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CHEQUE

 Definição: O cheque é uma ordem de pagamento à vista, sacada contra um banco e com base em
suficiente provisão de fundos depositados pelo sacador em mãos do sacado ou decorrente de contrato
de abertura de crédito entre ambos.

 Situações:
 Sacador: devedor/emitente
 Sacado: Banco (obrigatoriamente)
 Tomador: beneficiário/credor

 Sacado (banco):
 Obrigação: não tem responsabilidade

 Requisitos:
 A expressão “cheque” inserta no próprio texto do título na língua empregada para a sua redação (art.
1º,I);

 A ordem incondicional de pagar quantia determinada (art. 1º, II); observe‑se que a inexistência ou
insuficiência de fundos não desnatura o cheque como um título de crédito (art. 4º, in fine);

 A identificação do banco sacado (art. 1º, III); não vale, no Brasil, como cheque aquele que for emitido
contra um sacado não banqueiro (art. 3º);

 O local de pagamento ou a indicação de um ou mais lugares ao lado do nome do sacado ou, ainda,
a menção de um local ao lado do nome do emitente (arts. 1º, IV, e 2º, I e II);

 Data de emissão (art. 1º, V);

 Assinatura do sacador, ou seu mandatário com poderes especiais, admitido o uso de chancela
mecânica ou processo equivalente (art. 1º, VI, e parágrafo único). O sacador deve ser identificado
pelo número de sua Cédula de Identidade, de inscrição no Cadastro de Pessoa Física, do Título
Eleitoral ou da Carteira Profissional (Lei n. 6.268/75, art. 3º).

 Valor em n° e extenso, se há divergência entre p n° e o extenso, o extenso é que terá validade.

 Modelo: O cheque é título de modelo vinculado à Lei do cheque e BACEN, cuja emissão somente pode
ser feita em documento padronizado, fornecido, em talões, pelo banco sacado ao correntista. O
lançamento de todos os requisitos legais em qualquer outro documento não configura a emissão de
cheque, não gerando, pois, efeitos cambiais.

 Valor: O cheque de valor superior a R$ 100,00 deve adotar, necessariamente, a forma nominativa e
pode conter a cláusula “à ordem” ou a cláusula “não à ordem”. A sua circulação, portanto, segue o
regramento da circulação da letra de câmbio. Salientem‑se, no entanto, três diferenças em relação a tal
disciplina:

a) não se admite o endosso-caução, em razão da natureza do cheque de ordem de pagamento à vista;

b) o endosso feito pelo sacado é nulo como endosso, valendo apenas como quitação, salvo se o sacado
tiver mais de um estabelecimento e o endosso feito por um deles em cheque a ser pago por outro
estabelecimento (art. 18, §§ 1º e 2º);

c) o endosso feito após o prazo para apresentação é tardio e, por isso, gera os efeitos de cessão civil de
crédito (art. 27).
 À ordem: endosso ou cessão
 Não à ordem: cessão

Definição de endosso: declaração, escrita no dorso de um título de crédito ou papel comercial, que
transmite a outrem a sua propriedade. É o ato pelo qual o credor de um título de crédito com a cláusula à
ordem transmite os seus direitos à outra pessoa.

Definição de cessão: é o ato pelo qual o credor de um título de crédito com a cláusula não à ordem
transmite os seus direitos à outra pessoa.

 Modalidade:
 Cheque visado;
 O cheque visado é aquele em que o banco sacado lança declaração de suficiência de fundos, a
pedido do emitente ou do portador legitimado.
 Deve ser requerido pelo portador ou emitente
 A única obrigação que lhe compete em virtude do visamento é a prevista no art. 7º, § 1º, da LC:
o sacado deve reservar, da conta corrente do sacador, em benefício do credor, quantia
equivalente ao valor do cheque, durante o prazo de apresentação.

 Cheque administrativo;
 O cheque administrativo é aquele emitido pelo banco contra um de seus estabelecimentos
 Sacador e sacado se identificam no cheque administrativo.
 . O cheque administrativo somente pode ser emitido nominativamente.
 Uma das espécies mais conhecidas de cheque administrativo, que possui algumas
particularidades, é o cheque de viajante (traveller’s check). Trata‑se de uma ordem de pagamento
à vista que um banco emite contra qualquer um de seus estabelecimentos e que deve ser firmado
pelo credor em dois momentos distintos: na aquisição e na liquidação. Destina‑se a conferir maior
segurança aos viajantes, que não precisam transportar dinheiro. Pode ou não estar vinculado à
um contrato de câmbio.

 Cheque cruzado;
 O cheque cruzado se destina a possibilitar, a qualquer tempo, a identificação da pessoa em favor
de quem foi liquidado. Impossibilita que o título seja descontado na boca do caixa, deve ser
obrigatoriamente depositado
 Branco: Na falta de qualquer designação, ou sendo esta genérica, ter-se-á cruzamento em
branco, ou geral. Um cheque com cruzamento em branco somente poderá ser pago a um banco
ou a um cliente do sacado mediante crédito em conta.
 Preto: Em havendo a menção de um específico banco, ter-se-á cruzamento em preto, ou
especial. O cheque com cruzamento especial somente poderá ser pago ao banco cujo nome
conste do cruzamento ou, sendo este também o sacado, a um cliente seu, mediante depósito em
conta. Dessa forma, se o credor do cheque não for correntista do banco sacado, deverá,
necessariamente, proceder à liquidação do título por meio de depósito junto ao banco em que
possua conta, constando, então, dos registros do banco cobrador o nome da pessoa em favor de
quem o cheque foi pago.

 Prazo:
 Apresentação: O cheque deve ser apresentado a pagamento no prazo definido em lei, qual seja, em 30
dias da emissão se for cheque da mesma praça e em 60 dias da emissão se for cheque de praças
distintas.
 Fora do prazo: O credor que não observar o prazo de lei para apresentar o cheque ao sacado está sujeito
às seguintes consequências:
a) perda do direito de executar os coobrigados do cheque, ou seja, os endossantes e avalistas de
endossantes, em qualquer hipótese;
b) perda do mesmo direito contra o emitente do cheque, se havia fundos durante o prazo de
apresentação e eles deixaram de existir, em seguida ao término deste prazo, por culpa não imputável
ao correntista (como, por exemplo, a falência do banco, o confisco governamental etc.). É o que
prevê o art. 47, II, e seu § 3º da LC. Se o banco falir, fica impossibilitado de cobrar o devedor principal.

 Sustação – modalidades

a) revogação — constante do art. 35 da LC, também chamada de contraordem. Trata‑se de ato exclusivo
do emitente do cheque, praticado por aviso epistolar ou notificação judicial ou extrajudicial, em que exponha
as razões motivadoras do ato. Esta modalidade de sustação do pagamento gera efeitos apenas após o
término do prazo de apresentação e, evidentemente, caso o cheque não tenha sido, ainda, liquidado.
Em outros termos, equivale a ato cambial que limita ao prazo de apresentação previsto em lei a eficácia do
cheque como ordem de pagamento à vista. É feito por notificação (aviso escrito). Tem como motivos o
extravio, roubo/furto, desacordo. Após o prazo de apresentação (30 ou 60 dias) fica obrigado a depositar,
senão será devolvido.
b) oposição — constante do art. 36 da LC. Ato que pode ser praticado pelo emitente ou portador legitimado
do cheque, mediante aviso escrito ao banco, fundado em relevante razão de direito (extravio ou roubo do
título, falência do credor etc.). Produz efeitos a partir da cientificação do banco sacado desde que anterior à
liquidação do título. As relações entre oponente e sacado podem ser objeto de disciplina infralegal pelo
Conselho Monetário Nacional (LC, art. 69, parágrafo único, c).

 Crime de fraude
Se houver crime de fraude no pagamento por meio de cheque no ato de sustação praticado, não cabe ao
banco decidir, mas ao Poder Judiciário.
 Dolo-fraude-intenção de prejudicar-Art.171, CP
 Dano-necessariamente deve sofrer o dano.

 Cheque sem fundos

 Pro solvendo: O pagamento feito por cheque tem efeito pro solvendo, ou seja, até a sua liquidação,
não se extingue a obrigação a que se refere. Ou seja, sem saldo na conta, sem extinção da
obrigação.

 Pro soluto: As partes, no entanto, podem pactuar que o pagamento de determinada obrigação por
cheque tenha efeito pro soluto, hipótese em que restará ao credor da obrigação apenas um direito
cambial no caso de o cheque não ser liquidado por insuficiência de fundos.

 Protesto
Um cheque sem fundos deve ser protestado pelo credor, no prazo fixado em lei para sua apresentação (30
ou 60 dias) a pagamento, para fins de conservação do direito creditício contra os coobrigados do cheque.

 Modalidades:
 Necessário: executar coobrigações - endossantes e avalista.
 Facultativo: para executar apenas o devedor principal – sacador e avalistas

 Substituição de protesto: O protesto do cheque, no entanto, pode ser substituído por declaração
escrita e datada pelo banco sacado, com indicação do dia da apresentação, ou escrita e datada pela
câmara de compensação, no sentido de serem insuficientes os fundos disponíveis.

 Ação de execução: A execução do cheque sem fundos prescreve, contra qualquer devedor, no prazo
de 6 meses contados do término do prazo de apresentação a pagamento (art. 59). O direito de regresso
de um coobrigado contra outro, contra o devedor principal ou seu avalista prescreve em 6 meses
contados do pagamento ou da distribuição da execução judicial contra ele (art. 59, parágrafo único).

 Ação de conhecimento: Após o decurso do prazo prescricional do cheque, será admissível ação com
base no locupletamento sem causa, no prazo de 2 anos (art. 61). Embora se cuide de ação de
conhecimento, é ainda de fundamento cambial. Qualquer coobrigado cambial que se locupletou
indevidamente em função da prescrição do cheque pode ser responsabilizado. Será uma ação de
cobrança ou monitória.

 Execução de cheque sem fundos: Na execução do cheque sem fundos, o credor terá direito à
importância do título acrescida das seguintes verbas:
a) juros legais a partir da apresentação a pagamento;
b) despesas com protesto, avisos e outras;
c) correção monetária prevista no art. 52, IV, da LC.

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