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CENTRO DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
ANÁLISE EXPERIMENTAL DE ESTRUTURAS
Maceió
2019
IVA EMANUELLY PEREIRA LIMA
JOÃO MARCOS FERREIRA DOS SANTOS
LUCAS PEREIRA DE GOUVEIA
Maceió
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 5
2 METODOLOGIA ............................................................................................................. 7
2.1 Materiais Utilizados ..................................................................................................... 7
2.2 Procedimento de Ensaio ............................................................................................... 8
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................. 14
4 CONCLUSÃO ................................................................................................................. 15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 15
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1 INTRODUÇÃO
A resistência dos materiais é uma área da mecânica que estuda as relações entre as
cargas externas aplicadas a um corpo deformável e a intensidade das forças internas que agem
no interior do corpo. Esse estudo envolve o cálculo das deformações do corpo e proporciona a
análise de sua estabilidade quando sujeito a forças externas, onde é necessário usar os princípios
da estática para determinar as cargas que agem na estrutura (HIBBELER, 2010; CODA, 2013).
Ao aplicar força em um corpo, esse carregamento tende a mudar a forma e o tamanho
dele, onde essas mudanças são denominadas deformações. Elas podem ser altamente visíveis
ou praticamente imperceptíveis, se não forem utilizados equipamentos que façam medições
precisas. Em conformidade com Lai, Rubin e Krempl (1993), quando o corpo é solicitado por
esforços normais, essas deformações podem representar o alongamento ou contração de um
segmento de reta por unidade de comprimento.
As medições de deformação de um corpo são obtidas experimentalmente e, uma vez
aferidas, podem ser relacionadas com as tensões e cargas aplicadas que agem no interior da
estrutura. Para a medição indireta das deformações, podem ser utilizados extensômetros de
resistência elétrica (strain gages), extensômetros de corda vibrante e sensores à fibra óptica
(ASSIS e LIMA, 2019). No contexto deste trabalho, são empregados os extensômetros de
resistência elétrica (strain gages), devido ao baixo custo e a compatibilidade com o sistema de
aquisição disponível no laboratório.
Os strain gages são colados na estrutura e transformam pequenas variações nas suas
dimensões em variações na sua resistência elétrica. Esses sensores são utilizados para medir
deformações nas superfícies da estrutura onde eles são colados e sofrem deformações
correspondentes ao alongamento ou contração dessas estruturas, quando estas são submetidas
à esforços externos. Ademais, eles convertem a deformação causada em um sinal elétrico e
amplificam-na para a leitura em um sistema de aquisição (MEDEIROS e ROSA, 2008).
A verificação da deformação fornecida pelos strain gages e a leitura desses dados, a
partir de um sistema de aquisição, só é possível se houver uma ligação entre eles (SILVA,
2014). Essas ligações podem ser feitas em um quarto de ponte, meia ponte e ponte completa,
em que cada configuração é capaz de fornecer medidas de deformação correspondente ao tipo
de solicitação a qual a estrutura está submetida (HOFFMAN, 1989).
Além disso, essas ligações também conseguem reproduzir valores de deformações
máximas e mínimas. De acordo com Beer e Johnston Junior (2005), existe um plano virtual de
corte, onde todo o vetor de tensão está na direção normal ao mesmo e neste plano só atuam
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componentes normais. Quando isso acontece, essas tensões assumem seus valores extremos
(máximo e mínimo), sendo chamadas tensões principais. De maneira análoga acontece para as
deformações, existe um sistema de referência, em que só aparecem deformações lineares, sendo
elas conhecidas como deformações principais.
Quando as tensões, deformações e direções principais de ocorrência são desconhecidas,
é necessário medir a deformação em pelo menos três diferentes direções no ponto de medição.
Para realizar a medição desses parâmetros, utiliza-se uma combinação de três ou quatro strain
gages, onde essa ligação é conhecida como roseta (BUFONNI, 2008). Em conformidade com
Gere (2009) e Hibbeler (2010), as direções principais são as direções nas quais as tensões
extremas ocorrem, sendo essas direções idênticas a direção das deformações principais.
Como pode ser visto, a partir das medições de deformação, parâmetros como tensões,
carregamentos e deslocamentos podem ser obtidos. Diante disso, o objetivo deste trabalho é
realizar, a partir do experimento com um pórtico instrumentado, um estudo das deformações,
tensões e direções principais de uma roseta do pórtico, estimar o carregamento a partir das
deformações dos pilares e comparar o deslocamento obtido experimentalmente com a flecha
teórica, a fim de analisar os resultados obtidos por meio da análise experimental com os
provenientes do estudo analítico.
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2 METODOLOGIA
b) Sistema de aquisição de dados Módulo SCXI -1001 (realizando, neste caso, leitura
em ¼ de ponte);
c) Terminal de ligação juntamente com os fios de composição do sistema de aquisição
de dados;
d) Equipamento de aferição de temperatura (Nesse caso foi utilizado termo-higrômetro
digital ht-600 INSTRUTHERM);
e) 3 Corpos com massa para incrementação do carregamento;
f) Fita métrica para confirmação das medidas do pórtico;
g) Balança de precisão;
h) Paquímetro para aferição de medidas menores das seções;
i) Relógio comparador e suporte articulado com fixação magnética;
Mediu-se, com precisão de milímetros, as distâncias dos pilares, viga, seções associadas,
como também a posição de cada strain gage, do cesto de aplicação e ponto de leitura do relógio
comparador.
As figuras e tabelas que seguem, expressam as devidas medidas e distâncias
encontradas, bem como uma representação esquemática do pórtico utilizado:
Na figura 4–a podemos ver a conferencia das medidas com uma fita métrica, já para as
seções (figura 4-b) utilizamos um paquímetro que garantiu melhor resolução e precisão.
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Figura 5 – Distâncias entre Strain Gages, aplicação das cargas e leitura de deslocamento
Para uma melhor análise e representatividade das seções, foram retiradas as medidas em
3 pontos distintos e com isso fez-se a média desses valores.
Tabela 2 – Medida das seções dos pilares e viga de acrílico utilizando paquímetro
Viga Pilar
lado a (mm) lado b (mm) lado a (mm) lado b (mm) Espessura (mm)
Medida 1 36,2 6 20,1 20,3 14,1
Medida 2 36,4 6,2 20,2 20,3 14,2
Medida 3 36,1 6,1 20,1 20,2 14,3
Média 36,2 6,1 20,1 20,3 14,2
O próximo passo seguido foi a definição das condições dos nossos apoios e vínculos.
Afirmou-se que temos um apoio de 3º gênero no pilar direito, 3º gênero no encontro deste pilar
com a viga, rótula no encontro da viga com o pilar esquerdo e, por fim, apoio do 2° gênero no
pilar esquerdo. Isso pode ser visto no esquema da figura 3.
Foram salvos os resultados retornados pelo LABVIEW para o sistema com carga nula,
admitindo essa uma condição inicial. Paralelo a isso tarou-se o relógio comparador de
deslocamentos.
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3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A resistência dos materiais é uma área da mecânica que estuda as relações entre as
cargas externas aplicadas a um corpo deformável e a intensidade das forças internas que agem
no interior do corpo. Esse estudo envolve o cálculo das deformações do corpo e proporciona a
análise de sua estabilidade quando sujeito a forças externas, onde é necessário usar os princípios
da estática para determinar as cargas que agem na estrutura (HIBBELER, 2010; CODA, 2013).
Ao aplicar força em um corpo, esse carregamento tende a mudar a forma e o tamanho
dele, onde essas mudanças são denominadas deformações. Elas podem ser altamente visíveis
ou praticamente imperceptíveis, se não forem utilizados equipamentos que façam medições
precisas. Em conformidade com Lai, Rubin e Krempl (1993), quando o corpo é solicitado por
esforços normais, essas deformações podem representar o alongamento ou contração de um
segmento de reta por unidade de comprimento.
As medições de deformação de um corpo são obtidas experimentalmente e, uma vez
aferidas, podem ser relacionadas com as tensões e cargas aplicadas que agem no interior do
corpo. Para a medição indireta das deformações, podem ser utilizados extensômetros de
resistência elétrica (strain gages), extensômetros de corda vibrante e sensores à fibra óptica
(ASSIS e LIMA, 2019). No contexto deste trabalho, são empregados os extensômetros de
resistência elétrica, devido ao baixo custo e a compatibilidade com o sistema de aquisição
disponível no laboratório.
Ao aplicar força em um corpo, esse carregamento tende a mudar a forma e o tamanho
dele, onde essas mudanças são denominadas deformações. Elas podem ser altamente visíveis
ou praticamente imperceptíveis, se não forem utilizados equipamentos que façam medições
precisas. Em conformidade com Lai, Rubin e Krempl (1993), quando o corpo é solicitado por
esforços normais, essas deformações podem representar o alongamento ou contração de um
segmento de reta por unidade de comprimento.
As medições de deformação de um corpo são obtidas experimentalmente e, uma vez
aferidas, podem ser relacionadas com as tensões e cargas aplicadas que agem no interior do
corpo. Para a medição indireta das deformações, podem ser utilizados extensômetros de
resistência elétrica (strain gages), extensômetros de corda vibrante e sensores à fibra óptica
(ASSIS e LIMA, 2019). No contexto deste trabalho, são empregados os extensômetros de
resistência elétrica, devido ao baixo custo e a compatibilidade com o sistema de aquisição
disponível no laboratório.
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4 CONCLUSÃO
A resistência dos materiais é uma área da mecânica que estuda as relações entre as
cargas externas aplicadas a um corpo deformável e a intensidade das forças internas que agem
no interior do corpo. Esse estudo envolve o cálculo das deformações do corpo e proporciona a
análise de sua estabilidade quando sujeito a forças externas, onde é necessário usar os princípios
da estática para determinar as cargas que agem na estrutura (HIBBELER, 2010; CODA, 2013).
Ao aplicar força em um corpo, esse carregamento tende a mudar a forma e o tamanho
dele, onde essas mudanças são denominadas deformações. Elas podem ser altamente visíveis
ou praticamente imperceptíveis, se não forem utilizados equipamentos que façam medições
precisas. Em conformidade com Lai, Rubin e Krempl (1993), quando o corpo é solicitado por
esforços normais, essas deformações podem representar o alongamento ou contração de um
segmento de reta por unidade de comprimento.
As medições de deformação de um corpo são obtidas experimentalmente e, uma vez
aferidas, podem ser relacionadas com as tensões e cargas aplicadas que agem no interior do
corpo. Para a medição indireta das deformações, podem ser utilizados extensômetros de
resistência elétrica (strain gages), extensômetros de corda vibrante e sensores à fibra óptica
(ASSIS e LIMA, 2019).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BEER, F. P.; JOHNSTON JUNIOR, E. R. Resistência dos Materiais. Editora Makron Books
– 3ª ed. São Paulo, 2005.
HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. Pearson Education – Br. 7ª ed. São Paulo, 2010.