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Autora: Thamyris Rodrigues

RESUMÃO DE GESTÃO DE PROJETOS


UNIDADE 01

• DEFINIÇÃO DE PROJETO
Projeto é uma ação diferente de tudo que já foi feito até aquele momento (ele é
único), tem recursos limitados para ser executado e um prazo para começar e
terminar.

• CARACTERÍSTICAS DO PROJETO
✓ Tem administração e estrutura própria;
✓ As tarefas são interdependentes;
✓ Utiliza vários recursos (pessoas, organizações, equipamentos, matérias) para
ter a tarefa executada;
✓ Possui data para início e fim;
✓ Deve entregar um resultado único e inédito;
✓ Possui patrocinador que pode ser a própria empresa, um banco, um
consórcio, etc.;
✓ Envolve um grau de incerteza por ser um empreendimento independente e
inédito;
✓ Tem um objetivo claro do que deve ser realizado, em termos de produto,
cronograma e orçamento.

• PROJETO X ATIVIDADES CONTÍNUAS

PROJETO ATIVIDADES CONTÍNUAS


TEM PRAZOS NÃO TEM PRAZOS
INÍCIO E FIM DEFINIDOS SEM INÍCIO E FIM DEFINIDOS
É TEMPORÁRIO É CONTÍNUO
ESTABELECE UM “NEGÓCIO” NOVO ADMINISTRA UM “NEGÓCIO” JÁ
CONSOLIDADO

• STAKEHOLDERS
São aqueles que fornecem os recursos financeiros para a execução do projeto e
têm o poder e influência para defender os seus propósitos. Também pode ser
chamado de patrocinador (sponsor).

• GERENCIAMENTO DE PROJETOS (GP)


É a utilização de “uma boa base para definir e planejar todo o trabalho a ser
realizado, conduzir a execução das atividades, verificar e controlar o
desempenho da execução e garantir que as características específicas e
contratadas sejam entregues”.
Autora: Thamyris Rodrigues

• ÁREAS DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS


✓ Processos: iniciação, planejamento, execução, controle e encerramento.

✓ Escopo: é a soma de todos os esforços para entregar um produto ou


serviço, é o escopo que define as características e funções do produto ou
serviço que será entregue.
ESTRUTURA
✓ R.H.: recursos humanos necessários ao projeto.
✓ Aquisições: compras de produtos e serviços necessários ao projeto.

✓ Tempo: cronograma do projeto.


✓ Riscos: eventos positivos e negativos que podem ocorrer ao longo do
projeto influenciando seu objetivo. MATURIDADE
✓ Comunicação: ligação entre ideias, pessoas e informações.

✓ Qualidade: a excelência do projeto.


COMPETÊNCIAS
✓ Custo: orçamento do projeto.

✓ Integração: garante que todas as outras áreas do projeto funcionem


juntas.

✓ IMPORTANTE: A 5ª edição do PMBOK traz mais uma área de


conhecimento que deve ser integrada: o gerenciamento das partes
interessadas (stakeholders), que antes era englobado pelo R.H.

• SURGIMENTO DA GESTÃO DE PROJETOS


✓ Era Anterior
✓ 1ª Onda / Onda da Eficiência
✓ 2ª Onda

• DEFINIÇÃO DE SUCESSO (PROJETO)


É a integração entre o escopo, tempo e custo, também chamado de tripla
restrição ou triângulo de ferro.
✓ Resultados no curto prazo = preocupa-se com a eficiência do projeto,
prazo, orçamento e escopo.
✓ Resultados no longo prazo = preocupa-se com impactos sobre o cliente e
a equipe, sucesso comercial e com a preparação para o futuro.
✓ Projetos de alto risco = o sucesso é medido pelo efeito comercial
alcançado.
✓ Projetos de baixo risco = o sucesso é medido pela eficiência e satisfação
do cliente.
Autora: Thamyris Rodrigues

SUCESSO

IMPACTO SOBRE O PREPARAÇÃO PARA O


EFICIÊNCIA IMPACTO NA EQUIPE SUCESSO COMERCIAL
CLIENTE FUTURO

TRIÂNGULO DE SATISFAÇÃO DO SATISFAÇÃO DA


VENDAS/LUCROS NOVAS TECNOLOGIAS
FERRO CLIENTE EQUIPE

DESENVOLVIMENTO
RECONHECIMENTO NOVA LINHA DE
DAS HABILIDADES DA QUALIDADE
DA MARCA PRODUÇÃO
EQUIPE

• MOTIVOS DE FRACASSO (PROJETO)


✓ Desistência do produto (meio do projeto);
✓ Acúmulos de problemas nos projetos que prejudicam o lucro;
✓ Nível de qualidade abaixo do esperado;
✓ Patrocinador deixa de financiar o projeto;
✓ Gestores não conseguem licença para o produto;
✓ Clientes insatisfeitos;
✓ Erros de planejamento;
✓ Baixo engajamento da equipe.
Erros mais frequentes em cada fase do projeto:
✓ Fase do conceito (início): falha na análise de viabilidade, análise
malfeita, falha na identificação e interesses dos stakeholders, pesquisa
de riscos superficial, falta de apoio ou liderança.
✓ Fase do planejamento: requisitos mal levantados ou pesquisados, falta
de planejamento, objetivos mal definidos, escopo mal definido,
estrutura imprópria, previsões financeiras errôneas.
✓ Fase de execução/implementação: má seleção dos especialistas e do
time, monitoramento e controle mal feito ou inadequado, interferências
constantes, falha no gerenciamento das expectativas dos stakeholders.
✓ Fase de conclusão/encerramento: impossibilidade de concluir o projeto
no prazo, falha na qualidade da entrega, falha no contrato.
Autora: Thamyris Rodrigues

• BOAS PRÁTICAS EM GESTÃO DE PROJETOS


São guias considerados uma metodologia que direciona profissionais da área de
projetos a realizarem um trabalho melhor.
✓ 1ª associação a criar uma metodologia foi o IPMA, na Suíça em 965 – mais
utilizado na Europa.
✓ Em 1989, o governo britânico criou o PRINCE2, Projetos em Ambientes
Controlados, e é mais utilizado em setores privados.
✓ O PMI criou o PMBOK (Project Managament Body Of Knowledge),
publicado pela 1ª vez em 1996, sendo hoje a maior instituição mundial
da área.

• PMBOK
É uma Base de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos, é considerado um
conjunto de melhores práticas do mercado para a gestão de projetos, não é um
manual para ser seguido à risca, mas sim um guia com boas práticas.

• ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS
✓ Estrutura funcional: é aquele que cada funcionário possui um superior
direto, geralmente os funcionários são agrupados por área de
conhecimento ou especialidade. Cada departamento realiza as atividades
do projeto de maneira independente, concebendo os projetos de dentro
das áreas funcionais. O gerente de projetos nessa estrutura é um gerente
funcional.
Vantagens: flexibilidade no uso dos recursos, compartilhamento de
conhecimento, facilidade no controle do orçamento, grande controle
sobre os funcionários, canais de comunicação verticais e bem
estabelecidos.
Desvantagens: coordenação do projeto mais lento e complexo, baixa
motivação da equipe, sem ênfase no projeto, resposta lenta aos clientes,
não há um funcionário específico para cuidar do projeto, o cliente não é
o foco.

✓ Estrutura projetizada: é a estrutura na qual o projeto é o elemento


central.
Vantagens: o gerente de projetos tem total autoridade sobre o projeto,
equipe altamente comprometida, decisões mais rápidas, contato com a
alta administração mais fácil e direta e a alta administração fica mais
tempo livre.
Desvantagens: pode haver duplicidade de trabalho, funcionários só são
alocados quando disponíveis, incerteza quanto ao destino da equipe no
final do projeto, custos mais altos, falta de oportunidade para o
intercâmbio de informações.
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✓ Estrutura matricial: é uma mescla entre as estruturas funcionais e


projetizada, onde há um líder funcional e um gerente de projetos. É
subdividida em:
Matricial fraca: nessa estrutura o gerente de projetos é mais um
coordenador responsável pela equipe, o gerente funcional tem mais
poder do que o gerente de projetos.
Matricial equilibrada ou balanceada: nessa estrutura há um equilíbrio
entre os projetos e as atividades do dia a dia. Os recursos são alocados
de acordo com a necessidade.
Matricial forte: essa estrutura possui gerentes específicos para o projeto,
mas que comandam ao mesmo tempo profissionais que desempenham
funções relacionadas aos projetos e funções corriqueiras. É mais próximo
da estrutura projetizada.

• PMO – PROJECT MANAGEMENTE OFFICE


É o Escritório de Gestão de Projetos. É o departamento da empresa dedicado a
projetos. Geralmente está presente em empresas de estrutura projetizada ou
matricial.
Tipos de escritórios:
✓ Escritório de Projeto Autônomo: é aquele que trabalha dedicado a um
único projeto, auxiliando o gerente de projetos a cumprir prazos, além
do apoio com treinamento e padronização de documentos e processos.
✓ Escritório de Projeto Departamental (ou de Suporte): trabalha com
vários projetos ao mesmo tempo, mas dá suporte aos projetos de forma
individualizada de acordo com os departamentos.
✓ Escritório de Projeto Corporativo: é o modelo mais estratégico e tem
como missão, além de estabelecer a aderência dos projetos aos itens
estratégicos, garantir a gestão de conhecimento e cuidar dos projetos
intra departamentais, cuidar dos projetos que possuem mais influência
no portfólio da empresa ou dos projetos de maior porte que precisam de
recursos de toda organização.
O PMO é um departamento, enquanto o gestor é uma pessoa.
O PMO é um centro de informações, utilizado pelo gerente de projetos para
a tomada de decisões.

• FUNÇÕES DO PMO
✓ Gerenciar os recursos compartilhados entre os projetos administrados
pelo PMO;
✓ Identificar e desenvolver a metodologia, as melhores práticas e os
padrões do GP;
✓ Orientar, aconselhar, treinas e supervisionar;
✓ Monitorar o andamento do projeto – auditorias;
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✓ Desenvolver e gerenciar políticas, procedimentos, formulários e outras


documentações do projeto;
✓ Coordenar a comunicação entre os projetos;
✓ Coletar resultados do projeto e gerar relatórios para a alta gestão.

• FASES DO PROJETO
✓ 1ª Fase = Fase de Iniciação
É o conceito do projeto, nessa fase acontece a definição e seleção de um
projeto, a identificação de uma necessidade, um problema ou uma
oportunidade.
Há dois documentos importantes nessa fase: Termo de Abertura do
Projeto e o Edital de Chamada de Propostas.

✓ 2ª Fase = Fase do Planejamento (Organização e Preparação)


O planejamento de um projeto é a capacidade de prepará-lo e organizá-
lo, antes da realização dos trabalhos, o planejamento envolve todas as
áreas do conhecimento do projeto. O ambiente onde o projeto será
planejado e executado é um fator importante, pois interfere no seu
desenvolvimento, tais fatores podem ser: fatores internos (estrutura
organizacional da empresa, capacitação dos profissionais, canais de
comunicação) e fatores externos (leis estaduais, normas
regulamentadoras federais, infraestrutura da cidade, clima político). Os
fatores também podem ser ambientais e culturais. Documentos dessa
segunda fase: registro de stakeholders, declaração de escopo, estrutura
analítica do projeto, cronograma, orçamento, plano de qualidade. *Plano
base do projeto.

✓ 3ª Fase = Fase de Execução do Trabalho


É a fase de realização das tarefas para produzir todas as entregas
previstas no projeto, para que ele tenha os objetivos atingidos. Caso
algumas mudanças aconteçam, elas precisam ser aprovadas,
documentadas e incorporadas em um plano base.

✓ 4ª Fase = Fase de Encerramento


Nessa fase são feitas avaliações do projeto executado, a organização final
e arquivamento de todos os documentos do projeto, a avaliação do
desempenho e reconhecimento das pessoas envolvidas em todo o
processo e a documentação da execução do projeto para que não haja os
mesmos erros.

• CICLO DE VIDA DO PROJETO


O ciclo de vida é composto por seis processos:
✓ Desenvolvimento do termo de abertura do projeto;
✓ Desenvolvimento do plano de gestão de projeto;
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✓ Orientação e gerenciamento da execução do projeto;


✓ Monitoramento e controle do trabalho do projeto;
✓ Execução do controle integrado de mudança;
✓ Encerramento do projeto.

UNIDADE 02

• ESCOPO
A palavra escopo significa objetivo, propósito, alvo. Em projetos escopo é a soma
de todos os produtos, serviços e resultados a serem fornecidos na forma de
projeto. No escopo, o nível de detalhamento é importante, pois é com base nos
detalhes que o plano de custo, tempo, recursos, finanças, aquisições, do projeto
serão definidos.

• ESCOPO DO PRODUTO
É o detalhamento das características e funções do produto que será entregue
pelo projeto. (é o “que”).

• ESCOPO DO PROJETO
Detalha o trabalho que deve ser realizado para entregar um produto ou serviço
com as características e funções especificadas. (é o “como”).

• NÃO ESCOPO
O não escopo deve ser definido de forma clara e precisa, e formalizada nos
documentos do projeto. É tudo aquilo que não se pretende fazer no projeto.
*Gold Plating: banho de ouro, trabalho supérfluo, desperdício de tempo e
dinheiro.
*Scope Creep: aumento do escopo, é o termo utilizado para definir alterações
que ocorrem, sem controle, em um projeto sem uma aprovação adequada.

• DECLARAÇÃO DE ESCOPO
Deve conter: descrição do escopo do produto, critérios de aceitação do produto,
entregas do projeto (primárias= produtos, serviços ou resultados e secundárias=
relatórios, gráficos, manuais), exclusões do projeto, restrições do projeto,
premissa do projeto.

• REQUISITOS
É o documento que guarda as funcionalidades do produto e do projeto que
foram solicitadas pelos stakeholders. Técnicas para se levantar os requisitos:
entrevistas com os sponsors, stakeholders, clientes, dinâmicas em grupos,
oficinas multidisciplinares, grupos focais, questionários, diagrama de afinidades
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técnicas de criatividade em grupo como brainstorming, técnica Delphi, mapa


mental.

• GESTÃO DE ESCOPO
O gerenciamento de escopo tem o papel de administrar e garantir que o projeto
realize todo e somente o trabalho necessário para o seu sucesso. É de
responsabilidade do gestor de projeto definir e controlar o que será ou não
incluído no projeto, verificar e controlar os indicadores, impedir a realização de
trabalho extra.

• ESTRUTURA ANALÍTICA DE PROJETOS – EAP


É uma ferramenta utilizada pelo gerente de projetos e por outros profissionais
nas diversas áreas do projeto, com o objetivo de organizar e comunicar o escopo.
Em inglês é chamado de Work Breakdown Structure ou WBS. A EAP consegue
juntar, em um único documento, escopo, tempo e custo. A EAP é a
decomposição do trabalho em partes menores para realizar um projeto,
organizando de cima para baixo, na melhor ordem possível.

*Premissa: é uma condição que assumimos como verdade antes de ela se


realizar efetivamente.
*Restrição: é uma limitação do projeto. Ex.: normas técnicas, legislação,
orçamentos.
*Exclusões: o não escopo.

• GESTÃO DE TEMPO DO PROJETO


É um plano que organiza as atividades, inserindo a sequencia delas em
determinando seus prazos, o que será visualizado através de um cronograma do
projeto.

• CRONOGRAMA DO PROJETO
✓ Definição das atividades: pode ser utilizados marcos ou milestones nos
pontos de checagem.
✓ Sequenciar as atividades: nesse ponto é preciso especialistas para
determinar esse passo. Tem como objetivo elaborar o diagrama de rede,
que é um gráfico, um roteiro que exibe como todas as atividades
específicas se encaixam para cumprir o escopo do projeto
✓ Estimativa de recursos da atividade: temos a estimativa otimista (TO),
realista (TM), pessimista (TP), o tipo de recurso necessário e a quantidade
dele.
✓ Estimativa de duração de atividade: calculamos a duração das atividades
que estão no cronograma. As estimativas são fornecidas pelos
especialistas. A técnica mais utilizada é a PERT e se baseia em três
estimativas, uma mais otimista (TO), uma mais provável (TM) e uma mais
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pessimista (TP). A partir delas é utilizado o seguinte cálculo para


estimarmos o tempo (TE) que levará cada tarefa:
TE = TO+4TM+TP / 6
Podemos complementar o diagrama de rede com um diagrama baseado
no CPM, que fornece informações sobre a duração de cada atividade, a
data mais cedo e mais tarde nas quais as atividades podem acontecer. A
data mais cedo (TC) é calculada da esquerda para a direita, somando as
durações. A data mais tarde (TT) é calculada da direita para a esquerda
subtraindo as durações das atividades.
O diagrama do caminho crítico é baseado no diagrama de precedência e
combina técnicas de PERT e CPM, é aquele cuja sequência não contêm
folgas, nesse caminho se uma atividade atrasa todo o projeto também
atrasa. As folgas são o tempo que um projeto pode atrasar sem prejudicar
o andamento do projeto. Quando o projeto está atrasado, há maneiras
de compensação:
*Compressão= é a diminuição do atraso por meio de inclusão de mais
pessoas para fazer a mesma atividade, em menos tempo (gera mais
custos).
*Paralelismo= é a execução de uma atividade do projeto ao mesmo
tempo em que outra atividade (possibilidade de retrabalho).
Ambas possuem risco e comprometem os custos.
✓ Desenvolvimento do cronograma: é uma lista de atividades em ordem
sequencial que mostra as dependências, os recursos, os valores de cada
atividade e a duração.
✓ Controle do cronograma: é feito através de gráficos ou diagrama de
Gantt, que é um gráfico de barras horizontais que mostra as informações
do projeto, como: tempo, pessoas, tarefas, prazos, recursos e mostra
também o andamento das atividades.

• CRONOGRAMA
Representa o planejamento de tempo em um projeto, que mostra a data
planejada para o início e a data calculada para o final de cada entrega ou
atividade, sinalizando o final do projeto.

• ANÁLISE DE VIABILIDADE
É o estudo que analisa se um empreendimento terá êxito. A análise geralmente
é feita na fase de avaliação do projeto, para que a empresa consiga enxergar se
deve ou não o levar adiante. A análise da viabilidade é feita quando a empresa
está negociando financiamento externo (banco, fundo de investimento).

• TIPOS DE VIABILIDADE A SEREM ANALISADAS.


✓ Análise Econômico-financeira: tem por objetivo verificar se o projeto
atende as expectativas de lucratividade dos sponsors. Para que haja o
interesse em investir o projeto deve ter o retorno financeiro maior do
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que os ganhos com juros e/ou dividendos no mercado financeiro. Para


saber se um projeto é viável financeiramente existem três indicadores
básicos que são muito utilizados nessa mensuração. São eles:
*Payback simples = calcula o prazo necessário para a recuperação do
investimento feito. É bastante utilizado em projetos de alto risco. O
payback simples não é abrangente e deixa pontos descobertos como por
exemplo não considera a receita após o período de recuperação do
investimento.
Payback = valor do investimento / valor da receita esperada
*VPL (Valor Presente Líquido) = calcula o valor correspondente ao
retorno esperado para o projeto, a uma determinada taxa de custo de
capital dentro de um período de duração. Fórmula do VPL:
F = 1/(1+i)n
Onde:
F = entrada de caixa
i = taxa de desconto do custo de capital
n = número do período de tempo
VPL = valor investido – valor presente
*TIR (Taxa Interna de Retorno) = tem foco na taxa de custo do capital.
✓ Viabilidade Técnica: é o estudo das tecnologias exigidas para a realização
do projeto, o custo dessa tecnologia e se dará o retorno necessário.
✓ Viabilidade Legal: essa análise tem por objetivo garantir que o projeto
estará amparado e que não irá infringir nenhuma lei ou norma.
✓ Viabilidade Ambiental: é analisada pela elaboração do Estudo de
Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). Os
sponsors exigem a Licença Prévia (LP) ou a Licença de Instalação (LI) ou a
Licença da Operação (LO) para fornecer os recursos financeiros.
✓ Viabilidade Operacional: é o levantamento para saber se na região onde
o empreendimento será feito há condição de se operar (energia,
estradas, aeroportos).
✓ Viabilidade Mercadológica: verifica o mercado no qual o
empreendimento será montado, analisando faixa etária, gênero, renda,
etc. Nessa viabilidade é verificado três pontos importantes:
consumidores, concorrentes e fornecedores.
✓ Viabilidade Política: é feito um estudo para alterar ou incluir algo numa
legislação ativa para a aprovação de projetos nas esferas públicas ou
privadas.
✓ Viabilidade Fiscal: um estudo focado nas vantagens ou desvantagens
fiscais. Visando se os programas de incentivo propostos por determinada
cidade ou estado são atraentes e o impacto da tributação sobre o
investimento.
✓ Viabilidade de Localização: o estudo se baseia na disponibilidade de
recursos (humanos, infraestrutura, etc) para a execução do projetos e sua
sustentabilidade.
Autora: Thamyris Rodrigues

✓ Viabilidade Estratégica: engloba todos os outros estudos.

• FONTES DE INVESTIMENTO
✓ Acionistas;
✓ Aporte de capital;
✓ Empréstimos nacionais;
✓ Empréstimos internacionais;
✓ Engenharia financeira (Project Finance).

• GERENCIAMENTO DE CUSTOS
Tem como objetivo verificar o quanto de investimento será necessário para
executar um projeto e se essa estimativa ficará dentro do orçamento planejado
sem comprometer seu objetivo. A gestão é importante para garantir que os
desvios junto ao orçamento inicial não ocorrerão ou serão controlados para que
o negócio seja viável.

• ETAPAS DA GESTÃO DE CUSTOS


✓ Planejamento
✓ Estimativa dos custos
*Estimativa análoga: também chamada de topdown, tem como base os
custos reais do projeto semelhantes ocorridos anteriormente. Possui
poucas informações e tem como vantagem a rapidez e o menor custo.
*Estimativa paramétrica: utiliza a estatística entre dados históricos e
outras variáveis para calcular uma estimativa para os custos, tempo,
orçamento do projeto. Tem como vantagem a precisão de informações.
*Estimativa bottow-up: consiste em estimar o custo de cada pacote da
EAP de baixo para cima até chegar ao custo total do projeto.
*Estimativa de três pontos: utiliza três cenários prováveis (otimista,
realista e pessimista) para estimar os custos do projeto.
Fórmula PERT:
CE = CO+4CM+CP / 6
Onde:
CE = Custo esperado
CO = Custo Otimistas
CM = Custo Mais Provável
CP = Custo Pessimista
✓ Definir o orçamento do projeto: o orçamento é feito com base em cada
pacote de trabalho e ao juntar todos os custos é definido o Custo Orçado
Total (COT), depois os custos são divididos ao longo do projeto, o que é
chamado de Custo Orçado Cumulativo (COC) ou Valor Planejado (VP). É
preciso separar um montante para a reserva de contingência, provisão e
nível de esforço.
✓ Controle dos custos: é a comparação dos valores efetivamente gastos,
chamado de Custo Real (CR) com o Valor Planejado (VP).
Autora: Thamyris Rodrigues

• CUSTO ORÇADO DO TRABALHO REALIZADO – COTR


Também chamado de Valor Agregado (VA). É uma medida objetiva de quanto do
trabalho previsto foi efetivamente realizado em termos de prazo e custo. Com o
VP e o CR medidos e comparados é possível calcular o VA, o Índice de
Desempenho de Custos (IDC) e a Variação de Custos (VC).
VC = VA – CR
IDC = VA / CR
IDC maior que 1 (maior que 100%) = projeto mais barato que o planejado.
IDC igual a 1 (igual a 100%) = projeto dentro do esperado.
IDC menor que 1 (menor que 100%) = projeto mais caro que o planejado.

UNIDADE 03

• GESTÃO DE QUALIDADE DO PROJETO


É um item muito exigido pelos stakeholders e clientes. Um projeto de qualidade
é aquele concluído em conformidade com os requisitos, especificações e
adequação ao uso. A qualidade da gestão do projeto é igual para qualquer tipo
de projeto. A qualidade do produto do projeto terá medidas e técnicas de
qualidade específicas para cada produto.

• PLAN, DO, CHECK, ACT – PDCA


✓ Planejar o gerenciamento da qualidade – Plan: são usadas ferramentas
para medir e comparar o desempenho real com os requisitos e
especificações, são elas: Custo de Qualidade (CDQ), gráfico de controle,
benchmarking, estatísticas, fluxograma, diagrama de peixe, diagrama de
Pareto, histogramas, diagrama de dispersão, Modelo de Maturidade em
Capacitação-Integração – CMMI, Seis (six) Sigma, Desdobramento da
Função da Qualidade (QFD) e Lean.
* CMMI – metodologia que tem por objetivo melhorar a capacidade dos
processos de forma contínua, organizando a estrutura das organizações,
estabelecendo metas e prioridades para melhorar o desenvolvimento
dos produtos ou serviços.
* Six Sigma – metodologia de otimização de processos, utiliza dados e
estatísticas na medição do desempenho dos processos, tem como foco a
identificação e eliminação dos defeitos e falhas dos processos.
* QFD – metodologia que descobre e quantifica os requisitos, reduzindo
os gastos e o tempo do seu desenvolvimento.
* Lean – metodologia que foca no aumento da produtividade e redução
do desperdício - preceito reduzir a equipe.
✓ Realizar a garantia da qualidade – Do: etapa responsável por fazer as
auditorias dos processos e garantir que as atividades estejam dentro dos
padrões de qualidade apropriados.
Autora: Thamyris Rodrigues

✓ Controlar a qualidade – Check: são realizadas as medições dos resultados


tendo como base os padrões previamente definidos.
✓ Ações – Act: Quando os requisitos exigidos não estão dentro dos padrões
são feitas ações corretivas.

• FERRAMENTAS DE CONTROLE DE QUALIDADE


✓ Fluxograma: mostra o caminho e passagens do
processo e verifica se durante a execução houve desvio
do processo, o que pode ocasionar falta de qualidade.
✓ Diagrama de Ishikawa: também chamado de espinha
de peixe ou diagrama de causa e efeito. Tem como
objetivo trabalhar a causa raiz dos eventos
problemáticos.
✓ Folhas de verificação: ou listas de verificação. São
coletados e anotados em uma tabela, dados de medições, tempo de
processo, de execução, de resultados, que trarão informações para
análises de eventuais problemas.
✓ Histograma: tem o objetivo de mostrar a frequência com que
um evento ocorre, ajudando a evidenciar a causa ou
problema mais comum.
✓ Diagrama de Pareto: é um tipo de histograma que
mostra os eventos com maior repetibilidade.
✓ Diagrama de dispersão: é um gráfico de valores de
duas variáveis vinculadas a um mesmo processo, que
mostra o que acontece com a variável.

✓ Carta de controle: também conhecida como Controle


Estatístico do Projeto (CEP), evidencia os pontos fora de
controle do projeto.

• INTERNACIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION – ISO


A ISO é a Organização Internacional de Normatização e tem por objetivo
estabelecer padrões internacionais de qualidade para diversos produtos e
serviços.
ISO 9.000: normas de qualidade para qualquer tipo de empresa;
ISO 14.000: normas de proteção ambiental;
ISO 22.000: normas de segurança alimentícia;
SA 8.000: normas trabalhistas.

• ÓRGÃOS REGULADORES
Além das ISO's há outros órgãos que regulamentam as questões de auditoria e
segurança. São eles o Corpo de Bombeiros, a Prefeitura e o Código de Defesa do
Consumir.
Autora: Thamyris Rodrigues

• PLANO DE GESTÃO DE QUALIDADE


Deve apresentar as metas e métricas da qualidade, manuais e guias, listas de
verificação preventivas (checklist), para evitar as perdas por descuidos na
execução do projeto.

• COMPETÊNCIAS
São a soma de conhecimentos, habilidades, comportamentos e aptidões que
possibilitam maior probabilidade de sucesso na execução de determinadas
atividades.

• C.H.A.
✓ Conhecimento: é o que uma pessoa domina sobre algo. Know-how, ou
seja, é o saber adquirido.
✓ Habilidade: é a capacidade do profissional transformar o seu
conhecimento em algo de uso real, ou seja, é o saber fazer.
✓ Atitudes: é a proatividade do indivíduo faz uma ação sem precisar ser
mandado, ou seja, é o querer fazer.

• COMPETÊNCIAS NA GESTÃO DE PROJETOS


✓ Competências Individuais: as competências que podem ser
desenvolvidas através de treinamentos, baseadas no conhecimento são
chamadas de hard skills, as competências que não podem ser ensinadas,
pois são inatas ao homem, essas são chamadas de soft skills. As
competências individuais de um gerente de projetos podem ser divididas
em três áreas: área orgânica (são habilidades interpessoais do gestor),
área profissional (conhecimento técnico sobre o produto do projeto),
área administrativa (conhecimento de administração geral)
✓ Competências das Equipes: referem-se as possibilidades de indivíduos
trabalharem em conjunto com um objetivo em comum (projeto). Há dois
indicadores para identificar as competências da equipe. Um deles traz
características voltadas as tarefas, as atividades e aos resultados e o
outro usa elementos com características voltadas as pessoas.
✓ Competências das Empresas: é a capacidade da empresa criar um
ambiente favorável que envolva o indivíduo, a equipe e o projeto.
Estágios da maturidade em projetos: fase embrionária, fase de
reconhecimento da alta administração, reconhecimento da média
gerência, crescimento e maturidade.
Todas as competências precisam estar integradas para que um projeto seja
desenvolvido de forma satisfatória.

• GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS


Há quatro processos para a gestão de recursos humanos.
✓ Planejamento da Gestão de Recursos Humanos: são estabelecidas a
identificação e a documentação, responsabilidades das equipes,
Autora: Thamyris Rodrigues

habilidades necessárias e as relações dentro da hierarquia do projeto,


além da criação do plano de gerenciamento de pessoas. Para isso o
gerente de projetos deve recorrer a EAP, bem como fazer uso de
ferramentas como os gráficos hierárquicos (também chamados de
organograma), gráficos matriciais (ou matriz de responsabilidade) e a
descrição de papéis em formato de texto (que é a transcrição da matriz
de responsabilidade).
*Matriz RACI – ou Responsible, Accoutable, Consulted, Informed,
chamada também de matriz de responsabilidade (Responsibility
Assignment Matrix – RAM), podem ser de alto ou baixo nível. Esses
controles tem por objetivo evitar a duplicidade de papéis e determinar
um responsável pelos pacotes de trabalho, além de fazer com que toda a
equipe tenha conhecimento de suas atividades.
R = responsável; A = autoridade; C = consultado; I = informado.
✓ Mobilizar a Equipe: é a obtenção da equipe, onde é feita a confirmação
da disponibilidade dos recursos humanos e obtenção da equipe
tecnicamente competente para o projeto.
✓ Desenvolvimento da Equipe do Projeto: é o desenvolvimento técnico e
comportamental da equipe, tratando do aprimoramento das
competências das pessoas, da integração do time e da melhoria do
ambiente de trabalho. As equipes passam por estágios de
desenvolvimento (1. Formação; 2. Perturbação; 3. Ajuste; 4. Realização).
*Pirâmide de Maslow – lista as necessidades que todas as pessoas
possuem.

✓ Gerenciamento da Equipe de Projetos: a meta é o acompanhamento dos


resultados e índices de produtividade da equipe durane a execução das
atividades (feedback), além da resolução dos conflitos por meio de
negociações. No acompanhamento é preciso verificar se as atividades
foram cumpridas dentro do prazo, custo e qualidade. A avaliação é
qualitativa e quantitativa, assim abrange o Plano de Desenvolvimento
Individual (PDI).
Autora: Thamyris Rodrigues

• INDICADORES DE MONITORAMENTO
✓ Índice de absenteísmo: indica o número de faltas, afastamentos. É
calculado dividindo o número de faltas pelo número de funcionários.
✓ Índice de treinamento: indica o quanto a empresa investe em
treinamentos. Calculado pela divisão das horas trabalhadas pelas horas
em treinamentos.
✓ Índice de turnover: indica a rotatividade de funcionários.
𝑎𝑑𝑚𝑖𝑠𝑠õ𝑒𝑠+𝑑𝑒𝑚𝑖𝑠𝑠õ𝑒𝑠
2
turnover = 𝑛º 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑓𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛á𝑟𝑖𝑜𝑠

• PLANO DE GERENCIAMENTO DE PESSOAS


Deve conter: uma descrição breve do projeto, EAP, descrição do escopo,
organograma do projeto, matriz RACI, necessidades dos RH, normas e regras do
processo de seleção, horários de trabalho, turnos, normas e regras de ética e
comportamentos, entre outros.

• PROCESSOS PARA GESTÃO DE COMUNICAÇÃO


✓ Identificar as partes interessadas: os stakeholders são divididos em
primários (diretamente ligados ao projeto) e os secundários (interesses
indiretos no projeto). Pode ser feita a matriz de interesse.

ALTO PODER ALTO PODER

E BAIXO E ALTO
INTERESSE INTERESSE
BAIXO PODER BAIXO PODER

E BAIXO E ALTO
INTERESSE INTERESSE

✓ Planejar as comunicações: define a necessidade de comunicação e quais,


quando, para quem e por quais meios as informações devem ser
transmitidas.
✓ Distribuir as informações: coloca as informações necessárias à
disposição dos stakeholders.
✓ Gerenciamento das expectativas das partes interessadas: significa
administrar as comunicações e interações do projeto com os grupos e
entre os grupos.
✓ Reportar o desempenho: informa-se o andamento e progresso do
projeto para todos os interessados, pode ser feito em diversos formatos.
Autora: Thamyris Rodrigues

No relatório final enviado aos stakeholders deve conter a necessidade do


cliente, objetivo do projeto, exigências do cliente, descrição do projeto.

• COMUNICAÇÃO INTEGRADA FRAMEWORK (CIF)


Tem por objetivo integrar as partes que compõem o quadro de comunicação, de
forma que todos se sintam entendidos e compreendidos, sem falhas ou ruídos.

• CANAIS DE COMUNICAÇÃO
É o número de pares emissor-receptor que aparece no projeto. Esse número
aumenta à medida que novas pessoas entram no projeto. A comunicação é
classificada quanto aos métodos: interativa, multidirecional, ativa (push) e
passiva (pull).

UNIDADE 04

• GESTÃO DOS RISCOS


Risco é o conjunto de incertezas encontradas quando ousamos fazer algo, e não
apenas como problemas. Risco é o evento ou condição incerta que se ocorrer,
tem um efeito positivo ou negativo no projeto. Podem ser geridos para que não
afetem o projeto. Há dois tipos de riscos:
✓ Riscos internos: são aqueles ligados ao processo de desenvolvimento do
projeto – dificuldades e incertezas na realização e gestão dos projetos.
São classificados como não técnicos (organizacionais, gerenciamento,
execução) e técnicos (mudanças ou atualizações de tecnologias, falta de
qualidade).
✓ Riscos externos: são aqueles que se encontram fora do controle do
gerente de projetos. São classificados em imprevisíveis (sabotagem,
fraudes, acidentes, desastres naturais) e previsíveis (alterações no
mercado, condições financeiras de parceiros e fornecedores).

• ANÁLISE DO RISCO
Possui três elementos:
✓ Evento do risco: deve ser identificado a fonte e o efeito do risco.
✓ Probabilidade associada ao risco: a chance de o risco realmente ocorrer.
✓ Impacto: se será positivo ou negativo.

• PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS


É o processo de identificar, analisar e responder aos riscos, tem por objetivo
maximizar a ocorrência de eventos positivos e minimizar a ocorrência e as
consequências de eventos adversos.
✓ Planejar o gerenciamento dos riscos;
✓ Identificação dos riscos;
✓ Realização da análise qualitativa dos riscos;
✓ Realização da análise quantitativa dos riscos;
Autora: Thamyris Rodrigues

✓ Planejamento da resposta aos riscos;


✓ Monitoramento e controle dos riscos.

• GESTÃO DAS AQUISIÇÕES DO PROJETO


Aquisições em projetos significa a compra de recursos que não estão disponíveis
no projeto, tem por objetivo a obtenção de materiais, equipamentos e serviços
que estejam de acordo e dentro das especificações técnicas de desempenho,
qualidade, prazos e custos.

• MAKE OR BUY
Significa fazer internamente ou comprar, verifica-se o melhor custo-benefício. Se
for definido a compra, o comprador solicita informações sobre os produtos ou
serviços (RFI – Request For Information), aqueles que cumprem esses requisitos
são convidados a apresentarem uma proposta (RFP – Request For Proposal).

• PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES


✓ Planejar o gerenciamento de aquisições: há três tipos de contrato, o de
preço fixo (é o pagamento de um preço fixo total, ou seja, o pagamento
por empreitada), o de custos reembolsáveis (envolve pagamentos ao
fornecedor por todos os custos do trabalho, acrescido de uma
remuneração extra) e o de tempo e material (é um contrato híbrido entre
o de preço fixo e o de custos reembolsáveis).
✓ Condução das aquisições: é enviado ao mercado documentos como o
RFP e após o processo fornecedores passam pelo BAFO (Best And Final
Offer).
✓ Controlar (administrar) as aquisições: é o monitoramento e controle dos
produtos ou serviços contratados.
✓ Encerramento de aquisições: é o fechamento do contrato com a análise
de pendências e garantias.

• SUSTENTABILIDADE
São as necessidades da população em um ambiente em constantes modificações
e crescimento, abrangendo cinco dimensões de sustentabilidade: social, cultural,
ecológica, ambiental e econômica.

• DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
É sustentado por três pilares: a proteção do meio ambiente, o desenvolvimento
social e o desenvolvimento econômico. O desenvolvimento sustentável é o
modelo que prevê a integração entre economia, sociedade e o meio ambiente,
ou seja, é o crescimento econômico que leva em consideração os fatores de
inclusão social e proteção ambiental.
✓ Desenvolvimento socioeconômico: qualidade de vida e
desenvolvimento econômico.
Autora: Thamyris Rodrigues

✓ Responsabilidade socioambiental: é o compromisso com o


desenvolvimento sustentável e com a preservação ambiental.
✓ Ecoeficiência: tem foco na otimização da utilização dos recursos gerando
o menor impacto possível ao meio ambiente e trazendo lucros ao
produtor.

• OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

• SUSTENTABILIDADE SOCIAL E ECONÔMICA


✓ Sustentabilidade social é a maneira que um projeto afeta a sociedade a
qual ele atende ou está inserido.
✓ Sustentabilidade econômica de um projeto tem ligação com a entrega do
benefício financeiro (retorno do investimento realizado).

• INDICADORES DE ECOEFICIÊNCIA
Em 2004, a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento
lançou o Manual para os Indicadores de Ecoeficiência. São eles:
✓ Consumo de água por valor agregado;
✓ Requerimento de energia por valor agregado;
✓ Resíduo gerado por valor agregado;
✓ Dependência de produtos que afetam a camada de ozônio por valor
agregado;
✓ Contribuição ao aquecimento global por valor agregado.

• GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO DE PROJETOS


Projetos simultâneos, plano estratégico para a seleção dos objetivos e metas a
serem alcançadas, priorização e fatores estratégicos.
Autora: Thamyris Rodrigues

• PORTFÓLIO
Segundo o PMI (2009), portfólio é um agrupamento de projetos, programas ou
ações, não necessariamente interligados, que podem ser medidos e
classificados. Devem ser controlados, a isso chamados de Balanceamento do
Portfólio, o que garante que existam projetos diferentes que busquem os
diversos planos estratégicos da empresa.

• PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO


São divididos em dois grupos: processo de alinhamento e processo de
monitoramento e controle.
✓ Governança de portfólio: são os processos necessários para a seleção e
investimento no portfólio, o monitoramento e o controle dos
investimentos, a comunicação de decisões e a segurança para que se
mantenha os objetivos estratégicos. Processos que compõem essa área:
*Identificar os componentes;
*Categorização dos componentes;
*Avaliação;
*Seleção;
*Priorizar;
*Balancear;
*Autorização;
*Monitoramento e Controle;
*Revisão e relato do desempenho;
*Monitoramento de mudanças estratégicas;
*Comunicação dos ajustes.
✓ Gerenciamento de riscos do projeto: diz respeito à análise de condições
ou eventos que podem causar efeitos positivos ou negativos aos
objetivos estratégicos. Compõem essa área:
*Identificação dos riscos;
*Análise dos riscos;
*Resposta aos riscos;
*Monitorar e controlar os riscos.

• FERRAMENTAS DO GERENCIAMENTO DO PORTFÓLIO


✓ Balanced Scorecard (BSC): permite medir e gerir o desempenho de
diversos processos ou modelos de administração em comparação com a
estratégia adotada.
✓ Gráfico de Bolhas: traz informações básicas de custo, tempo de execução,
percentual de alinhamento estratégico e itens que possam ser
analisados.
✓ A.H.P. (Analytic Hierarchy Process): ou Método de Análise Hierárquica.
Tem como base modelos matemáticos e a psicologia, ajuda pessoas e
organizações a escolher e justificar projetos que serão priorizados.
Autora: Thamyris Rodrigues

• GERENCIAMENTO DE MÚLTIPLOS PROJETOS


É essencialmente operacional, lida com o problema da priorização e alocação de
recursos.

• IMPORTANTES:
✓ Precificação X Estimativa de custo
Estimativa de custo é a avaliação de quanto custará o projeto baseado na
sua organização para conclusão do produto ou serviço e a precificação é
a avaliação de quanto a empresa responsável pelo projeto cobrará pelo
serviço ou produto, ou seja, é o preço de venda desse produto no
mercado.
✓ Auditoria X Controle de qualidade
A auditoria checa o processo, realiza a garantia da qualidade enquanto o
controle de qualidade checa o produto.
✓ SOW – Statement of Work
A Declaração de Trabalho ou SOW, define o que é que você precisa que
seja feito por um fornecedor externo. A Declaração do Trabalho descreve
o trabalho que tem de ser realizado por um fornecedor, e os materiais e
equipamentos que deverão ser fornecidos, dentro de um prazo definido.
Deve conter descrições funcionais e técnicas do objeto de compra e os
padrões de qualidade que os fornecedores devem seguir.

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