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frutos
Fortaleza
2012
©2011 by Edições Demócrito Rocha
ISBN 978-7529-265-x
CDU 635.6
Em casa
■ Ler tudo com atenção.
■ Se achar uma palavra difícil, não se preocupar. Marcar a palavra e perguntar o
que significa ao instrutor ou pesquisar num dicionário.
■ Procurar associar o que está escrito com as figuras existentes no texto.
■ O instrutor está à sua disposição para tirar dúvidas, portanto pergunte à vontade.
Esforce-se e aprenda.
Lição 1
Lição 2
Lição 3
Industrialização da goiaba............................................................ 20
Lição 4
Industrialização da banana........................................................... 27
Lição 5
Industrialização do caju................................................................. 34
Lição 6
Industrialização da manga............................................................ 41
Lição 7
Industrialização do mamão........................................................... 45
Lição 8
Industrialização da batata-doce.................................................... 49
Lição 9
Industrialização do abacaxi........................................................... 51
Lição 10
Industrialização da jaca................................................................. 54
Referências................................................................................... 56
Introdução
Este caderno tem como objetivo transmitir conhecimen-
tos básicos e tecnológicos sobre o processamento de fru-
tos, sua seleção e industrialização, visando a produção de
doces para sua posterior comercialização.
Quem sabe, este caderno lhe abrirá as portas para mon-
tar o seu próprio negócio e aproveitar os excedentes de
frutos produzidos em sua região.
O processamento de frutos é um fator fundamental no
desenvolvimento da fruticultura, exigindo investimentos
com retornos a médio e longo prazos.
O pequeno produtor de frutos pode fornecê-los para gran-
des processadores ou fazer o seu próprio processamento.
J. Sobrinho
7
Lição 1
Conservação dos alimentos
Desde que a humanidade surgiu, sempre houve a preocu-
pação de conservar os alimentos durante o maior tempo
possível.
9
As alterações enzimáticas são causadas por enzimas
que estão contidas no próprio alimento, provocando fer-
mentações que danificam e alteram a cor e sabor dos mes-
mos.
As enzimas, também Quando os alimentos se encontram em fase de deterio-
chamadas fermentos, são ração, ocorre o ataque de fungos, leveduras e principal-
substâncias químicas que mente bactérias que aceleram ainda mais o processo de
denominamos ‘‘catalíticos’’
contaminação. Entre esses micro-organismos as bactérias
e influenciam na velocidade
de reações químicas que são as mais resistentes ao processo de tratamento por
podem ocorrer fora ou meio do calor. Elas se multiplicam com elevada rapidez e
dentro do apressando a podem produzir toxinas que prejudicam nossa saúde.
deterioração do mesmo.
Entre as bactérias mais perigosas, destacamos as
seguintes:
Toxinas são substâncias Salmonelas: são responsáveis por infecções intestinais
venenosas que provocam
danos ao nosso organismo.
e sintomas de envenenamento.
Clostridium botulinum: é uma bactéria que se desen-
volve geralmente em produtos industrializados de origem
animal; produz uma toxina que ataca o sistema nervoso
central provocando a morte do paciente em 72 horas. Essa
intoxicação é chamada de botulismo. Seus sintomas se
caracterizam pela perda de coordenação dos músculos
oculares (provocando visão dupla), pela dificuldade para
engolir, falar e pela parada cardíaca. Esse tipo de intoxica-
ção é bastante raro porque essa bactéria produz a toxina
Quais os processos em ausência de ar e não se desenvolve em substâncias
de conservação ácidas que têm o pH igual ou inferior a 4,5.
Fungos: desenvolvem-se geralmente nas superfícies
das conservas, mas não apresentam sérios perigos a
nossa saúde; podem resistir a meio ácido, mas são facil-
mente eliminados se submetidos por alguns minutos à
temperatura de fervura da água, ou seja, 100 ºC.
Disso se conclui que para obtenção de uma perfeita con-
servação dos produtos em vidros, eles têm de apresentar
uma certa acidez e passarem por um tratamento em banho-
maria a uma temperatura de fervura da água, por um tempo
mínimo determinado. Esse tratamento é denominado de tra-
tamento térmico e com esse processo, estaremos assegu-
rando a eliminação de bactérias, fungos e leveduras.
10
Devemos ter muito cuidado ao consumirmos alimentos
industrializados, sempre verificando as datas de validade,
pois depois do prazo de vencimento, eles podem estar con-
taminados com bactérias e fungos, prejudiciais a nossa
saúde.
Grau de acidez ou pH
Quimicamente ou em nível industrial, essa acidez é medida
e representada pelo símbolo pH que é uma escala de
medida que varia de 0 a 14 e serve para determinar se
uma substância é ácida, básica ou neutra. Quando se O conceito de pH foi criado
pelo bioquímico
observar pH de 0 a 6,99 é ácido, pH = 7 é neutro, pH de dinamarquês Sörensen,
7,01 a 14 é básico, portanto é considerado próximo a neu- que definiu como potencial
tralidade quando o pH está próximo de 7,0. hidrogeniônico de uma
Dentro dessa escala, e para que o alimento se conserve solução pH = - log [H+].
mais facilmente, ele deve apresentar uma acidez corres-
pondente ao pH igual 4,2 ou menos. Neste trabalho, não
vamos nos preocupar com a medida de pH, mas assegurar
nas formulações que o produto elaborado tenha a acidez
correta ou o pH abaixo de 4,5.
Para isso utilizaremos uma substância facilmente adqui-
rida no mercado e predominante na própria fruta, que é
conhecida como ácido cítrico, que é um ácido tricarboxílico,
cristalizado, incolor, presente principalmente nos sucos de
frutas cítricas.
ESCALA DE pH
0 7 14
alimentos ácidos alimentos alcalinos
Neutro
Uma conserva é sadia e de boa qualidade quando se
apresenta com boa aparência; por outro lado, uma conser-
va é de má qualidade ou está estragada, quando apresen-
ta algumas modificações na cor, sabor ou cheiro.
11
Quais as bactérias Resumo da lição
mais perigosas que
podem contaminar • Métodos de conservação dos alimentos: refrigera-
os alimentos? ção, congelamento, pasteurização, esterilização,
secagem, liofilização e uso de conservantes.
• Os frutos podem sofrer alterações pela ação de
agentes químicos, físicos e biológicos.
• A acidez é importante na conservação dos frutos.
• Deve-se tomar cuidados em relação a conservação,
alteração e acidez dos alimentos.
12
Lição 2
Seleção, higiene
e processamento dos frutos
A seleção e higiene dos frutos visa livrá-los da contaminação
e decomposição até o momento que sejam processados.
Matéria-prima
Para conseguir um bom produto é necessário escolher fruto fres-
co, sadio e no estado de maturação ideal. O fruto muito maduro,
por exemplo, já perdeu parte de seu teor de pectina, que é
necessário para se conseguir o ponto característico de geleia.
Após a colheita, os frutos continuam sofrendo altera-
ções metabólicas responsáveis pela sua maturação. As
frutas, em especial, tornam-se mais doces, graças à trans-
formação do amido em açúcar. Assim, o melhor estágio
para se utilizar o fruto é quando ele está maduro, bem firme
ou rígido, com o sabor característico.
Higiene no processamento
O cuidado com a limpeza e assepsia, em todas as fases do
processamento de alimentos, garantirá um produto final Todo fruto serve
para fazer doces?
isento de qualquer agente contaminador. Assim, todos os
cuidados básicos relativos à higiene devem ser rigorosa-
mente obedecidos, a fim de se obter sucesso. A higiene
deve também se estender aos cuidados pessoais como:
A higiene é fundamental no
uso de avental, manutenção de unhas aparadas e absolu-
processamento
tamente limpas, cabelos presos e gozo de boa saúde. dos frutos.
Higiene ambiental
Como o próprio nome indica, a higiene ambiental é a parte
da higiene que aplica os conhecimentos com a finalidade
de limpar o espaço físico.
14
Mantenha todos os cômodos, utensílios e equipamentos
sempre limpos. Tomando estas medidas, o ambiente se
tornará sadio, seguro e agradável, tanto em nossas residên-
cias como no local de trabalho.
O ar deve ser renovado com Os alimentos se contaminam Lavar os utensílios com água e
a ventilação natural e com quando usamos utensílios sabão. Deixar secar no escorredor
os raios do sol e equipamentos sujos e cobrir com um pano fino
15
Como deixar seu ambiente limpo
Piso: varrer e lavar diariamente.
Parede, porta e janela: limpar uma vez por semana;
Teto: limpar uma vez por mês.
Fogão: lavar com água e sabão diariamente.
Liquidificador: desmontar e lavar com água e sabão
sempre que usar.
Depósito de lixo: lavar diariamente após a retirada do lixo.
Armários: passar pano úmido uma vez por semana. Depois
de limpar, pôr os objetos nos lugares que estavam antes.
Geladeira: lavar uma vez por semana após desligada. O
descongelamento (degelo) deve ser natural com a porta
aberta. Nunca usar artifícios para apressar o degelo.
Filtro: lavar o filtro e as velas com sal e limão uma vez
por semana. Enxaguar e montar novamente.
Mesa e cadeira: lavar diariamente após o uso. Antes de
iniciar a distribuição, ou seja, servir os alimentos, passar
pano úmido.
Prateleira e estrado: lavar uma vez por semana.
Pano de chão, balde e vassoura: após o uso devem ser
lavados com solução de água sanitária, para evitar nova
contaminação.
Esgoto e caixa de gordura: devem ser limpos toda
semana, colocando desinfetante, creolina ou óleo diesel
queimado.
Lixo: caso não tenha coleta de lixo, o mesmo deve ser
queimado ou enterrado num local afastado. Fazer isto
todos os dias.
Banheiro: deve ser limpo todos os dias e sempre que estiver
sujo. Quando não houver banheiro, defecar num local afas-
tado das cacimbas, rios, creche ou da casa e depois enterrar
as fezes.
16
Quando comemos alimentos contaminados e ficamos
doentes dizemos que houve uma infecção alimentar.
Como os frutos podem ser contaminados:
Pelo solo: o solo recebe lixo da vida animal, vegetal e
produtos químicos. As plantas usam este material que
podem contaminar os alimentos.
Pelos animais: insetos, moscas, baratas
e outros que podem contaminar os alimen-
tos como mostra a figura ao lado.
Pela água: a água da chuva pode levar
fezes até a fonte de água e contaminá-la.
Pelo homem: falta de higiene nas mãos,
unhas e cabelos; falta de higiene no local Alimentos contaminados por insetos
de compra e de preparo dos frutos; falta de
higiene dos utensílios e equipamentos, através dos pes-
ticidas (agrotóxicos usados nas plantações) e pela polui-
ção industrial.
Para evitar a contaminação alimentar devemos
observar:
■ Se o alimento está armazenado corretamente.
■ Data de validade dos alimentos.
■ A higiene durante o preparo.
■ O estado dos alimentos.
■ A higiene na hora de preparar e comer.
■ O espaço de tempo entre a compra e o preparo.
■ Se a embalagem está perfeita.
Higiene da água
A água que vem de poços, fontes, cisternas, açudes e rios
pode parecer limpa, clara e gostosa, mas deve estar contami-
nada. A água para beber tem que receber tratamento especial.
Como tratar a água
A água, depois de filtrada, deve ser fervida durante 5 a
10 minutos.
Cloração
■ Pingar 2 (duas) gotas de água sanitária e uma de vina-
gre em cada litro de água. Deixar em repouso por 30 minu-
tos (meia hora) ou usar 2 (duas) gotas de Hipoclorito de
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Sódio (2,5%) e uma de vinagre em 1 litro de água. Usar
para beber depois de 30 minutos ou guardar em garrafas
limpas e com tampas.
Como cuidar da caixa-d’água
■ Limpar e lavar a caixa-d’água a cada (seis) meses e
mantê-la bem fechada.
Fases no processamento
Os frutos devem estar sadios, firmes e em seu estado ideal
de maturação. Devem também ser cuidadosamente lava-
dos com água clorada, a fim de eliminar a sujeira e os
microorganismos provenientes da colheita. Quanto aos fru-
tos estragados ou fermentados, recomenda-se que não
sejam aproveitados.
Pré-aquecimento: os frutos devem ser pré-aquecidos,
isto é, submetidos a água fervendo por 5 a 10 minutos. Isso
evitará o escurecimento enzimático.
Acondicionamento ou enchimento: caso os vidros
Embalagens ativas: são
aquelas que, além de sejam produtos de reciclagem, devem ser lavados com
protegerem os alimentos, uma solução de soda cáustica a 5% (o operador deve estar
anulam compostos que de luvas) e esterilizados em água fervendo, a fim de elimi-
causam deterioração e nar qualquer contaminação bacteriana. No caso das emba-
liberam compostos que
prolongam sua vida útil. lagens de plásticos, devem permanecer bem guardadas
em lugares limpos e arejados.
Banco de Dados/O POVO
18
Tratamento térmico: esta operação tem como finalida-
de eliminar os micro-organismos após a feitura dos alimen-
tos (compotas e doces em caldas). Visa, também, dar o
cozimento final na fruta. Esta operação é fundamental, pois
prolonga o tempo de vida de prateleira do produto acaba-
do. O tempo deste tratamento varia de acordo com o pro-
duto processado.
Resumo da lição
• Higiene são medidas utilizadas na limpeza de pes-
soas, espaços físicos e equipamentos para evitar a
contaminação dos alimentos.
• Os principais responsáveis pela contaminação dos
frutos são os micro-organismos.
• Seleção e higiene dos frutos são fundamentais no
processamento dos mesmos para obtenção do
produto final de qualidade.
• Fases de processamento dos frutos: seleção, lava-
gem, pré-aquecimento, acondicionamento e trata-
mento térmico.
• As embalagens, controle de qualidade e higiene são
essenciais na conservação dos doces.
19
Lição 3
Industrialização
A goiabeira pertence a família de plantas denominadas de
mirtáceas e as diversas espécies de goiabeiras estão agru-
padas no gênero psidium. É uma fruteira tropical cultivada
quase que exclusivamente em pequenos plantios. A goiaba
pode ser consumida ao natural ou pode ser empregada para
produção de sucos, doces e geleias.
20
7. Formulação
Polpa de goiaba.......................... 4,0 kg
Ácido cítrico..................................3,0 g
Benzoato de sódio........................1,0 g
21
Doce de goiaba tipo corte
Procedimentos para fabricação de doce de goiaba tipo
corte, a partir da polpa:
1. Formulação
Faça um modelo de
rótulo. Polpa de goiaba..............................1,0 kg
Açúcar.............................................1,0 kg
Ácido cítrico......................................5,0 g
Benzoato de sódio............................1,0 g
Pectina............................................15,0 g
Tempo de cozimento.............20 a 25 min
22
Doce de goiaba tipo cremoso
Para este tipo de doce, segue-se o mesmo procedimento do
doce de goiaba tipo corte, só não precisa usar a pectina, e o
ponto final pode ser concluído simplesmente com o tempo de
cozimento que deverá ser entre 20 e 25min.
Geleia de goiaba
Para fazer a geleia da goiaba usa-se a sua polpa, obede-
cendo as seguintes orientações:
1. Formulação
Polpa de goiaba..............................1,0 kg
Água potável.....................................3,0 L
Açúcar.............................................1,0 kg
Ácido cítrico......................................5,0 g
Benzoato de sódio............................1,0 g
Pectina............................................15,0 g
Tempo de cozimento......................20 min
23
3. Acondicionamento: a geleia pronta é acondicionada
manualmente, com auxílio de uma concha, em potes plás-
ticos de 100 e 200 gramas de capacidade.
4. Fechamento/rotulagem: os potes com geleia, ainda
quente, são fechados à mão e rotulados para sua devida identi-
ficação.
5. Armazenamento/consumo: os potes fechados e rotu-
lados são armazenados em lugares limpos e arejados para
posterior consumo do produto.
Em embalagens de vidro, a validade é de 12 meses; já
nas de plástico a validade é de seis meses.
24
6. Armazenamento/consumo: os pacotes de 20 mario-
las prontas são armazenados em lugares limpos e areja-
dos. Esse produto tem a validade de três meses.
25
tempo de cozimento ou quando as bandas de goiabas esti-
verem com cor vermelha brilhante.
7. Acondicionamento/fechamento: o doce de goiaba,
é acondicionado ainda quente nos vidros de 600 g e fecha-
dos hermeticamente com tampas adequadas, tendo-se o
cuidado para retirar o ar que fica nos vidros durante o
enchimento.
8. Tratamento térmico: após os vidros serem fechados,
são levados para uma panela de alumínio com capacidade
de 10 kg com água potável, e recebem um tratamento tér-
mico tipo banho-maria por 25 minutos.
9. Resfriamento/rotulagem: após o tratamento térmi-
co, os vidros são esfriados até a temperatura ambiente e
rotulados para sua pronta identificação.
10. Armazenamento/consumo: o doce de goiaba em
calda é armazenado em lugares limpos e arejados para
posterior consumo.
O tempo de validade do produto é de 12 meses, quer
esteja embalado em vidro ou em plástico.
Resumo da lição
• Existem procedimentos específicos para fabricação
de doce de goiaba tipo corte, cremoso, mariola, em
calda e geleia.
• Aditivos usados na fabricação de doces e geleias de
goiaba: ácido cítrico, benzoato de sódio e pectina.
26
Lição 4
Industrialização da banana
A seguir apresentaremos os procedimentos de como
fazer doces de banana.
Banana prata
27
Com a trituração, temos a 6. Formulação
polpa pronta para
fabricação dos diversos Polpa de banana...........................3,0 kg
tipos de doce de banana. Açúcar.............................................2,0 kg
Ácido cítrico.....................................5,0 g
Benzoato de sódio...........................2,0 g
Pectina............................................15,0 g
TTempo de cozimento....................25 min
28
1. Formulação
Polpa de banana...........................3,0 kg
Açúcar.............................................2,0 kg
Ácido cítrico.....................................3,0 g
Benzoato de sódio...........................2,0 g
Tempo de cozimento....................25 min
Geleia de banana
1. Formulação
Polpa de banana.............................8,0 kg
Água potável.....................................3,0 L
Açúcar.............................................1,0 kg
Ácido cítrico.....................................5,0 kg
Benzoato de sódio............................1,0 g
Pectina............................................15,0 g
Tempo de cozimento.....................25 min
29
Da banana se aproveitam mente com seis litros de água potável. Levar a panela para o
até as cascas. fogão industrial e deixar em ebulição por 15 minutos.
2. Filtração: filtrar em um pano de algodãozinho ou fel-
tro; assim, a água da geleia ficará separada das cascas da
banana.
3. Formulação
Água de geléia..................................3,0 L
Açúcar.............................................1,0 kg
Ácido cítrico......................................5,0 g
Benzoato de sódio............................1,0 g
Pectina............................................15,0 g
Tempo de concetração...................25 min
30
tos. O ponto final é verificado quando o doce apresenta
uma aparência enxuta na panela.
3. Acondicionamento/resfriamento: colocar o doce
pronto em fôrmas retangulares e deixar esfriar por 12 horas
em temperatura ambiente.
4. Corte em pedaços: após as doze horas, o doce tipo
mariola é retirado das fôrmas e feito em pedaços retangu-
lares com auxílio de uma faca de aço inoxidável ou uma
máquina apropriada.
5. Embalagem/rotulagem: as mariolas devidamente
cortadas são embaladas em papel celofane, depois agru-
padas em pacotes com 20 e rotuladas para sua pronta
identificação.
6. Armazenamento/consumo: os pacotes de mariolas Como devem ser
prontas são armazenados em lugares limpos e arejados para armazenadas as
posterior consumo do produto. mariolas?
A mariola devidamente acondicionada tem validade de
três meses.
31
líquidos medidos corretamente com auxílio de uma proveta ou
equipamento similar.
4. Formulação
Rodelas de banana..........................2,5 kg
Açúcar..............................................2,5 kg
Água potável.....................................6,0 L
Ácido cítrico.......................................5,0 g
Benzoato de sódio.............................2,0 g
Canela em pó..................................10,0 g
Tempo de concentração................2 horas
32
Resumo da lição
• Com a trituração da banana temos a polpa pronta
para fabricação dos diversos tipos de doce de ba-
nana.
• Fomulação e os procedimentos para fabricação de
doces de banana tipos corte, cremoso e mariola;
• Fomulação e os procedimentos para fabricação de
geleia de banana.
• Fomulação e os procedimentos para fabricação de
geleia de casca de banana.
• Fomulação e os procedimentos para fabricação de
doce de banana em calda.
33
Lição 5
Industrialização do caju
O pendúculo do caju pode ser utilizado para produzir
sucos, mel, cajuína, refrigerante e doces. A seguir iremos
descrever os procedimentos de como fazer doces de caju
e cajuína.
34
de-se a pesagem do produto com a finalidade de realizar
os pagamentos e controlar a produção da indústria.
4. Lavagem: os pedúnculos de caju são lavados com
água potável para retirar as sujeiras provenientes da
colheita e para eliminar micro-organismos.
5. Pré-aquecimento: pesar 2 kg de pedúnculo de caju,
colocá-los em uma panela de aço inoxidável com capacida-
de de 10 kg; adicionar três litros de água potável, levar ao
fogão industrial e deixar em ebulição por 15 minutos.
6. Trituração: colocar os pedúnculos de caju pré-aque-
cidos em um liquidificador industrial e fazer a desintegra-
ção por 3 a 5 minutos.
7. Peneiramento: após a desintegração, a polpa de caju As fibras são importantes
– rica em fibras – é peneirada com auxílio de uma peneira para a digestão, pois
contribuiem para diminuir
de aço inoxidável (ou de plástico) de malha 0,5 mm o que
os problemas de
possibilita a obtenção de uma polpa sem fibras. Caso dese- constipação
je uma polpa com fibras, basta eliminar o peneiramento. (prisão de ventre).
8. Formulação
Polpa de pedúnculo de caju.........3,0 kg
Ácido cítrico...................................3,0 g
Benzoato de sódio........................2,0 g
Tempo de cozimento..................30 min
35
O caju é uma rica fonte de Fabricação do doce de caju com ou sem fibras
vitamina C, essencial no
tratamento das viroses. 1. Formulação
Polpa de caju com ou sem fibras.......3,0 kg
Açúcar..................................................2,0 g
Ácido cítrico..........................................3,0 g
Benzoato de sódio...............................2,0 g
Tempo de cozimento.........................25 min
2. Concentração: juntar os ingredientes da formulação
em uma panela de alumínio com capacidade de 10 kg,
levar ao fogão industrial e deixar concentrar por 25 minutos
em constante agitação. O ponto final é verificado apenas
por meio do tempo.
3. Acondicionamento/fechamento: o doce de caju cre-
moso devidamente pronto é acondicionado em potes plás-
ticos de 100, 300 ou 600 g, que são fechados manualmen-
te ainda quentes.
4. Resfriamento/rotulagem: o doce de caju cremoso
devidamente acondicionado é esfriado sob ventilação e
rotulado para efeito de identificação do produto.
5. Armazenamento/consumo: o doce de caju cremoso
é armazenado em lugares limpos e arejados para posterior
consumo.
36
gar em uma colher a geleia e as últimas gotas ficarem em
forma de pente ou de pêndulo.
3. Acondicionamento/fechamento: a geleia pronta é
acondicionada em potes plásticos de 100 g ou 250 g, manu-
almente, fechados, ainda quentes, com tampas adequadas.
4. Resfriamento/rotulagem: as geleias prontas são
esfriadas até temperatura ambiente e rotuladas para sua
pronta identificação.
5. Armazenagem/consumo: as embalagens de geleia
são armazenadas em lugares limpos e arej ados para pos- Como deve ser
terior consumo do produto. acondicionada a
geleia de caju?
Fabricação do doce de caju cristalizado
1. Formulação
Polpa de caju com fibras............3,0 kg
Açúcar..........................................1,0 g
Ácido cítrico.................................2,0 g
Benzoato de sódio.......................1,0 g
Tempo de cozimento.................35 min
2. Concentração: juntar os ingredientes da formulação
em uma panela de alumínio com 10 kg de capacidade, levar
ao fogão industrial por aproximadamente 35 minutos, agitan-
do sempre para evitar a queima. O ponto final é verificado
quando o doce apresentar uma aparência enxuta na panela.
3. Resfriamento: o doce pronto é colocado em fôrmas
retangulares de alumínio, e deixado a esfriar por 12 horas.
4. Corte/rotulagem/embalagem: o doce de caju crista-
lizado pronto é retirado da fôrma e transformado manual-
mente em cartuchos, sobre os quais se pulveriza açúcar do
tipo cristal. Após embalagens em papel celofane, fazem-se
pacotes de 400 g com sacos plásticos; coloca-se, então, o
rótulo para sua pronta identificação.
5. Fechamento: os pacotes de 400 g são fechados com
auxílio de uma máquina seladora semiautomática.
6. Armazenamento/consumo: os pacotes de 400 g são
armazenados em lugares limpos e arejados para posterior
consumo do produto.
37
Fabricação de doce de caju em calda
1. Seleção/lavagem: os pedúnculos de caju são selecio-
nados em tamanho uniforme e bem firmes, lavados com
água potável clorada para retirar sujeiras e eliminar a ação
dos micro-organismos.
Microorganismos: são 2. Retirada da película: com auxílio de uma faca de aço
agentes que podem causar
inoxidável, retirar cuidadosamente a película dos cajus a
doenças aos seres
humanos. fim de facilitar o cozimento e dar uma boa aparência ao
produto final.
3. Acabamento: após a retirada da película, é feito o
acabamento retirando as partes onde ficam a castanha e o
talo do pedúnculo do caju.
4. Formulação
Pedúnculo de caju sem película..........2,5 kg
Açúcar..................................................2,5 kg
Água potável.........................................5,0 L
Ácido cítrico..........................................3,0 g
Benzoato de sódio................................1,0 g
Tempo de cozimento.........................2 horas
5. Concentração: juntar os ingredientes da formulação
Qual a finalidade da
em uma panela de alumínio com capacidade de 5 kg, levar
retirada da película
do caju para fazer ao fogão industrial e deixar cozinhando por duas horas. O
doce em calda? ponto final se verifica quando os cajus estiverem com uma
aparência dourada.
6. Acondicionamento/fechamento: o doce em calda
pronto é acondicionado em vidros de 200 ou 600 g, ainda
quente. Os recipientes são fechados hermeticamente com
tampas adequadas.
7. Tratamento térmico: os vidros hermeticamente
fechados são colocados em uma panela de aço inoxidável
com capacidade de 10 L, contendo água potável, e levados
ao fogão industrial por 20 minutos (banho-maria).
8. Resfriamento/rotulagem: após o tratamento térmico,
os vidros são esfriados até temperatura ambiente e rotula-
dos para sua pronta identificação.
9. Armazenamento/consumo: os vidros de doce de caju em
calda prontos, são armazenados em lugares limpos e arejados.
38
Fabricação da cajuína (suco límpido do caju)
Mauri Melo
39
10. Armazenamento/consumo: as caixas de papelão
devidamente lacradas são armazenadas em lugares lim-
pos e arejados para posterior consumo do líquido.
Resumo da lição
• A colheita do caju é realizada geralmente nos meses
de outubro e novembro.
• Formulação e os procedimentos para fabricação da
polpa do pedúculo de caju.
• Formulação e os procedimentos para fabricação do
doce de caju com fibras e sem fibras, cristalizado e
em caldas.
• Formulação e os procedimentos para fabricação da
geleia do pedúnculo de caju.
• Formulação e os procedimentos para fabricação de
cajuína.
40
Lição 5
Industrialização da manga
A manga é uma cultura de importância crescente, pois além
da produção destinada à subsistência, o excedente pode ser
vendido para o comércio tanto “in natura”, por ser um alimen-
to de alto teor nutritivo, como beneficiado em forma de com-
potas, doces e sucos. Vamos descrever os procedimentos
usados no beneficiamento da manga.
Manga coité
41
4. Formulação
Pedaços de polpa de manga...........3,0 kg
Água potável......................................1,0 L
Ácido cítrico........................................1,0 g
Benzoato de sódio.............................1,0 g
Aquecimento...................................5,0 min
O Brasil é o quinto maior 5. Trituração/peneiramento: juntar os ingredientes da
produtor mundial de
manga, embora responda
formulação em um liquidificador industrial, fazer a desinte-
por apenas 2,73% da gração dos pedaços de mangas por cinco minutos. Em
produção total. seguida separar a parte fibrosa com auxílio de uma peneira
de aço inoxidável ou plástico.
6. Pré-aquecimento: a polpa de manga peneirada é
colocada em uma panela de alumínio com capacidade de 10
kg, levada ao fogão industrial e submetida a um aquecimento
por 5 minutos (90 ºC).
7. Acondicionamento/fechamento: a polpa pré-aque-
cida é acondicionada em embalagens de vidros ou de plás-
ticos e fechadas hermeticamente com tampas adequadas,
ainda quente.
Qual a função do 8. Resfriamento/rotulagem: as embalagens de polpa de
benzoato de sódio manga devidamente fechadas são esfriadas até a tempera-
na fabricação da tura ambiente e rotuladas para sua pronta identificação.
geleia de manga?
9. Armazenamento/consumo: as polpas de manga,
prontas, são armazenadas em lugares limpos e arejados
para posterior consumo.
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levar ao fogão industrial em fogo alto por 25 minutos com
constante agitação. O ponto final poderá ser verificado
quando o doce estiver com uma aparência dourada, ou
simplesmente por meio do tempo de cozimento.
3. Acondicionamento/fechamento: o doce de manga
cremoso é acondicionado manualmente em potes plásticos
de 100 ou 250 g ou em vidros de 250 ou 600 g e fechados
hermeticamente, ainda quentes.
4. Resfriamento: as embalagens de doce de manga
Como devemos
cremoso são esfriados até temperatura ambiente e rotula- acondicionar o doce
das para sua pronta identificação. de manga cremoso?
5. Armazenagem/consumo: as embalagens rotuladas
são armazenadas em lugares limpos e arejados para pos-
terior consumo do produto.
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Resumo da lição
• As mangas para fabricação de polpa podem ser de
qualquer variedade, sendo as mais utilizadas a coité
e jasmim. A preferida para doces em calda são as do
tipo rosa.
• As etapas para fabricação da polpa de manga são:
seleção, lavagem, descasque, trituração, peneira-
mento, pré-aquecimento, adicionar conservantes e
acondicionamento.
• Formulação e os procedimentos para fabricação de
doce de manga cremoso.
• Formulação e os procedimentos para fabricação de
geleia de manga.
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Lição 7
Industrialização do mamão
O mamão é uma das poucas plantas frutíferas que pro-
duzem rapidamente e o ano todo, havendo, portanto, um
excedente do consumo ao natural que pode ser utilizado
para fabricação de doces, como fonte de papaína. É uma
das espécies frutíferas mais cultivadas em todo o mundo,
numa faixa equatorial que se estende a 32º de latitude
Norte e Sul.
Faixa equatorial de cultivo de mamão
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3. Corte/retirada da semente: após a retirada da casca,
os mamões são cortados ao meio com auxílio de uma faca
de aço inoxidável; faz-se a retirada das sementes com
auxílio de uma colher.
Fábio Lima
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10 kg, levar ao fogão industrial e deixar concentrar por
aproximadamente 30 minutos. O ponto final poderá ser
verificado quando o doce estiver com uma cor dourada.
8. Acondicionamento/fechamento: o doce de mamão
com coco, é acondicionado em potes plásticos de 100 ou
250 gramas e fechados hermeticamente com tampas ade-
quadas, ainda quente.
9. Resfriamento/rotulagem: após o acondicionamento, Em qual período do
o doce é esfriado até temperatura ambiente e rotulado para ano ocorre a
sua pronta identificação. produção de
10. Armazenagem/consumo: o doce de mamão com mamão?
coco é armazenado em lugares limpos e arejados para
posterior consumo.
47
5. Acondicionamento: o doce de mamão em calda, é
acondicionado em potes de vidros com capacidade de 600 g
e fechados hermeticamente com tampas adequadas.
6. Tratamento térmico: os vidros de mamão em calda
devidamente fechados são submetidos a um tratamento
térmico em banho-maria a 100 ºC durante 20 minutos. Após
o tratamento térmico, os vidros são esfriados até a tempe-
ratura ambiente e rotulados para sua pronta identificação.
Como verificamos
7. Armazenagem/consumo: os vidros rotulados são
o ponto final armazenados em lugares limpos e arejados para posterior
do doce de mamão consumo do produto.
em calda? Iremos descrever a seguir os procedimentos necessá-
rios para fabricação de doce de batata-doce.
Resumo da lição
• Os mamões para fabricação de doce devem estar
bem firmes e no estágio de maturação de vez.
• Formulação e os procedimentos para fabricação de
doce de mamão com coco e em calda.
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Lição 7
Industrialização da batata-doce
Iremos descrever a seguir os procedimentos necessários
para a fabricação de doce de batata-doce.
Doce de batata-doce
1. Seleção/lavagem: as batatas precisam ser firmes e
novas e devem ser lavadas com água potável para retirar as
sujeiras provenientes da colheita.
João Guimarães
49
6. Formulação
Polpa de batata.............................3,0 kg
Açúcar...........................................2,0 kg
Leite de coco..............................50,0 mL
Ácido cítrico....................................2,0 g
Benzoato de sódio..........................1,0 g
Tempo de cozimento....................30 min
Resumo da lição
• As batatas-doce para fabricação de doce devem ser
firmes, novas e lavadas com água potável.
• Formulação e os procedimentos necessário para
fabricação de doce de batata-doce.
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Lição 9
Industrialização do abacaxi
A produção de abacaxi não consumida "in natura" é
muito bem aproveitada para a fabricação de doce e geleia.
A seguir são descritos os procedimentos necessários para
a sua fabricação.
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Por que as frutas 7. Acondicionamento/fechamento: o doce de abacaxi
para fabricação de em calda, é acondicionado em vidros de 600 g e fechados
doces devem ser hermeticamente ainda quente, com tampas adequadas.
descascadas com 8. Tratamento térmico: os vidros de abacaxis em calda,
faca de aço
inoxidável? prontos, são submetidos a um tratamento térmico de tipo
banho-maria por 30 minutos. Esta operação é feita em uma
panela de alumínio, com água potável, aquecida até a ebu-
lição em um fogão industrial.
9. Resfriamento/rotulagem: após o tratamento térmico,
os vidros são resfriados até temperatura ambiente e rotula-
dos para sua perfeita identificação.
10. Armazenagem/consumo: os vidros de abacaxi em
calda são armazenados em lugares limpos e arejados para
posterior consumo do produto.
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5. Acondicionamento/fechamento: a geleia de abaca-
xi, é acondicionada em potes plásticos de 100 ou 250 g
fechados, ainda quentes, com tampas adequadas.
6. Resfriamento/rotulagem: os potes plásticos são
esfriados até a temperatura ambiente e rotulados para sua
pronta identificação.
7. Armazenagem/consumo: os potes plásticos, devida- Por que devemos
mente rotulados, são armazenados em lugares limpos e fazer filtração nos
arejados para posterior consumo do produto. procedimentos para
fabricação de geleia
Descrevemos a seguir os procedimentos para fabrica-
de abacaxi?
ção de doces de jaca, que podem aproveitar o excedente
do comércio da jaca “in natura”.
Resumo da lição
• Os abacaxis para fabricação de doces devem ser
maduros e firmes.
• Para fabricação de geleia pode-se usar abacaxis
machucados.
• Formulação e os procedimentos para fabricação de
doce de abacaxi em calda e geleia.
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Lição 10
Industrialização da jaca
Descrevemos a seguir os procedimentos para fabricação
de doces de jaca, aproveitando o excedente do comércio
da jaca "in natura".
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4. Formulação
Bagos de jaca...............................2,5 kg
Açúcar 4,0...........................................kg
Água potável...................................5,0 L
Ácido cítrico....................................3,0 g
Benzoato de sódio..........................1,0 g
Tempo de cozimento....................30 min
5. Concentração: juntar os ingredientes da formulação
em uma panela de alumínio com capacidade de 10 kg, levar
ao fogão industrial e deixar em ebulição por 30 minutos. Os
bagos de jaca deverão apresentar uma cor dourada.
6. Acondicionamento/fechamento: o doce de jaca em
calda, pronto, é acondicionado em vidros de 600 g e fechados
hermeticamente, ainda quentes, com tampas adequadas.
7. Tratamento térmico: os vidros de doce em calda
são submetidos a um tratamento térmico do tipo banho-
maria por 30 minutos. Esta operação é feita com auxílio de
uma panela de alumínio com capacidade de 10 kg (com
água potável) e um fogão industrial.
8. Resfriamento/rotulagem: após o tratamento térmico,
os vidros são esfriados até temperatura ambiente e rotulados
para sua pronta identificação.
9. Armazenagem/consumo: os vidros de jaca em
Por que devemos
calda, prontos, são armazenados em lugares limpos e are-
lavar os bagos da
jados para posterior consumo. jaca utilizados na
fabricação de doce?
Resumo da lição
• As jacas usadas para a fabricação de doces devem
ser duas e maduras.
• Formulação e os procedimentos realizados na fabri-
cação de doce de jaca em calda.
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Referências
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