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EXPERIÊNCIAS SOBRE O EFEITO DO CONFLITO ELÉTRICO SOBRE A AGU-

LHA MAGNÉTICAI

HANS CHRISTIAN ORSTED2

As primeiras experiências sobre o assunto que desejo apresentar foram realizadas


por mim no último inverno, ao lecionar Eletricidade, Galvanismo" e Magnetismo na
Ûniversidade (de Copenhagen). Essas experiências paleceram mostrar que a agulha
magnética movia-se de sua posição por influência do aparelho galvânico;e isso com o
circuito galvânico fechado, não com ele aberto - o que fora tentado em vão alguns
anos atrás por célebres fi'sicosa. Mas como essas experiências foram realizadas com um
aparelho pouco efìcaz, e não eram suficientemente conclusivas, tendo em vista a
gravidade do assunto, associei-me a meu amigo Esmarch, conselheiro real de justiça'
para repetir e desenvolver as experiências, realizadas por nós em conjunto, com um
grande aparelho galvánico. O Sr. Comandante Wleugel, cavaleiro da ordem de Dan-
neborg, esteve presente, participou e testemunhou as experiências. Também atuaram
como testemunhas das experiências o excelentßsimo Sr. Hauch, que muitas vezes
recebeu honrarias do Rei, e que é muito esclarecido sobre as coisas das ciências natu-
rais; o agudiîsimo Sr. Reinhardt, professor de História Natural; o Sr. Jacobsen, pro-
fessor de Medicina e experimentador muito sagaz;e Zeise, qui'mico muito experiente,
doutor em Filosofìas. Realizei também sozinho vdrias experiências sobre o assunto, e
repeti diante desses homens extremamente cultos todos os fenômenos que observei.

rNota editorí¿t O trabalho original de @rsted aqui traduzido foi publicado pela primeira vez,
-
às custas do próprio autor, sob a forma de um folheto de quatro páglnas, em latim: ORSTED,
Johannis Christianus. Experimenta circa effectum conf'lictus electrici in acum ftagneticam.Haf-
niae, Schultz, 1820. Há reproduções fac símile em: LARSEN, A. The discovery of ebcttoûugne-
tism made ín the year 1820 by H. C. Oersted. Copenhagen, I9?0:e em FRANKSEN, O.I..¿{.C.
Qrsted a mø of the two cultures. Bfukerdd, Strandberg,1981. Outras edições e traduções es-
-
tão indicadas na lista bibliográfica do artþ precedente. Atradução aqui apresentada é de Roberto
de A. Martins. Tod¿s as notas são do tradutor.
O ,ro-. de @rsted, em dinamarquês, é Hans Ch¡istian @rsted; latinizado, o nome foi apresenta-
2

do como Johannis Christianus Ö¡sted (ou OErsted, ou Oersted). Pa¡ece-nos mais conveniente uti-
lizar a forma original, assim como todos se referem ao também dinamarquês Hans Christian Ander-
sen (aliás, amigo e protegìdo de @rsted) sem latinizar seu nome.
3No
i¡ício do século XIX, era hábito distinguir o estudo da eletricidade estática do estudo de
correntes elétricas, denominando este último seja a partir do norne de Galvani, seja apartir do de
Volta, cuja invenção da pilha eletroquímica tomou esse estudo viável.
4V", u*" descrição de algumas experiências que antecederam as de Qrsted no artigo preceden-
te desta revista, Seçâo 3.
sÉ curioso o cuidado com que
@rsted descreve seus colaboradores e testemunhas. Pelo menos
parte da comunidade cientíhca da época também achou dcsnecessária essa descrição dos títulos
e méritos dos presentes, já que ela foi bastante ab¡eviada nas traduções em inglês, francês e italiano
do artþo de Qrsted (para referências, ver lista bibliográfica do artigo precedente).

Caclernos de História e Filosofía da Ciëncia l0 (1986), pp.lI5-122


116 Hans Chistian Qrsted

cerca9 .

o
para oester .

6Este parágrafo e resumido na francesa e


o
aqui se cale sobre proporcionou informaçõe
heurístico em um que publicou em 1827
Edinburgh (ver artþ precedente, seção 5).
7Na
fradução francesa publicada nos Annales, Arap adiciona aqui uma nota de rodapé: "Esta
descrição nâo é clara; mas todas as pilhas, qualquer que seþ sua construção, produzem os mesmos
efeitos."
EEm
trubulhor anteriores, @rsted havia considerado que a possibilidade de produção de calor e
luz por meio de uma coÍeRte de que calor e
luz iinham uma profunda rela descrição (ver
nota 6), @rsted imaginou que, ecessarro que a
corente elétrica fosse suficientemente forte para tomar incandescente um lio fino.

nome de "conflito elét¡ico" (ver artigo precedente, seçâo 4).


1oO de @¡sted é
"ttigopara facilitar
tadas apenas
realmente a aparelhagem ut
próprio @rsted, em seu cade
-
Expeiêncins sobre o Efeito do conflito Elëtrico sobre a Agulla Magnética tl7

(a)
+

(b)

(c)

Figura ,1. Colocando-se o fio condutor paralelo à agulha magnética, esta girava em
sentidos opostos, conforme o fio estivesse acima (a) ou abaixo (b) da bússola. O sen-
tido da rotaçáo também se invertia quando o sentido da corrente elétrica era altera-
do (c).
118 IIøts Christiøn Qrsted

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6L il-ffi
Figurø 2. Esboços de @rsted relativos a seus experimentos de 1820 (extraídos de
.ERANKSEN, Qrsted, capa). Os diagramas mostram variaçoes da experiência, em que
o fio era colocado acima ou abaixo da bússola, paralelo à agulha ou oblíquo, com a
corrente em um sentido ou em outro. As setas representam a agulha (a linira tracejada
indica a posiçâo da agulha magnética quando o fio está sendo percorrido pela corrente
elétrica).
Experiências þbre o Efeito do Conflito Elétrico sobre a Agullu Magnétim I 19

Se a distáncia entre o fio de conexão e a agulha magnética não exceder 3/4 de pole'
gada, o desvio da agulha farrÍ um ângulo de_cerca de 45o. Se a distância variar, o ângulo
I
áiminuirá à medida que a distância cresçal . Além diso, o desvio depende da eficácia
do aparelho.
Pode-se desloc¿r a posi$o do fìo de conexão para leste ou para oeste, desde que ele
permaneça paralelo à agulha, sem que o efeito mude, a não ser em sua grandeza; por-
tanto o efeito não pode ser atribui'do à atração, pois o mesmo pd,lo da agulha magnéti-
ca que se aproxjma do fio de conexão quando este estd coloc¿do a leste, deveria
afasta¡-se dele quando colocado a oeste, se esses desvios dependessem de atrações ou
repulsõesr 2. O condutor de conexão pode ser constituído por vários fìos ou fitas
metdlicas reunidas. A natureza do metal não altera o efeito, mas influi em sua mag-
nitude. Utilizamos com igual sucesso fios de platina, ouro, prata, latão, feno, fìtas de
chumbo e estanho, e uma massa de mercúrio. O condutor interrompido pela água não
perde seu efeito, a menos que sua interrupção compreenda uma distáncia de várias
polegadas. Os efeitos do fio de conexão sobre a agulha magnética passam através de
vidro, metais, madefua, água, resina, argila e pedra;pois não vemos a interposição de
placas de vidro, metal ou madeira impedi:los, e mesmo a interposição simultânea de
placas de vidro, metal e madeira não laz com que eles diminuam sensivelmente. Ocorre
o mesmo se interpusermos entre eles o disco de uin eletróforo, ulna placa de porfirita
ou um vaso de argila, mesmo enchendoo de água. Nossas experiências mostraram gue
o efeito descrito não se altera se a agulha magnética é coloc¿da em uÍra caixa de latão
cheia de água. Não é necessário advertir que nunca foi observada a passagem da eletri-
3. Portanto, os efeitos que
cidade e do galvanismo através de todos esses materiaisl
ocorrem no conflito elétrico são muito diferentes dos efeitos de qualquer dessas forças
elétricas.
Se o fio de conexÍio é colocado em um plano horizontal sob a agulha magnética,
todos os efeitos são como no plano acima da agulha, mas em dire$o inversa. Pois o
pólo da agulha magnética sob o qual está a parte do fio de conexão que está próximo
ao terminal negativo do aparelho galvânico, desvia-se para leste.

I rNa experiência
de @rsted, a agulha magnética era atuada por dois torques: o produzido pela
corrente elétrica, e o produzido pelo campo gravitacional da Ter¡a. Se a corrente elétrica fosse
suficientemente intensa, a agulha ficaria praticamente perpendicula¡ ao f,ro, como ocorre nÂs
experiênciæ modernas, nos laboratórios didáticos. Vários liwos de história da ciência afirmam que,
na experiência de @rsted, a agulha ficou perpendicular ao fio; certamente seus autores não leram
a descrição de @rsted.
124 idéia de
@rsterl, neste ponto, parece ser a seguinte: a passagem da cor¡ente elétrica não
produziu uma imantação longitudinal no fio - pois, nese caso, os resultados experimentais seriam
bem diferentes. Poderia ocorrer então que a cor¡ente produzisse uma imantação trunsverwl to fio,
de tal forma que seu lado leste, por exemplo, correspondesse ao pólo norte, e o lado oeste ao pólo
sul; se assim fosse, um lado do fio atrairia e o outro repeliria a mesma extremidade da agulha
magrrética.
130 autor quer dizer que as ações eletrostáticæ ("eletricidade") não atravessam aþuns desses
coÍente elétrica ("g¿lvanismo") não atravessa outros
materiais (blindagem metáIica, etc.) e que a
deles (vidro, madeira, argila, etc.).
120 IIøns C'lvistian Qrsted

Para torna¡ mais fácil a memorização disso, pode-se usar a fórmula: O pólo sobre o
qual entra a eletricidade negativa'gira para oeste, ou para leste se entra abaixo.
Se o fìo de conexão é girado em um plano horizontal de modo a formar um ân'
gulo crescente com o meridiano magnético, o desvio da agulha magnétiCa aumenta se
o movimento do fio tende à posiSo da agulha pertwbada, mas diminui se o fìo se afas'
ta dessa posiSo.

,r,a
ela
xif;ïË:"q'f:: i:,'.'ff: iläiälå:äiï,if;::
em para oeste, rnas inclina-se em relaSo ao plano,
de tal modo da da eletricidade negativa no fìo se abaixa,
quando [o fio eleva, quando está no lado oriental.
- o verticalmente na região defronte ao pólo da
Quando
agulha magnética, do terminal nega-
tivo do aparelho é c.olocado na re'
gião entre o pólo do a extremidade
superior do fïo recebe eletricidade do terminal positivo, ocorrem os fenômenos inver'
sos.
Se o fio de conexão é dobr em drus pern¿s para-
lelas, os pólos magréticos são circunstânciasr s. Se
o fio [asiim dobrado] é colo da agulha, de modo
que o plano das pernas paralelas seja perpendicular ao meridiano magtético, e a perna
oriental é unida ao terminal negativo do aparelho galvânico, a ocidental ao positivo;
assim sendo, o polo próximo será repelido, seja para leste, seja para oeste, dependendo
da posição do plano das pernas. Unindo+e o ramo oriental com o terminal positivo e o
ocidental com o terminal negativo, o pólo próximo será atraldo. Quando o plano das
pernas é colocado verticalmente em uma posiSo entre o pólo e o centro da agulha,
ocorrem efeitos iguais mas inversos.
Unra agulha de latão, suspensa como a agulha magnética, não se mqve sob a a$o
do fio de conexão. Também permanecem em repor¡so agulhas de vidro ou daquilo que
6.
se chama goma laca, quando submetidas a experiências semelhantesl

r4Nesta e
mente horizo
da corrente.
ordiruírias, é
costumam-se suspender a agulha magnética por um fino fio de seda'
l5lhra um fio simples, o efeito sobre o pólo do ímã nunca é de atração ou repulsão, e sim de
desvio lateral. Mæ para um par de fios o efeito pode ser o de ataça:o ou repulsão, como no câso
de urta espira.
I ug*o,
obsernções mostravam que o efeito observ¿do nada tinha que ver com fenômenos ele-
trostáticos, pois estès atuariam também sobre agulhas não-magréticas.
l-
Experiências Sobre o Efeito do Cortflito Elétrico sobre a Agulha Magútica 121

7
Consideremos agora a razÃ.o de todos eses fenômenosr .
O conflito elétrico apenas atua sobre as'partículas magnéticas da matéria. Todos os
corpos não-magnéticos parecem ser permeáveis ao conflito elétrico;rn¡rs os [corpos]
magnéticos, ou suas parti'culas magnéticas, resistem à passagem desse conflito magnéti-
co, o que faz com que possam ser movidas pelo ímpeto das forças em lutar
l.
As observações expostas mostram que o conflito elétrico não está confinado ao fio
condutor, mas estd amplamente disperso no espaço circunjacente a ele.
Também se pode concluir das observações que esse conflito age por rotações
lgWsl, pois parece que essa é a condição sem a qual não se pode compreender que a
mesma parte do fio de conexão, colocado abaixo do polo magnético o leve para leste,
e c.olocado acima dele o mova para oeste; pois tal ê, a natureza da rotação, que movi-
mentos em partes opostas possuem direções opostas. Além disso, pareceria que um
movimento de rotação, unido a um movimento progresivo dirigido segundo o compri-
mento do condutor, deveria formar uma linh¿ conchoidal ou espiral ou seja, em hélice,
mas isso, se não me engano, não contribui para a explicação dos fenômenos explica-
dos até agoral e,
Todos os efeitos aqui expostos, relativamente ao pólo norte, são facilmente com-
preendidos, supondo-se que a força ou matéria elétrica negativa percorre uma linha es-
piral dobrada para a direita, e empurra o pólo norte, mas não age sobre o [polo] sul20.

l?Até este ponto, @¡sted esteve descrevendo basicamente a fenomenologia do efeito desco-
berto, sem
possível. A
a idéia de
explicação
elétrico') não é algo que ocoræ apenas dentro do condutor, mas que produz uma perturbaçâo em
torno do fio, sob a forma de um turbilhão, e que é este que atua sobre o ímã. Idéias desse tipo
haviam sido defendidæ, muito tempo antes, por Descartes e Euler para explicar o magrretismo (ver
MARTIN, T.H. La foudre, l'êlecticitê et la magnêtisme chez les anciens. Paris, Didier, 1866,pp.
81-2). Da mesma fo¡ma, aþmas d&adas mais tardg, sení principalmente a observação de forças
que não atuam em linha reta que levará Faraday a defender a idéia de um campo eletromagnético,
abandonando a idáa de uma ação à distância.
It@rsted imagina que o conflito elétrico se manifesta, fora do fio, pelo menos, como umtur-
bilhão dinâmico. Ora, como suas observações mostraram que o efeito descoberto não era impe-
dido pela ágn, argla, metais, etc., @¡sted podia concluir que o conflito elétrico e¡a capaz de afia-
vessar esses materiais sem softer impedimento, e portanto também sem agir sobre eles - o que é
confrmado pela experiência que mostrou que æ agulhas de latão e outros materiais não são defle-
tidas. Por outro lado, o fluxo do conflito elétrico é impedido ou atrapalhado pelos materiais
magnéticos, e o conflito por sua vez atua sobre eses materiais, empurrandoos na direçiÍo e no
sentido de seu fluxo.
r9Pa¡a utilizar nossa linguagem modema,
@rsted estara em dúvida sobre o tipo de simetria
a ser atribuída ao conflito elétrico em tomo do fio: teria o conflito uma simetria axial, ou polar?
A diferença entre os dois tipos é que um deles é invariante em relação a uma reflexão por um plano
no¡mal ao eixo, e o outro tipo sofre inversão nessa transformação.
2oEste aspecto da explicação de
@rsted pode ser compreendido de acordo com o comentá¡io
da Nota 18 acima: se o conflito elétrico é um tipo de fluxo que atuaempurrando os materiais
magnéticos, ele deveria, em princípio, empurrar todos os tipos de pólo (norte ou sul) no mesmo
122 Hans Christían Qrsted

Pode-se explicar de forma semelhante os efeitos sobre o pólo sul, se atribui¡mos à


força ou matéria elétrica positiva um movimento contrário, e o poder de agir sobre o
pólo sul e não sobre o norte. Compreender-se-d melhor a concordáncia dessa lei com a
natureza pela repetição das experiências do que através de uma longa explicaÉo. A
avaliaEâo das experiências será muito facilitada, se for indicado o sentido das forças
elétric¿s no fìo de conexão por sinais pintados ou gravados.
Ao que foi dito adiciono apenas: Demonstrei em um liwo publicado sete anos atrás,
I
que o calor e a luz são constiiui'dos'pelo conflito elétrico2 . É øti¿o concluir, das ob-
serva@es descritas, que em seus efeitos ocorrem movimentos giratórios; aø-edito que
isso contribuirá para óschrecer os fenômenos chamados de polarizaSo daluz22 '

Copenhagen, 21 de julho de 1820.

sentido. Ora, isso não ocorria, o que tomar,a a explicação de @rstecl apa¡entemente invÉtial,a. A
soluçâo encontrada por ele foi a de sufror a existência de dois turbilhões, com rotações opostas,
em tomo do fio - cad¿ um associado a uma das eletricidades, e agindo apenas sobre um dos
tipos de pólo. Sob este aspecto, há enorme semelhança entre o modelo de @rsted e as idéias de Des-
cartes sobre magnetismo, que talvez lhe fossem familiares (ver DESCARTES,R. Principes de la
Phibsophíe, especialmente 4? parte, S$133-183. Em: ADAM, C. ö( Tannery,P. Oeuvres de Des-
cartes.Þ;rls, J. Vrin, 1971, vol. 9, 2). Wollaston, posteriormente, sugerirá qre o lio percorrido
pela corrente gera um turbilhão único, que arrasta apenas os polos norte do ímã, não agindo
sobre os pólos sul. O modelo de Wollaston é insatisfatório, pois prevêuma æsimetria em certos
fenômenos, e ela não é observada. Veþ-se também a proposta de Berzelius e de outros, comentada
no artþo precedente, seção 6.
21s"te anos antes, isto é, em 1813, fora publicada em Pa¡is
atradução ¡ealizadapor Marcel
de Serres ("Recherches sur I'identité des fo¡ces chimiques et électriques') do liv¡o que @rsted
publicara um ano antes em alemão, em Berlim ("Ansicht der chimischen Naturgeætze, durch die
neueren Entdeckungen gewonnen"). É difícil saber por que motivo @rsted se refere a,rete anos
ântes, e não oito - talvez por preferir a traduçdo do qu.e o original. Seja como for, no liwo em
questÍÍo, @rsted de forma alguma "demonst¡ou" que o calor e a luz são constituídos pelo conflito
elétrico.
22@t*t"d parece estar aqui estabelecendo uma analogia ent¡e osturbilhões formados emtorno
da cor¡ente elétrica, e que podem ser hélices dextrógiras ou sinistrógiras, com o fenômeno de tota-
ção do plano de polarização da luz em substâncias opticamente ativas. Essa semelhança foi poste-
riormente discutida por Biot (ver artigo precedente, seçÍio 7) e por Muncke, mas nâo levou a ¡e-
sultados importantes. Ver: MUNCKE, H. Einiges die Polarisirung des Lichtes und die Oersted'schen
Venuche bet¡effe¡d.. Annalen der Physik 66:412-5 ,1820.

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