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Médio | NOME:
SÉRIE
NORDESTE 40 GRAUS 1
A temporada de verão está levando ao Nordeste 42 voos charter por semana vindos de catorze países. Fortaleza, Natal e
Porto Seguro são os campeões da preferência. É um desempenho de dar água na boca: no verão passado, apenas dezoito voos
desse tipo desembarcavam na região.
Nordeste 40 graus 2
Argentina e Portugal lideram a bem-vinda invasão, com quase a metade das linhas de charters. Até da República Checa, Bolívia e
Guiana Francesa vem gente. Nenhum desses voos é oriundo dos EUA. E, do jeito que estão as coisas, nem é bom tentar trazê-los.
(Veja, 14 jan. 2004, p. 35.)
a) O número de países que enviam voos do tipo charter ao Nordeste brasileiro e que não foram identificados na reportagem é
oito.
b) O número de voos internacionais do tipo charter para o Nordeste brasileiro quase dobrou do verão de 2003 para o verão de
2004.
c) O número de voos internacionais do tipo charter que chega a Porto Seguro é superior ao que chega a Salvador.
d) Os voos norte-americanos do tipo charter contribuíram para o êxito do verão no Nordeste brasileiro.
e) Os voos portugueses do tipo charter que chegam a Natal são em torno de vinte por semana.
06) Observe a frase retirada do texto “Nordeste 40 graus 2”: “Até da República Checa, Bolívia e Guiana Francesa vem gente.”
Assinale a alternativa correta:
a) A frase revela o espírito de inclusão e confraternização com povos de culturas tão exóticas como os citados, saudados como
novos integrantes da miscigenação cultural brasileira.
b) A frase revela um sentimento de incômodo e aversão ao estrangeiro, com a chegada maciça de turistas provenientes de países
pouco civilizados.
c) A frase revela uma atitude preconceituosa em relação a países de pouca projeção econômica, pois a vinda de turistas de países
com mais tradição turística como França e Alemanha não causaria estranhamento.
d) A frase revela uma estranheza diante da chegada de turistas pobres, reduzidos a um povo culturalmente desqualificado.
e) A frase revela uma surpresa com a vinda de turistas de países tão distantes geograficamente como os citados, enquanto
Argentina e Portugal já oferecem visitantes próximos e previsíveis.
07) Observe as palavras: “países”, “preferência” e “água”. Assinale a alternativa correta quanto à acentuação destas palavras:
08) Observe a frase: “É um desempenho de dar água na boca: no verão passado, apenas dezoito voos desse tipo desembarcavam
na região.” Assinale a alternativa que contém uma versão adequada desta frase, sem lhe alterar o sentido:
a) É um desempenho estimulante, pois, no verão passado, apenas dezoito voos desse tipo desembarcavam na região.
b) É um desempenho invejável o do verão passado: dezoito voos desse tipo desembarcavam na região.
c) Foi um desempenho fascinante, no verão passado: somente dezoito voos desse tipo chegavam à região.
d) No último verão, somente dezoito voos desse tipo chegavam à região: foi um desempenho excitante.
e) No verão passado, houve um desempenho fantástico: somente dezoito voos desse tipo desembarcavam na região.
09) Analise com atenção os comentários contidos nas opções e assinale aquele que contraria a compreensão do segmento a que
se reporta.
a) O narrador do poema tem plena consciência de que vai morrer dali a pouco, e, no entanto, não deixa de cumprir os pequenos
rituais da vida.
b) O narrador prossegue a sequência de afazeres, como um ritual inexorável a ser cumprido.
c) Postergando compromissos, o narrador resolve apressar seu embarque para tornar menos dolorosa a angustiante espera do
fim próximo.
d) Consciente de que a hora é chegada, o narrador entra no avião. Não há mais como retroceder do salto para a morte.
e) A teia de pequenos movimentos cotidianos pulveriza-se no ar e desfaz-se em tragédia.
a) Se a data da Abolição marcará no Brasil o fim do predomínio agrário, o quadro político instituído no ano seguinte quer
responder à conveniência de uma forma adequada à nova composição social.
b) Existe um elo secreto estabelecendo entre esses dois acontecimentos e numerosos outros uma revolução lenta, mas segura e
concertada, a única que, rigorosamente, temos experimentado em toda a nossa vida nacional.
c) Processa-se, é certo, sem o grande alarde de algumas convulsões de superfície, que os historiadores exageram frequentemente
em seu zelo, minucioso e fácil, de compendiar as transformações exteriores da existência dos povos.
d) Perto dessa revolução, a maioria de nossas agitações do período republicano, como as suas similares das nações da América
espanhola, parecem desvios na trajetória da vida política legal do Estado comparáveis a essas antigas “revoluções palacianas”,
e) Tão familiares aos conhecedores da história europeia.
(Sérgio Buarque de Holanda)
11) (AFTN) Indique a ordem em que os períodos devem-se organizar no texto, de modo a preservar-lhe a coesão e coerência:
1. O País não é um velho senhor desencantado com a vida que trata de acomodar-se.
2. O Brasil tem memória curta.
3. É mais como um desses milhões de jovens mal-nascidos, cujo único dote é um ego dominante e predador, que o impele para
frente e para cima, impedindo que a miséria onde nasceu e cresceu lhe sirva de freio.
4. “Não me lembro”, responde, “faz muito tempo”.
5. Lembra a personagem de Humphrey Bogart em Casablanca, quando lhe perguntaram o que fizera na noite anterior.
6. Mas esta memória curta, de que políticos e jornalistas reclamam tanto, não é, como no caso de Bogart, uma tentativa de
esquecer os lances mais penosos de seu passado, um conjunto de desilusões e perdas que leva ao cinismo e à indiferença.
(Baseado em texto de José Onofre)
a) 1, 2, 6, 5, 4, 3 d) 1, 5, 4, 6, 3, 2
b) 2, 5, 4, 6, 3, 1 e) 2, 5, 4, 1, 6, 3
12) (AFTN) Marque, entre as opções propostas, aquela que não contém, ainda que parcialmente, as mesmas ideias expressas no
texto abaixo:
“A reificação do escravo produzia-se objetiva e subjetivamente. Por um lado, tornava-se uma peça cuja necessidade social
era criada e regulada pelo mecanismo econômico de produção. Por outro lado, o escravo auto representava-se e era representado
pelos homens livres como um ser incapaz de ação autonômica.”
(F.H. Cardoso. Capitalismo e Escravidão no Brasil Meridional, Rio, Paz e Terra, 1977)
A. “Do ponto de vista jurídico é óbvio que, no sul como no resto do país, o escravo era uma coisa, sujeita ao poder e à propriedade
de outrem…”.
B. “… o escravo não encontra a condição de pessoa humana objetivada no respeito e nas expectativas formadas em torno de si
pelos homens livres, pelos senhores”.
C. “A liberdade desejada e impossível apresentava-se, pois, como mera necessidade subjetiva da afirmação, que não encontrava
condições para realizar-se concretamente”.
D. “… o escravo se apresentava, enquanto ser humano tornado coisa, como alguém que, embora fosse capaz de empreender ações
com “sentido”, pois eram ações humanas, exprimia, na própria consciência e nos atos que praticava, orientações sociais impostas
pelos senhores”.
E. “… a consciência do escravo apenas registrava e espelhava, passivamente, os significados sociais que lhe eram impostos”.