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FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

GESTÃO FINANCEIRA, CONTROLADORIA E AUDITORIA

TURMA 47

JULIANA DENLESCHI FERNANDES LUIS

LETICIA HIDALGO PINEDA

ROSANGELA HENRIQUE DA SILVA

ESTUDO DE CASO:

A Empresa Creditudo E Zappin

SANTO ANDRÉ

2019
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Sumário
Introdução ....................................................................................................................... 3

1. GECON ......................................................................................................................... 4
2. Análise empresas Zappin e Creditudo...............................................................................5
3. Contas a Pagar e Receber ......................................................................................................6

3.1 Contas a Pagar.................................................................................................................6

3.2 Contas a Receber.............................................................................................................7

4. Controle Interno e Administração de Liquidez .....................................................................7

5. Ciclo Operacional e Ciclo Financeiro .....................................................................................9

6. Gestão de Risco ...................................................................................................................10

6.1 Descrição de Riscos segundo o IBGC ..............................................................................10

6.2 Processos de Gerenciamento de risco ...........................................................................11

6.3 Modelagem de Risco da Empresa Creditudo .................................................................12

7. Governança Corporativa – Venda da Empresa ....................................................................13

8. Organograma Empresa Creditudo .......................................................................................15

9. BSC – Balanced Scorecard ....................................................................................................15

10. Conclusão ...........................................................................................................................20

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Introdução

Estaremos fazendo um estudo de caso das empresas Zappin e

Creditudo, nesse estudo vamos apresentar uma analise dos principais
problemas enfrentados pelas empresas e mostrar como a controladoria pode
trazer melhorias.

Como o mercado esta em constante mudança, a competividade cada

vez maior e os consumidores mais exigentes, as empresas acabam precisando
de uma estrutura bem delineada para a sua sobrevivência, com informações
rápidas e precisas, diante dessas situações a controladoria assume um papel
importante, pois fornece mais informações para as tomadas de decisões,
disponibilizando informações sobre as demais áreas da empresa, para seus
acionistas, sócios e gestores.

A controladoria foca rigorosamente nos controles dos processos, com

objetivo de auxiliar na tomada de decisão, disponibilizar informações eficazes e
aumentar a transparência, de modo que possa maximizar a lucratividade.

Com base nisso, apresentaremos o modelo GECON com objetivo de

conduzi-la melhor, para atingir resultados planejados, aumentar eficiência e
satisfação dos clientes.
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1. GECON

O modelo GECON começou a ser estruturado por Catelli nos anos 70, é
um modelo de gestão econômica com ênfase na administração por resultado
econômico, que visa a eficácia empresarial e a eficiência das atividades
operacionais da empresa. O modelo compreende nos seguintes elementos:
modelo de gestão empresarial, um sistema de gestão empresarial, um modelo
de decisão, mensuração e informação do resultado econômico.

Para Catelli, os modelos tradicionais pouco serviam no processo de

tomada de decisão. Para ele, o melhor indicador da eficiência é por resultados
econômicos de cada área.

Modelo de gestão empresarial

O modelo de gestão empresarial tem como objetivo potencializar o

resultado econômico, para isso o modelo de gestão estabelece princípios,
normas, praticas, ideias e valores para tomada de decisão da gestão da
empresa.

Sistema de gestão empresarial

O sistema GECON promove uma transparência e maior envolvimento

das áreas, cada área é responsável por atingimento de um resultado e o
resultado de todas as áreas resulta no resultado da empresa considerando a
missão preestabelecida.

O sistema é estruturado com base na missão da empresa, visando

orientar a sua atuação na verdadeira razão de existência da empresa.
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Mensuração do resultado econômico

O modelo de mensuração identifica, mensura e reporta os resultados da

empresa, de modo que os resultados financeiros e operacionais fiquem
separados. Nesse modelo, o valor da empresa aumenta ou diminui de acordo
com o que o mercado atribui para os ativos.

Acreditamos que o modelo GECON é ideal para as empresas Creditudo

e Zappin por se tratar de um modelo que consiste um sistema de informação e
um sistema de gestão.

2. Análise empresa Zappin e Creditudo

Para a implantação do sistema de Informação e Gestão Econômica

(GECON), realizamos o diagnóstico dos controles das empresas Zappin e
Creditudo.

A loja Zappin foi constituída durante a década de 70, pela família

Soprano, para vendas de bens de consumo duráveis e não duráveis. Após a
década de 90, a loja Zappin constituiu um novo braço comercial, liberando
vendas a prazo. Temos depois, associou com investidores e surgiu uma nova
empresa para atuar no ramo de empréstimo consignado, chamada Creditudo.

Após analisarmos detalhadamente a empresa Creditudo pudemos

destacar diversos pontos determinantes para atual situação da empresa:

- Prazo de retorno muito longo, gerando um descasamento entre o contas a

pagar e a receber, gerando problemas no fluxo de caixa.

- Falta de controle interno, que foi determinado no início pelo Sr. Soprano a não
contabilização de todas as operações, que consequentemente geraria um
descontrole no estoque e no financeiro da empresa. Além disso, todo o controle
interno era realizado por planilhas de EXCEL, essa falta de controle não
permite que o Sr. Soprano e os investidores tenham uma visão geral do
negocio, podendo ter problemas com o fisco, dificuldades para obtenção de
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empréstimos junto aos banco, dificuldades para localizar problemas, fazendo

com que os erros sejam cometidos e não corrigidos.

- Sem critérios na concessão de empréstimos, que era realizado por terceiros.

- Possível fraude na concessão de empréstimos, pois consumidores passaram

a reclamar no órgão fiscalizador (BACEN) e na imprensa por não terem
contratado os empréstimos e estarem negativados.

- A reputação da empresa está prejudicada pelas fraudes, pela falta de

qualidade e atendimento.

Analisamos também alguns indicadores importantes que sofreram

mudanças entre os anos de 2016 e 2017 nas empresas e podemos
diagnosticar um elevado aumento da inadimplência e redução do ROI. A
empresa Creditudo teve um aumento no seu faturamento e no numero de
clientes mas por conta dos diversos problemas estava sem dinheiro para
manter os compromissos e pagar os funcionários. Nessa situação, acreditamos
que a empresa precisa de um novo aporte de capital, revisão dos seus
processos juntamente com o novo modelo de controladoria que será
implantado.

3. Contas a Pagar e Contas a Receber

A boa gestão desses setores é de extrema importância, pois o controle

desse setor faz com que diversas informações sejam percebidas facilmente,
podendo evitar a aquisição de empréstimos sem a real necessidade, realização
de pagamentos em dia e evitar gastos com juros.

3.1 Contas a Pagar

O departamento de contas a pagar controla e registra todas as obrigações

que uma empresa assume com seus funcionários e fornecedores. As contas a
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pagar se originam no momento da necessidade da empresa na aquisição de

um bem ou serviço para a produção direta ou indiretamente do seu produto ou
serviço, que pode ser de pagamento a prazo ou a vista.

Para manter a saúde financeira das empresas Creditudo e Zappin é

importante pagar as contas em dia para evitar encargos e desmotivação de
funcionários, registrar todas as contas com antecedência para ter uma visão
ampla de tudo que tem para pagar, negociar dividas em um longo prazo e
buscar fornecedores com prazos de pagamento maiores.

Fazendo isso, temos uma visão antecipada dos próximos pagamentos e um

fluxo de caixa mais equilibrado.

3.2 Contas a Receber

O departamento de contas a receber esta ligada diretamente com o

setor de vendas, pois o departamento controla todas as receitas que a empresa
tem para receber no futuro.

A venda prazo é conceder credito aos seus clientes. A empresa vende

um produto ou serviço e o cliente assume um compromisso de pagamento em
uma data combinada.

No caso da Creditudo, o contas a receber deve ser revisto, pois como os

pagamentos dos recursos entregues eram realizados em 30,60 e 90 dias para
obtenção de um ganho maior, porem o retorno é mais baixo que as obrigações.

4. Controle Interno e Administração de Liquidez

Conforme análise inicial, fica bem nítido que as empresas Zappin e

Creditudo estavam sem nenhum controle interno, causando um elevado
número de fraldes, afetando a saúde financeira das empresas e levando a
denúncias no BACEN.
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O controle interno abrange tanto controles contábeis como administrativos.

Os controles contábeis são feitos através de relatórios e sistemas que garante
a segurança, manutenção e a veracidade dos registros financeiros. Os
controles administrativos dizem respeito ao plano e aos processos da empresa
em relação ao operacional, esse controle é baseado em treinamentos, relatório
de desempenho, análises estáticas e controle de qualidade.

Com base nessas informações, as principais mudanças e implantação dos

controles internos são:

A) Contratação de um escritório de contabilidade para fazer o fechamento

contábil da empresa com um sistema de informação integrado, visto que
estava sendo efetuado por um antigo amigo da família, através de
planilhas de Excel, consolidando as informações somente uma vez por
dia e encaminhando para outras pessoas por e-mail. Ou seja, as
informações não estavam seguras, podendo ser enviadas para pessoas
que não eram de interesse, a manutenção ficava fixada em uma única
pessoal e não era de fácil acesso.

B) O ambiente regulatório é representando em uma empresa pelo

Compliance, ou seja, o dever de atender as normas e obrigações que a
empresa está sendo regulamentada. A implantação de um sistema para
análise e aprovação dos créditos vai resolver, ou pelo menos diminuir, o
número de inadimplência devido as fraudes. A empresa Creditudo foi
denunciada ao BACEN devido ao grande número de fraudes, pois vários
clientes tiverem seu nome negativado junto ao SPC/Serasa e nunca
receberam os créditos, levando a empresa a ser denunciada e
fiscalizada pelo órgão competente. Com a implantação do sistema será
possível o monitoramento e acompanhamento de que as normas estão
sendo cumpridas evitando fraudes e fiscalizações.

C) A empresa estava perdendo cliente devido a falta de qualidade e

atendimento. Após resolver o problema de pagamento dos funcionários
a empresa deve implantar controle de qualidade e treinamento para
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todos os colaboradores da empresa. Importante para garantir a

satisfação do cliente interno e externo.

5. Ciclo Operacional x Ciclo Financeiro

Clico financeiro e operacional é a capacidade de se manter com o que

tem, permite a melhor gestão do fluxo de caixa, o descasamento entre o
operacional (produção) e financeiro (recebimento x pagamento), causa
problemas de fluxo de caixa, causando automaticamente problemas de
produção e entrega do produto, além de atrasar os pagamentos de terceiros,
prejudicando o “rating” da empresa. Está claro que a empresa Creditudo estava
com descasamento entre o Ciclo Operacional e Ciclo Financeiro.

O caixa da Creditudo era composto por capital próprio e 10% do

faturamento da Zappin. Com base no fluxo abaixo, fica fácil identificar o
descasamento entre o pagamento e recebimento. A empresa fornece o crédito
com 15 dias do solicitado, para receber a primeira parcela 30 meses depois,
além de ter um problema de inadimplência maior do que o aceitável pelo
mercado.

Ciclo Operacional:

I____________________I___________________I
D0 15 d 30 d
Ingresso da Liberação do Cobrança de
Proposta Crédito Pagamento

Ciclo Financeiro:

I____________________I___________________I
D0 15 d 30 Meses
Liberação do Prazo de Pagamento
Crédito pelo cliente

A gestão correta do ciclo financeiro é você conseguir o prazo mínimo de

recebimento do cliente e negociar um prazo máximo de pagamento para o
fornecedor. Exemplo recebo do cliente em 30 dias e pago para o fornecedor
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com 30/60/90. Dessa forma a empresa trabalha de forma alavancada, não

tendo a necessidade de capital de giro. Como já foi falado, uma das opções
para solução dos problemas é um sistema de análise de crédito para evitar ou,
pelo menos, diminuir as fraudes. Outra toma de decisão é diminuir o prazo de
liberação do crédito para conquistar mais clientes, tendo um diferencial dos
concorrentes. O prazo de pagamento não podemos mudar, pois quanto mais
tempo o cliente paga, mais juros é calculado no valor liberado.

6. Gestão de Risco

Gestão de risco é um conjunto de ações que tem o objetivo de gerenciar e

controlar possíveis ameaças e resultados inesperados de uma organização.

Gestão de risco trata-se de um trabalho preventivo para antecipar situações

e ter um plano de ações para evitar ou eliminar risco, ajudando no melhor
resultado da estratégia da empresa, prevenindo principalmente perdas
financeiras, otimizando os processos e recursos operacionais.

Risco é um efeito de incerteza, podemos mencionar alguns exemplos de

risco em uma organização como acidente de trabalho, fraude financeira, perda
de estoque, entre outros.

6.1 Descrição de Riscos segundo o IBGC

Riscos Estratégicos - Os riscos estratégicos estão associados à tomada de

decisão da alta administração e podem gerar perda substancial no valor
econômico da organização;

Risco Operacional - Os riscos operacionais estão associados à possibilidade

de ocorrência de perdas (de produção, ativos, clientes, receitas) resultantes de
falhas, de ineficiências ou inadequação de processos internos, pessoas e
sistemas, assim como de eventos externos como catástrofes naturais, fraudes,
greves e atos terroristas;
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Risco Financeiro - Os riscos financeiros são aqueles associados à exposição

das operações

6.2 Processos de gerenciamento de risco

Segundo o Guia PMBOK quarta edição, os processos de gerenciamento de

riscos incluem os seguintes pontos:

1. Planejar o gerenciamento dos riscos: processo de definição de como

conduzir as atividades de gerenciamento dos riscos de um projeto;
2. Identificar os Riscos: processo de determinação dos riscos que podem
afetar o projeto e de documentação de suas características;
3. Realizar a Análise Qualitativa dos Riscos: processo de priorização
dos riscos para análise ou adicional através da avaliação e combinação
de sua probabilidade de ocorrência e impacto;
4. Realizar a Análise Quantitativa dos Riscos: processo de analisar
numericamente o efeito dos riscos identificados, nos objetivos gerais do
projeto;
5. Planejar as Respostas aos Riscos: processo de desenvolvimento de
opções e ações para aumentar as oportunidades e reduzir as ameaças
ao projeto;
6. Monitorar e Controlar os Riscos: processo de implementação dos
planos de respostas aos riscos, acompanhamento dos riscos
identificados, monitoramento dos riscos residuais, identificação de novos
riscos e avaliação da eficácia dos processos de tratamento dos riscos
durante todo o projeto.

No COBIT 4.1 é recomendado que os riscos devem ser gerenciados das

seguintes formas:

1. Mitigação de Riscos: implementação de controles que protejam contra

riscos, como por exemplo, implementação de um firewall de segurança;
2. Transferência de Riscos: compartilhar ricos com parceiros ou contratar
seguro apropriado;
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3. Aceitação de Riscos: confirmação e monitoração de riscos, e ter um

plano de resposta ao risco pronto;
4. Evitando Riscos: adotar uma opção diferente que evite completamente
o risco.

6.3 Modelagem de Risco da Empresa Creditudo.

Foi analisado os principais riscos da empresa Credituto, e feito a

combinação de sua probabilidade de ocorrência e impacto obtendo uma
pontuação de risco. Realizando a análise do risco de maior pontuação deverá
ser feito um plano de ação para mitigar, aceitar ou evitar esse risco:

RISCO FINANCEIRO ESTRATEGICO OPERACIONAL PONTUAÇÃO

3
EXPENSÃO DE MERCADO 6
2
5 2 3
FALTA DE CONHECIMENTO 24
2 4 2
5
DESCASAMENTO FINANCEIRO 25
5
3 3
TERCERIZAÇAO 15
3 2
5 4 3
FALTA DE CONTROLE 49
5 3 4
5 3
FRAUDE 30
3 5
2 3
FALHA NO PROCESSO 26
3 5
3
NORMAS 12
4
5 3
MANIPULAÇÃO DE DADOS 23
3 4
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Classificação de Modelagem de Risco da empresa Creditudo:

RISCO CLASSIFICAÇÃO
FALTA DE CONTROLE 49
FRAUDE 30
FALHA NO PROCESSO 26
DESCASAMENTO FINANCEIRO 25
FALTA DE CONHECIMENTO 24
MANIPULAÇÃO DE DADOS 23
TERCERIZAÇAO 15
NORMAS 12
EXPENSÃO DE MERCADO 6

Com base na classificação de risco analisada da empresa Creditudo,

obtivemos um maior risco com a falta de controle, decidimos mitigar esse risco
através de implementação de sistema integrado, controladoria externa e
sistema de BI.

7. Governança Corporativa

A governança corporativa tem o objetivo de aumentar o valor da empresa,

busca gera resultado econômico para empresa principalmente garantir uma
relação eficaz com as partes interessadas, busca fortalecer a empresa no
mercado acionário.

A governança corporativa tem vários meios para monitorar e controlar a

gestão e o desempenho da organização para garantir aos investidores e
stakhaldors, equidade transparência, accountability e responsabilidade
corporativa.

De acordo com IBGC-Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (2004,

p.9), o código das melhores práticas da governança corporativa tem como
objetivo indicar caminhos para todos os tipos de empresa , sociedades por
ações de capital aberto ou fechado , limitadas ou sociedades civis, visando
aumentar o valor da sociedade, melhorar seu desempenho, facilitar o acesso
ao capital a custos mais baixos, contribuir para sua perenidade.
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Para usufruir dos benefícios de uma boa Governança é preciso adotar os

princípios básico do Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa,
segundo o IBGC são:

Equidade: são fundamentais para o desenvolvimento de boa governança,

praticando a equidade com todos os acionistas minoritários e partes
interessadas obtendo um tratamento justo e igualitário.

Transparência: traz confiança para a empresa para as partes interessadas,

focando em uma constante prática de informação com eficiente, uma boa
comunicação interna e externa de forma pratica e franca.

Accountability: a toda a empresa manterá permanentemente suas prestações

de contas á sociedade, em forma de relatórios e informação ao mercado.

Responsabilidade corporativa: a empresa tem quer ter uma visão de longo

prazo e ser sustentável, contemplando aspectos sociais e ambientais, criando
riqueza e oportunidade de emprego, qualificação e diversidade da força de
trabalho, bem como estímulos de desenvolvimento.

O pilar da governança corporativa:

1- Sócios
2- Conselho administrativo
3- Gestão
4- Auditoria
5- Conselho fiscal

Respeitando as regras do Código Civil de governança corporativa, com

base na análise da empresa Creditudo, abaixo mostra um possível modelo de
organograma da empresa para obter uma boa governança corporativa:
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8. ORGANOGRAMA DE EMPRESA CREDITUDO

DIRETOR
EXECUTIVO CONTROLADORIA

-Controle Interno

- Auditoria

COMERCIAL FINANÇAS ADMINISTRAÇÃO

-Vendas - Contabilidade -Compras

-Crédito -Fiscal - Recursos Humanos

- Marketing - Contas a Pagar / - SAC

Receber
-Jurídico

Quando uma empresa tem uma boa governança corporativa, cria uma
cadeia de valores se beneficiando economicamente no mercado.

No caso da Creditudo, Sr. Soprano decidiu vender uma de suas

empresas, mas poderá encontrar dificuldade por não praticar uma boa
governança corporativa, por exemplo, sua empresa não tem equidade,
transparência, não tinha uma comunicação clara. Na prestação de conta, a
contabilidade não estava consolidada as informações contábil para obter
relatórios confiáveis, com relação a responsabilidade corporativa a empresa
não tem sustentabilidade, com sua falta de qualidade do serviço prestado e alta
insatisfação do funcionário. Todos esses fatores e sua falta de estrutura
organizacional prejudicarão o interesse de futuros compradores.

9. Balanced Scorecard

Balanced scorecard, significa literalmente “indicadores balanceados

de desempenho” é uma ferramenta que atingi todos os níveis da
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organização através de comunicação e compromisso com a realização da

estratégia.

O objetivo da BSC é alcançar o alinhamento entre o planejamento

estratégico da empresa e as atividades operacionais que ela exerce, com
ajudar de indicadores que ajudar a medir o desempenho e resultados da
organização.

O BSC é baseado em um equilíbrio dos indicadores financeiros e

operacionais organizado em quatro pilares: financeiro, clientes, processos
internos e aprendizado e crescimento. O equilíbrio desses indicadores
permite estabelecer objetivos e um realinhamento dos processos contínuos
da estratégia, mostrando uma relação de causa e efeito, influenciado nos
resultados da empresa, permitindo a acompanhar seu desempenho
financeiro e monitoramento do progresso da construção do seu crescimento
futuro.

O BSC é aplicado em três níveis, estratégico, tático e operacional.

Primeiramente se define a estratégia da organização, explicando o objetivo
e metas da organização, em seguida são definidos e desenvolvidos os
indicadores da estratégia, dever ser a menos possível para que não haja
sobrecarga de informações, esses indicadores serão integrados ao Sistema
de Informações Gerenciais, posteriormente monitorado, revisados, voltando
de novo ao encontro da definição da estratégia da empresa em um ciclo
que será sempre validado.

Perspectiva BSC

Sua estrutura é formada em quatros perspectiva: financeira, clientes,

processos internos e perspectiva de aprendizado e crescimento. Através
desses quatros pilares podemos visualizar a principal ideal do BSC que é
fornecer uma visão integrada e entre esses indicadores conforme a imagem
abaixo:
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Ciclo do BSC

Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-oXsp0NDrwdY/Uyi7qYqhumI/AAAAAAAABVE/d-
oz9qvmNIY/s1600/perspectivas-bsc.jpg

Perspectiva e indicadores

Perspectiva Financeira: avalia se as estratégias da empresa estão

contribuindo para a lucratividade e para o retorno dos investimentos. Um
exemplo de indicador financeiro é o ROI, retorno sobre o investimento, que
indica quanto à empresa ganhou ou perdeu sobre um investimento.

Perspectiva dos Clientes: avalia se os clientes estão satisfeitos

com os produtos e serviços oferecidos. Indicadores dessa perspectiva
poderá ser market share, que avaliar o grau de participação no mercado, o
indicador de aquisição de cliente, que mede quantidade de clientes que a
empresa conseguiu conquistar e temos também o indicado de satisfação
dos clientes, que indicar o grau de contentamento dos seus clientes com
relação ao produto e serviço prestado.

Perspectiva dos Processos Internos: avalia quais processos são

mais relevantes para os resultados da empresa, identifica maneiras de
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melhorá-los e verifica se há necessidade de criar outros processos. O índice

que podemos medir essa perspectiva é o índice de falhas, por exemplo, que
serve para medir quantidade de erros, ou inconformidades em projetos,
processos e produtos para tornar medidas cabíveis para que essas falha
não ocorram novamente.

Perspectiva do Aprendizado e Crescimento: avalia de que

maneira é possível agregar conhecimento e convertê-lo em crescimento
para a empresa, através de indicadores que quantidade de treinamentos
efetuados na empresa ou a quantidade de profissionais com nível superior.

BSC e suas perspectivas.

Fonte: siteware.com.br
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Implementação de BSC na empresa Creditudo

A empresa Creditudo estava com deficiência em sua estratégia e

controle de gestão, conseqüentemente obtendo péssimos resultados na
empresa, como Sr. Sobrano decidiu vender uma de suas empresa foi
necessário implementar controles de níveis BSC, para obter um melhor
resultado econômico, controlar e monitorar suas metas.

BSC da empresa Creditudo

ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRO CLIENTES PROCESSO CRESCIMENTO

DESEMPENHO
NÍVEL DE
INADIMPLÊNCIA DE TREINAMENTO
SATIFAÇÃO
PRODUTIVIDADE

META
META META META Agregar
Reduzir Aumentar e manter Aumentar a conhecimento aos
inadimplência em a meta de satisfação produtividade em funcionarios com
10% dos clientes em 15% 10% relação ao serviço
prestado

PROJETO
Através da PROJETO PROJETO
PROJETO
implementação de Controle de vendas treinamentos e
Implementar pós curso de
uma área de análise e bonificação por
venda qualificação.
de Crédito e metas atingidas.
recuperação
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10. Conclusão

Com base no estudo de todos os passos da Controladoria aplicado a

empresa Zappin e Creditudo, chegamos à conclusão do quanto é
importante a gestão e os controles de todos os indicadores da empresa,
principalmente para tomadas de decisões e estabelecer estratégias para
alcançar o resultado econômico esperado e assim salvaguardar os ativos e
passivos tangíveis e intangíveis da empresa. Para isso é fundamental ter
um controller, dependendo do tamanho da empresa, ou com diretor
financeiro, para ser a pessoa responsável em organizar, monitorar e
influenciar nas decisões.

Com a implantação do sistema e da controladoria a empresa vai gerar

mais confiança nos stakeholder, fazendo que os funcionários recebam em
dia e trabalhem mais motivados, diminuição dos desperdícios, eliminação
dos gargalos, diminuição da inadimplência e aumento da satisfação dos
clientes. Com a missão e o planejamento estratégico das empresas bem
elaborados por conta das informações geradas pelo modelo GECON,
permitira que as empresas alcancem seus objetivos, gere uma melhora nos
resultados e retorno aos acionistas.
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Referências

Fonte:

Fia, 11 de julho de 2018, 14:12 https://fia.com.br/blog/gestao-de-risco/

https://www.ibgc.org.br/biblioteca/2093/Gerenciamento-de-riscos-corporativos-
classificacao-de-riscos

James Pintan, 29 de novembro de 2011, https://www.tiespecialistas.com.br/o-

principal-objetivo-da-gestao-de-riscos-e-avaliar-as-incertezas-do-projeto/

Livro Controladoria Uma introdução ao sistema de gestão econômica Gecon –

2°EDIÇAO 2010