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INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E ENGENHARIAS

FACULDADE DE COMPUTAÇÃO E ENGENHARIA ELÉTRICA

Sistema de Tarifação
e as
novas estruturas Tarifárias
Sistema de Tarifação
e as
novas estruturas
Tarifárias
Discentes: Docente:
Luis Carlos Freitas da Silva Prof. Ms. Diorge de Souza Lima
Philip Pinheiro de Moraes Silva diorgelima@unifesspa.edu.br
Sistema de Tarifação e as novas estruturas
Tarifárias
• Introdução
• Definições da Composição do Sistema
Tarifário
– Definições de nomenclaturas
• Composição do Sistema Tarifário
– Energia Gerada
– Transporte de Energia
– Encargos Setoriais
– Contribuição CIP
– Tarifas
• Conclusão 3
Introdução
A energia elétrica é uma das formas de energia que a sociedade
mais utiliza nos tempos atuais devido a sua facilidade no transporte e
baixo índice de perda energética durante as conversões. A energia é
obtida por meio de diferentes processos. No Brasil, a principal fonte
são as usinas hidrelétricas, mas também existem outras fontes, como
as usinas termoelétricas, eólicas, termonucleares, biomassa, painéis
fotovoltaicos, etc.

Fonte: https://nhs.com.br/como-prevenir-picos-de-tensao-na-energia-eletrica/ 5
Introdução
A energia produzida por meio das águas, sol e vento é
considerada uma forma de energia limpa, pois apresenta baixos índices
de poluentes em todas as fases de produção, distribuição e consumo.

Fonte: ANEEL 6
Introdução
• Geração
• Transmissão GOV-ONS
• Distribuidor
SIN
• Consumidor
ELETROBRÁS - ELETRONORTE

CELPA

Fonte: ANEEL

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Definições
• Consumo de energia • Horário fora de ponta
elétrica • Período seco
• Demanda • Período úmido
• Demanda contratada • Potência
• Demanda de • Tarifa
ultrapassagem • Tarifa binômia
• Demanda faturável • Tarifa monômia
• Demanda medida
• Energia Elétrica
• Fatura de Energia Elétrica
• Horário de ponta
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Composição do Sistema Tarifário
A tarifa de energia é definida pela agência reguladora do setor
elétrico, que é a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Anualmente, ela define o percentual de reajuste de cada distribuidora
do país. O órgão desenvolveu metodologias de cálculo tarifário para
todos os segmentos do setor elétrico, considerando fatores como a
infraestrutura de geração, transmissão e distribuição.

Fonte: ANEEL

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Critérios Gerais de Fornecimento
Energia gerada (Compra de energia)
A compra é feita por meio de leilões, realizados pelo Governo
Federal. Em termos práticos, a energia produzida em um Estado,
também pode abastecer outras regiões do país, pois todas as usinas
fazem parte do SIN do Governo Federal. Dessa forma, o preço da
energia pago em um Estado com alto volume de chuvas, pode ser
afetado pelas secas que costumam ocorrer em outras regiões do Brasil.

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Critérios Gerais de Fornecimento
Transporte de Energia
Os custos com o transporte de energia incluem a transmissão e a
distribuição do fornecimento. A energia é transportada desde as usinas
geradoras, passa pelos sistemas de transmissão, até chegar aos sistemas
de distribuição. A transmissão entrega a energia para a distribuidora e
essa leva a energia ao usuário final.

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Critérios Gerais de Fornecimento
Encargos Setoriais
Os encargos setoriais são valores cobrados por determinação
legal para o desenvolvimento do setor elétrico e para subsidiar as
políticas energéticas do Governo Federal. Como exemplo:
• P&D, que é o encargo destinado a fomentar a Pesquisa e o
Desenvolvimento, e a Eficiência Energética.
• CDE, que subsidia o Programa Tarifa Social de Energia Elétrica, que dá
descontos na conta da população baixa renda.
Estes encargos e os tributos são instituídos por leis, e alguns
incidem somente sobre o custo da distribuição, enquanto outros estão
embutidos nos custos de geração e de transmissão. Quando a conta
chega até o consumidor, ele paga pela compra da energia (custos do
gerador), pela transmissão (custos da transmissora) e pela distribuição
(serviços prestados pela distribuidora), além de encargos setoriais e
tributos. Para cálculo tarifário, os custos da distribuidora são
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classificados em dois tipos:
Critérios Gerais de Fornecimento
Encargos Setoriais

Fonte: Aneel
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Critérios Gerais de Fornecimento
Encargos Setoriais
Quando a conta chega até o consumidor, ele paga pela compra
da energia (custos do gerador), pela transmissão (custos da
transmissora) e pela distribuição (serviços prestados pela distribuidora),
além de encargos setoriais e tributos. Para cálculo tarifário, os custos da
distribuidora são classificados em dois tipos:

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Critérios Gerais de Fornecimento
Quando a conta chega até o consumidor, ele paga pela compra
da energia, pela transmissão e pela distribuição, além de encargos
setoriais e tributos. Para cálculo tarifário, os custos da distribuidora são
classificados em dois tipos:
Parcela A - Para definir os valores da Parcela A, a Aneel avalia os
custos da distribuidora com a compra de energia, transmissão e
encargos setoriais previstos em legislação específica. Os Encargos
Setoriais repassados aos consumidores são decorrentes da garantia do
equilíbrio econômico-financeiro contratual.

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Critérios Gerais de Fornecimento
Parcela B - A parcela B representa os custos diretamente
gerenciáveis pela distribuidora. São custos próprios da atividade de
distribuição que estão sujeitos ao controle ou influência das práticas
gerenciais adotadas pela empresa. A parcela B é composta de:
– Custos Operacionais
– Receitas Irrecuperáveis
– Remuneração de Capital
– Cota de Depreciação

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Critérios Gerais de Fornecimento
No Pará, a distribuição dos encargos na conta de energia é feita
conforme a figura a seguir:

Energia,
Transmissão e
Encargos ICMS; 21,3%
44,4%
Tributos
33,2
PIS/COFINS
6,1%
Distribuição
22,4% CIP 5,7%

Fonte: Celpa
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Critérios Gerais de Fornecimento
Contribuição de iluminação pública (CIP)
A responsabilidade pelos serviços de implantação, expansão,
operação e manutenção deste serviço é do poder público dos
municípios e sua a gestão é obrigatória em todo o Brasil.
A CIP é um tributo criado e regido por meio de Lei Municipal
específica, aprovada por cada Câmara de Vereadores e sancionada
pelos respectivos prefeitos municipais.

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Critérios Gerais de Fornecimento
Contribuição de iluminação pública (CIP)
Por meio de convênio firmado com as prefeituras, a distribuidora
de energia atua apenas como agente arrecadador da contribuição e
repassa o valor às administrações municipais, comprovado por
prestação de contas enviada mensalmente à gestão municipal.
Hoje, no Pará, 5,7% de uma conta de energia equivale ao
pagamento da CIP.

Fonte: Conjur 21
Bandeiras Tarifárias
As bandeiras tarifárias foram criadas em 2015 e funcionam
para financiar os custos extras da geração de energia no Brasil, o que
ocorre em tempos de seca nos principais reservatórios do país. Por
diversos fatores, várias regiões brasileiras sofrem com a seca por um
tempo maior do que o comum. Isso desabastece os reservatórios de
água que geram a energia hidrelétrica, a mais utilizada no país.

Fonte: G1
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REAJUSTES NAS BANDEIRAS
No dia 21 de maio de 2019, a Aneel aprovou um reajuste nos
valores da bandeira tarifária amarela e da bandeira vermelha, nos dois
patamares.
• O maior reajuste ocorreu na bandeira amarela, que passou de R$ 1 a
R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh), gerando uma alta de
50%.
• O patamar da bandeira vermelha 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada
100 kWh, alta de 33,3%, e o patamar 2 da bandeira vermelha passou
de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos, alta de 20%.

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NOVOS VALORES DAS BANDEIRAS
• Novos valores (por 100 kWh):

• - Bandeira amarela: R$ 1,50


• - Bandeira vermelha 1: R$ 4,00
• - Bandeira vermelha 2: R$ 6,00

Fonte: Aneel

Fonte: Aneel 24
Critérios Gerais de Fornecimento
Tarifa Branca
A Tarifa Branca é uma nova opção que sinaliza aos consumidores
a variação do valor da energia conforme o dia e o horário do consumo.
para quem consome mais de 250 KWh/mês.
A Tarifa Branca reflete o uso da rede de distribuição de energia
elétrica de acordo com o horário de consumo. Assim, quando o
consumidor centraliza seu consumo no período fora de ponta, pode
reduzir seus gastos com energia elétrica e, ao mesmo tempo, melhorar
o fator de utilização das redes - o que reduz ou posterga investimentos.
Se o consumidor adotar hábitos que priorizem o uso da energia
fora do período de ponta e intermediário, que são aqueles com maior
utilização de energia na área de concessão, a opção pela Tarifa Branca
oferece a oportunidade de reduzir o valor pago pela energia consumida.
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Critérios Gerais de Fornecimento
Tarifa Branca
• Ponta (maior demanda de energia) - das 18h30 às 21:29
• Intermediário 17h30 às 18: 29 e das 21:30 às 22:29
• Fora de ponta (menor demanda de energia) – das 22h30 às 17h29

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Fonte: Aneel
Tarifa Branca
• A Tarifa Branca entrou em vigor em 1º de janeiro deste ano e está
disponível para quem consome mais de 250 KWh/mês. É uma nova
opção que sinaliza aos consumidores a variação do valor da energia
conforme o dia e o horário do consumo.
• A Tarifa Branca reflete o uso da rede de distribuição de energia
elétrica de acordo com o horário de consumo. Assim, quando o
consumidor centraliza seu consumo no período fora de ponta, pode
reduzir seus gastos com energia elétrica e, ao mesmo tempo,
melhorar o fator de utilização das redes - o que reduz ou posterga
investimentos.
• Se o consumidor adotar hábitos que priorizem o uso da energia fora
do período de ponta, diminuindo fortemente o consumo neste
horário e no intermediário, a opção pela Tarifa Branca oferece a
oportunidade de reduzir o valor pago pela energia consumida.

27
Fonte: Aneel 28
TARIFA CONVENCIONAL X TARIFA BRANCA
• Nos dias úteis há um grande consumo no horário de ponta,
decorrente do uso de chuveiro elétrico para um banho no
período intermediário e dois banhos no período de ponta. Para
este PERFIL 1, não havendo mudança dos hábitos de consumo,
é melhor permanecer na Tarifa Convencional.

• Entretanto, se este consumidor residencial conseguir deslocar


dois banhos para o período fora de ponta (PERFIL 2) e mantiver
apenas um banho no período de ponta, a adesão à Tarifa
Branca já se tornaria vantajosa conforme pode ser visto no
exemplo e a economia mensal seria de R$ 3,85.

29
Fonte: Aneel 30
TARIFA CONVENCIONAL X TARIFA BRANCA
• O PERFIL 1 representa um consumidor rural, com consumo similar
ao de um consumidor residencial e intensa utilização de
eletrodomésticos durante os dias úteis no período de ponta. Para
este perfil, a Tarifa Branca não é vantajosa.

• Se este consumidor rural conseguir deslocar seu consumo para


fora de ponta nos dias úteis (PERFIL 2), a Tarifa Branca pode se
tornar vantajosa e gerar uma economia mensal de R$ 2,08.

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Fonte: Aneel
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Critérios Gerais de Fornecimento
Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE)
Toda família com renda mensal de até meio salário mínimo por
pessoa inscrita no Cadastro Único ou que tenha algum integrante que
receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC) tem direito a descontos
na conta de luz, por meio do programa.

Fonte: Aneel
As famílias indígenas e quilombolas inscritas no Cadastro Único que
atendam aos requisitos tem desconto de 100% até o limite de consumo de
50 kWh/mês.
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Conclusão
Concluímos com este estudo que o Sistema de Tarifação é de
grande importância para a manutenção do SIN (sistema Interligado
Nacional) e para a aplicação de melhorias no desenvolvimento do
sistema elétrico brasileiro, através de investimentos em P&D (Pesquisa e
Desenvolvimento), atendendo tanto a grandes empresas como também
as famílias de baixa renda que necessitam de energia para o seu
desenvolvimento.
Também compreendemos que para uma energia de qualidade e
dentro dos parâmetros de segurança, é necessário regulamentar todo o
sistema de geração, transmissão, distribuição e de consumo.

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