secagem
da
superfície.
Utilização
do
meio
preparado
para
a
sementeira
dos
produtos
na
2ª
aula
A)
Meio
de
PDA
–
Potato
Dextrose
Agar
Componentes
g/L
Preparação
Esterilização
pH
Infusão
de
batata-‐ Pesar
42,0g
por
Litro
200,0
de
água
destilada.
Autoclave
121ºC
por
5,6±0,2
Glucose-‐20,0
Dissolver
com
ajuda
15
minutos.
a
25ºC
Agar-‐17,0
do
calor
Para
prevenir
o
crescimento
bacteriana
adiciona-‐se
1
ml
de
ácido
láctico
a
10%
a
cada
100ml
de
meio
esterilizado
a
50ºC
obtendo
um
pH=
3,5.
O
meio
não
deve
ser
aquecido
antes
da
adição
do
ácido
ao
invés
pode
ocorrer
hidrólise
do
agar
e
destruição
das
propriedades
do
gel.
É
um
meio
adequado
para
o
isolamento
e
contagem
de
leveduras
em
bolores
na
manteiga,
ou
aqueles
que
ocorrem
na
superfície
de
carnes
frescas,
carnes
fumadas
e
produtos
de
salsicharia.
Minerais
presentes
no
agar
podem
influenciar
a
formação
de
pimentação
de
certos
fungos.
E
são
as
impurezas
da
água
e
da
batata
que
fornecem
os
sais
minerais
essenciais.
Se
necessitamos
de
um
meio
não
seletivo
podemos
usar
este
meio
sem
o
acidificarmos
ou
então
usamos
o
meio
Malt
Extract
Agar
B)
Meio
de
SAB
CHL
2-‐D
–
Gelose
Sabouraud
cloranfenicol
2
Agar
Componentes
Preparação
Esterilização
pH
Peptona
de
caseína
(bovina)-‐5,0
Peptona
de
gelatina
Pesar
45,5g
por
Litro
(bovina
ou
porcina)-‐ de
água
destilada.
Autoclave
120ºC
por
6,2
5,0
Dissolver
com
ajuda
15
minutos.
Glucose-‐20,0
do
calor
Cloranfenicol-‐0,05
Agar-‐15,0
É
um
meio
seletivo,
que
é
assegurado
pelo
uso
de
cloranfenicol,
recomendado
para
a
cultura
e
o
isolamento
das
leveduras
e
dos
fungos
filamentosos.
A
presença
de
peptonas
e
de
glucose
favorece
o
desenvolvimento
das
estirpes
fúngicas.
O
pH
da
gelose
é
ligeiramente
ácido,
favorecendo
o
crescimento
de
fungos
em
relação
ao
desenvolvimento
bacteriano,
que
é
inibido
devido
à
presença
de
cloranfenicol.
É
necessário
tomar
certas
precauções
quanto
ao
uso
do
cloranfenicol
que
em
certas
quantidades
pode
ser
tóxico
e
poderá
provocar
cancro,
sensibilização
por
inalação
e
por
contacto
com
a
pele.
Logo
é
necessário
o
uso
de
material
e
postura
adequada
no
manuseamento
deste.
Os
frasco,
cuidadosamente
enroscados
após
utilização,
armazenam-‐se
entre
os
2ºC
e
30ºC
até
à
data
de
validade
em
local
seco.
Resultados
esperados:
Candida
albicans:
crescimento
em
3
dias;
E.
coli:
inibição
em
3
dias.
B)
Hialinos
Filamentosos
de
Hifas
Septadas
A
hialo-‐hifomicose
é
uma
infecção
causada
por
fungos
hialinos,
de
hifa
septada,
pertencentes
às
classes
Ascomycetes,
Coelomycetes,
Hyphomycetes,
e
Basidiomycetes.
São
fungos
filamentosos
hialinos,
septados,
não-‐formadores
de
estruturas
específicas
e
que,
até
então,
não
eram
patogénicos
clássicos.
Estes,
por
sua
vez,
são
contaminantes
habituais.
Exibem
hifas
hialinas,
septadas
à
microscopia
óptica.
A
maioria
destes
fungos
são
saprófitas
habituais
do
solo,
parasitas
de
vegetais
e
decompositores
de
materiais
orgânicos.
Em
grande
parte,
estes
fungos
são
oportunistas,
com
limitado
poder
patogénico.
A
infecção
é
dependente
do
estado
imunológico
(leucémicos,
diabéticos,
aidéticos,
transplantados,
etc.),
das
condições
de
trabalho
e
modo
de
vida
de
cada
indivíduo
Macromorfologia
da
colónia:
No
início
a
superfície
é
branca
e
em
seguida
diversos
tons
de
verde,
amarelo,
laranja,
marrom
ou
preto,
dependendo
da
espécie.
Textura
aveludada
a
algodonosa.
Reverso
usualmente
branco,
amarelo-‐ouro
ou
marrom.
Micromorfologia:
Hifas
septadas;
conidióforos
não
ramificados
e
célula
podal
de
base.
O
conidióforo
é
alargado
no
topo,
formando
uma
vesícula
volumosa
que
é
coberta
por
fiálides.
Das
fiálides
partem
cadeias
de
conídios
de
formação
basipétala.
Apresenta
então
um
conidióforo
a
partir
da
célula
pé
e
este
termina
numa
vesícula
globosa
onde
assentam
as
fiálides
ou
métulas
conforme
a
espécie
é
unisseriada
ou
bisseriada
respetivamente,
ou
seja,
se
é
uni
tem
apenas
uma
camada
de
células
(fiálides)
e
se
é
bisseriada
tem
uma
camada
de
células
(métulas)
logo
após
a
vesícula.
Depois
é
possível
ver
ligadas
às
fiálides,
cadeias
de
fialoconídeos
e
que
dão
o
típico
aspecto
aspergilar
e
não
são
ramificados.
Dentro
deste
género
temo
3
especies
a
considerar:
A.fumigatus,
niger
e
flavus
1.1)
Aspergillus
flavus
Macromorfologia
da
colónia
possui
textura
pulverulenta,
micélio
branco,
com
esporulação
cuja
a
tonalidade
varia
de
verde
oliva
à
amarelado.
Dependendo
do
meio
de
cultura
pode
ou
não
haver
coloração
no
reverso
da
placa,
sendo
radiado
em
qualquer
condição
de
cultivo
em
meio
sólido.
Colônia
filamentosa
granulosa
(representado
pelos
conidióforos),
cor
verde
e
reverso
de
incolor
a
castanho
Micromorfologia:
pode
apresenta
hifas
hialinas,
estirpes
e
esporos
rugosos,
vesícula
globulosa
ou
piriforme,
esporos
globulosos
de
cor
verde
oliva,
pode
ser
uniseriado,
apresentando
Carolina
Fernandes
Página
19
Sebenta
laboratorial
métulas
de
onde
originam
se
os
esporos
ou
podem
ser
bisseriados,
possuindo
métulas
e
fiálides.
Os
conidióforos
originam
se
de
uma
estrutura
chamada
célula
pé
em
que
abre
diretamente
na
vesícula.
As
fiálides
aparecem
em
todas
as
direções
1.2)
Aspergillus
fumigatus
Fiálides
só
ocupam
2/3
da
parte
terminal
da
vesícula.
Longo
e
filamentoso
com
conidióforos
curtos
de
parede
lisa,
incolores
e
ligeiramente
verdes
em
que
aparece
dilatado.
Conídios
verdes
escuros,
unicelulares
e
redondos.
É
uniseriado.
Colónia
filamentosa
finamente
granulosa,
cor
cinza
escuro
e
reverso
de
incolor
a
castanho
1.3)
Aspergillus
niger
As
fiálides
tem
disposição
radial
e
um
aspecto
de
sol
típico
(coloração
acastanhada).
Já
o
conidióforo
é
como
o
flavus
que
abre
diretamente
na
vesícula,
mas
este
já
é
longo
ao
contrário
do
flavus
que
é
curto.
Colónia
filamentosa
granulosa
preta
ou
castanho
escuro
(lembra
borra
de
café)
e
reverso
de
incolor
a
castanho.
É
bisseriado.
A.
flavus
A.niger
A.
fumigatus
Macromorfologia
da
colónia:
Inicialmente
branca,
logo
desenvolvem
coloração
rosa
ou
violeta.
F.
solani
é
o
único
que
se
torna
verde-‐azulado
ou
marrom
azulado
onde
se
aglomeram
células
conidiogénicas.
Reverso
geralmente
claro
ou
colorido
de
acordo
com
cada
espécie
Macromorfologia
da
colónia:
-‐
M.
canis
(Zoofílico):
Coloração
amarela,
superfície
penujenta
radiada.
Reverso
amarelocanário
ao
marrom.
-‐
M.
gypseum
(Geofílico):
Coloração
marrom
clara
(canelada),
superfície
granulosa.
Reverso
geralmente
castanho.
Micromorfologia:
Hifas
septadas
e
são
observados
poucos
microconídios.
Macroconídios
são
espiculados
em
formato
de
naveta
(ou
fuso),
e
eles
que
diferenciam
entre
as
duas
principias
espécies.
Macroconídio
de
parede
celular
espessa
e
contendo
geralmente
mais
de
seis
compartimentos
celulares
caracterizam
M.
canis.
Macroconídio
de
parede
celular
fina
e
contendo
geralmente
menos
de
seis
compartimentos
celulares
caracterizam
M.
gypseum.
D)
Demáceos
São
fungos
que
apresentam
coloração
escura
(quando
comparados
aos
fungos
hialinos)
devido
à
pigmentação
(coloração
castanha
escura)
devido
à
presença
da
melanina
na
parede
celular,
e
apresentam
características
comuns
como
serem
filamentosos,
e
possuírem
hifas
septadas.
São
também
considerados
contaminantes
e
patogénicos
oportunistas.
A
cromomicose
é
uma
infecção
micótica
crônica,
de
evolução
lenta,
que
acomete
a
pele
e
o
tecido
celular
subcutâneo
do
homem
e
dos
animais.
A
maioria
das
lesões
é
causada
por
fungos
da
família
Dematiaceae,
que
vivem
no
solo
ou
vegetais
em
decomposição.
Normalmente,
as
lesões
localizam-‐se
nos
membros
inferiores,
principalmente
nos
pés
e
pernas.
Os
membros
superiores
são
afetados
em
menor
proporção,
e
outros
locais,
como
tronco,
pescoço,
face,
nádegas,
são
raramente
afetados.
Vale
salientar
o
acometimento
maior
sobre
indivíduos
do
sexo
masculino.
Macromorfologia
da
colónia:
Início
de
coloração
branca
a
cinza
de
aspecto
lanoso,
com
o
tempo
torna-‐se
de
verde
escura
a
preta
ou
marrom
de
bordas
claras.
Reverso
preto.
Micromorfologia:
Hifas
septadas
e
escuras.
Conidióforos
são
septados
e
com
tamanhos
diferentes
e
às
vezes
possuem
aparência
em
“zigue-‐zague”.
Os
conídios
são
largos,
marrons,
e
apresentam
septos
transversais
e
longitudinais,
catenulados
(formação
em
cadeia)
de
formação
acropétala.
Eles
são
usualmente
mais
redondos
próximos
ao
conidióforo
e
mais
finos
no
ápice.
2)
Cladosporium