Вы находитесь на странице: 1из 65

18624 - Estruturas de madeira

Evandro Paulo Folletto

Universidade do Oeste do Estado de Santa Catarina - Unoesc

2019

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


1 Introdução
2 Solicitações normais - elementos tracionados
3 Ligações
4 Solicitações normais - elementos comprimidos
5 Solicitações normais - flexão simples reta
6 Solicitações normais - flexão simples oblı́qua
7 Solicitações normais - flexotração
8 Solicitações normais - flexocompressão
9 Solicitações tangenciais - cisalhamento em vigas
10 Estado limite de deformação
11 Estabilidade lateral das vigas de seção retangular
12 Referências
Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
1 Introdução
2 Solicitações normais - elementos tracionados
3 Ligações
4 Solicitações normais - elementos comprimidos
5 Solicitações normais - flexão simples reta
6 Solicitações normais - flexão simples oblı́qua
7 Solicitações normais - flexotração
8 Solicitações normais - flexocompressão
9 Solicitações tangenciais - cisalhamento em vigas
10 Estado limite de deformação
11 Estabilidade lateral das vigas de seção retangular
12 Referências
Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
Classificação das madeiras
Dicotiledôneas - madeiras duras - folhas largas - classe Angiosperma;
Conı́feras - madeiras maçias - folhas agulhadas - classe Gimnosperma;
Valores de cálculo
Conforme o item 7.2.6 da ABNT NBR 7190, os valores de cálculo da
resistência são dados por:
fwk
fwd = kmod · (1)
γw
Onde:
γw - coeficiente de minoração das propriedades da madeira;
kmod - coeficiente de modificação, que leva em conta as influências não
consideradas por γw .
Para as espécies já investigadas por laboratórios idôneos, permite-se (item
6.4.7 ABNT NBR 7190) adotar a relação simplificada entre a resistência
caracterı́stica e a resistência média:

fwk = 0, 70 · fwm (2)

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


Coeficiente de modificação
Conforme o item 6.4.4 da ABNT NBR 7190, os coeficientes de modificação
kmod afetam os valores de cálculo das propriedades da madeira em função da
classe de carregamento da estrutura, da classe de umidade admitida, e do
eventual emprego de madeira de segunda qualidade.
O coeficiente de modificação kmod é formado pelo produto:

kmod = kmod ,1 · kmod ,2 · kmod ,3 (3)

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


Coeficiente de modificação kmod ,1
O coeficiente parcial de modificação kmod ,1 que leva em conta a classe de
carregamento e o tipo de material empregado, é dado pela tabela 10 da ABNT
NBR 7190:

Fonte: ABNT NBR 7190.

Conforme o item 5.5.3 da ABNT NBR 7190, as cargas acidentais verticais são
consideradas como de longa duração.

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


Coeficiente de modificação kmod ,2
O coeficiente parcial de modificação kmod ,2 que leva em conta a classe de
umidade e o tipo de material empregado, é dado pela tabela 11 da ABNT NBR
7190:

Fonte: ABNT NBR 7190.

No caso de madeira serrada submersa, admite-se o valor kmod ,2 = 0,65.


A tabela 7 da ABNT NBR 7190 mostra as classes de umidade:

Fonte: ABNT NBR 7190.


Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
Coeficiente de modificação kmod ,3
O coeficiente parcial de modificação kmod ,3 leva em conta se a madeira é de
primeira ou segunda categoria.
No caso de madeira de segunda categoria, kmod ,3 = 0,8.
No caso de madeira de primeira categoria, kmod ,3 = 1,0.
A condição de madeira de primeira categoria somente pode ser admitida se
todas as peças estruturais forem classificadas como isentas de defeitos, por
meio de método visual normalizado, e também submetidas a uma
classificação mecânica que garanta a homogeneidade da rigidez das peças
que compõem o lote de madeira a ser empregado. Não se permite classificar
as madeiras como de primeira categoria apenas por meio de método visual de
classificação.

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


Coeficientes de ponderação da resistência para estados limites últimos
Conforme o item 6.4.5 da ABNT NBR 7190:
- o coeficiente de ponderação para estados limites últimos decorrentes de
tensões de compressão paralela às fibras tem o valor básico γc = 1,4.
- o coeficiente de ponderação para estados limites últimos decorrentes de
tensões de tração paralela às fibras tem o valor básico γt = 1,8.
- o coeficiente de ponderação para estados limites últimos decorrentes de
tensões de cisalhamento paralelo às fibras tem o valor básico γv = 1,8.

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


Combinações de ações para Estados Limites Últimos
O item 5.7 da ABNT NBR 7190 traz as formulações para as combinações de
ações para os Estados Limites Últimos.
- combinações últimas normais:
" #
m n
Fd = ∑ γGi FGi ,k + γQ FQ1,k + ∑ ψ0j FQj ,k (4)
i =1 j =2

- combinações últimas especiais ou de construção;


- combinações últimas excepcionais.
É demonstrada aqui apenas a formulação das combinações últimas normais,
pois apenas estas serão utilizadas nesta disciplina.

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


Combinações últimas nas construções correntes com duas cargas
acidentais de naturezas diferentes
Conforme o item 7.1.3 da ABNT NBR 7190, na verificação da segurança em
relação aos estados limites últimos das estruturas das construções correntes
submetidas a cargas permanentes G e a ações variáveis constituı́das pelas
cargas verticais Q decorrentes do uso normal da construção, e pela ação do
vento W, podem ser consideradas as seguintes duas combinações normais de
ações:
Primeira combinação: carga vertical como ação variável principal:

Fd = ∑ γGi Gik + γQ [Qk + ψ0w Wk ] (5)

Segunda combinação: vento como ação variável principal:

Fd = ∑ γGi Gik + γQ [0, 75 · Wk + ψ0Q Qk ] (6)

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


Coeficiente de ponderação das ações permanentes
Conforme o item 5.6.4 da ABNT NBR 7190, os coeficientes de ponderação γg
relativos às ações permanentes que figuram nas combinações últimas de
ações, salvo indicação em contrário, expressa em norma particular, devem ser
tomados com os valores básicos a seguir indicados (tabela 3, da esquerda -
ações permanentes de pequena variabilidade e tabela 4, da direita - ações
permanentes de grande variabilidade):

Fonte: ABNT NBR 7190.

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


Coeficiente de ponderação das ações variáveis
Conforme o item 5.6.5 da ABNT NBR 7190, os coeficientes de ponderação γQ
das ações variáveis majoram os valores representativos das ações variáveis
que produzem efeitos desfavoráveis para a segurança da estrutura, salvo
quando indicações em contrário, expressa em norma particular, devem ser
tomados com os valores básicos indicados (tabela 6 da ABNT NBR 7190):

Fonte: ABNT NBR 7190.

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


Combinações de ações para Estados Limites de Utilização
O item 5.8 da ABNT NBR 7190 traz as formulações para as combinações de
ações para os Estados Limites de Utilização.
- combinações de longa duração: são consideradas no controle usual das
deformações das estruturas:
m n
Fd ,uti = ∑ FGi ,k + ∑ ψ2j FQj ,k (7)
i =1 j =1

- combinações de média duração: são consideradas quando o controle das


deformações é particularmente importante, como no caso de existirem
materiais frágeis não estruturais ligados à estrutura;
- combinações de curta duração: também ditas combinações raras, são
consideradas quando, para a construção, for particularmente importante
impedir defeitos decorrentes das deformações da estrutura;
- combinações de duração instantânea: consideram a existência de uma ação
variável especial FQespecial , que pertence à classe de duração imediata.

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


Fatores de combinação e fatores de utilização
Os valores usuais estão especificados na tabela 2 da ABNT NBR 7190:

Fonte: ABNT NBR 7190.

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


Classes de resistência
Conforme o item 6.3.5 da ABNT NBR 7190, as classes de resistência das
madeiras têm por objetivo o emprego de madeiras com propriedades
padronizadas, orientando a escolha do material para elaboração de projetos
estruturais.
A tabela 8 da ABNT NBR 7190 mostra as classes de resistência das madeiras
conı́feras:

Fonte: ABNT NBR 7190.

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


A tabela 9 da ABNT NBR 7190 mostra as classes de resistência das madeiras
dicotiledôneas:

Fonte: ABNT NBR 7190.

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


Dimensões mı́nimas
Conforme o item 10.2.1 da ABNT NBR 7190:
- nas peças principais isoladas, como vigas e barras longitudinais de treliças,
a área mı́nima das seções transversais será de 50 cm2 e a espessura mı́nima
de 5 cm.
- nas peças secundárias esses limites reduzem-se respectivamente a 18 cm2
e 2,5 cm.
- nas peças principais múltiplas, a área mı́nima da seção transversal de cada
elemento componente será de 35 cm2 e a espessura mı́nima de 2,5 cm.
- nas peças secundárias múltiplas, esses limites reduzemse respectivamente
a 18 cm2 e 1,8 cm

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


1 Introdução
2 Solicitações normais - elementos tracionados
3 Ligações
4 Solicitações normais - elementos comprimidos
5 Solicitações normais - flexão simples reta
6 Solicitações normais - flexão simples oblı́qua
7 Solicitações normais - flexotração
8 Solicitações normais - flexocompressão
9 Solicitações tangenciais - cisalhamento em vigas
10 Estado limite de deformação
11 Estabilidade lateral das vigas de seção retangular
12 Referências
Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
Conforme o item 7.3.1 na ABNT NBR 7190, nas barras tracionadas
axialmente, a condição de segurança é expressa por:

σtd ≤ ftd (8)

permitindo-se ignorar a influência da eventual inclinação das fibras da madeira


em relação ao eixo longitudinal da peça até o ângulo α = 6◦ , fazendo-se:

ftd = ft0,d (9)

Para inclinações maiores é preciso considerar a redução de resistência,


adotando-se a fórmula de Hankinson, fazendo-se então:

ftd = ft α,d (10)

O valor de fα da expressão (10) é dado por (item 7.2.9 da ABNT NBR 7190):

f0 · f90
fα = (11)
f0 · sen (α) + f90 · cos2 (α)
2

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


Esbeltez limite
Conforme o item 10.3 da ABNT NBR 7190, no caso das peças tracionadas, a
esbeltez limite é correspondente ao comprimento máximo da barra de 50
vezes a menor dimensão da seção transversal:

L0 50 · b 50 · b 50 · b 12
λmax = =r =s =r = 50 · b · = 173, 2 ≈ 173
imin Imin 3
b ·h b 2 b
12
A 12
b·h
O item 7.2.7 da ABNT NBR 7190 traz valores usuais que podem ser utilizados:
ft0,d = fc0,d (12)
fc90,d = 0, 25 · fc0,d · αn (13)
fe0,d = fc0,d (14)
fe90,d = 0, 25 · fc0,d · αe (15)
Conı́feras:
fv 0,d = 0, 12 · fc0,d (16)
Dicotiledôneas:
fv 0,d = 0, 1 · fc0,d (17)
Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
Os valores de αn é dado pela Tabela 13 da ABNT NBR 7190:

Os valores de αe é dado pela Tabela 14 da ABNT NBR 7190:

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


Elementos tracionados - área lı́quida
Conforme o item 7.1.1 da ABNT NBR 7190, os furos na zona tracionada das
seções transversais das peças podem ser ignorados, desde que a redução da
área resistente não supere 10% da área da zona tracionada da peça ı́ntegra.
A área lı́quida An é obtida deduzindo-se da área bruta Ag a área dos furos.
Adiante, veremos duas situações:
- caso de furos alinhados:

- caso de furos desalinhados

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


Área lı́quida - furos alinhados
A imagem abaixo mostra as variáveis envolvidas para o caso de furos
alinhados:

A' Corte AA'

d'
b b
d'

A h

A área lı́quida (An ) é dada por:

An = b · h − 2 · (d 0 · h) (18)

Onde d 0 assume os seguintes valores:


- pregos: diâmetro do prego;
- parafuso ajustado: diâmetro do parafuso;
- parafuso com folga: diâmetro do parafuso + 0,5 mm.
Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
Área lı́quida - furos desalinhados
Quando os furos estão desalinhados, tem-se duas situações:
- quando s > 4 · d:

A' Corte AA'

d' A área lı́quida é dada por:


s b b
d' An = b · h − d 0 · h
A b

- quando s ≤ 4 · d:

A' Corte AA'

d' A área lı́quida é dada por:


s b b
d' An = b · h − 2 · ( d 0 · h )

A b

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


1 Introdução

2 Solicitações normais - elementos tracionados

3 Ligações

4 Solicitações normais - elementos comprimidos


5 Solicitações normais - flexão simples reta

6 Solicitações normais - flexão simples oblı́qua

7 Solicitações normais - flexotração

8 Solicitações normais - flexocompressão

9 Solicitações tangenciais - cisalhamento em vigas

10 Estado limite de deformação

11 Estabilidade lateral das vigas de seção retangular

12 Referências
Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
Rigidez das ligações
As ligações abordadas nesta disciplina são feitas através de pinos metálicos,
sendo os pinos contituı́dos por pregos ou parafusos.
Conforme o item 8.3.1 da ABNT NBR 7190:
Ligação com um pino - não é permitido.
Ligações com dois ou três pinos - são consideradas deformáveis,
permitindo-se o seu emprego exclusivamente em estruturas isostáticas.
Ligações com quatro ou mais pinos - podem ser consideradas rı́gidas nas
condições seguintes:
a) ligações pregadas - desde que respeitados os diâmetros de pré-furação:
conı́feras: d0 = 0, 85 · def
dicotiledôneas: d0 = 0, 98 · def
onde def é o diâmetro efetivo medido nos pregos a serem usados.
b) ligações parafusadas - podem ser rı́gidas ou deformáveis, de acordo com o
diâmetro de pré-furação adotado:
- ligação parafusada rı́gida: a pré-furação deve ser feita com diâmetro d0 não
maior que o diâmetro d do parafuso, acrescido de 0,5 mm;
- ligação parafusada deformável: diâmetros maiores que o citado acima.

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


Resistência dos pinos
Item 8.3.4 da ABNT NBR 7190: a resistência total de um pino de ligação é
dada pela soma das resistências correspondentes às suas diferentes seções
de corte.
Nas ligações com até oito pinos em linha, dispostos paralelamente ao esforço
a ser transmitido, a resistência total é dada pela soma das resistências de
cada um dos pinos.
Nas ligações com mais de 8 pinos, os pinos suplementares devem ser
considerados com 2/3 de sua resistência individual. Assim, sendo n o número
efetivo de pinos, a ligação deve ser calculada com o número convencional:

2 · (n − 8)
n0 = 8 + (19)
3
Resistência mı́nima ao escoamento e diâmetro mı́nimo:
( (
fyk ≥ 600MPa fyk ≥ 240MPa
Pregos = Parafusos =
d ≥ 3mm d ≥ 10mm

- nas ligações parafusadas deve se ter d ≤ t /2;


- nas ligações pregadas deve se ter d ≤ t /5.
Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
O valor de cálculo da resistência de um pino metálico correspondente a uma
única seção de corte é determinado em função do valor do parâmetro:
t
β= (20)
d
onde t é a espessura convencional da madeira e d o diâmetro do pino,
estabelecendo-se como valor limite:
r
fyd
βlim = 1, 25 (21)
fed
Onde:
- fyd é a resistência de cálculo ao escoamento do pino metálico:

fyk
fyd =
γs
com γs = 1, 1
- fed é a resistência de cálculo de embutimento. Conforme expressão (14):

fe0,d = fc0,d
Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
A imagem abaixo (adaptada da Figura 9 da ABNT NBR 7190) auxilia na
determinação da espessura t para corte simples:

d t1
t é o menor valor peça metálica
entre t1 e t2
t2

t1

t é tomado como t = t1
t4 < t2 d t1
t é o menor valor
entre t1 e t2 t4 peça metálica
t2

t4 t2
t4 = t2
t1
t é o menor valor t4 > 12d ou t4 = t2
entre t1 e t2 t é tomado como t=t2
t4 t2

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


A imagem abaixo (adaptada da Figura 11 da ABNT NBR 7190) auxilia na
determinação da espessura t para corte duplo:

t1
t2/2
t2
t2/2
t3

peça metálica

t1
Para os três casos
indicados, t é o menor t2/2
t2 t2
valor entre: t1, t2/2 e t3 t2/2
t4 t3
t4 > 12d t é tomado como t = t2/2

t1

t2

t4 t3

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


Conforme o item 8.3.4 da ABNT NBR 7190, a resistência Rvd ,1 de um pino é:
I - Embutimento na madeira: β ≤ βlim
a) corte simples

0, 4 · t 2 · fed 0, 4 · t 2 · fed 0, 4 · t 2 · fed d


Rd = = = · = 0, 4 · fed · t · d (22)
β t /d 1 t

b) corte duplo
Rd = 2 · (0, 4 · fed · t · d ) (23)

II - Flexão do pino: β > βlim


a) corte simples

0, 625 · d 2 · fyd 0, 625 · d 2 · fyd


= 0, 5 · d 2 ·
p
Rd = = q fed · fyd (24)
βlim fyd
1, 25 fed

b) corte duplo
Rd = 2 · (0, 5 · d 2 ·
p
fed · fyd ) (25)

Onde:
fyd = fyk /γs e γs = 1, 1
Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
Conforme o item 8.3.4 da ABNT NBR 7190, nas ligações pregadas, a
penetração em qualquer uma das peças ligadas não deve ser menor que a
espessura da peça mais delgada. Caso contrário, o prego será considerado
não resistente.
Em ligações localizadas, a penetração da ponta do prego na peça de madeira
mais distante de sua cabeça deve ser de pelo menos 12 · d ou igual à
espessura dessa peça.
A imagem abaixo auxı́lia da compreensão do mencionado acima:

d t1 < t2 p t1 < t2

p
t2 d t2

p > 12d
p > t1 e ou p = t1
p = t2

Fonte: adaptado de PFEIL (2003).

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


O item 8.6.1 da ABNT NBR 7190 trata dos espaçamentos mı́nimos para os
pinos. A imagem abaixo foi adaptada da Figura 14 da ABNT NBR 7190:

1,5d 1,5d
F F
3d 3d
1,5d 1,5d

nd nd 7d nd nd 4d
Prego, cavilhas e
parafusos ajustados
n=6

Parafusos
n=4

1,5d 4d
nd nd

4d 1,5d

1,5d 3d 1,5d 1,5d 3d 1,5d

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


Tração perpendicular às fibras em ligações
Conforme Pfeil (2003), em ligações com pinos como a indicada na imagem
abaixo, deve-se evitar a ocorrência de ruptura por tração normal às fibras
verificando-se a seguinte condição:
2
Vd ≤
· fvd · be · t (26)
3
Sendo be a distância do eixo do pino mais afastado à borda do lado da
solicitação, com be ≥ h/2. O valor de Vd é o valor de cálculo do esforço
cortante introduzido pelos pinos.
F

α Fissuras

be

Fonte: adaptado de PFEIL (2003).


Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
Resistência dos pinos - utilizando tala metálica
A resistência entre o parafuso e a chapa é dado pelo menor dos 3 valores:
Em caso de corte duplo, os valores de Rd devem ser multiplicado por 2.
a) Resistência do parafuso em apoio na chapa de aço:
Rd = 2, 25 · d · t · fu
d - diâmetro do parafuso;
t - espessura da chapa;
fu - resistência à ruptura por tração do aço na chapa.
b) Resistência ao rasgamento da chapa entre o furo e a borda:
Rd = 0, 75 · a · t · fu
a - distância entre o centro do furo e a borda;
t - espessura da chapa;
fu - resistência à ruptura por tração do aço na chapa.
c) Resistência a corte do parafuso:
Rd = 0, 252 · Ag · fu
Ag - área bruta do parafuso;
fu - resistência à tração do aço do parafuso.
Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
1 Introdução
2 Solicitações normais - elementos tracionados
3 Ligações
4 Solicitações normais - elementos comprimidos
5 Solicitações normais - flexão simples reta
6 Solicitações normais - flexão simples oblı́qua
7 Solicitações normais - flexotração
8 Solicitações normais - flexocompressão
9 Solicitações tangenciais - cisalhamento em vigas
10 Estado limite de deformação
11 Estabilidade lateral das vigas de seção retangular
12 Referências
Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
Generalidades
As peças que na situação de projeto são admitidas como solicitadas apenas à
compressão simples, em princı́pio devem ser dimensionadas admitindo-se
uma excentricidade acidental do esforço de compressão, em virtude das
imperfeições geométricas das peças e das excentricidades inevitáveis dos
carregamentos, levando-se ainda em conta os acréscimos destas
excentricidades em decorrência dos efeitos de segunda ordem e, nas peças
esbeltas, da fluência da madeira.
Indice de esbeltez
As exigências impostas ao dimensionamento dependem da esbeltez da peça,
definida pelo seu ı́ndice de esbeltez, dado por:

L0
λ= (27)
r
Onde:
L0 - comprimento teórico de referência;
r - raio de giração.
Para peças engastadas em uma extremidade e livre na outra: L0 = 2L.
Para peças com ambas as extremidades indeslocáveis: L0 = L.
Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
Classificação quanto a esbeltez
A ABNT NBR 7190, em seus itens 7.5.3, 7.5.4 e 7.5.5 classifica os elementos
quanto a sua esbeltez, sendo:
- elementos curtos:
λ ≤ 40
- elementos medianamente esbeltos:

40 < λ ≤ 80

- elementos esbeltos:
80 < λ ≤ 140

Conforme o item 7.5.5 da ABNT NBR 7190, não se permite dimensionamento


de elementos com λ > 140.

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


Compressão de peças curtas
Conforme o item 7.5.3 da ABNT NBR 7190, para as peças curtas, que na
situação de projeto são admitidas como solicitadas apenas à compressão
simples, dispensa-se a consideração de eventuais efeitos de flexão. Nesse
caso, o estado limite se configura pelo esmagamento das fibras.
Dessa forma, a condição de segurança fica dada por:

σcd ≤ fcd (28)

Onde:
σcd - tensão de cálculo devida ao esforço de compressão, dada por:
Nd
σcd =
A
em que Nd é a força normal de compressão e A é a área de seção transversal
do elemento.
fcd - resistência de cálculo aos esforços de compressão.

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


Compressão de peças medianamente esbelta
Nesse caso, o estado limite último se configura por instabilidade. Conforme o
item 7.5.4 da ABNT NBR 7190, considera-se atendida a condição de
segurança relativa ao estado limite último de instabilidade, se no ponto mais
comprimido da seção transversal:
σNd σMd
+ ≤1 (29)
fcd fcd
Onde:
σNd e fcd - tensões de cálculo atuante e resistente, respectivamente;
σMd - tensão de cálculo devido ao momento fletor, dada por:
Md · c
σMd = (30)
I
em que:
c - distância do centro de gravidade até a fibra considerada;
I - momento de inércia em torno do eixo considerado;
Md - momento fletor, dado por:
Md = Nd · ed (31)
O valor de ed é mostrado na sequência.
Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
A variável ed é definida como excentricidade de cálculo:
 
FE
ed = e1 · (32)
FE − N d
Onde:
e1 = ei + ea (33)
ea = L0 /300 ≥ h/30;
ei = M1d /Nd ≥ h/30,
onde h é a altura da seção transvesal referente ao plano de verificação.
Em barras de treliças biarticuladas pode ser dispensado o valor mı́nimo de ei .
FE é a carga crı́tica de flambagem, dada por:

π2 · Ec ,ef · I
FE = (34)
L20
onde I é o momento de inércia da seção transversal relativo ao plano de
flexão em que se está verificando a condição de segurança e Ec ,ef é dado por:

Ec0,ef = kmod ,1 · kmod ,2 · kmod ,3 · Ec0,m (35)


Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
Compressão de peças esbeltas
Nesse caso, o estado limite último também se configura por instabilidade:
σNd σMd
+ ≤1 (36)
fcd fcd

O momento fletor Md passa a ser dado por:


 
FE
Md = Nd · e1,ef · (37)
FE − Nd

sendo a excentricidade efetiva de primeira ordem e1,ef dada por:

e1,ef = e1 + ec = (ei + ea ) + ec (38)

ei = M1d /Nd = (M1gd + M1qd )/Nd ≥ h/30;


ea = L0 /300 ≥ h/30,
Em barras de treliças biarticuladas pode ser dispensado o valor mı́nimo de ei .
   
φ[Ngk + (ψ1 + ψ2 )Nqk ]
ec = (eig + ea ) · exp − 1 , com (ψ1 + ψ2 ) ≤ 1
FE − [Ngk + (ψ1 + ψ2 )Nqk ]
Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
A variável eig indicada na expressão anterior, é dada por:
eig = M1gd /Ngd ,
onde M1gd é o momento fletor devido apenas as ações permanentes.
O coeficiente de fluência φ é dada pela tabela 15 da ABNT NBR 7190:

Fonte: ABNT NBR 7190.

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


Exemplo dos valores assumidos pelas variáveis
- verificação em torno de x:

b · h3
O momento de inércia é: I =
12
A variável c é: c = h/2
A variável h é (para calcular ei e ea ):
h=h

- verificação em torno de y:

b3 · h
O momento de inércia é: I =
12
A variável c é: c = b/2
A variável h é (para calcular ei e ea ):
h=b

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


1 Introdução

2 Solicitações normais - elementos tracionados

3 Ligações

4 Solicitações normais - elementos comprimidos


5 Solicitações normais - flexão simples reta

6 Solicitações normais - flexão simples oblı́qua

7 Solicitações normais - flexotração

8 Solicitações normais - flexocompressão

9 Solicitações tangenciais - cisalhamento em vigas

10 Estado limite de deformação

11 Estabilidade lateral das vigas de seção retangular

12 Referências
Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
Vão teórico
Conforme o item 7.3.3 da ABNT NBR 7190, para peças fletidas, o vão teórico
é dado por: (
L
Lef ≤ (39)
L0 + a
onde a é dado por:
(
h
a≤
10 cm
onde h é a altura da seção transversal no meio do vão. A imagem abaixo
mostra as variáveis envolvidas.

L0
L

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


Nas barras submetidas a momento fletor cujo plano de ação contém um eixo
central de inércia da seção transversal resistente, a segurança fica garantida
pela observância simultânea das seguintes condições:

σc1,d ≤ fcd σt2,d ≤ ftd (40)

onde fcd e ftd são as resistências à compressão e à tração, respectivamente, e


σc1,d e σt2,d são, respectivamente, as tensões atuantes de cálculo nas bordas
mais comprimida e mais tracionada da seção transversal considerada,
calculadas pelas expressões:
Md Md
σc1,d = σt2,d = (41)
Wc Wt
onde Wc e Wt são os respectivos módulos de resistência, dados por:
I I
Wc = Wt = (42)
yc1 yt2
As expressões (41) para as tensões podem ser reescritas como:
Md · yc1 Md · yt2
σc1,d = σt2,d = (43)
I I
Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
A imagem abaixo auxilia na contextualização:
plano de
atuação de M

σc1,d
yc1 yc1
h M
CG
yt2 yt2

σt2,d
b

Para o caso particular de seções transversais retangulares, em que:


yc1 = yt2 = h/2
b · h3
I=
12
As tensões ficam dadas por:
6 · Md
σc1,d = σt2,d = (44)
b · h2
Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
1 Introdução

2 Solicitações normais - elementos tracionados

3 Ligações

4 Solicitações normais - elementos comprimidos


5 Solicitações normais - flexão simples reta

6 Solicitações normais - flexão simples oblı́qua

7 Solicitações normais - flexotração

8 Solicitações normais - flexocompressão

9 Solicitações tangenciais - cisalhamento em vigas

10 Estado limite de deformação

11 Estabilidade lateral das vigas de seção retangular

12 Referências
Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
Conforme o item 7.3.4 da ABNT NBR 7190, nas seções submetidas a
momento fletor cujo plano de ação não contém um de seus eixos centrais de
inércia, a condição de segurança é expressa pela mais rigorosa das duas
condições seguintes, tanto em relação às tensões de tração quanto às de
compressão:
σMx ,d σMy ,d
+ kM · ≤1 (45)
fwd fwd

σMx ,d σMy ,d
kM · + ≤1 (46)
fwd fwd
Onde:
- σMx ,d e σMy ,d - tensões máximas devidas às componentes de flexão
atuantes segundo as direções principais;
- fwd - respectiva resistência de cálculo, de tração ou de compressão conforme
a borda verificada;
- kM - coeficiente de correção, que pode ser tomado com os valores:
a) seção retangular: kM = 0,5;
b) outras seções transversais: kM = 1,0.

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


1 Introdução
2 Solicitações normais - elementos tracionados
3 Ligações
4 Solicitações normais - elementos comprimidos
5 Solicitações normais - flexão simples reta
6 Solicitações normais - flexão simples oblı́qua
7 Solicitações normais - flexotração
8 Solicitações normais - flexocompressão
9 Solicitações tangenciais - cisalhamento em vigas
10 Estado limite de deformação
11 Estabilidade lateral das vigas de seção retangular
12 Referências
Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
Conforme o item 7.3.5 da ABNT NBR 7190, nas barras submetidas à
flexotração, a condição de segurança é expressa pela mais rigorosa das duas
expressões seguintes aplicadas ao ponto mais solicitado da borda mais
tracionada, considerando-se uma função linear para a influência das tensões
devidas à força normal de tração:
σNt ,d σMx ,d σMy ,d
+ + KM · ≤1 (47)
ft0,d ft0,d ft0,d

σNt ,d σMx ,d σMy ,d


+ KM · +· ≤1 (48)
ft0,d ft0,d ft0,d
Onde:
- σNt ,d é o valor de cálculo da parcela de tensão normal atuante em virtude
apenas da força normal de tração;
- ft0,d é a resistência de cálculo à tração paralela às fibras;
- kM - coeficiente de correção, que pode ser tomado com os valores:
a) seção retangular: kM = 0,5;
b) outras seções transversais: kM = 1,0.

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


1 Introdução
2 Solicitações normais - elementos tracionados
3 Ligações
4 Solicitações normais - elementos comprimidos
5 Solicitações normais - flexão simples reta
6 Solicitações normais - flexão simples oblı́qua
7 Solicitações normais - flexotração
8 Solicitações normais - flexocompressão
9 Solicitações tangenciais - cisalhamento em vigas
10 Estado limite de deformação
11 Estabilidade lateral das vigas de seção retangular
12 Referências
Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
Conforme o item 7.3.6 da ABNT NBR 7190, além da verificação de
estabilidade a ser feita de acordo com o item Solicitações normais - elementos
comprimidos, a condição de segurança relativa à resistência das seções
transversais submetidas à flexocompressão é expressa pela mais rigorosa
das duas expressões seguintes, aplicadas ao ponto mais solicitado da borda
mais comprimida, considerando-se uma função quadrática para a influência
das tensões devidas à força normal de compressão:
 2
σNc ,d σMx ,d σMy ,d
+ + KM · ≤1 (49)
fc0,d fc0,d fc0,d
 2
σNc ,d σMx ,d σMy ,d
+ KM · + ≤1 (50)
fc0,d fc0,d fc0,d
Onde:
- σNt ,d é o valor de cálculo da parcela de tensão normal atuante em virtude
apenas da força normal de compressão;
- fc0,d é a resistência de cálculo à compressão paralela às fibras;
- kM - coeficiente de correção, que pode ser tomado com os valores:
a) seção retangular: kM = 0,5;
b) outras seções transversais: kM = 1,0.
Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
1 Introdução
2 Solicitações normais - elementos tracionados
3 Ligações
4 Solicitações normais - elementos comprimidos
5 Solicitações normais - flexão simples reta
6 Solicitações normais - flexão simples oblı́qua
7 Solicitações normais - flexotração
8 Solicitações normais - flexocompressão
9 Solicitações tangenciais - cisalhamento em vigas
10 Estado limite de deformação
11 Estabilidade lateral das vigas de seção retangular
12 Referências
Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
Conforme o item 7.4.1 da ABNT NBR 7190, nas vigas submetidas à flexão
com força cortante, a condição de segurança em relação às tensões
tangenciais é expressa por:
τd ≤ fv 0,d (51)

onde τd é a máxima tensão de cisalhamento atuando no ponto mais solicitado


da peça, dado por:
3 Vd
τd = · (52)
2 b·h
Onde:
Vd - esforço cortante de cálculo;
b - largura da seção transversal;
h - altura da seção transversal.
Na falta de determinação experimental especı́fica, admitem-se as igualdade
mostrados nas expressões (16) e (17).

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


1 Introdução
2 Solicitações normais - elementos tracionados
3 Ligações
4 Solicitações normais - elementos comprimidos
5 Solicitações normais - flexão simples reta
6 Solicitações normais - flexão simples oblı́qua
7 Solicitações normais - flexotração
8 Solicitações normais - flexocompressão
9 Solicitações tangenciais - cisalhamento em vigas
10 Estado limite de deformação
11 Estabilidade lateral das vigas de seção retangular
12 Referências
Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
Deformações limites para obras correntes
Conforme item 9.2.1 da ABNT NBR 7190, deve ser verificada a segurança em
relação ao estado limite de deformações excessivas que possam afetar a
utilização normal da construção ou seu aspecto estético, considerando
apenas as combinações de ações de longa duração, levando-se em conta a
rigidez efetiva definida pelo módulo Ec0,ef .
A flecha efetiva uef , determinada pela soma das parcelas devidas à carga
permanente uG e à carga acidental uQ , não pode superar 1/200 dos vãos,
nem 1/100 do comprimento dos balanços correspondentes.
Nos casos de flexão oblı́qua, os limites anteriores de flechas podem ser
verificados isoladamente para cada um dos planos principais de flexão.

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


1 Introdução
2 Solicitações normais - elementos tracionados
3 Ligações
4 Solicitações normais - elementos comprimidos
5 Solicitações normais - flexão simples reta
6 Solicitações normais - flexão simples oblı́qua
7 Solicitações normais - flexotração
8 Solicitações normais - flexocompressão
9 Solicitações tangenciais - cisalhamento em vigas
10 Estado limite de deformação
11 Estabilidade lateral das vigas de seção retangular
12 Referências
Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
Conforme o item 7.5.6 da ABNT NBR 7190, as vigas fletidas, além de
respeitarem as condições de segurança mostradas no item Solicitações
normais - flexão simples reta, devem ter sua estabilidade lateral verificada por
teoria cuja validade tenha sido comprovada experimentalmente.
Dispensa-se essa verificação da segurança em relação ao estado limite último
de instabilidade lateral quando forem satisfeitas as seguintes condições:
- os apoios de extremidade da viga impedem a rotação de suas seções
extremas em torno do eixo longitudinal da peça;
- existe um conjunto de elementos de travamento ao longo do comprimento L
da viga, afastados entre si de uma distância não maior que L1 , que também
impedem a rotação dessas seções transversais em torno do eixo longitudinal
da peça;
- para as vigas de seção transversal retangular, de largura b e altura h medida
no plano de atuação do carregamento, em que:

L1 Ec0,ef
≤ (53)
b βM · fc0,d

O coeficiente βM é dado por:

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


 3/2
h
1 βE b
βM = · · 1/2 (54)
0, 26 · π γf h
− 0, 63
b
Os valores de βM estão tabelados (para γf = 1, 4 e coeficiente de correção
βE = 4).
Para situações em que se verifica que a desigualdade (53) não é atendida,
também se dispensa a verificação da segurança em relação ao estado limite
último de instabilidade lateral, desde que sejam satisfeitas as exigências do
item Solicitações normais - flexão simples reta com:

Ec0,ef
σc1,d ≤   (55)
L1
· βM
b

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


A imagem abaixo mostra a Tabela 16 da BNR 7190, que mostra os valores de
βM para diferentes relaçoes h/b:

Fonte: ABNT NBR 7190.

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1


1 Introdução
2 Solicitações normais - elementos tracionados
3 Ligações
4 Solicitações normais - elementos comprimidos
5 Solicitações normais - flexão simples reta
6 Solicitações normais - flexão simples oblı́qua
7 Solicitações normais - flexotração
8 Solicitações normais - flexocompressão
9 Solicitações tangenciais - cisalhamento em vigas
10 Estado limite de deformação
11 Estabilidade lateral das vigas de seção retangular
12 Referências
Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1
SZÜCS, C. A.; TEREZO, R. F.; VALLE, A.; MORAES, P. D.; Estruturas de
madeira. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2015. 219 p.
Notas de Aula.

PFEIL, W.; PFEIL, M. Estruturas de madeira. Rio de Janeira: LTC, 2003. 241
p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 7190:


Projeto de estruturas de madeira. Rio de Janeiro, 1997.

Evandro Paulo Folletto (Unoesc) 18624 - Estruturas de madeira 2019 1/1

Вам также может понравиться