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PREFEITURA DO RECIFE

DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
EMITENTE
SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS EMPRESA DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA URBANA

REFERÊNCIA ASSUNTO: DATA


DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS DE GEOTECNIA
VOL. 3 / ES-T03 Diretrizes Executivas de Serviços para Aterros sobre Solos Moles 2004

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS

ES-T03

ATERROS SOBRE SOLOS MOLES

DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA

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VOL. 3 / ES-T03 Diretrizes Executivas de Serviços para Aterros sobre Solos Moles 2004

ÍNDICE

PÁG.

1. OBJETO E OBJETIVO .................................................................................................................. 3


2. DESCRIÇÃO.................................................................................................................................. 3
3. ESCAVAÇÃO DA FUNDAÇÃO ..................................................................................................... 3
4. MATERIAIS.................................................................................................................................... 4
5. EQUIPAMENTOS .......................................................................................................................... 4
6. EXECUÇÃO................................................................................................................................... 5
6.1 LANÇAMENTO DO ATERRO APÓS A REMOÇÃO DO SOLO MOLE ...................................... 5
6.2 LANÇAMENTO DO ATERRO COM ADENSAMENTO NORMAL .............................................. 6
6.3 LANÇAMENTO DO ATERRO COM ADENSAMENTO ACELERADO........................................ 7
7. CONTROLE GEOMÉTRICO DE ACABAMENTO......................................................................... 7
8. CONTROLE DE RECALQUES...................................................................................................... 8
9. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO................................................................................ 8
9.1 – MEDIÇÃO ................................................................................................................................. 8
9.2 – PAGAMENTO ........................................................................................................................... 9

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1. OBJETO E OBJETIVO

O objeto deste documento são as Diretrizes Executivas de Serviços da PCR, e o objetivo


é a fixação dos critérios básicos para a execução de aterros sobre solos moles no âmbito
das obras realizadas pela Prefeitura da Cidade do Recife.

2. DESCRIÇÃO

A presente diretriz aplica-se à construção de aterros onde o terreno natural é constituído


por solos de baixa resistência ao cisalhamento, normalmente associada à baixa
resistência à penetração estática, tipo SPT (Figura 2.1). São considerados como solos
moles os depósitos de solos orgânicos, turfas e solos argilosos de baixa consistência,
passíveis de ocorrerem nos seguintes locais:

• áreas alagadiças;
• mangues e brejos;
• várzeas de rios, riachos e córregos;
• antigos leitos de cursos d’água;
• planícies de sedimentação fluvial e lacustre.

3. ESCAVAÇÃO DA FUNDAÇÃO

Previamente aos trabalhos de execução dos aterros, deverão ser realizadas as


escavações dos materiais nos limites definidos no projeto, ou nos fixados pela
Fiscalização durante a execução dos trabalhos.

Esses serviços deverão ser realizados obedecendo ainda às Diretrizes Executivas de


Serviços – ES-T01 – Escavações da PCR.

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4. MATERIAIS

Os materiais utilizados nas camadas de fundação dos aterros deverão ser indicados no
projeto ou fixados pela Fiscalização durante a fase de construção, em função das
condições de suporte e drenagem da área. Os materiais de preenchimento podem ser dos
seguintes tipos:

• materiais provenientes de pedreira, podendo ser constituídos de blocos de pedra,


rochas, pedra britada e pó de pedra;

• materiais provenientes dos leitos dos rios, como pedregulho e areia;

• materiais provenientes de escavações definidas no projeto e/ou liberadas pela


Fiscalização durante a execução dos serviços.

Os materiais de preenchimento devem ser lançados e/ou compactados, de maneira tal


que atendam às condições de compacidade e consistência exigidas pelo projeto ou
solicitadas pela Fiscalização.

5. EQUIPAMENTOS

Os equipamentos utilizados deverão ser adequados aos métodos executivos previstos,


nas condições locais, em número de unidades e com capacidade suficiente para permitir à
conclusão dos serviços no prazo estabelecido no contrato.

Os equipamentos apropriados à remoção de solos moles, utilizáveis isoladamente ou


conjugados, são os seguintes:

• trator de esteira leve;


• retroescavadeira com comando hidráulico;
• retroescavadeira de arrasto (“drag-line”);

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• escavadeira de mandíbulas (“clam-shell”);


• dragas de sucção.

Caso necessário, serão utilizados como equipamentos de apoio, com o intuito de drenar a
área a ser escavada e transportar o material removido, os seguintes equipamentos:

• bombas para esgotamento;


• caminhões basculantes.

Outros equipamentos que sejam adequados aos métodos executivos previstos poderão
ser utilizados, desde que aprovados pela Fiscalização.

6. EXECUÇÃO

Os aterros sobre solos moles podem ser executados geralmente por três processos:

6.1 LANÇAMENTO DO ATERRO APÓS A REMOÇÃO DO SOLO MOLE

As espessuras de remoção de solos moles devem seguir a orientação de projeto, que


geralmente é feita com base nas investigações geológico-geotécnicas.

Caso exista água na fundação do aterro, pode-se removê-la por meio de valetas de
drenagem, bombeamento e/ou ensecadeira. Com relação à abertura de valetas de
drenagem, a escavação deve ser executada preferencialmente de jusante para montante.
Quando a declividade do terreno for muito pequena, não permitindo a drenagem da área
por gravidade, recomenda-se construir um poço de captação, para o qual se conduzem as
valetas ou drenos, instalando no mesmo um sistema de bombeamento para esgotamento
da água captada.

Em casos particulares que por suas características seja conveniente, sob o ponto de vista
técnico, econômico e logístico, a escavação poderá ser feita com o auxílio de dragas de
sucção. Nessa situação, este procedimento deverá ser indicado no projeto, e/ou ser
autorizado pela Fiscalização.
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Na escavação a ser executada (vide Diretrizes Executivas de Serviços ES-T01 –


Escavações), deve-se obedecer à largura, profundidade e inclinações de taludes
indicadas no projeto (Figura 6.1). O material escavado deve ser removido e transportado
para “bota-foras” definidos pelo projeto e/ou liberados pela Fiscalização.

O preenchimento da cava, com material de substituição, deverá ser executado após a


conclusão da escavação e após o esgotamento da água existente. Deve-se tomar os
cuidados necessários para garantir que o material de enchimento não seja contaminado
pelo material escavado, a não ser na zona de contato entre os dois materiais.

Após a conclusão do preenchimento da cava, o aterro deve ser executado conforme as


Diretrizes Executivas de Serviços ES-T01 – Aterros Compactados, da PCR.

6.2 LANÇAMENTO DO ATERRO COM ADENSAMENTO NORMAL

Neste caso, o aterro deve ser construído diretamente sobre o solo compressível, e caso
seja necessário, pode-se construir uma fundação sobre o solo mole, constituída de uma
ou mais camadas de material, de tal modo que seja assegurada a transição
granulométrica dos materiais de fundação remanescentes e o aterro propriamente dito
(Figura 2.1a).

Nesta alternativa, poderá ser considerada a substituição e/ou associação de elementos


geossintéticos (geotêxteis, geogrelhas, etc.) para melhorar as condições de
trafegabilidade durante a fase construtiva e/ou para atuar como elemento de separação e
reforço, desde que considerado no projeto e/ou liberado pela Fiscalização (Figura 6.1c).

Sempre que existirem riscos de ruptura da base do aterro (Figura 2.1b), devem ser
previstas bermas de equilíbrio (Figura 6.1b), de maneira que a sua construção seja
simultânea com a construção do corpo do aterro.

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Concluídos os trabalhos de preparo da fundação, o aterro deve ser construído de acordo


com as Diretrizes Executivas de Serviços ES-T01 – Aterros Compactados, da PCR.

Sendo necessária a construção por etapas, para que haja um ganho na resistência ao
cisalhamento, devem ser respeitados os prazos e recalques mínimos indicados no projeto,
para cada etapa da construção (Figura 6.2b).

6.3 LANÇAMENTO DO ATERRO COM ADENSAMENTO ACELERADO

Nesta condição adotam-se métodos construtivos que permitam reduzir o tempo previsto
para ocorrência dos recalques, evitando-se mecanismos de ruptura por deformações
excessivas (Figura 2.1c).

Os métodos de aceleração do adensamento, geralmente, consistem na sobrecarga na


fundação ou na execução de um conjunto de drenos verticais junto à fundação do aterro
(Figura 6.2.a).

Para o caso de utilização de sobrecarga, quando necessária para a estabilidade do


maciço, deverão constar dos serviços a construção de bermas de equilíbrio ou a
construção por etapas, de acordo com as indicações de projeto e as Diretrizes Executivas
de Serviços ES-T02 Aterros Compactados, da PCR.

A remoção da sobrecarga, parcial ou total, só deve ser iniciada após liberação da


Fiscalização, a qual deve se orientar pelas estimativas de projeto e pela instrumentação
de campo, específica para o controle dos recalques (Figura 6.2b).

7. CONTROLE GEOMÉTRICO DE ACABAMENTO

O controle geométrico consistirá na verificação topográfica das dimensões, cotas e


inclinações das cavas e dos aterros, de forma a ser obtida a conformação da seção
transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias, caso não especificadas no
projeto:

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a) Variação máxima de altura de ± 0,10 m para o eixo e bordas;


b) Variação máxima de largura da cava de remoção, para cada lado, de ± 0,5 m, não se
admitindo variação para menos.

8. CONTROLE DE RECALQUES

O controle dos recalques deverá ser feito topograficamente, utilizando-se marcos


superficiais ou placas de recalque (Figura 6.2).

As leituras dos recalques deverão ser feitas periodicamente, de acordo com o estipulado
no projeto, durante e após o período construtivo, até que ocorra a estabilização dos
recalques.

As áreas adjacentes à implantação de aterros sobre solos moles, principalmente as que


contenham algum tipo de benfeitoria ou interferências (tubulações, torres de eletricidades,
etc.), também devem ser objeto de análise por parte da Projetista, de tal forma que os
bulbos de tensões correspondentes aos carregamentos previstos em projeto sejam
avaliados e, se necessário, monitorados.

9. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO

9.1 – MEDIÇÃO

A escavação de solo mole é medida em metros cúbicos pelo volume geométrico


efetivamente executado, considerando-se a escavação por equipamentos especiais,
escavadeiras hidráulicas e/ou drug-lines. O transporte para bota-foras será medido em
metros cúbicos em função da distância média em quilômetros (DMT), incluindo a carga
mecânica.

Quando necessários serviços de esgotamento serão medidos em horas de bombeamento,


considerando a potência instalada do equipamento.

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Para aterros com adensamento normal, o tratamento da cava de fundação quando do


emprego das mantas geotêxteis e ou geogrelhas, estas serão medidas em metros
quadrados efetivamente aplicada, considerando-se a classificação da monta e ou grelha
empregada.

O aterro compactado será medido pelo volume geométrico em metros cúbicos calculado
por horizontes de camadas aplicadas quando construídos por etapas.

O aterro compactado com adensamento acelerado será medido pelo volume geométrico
em metros cúbicos efetivamente executado.

A sobrecarga aplicada, quando da estabilização do aterro será removida até a cota de


projeto e medida em metros cúbicos, considerando-se o corte, carga mecânica e
transporte para bota-foras (DMT).

9.2 – PAGAMENTO

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, conforme os critérios de


medição do sub-item anterior.

Os preços remuneram o fornecimento de materiais, aplicação de equipamentos, mão-de-


obra, encargos sociais e todas os demais custos necessários à execução dos serviços.

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