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Deus nos interpela para a Justiça

As questões judiciais na sociedade israelita se resolviam diante de


testemunhas (os anciãos) ou eram levadas à decisão de um juiz (Deuteronômio 1,16s).
Podia-se também recorrer a um tribunal superior, seja ao templo (Deuteronômio 17,8-13),
seja à decisão divina dada pelo ordálio (cf. Números 5,11-31 e nota). O rei podia também
julgar questões (1Reis 3,16-28). Para contornar os abusos nos julgamentos (cf. Salmo 58
Salmo 94) foram estabelecidas normas legislativas (Êxodo 23,1-9 Deuteronômio 16,18s).

A ação de Deus na história é apresentada como um julgamento. Deus ora


liberta seu povo ora o pune por causa das infidelidades (Deuteronômio 32,36 Jeremias
30,11-13). O julgamento de Israel e das nações se dará no dia do Senhor (cf. Amós 5,18 e
nota). No Novo Testamento o julgamento é relacionado com Jesus (João 3,17-21 João 8,15
João 12,31). O cristão deve viver na expectativa do julgamento do último dia, que marcará
o triunfo definitivo de Cristo (Mateus 25,31 1Tessalonicenses 4,16 2Tessalonicenses
2,3-10). Ver "Parusia".

JUSTIÇA (JUSTO)

A justiça no Antigo Testamento não é apenas distributiva, que consiste em


"dar a cada um o seu" (cf. Êxodo 23,6-8 Deuteronômio 25,15) ou cumprir os deveres
cívicos, mas inclui também a perfeição moral religiosa. Ser justo é não cometer maldade
(Salmo 15,2), agir de acordo com a vontade de Deus (Gênese 6,9 Ezequiel 14,20 Ezequiel
18,5), respeitar o direito dos fracos e dos pobres (Isaías 28,6 Amós 1,3-2,8 Amós 5,7).
Praticar a justiça é amar ao próximo (Mateus 25,37 Mateus 25,46 1João 3,10). Sem a
prática da justiça o culto perde seu significado (Salmo 50 Isaías 1,10-20 Eclesiástico
34-35). Só conhece a Deus quem pratica a justiça (Jeremias 22,16).

Deus é justo enquanto age de acordo com a sua própria natureza. Ele pune
os inimigos do povo eleito (Deuteronômio 33,21) e os pecadores de Israel (Amós 5,20
Isaías 5,16), mas também é fiel às suas promessas de salvação (Romanos 1,17), tornando
o homem agradável a Deus pela graça (3,5.20-30).

No Novo Testamento são chamados "justos" os que no Antigo Testamento


esperavam o Reino, observando a Lei (Mateus 1,19 Mateus 21,32 Marcos 6,20 Lucas
23,50 Atos 10,22 Atos 10,35). A justiça cristã é ainda conformidade com a Lei (Efésios 6,1
Romanos 2,12-14 Romanos 2,25s; Mateus 5,20-6,1 Mateus 23,4-7 Filipenses 4,8
1Tessalonicenses 2,10). Devido ao pecado, a Lei torna-se insuficiente para conseguir a
justiça (Romanos 3,20s; Romanos 7,7-13 Gálatas 3,15-22).

Cristo é o único modelo desta justiça (Hebreus 1,8 1João 3,7 1Pedro 2,21):
realizando-a com a sua morte e ressurreição (1Pedro 3,18-22 Atos 3,15 Romanos 5,18
1Coríntios 1,30 2Coríntios 5,21).

A justiça cristã torna-se assim um dom de Deus através de Cristo (Romanos


3,21-31 Romanos 5,1-10 Filipenses 3,9), é um estado novo e permanente (Efésios 4,20-24
Efésios 2,15), é uma participação na filiação divina (1João 2,29 1João 3,7-10 Romanos
8,28-30). O Espírito Santo substitui a Lei como princípio interior de retidão: é a Lei da
liberdade (Romanos 8,2-11 Tiago 1,25 Tiago 2,12). E um estado de santidade (Romanos
6,19 1Coríntios 1,30 Romanos 1,17 Filipenses 3,9s). Esta justiça tem como fruto as "obras
da luz" (Efésios 5,9-11 Efésios 6,14-18 Filipenses 1,9-11 2Timóteo 2,22).

O PRINCÍPIO DA JUSTIÇA E SUAS PRINCIPAIS CORRENTES

 Corrente utilitarista (Jeremy Benthan e Stuart Mill):


 Um ato é avalido a partir de custos e benefícios.
 A aceitabilidade ética depende das conseqüências.
 É preciso procurar o bem maior para a maioria.
 Corrente igualitarista:
 Baseia-se no preceito de que todas as pessoas humanas são iguais em dignidade e valor.
 Num contexto de recursos limitados, afirma que, para escolher os sujeitos que terão acesso a
tratamentos, não pesarão critérios sociais, raciais ou religiosos.
 Corrente da justiça e eqüidade (John Raws):
 É necessário proteger os desafortunados.
 Diante das desigualdades sociais e econômicas, a única maneira de se estabelecer a justiça
e a igualdade é providenciar para que as leis, as instituições e os serviços públicos sejam
organizados em benefício dos menos favorecidos (princípio da diferença), mesmo se for
preciso proteger a igualdade de acesso a todos os serviços (igualdade de oportunidade).

DIVERSAS CONCEPÇÕES DE JUSTIÇA

 O mérito pessoal
 O valor social de um indivíduo
 O bem do maior número
 O respeito da livre escolha
 A prioridade aos mais desfavorecidos
 Os tratamentos fundamentais de cada um
 A igualdade de tratamento em casos similares
 A referência ao acaso

JUSTIÇA: BALIZAS E REGRAS

 O maior bem para o maior número.


 Regra das oportunidades iguais.
 Recusa da discriminação.
 Eqüidade do fardo da pesquisa.
 Regra da gratuidade.
 Regra da mutualidade.
 Recusa dos conflitos de interesse na cabeceira do doente.
Transparência dos processos de escolha

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