Métodos de Ativação e Sedação em Eeg

MÉTODOS DE ATIVAÇÃO
SEDAÇÃO EM EEG
LUÍS OTÁVIO CABOCLO

Unidade de Pesquisa e Tratamento das Epilepsias
Hospital São Paulo – UNIFESP
Departamento de Neurofisiologia Clínica

Hospital Israelita Albert Einstein
LOCABOCLO@IG.COM.BR
AGENDA
ü Hiperventilação
ü Fotoestimulação intermitente
ü Sedação em EEG
MÉTODOS DE ATIVAÇÃO & SEDAÇÃO LUÍS OTÁVIO CABOCLO SBNC 2013
HIPERVENTILAÇÃO
HIPERVENTILAÇÃO
ü  respiração profunda e regular, 20 incursões/min, 3 a 5 min

ü  aumento flutuante de aVvidade lenta síncrona bilateral e
alentecimento dos ritmos alfa e beta
ü  mais proeminentes em crianças com idade entre 8-‐12 anos:
ondas lentas em regiões posteriores com propagação para as
anteriores
ü  em adultos: alentecimento em áreas anteriores, propagando-‐se
para as posteriores

VÍDEO HVT
LF = 1,0 Hz HF = 35 Hz
Fp1-‐F3
F3-‐C3
C3-‐P3
P3-‐O1
Fp1-‐F7
F7-‐T3
T3-‐T5
T5-‐O1
Fp2-‐F4
F4-‐C4
C4-‐P4
P4-‐O2
Fp2-‐F8
F8-‐T4
T4-‐T6
T6-‐O2
Fz-‐Cz
Cz-‐Pz
CRIANÇA DE 5 ANOS
LF = 1,0 Hz HF = 35 Hz
Fp1-‐F3
F3-‐C3
C3-‐P3
P3-‐O1
Fp1-‐F7
F7-‐T3
T3-‐T5
T5-‐O1
Fp2-‐F4
F4-‐C4
C4-‐P4
P4-‐O2
Fp2-‐F8
F8-‐T4
T4-‐T6
T6-‐O2
Fz-‐Cz
Cz-‐Pz
CRIANÇA DE 5 ANOS: À prova de hiperpneia foi observado padrão de alentecimento dos
ritmos de base, mais pronunciado sobre áreas posteriores. A expressão máxima dessa
resposta fisiológica dá-‐se em EEGs de crianças com cerca de 5 anos.
HIPERVENTILAÇÃO
ü  respiração profunda e regular, 20 incursões/min, 3 a 5 min

ü  aumento flutuante de aVvidade lenta síncrona bilateral e
alentecimento dos ritmos alfa e beta
ü  mais proeminentes em crianças com idade entre 8-‐12 anos:
ondas lentas em regiões posteriores com propagação para as
anteriores
ü  em adultos: alentecimento em áreas anteriores, propagando-‐se
para as posteriores
* anormalidades epilepJformes
VÍDEO YASMIN
HIPERVENTILAÇÃO: contraindicações
ü  AVC agudo

ü  Hemorragia intracraniana recente
ü  Estenose significaVva de grandes vasos, com risco de AVC ou
AIT
ü  Doença de moya moya
ü  Doença cardiopulmonar
ü  Anemia falciforme
ü  Inabilidade do paciente para cooperar

FOTOESTIMULAÇÃO
INTERMITENTE
Cada freqüência deve ser disparada em períodos de 10 segundos (olhos abertos 5 s.;
fechados 5 s.) separados por intervalos mínimos de 7 segundos.
Frequências: 1, 2, 3, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18 e 20 e depois 60, 50, 40, 30, 25 e 20 Hz.
Quando o esgmulo desencadeia resposta paroxíshca generalizada, este deve ser
interrompido imediatamente.
Kasteleijn-‐Nolst Trenité et al., 1999

Número de canais uVlizados no registro: deve permiVr visualização adequada das
respostas à fotoesVmulação intermitente nas regiões anteriores, posteriores ou as de
projeção generalizada
5 segundos
LF = 1 Hz HF = 70 Hz
Fp1-‐F3
F3-‐C3
C3-‐P3
P3-‐O1
Fp1-‐F7
F7-‐T3
T3-‐T5
T5-‐O1
Fp2-‐F4
F4-‐C4
C4-‐P4
P4-‐O2
Fp2-‐F8
F8-‐T4
T4-‐T6
T6-‐O2
Fz-‐Cz
Cz-‐Pz
CRIANÇA DE 3 ANOS
LF = 1 Hz HF = 70 Hz
Fp1-‐F3
F3-‐C3
C3-‐P3
P3-‐O1
Fp1-‐F7
F7-‐T3
T3-‐T5
T5-‐O1
Fp2-‐F4
F4-‐C4
C4-‐P4
P4-‐O2
Fp2-‐F8
F8-‐T4
T4-‐T6
T6-‐O2
Fz-‐Cz
Cz-‐Pz
CRIANÇA DE 3 ANOS: Foi observada presença de arrastamento fóhco, com formação de ritmo
occipital a 7 Hz, desencadeada pela presença dos flashes luminosos disparados a essa mesma
frequência. Esse fenômeno fisiológico pode ser evidenciado de forma bem definida a parhr de
2 anos.
R. Naquet, 1972
Respostas fotoparoxísVcas:

(1)  espículas restritas à
região occipital;
(2)  espículas parieto-‐
occipitais seguidas por
onda lenta de
morfologia bifásica;
(3)  espículas parieto-‐
occipitais seguidas por
onda lenta bifásica, com
difusão para as regiões
frontais;
(4)  espículas ou complexos
de espícula-‐onda
generalizados, com
maior amplitude nas
regiões anteriores.
Waltz et al., 1992

RESPOSTA FOTOPAROXÍSTICA TIPO 1
FOTOESTIMULAÇÃO A 8 Hz
RESPOSTA FOTOPAROXÍSTICA TIPO 4
SEDAÇÃO EM EEG
SEDAÇÃO EM EEG
OBJETIVOS: registro de sono

ü  Possibilitar o registro em pacientes não colaboraVvos
ü  Registro de boa qualidade
SEDAÇÃO EM EEG
OBJETIVOS: registro de sono

ü  Possibilitar o registro em pacientes não colaboraVvos
ü  Registro de boa qualidade
ü  Anormalidades epilepVformes: mais frequentes no sono
Menina de 9 anos, com historia de cefaleia.
Um episódio de perda de consciência: síncope? crise?
SEDAÇÃO EM EEG
ð Privação de sono
Hidrato de cloral

ü  Crianças
ü  20-‐80 mg/kg
ü  Jejum antes do exame
Menino de 4 anos, com história de cefaleia.

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LUÍS OTÁVIO CABOCLO

Departamento de Neuroﬁsiologia Clínica

ü  respiração profunda e regular, 20 incursões/min, 3 a 5 min

CRIANÇA DE 5 ANOS

ü  respiração profunda e regular, 20 incursões/min, 3 a 5 min

ü  AVC agudo

Kasteleijn-‐Nolst Trenité et al., 1999

CRIANÇA DE 3 ANOS

Waltz et al., 1992

OBJETIVOS: registro de sono

OBJETIVOS: registro de sono

ð Privação de sono

Hidrato de cloral

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LUÍS OTÁVIO CABOCLO

Departamento de Neuroﬁsiologia Clínica

ü respiração profunda e regular, 20 incursões/min, 3 a 5 min

CRIANÇA DE 5 ANOS

ü respiração profunda e regular, 20 incursões/min, 3 a 5 min

ü AVC agudo

Kasteleijn-­‐Nolst Trenité et al., 1999

CRIANÇA DE 3 ANOS

Waltz et al., 1992

OBJETIVOS: registro de sono

OBJETIVOS: registro de sono

ð Privação de sono

Hidrato de cloral

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ü  respiração profunda e regular, 20 incursões/min, 3 a 5 min

ü  respiração profunda e regular, 20 incursões/min, 3 a 5 min

ü  AVC agudo

Kasteleijn-‐Nolst Trenité et al., 1999