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Julio Gralha
Currículo Lattes
http://lattes.cnpq.br/4439637983998886
APRESENTAÇÃO
O presente trabalho é um estudo do papel desempenhado pelo monarca e pelo deus
dinásticoi na manutenção da teocracia faraônica e do controle social, mediante o uso da
iconografia, textos (mágicos, sagrados e decretos) e mitos como uma das possíveis ferramentas de
legitimidade durante o Reino Novo do Antigo Egito (XVIIIa, XIXa e XXa dinastias, entre 1550 e
1070 a.C.), que vivia um desenvolvimento sem precedentes na política, na religião e nas artes,
levando a uma influência marcante nas esferas política, econômica e social no Oriente Próximo e
parte do Nordeste da África.ii

Durante o período, ao contrário de outros momentos da história do Egito, o deus dinástico,


que poderia ser uma divindade local, foi elevado à categoria de deus primordial, ou seja, demiurgo
nos mitos da criação do mundo divino e natural (no qual o homem estava inserido). Neste
particular, foi analisada a trajetória dos dois deuses dinásticos desta fase: Amon – “o oculto” (ao ser
“solarizado”,iii recebe o nome de Amon-Ra) – deus local de uma região do nomoiv de Tebas,v que
passa a deus primordial de caráter nacional; e Aton – “o disco solar” – que, durante as duas
décadas do Período Amarniano,vi foi a única divindade celestial e primordial. A ambos foi dada
uma posição central no culto, de modo que Amon-Ra passou a assimilar atributos do panteão
divino sem, contudo, excluí-lo. Por sua vez, o deus Aton agregou todos os atributos divinos,
eliminando praticamente todas as divindades,vii mitos e ritos da religião tradicional.
Sumário
Prefácio da primeira edição (2002) 9
Prefácio da segunda edição (2017) 13
Introdução 19
Divisão dos capítulos 20
Fontes, metodologia e hipóteses 21
Capítulo I 25
O Egito do Reino Novo (1550 a 1070 a.C.) 25
O Egito do Reino Novo durante a idade do bronze tardia 25
Os monarcas de Tebas – a reunificação (1640–1550 a.C) 31
Os thutméssidas – a primeira fase imperial (1504–1353 a.C) 32
A religião de Aton, de Amarna – a fragilidade política (1353–1333 a.C) 34
A volta de Aton para Amon-Ra e a reorganização (1333–1307 a.C) 34
A primeira fase raméssida – a segunda fase imperial (1307–1196 a.C) 35
A segunda fase raméssida – o colapso da teocracia faraônica (1196–1070 a.C) 39
Capítulo II 43
O Deus Dinástico e o Monarca no Reino Novo 43
O deus Amon: a supremacia dinástica 43
Amon-Ra e Aton: a luta pela supremacia 60
Amon-Ra, Rei do Egito: um dos ocasos da Monarquia Divina 67
Relatório de Unamon 69
Capítulo III 73
A Imagem do Deus e do Rei 73
A Teocracia Faraônica 73
Poder e legitimidade dinástica na iconografia e nos textos 99
Teogonia, nascimento divino, coroação e jubileu 103
Capítulo IV 117
A Relação Político-Religiosa do Deus e do Rei 117
Tensão, equilíbrio e legitimidade na relação deus-rei 117
Hatshepsut: rainha, faraó deus vivo e imagem de Amon-Ra 127
Akhenaton: o deus vivo e a dualidade da teologia de amarna 159
Ramsés II: Ra dos governantes, faraó e deus do Egito 194
Considerações Finais 213
Bibliografia 215
a) Fontes primárias 215
b) Obras de caráter geral e teórico-metodológico 216

Notas 219

i
Deus que rege uma dinastia, ou seja, uma família e membros com grau de parentesco.
ii
Sudão e Somália atualmente.
iii
Passa a ter atributos do deus Ra, de Heliópolis.
iv
Pode ser traduzido por província. É o termo grego correspondente ao egípcio spat.
v
Este nomo estava situado no Alto Egito e tinha como capital a cidade de Tebas, cujo nome egípcio Uaset deriva de uas, que é um
cetro cujo significado é “poder”: “(cidade) do cetro Uaset”. Tal cidade foi sede do poder teocrático durante boa parte do Reino Novo.
vi
Reinado de Akhenaton, que transferiu a sede do poder para Akhet-Aton, região conhecida hoje como Tell-el-Amarna ou,
simplesmente, Amarna.
vii
Por volta do ano 9 do reinado de Akhenaton, só Ra-Harakhty – uma divindade solar que está identificada com Aton – é mencionada
nos textos por mim analisados.

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